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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASILCurso de Ciências Sociais HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA Nelson Alves da Silva nov/2007
HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA O MUNDO AO ALVORECER DO SÉCULO XX
A predominância da europa O período imediatamente anterior à 1º guerra (1914-1918) é descrito como sendo o auge do domínio da Europa sobre o resto do mundo. Esta situação pode ser aferida a partir do exame de algumas variáveis, como o tamanho da sua população, seu poderio industrial, financeiro, comercial e o papel que diversos países deste continente exerciam na prática do Imperialismo.
A predominância da europa Vale ressaltar que tendo sido o berço da revolução industrial, a Europa concentrava 62% das exportações de produtos industrializados.  Em contra partida, importava 75% de alimentos, combustíveis e matérias-primas.
A predominância da europa Por fim, cabe mencionar o papel da Europa enquanto centro de desenvolvimento e disseminação de novas tendências artísticas e culturais.
A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO O início do sec. XX é marcado pela “disseminação da industrialização”, fato decorrido da necessidade inglesa de expansão de seus lucros através de investimentos, transformando-se assim na primeira nação exportadora de “bens de capital”, ou seja, vendia ferrovias, máquinas, navios, equipamentos, etc...
A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO Existe ainda o fato da 2º Revolução Industrial, causada pela mudança da fonte energética dos transportes,  caucada no carvão, que passou a ser baseada no petróleo e na eletricidade.
A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO Simultaneamente os ingleses investiam globalmente nos países em industrialização construindo estradas de ferro, telégrafos e indústrias de base financiados por meio de sua já amadurecida rede bancária. Dos países compradores de “bens de capital”, os casos norte-americano, alemão e japonês merecem destaque.
A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO Os norte-americanos possuíam uma considerável população, que logo se transformaria em um atraente mercado consumidor, bem como possuía um extenso território, facilitando a captação de matérias-primas, a instalação de indústrias e a criação de uma rede de transportes, proporcionando uma economia de escala jamais vista.
A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO A Alemanha, por sua vez também possuía uma população considerável, tendo como vantagem competitiva o baixo índice de analfabetismo. Ela também possuía reservas importantes de ferro e carvão, que logo se mostrarão essenciais ao seu desenvolvimento.
A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO Já o Japão teve em sua elite o apoio necessário para comprar sua industrialização, uma vez que este era o único passo aceitável para que ele não se torna-se como a China, ou seja, apenas uma colônia dos países imperialistas.
O imperialismo Apesar do Imperialismo ser originalmente datado em 1500, com o início das Grandes Navegações, o período que influenciou a História Contemporânea é compreendido entre 1875 à 1914, marcado pela anexação de extensos territórios na África, Ásia e Oceania, enfim este período significou a disputa dos últimos mercados consumidores pelas “Potências Imperialistas Industrializadas”.
O imperialismo As relações internacionais compreendidas entre 1875 até 1914 foram marcadas pela anexação de extensos territórios na África, Ásia e Oceania. Ao lado desta ocupação formal, o imperialismo também foi praticado de maneira informal, ou seja, ficava claro que a hegemonia exercida pela potência imperialista sobre áreas, embora formalmente independentes, ficavam submetidas na prática às suas determinações.
Tradição e trandformação O sec. XX é marcado pela MODERNIZAÇÃO. Tal processo é entendido como um conjunto de transformações históricas que ocorre em três níveis: A superação da economia agrícola pela industrial; A superação da sociedade rural pela urbana; e A universalização dos direitos e prerrogativas individuais em relação ao poder público.
Tradição e trandformação È importante ressaltar que o processo de MODERNIZAÇÃO não opera de forma CONTÍNUA ou LINEAR, como pensavam os defensores do progresso, onde os avanços científicos em diversos níveis estariam conduzindo ao contínuo aperfeiçoamento de todas as esferas da atividade humana, cujo o fim seria a humanidade livre de suas restrições materiais, gozando paz e felicidade.
HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA A 1º GRANDE GUERRA (1914-1918)
AS CAUSAS A expansões imperialistas levaram a criação de dois grandes blocos com interesses antagônicos: Alemanha, Império Aústro-Húngaro; França, Rússia e posteriormente a Inglaterra, que percebe o grande avanço imperialista alemão.
AS CAUSAS A causa imediata foi o assassinato do arquiduque do Império Austro-Húngaro Francisco Ferdinando, em julho de 19914, por terroristas sérvios. Simultaneamente os alemães invadiram a Bélgica, país neutro mas de importância estratégica para a hegemonia inglesa nos mares do norte.
AS CAUSAS O resultado foi a declaração de guerra entre os blocos da Tríplice Aliança, formada por França, Rússia e Inglaterra, contra as Potências Centrais, Alemanha e o Império Austro-Húngaro. Em 1915, a Itália que inicialmente apoiava a Alemanha, bandiou para a Tríplice Aliança, a qual os EUA também aderiram em 1917.
O conflito A guerra foi marcada pelo poderio militar aplicado, pois pela primeira vez utilizava-se fuzis de repetição, minas terrestres, metralhadores, enormes canhões com mobilidade e precisão, lança-chamas, granadas químicas, etc..., além de outras novidades como o avião e o carro de combate (tanque de guerra).
O conflito Tal poderio de fogo fez com que, na frente ocidental, os ataques tradicionais às linhas de defesa fossem ineficazes, desencadeando assim o avanço através de trincheiras, tornando a guerra muito lenta e sangrenta.
O conflito Já na frente oriental, Alemanha e Rússia de enfrentavam em combates de movimento. Isto se deve a extensa fronteira e ao terreno arborizado e acidentado. Contudo em 1917 a Rússia se retira da guerra, através de um armistício com a Alemanha, para concretizar a sua revolução interna, este fato foi compensado pela entrada dos EUA no conflito ao lado da França e Inglaterra.
O conflito Incapazes de decidir o conflito em terra, devido ao equilíbrio dos poderios de fogo, a Inglaterra efetivou um bloqueio naval a Alemanha, cuja a dependência de combustíveis e alimentos era latente. A Alemanha então lançou um contra-bloqueio atacando os navios com uma invejável frota de submarinos. Demonstrando assim o equilíbrio militar entre as potências.
O conflito Após três anos de conflito, as perdas humanas forma imensas, e quando a Alemanha ficou exaurida de recursos, tanto material quanto humano, a guerra chegara ao fim.
As consequencias A principal conseqüência do conflito foi a morte de 8 milhões de militares e 7 milhões de civis,  incapacitação produtiva de mais 8 milhões de militares e o saldo de 15 milhões de civis feridos. Para piorar a Europa foi assolada pela peste conhecida como “Gripe Espanhola”, ceifando nos anos seguintes mais 6 milhões de vidas.
As consequencias A Alemanha, derrotada, foi divida entre os vencedores, bem como a Inglaterra, copiando Adriano, exigiu a criação de estados-nações fronteiriços, uma espécie de "bloco de segurança" contra a nova ameaça comunista, modificando assim o mapa europeu.  Estava lançado as bases para o conflito que se seguiria.
As consequencias A Europa ficou então devastada, abrindo espaços para políticas ultra-nacionalistas (Nazismo, Fascismo, Getulismo, Peronismo, etc...), além do comunismo que já se concretizara na Rússia. Este cenário abriu caminho para que os países industrializados fora da Europa assumissem os papéis de líderes mundiais.  Estes países assumidamente foram os EUA e o Japão.
HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA MODELOS ECONÔMICOS
SITUAÇÃO INICIAL A economia mundial no período compreendido entre 1875 á 1914 se encontrava em recessão. Isto significou, além das taxas declinantes de crescimento econômico em vários países, uma acentuada queda no preço dos produtos e serviços, das taxas de juros e dos níveis salariais.  Simultaneamente, a propriedade privada dos meios de produção ia se concentrando.
SITUAÇÃO INICIAL Simultaneamente, a propriedade privada dos meios de produção ia se concentrando. Nesta fase, vai-se passando progressivamente de uma economia concorrencial, típica da Primeira Revolução Industrial (1760-1875) para uma economia monopolizada, típica da Segunda Revolução Industrial (1875-1914).
TAYLORISMO E FORDISMO O crescente gigantismo das empresas, aliado a pressão de seus proprietários pela manutenção das taxas de lucro em um ambiente recessivo, criaram as condições para o nascimento da Ciência da Administração.
TAYLORISMO E FORDISMO O pioneiro intelectual foi Frederick Taylor (1856-1915), que defendia a aplicação de métodos científicos e racionais para a produção. Já o primeiro a praticar totalmente os novos métodos foi Henry Ford (1863-1947), cuja a criação "linha de montagem" exprime todo o conhecimento administrativo da época.
o urbanismo No início do sec. XX o mundo ainda era essencialmente rural. Por ter sido o berço da Revolução Industrial, a Inglaterra é neste período o único país cuja a maioria da população (61,9%) reside em cidades. Contudo este cenário mudará drasticamente, pois o crescimento da produtividade no campo era resultado da aplicação de novas técnicas de cultivo e conservação do solo, e de novas máquinas e equipamentos, como os tratores, o que em última análise significou desemprego em massa.
o urbanismo Contudo este cenário mudará drasticamente, pois o crescimento da produtividade no campo era resultado da aplicação de novas técnicas de cultivo e conservação do solo, e de novas máquinas e equipamentos, como os tratores, o que em última análise significou desemprego em massa. Esta nova massa de desempregados migrará do campo povoando ou criando novas cidades.
o urbanismo O aspecto mais visível destas cidades é o liberalismo com que elas crescem e se organizam. O resultado decorrente é a socialização dos prejuízos e malefícios derivados da acumulação  capitalista, tais como degradação ambiental ou cuidados com as condições de vida, moradia e trabalho.
o urbanismo Por volta de 1920, as epidemias, o trânsito e outros setores tornavam a vida nas cidades insustentável, e contudo elas continuavam a crescer. Foi então que o Estado passou a interferir nas regras de convivência nas cidades. Estas atividades estatais relacionadas à gestão e ao planejamento do uso das áreas urbanas passarão a ser conhecidas como URBANISMO.
A DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO Na primeira metade do sec. XX já estava plenamente configurada aquilo que se tornou conhecida como a Divisão Internacional do Trabalho, a qual separava as nações em duas categorias: Os países industrializados; E os países exportadores de matérias-primas.
A crise de 1929 A partir da primeira linha de montagem de H. Ford, o volume de mercadorias fabricadas por estes novos métodos quase sempre superou a capacidade de absorção do mercado. Aliado a este fato, devemos considerar que importantes mercados foram perdidos, tal como a Rússia, agora comunista, e a China, que após anos de dominação fazia a sua revolução através de Mao TseTung. Estes fatores eclodiram a crise de 1929.
A crise de 1929 Após a crise cada nação deveria cuidar de sua própria economia, mesmo que isto fosse as custas de outras nações. Outro fato foi a criação de blocos de moedas fortes, bem como a aplicação de políticas públicas para criar as condições da recuperação econômica, baseadas nas idéias de Henry Ford, cujo pensamento dizia que produção em massa exige demanda em massa, propondo a adoção de empregos estáveis, descanso remunerado e salários mais altos, somente assim criar-se-ia um mercado consumidor interno forte.
HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA A 2º GUERRA MUNDIAL (1939-1945)
A ASCENSÃO DO NAZIFACISMO Um quadro de profunda crise econômica, política e social era a descrição da Europa, especialmente na Alemanha e na Itália, após a 1º Grande Guerra. Diante deste quadro os partidos Fascista (1922) e Nazista (1933) surgiam na Itália e na Alemanha respectivamente.
A ASCENSÃO DO NAZIFACISMO Na tentativa de se legitimarem com a opinião pública, ambos, propunham a alterar, pela força se necessário, uma ordem mundial que consideravam injusta e prejudicial aos interesses nacionais. No caso alemão cabe destacar a política de aperfeiçoamento racial, cuja a característica mais notável foi a proposição da eliminação das "raças inferiores".
A ASCENSÃO DO NAZIFACISMO Após serem legitimados pelas massas, este partidos recuperaram a economia e a dignidade das populações de seus países, através de políticas públicas eficazes e negociações diplomáticas baseadas no medo de uma nova guerra mundial.
A ASCENSÃO DO NAZIFACISMO È necessário citar que o sucesso destas ditaduras deveu-se em grande parte ao carisma de seus líderes, afinal, independente do estilo, tanto Adolf Hitler quanto Benito Mussolini sabiam falar às massas, conduzindo suas audiências a autênticos frenesis coletivos, bem como sabiam usar-se das novas técnicas de comunicação, como o rádio e cinema, e das antigas técnicas de comunicação, como elementos pedagógicos (Canções, jogos, eventos, etc...).
O imperialismo japonês O Japão, tal qual os EUA, se beneficiou do isolamento territorial durante a 1º Grande Guerra, e com isto obteve condições econômicas e militares de invadir a Manchuria (1931) e posteriormente a China (1937), mostrando ao mundo sua intenção de dominar os mercados asiáticos.
a criação do eixo Em 1936 é assinado uma aliança militar entre a Alemanha Nazista e a Itália Fascista, a qual o Japão aderiria em 1940.
o conflito Com a invasão da Polônia pelos alemães em 1º de setembro de 1939 ocorre a declaração de guerra dos ingleses, seguidos pelos franceses. Em maio de 1940 os alemães entram na França e em julho em Paris.  O desfecho da guerra tende a favor do Eixo, pois atacavam com modernas técnicas e equipamentos, enquanto os Aliados dispunham de técnicas e equipamentos obsoletos.
o conflito Em 1941 os alemães, desrespeitando um tratado de não agressão, invadem a Rússia chegando as portas de Moscou, de onde foi rechaçada pelo contra ataque comandado pelo General Inverno, o mesmo que dois séculos antes derrotara Napoleão. Aliado a este fato o Japão bombardeou a estação naval americana de PearlHarbor no Havaí, colocando os EUA definitivamente no conflito e mudando de vez as chances de vitória a favor dos Aliados.
o conflito Em 6 de junho de 1944 os Aliados invadem a costa da Normandia, na França e quase simultaneamente os Russos iniciam uma ofensiva na frente oriental, chegando em janeiro de 1945 as portas de Berlim.
as novas tecnologias Foram, como em toda guerra, notáveis os avanços tecnológicos tais como a criação do radar e do sonar, dos gigantescos bombardeiros, das esquadrilhas de caça, do porta-aviões, etc...
o fim do conflito Em 8 de maio de 1945 a Alemanha assina rendição, e em agosto de 1945 os EUA lançam sobre o Japão duas bombas atômicas, colocando um fim na guerra do Pacífico.
o fim do conflito A derrota do Eixo foi ocasionada devido a soma de sucessivas decisões errôneas e principalmente pela maciça desproporção de recurso demográficos, tecnológicos e econômicos entre as potências em guerra, que com a entrada formal dos EUA agravou-se ainda mais. Tal situação pode ser expressa nas palavras do Almirante Yamamoto, comandante da frota naval japonês que destruiria PearlHarbor:  "Dominaremos os mares por um ou dois anos, após este tempo perderemos para o petróleo do Texas e as fábricas de Detroit."
conseqüências  A 2º Grande Guerra foi de longe o maior e mais devastador conflito vivido pela espécie humana em toda a sua história. Ao lado da imensa perda de vidas humanas, ocorreu também a destruição física da maioria da infra-estrutura e da vida urbana na Europa, China e Japão, incluindo aí boa parte da navegação mercante mundial, enfim a guerra levou a um retrocesso econômico que levaria 10 anos para ser superado.
conseqüências  Com o advento da energia atômica, as perspectivas de guerra mudaram, pois agora a escala de destruição é muito maior, gerando assim um pesadelo  às gerações que se seguiram. Outra característica importante foi o início da descolonização africana e asiática, sujeitas como o restante do mundo a vontades dos novos donos da ordem mundial,  os EUA representando o Capitalismo Liberal e a Rússia representando o Ideal Comunista. Estava instaurado o período conhecido como "Guerra Fria" (1949-1991), que chegaria ao fim com o colapso soviético.
HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA A GUERRA FRIA (1949-1991)
estados unidos da américa Os EUA saíram do conflito com seu parque industrial fabricando um navio de combate por dia e um avião por minuto, além da sua rede bancária ter engordado bastante, afinal tal qual o parque industrial, o sistema bancário não foi afetado. Esta vantagem competitiva fez com que este país liderasse a reconstrução européia e ficasse com a metade do mundo no pós-guerra, o lado ocidental de Berlim, sob a guarda da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
união das repúblicas socialistas soviéticas A Rússia saiu da 1º guerra para fazer a Revolução Bolcheviqui em 1917. Já em 1929 já tinha o 4º maior PIB do mundo e foi um dos poucos países que não sofreram os efeitos da crise econômica daquele ano, gerada pelo excesso de demanda, uma vez que sua economia era planificada pelo estado e não pelo mercado. Contudo seu maior feito foi transportar, durante a 2º guerra, seu parque industrial para além dos montes Urais (região central da Rússia), onde em dois anos de conflito já tinha uma produção igual a da Alemanha de Hitler.  Este esforço possibilitou a Rússia não só destruir 500 das 550 divisões alemães, mas manter-se como uma potência econômica no pós-guerra, impondo a sua filosofia de comunismo a sua metade do mundo, montando assim a URSS.
atrás da cortina de ferro O bloco soviético, como assim ficaram conhecidos os países alinhados com a Rússia, dominavam a parte oriental da Europa, instaurando ditaduras "clones de Stalin", bem como assinaram um pacto militar conhecido como "Pacto de Varsóvia". Mais tarde a terceira ilha descoberta por Colombo, um lugarejo chamado Cuba, torna-se histórico pela segunda vez ao ser o primeiro país comunista das Américas, alinhando-se á Rússia.
a queda da cortina de ferro A concorrência bélica com os EUA patrocinada por Josef Stalin aliada a uma propaganda falsa e ao extermínio de intelectuais e educadores, fizeram  por esconder os maus resultados econômicos por décadas, oriundos da crescente escassez de recursos naturais e da corrupção burocrática imperante em toda estrutura do Partido Comunista. Em uma tentativa desesperada de recuperação econômica sob a liderança de MichailGorbachov, o império soviético desaba em 1991, aderindo aos poucos ao capitalismo, na sua forma mais exploratória.
HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA AS REVOLUÇÕES SOCIALISTAS, O MOVIMENTO OPERÁRIO E A SOCIAL DEMOCRACIA
O IDEAL SOCIALISTA O ideal socialista agrega o conjunto dos indivíduos, organizações e movimentos que tem por objetivo a transformação da sociedade capitalista e a sua superação, através da eliminação da propriedade privada dos meios de produção e a subseqüente erradicação das diferenças de classes, e da própria idéia de classe social.
O movimento operário A principal manifestação do esforço organizacional da classe operária são os sindicatos. Contudo vale relembrar Marx: "A existência de um exército de reserva, os desempregados, é o fator mais importante a limitar o êxito da ação sindical dos trabalhadores."
a revolução russa A primeira revolução socialista que conseguiu êxito ocorreu na Rússia em 1917. Um exame das condições políticas, econômicas e sociais revelam o enorme potencial revolucionário do país, que paradoxalmente, tinha uma minúscula classe operária (1,75% da população).
a social democracia Em 1880 nascia na Alemanha o Partido Social Democrata Alemão, que além de ter sido o primeiro partido político do mundo, tinha como objetivo a superação da sociedade capitalista através do voto, e não mais através da revolução, como pregava Marx.
O ESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL A Social Democracia foi traduzida pelo Capitalismo como "Política do Bem-estar Social", e perdurou até a década de 1970, quando o déficit orçamentário necessário às políticas sociais tornou-se insustentável.
O ESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL Com a demanda cada vez maior, os lucros diminuíram na mesma proporção, levando o estado a arrecadar cada vez menos impostos, e então começaram a surgir dificuldades para a manutenção dos benefícios oriundos do "Estado do Bem-estar Social" (welfarestate). Com isto os estados passaram a literalmente "fabricar" dinheiro, e a esta diferença entre o ganho real e o "fabricado" chama-se DÉFICIT PÚBLICO ORÇAMENTÁRIO.
CRÍTICAS AO FORDISMO E AO ESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL  Não se pode negar a gigantesca transformação econômica, social, política e cultural causada pela utilização destes dois mecanismos durante as décadas que seguiram as duas guerras mundiais. Contudo a discriminação das minorias, cuja a soma se mostrou maior do que a maioria, fez com que movimentos como as feministas, os negros e os homossexuais, entre outros, questionassem a legitimidade da autoridade, e esta foi a pedra fundamental da nova civilização, a Civilização Pós-Industrial.
HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA NEOLIBERALISMO, GLOBALIZAÇÃO E MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL
O CHOQUE DO PETRÓLEO Boa parte do extraordinário crescimento da economia mundial nos trinta anos que seguem ao fim da 2º guerra foi propiciado pelo baixíssimo custo da principal fonte energética aplicada aos transportes, os chamados combustíveis fósseis, especialmente o petróleo.
O CHOQUE DO PETRÓLEO Contudo alguns acontecimentos desestabilizaram o mercado: A guerras dos Seis Dias (1967), onde Israel tomou as colinas de Golan e a Faixa de Gaza; A criação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP - 1967); A guerra do YomKippur, opondo árabes, representados por Egito e Síria, e Judeus, representados por Israel; e principalmente A Revolução Islâmica (1979), onde o regime monárquico do Chá Reza Par'lev foi derrubado pelo regime teocrático do Aiatolá Komeine.
preços DO PETRÓLEO ao longo do tempo
O CHOQUE DO PETRÓLEO As implicações deste aumento nos custos foram avassaladoras, pois além de comprar mais caro, pois era necessário manter o parque atual funcionando, a mudança da matriz energética a curto, médio e longo prazo era inviável.
O CHOQUE DO PETRÓLEO Com a recessão mundial avançando a passos largos, ninguém se arriscava a pegar altas somas emprestado, contudo a oferta de petrodólares, designação dada ao dinheiro oriundo da venda de petróleo, foi repassada pelos bancos a uma série de países em desenvolvimento, tais como Brasil, Argentina e Índia, a juros baixos. Tal atitude só fez crescer o grau de endividamento destes países, em outras palavras, estes países foram os "trouxas" onde os "espertos" entubaram o dinheiro que ninguém queria, aumentando ainda mais a sua dependência estrangeira.
O CHOQUE DO PETRÓLEO Por fim esta movimentação financeira fez desenvolver um aparato de comunicação visando a transferência financeira internacional, que possibilitou a chamada "Especulação Financeira Mundial", ou seja, possibilitou a internacionalização do capital.
a nova relação  Ao contrário da rigidez Fordista e da produção em massa, agora impera o Capitalismo Flexível e a Produção Segmentada. Flexível nas relações entre patrões e empregados, e segmentado, pois o indivíduo agora exige exclusividade como característica principal na determinação de seu consumo.
a solução neoliberal Para os Neoliberais a solução para reger estas novas relações seria a implantação do Estado Mínimo, onde os gastos públicos seriam apenas os essenciais, e o mercado regularia o resto.  Contudo não é o que se encontra na realidade.
a solução neoliberal Sua base cultural e social está caucada na redução de impostos, o que acarreta diretamente em aumento de renda para a população.  Assim sendo uma boa parte da população mundial passou a ter acesso a bens de consumo como carros, tvs, etc... gerando uma enorme satisfação e a conseqüente defesa do sistema Neoliberal. Outro fator importante foi a disseminação da ideologia do "empreendorismo", onde indivíduos poderiam explorar a sua criatividade nos seus PRÓPRIOS negócios, gerando assim uma classe de indivíduos que não se sujeitariam a autoridade estatal, quer maior defensor do Neoliberalismo.
crítica ao modelo neoliberal Encontramos constantemente estados interferindo em crises, cujo o mercado não consegue sanar, haja visto a atualidade da crise imobiliária norte-americana e as intervenções dos bancos centrais ao redor do mundo. Portanto o mercado é dependente do estado, não sendo capaz de gerir a si próprio, e muito menos a sociedade, sendo portanto necessária sua subordinação a Soberania do Estado, e não ao contrário como propõem os Neoliberais.
a globalização Globalização remete a um processo de integração em escala global que, historicamente, começou no sec. XV com as grandes navegações e, só pôde ser concluído inteiramente com o colapso das relações socialistas de produção. (Clique neste link para saber mais sobre a Globalização.) (clique neste link para saber mais sobre os Blocos Econômicos atuais.)
HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA O MUNDO HOJE
OS CONFLITOS DE HOJE Os conflitos após a 2º Grande Guerra foram localizados e polarizados, como qualquer ato internacional durante a "Guerra Fria", sendo os mais famosos as guerras da Coréia e do Vietnam. Contudo a escassez do petróleo fez o Oriente Médio tornar-se o foco das atenções, provocando duas invasões norte-americana ao Iraque, e uma outra ao Afeganistão, esta sob pretexto de lutar contra os terrorismo internacional.
os EUA Com tal hegemonia, os EUA pediram autorização a ONU para invadir o Iraque nos idos de 1991, mas na segunda invasão, doze anos depois, o ONU já não precisou dar autorização. Podemos então afirmar que a hegemonia militar norte-americana, onde seu exército sozinho é maior do que os exércitos dos outros 25 países da lista da ONU somados, garante a defesa dos ideais capitalistas e democráticos. Tal atitude aliada a uma forte economia dão aos EUA o título de "única superpotência mundial", apesar da sua economia dar sinais claros de ineficiência e queda de produtividade.
A CHINA A Revolução Comunista Chinesa foi liderada por Mao tseTung, contudo foi DengXiaoPing, seu sucessor que implantaria as medidas necessárias para que a China não sucumbisse como a Rússia. O crescimento foi construído sob cinco pilares: Agrícola; Científico; tecnológico; industrial; e Militar. Detalhadas a seguir.
a reforma agrícola Na reforma agrícola permitiu-se o retorno à economia de mercado, a fim de estimular a produtividade, permitindo que os camponeses vendessem parte da produção. Esta atitude não deixou faltar os ingredientes estranhos da culinária chinesa nas diversas vilas e cidades, e proporcionou um aumento muito significativo da produção agrícola chinesa.
a reforma científica Mao TseTung não era culto e considerava a cultura, como a religião, um "ópio" para o povo. Com este pensamento ele executou ou deportou os intelectuais e cientistas chineses, provocando um buraco no conhecimento e na educação chinesa. A proposta de DengXiaouPing era de enviar estudantes aos principais centros de pesquisas do mundo, e através deles gerar novamente o conhecimento tecnológico na China.  Tal atitude realmente colocou a China entre as grandes nações científicas, contudo gerou também questionamentos quanto a autoridade do partido comunista, explicitadas nos embates entre estudantes  e militares que se sucederam na Praça da Paz Celestial (1989).
a reforma tecnológica A reforma tecnológica foi uma conseqüência da aplicação da reforma científica e educacional.
a reforma industrial A fim de atrair investimentos e tecnologias estrangeiros, sem colocar em risco o seu poder político, a liderança chinesa criou as "Zonas Especiais de Exportação", para instalação de plantas industriais produtoras de bens de consumo destinados ao mercado externo. Para o governo chinês só faz sentido em abrir a economia se for para incrementar as exportações.
a reforma militar Seria a conclusão do plano de desenvolvimento chinês, contudo, até o presente tais compromissos têm sido cautelosamente adiados, a fim de destinar o máximo possível de recursos para o crescimento econômico. Vale ressaltar que a China hoje tem todas as suas cidades e vilas cobertas por telefonia celular, investimento puramente estratégico-militar.
HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA O AQUECIMETO GLOBAL
origem Na segunda metade do sec. XX começou a se consolidar entre os cientistas um consenso sobre o progressivo aumento da temperatura do planeta, resultado da ação de agentes poluentes produtos da ação humana.
o protocolo de kioto Em 1992 foi firmado em Kioto, Japão, um tratado internacional reconhecendo a ação humana como responsável pelo aquecimento global e propondo ações imediatas para o seu revertimento. Os EUA, Rússia e Austrália não aderiam ao tratado, tornando-o inócuo, pois somente os EUA são responsáveis por 40 % da emissão de gases poluentes. Apesar disto o Protocolo de Kioto marcou o início da cruzada internacional contra o aquecimento global.
A conferência da Indonésia Em 2007, a ONU produziu o "Relatório Sobre as Mudanças Climáticas Mundiais". O impacto dos resultados provocou a "Conferência Internacional sobre Mudanças Climáticas", na Indonésia, também patrocinado pela ONU.  Nesta conferência a Austrália aderiu ao Protocolo de Kioto, fazendo com que os EUA sejam o único país do mundo a não ratificá-lo.
As consequencias do aquecimento Derretimento das calotas polares; Aumento dos níveis dos oceanos, complicando a vida costeira. (Devemos lembrar que 75% dos humanos vivem nas costas marítimas.); Mudanças drásticas no clima e temperatura; Vários fenômenos outros decorrentes destes citados.
HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA A QUESTÃO DEMOGRÁFICA
A questão demografica Além dos problemas climáticos é necessário considerar o aumento populacional planetário.  No início do sec. XIX a população mundial era de 1 bilhão de habitantes. Ao iniciar o sec. XX já havíamos duplicado a população e no final deste mesmo século éramos 5,3 bilhões de habitantes, com uma previsão de 10 bilhões para o ano de 2025.
A questão demografica Tal crescimento populacional gera pressões nos recursos escassos do planeta, como água, comida, combustíveis, ar, etc... Gera também políticas migratórias cada vez mais rígidas. Por fim o uso crescente da tecnologia, exige cada vez mais conhecimento, como o aumento populacional é maior do que a chamada "inclusão digital" será cada vez maior a diferença entre "incluídos" e "excluídos"
fim da apresentação Contato: Nelson Alves da Silva (31) 9284-4005 nelsonalvesdasilva@bol.com.br

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História contemporânea

  • 1. UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASILCurso de Ciências Sociais HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA Nelson Alves da Silva nov/2007
  • 2. HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA O MUNDO AO ALVORECER DO SÉCULO XX
  • 3. A predominância da europa O período imediatamente anterior à 1º guerra (1914-1918) é descrito como sendo o auge do domínio da Europa sobre o resto do mundo. Esta situação pode ser aferida a partir do exame de algumas variáveis, como o tamanho da sua população, seu poderio industrial, financeiro, comercial e o papel que diversos países deste continente exerciam na prática do Imperialismo.
  • 4. A predominância da europa Vale ressaltar que tendo sido o berço da revolução industrial, a Europa concentrava 62% das exportações de produtos industrializados. Em contra partida, importava 75% de alimentos, combustíveis e matérias-primas.
  • 5. A predominância da europa Por fim, cabe mencionar o papel da Europa enquanto centro de desenvolvimento e disseminação de novas tendências artísticas e culturais.
  • 6. A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO O início do sec. XX é marcado pela “disseminação da industrialização”, fato decorrido da necessidade inglesa de expansão de seus lucros através de investimentos, transformando-se assim na primeira nação exportadora de “bens de capital”, ou seja, vendia ferrovias, máquinas, navios, equipamentos, etc...
  • 7. A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO Existe ainda o fato da 2º Revolução Industrial, causada pela mudança da fonte energética dos transportes, caucada no carvão, que passou a ser baseada no petróleo e na eletricidade.
  • 8. A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO Simultaneamente os ingleses investiam globalmente nos países em industrialização construindo estradas de ferro, telégrafos e indústrias de base financiados por meio de sua já amadurecida rede bancária. Dos países compradores de “bens de capital”, os casos norte-americano, alemão e japonês merecem destaque.
  • 9. A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO Os norte-americanos possuíam uma considerável população, que logo se transformaria em um atraente mercado consumidor, bem como possuía um extenso território, facilitando a captação de matérias-primas, a instalação de indústrias e a criação de uma rede de transportes, proporcionando uma economia de escala jamais vista.
  • 10. A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO A Alemanha, por sua vez também possuía uma população considerável, tendo como vantagem competitiva o baixo índice de analfabetismo. Ela também possuía reservas importantes de ferro e carvão, que logo se mostrarão essenciais ao seu desenvolvimento.
  • 11. A DISSEMINAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO Já o Japão teve em sua elite o apoio necessário para comprar sua industrialização, uma vez que este era o único passo aceitável para que ele não se torna-se como a China, ou seja, apenas uma colônia dos países imperialistas.
  • 12. O imperialismo Apesar do Imperialismo ser originalmente datado em 1500, com o início das Grandes Navegações, o período que influenciou a História Contemporânea é compreendido entre 1875 à 1914, marcado pela anexação de extensos territórios na África, Ásia e Oceania, enfim este período significou a disputa dos últimos mercados consumidores pelas “Potências Imperialistas Industrializadas”.
  • 13. O imperialismo As relações internacionais compreendidas entre 1875 até 1914 foram marcadas pela anexação de extensos territórios na África, Ásia e Oceania. Ao lado desta ocupação formal, o imperialismo também foi praticado de maneira informal, ou seja, ficava claro que a hegemonia exercida pela potência imperialista sobre áreas, embora formalmente independentes, ficavam submetidas na prática às suas determinações.
  • 14. Tradição e trandformação O sec. XX é marcado pela MODERNIZAÇÃO. Tal processo é entendido como um conjunto de transformações históricas que ocorre em três níveis: A superação da economia agrícola pela industrial; A superação da sociedade rural pela urbana; e A universalização dos direitos e prerrogativas individuais em relação ao poder público.
  • 15. Tradição e trandformação È importante ressaltar que o processo de MODERNIZAÇÃO não opera de forma CONTÍNUA ou LINEAR, como pensavam os defensores do progresso, onde os avanços científicos em diversos níveis estariam conduzindo ao contínuo aperfeiçoamento de todas as esferas da atividade humana, cujo o fim seria a humanidade livre de suas restrições materiais, gozando paz e felicidade.
  • 16. HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA A 1º GRANDE GUERRA (1914-1918)
  • 17. AS CAUSAS A expansões imperialistas levaram a criação de dois grandes blocos com interesses antagônicos: Alemanha, Império Aústro-Húngaro; França, Rússia e posteriormente a Inglaterra, que percebe o grande avanço imperialista alemão.
  • 18. AS CAUSAS A causa imediata foi o assassinato do arquiduque do Império Austro-Húngaro Francisco Ferdinando, em julho de 19914, por terroristas sérvios. Simultaneamente os alemães invadiram a Bélgica, país neutro mas de importância estratégica para a hegemonia inglesa nos mares do norte.
  • 19. AS CAUSAS O resultado foi a declaração de guerra entre os blocos da Tríplice Aliança, formada por França, Rússia e Inglaterra, contra as Potências Centrais, Alemanha e o Império Austro-Húngaro. Em 1915, a Itália que inicialmente apoiava a Alemanha, bandiou para a Tríplice Aliança, a qual os EUA também aderiram em 1917.
  • 20. O conflito A guerra foi marcada pelo poderio militar aplicado, pois pela primeira vez utilizava-se fuzis de repetição, minas terrestres, metralhadores, enormes canhões com mobilidade e precisão, lança-chamas, granadas químicas, etc..., além de outras novidades como o avião e o carro de combate (tanque de guerra).
  • 21. O conflito Tal poderio de fogo fez com que, na frente ocidental, os ataques tradicionais às linhas de defesa fossem ineficazes, desencadeando assim o avanço através de trincheiras, tornando a guerra muito lenta e sangrenta.
  • 22. O conflito Já na frente oriental, Alemanha e Rússia de enfrentavam em combates de movimento. Isto se deve a extensa fronteira e ao terreno arborizado e acidentado. Contudo em 1917 a Rússia se retira da guerra, através de um armistício com a Alemanha, para concretizar a sua revolução interna, este fato foi compensado pela entrada dos EUA no conflito ao lado da França e Inglaterra.
  • 23. O conflito Incapazes de decidir o conflito em terra, devido ao equilíbrio dos poderios de fogo, a Inglaterra efetivou um bloqueio naval a Alemanha, cuja a dependência de combustíveis e alimentos era latente. A Alemanha então lançou um contra-bloqueio atacando os navios com uma invejável frota de submarinos. Demonstrando assim o equilíbrio militar entre as potências.
  • 24. O conflito Após três anos de conflito, as perdas humanas forma imensas, e quando a Alemanha ficou exaurida de recursos, tanto material quanto humano, a guerra chegara ao fim.
  • 25. As consequencias A principal conseqüência do conflito foi a morte de 8 milhões de militares e 7 milhões de civis, incapacitação produtiva de mais 8 milhões de militares e o saldo de 15 milhões de civis feridos. Para piorar a Europa foi assolada pela peste conhecida como “Gripe Espanhola”, ceifando nos anos seguintes mais 6 milhões de vidas.
  • 26. As consequencias A Alemanha, derrotada, foi divida entre os vencedores, bem como a Inglaterra, copiando Adriano, exigiu a criação de estados-nações fronteiriços, uma espécie de "bloco de segurança" contra a nova ameaça comunista, modificando assim o mapa europeu. Estava lançado as bases para o conflito que se seguiria.
  • 27. As consequencias A Europa ficou então devastada, abrindo espaços para políticas ultra-nacionalistas (Nazismo, Fascismo, Getulismo, Peronismo, etc...), além do comunismo que já se concretizara na Rússia. Este cenário abriu caminho para que os países industrializados fora da Europa assumissem os papéis de líderes mundiais. Estes países assumidamente foram os EUA e o Japão.
  • 29. SITUAÇÃO INICIAL A economia mundial no período compreendido entre 1875 á 1914 se encontrava em recessão. Isto significou, além das taxas declinantes de crescimento econômico em vários países, uma acentuada queda no preço dos produtos e serviços, das taxas de juros e dos níveis salariais. Simultaneamente, a propriedade privada dos meios de produção ia se concentrando.
  • 30. SITUAÇÃO INICIAL Simultaneamente, a propriedade privada dos meios de produção ia se concentrando. Nesta fase, vai-se passando progressivamente de uma economia concorrencial, típica da Primeira Revolução Industrial (1760-1875) para uma economia monopolizada, típica da Segunda Revolução Industrial (1875-1914).
  • 31. TAYLORISMO E FORDISMO O crescente gigantismo das empresas, aliado a pressão de seus proprietários pela manutenção das taxas de lucro em um ambiente recessivo, criaram as condições para o nascimento da Ciência da Administração.
  • 32. TAYLORISMO E FORDISMO O pioneiro intelectual foi Frederick Taylor (1856-1915), que defendia a aplicação de métodos científicos e racionais para a produção. Já o primeiro a praticar totalmente os novos métodos foi Henry Ford (1863-1947), cuja a criação "linha de montagem" exprime todo o conhecimento administrativo da época.
  • 33. o urbanismo No início do sec. XX o mundo ainda era essencialmente rural. Por ter sido o berço da Revolução Industrial, a Inglaterra é neste período o único país cuja a maioria da população (61,9%) reside em cidades. Contudo este cenário mudará drasticamente, pois o crescimento da produtividade no campo era resultado da aplicação de novas técnicas de cultivo e conservação do solo, e de novas máquinas e equipamentos, como os tratores, o que em última análise significou desemprego em massa.
  • 34. o urbanismo Contudo este cenário mudará drasticamente, pois o crescimento da produtividade no campo era resultado da aplicação de novas técnicas de cultivo e conservação do solo, e de novas máquinas e equipamentos, como os tratores, o que em última análise significou desemprego em massa. Esta nova massa de desempregados migrará do campo povoando ou criando novas cidades.
  • 35. o urbanismo O aspecto mais visível destas cidades é o liberalismo com que elas crescem e se organizam. O resultado decorrente é a socialização dos prejuízos e malefícios derivados da acumulação capitalista, tais como degradação ambiental ou cuidados com as condições de vida, moradia e trabalho.
  • 36. o urbanismo Por volta de 1920, as epidemias, o trânsito e outros setores tornavam a vida nas cidades insustentável, e contudo elas continuavam a crescer. Foi então que o Estado passou a interferir nas regras de convivência nas cidades. Estas atividades estatais relacionadas à gestão e ao planejamento do uso das áreas urbanas passarão a ser conhecidas como URBANISMO.
  • 37. A DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO Na primeira metade do sec. XX já estava plenamente configurada aquilo que se tornou conhecida como a Divisão Internacional do Trabalho, a qual separava as nações em duas categorias: Os países industrializados; E os países exportadores de matérias-primas.
  • 38. A crise de 1929 A partir da primeira linha de montagem de H. Ford, o volume de mercadorias fabricadas por estes novos métodos quase sempre superou a capacidade de absorção do mercado. Aliado a este fato, devemos considerar que importantes mercados foram perdidos, tal como a Rússia, agora comunista, e a China, que após anos de dominação fazia a sua revolução através de Mao TseTung. Estes fatores eclodiram a crise de 1929.
  • 39. A crise de 1929 Após a crise cada nação deveria cuidar de sua própria economia, mesmo que isto fosse as custas de outras nações. Outro fato foi a criação de blocos de moedas fortes, bem como a aplicação de políticas públicas para criar as condições da recuperação econômica, baseadas nas idéias de Henry Ford, cujo pensamento dizia que produção em massa exige demanda em massa, propondo a adoção de empregos estáveis, descanso remunerado e salários mais altos, somente assim criar-se-ia um mercado consumidor interno forte.
  • 40. HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA A 2º GUERRA MUNDIAL (1939-1945)
  • 41. A ASCENSÃO DO NAZIFACISMO Um quadro de profunda crise econômica, política e social era a descrição da Europa, especialmente na Alemanha e na Itália, após a 1º Grande Guerra. Diante deste quadro os partidos Fascista (1922) e Nazista (1933) surgiam na Itália e na Alemanha respectivamente.
  • 42. A ASCENSÃO DO NAZIFACISMO Na tentativa de se legitimarem com a opinião pública, ambos, propunham a alterar, pela força se necessário, uma ordem mundial que consideravam injusta e prejudicial aos interesses nacionais. No caso alemão cabe destacar a política de aperfeiçoamento racial, cuja a característica mais notável foi a proposição da eliminação das "raças inferiores".
  • 43. A ASCENSÃO DO NAZIFACISMO Após serem legitimados pelas massas, este partidos recuperaram a economia e a dignidade das populações de seus países, através de políticas públicas eficazes e negociações diplomáticas baseadas no medo de uma nova guerra mundial.
  • 44. A ASCENSÃO DO NAZIFACISMO È necessário citar que o sucesso destas ditaduras deveu-se em grande parte ao carisma de seus líderes, afinal, independente do estilo, tanto Adolf Hitler quanto Benito Mussolini sabiam falar às massas, conduzindo suas audiências a autênticos frenesis coletivos, bem como sabiam usar-se das novas técnicas de comunicação, como o rádio e cinema, e das antigas técnicas de comunicação, como elementos pedagógicos (Canções, jogos, eventos, etc...).
  • 45. O imperialismo japonês O Japão, tal qual os EUA, se beneficiou do isolamento territorial durante a 1º Grande Guerra, e com isto obteve condições econômicas e militares de invadir a Manchuria (1931) e posteriormente a China (1937), mostrando ao mundo sua intenção de dominar os mercados asiáticos.
  • 46. a criação do eixo Em 1936 é assinado uma aliança militar entre a Alemanha Nazista e a Itália Fascista, a qual o Japão aderiria em 1940.
  • 47. o conflito Com a invasão da Polônia pelos alemães em 1º de setembro de 1939 ocorre a declaração de guerra dos ingleses, seguidos pelos franceses. Em maio de 1940 os alemães entram na França e em julho em Paris. O desfecho da guerra tende a favor do Eixo, pois atacavam com modernas técnicas e equipamentos, enquanto os Aliados dispunham de técnicas e equipamentos obsoletos.
  • 48. o conflito Em 1941 os alemães, desrespeitando um tratado de não agressão, invadem a Rússia chegando as portas de Moscou, de onde foi rechaçada pelo contra ataque comandado pelo General Inverno, o mesmo que dois séculos antes derrotara Napoleão. Aliado a este fato o Japão bombardeou a estação naval americana de PearlHarbor no Havaí, colocando os EUA definitivamente no conflito e mudando de vez as chances de vitória a favor dos Aliados.
  • 49. o conflito Em 6 de junho de 1944 os Aliados invadem a costa da Normandia, na França e quase simultaneamente os Russos iniciam uma ofensiva na frente oriental, chegando em janeiro de 1945 as portas de Berlim.
  • 50. as novas tecnologias Foram, como em toda guerra, notáveis os avanços tecnológicos tais como a criação do radar e do sonar, dos gigantescos bombardeiros, das esquadrilhas de caça, do porta-aviões, etc...
  • 51. o fim do conflito Em 8 de maio de 1945 a Alemanha assina rendição, e em agosto de 1945 os EUA lançam sobre o Japão duas bombas atômicas, colocando um fim na guerra do Pacífico.
  • 52. o fim do conflito A derrota do Eixo foi ocasionada devido a soma de sucessivas decisões errôneas e principalmente pela maciça desproporção de recurso demográficos, tecnológicos e econômicos entre as potências em guerra, que com a entrada formal dos EUA agravou-se ainda mais. Tal situação pode ser expressa nas palavras do Almirante Yamamoto, comandante da frota naval japonês que destruiria PearlHarbor: "Dominaremos os mares por um ou dois anos, após este tempo perderemos para o petróleo do Texas e as fábricas de Detroit."
  • 53. conseqüências A 2º Grande Guerra foi de longe o maior e mais devastador conflito vivido pela espécie humana em toda a sua história. Ao lado da imensa perda de vidas humanas, ocorreu também a destruição física da maioria da infra-estrutura e da vida urbana na Europa, China e Japão, incluindo aí boa parte da navegação mercante mundial, enfim a guerra levou a um retrocesso econômico que levaria 10 anos para ser superado.
  • 54. conseqüências Com o advento da energia atômica, as perspectivas de guerra mudaram, pois agora a escala de destruição é muito maior, gerando assim um pesadelo às gerações que se seguiram. Outra característica importante foi o início da descolonização africana e asiática, sujeitas como o restante do mundo a vontades dos novos donos da ordem mundial, os EUA representando o Capitalismo Liberal e a Rússia representando o Ideal Comunista. Estava instaurado o período conhecido como "Guerra Fria" (1949-1991), que chegaria ao fim com o colapso soviético.
  • 55. HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA A GUERRA FRIA (1949-1991)
  • 56. estados unidos da américa Os EUA saíram do conflito com seu parque industrial fabricando um navio de combate por dia e um avião por minuto, além da sua rede bancária ter engordado bastante, afinal tal qual o parque industrial, o sistema bancário não foi afetado. Esta vantagem competitiva fez com que este país liderasse a reconstrução européia e ficasse com a metade do mundo no pós-guerra, o lado ocidental de Berlim, sob a guarda da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
  • 57. união das repúblicas socialistas soviéticas A Rússia saiu da 1º guerra para fazer a Revolução Bolcheviqui em 1917. Já em 1929 já tinha o 4º maior PIB do mundo e foi um dos poucos países que não sofreram os efeitos da crise econômica daquele ano, gerada pelo excesso de demanda, uma vez que sua economia era planificada pelo estado e não pelo mercado. Contudo seu maior feito foi transportar, durante a 2º guerra, seu parque industrial para além dos montes Urais (região central da Rússia), onde em dois anos de conflito já tinha uma produção igual a da Alemanha de Hitler. Este esforço possibilitou a Rússia não só destruir 500 das 550 divisões alemães, mas manter-se como uma potência econômica no pós-guerra, impondo a sua filosofia de comunismo a sua metade do mundo, montando assim a URSS.
  • 58. atrás da cortina de ferro O bloco soviético, como assim ficaram conhecidos os países alinhados com a Rússia, dominavam a parte oriental da Europa, instaurando ditaduras "clones de Stalin", bem como assinaram um pacto militar conhecido como "Pacto de Varsóvia". Mais tarde a terceira ilha descoberta por Colombo, um lugarejo chamado Cuba, torna-se histórico pela segunda vez ao ser o primeiro país comunista das Américas, alinhando-se á Rússia.
  • 59. a queda da cortina de ferro A concorrência bélica com os EUA patrocinada por Josef Stalin aliada a uma propaganda falsa e ao extermínio de intelectuais e educadores, fizeram por esconder os maus resultados econômicos por décadas, oriundos da crescente escassez de recursos naturais e da corrupção burocrática imperante em toda estrutura do Partido Comunista. Em uma tentativa desesperada de recuperação econômica sob a liderança de MichailGorbachov, o império soviético desaba em 1991, aderindo aos poucos ao capitalismo, na sua forma mais exploratória.
  • 60. HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA AS REVOLUÇÕES SOCIALISTAS, O MOVIMENTO OPERÁRIO E A SOCIAL DEMOCRACIA
  • 61. O IDEAL SOCIALISTA O ideal socialista agrega o conjunto dos indivíduos, organizações e movimentos que tem por objetivo a transformação da sociedade capitalista e a sua superação, através da eliminação da propriedade privada dos meios de produção e a subseqüente erradicação das diferenças de classes, e da própria idéia de classe social.
  • 62. O movimento operário A principal manifestação do esforço organizacional da classe operária são os sindicatos. Contudo vale relembrar Marx: "A existência de um exército de reserva, os desempregados, é o fator mais importante a limitar o êxito da ação sindical dos trabalhadores."
  • 63. a revolução russa A primeira revolução socialista que conseguiu êxito ocorreu na Rússia em 1917. Um exame das condições políticas, econômicas e sociais revelam o enorme potencial revolucionário do país, que paradoxalmente, tinha uma minúscula classe operária (1,75% da população).
  • 64. a social democracia Em 1880 nascia na Alemanha o Partido Social Democrata Alemão, que além de ter sido o primeiro partido político do mundo, tinha como objetivo a superação da sociedade capitalista através do voto, e não mais através da revolução, como pregava Marx.
  • 65. O ESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL A Social Democracia foi traduzida pelo Capitalismo como "Política do Bem-estar Social", e perdurou até a década de 1970, quando o déficit orçamentário necessário às políticas sociais tornou-se insustentável.
  • 66. O ESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL Com a demanda cada vez maior, os lucros diminuíram na mesma proporção, levando o estado a arrecadar cada vez menos impostos, e então começaram a surgir dificuldades para a manutenção dos benefícios oriundos do "Estado do Bem-estar Social" (welfarestate). Com isto os estados passaram a literalmente "fabricar" dinheiro, e a esta diferença entre o ganho real e o "fabricado" chama-se DÉFICIT PÚBLICO ORÇAMENTÁRIO.
  • 67. CRÍTICAS AO FORDISMO E AO ESTADO DO BEM-ESTAR SOCIAL Não se pode negar a gigantesca transformação econômica, social, política e cultural causada pela utilização destes dois mecanismos durante as décadas que seguiram as duas guerras mundiais. Contudo a discriminação das minorias, cuja a soma se mostrou maior do que a maioria, fez com que movimentos como as feministas, os negros e os homossexuais, entre outros, questionassem a legitimidade da autoridade, e esta foi a pedra fundamental da nova civilização, a Civilização Pós-Industrial.
  • 68. HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA NEOLIBERALISMO, GLOBALIZAÇÃO E MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL
  • 69. O CHOQUE DO PETRÓLEO Boa parte do extraordinário crescimento da economia mundial nos trinta anos que seguem ao fim da 2º guerra foi propiciado pelo baixíssimo custo da principal fonte energética aplicada aos transportes, os chamados combustíveis fósseis, especialmente o petróleo.
  • 70. O CHOQUE DO PETRÓLEO Contudo alguns acontecimentos desestabilizaram o mercado: A guerras dos Seis Dias (1967), onde Israel tomou as colinas de Golan e a Faixa de Gaza; A criação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP - 1967); A guerra do YomKippur, opondo árabes, representados por Egito e Síria, e Judeus, representados por Israel; e principalmente A Revolução Islâmica (1979), onde o regime monárquico do Chá Reza Par'lev foi derrubado pelo regime teocrático do Aiatolá Komeine.
  • 71. preços DO PETRÓLEO ao longo do tempo
  • 72. O CHOQUE DO PETRÓLEO As implicações deste aumento nos custos foram avassaladoras, pois além de comprar mais caro, pois era necessário manter o parque atual funcionando, a mudança da matriz energética a curto, médio e longo prazo era inviável.
  • 73. O CHOQUE DO PETRÓLEO Com a recessão mundial avançando a passos largos, ninguém se arriscava a pegar altas somas emprestado, contudo a oferta de petrodólares, designação dada ao dinheiro oriundo da venda de petróleo, foi repassada pelos bancos a uma série de países em desenvolvimento, tais como Brasil, Argentina e Índia, a juros baixos. Tal atitude só fez crescer o grau de endividamento destes países, em outras palavras, estes países foram os "trouxas" onde os "espertos" entubaram o dinheiro que ninguém queria, aumentando ainda mais a sua dependência estrangeira.
  • 74. O CHOQUE DO PETRÓLEO Por fim esta movimentação financeira fez desenvolver um aparato de comunicação visando a transferência financeira internacional, que possibilitou a chamada "Especulação Financeira Mundial", ou seja, possibilitou a internacionalização do capital.
  • 75. a nova relação Ao contrário da rigidez Fordista e da produção em massa, agora impera o Capitalismo Flexível e a Produção Segmentada. Flexível nas relações entre patrões e empregados, e segmentado, pois o indivíduo agora exige exclusividade como característica principal na determinação de seu consumo.
  • 76. a solução neoliberal Para os Neoliberais a solução para reger estas novas relações seria a implantação do Estado Mínimo, onde os gastos públicos seriam apenas os essenciais, e o mercado regularia o resto. Contudo não é o que se encontra na realidade.
  • 77. a solução neoliberal Sua base cultural e social está caucada na redução de impostos, o que acarreta diretamente em aumento de renda para a população. Assim sendo uma boa parte da população mundial passou a ter acesso a bens de consumo como carros, tvs, etc... gerando uma enorme satisfação e a conseqüente defesa do sistema Neoliberal. Outro fator importante foi a disseminação da ideologia do "empreendorismo", onde indivíduos poderiam explorar a sua criatividade nos seus PRÓPRIOS negócios, gerando assim uma classe de indivíduos que não se sujeitariam a autoridade estatal, quer maior defensor do Neoliberalismo.
  • 78. crítica ao modelo neoliberal Encontramos constantemente estados interferindo em crises, cujo o mercado não consegue sanar, haja visto a atualidade da crise imobiliária norte-americana e as intervenções dos bancos centrais ao redor do mundo. Portanto o mercado é dependente do estado, não sendo capaz de gerir a si próprio, e muito menos a sociedade, sendo portanto necessária sua subordinação a Soberania do Estado, e não ao contrário como propõem os Neoliberais.
  • 79. a globalização Globalização remete a um processo de integração em escala global que, historicamente, começou no sec. XV com as grandes navegações e, só pôde ser concluído inteiramente com o colapso das relações socialistas de produção. (Clique neste link para saber mais sobre a Globalização.) (clique neste link para saber mais sobre os Blocos Econômicos atuais.)
  • 81. OS CONFLITOS DE HOJE Os conflitos após a 2º Grande Guerra foram localizados e polarizados, como qualquer ato internacional durante a "Guerra Fria", sendo os mais famosos as guerras da Coréia e do Vietnam. Contudo a escassez do petróleo fez o Oriente Médio tornar-se o foco das atenções, provocando duas invasões norte-americana ao Iraque, e uma outra ao Afeganistão, esta sob pretexto de lutar contra os terrorismo internacional.
  • 82. os EUA Com tal hegemonia, os EUA pediram autorização a ONU para invadir o Iraque nos idos de 1991, mas na segunda invasão, doze anos depois, o ONU já não precisou dar autorização. Podemos então afirmar que a hegemonia militar norte-americana, onde seu exército sozinho é maior do que os exércitos dos outros 25 países da lista da ONU somados, garante a defesa dos ideais capitalistas e democráticos. Tal atitude aliada a uma forte economia dão aos EUA o título de "única superpotência mundial", apesar da sua economia dar sinais claros de ineficiência e queda de produtividade.
  • 83. A CHINA A Revolução Comunista Chinesa foi liderada por Mao tseTung, contudo foi DengXiaoPing, seu sucessor que implantaria as medidas necessárias para que a China não sucumbisse como a Rússia. O crescimento foi construído sob cinco pilares: Agrícola; Científico; tecnológico; industrial; e Militar. Detalhadas a seguir.
  • 84. a reforma agrícola Na reforma agrícola permitiu-se o retorno à economia de mercado, a fim de estimular a produtividade, permitindo que os camponeses vendessem parte da produção. Esta atitude não deixou faltar os ingredientes estranhos da culinária chinesa nas diversas vilas e cidades, e proporcionou um aumento muito significativo da produção agrícola chinesa.
  • 85. a reforma científica Mao TseTung não era culto e considerava a cultura, como a religião, um "ópio" para o povo. Com este pensamento ele executou ou deportou os intelectuais e cientistas chineses, provocando um buraco no conhecimento e na educação chinesa. A proposta de DengXiaouPing era de enviar estudantes aos principais centros de pesquisas do mundo, e através deles gerar novamente o conhecimento tecnológico na China. Tal atitude realmente colocou a China entre as grandes nações científicas, contudo gerou também questionamentos quanto a autoridade do partido comunista, explicitadas nos embates entre estudantes e militares que se sucederam na Praça da Paz Celestial (1989).
  • 86. a reforma tecnológica A reforma tecnológica foi uma conseqüência da aplicação da reforma científica e educacional.
  • 87. a reforma industrial A fim de atrair investimentos e tecnologias estrangeiros, sem colocar em risco o seu poder político, a liderança chinesa criou as "Zonas Especiais de Exportação", para instalação de plantas industriais produtoras de bens de consumo destinados ao mercado externo. Para o governo chinês só faz sentido em abrir a economia se for para incrementar as exportações.
  • 88. a reforma militar Seria a conclusão do plano de desenvolvimento chinês, contudo, até o presente tais compromissos têm sido cautelosamente adiados, a fim de destinar o máximo possível de recursos para o crescimento econômico. Vale ressaltar que a China hoje tem todas as suas cidades e vilas cobertas por telefonia celular, investimento puramente estratégico-militar.
  • 89. HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA O AQUECIMETO GLOBAL
  • 90. origem Na segunda metade do sec. XX começou a se consolidar entre os cientistas um consenso sobre o progressivo aumento da temperatura do planeta, resultado da ação de agentes poluentes produtos da ação humana.
  • 91. o protocolo de kioto Em 1992 foi firmado em Kioto, Japão, um tratado internacional reconhecendo a ação humana como responsável pelo aquecimento global e propondo ações imediatas para o seu revertimento. Os EUA, Rússia e Austrália não aderiam ao tratado, tornando-o inócuo, pois somente os EUA são responsáveis por 40 % da emissão de gases poluentes. Apesar disto o Protocolo de Kioto marcou o início da cruzada internacional contra o aquecimento global.
  • 92. A conferência da Indonésia Em 2007, a ONU produziu o "Relatório Sobre as Mudanças Climáticas Mundiais". O impacto dos resultados provocou a "Conferência Internacional sobre Mudanças Climáticas", na Indonésia, também patrocinado pela ONU. Nesta conferência a Austrália aderiu ao Protocolo de Kioto, fazendo com que os EUA sejam o único país do mundo a não ratificá-lo.
  • 93. As consequencias do aquecimento Derretimento das calotas polares; Aumento dos níveis dos oceanos, complicando a vida costeira. (Devemos lembrar que 75% dos humanos vivem nas costas marítimas.); Mudanças drásticas no clima e temperatura; Vários fenômenos outros decorrentes destes citados.
  • 94. HISTÓRIA COMTEMPORÂNEA A QUESTÃO DEMOGRÁFICA
  • 95. A questão demografica Além dos problemas climáticos é necessário considerar o aumento populacional planetário. No início do sec. XIX a população mundial era de 1 bilhão de habitantes. Ao iniciar o sec. XX já havíamos duplicado a população e no final deste mesmo século éramos 5,3 bilhões de habitantes, com uma previsão de 10 bilhões para o ano de 2025.
  • 96. A questão demografica Tal crescimento populacional gera pressões nos recursos escassos do planeta, como água, comida, combustíveis, ar, etc... Gera também políticas migratórias cada vez mais rígidas. Por fim o uso crescente da tecnologia, exige cada vez mais conhecimento, como o aumento populacional é maior do que a chamada "inclusão digital" será cada vez maior a diferença entre "incluídos" e "excluídos"
  • 97. fim da apresentação Contato: Nelson Alves da Silva (31) 9284-4005 nelsonalvesdasilva@bol.com.br