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Externato Oliveira Martins

Anorexia
 O que é a Anorexia?

 Causas

A anorexia nervosa tem normalmente início
na adolescência ou no início da fase adulta.

Os fatores de risco para a anorexia incluem:
Procura pela perfeição ou foco exagerado em
regras;
Ser muito preocupado ou
dar muita atenção ao peso e
à forma;
Problemas de alimentação
quando bebé ou na primeira
infância;
Determinadas ideias sociais
ou culturais sobre saúde e
beleza;
Autoimagem negativa;
Transtorno de ansiedade quando criança.

É caracterizada por uma distorção da
imagem corporal, isto é, nega estar magro,
considerando-se sempre gordo.

 Tratamento (continuação)

 Tratamento

O internamento poderá ser necessário caso:

O maior desafio no tratamento da anorexia
nervosa é fazer a pessoa reconhecer que tem
uma doença.

O individuo tiver perdido muito peso;
Em caso de subnutrição grave que coloca a
vida em risco;
A perda de peso continuar, mesmo com o
tratamento;
Surgirem complicações médicas, como
problemas
cardíacos,
confusão
ou
desenvolvimento de níveis baixos de potássio;
O individuo tiver depressão grave ou pensar
em cometer suicídio;

A maioria das pessoas com anorexia nervosa
nega que tem um distúrbio alimentar. Em
geral, as pessoas somente começam um
tratamento quando a doença é grave.
Os objetivos do tratamento para a anorexia
passam pela recuperação do peso e pela
aquisição de hábitos alimentares saudáveis.

 Tratamento (continuação)

 Sintomas

Os profissionais de saúde que geralmente
estão envolvidos nestes programas incluem:
Profissionais de enfermagem;
Médicos;
Nutricionistas;
Psicólogos ou psiquiatras;
Em geral, o tratamento
para a anorexia é bastante difícil
e exige um trabalho árduo dos pacientes e
suas famílias. Muitas terapias podem ser
tentadas até o paciente superar o distúrbio.

Disciplina: Desenvolvimento Pessoal e Social
Professora: Raquel Sousa

As complicações da anorexia podem incluir:






Inchaço;
Enfraquecimento dos ossos;
Desequilíbrio eletrolítico;
Problemas cardíacos;
Redução de glóbulos brancos que leva ao
aumento do risco de infeção;
 Desidratação grave;
 Desnutrição grave;



Prevenção

Encorajar atitudes saudáveis e realistas em
relação ao peso e à dieta podem ajudar.

Emanuel Pereira, Juliana Pedrosa e
Mário Silva
Externato Oliveira Martins

Bulimia
 O que é a Bulimia?

 Sintomas

A bulimia é um transtorno alimentar marcado
por episódios de voracidade seguidos de purgas.
Durante um episódio de voracidade, um bulímico
ingere uma grande quantidade de comida de uma
só vez, mas depois purga-a, quer induzindo
vómitos, quer tomando um laxante ou diurético.
Para os bulímicos, comer
compulsivamente e purgar
constitui um ciclo, mas eles
podem não ganhar ou perder
peso suficiente para que se
torne óbvio que sofrem de um
transtorno alimentar.
Danos no trato digestivo, boca,
dentes e glândulas salivares são
comuns entre bulímicos e o ciclo
“alimentação compulsiva – purga” constante
significa que os bulímicos raramente retêm
vitaminas e minerais suficientes para se manterem
saudáveis.
Estes fatores podem ter efeitos prejudiciais sérios
e prolongados na saúde.

 Tratamento

 Causas
A causa exata da bulimia é desconhecida. Fatores
genéticos, psicológicos, traumáticos, familiares,
sociais ou culturais podem contribuir para seu
desenvolvimento.

 Diagnóstico
Apesar de a bulimia ser um transtorno alimentar
e, como tal, devastar a saúde física, é
diagnosticada de acordo com critérios de saúde
mental.
É necessário haver correspondência com cinco
critérios padrão para que a bulimia seja
diagnosticada, incluindo comer compulsivamente,
purgar (vómito provocado, uso impróprio de
laxantes, uso impróprio de diuréticos, uso
impróprio de clisteres, passar fome e/ou excesso
de exercício), um ciclo de compulsão alimentar e
purga pelo menos duas vezes por semana durante
três meses – alimentando um medo profundo em
relação ao aumento de peso –, ideias irrealistas
relacionadas com o peso ideal e a ausência de
anorexia.

Disciplina: Desenvolvimento Pessoal e Social
Professora: Raquel Sousa

Muitos bulímicos têm também comportamentos
que se tornam sinais de aviso, tais como:
Esconder a comida reservada para episódios de
voracidade (incluindo frequentemente pão,
massa, doces, sobremesas, batatas fritas e
gelados.
Mentir sobre o que comeram;
Comer compulsivamente em segredo;
Vomitar em segredo;
Esconder artigos como laxantes ou diuréticos;
Deixar a água da torneira ou do duche a correr
na casa de banho para disfarçar os episódios de
purgação;
Demonstrar uma preocupação profunda em
relação ao peso, forma do corpo e aspeto em
geral;
Queixas frequentes em relação a dores de
garganta (causadas pelos repetidos vómitos);
Queixas frequentes em relação a problemas
dentários (também causados pelos vómitos);
Esconder-se atrás de roupas largas e soltas;
Demonstrar pouco ou nenhum impulso sexual.

Não existe uma cura única e reconhecida para a
bulimia mas há uma variedade de opções de
tratamento.
Cada bulímico trabalha com profissionais de
saúde mental para conceber uma fusão de
tratamentos que se adequem a todos os seus
comportamentos e preocupações.
Os tratamentos comuns para a bulimia incluem
aconselhamento/terapia, aconselhamento/terapia
familiar, terapia cognitivo-comportamental
(para alterar os hábitos alimentares), uso de
grupos de apoio ou terapia de grupo e
aconselhamento e planeamento nutricional.
Raramente é utilizada medicação como
tratamento para a bulimia, a não ser que seja
receitada para tratar condições que lhe estejam
associadas, tais como a depressão.

Emanuel Pereira, Juliana Pedrosa e
Mário Silva
Obesidade
 O que é Obesidade?
A obesidade é uma doença! Mais, é uma doença
que constitui um importante fator de risco para o
aparecimento, desenvolvimento e agravamento de
outras doenças.
Há tantas pessoas obesas a nível mundial que a
Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou
esta doença como a epidemia global do século XXI.
De acordo com a OMS, a obesidade é uma doença
em que o excesso de gordura corporal acumulada
pode atingir graus capazes de afetar a saúde.
É uma doença crónica, com
enorme prevalência nos
países desenvolvidos, atinge
homens e mulheres de todas
as etnias e de todas as idades,
reduz a qualidade de vida e tem
elevadas taxas de morbilidade
e mortalidade.

 Causas
O excesso de gordura resulta de sucessivos
balanços energéticos positivos, em que a
quantidade de energia ingerida é superior à
quantidade de energia despendida.
Os fatores que determinam este desequilíbrio
são complexos e podem ter origem genética,
metabólica, ambiental e comportamental.
Uma dieta hiperenergética, com excesso de
gorduras, de hidratos de carbono e de álcool,
aliada a uma vida sedentária, leva à
acumulação de excesso de massa gorda.
Existem provas científicas que sugerem haver
uma predisposição genética que determina, em
certos indivíduos, uma maior acumulação de
gordura na zona abdominal, em resposta ao
excesso de ingestão de energia e/ou à
diminuição da atividade física.

A obesidade acarreta múltiplas consequências
graves para a saúde.

 Fatores de Risco
Vida sedentária - quanto mais horas de televisão,
jogos eletrónicos ou jogos de computador, maior a
prevalência de obesidade;
Zona de residência urbana - quanto mais
urbanizada é a zona de residência maior é a
prevalência de obesidade;
Grau de informação dos pais - quanto menor o
grau de informação dos pais, maior a prevalência
de obesidade;
Fatores genéticos - a presença de genes envolvidos
no aumento do peso aumentam a susceptibilidade
ao risco para desenvolver obesidade, quando o
indivíduo é exposto a condições ambientais
favorecedoras, o que significa que a obesidade tem
tendência familiar;

 Tratamento
O tratamento correto consiste na modificação
do estilo de vida, baseado na dieta, na atividade
física/exercício físico e na terapêutica
comportamental/motivacional.
Se a modificação do estilo de vida não for
suficiente devem-se utilizar fármacos anti
obesidade.
A cirurgia bariátrica (banda e bypass) só é de
aconselhar quando se trata de uma obesidade
mórbida.

Gravidez e menopausa podem contribuir
para o aumento do armazenamento da
Disciplina: Desenvolvimento Pessoal e Social
Emanuel Pereira, Juliana Pedrosa e
gordura na mulher com excesso de peso.
Professora: Raquel Sousa

Mário Silva

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  • 1. Externato Oliveira Martins Anorexia  O que é a Anorexia?  Causas A anorexia nervosa tem normalmente início na adolescência ou no início da fase adulta. Os fatores de risco para a anorexia incluem: Procura pela perfeição ou foco exagerado em regras; Ser muito preocupado ou dar muita atenção ao peso e à forma; Problemas de alimentação quando bebé ou na primeira infância; Determinadas ideias sociais ou culturais sobre saúde e beleza; Autoimagem negativa; Transtorno de ansiedade quando criança. É caracterizada por uma distorção da imagem corporal, isto é, nega estar magro, considerando-se sempre gordo.  Tratamento (continuação)  Tratamento O internamento poderá ser necessário caso: O maior desafio no tratamento da anorexia nervosa é fazer a pessoa reconhecer que tem uma doença. O individuo tiver perdido muito peso; Em caso de subnutrição grave que coloca a vida em risco; A perda de peso continuar, mesmo com o tratamento; Surgirem complicações médicas, como problemas cardíacos, confusão ou desenvolvimento de níveis baixos de potássio; O individuo tiver depressão grave ou pensar em cometer suicídio; A maioria das pessoas com anorexia nervosa nega que tem um distúrbio alimentar. Em geral, as pessoas somente começam um tratamento quando a doença é grave. Os objetivos do tratamento para a anorexia passam pela recuperação do peso e pela aquisição de hábitos alimentares saudáveis.  Tratamento (continuação)  Sintomas Os profissionais de saúde que geralmente estão envolvidos nestes programas incluem: Profissionais de enfermagem; Médicos; Nutricionistas; Psicólogos ou psiquiatras; Em geral, o tratamento para a anorexia é bastante difícil e exige um trabalho árduo dos pacientes e suas famílias. Muitas terapias podem ser tentadas até o paciente superar o distúrbio. Disciplina: Desenvolvimento Pessoal e Social Professora: Raquel Sousa As complicações da anorexia podem incluir:      Inchaço; Enfraquecimento dos ossos; Desequilíbrio eletrolítico; Problemas cardíacos; Redução de glóbulos brancos que leva ao aumento do risco de infeção;  Desidratação grave;  Desnutrição grave;   Prevenção Encorajar atitudes saudáveis e realistas em relação ao peso e à dieta podem ajudar. Emanuel Pereira, Juliana Pedrosa e Mário Silva
  • 2. Externato Oliveira Martins Bulimia  O que é a Bulimia?  Sintomas A bulimia é um transtorno alimentar marcado por episódios de voracidade seguidos de purgas. Durante um episódio de voracidade, um bulímico ingere uma grande quantidade de comida de uma só vez, mas depois purga-a, quer induzindo vómitos, quer tomando um laxante ou diurético. Para os bulímicos, comer compulsivamente e purgar constitui um ciclo, mas eles podem não ganhar ou perder peso suficiente para que se torne óbvio que sofrem de um transtorno alimentar. Danos no trato digestivo, boca, dentes e glândulas salivares são comuns entre bulímicos e o ciclo “alimentação compulsiva – purga” constante significa que os bulímicos raramente retêm vitaminas e minerais suficientes para se manterem saudáveis. Estes fatores podem ter efeitos prejudiciais sérios e prolongados na saúde.  Tratamento  Causas A causa exata da bulimia é desconhecida. Fatores genéticos, psicológicos, traumáticos, familiares, sociais ou culturais podem contribuir para seu desenvolvimento.  Diagnóstico Apesar de a bulimia ser um transtorno alimentar e, como tal, devastar a saúde física, é diagnosticada de acordo com critérios de saúde mental. É necessário haver correspondência com cinco critérios padrão para que a bulimia seja diagnosticada, incluindo comer compulsivamente, purgar (vómito provocado, uso impróprio de laxantes, uso impróprio de diuréticos, uso impróprio de clisteres, passar fome e/ou excesso de exercício), um ciclo de compulsão alimentar e purga pelo menos duas vezes por semana durante três meses – alimentando um medo profundo em relação ao aumento de peso –, ideias irrealistas relacionadas com o peso ideal e a ausência de anorexia. Disciplina: Desenvolvimento Pessoal e Social Professora: Raquel Sousa Muitos bulímicos têm também comportamentos que se tornam sinais de aviso, tais como: Esconder a comida reservada para episódios de voracidade (incluindo frequentemente pão, massa, doces, sobremesas, batatas fritas e gelados. Mentir sobre o que comeram; Comer compulsivamente em segredo; Vomitar em segredo; Esconder artigos como laxantes ou diuréticos; Deixar a água da torneira ou do duche a correr na casa de banho para disfarçar os episódios de purgação; Demonstrar uma preocupação profunda em relação ao peso, forma do corpo e aspeto em geral; Queixas frequentes em relação a dores de garganta (causadas pelos repetidos vómitos); Queixas frequentes em relação a problemas dentários (também causados pelos vómitos); Esconder-se atrás de roupas largas e soltas; Demonstrar pouco ou nenhum impulso sexual. Não existe uma cura única e reconhecida para a bulimia mas há uma variedade de opções de tratamento. Cada bulímico trabalha com profissionais de saúde mental para conceber uma fusão de tratamentos que se adequem a todos os seus comportamentos e preocupações. Os tratamentos comuns para a bulimia incluem aconselhamento/terapia, aconselhamento/terapia familiar, terapia cognitivo-comportamental (para alterar os hábitos alimentares), uso de grupos de apoio ou terapia de grupo e aconselhamento e planeamento nutricional. Raramente é utilizada medicação como tratamento para a bulimia, a não ser que seja receitada para tratar condições que lhe estejam associadas, tais como a depressão. Emanuel Pereira, Juliana Pedrosa e Mário Silva
  • 3. Obesidade  O que é Obesidade? A obesidade é uma doença! Mais, é uma doença que constitui um importante fator de risco para o aparecimento, desenvolvimento e agravamento de outras doenças. Há tantas pessoas obesas a nível mundial que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou esta doença como a epidemia global do século XXI. De acordo com a OMS, a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde. É uma doença crónica, com enorme prevalência nos países desenvolvidos, atinge homens e mulheres de todas as etnias e de todas as idades, reduz a qualidade de vida e tem elevadas taxas de morbilidade e mortalidade.  Causas O excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia despendida. Os fatores que determinam este desequilíbrio são complexos e podem ter origem genética, metabólica, ambiental e comportamental. Uma dieta hiperenergética, com excesso de gorduras, de hidratos de carbono e de álcool, aliada a uma vida sedentária, leva à acumulação de excesso de massa gorda. Existem provas científicas que sugerem haver uma predisposição genética que determina, em certos indivíduos, uma maior acumulação de gordura na zona abdominal, em resposta ao excesso de ingestão de energia e/ou à diminuição da atividade física. A obesidade acarreta múltiplas consequências graves para a saúde.  Fatores de Risco Vida sedentária - quanto mais horas de televisão, jogos eletrónicos ou jogos de computador, maior a prevalência de obesidade; Zona de residência urbana - quanto mais urbanizada é a zona de residência maior é a prevalência de obesidade; Grau de informação dos pais - quanto menor o grau de informação dos pais, maior a prevalência de obesidade; Fatores genéticos - a presença de genes envolvidos no aumento do peso aumentam a susceptibilidade ao risco para desenvolver obesidade, quando o indivíduo é exposto a condições ambientais favorecedoras, o que significa que a obesidade tem tendência familiar;  Tratamento O tratamento correto consiste na modificação do estilo de vida, baseado na dieta, na atividade física/exercício físico e na terapêutica comportamental/motivacional. Se a modificação do estilo de vida não for suficiente devem-se utilizar fármacos anti obesidade. A cirurgia bariátrica (banda e bypass) só é de aconselhar quando se trata de uma obesidade mórbida. Gravidez e menopausa podem contribuir para o aumento do armazenamento da Disciplina: Desenvolvimento Pessoal e Social Emanuel Pereira, Juliana Pedrosa e gordura na mulher com excesso de peso. Professora: Raquel Sousa Mário Silva