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COMPLEXO
 TENÍASE -
CISTICERCO
    SE
   Monique Máximo da Fonseca e Silva
COMPLEXO TENÍASE -
  CISTICERCOSE
 São duas doenças distintas, com sintomas e
  epidemiologia totalmente diferentes.
 São causadas pela mesma espécie de parasita, (Taenia
  spp.) em diferentes fases de desenvolvimento.


   VAMOS ESTUDAR CADA
  DOENÇA SEPARADAMENTE!
              SILVA, M. M. da F. e (2011)
TENÍAS
          E
SILVA, M. M. da F. e (2011)   FONTE: GRUBER, 2011.
O QUE É?
•Infecção do homem pelo verme na fase
adulta.

•Pode ser causada pelas Taenia sollium ou
Taenia saginata.

•Nome popular: Solitária.



           SILVA, M. M. da F. e (2011)
ESPÉCIES ACOMETIDAS

                                 O homem é o único
                                 animal que se infecta
                                    com o verme
                                   (Taenia) na fase
                                       adulta.



   SILVA, M. M. da F. e (2011)
•Taenia sollium       ingestão do
cisticerco presente na musculatura do
suíno.


•Taenia saginata         ingestão do
cisticerco presente na musculatura do
bovino.


          SILVA, M. M. da F. e (2011)
TAENIA SOLIUM




 SILVA, M. M. da F. e (2011)   FONTE: GRUBER, 2011.
TAENIA SAGINATA




FONTE: CDC - Centers for Disease Control and Prevention.
                                                                  FONTE: GRUBER, 2011.




                                    SILVA, M. M. da F. e (2011)
Fonte: http://euamoanatureza.wordpress.com/2010/11/22/platelmintos/
SILVA, M. M. da F. e (2011)
Ciclo de
                                                     vida da
                                                     Taenia
                                                    saginata




                              Fonte: http://euamoanatureza.wordpress.com/2010/11/22/platelmintos/
SILVA, M. M. da F. e (2011)
SINTOMAS - Teníase
• Perda de peso;
• Apetite excessivo;
• Náuseas;
• Dores;
• Prurido anal;
• Diarréia;
• Vômito;
• Alargamento abdominal;
• Tonturas.


                   SILVA, M. M. da F. e (2011)
DIAGNÓSTICO
 Sinais clínicos
 Presença de proglotes junto às fezes ou nas roupas
  intimas;
 Exames laboratoriais.


 ATENÇÃO: SOMENTE O MÉDICO É CAPACITADO
     PARA AVALIAR OS SINTOMAS E DAR O
          DIAGNÓSTICO CORRETO!!!

              SILVA, M. M. da F. e (2011)
TRATAMENTO
Procurar o médico ou um posto de saúde.

Somente o médico pode diagnosticar
corretamente a doença e indicar o
tratamento adequado!!!




          SILVA, M. M. da F. e (2011)
CISTICERCO
           SE



SILVA, M. M. da F. e (2011)   FONTE: ASPNP, 2010.
O QUE É?
                               Infecta tanto o homem como
Zoonose                        os animais.



Parasitose                     Parasita na fase larvar
                               (CISTICERCO)


             SILVA, M. M. da F. e (2011)
NOMES POPULARES

 “Canjiquinha” da carne;

 Lombriga na cabeça.




          SILVA, M. M. da F. e (2011)
ONDE OCORRE?
•Ocorre em todo o mundo.
•Principalmente países em desenvolvimento:
     Educação sanitária da população;
     Meio ambiente contaminado com ovos;
     Higiene pessoal deficiente;
     Falta de saneamento público.

            SILVA, M. M. da F. e (2011)
EPIDEMIOLOGIA
NO MUNDO:       (AUBRY et al., 1995)




50 milhões de pessoas infectados por ano;
•50.000 mortes.


NA AMÉRICA LATINA:                          (SCHENONE et al., 1982)




•1 caso neurocisticercose a cada 1.000 habitantes.
•350.000 pessoas com neurocisticercose

              SILVA, M. M. da F. e (2011)
DADOS DO IMA
Em 2009, nos frigoríficos registrados junto ao IMA,
foram:
• 172.060 animais abatidos
• 4014 estavam infectados com cisticercos.
• 2,33% de animais positivos;
• 14% das patologias encontradas em frigoríficos, são
relacionadas à cisticercose.


               SILVA, M. M. da F. e (2011)
PRINCIPAIS ESPÉCIES ACOMETIDAS
 HOMEM
 BOVINO
 SUÍNO




           SILVA, M. M. da F. e (2011)
ETIOLOGIA
 SUÍNO
Cysticercus cellulosae
 BOVINO
Cysticercus bovis
 HOMEM
Cysticercus cellulosae
Cysticercus bovis


               SILVA, M. M. da F. e (2011)
CARNE COM CISTICERCOS
     SILVA, M. M. da F. e (2011)   FONTE: GRUBER, 2011.
IMPORTÂNCIA
 Em 2009, a agropecuária foi responsável por
  27% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro,
  42,5% das exportações e mais de 17 milhões de
  empregos.
 Mais de 28 milhões de cabeças abatidas / ano.
 O Brasil é fornecedor de 25% do mercado
  mundial de alimentos.
(IBGE 2009; IBGE 2011)




                         SILVA, M. M. da F. e (2011)
PREJUÍZO
 Diminuição das exportações de carne;

 Diminuição do prestigio dos países produtores e o valor de

  seus produtos;
 Condenações;

 Prejuízo de U$ 164 milhões / ano na América latina;

 A cada 200 bovinos abatidos a perda é de cinco carcaças,

  devido às depreciações causadas pela cisticercose.


                   SILVA, M. M. da F. e (2011)
PREJUÍZO PARA O PRODUTOR
 Recusa dos frigoríficos em comprar o gado;
 A carcaça condenada pela inspeção para graxaria - o
  produtor nada recebe pelo seu animal;
 Condenação para conserva ou salga faz com que se perca
  parte do valor da carcaça;
 A retirada de partes da carcaça onde se localizam os
  cisticercos pode levar a perda de até 15 kg de carne por
  animal;
 Marketing negativo: prejuízo no conceito de qualidade da
  carne pode levar à diminuição do consumo.
                 SILVA, M. M. da F. e (2011)
PREJUÍZO PARA O FRIGORÍFICO
 Condenação da carcaça para congelamento por no mínimo 15
  dias a -10 ºC, gerando custos de armazenamento e o custo
  financeiro deste período de tempo;
 Perda total das vísceras;
 A procura e retirada dos cistos desfiguram a carcaça;
 O congelamento diminui o peso da carcaça e a deprecia na
  venda ao varejo;
 Quando o destino da condenação é a conserva, salga ou
  graxaria, ocorrem perdas pelo custo de processamento e de
  linha de abate.
                  SILVA, M. M. da F. e (2011)
Carcaças condenadas ao congelamento pelo
Serviço de Inspeção




           SILVA, M. M. da F. e (2011)
CICLO   Cisticercose




        SILVA, M. M. da F. e (2011)
CICLO

TENÍASE

CISTICERCOSE




               SILVA, M. M. da F. e (2011)
SINTOMAS - Cisticercose
• Ataques epiléticos;
•Desordens mentais;
• Alucinações;
• Cansaço;
• Hipertensão craniana;
• Demência;
• Palpitações cardíacas;
• Falta de ar;
• Rompimento ou deslocamento da retina;
• Dor;
• Câimbras.
                   SILVA, M. M. da F. e (2011)
DIAGNÓSTICO
 Sinais clínicos
 Exames laboratoriais;
 Dificuldade de diagnosticar a cisticercose em animais
  vivos e humanos;
 Inspeção sanitária em animais abatidos;
 RX.


 ATENÇÃO: SOMENTE O MÉDICO É CAPACITADO
     PARA AVALIAR OS SINTOMAS E DAR O
          DIAGNÓSTICO CORRETO!!!
              SILVA, M. M. da F. e (2011)
TRATAMENTO
Procurar o médico ou um posto de saúde.

Somente o médico pode diagnosticar
corretamente a doença e indicar o
tratamento adequado!!!




          SILVA, M. M. da F. e (2011)
Apesar de serem doenças
   distintas, a prevenção e
 erradicação da teníase e da
        cisticercose se
       complementam.
É necessário quebrar o ciclo
do parasita em todas as suas
             fases.
      SILVA, M. M. da F. e (2011)
PREVENÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA
• Educação sanitária;

• Não comer carne crua ou mal cozida;

• Lavar frutas, verduras e legumes com cloro.




             SILVA, M. M. da F. e (2011)
PREVENÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA
•Só beber água potável;

• Não comer carne de abate clandestino;

• Diagnosticar e tratar pessoas contaminadas.




             SILVA, M. M. da F. e (2011)
ABATE CLANDESTINO




       SILVA, M. M. da F. e (2011)
ABATE
                              CLANDESTINO




SILVA, M. M. da F. e (2011)
PREVENÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL
 Educação sanitária;

 Uso de fossa sanitária / rede de esgoto;

 Não contaminar a água, o solo e os alimentos.




               SILVA, M. M. da F. e (2011)
PREVENÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL
 Evitar o uso de efluentes de esgotos para irrigação
 de pastagens;
 Tratamento sanitário do esgoto.




               SILVA, M. M. da F. e (2011)
PREVENÇÃO EM SAÚDE ANIMAL
 Inspeção sanitária em frigoríficos;
 Destinação adequada das carcaças e dos órgãos
 parasitados;
 Imunização de bovinos contra a cisticercose ($$
 $).




                SILVA, M. M. da F. e (2011)
IMPORTÂNCIA DA INSPEÇÃO SANITÁRIA
            DA CARNE
• Garantir a inocuidade e integridade dos
alimentos.
• Ponto importante no controle do complexo
teníase / cisticercose.
• A condenação de carnes contaminadas pelos
cisticercos quebra o ciclo do parasita, pois
impede que os seres humanos se alimentem
dele e continuem a disseminar a doença.

            SILVA, M. M. da F. e (2011)
SILVA, M. M. da F. e (2011)
SÓ CONSUMIR CARNES E ALIMENTOS
 DE ORIGEM ANIMAL QUE TENHAM
      SIDO INSPECIONADOS.
Procure pelo selo da inspeção no rótulo ou na carcaça!!!




              SILVA, M. M. da F. e (2011)
O
B                                 D
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G                                 I
A                                 D
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    SILVA, M. M. da F. e (2011)
FONTES
 AUBRY, P.; BEQUET, D.; QUEGUINER, P. La cysticercosis: une maladie parasitaire
    fréquente et redoutable. Med Trop, 55, n.1, p.79-87, 1995. CURY, A. Cisticercose causada
    por Taenia saginata e Taenia solium em bovinos, suínos e no homem. Instituto Brasileiro de
    Pós-Graduação em Méd. Veterinária QUÁLITTAS / UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO.
    São Paulo, 2009.
   ASPNP Associação Sul-Matogrossense dos Produtores de Novilho Precoce. Cisticercose
    bovina. Disponível em: http://www.novilhoms.com.br/artigos/cisticercose-bovina.
    Acesso em 10/01/2012.
   CDC Centers for Disease Control and Prevention. Disponível em: http://
    dpd.cdc.gov/dpdx/Default.htm. Acesso em 10/01/2012.
   IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produção da Pecuária Municipal. v.37.
    2009.
   IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores IBGE – Junho de 2011.
    2011.
   MINISTÉRIO DA SAÚDE
   SCHENONE, H. et al. Epidemiology of human cysticercosis in Latin America. In: FLISSER,
    A. et al. (Ed.) Cysticercosis: present state of knowledge and perspectives. New York:
    Academic, 1982. p. 25-38.
   Platelmintos. Disponível em: http://euamoanatureza.wordpress.com/2010/11/22/platelmintos
    /. Acesso em: 20/19/2011.
   HARES, L. F. (Coord.). Higiene pessoal: hábitos higiênicos e integridade física. São
    Paulo: Friuli, 2004. V.2. 28 p.

                          SILVA, M. M. da F. e (2011)

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Doenca transmitida por alimentos dta
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Aula 4 Noções básicas de higiene e saúde: cuidados importantes!!
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Complexo teníase cisticercose

  • 1. COMPLEXO TENÍASE - CISTICERCO SE Monique Máximo da Fonseca e Silva
  • 2. COMPLEXO TENÍASE - CISTICERCOSE  São duas doenças distintas, com sintomas e epidemiologia totalmente diferentes.  São causadas pela mesma espécie de parasita, (Taenia spp.) em diferentes fases de desenvolvimento. VAMOS ESTUDAR CADA DOENÇA SEPARADAMENTE! SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 3. TENÍAS E SILVA, M. M. da F. e (2011) FONTE: GRUBER, 2011.
  • 4. O QUE É? •Infecção do homem pelo verme na fase adulta. •Pode ser causada pelas Taenia sollium ou Taenia saginata. •Nome popular: Solitária. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 5. ESPÉCIES ACOMETIDAS O homem é o único animal que se infecta com o verme (Taenia) na fase adulta. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 6. •Taenia sollium ingestão do cisticerco presente na musculatura do suíno. •Taenia saginata ingestão do cisticerco presente na musculatura do bovino. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 7. TAENIA SOLIUM SILVA, M. M. da F. e (2011) FONTE: GRUBER, 2011.
  • 8. TAENIA SAGINATA FONTE: CDC - Centers for Disease Control and Prevention. FONTE: GRUBER, 2011. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 10. Ciclo de vida da Taenia saginata Fonte: http://euamoanatureza.wordpress.com/2010/11/22/platelmintos/ SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 11. SINTOMAS - Teníase • Perda de peso; • Apetite excessivo; • Náuseas; • Dores; • Prurido anal; • Diarréia; • Vômito; • Alargamento abdominal; • Tonturas. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 12. DIAGNÓSTICO  Sinais clínicos  Presença de proglotes junto às fezes ou nas roupas intimas;  Exames laboratoriais. ATENÇÃO: SOMENTE O MÉDICO É CAPACITADO PARA AVALIAR OS SINTOMAS E DAR O DIAGNÓSTICO CORRETO!!! SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 13. TRATAMENTO Procurar o médico ou um posto de saúde. Somente o médico pode diagnosticar corretamente a doença e indicar o tratamento adequado!!! SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 14. CISTICERCO SE SILVA, M. M. da F. e (2011) FONTE: ASPNP, 2010.
  • 15. O QUE É? Infecta tanto o homem como Zoonose os animais. Parasitose Parasita na fase larvar (CISTICERCO) SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 16. NOMES POPULARES  “Canjiquinha” da carne;  Lombriga na cabeça. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 17. ONDE OCORRE? •Ocorre em todo o mundo. •Principalmente países em desenvolvimento: Educação sanitária da população; Meio ambiente contaminado com ovos; Higiene pessoal deficiente; Falta de saneamento público. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 18. EPIDEMIOLOGIA NO MUNDO: (AUBRY et al., 1995) 50 milhões de pessoas infectados por ano; •50.000 mortes. NA AMÉRICA LATINA: (SCHENONE et al., 1982) •1 caso neurocisticercose a cada 1.000 habitantes. •350.000 pessoas com neurocisticercose SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 19. DADOS DO IMA Em 2009, nos frigoríficos registrados junto ao IMA, foram: • 172.060 animais abatidos • 4014 estavam infectados com cisticercos. • 2,33% de animais positivos; • 14% das patologias encontradas em frigoríficos, são relacionadas à cisticercose. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 20. PRINCIPAIS ESPÉCIES ACOMETIDAS  HOMEM  BOVINO  SUÍNO SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 21. ETIOLOGIA  SUÍNO Cysticercus cellulosae  BOVINO Cysticercus bovis  HOMEM Cysticercus cellulosae Cysticercus bovis SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 22. CARNE COM CISTICERCOS SILVA, M. M. da F. e (2011) FONTE: GRUBER, 2011.
  • 23. IMPORTÂNCIA  Em 2009, a agropecuária foi responsável por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, 42,5% das exportações e mais de 17 milhões de empregos.  Mais de 28 milhões de cabeças abatidas / ano.  O Brasil é fornecedor de 25% do mercado mundial de alimentos. (IBGE 2009; IBGE 2011) SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 24. PREJUÍZO  Diminuição das exportações de carne;  Diminuição do prestigio dos países produtores e o valor de seus produtos;  Condenações;  Prejuízo de U$ 164 milhões / ano na América latina;  A cada 200 bovinos abatidos a perda é de cinco carcaças, devido às depreciações causadas pela cisticercose. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 25. PREJUÍZO PARA O PRODUTOR  Recusa dos frigoríficos em comprar o gado;  A carcaça condenada pela inspeção para graxaria - o produtor nada recebe pelo seu animal;  Condenação para conserva ou salga faz com que se perca parte do valor da carcaça;  A retirada de partes da carcaça onde se localizam os cisticercos pode levar a perda de até 15 kg de carne por animal;  Marketing negativo: prejuízo no conceito de qualidade da carne pode levar à diminuição do consumo. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 26. PREJUÍZO PARA O FRIGORÍFICO  Condenação da carcaça para congelamento por no mínimo 15 dias a -10 ºC, gerando custos de armazenamento e o custo financeiro deste período de tempo;  Perda total das vísceras;  A procura e retirada dos cistos desfiguram a carcaça;  O congelamento diminui o peso da carcaça e a deprecia na venda ao varejo;  Quando o destino da condenação é a conserva, salga ou graxaria, ocorrem perdas pelo custo de processamento e de linha de abate. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 27. Carcaças condenadas ao congelamento pelo Serviço de Inspeção SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 28. CICLO Cisticercose SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 29. CICLO TENÍASE CISTICERCOSE SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 30. SINTOMAS - Cisticercose • Ataques epiléticos; •Desordens mentais; • Alucinações; • Cansaço; • Hipertensão craniana; • Demência; • Palpitações cardíacas; • Falta de ar; • Rompimento ou deslocamento da retina; • Dor; • Câimbras. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 31. DIAGNÓSTICO  Sinais clínicos  Exames laboratoriais;  Dificuldade de diagnosticar a cisticercose em animais vivos e humanos;  Inspeção sanitária em animais abatidos;  RX. ATENÇÃO: SOMENTE O MÉDICO É CAPACITADO PARA AVALIAR OS SINTOMAS E DAR O DIAGNÓSTICO CORRETO!!! SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 32. TRATAMENTO Procurar o médico ou um posto de saúde. Somente o médico pode diagnosticar corretamente a doença e indicar o tratamento adequado!!! SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 33. Apesar de serem doenças distintas, a prevenção e erradicação da teníase e da cisticercose se complementam. É necessário quebrar o ciclo do parasita em todas as suas fases. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 34. PREVENÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA • Educação sanitária; • Não comer carne crua ou mal cozida; • Lavar frutas, verduras e legumes com cloro. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 35. PREVENÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA •Só beber água potável; • Não comer carne de abate clandestino; • Diagnosticar e tratar pessoas contaminadas. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 36. ABATE CLANDESTINO SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 37. ABATE CLANDESTINO SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 38. PREVENÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL  Educação sanitária;  Uso de fossa sanitária / rede de esgoto;  Não contaminar a água, o solo e os alimentos. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 39. PREVENÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL  Evitar o uso de efluentes de esgotos para irrigação de pastagens;  Tratamento sanitário do esgoto. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 40. PREVENÇÃO EM SAÚDE ANIMAL  Inspeção sanitária em frigoríficos;  Destinação adequada das carcaças e dos órgãos parasitados;  Imunização de bovinos contra a cisticercose ($$ $). SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 41. IMPORTÂNCIA DA INSPEÇÃO SANITÁRIA DA CARNE • Garantir a inocuidade e integridade dos alimentos. • Ponto importante no controle do complexo teníase / cisticercose. • A condenação de carnes contaminadas pelos cisticercos quebra o ciclo do parasita, pois impede que os seres humanos se alimentem dele e continuem a disseminar a doença. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 42. SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 43. SÓ CONSUMIR CARNES E ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL QUE TENHAM SIDO INSPECIONADOS. Procure pelo selo da inspeção no rótulo ou na carcaça!!! SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 44. O B D R Ú I V G I A D D A O S ! ? SILVA, M. M. da F. e (2011)
  • 45. FONTES  AUBRY, P.; BEQUET, D.; QUEGUINER, P. La cysticercosis: une maladie parasitaire fréquente et redoutable. Med Trop, 55, n.1, p.79-87, 1995. CURY, A. Cisticercose causada por Taenia saginata e Taenia solium em bovinos, suínos e no homem. Instituto Brasileiro de Pós-Graduação em Méd. Veterinária QUÁLITTAS / UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO. São Paulo, 2009.  ASPNP Associação Sul-Matogrossense dos Produtores de Novilho Precoce. Cisticercose bovina. Disponível em: http://www.novilhoms.com.br/artigos/cisticercose-bovina. Acesso em 10/01/2012.  CDC Centers for Disease Control and Prevention. Disponível em: http:// dpd.cdc.gov/dpdx/Default.htm. Acesso em 10/01/2012.  IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Produção da Pecuária Municipal. v.37. 2009.  IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Indicadores IBGE – Junho de 2011. 2011.  MINISTÉRIO DA SAÚDE  SCHENONE, H. et al. Epidemiology of human cysticercosis in Latin America. In: FLISSER, A. et al. (Ed.) Cysticercosis: present state of knowledge and perspectives. New York: Academic, 1982. p. 25-38.  Platelmintos. Disponível em: http://euamoanatureza.wordpress.com/2010/11/22/platelmintos /. Acesso em: 20/19/2011.  HARES, L. F. (Coord.). Higiene pessoal: hábitos higiênicos e integridade física. São Paulo: Friuli, 2004. V.2. 28 p. SILVA, M. M. da F. e (2011)

Notes de l'éditeur

  1. Os ovos da Tenia são eliminados no ambiente junto com as fezes humanas. O animal (bovino ou suíno) ingere os ovos. No intestino delgado, o embrião, que estava dentro do ovo, se liberta por ação dos sucos digestivos e bile. O embrião penetra na parede intestinal, alcança a corrente sanguínea e se aloja nos músculos esqueléticos e cardíacos, formando o cisticerco. O homem ingere o cisticerco ao comer carne parasitada, crua ou mal cozida. O cisticerco sofre ação dos sucos gástricos e intestinal, resultando na evaginação da larva. Esta se fixa na mucosa do intestino. Após 62 a 72 dias, a larva atinge seu estágio adulto e começa a eliminar as primeiras proglotes (úteros) com ovos.
  2. Os ovos da Tenia são eliminados no ambiente junto com as fezes humanas. O animal (bovino ou suíno) ingere os ovos. No intestino delgado, o embrião, que estava dentro do ovo, se liberta por ação dos sucos digestivos e bile. O embrião penetra na parede intestinal, alcança a corrente sanguínea e se aloja nos músculos esqueléticos e cardíacos, formando o cisticerco. O homem ingere o cisticerco ao comer carne parasitada, crua ou mal cozida. O cisticerco sofre ação dos sucos gástricos e intestinal, resultando na evaginação da larva. Esta se fixa na mucosa do intestino. Após 62 a 72 dias, a larva atinge seu estágio adulto e começa a eliminar as primeiras proglotes (úteros) com ovos.
  3. Prurido = coceira. Vertigem = tontura.
  4. Imagem de uma proglote.
  5. O Instituto Mineiro de Agropecuária é uma autarquia do estado de Minas Gerais, responsável pela execução das políticas públicas de defesa sanitária animal e vegetal no estado de Minas Gerais. Atua também na inspeção de produtos de origem animal, certificação de produtos agropecuários, educação sanitária e no apoio à agroindústria familiar.
  6. Em caprinos e ovinos é mais raro.
  7. O homem é o único hospedeiro definitivo, ou seja, é o único que pode se infectar pela fase adulta ( Taenia)
  8. Fotos da Taenia sollum (em cima), da Taenia saginata (em baixo) e de uma carne com cisticercos.
  9. Carcaças condenadas ao congelamento pelo Serviço de Inspeção.
  10. Quando o homem/animais ingerem os ovos da Tenia, através de água ou alimento (verduras, legumes, frutas) contaminados, ocorre o seguinte processo: No intestino delgado, o embrião, que estava dentro do ovo, se liberta por ação dos sucos digestivos e bile. O embrião penetra na parede intestinal, alcança a corrente sanguínea e se aloja nos músculos esqueléticos e cardíacos, formando o cisticerco.
  11. Quando o homem/animais ingerem os ovos da Tenia, através de água ou alimento (verduras, legumes, frutas) contaminados, ocorre o seguinte processo: No intestino delgado, o embrião, que estava dentro do ovo, se liberta por ação dos sucos digestivos e bile. O embrião penetra na parede intestinal, alcança a corrente sanguínea e se aloja nos músculos esqueléticos e cardíacos, formando o cisticerco.
  12. Imagem de uma proglote.
  13. A imunização de bovinos contra a cisticercose é muito cara, o que torna o procedimento inviável.
  14. Inspeção sanitária em frigoríficos.
  15. Selos presentes em produtos inspecionados.