Percepção dos profissionais de saúde sobre a inserção do farmacêutico na atenção básica
1. ÓTICA PROFISSIONAL: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS ATUANTES
NA EQUIPE DE SAÚDE A RESPEITO DA INSERÇÃO DO PROFISSIONAL
FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO BÁSICA
Artigo Original
Mércia Coelho Lopes – graduanda em Farmácia
Slovic Rodrigues Melo – graduando em Farmácia
Naidilene Chaves Aguilar – graduada em Farmácia UFOP, M.Sc. em Biotecnologia em Saúde com
ênfase em Biologia Celular e Molecular - UFES
Julio Eymard Rodrigues Martins – graduado em Educação Física ICMG/MG;Especialista em
Treinamento Esportivo UNILESTE/MG; M.Sc. em Ciência da Motricidade Humana UCB/RJ
Nucleo de Estágio, Extensão e Pesquisa – NEEP
Centro Universitário de Caratinga – Campus UNEC de Nanuque
me_lopess@hotmail.com
slovicrodrigues@hotmail.com
RESUMO
INTRODUÇÃO: A partir das portarias do Ministério da Saúde de número 698 de 03 de
Março de 2006 e 154 de 24 de Janeiro de 2008 onde se deu a criação do NASF (Núcleo
de Apoio a Saúde da Família), têm-se a inserção do profissional farmacêutico na
atenção básica, vista como relevante sua atuação em todo o ciclo de assistência à saúde,
preconizado pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) (Arcanjo, 2011). O presente
artigo parte do seguinte problema: Qual a percepção dos profissionais da equipe de
saúde da atenção básica a respeito da inserção do profissional farmacêutico na atenção
básica e o papel da Assistência Farmacêutica? Objetivando explorar como os
profissionais e gestores da ESF do município de Nanuque/MG percebem a possível
contribuição do farmacêutico às equipes através do NASF, levantando a questão do
conhecimento sobre a sua atuação e suas competências no contexto geral e no cotidiano
do serviço de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório, de natureza
descritiva, utilizando instrumentos quanti-qualitativos, baseado no grau de
complexidade do objeto em estudo. Utilizou-se como material um questionário
semiestruturado, onde participaram uma amostra de 84 profissionais (81%) das ESF´s
do município de Nanuque/MG como agentes comunitárias de saúde, auxiliares de
enfermagem e enfermeiras. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Na tabela 1 conclui-se
que acerca do conhecimento sobre as atribuições do farmacêutico, 83% dos
entrevistados responderam que sabem quais são as atribuições e 17% responderam não
sabem. Na tabela 2, 100% dos entrevistados julgam importante a presença do
farmacêutico na farmácia da ESF. Na tabela 3, 88% responderam que já foram
atendidos por um farmacêutico e 12% responderam que nunca foram. Na tabela 4, em
relação ao conceito sobre a Assistência Farmacêutica, 69% dos entrevistados
responderam conhecer, 21% responderam que não sabem e 10% não responderam a esta
pergunta. CONCLUSÃO: A importância do farmacêutico numa equipe
multiprofissional foi percebida pelos outros profissionais de saúde, porém, apesar de
considerarem a Assistência Farmacêutica importante, estes possuem pouco
conhecimento sobre seu conceito e atribuições, reduzindo esta à simples dispensação de
medicamentos feita pelo profissional farmacêutico, o que acaba por dificultar essa
inserção.
Palavras-Chave: Assistência Farmacêutica, inserção, Estratégia de Saúde da Família.
2. 1 INTRODUÇÃO
Mediante as portarias do Ministério da Saúde de número 698 de 03 Março de 2006 e
154 de 24 de Janeiro de 2008 onde se deu a criação do NASF (Núcleo de Apoio a Saúde
da Família), têm-se a inserção do profissional farmacêutico na atenção básica, vista
como relevante sua atuação em todo o ciclo de assistência à saúde preconizado pelo
ESF (Arcanjo, 2011). Com a vigência das leis, o profissional farmacêutico se insere no
NASF apto a conceder informações indispensáveis ao paciente tanto no ato da
dispensação quanto no acompanhamento farmacoterapêutico a partir de uma atenção
farmacêutica de qualidade, não sendo tão somente um simples elemento complementar
exigindo pela legislação (STARFIELD, 2004 apud CONASS, 2007).
Ao longo dos anos, a atenção primária à saúde vem assumindo papel relevante no
processo de construção do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, como
coordenadora do cuidado no seu território. Nesse contexto, é necessário que as ações
desenvolvidas na Assistência Farmacêutica (AF), que devem integrar as ações de
atenção à saúde, acompanhem esse processo, capacitando-se para atender as novas
demandas que essa realidade impõe (CONASS, 2011).
A atuação do farmacêutico faz-se indispensável em todos os locais onde existam
medicamentos, de maneira que o uso destes, seja realizado de forma adequada e segura,
alcançando o que é proposto através deles (OLIVEIRA, GOMES, 2010).
A atuação do farmacêutico no SUS ainda não é bem compreendida pelos outros
profissionais de saúde e gestores, fazendo necessária estimulação deste profissional
farmacêutico principalmente dos acadêmicos e divulgar a profissão para que a
Assistência Farmacêutica seja uma realidade, uma vez que através deste e de outros
estudos a população comece a reconhecer a importância do atendimento realizado pelo
farmacêutico que beneficia a sociedade e complementa o NASF.
Esta pesquisa se propõe a explorar como os profissionais e gestores da Estratégia de
Saúde da Família (ESF) do município de Nanuque/MG percebem a possível
contribuição do farmacêutico às equipes através do Núcleo de Apoio a Saúde da Família
(NASF), levantando a questão do conhecimento sobre a atuação do farmacêutico e suas
competências no contexto geral e no cotidiano do serviço de saúde.
3. 2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Política Nacional de Assistência Farmacêutica no Brasil
A Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF) foi estabelecida pela
Resolução CNS n.º: 338, de 6 de maio de 2004, que define como:
Um conjunto de ações voltadas à promoção proteção e recuperação da saúde,
tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial
e visando o acesso e seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o
desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua
seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da
qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua
utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria
da qualidade de vida da população (BRASIL, 2004c).
A premissa na qual se discute a equidade no acesso aos medicamentos no SUS está
embasada no direito à AF integral, que implica a partilha entre os entes federativos das
responsabilidades legais do Estado, de propiciar o acesso igualitário e universal aos
medicamentos e procedimentos terapêuticos para a sua assistência integral da população
(CONASS, 2011).
Com a PNAF, confirma-se a inserção da AF como prática que norteia as atribuições do
farmacêutico dentro desta. Hepler e Strand (ANO) consideram a Assistência
Farmacêutica como uma forma responsável de prover a farmacoterapia, considerando
prioritariamente os resultados que devem ser alcançados, de modo a influir
decisivamente na melhoria da qualidade de vida dos usuários, através de orientação
adequada quanto ao uso correto dos medicamentos, assim como à promoção do seu uso
racional. Assim, a atenção farmacêutica tem a pretensão de atender a uma necessidade
dentro do SUS de humanização do atendimento, estabelecimento de vínculo e
acolhimento em relação ao usuário (OLIVEIRA et al., 2010).
A partir da necessidade de apontar aos gestores um rumo para a área, onde se discutia os
principais aspectos relacionados aos medicamentos no país, surgiu a Política Nacional
4. de Medicamentos (PNM), publicada pela Portaria GM/MS n.º: 3916, em 1998
(BRASIL, 2002). Após a publicação da PNM e da PNAF, muitos foram os avanços e
conquistas, incluindo o acesso a medicamentos que fazem parte tanto do Componente
Básico quanto do Estratégico (CONASS, 2011).
2.2 Assistência Farmacêutica na Atenção Básica em saúde
A AF criada a fim de colaborar para melhoria da qualidade de vida integra diversas
ações como promover, prevenir, recuperar e reabilitar a saúde em harmonia com os
princípios do SUS para a obtenção de melhores resultados no acesso, na racionalização
de recursos e no uso do medicamento. Vê-se então, a necessidade da articulação da
atividade por uma equipe multidisciplinar e a devida estratégia para o seu
desenvolvimento pautada em recursos humanos e serviços (BRASIL, 2006). A
consequência da eficiência na administração depende, majoritariamente, de dados de
qualidade pelo prescrito e pelo farmacêutico no seguimento farmacológico das
interações e intercorrências no período da terapêutica (NEGREIROS, 2008).
Transformações se presenciam em várias áreas condizentes aos medicamentos. Tem
sido atualizada a legislação sanitária, em um movimento que acompanhe e encare
situações provenientes do avanço científico e tecnológico; a regulação do mercado
farmacêutico passou por transformações sucessivas, especialmente em relação às
compras públicas; a gerência financeira teve um progresso considerável nos últimos
anos e a descentralização dos atos tem evoluído gradativamente na AF (CONASS,
2011).
Nota-se que a AF não pode ser vista como simples aquisição e distribuição de
medicamentos, mas como peça complementar das ações de saúde com ampla ótica, que
agrega a multidisciplinaridade e a integralidade em todas as suas etapas. Contudo, a
realidade mostra que nos serviços públicos de saúde prevalece uma “situação de
desordem”, que advêm do uso irracional ou inadequado de medicamentos, perda
significativa e danos financeiros (DUPIM, 199 apud SOUZA e BECKER, 2012)
inferindo que a melhoria no sistema público brasileiro, deve ser resoluta com serviços
mais eficientes, integrais e concomitantemente humanizados (ARCANJO, 2011).
5. 2.3 Percepção multiprofissional: inserção do farmacêutico na atenção básica.
A inserção do farmacêutico na atenção básica, inclusive no NASF que reforça a ESF,
funda-se em ato legal autorizado pelas Portarias n.º: 698/06 (ESF) e 154/08 (NASF) –
ambas do Ministério da Saúde. O farmacêutico revela-se um profissional necessário na
atenção básica pois o mesmo atuará em todo o ciclo de assistência preconizado pela
ESF (OLIVEIRA, GOMES, 2010).
TIRAR BOSSE, 2011
Torna-se necessário destacas que a inserção do profissional de Farmácia na atenção
básica e na ESF atende também ao Código de Ética (Resolução CFF n.º: 417/2004),
efetivando o papel deste profissional na saúde coletiva. A função do farmacêutico é
preencher uma lacuna no sistema de saúde, e não de substituir outros profissionais,
como o médico. Esta função surgiu com a presença de diversos prescritores para um
único paciente, com o crescimento de novos medimentos no mercado e de informações
e publicidade dirigida aos públicos alvo (CIPOLLE et al., 2006).
Os farmacêuticos são tidos como profissionais acessíveis, com elevadas habilidades de
comunicação e transmissão de informações em tempo hábil. Para Weber et al. (1989)
apud Anjos (2005) os farmacêuticos possuem uma compreensão dos problemas de seus
pacientes que é raro entre os profissionais de saúde.
Sendo assim, o objetivo dos serviços farmacêuticos é alcançar os melhores resultados
possíveis em saúde e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, da família e da
comunidade (JUNIOR et al., 2011).
3 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo exploratório, de natureza descritiva, utilizando instrumentos
quanti-qualitativos, baseado no grau de complexidade do objeto em estudo, sendo a
6. estratégia metodológica que melhor consegue analisar as questões subjetivas que não
devem ser analisadas tão somente a partir da operacionalização de variáveis
quantitativas, onde essa perspectiva metodológica justifica-se, visto que, em linhas
gerais, o objeto consiste em identificar a percepção dos diversos profissionais de saúde
que atuam na atenção básica sobre a inserção do farmacêutico nesse processo.
A população participante foi constituída por 84 (oitenta e quatro) profissionais de saúde
– correspondente a 81% do montante real, perfazendo um total de 104 (cento e quatro)
profissionais -, que atuam nas ESF´s do município de Nanuque/MG , incluindo agentes
comunitárias de saúde, auxiliares de enfermagem e enfermeiras, durante o período de
outubro a novembro de 2012.
Para a coleta de dados foi utilizado um questionário semi-estruturado, validado,
conhecido e elaborado por Duque (2006, adaptado) e Furtado (2008, adaptado) por
questões objetivas e subjetivas que possibilitaram evidenciar a percepção dos diversos
profissionais de saúde citados sobre a inserção do farmacêutico.
Os dados foram obtidos por meio de entrevista individual, após assinatura do termo de
consentimento livre e esclarecido, elaborado conforme Resolução n.º: 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde (CNS), sendo que os profissionais de saúde foram
advertidos adiantadamente dos objetivos da pesquisa, bem como do direito de desistir
de sua participação, não havendo identificação dos mesmos. Foram requeridos a
declarar sua compreensão e anuência apor assinatura do termo.
Após a coleta, os dados foram analisados e interpretados procurando organizar e
sumarizar de maneira que possibilitassem respostas aos problemas propostos para a
investigação, e a interpretação, evidenciando o sentido mais amplo das respostas.
A entrada dos dados foi realizada usando-se a planilha eletrônica Excel 2003 for
Windows, sendo que estes dados foram posteriormente submetidos à análise estatística,
o que possibilitou quantificação das variáveis.
Os dados foram analisados estatisticamente tomando por base as variáveis de interesse
para o estudo, e organizados em quadros e gráficos, sendo sua discussão realizada por
meio da utilização de literatura pertinente.
7. Os dados subjetivos foram agrupados por semelhanças das falas e discutidos com base
em literaturas pertinentes.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pesquisa realizada nas ESF´s do município de Nanuque/MG, a 84 profissionais !!!!
(81%) e gestores da atenção básica sendo estes 64 (sessenta e quatro) agentes
comunitárias – 40% -, 10 (dez) auxiliares de enfermagem – 12% - e 10 (dez)
enfermeiras – 12% - na faixa etária entre 18 e 65 anos, todas do sexo feminino.
Dados de identificação em %
Dados Quantidade %
Sexo
Feminino 84 100%
Masculino 0 0
Idade
De 18 a 35 anos 42 50%
De 36 a 50 anos 34 40%
De 51 a 65 anos 08 10%
Ocupação
Agente Comunitário de Saúde 64 76%
Auxiliar de Enfermagem 10 12%
Enfermeira 10 12%
Tabela 01: identificar a tabela 01 caso haja um glossario para especificar tabelas e
graficos .
Questao 1. Você sabe quais são as atribuições (funções) de um farmacêutico
A respeito do conhecimento sobre as atribuições do farmacêutico, 83% dos
entrevistados responderam saber das atribuições e 17% responderam não saber.
8. Questão 2. Para você e importante a presença do farmacêutico na farmácia da ESF
Na questão sobre a presença do farmacêutico, 100% dos entrevistados julgaram
importante a presença do farmacêutico na farmácia da ESF.
Os profissionais da área da saúde elucidam que as ações promovidas pelos
farmacêuticos contribuem consideravelmente para que os sujeitos compreendam, de
forma definida, a necessidade de consentimento aos tratamentos propostos, obedeçam
aos horários de tomada da medicação e busquem o médico regularmente para
supervisões do estado de saúde e da evolução da doença (VINHOLES, ALANO,
GALATO, 2009).
Questão 3. Você já foi atendido por um farmacêutico em algum momento de sua vida
Ao indagar se os entrevistados já foram atendidos por um farmacêutico, 88%
responderam que já foram atendidos e 12% responderam que nunca foram. A presença e
conduta do farmacêutico nos estabelecimentos como farmácias comunitárias ou
drogarias fundamentam-se no fato de que o uso racional da medicação carece a
execução de um conhecimento técnico-científico dedicado sobre as suas características
intrínsecas, pelas respostas e interações adversas que podem gerar, e acerca das doenças
para as quais são úteis (BASTOS, CAETANO, 2008).
Questão 4. Você sabe o que e Assistência Farmacêutica
Em relação ao conceito sobre a AF, 69% dos entrevistados responderam conhecer o que
é a AF , 21% responderam que não sabem e 10% não responderam a esta pergunta.
9. Questões Objetivas Sim/Não %
1) Conhecimento das atribuições do farmacêutico Sim 83%
Não 17%
2) Importância da presença do farmacêutico no ESF Sim 100%
Não 0%
3) Já foi atendido por um farmacêutico Sim 88%
Não 12%
4) Sabe o que é Assistência Farmacêutica Sim 69%
Não 21%
* Não Responderam NR* 10%
Tabela 02: Dados obtidos dos questionários aplicados aos profissionais de saúde da
Atenção Básica: Agentes Comunitárias, Auxiliares de Enfermagem e Enfermeiras.
Ao requerer a descrição do conceito sobre a Assistência Farmacêutica, 69% dos
entrevistados aproximaram em parte do conceito em parte não da pra assumir, ou é sim
ou é não, 12% responderam, mas distanciaram totalmente do contexto e 19% não
responderam. Comente com suas palavras que os números indicam que apesar de
algumas contradições a profissão vem sendo reconhecida prova disso q a mesma
porcentagem q diz saber oq é AF descreve acertadamente sobre o assunto.( dessa forma
que se discute os resultados)
Foi ressaltado em uma resposta acerca da credibilidade que o farmacêutico tem
conquistado entre os usuários e demais profissionais da atenção básica a respeito do
conhecimento técnico do profissional sobre a medicação salientando que “alguns sabem
mais do que muitos médicos”. Não é bom essa exposição, devemos ser mais sutis em
falar de médicos.ou qualquer outra profissão. Reformule....
Por conseguinte, a qualidade da atenção à saúde pode ser configurada pelo nível de
competência profissional, pela habilidade na utilização dos recursos e pelo efeito
favorável na saúde (ARAÚJO et al., 2007).
10. Uns associaram o farmacêutico à função de vigilante sanitário e manipulador de
medicamentos distanciando, com isso, da definição requerida. 01 (um) entrevistado
apresentou o farmacêutico como um mero observador da dispensação mencionando que
o profissional “é a pessoa que está ali do lado do funcionário durante a dispensação”.
Leigos ou profissionais em desvio de função são empregados para etarem em farmácias
básicas de ESF´s com escassos entendimentos sobre a medicação dispensada. A
farmácia é detentora de uma parte relevante dos atendimentos realizados numa unidade
de saúde e os gestores não percebem a importância desse serviço, levando em
consideração as escassas condições físicas e a implacável falta de recursos humanos de
qualidade (VIEIRA, 2007 apud FURTADO, 2008).
Entre aqueles que se aproximaram da resposta sobre o conceito da Assistência
Farmacêutica, a tendência foi de definir a Assistência Farmacêutica (de forma
inconclusa) focando apenas uma das etapas: a Atenção Farmacêutica. Narraram apenas,
dentro desta etapa, a orientação prestada em relação ao medicamento (posologia,
interação com outros fármacos, etc).
Geralmente, os entendimentos sobre a AF refletem as retratações dos profissionais sobre
o seu próprio processo de trabalho no dia-a-dia na unidade de saúde. Nesta ótica, o
medicamento se mostra como o mais notório tanto no âmbito da dispensação quanto no
disponibilidade ao usuário (ARAÚJO, FREITAS, 2006).
Nenhum entrevistado alcançou o objetivo, que seria conceituar a Assistência
Farmacêutica. Segundo o Ministério da Saúde (2008) a Assistência Farmacêutica se
configura como o agrupado de atividades desenvolvidas por um farmacêutico tendo a
medicação como fundamental, tendenciando o acesso e seu uso racional. Abrange o
desenvolvimento, a pesquisa e a produção de medicamentos e insumos, assim como a
sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da
acessibilidade dos produtos e serviços, acompanhamento e análise na ótica de aquisição
de resultados reais e da melhoria da qualidade de vida da população. POREM, NEM OS
FARMACEUTICOS SABEM, ENTAO ADMITIMOS QUE O RESULTADO FOI
BOM DISCUTIR ...
Na questão sobre a expectativa QUAL, descreva a pergunta completa do profissional
entrevistado sobre o farmacêutico, 2% dos profissionais entrevistados apresentaram
resposta satisfatória que seria oq, 69% apresentaram resposta parcialmente satisfatória,
11. 26% fugiram do contexto e 3% não responderam. Grande parte citou a contribuição do
farmacêutico no controle da entrega da medicação e na orientação sobre a correta
administração dos fármacos levando a concluir que só atribuem ao profissional essa
competência. Alguns proferiram respostas fora do contexto como, por exemplo, citaram
esperar que o farmacêutico seja competente, humilde, honesto, atencioso, prático, etc. É
certo de que essas características são requeridas a todos os profissionais, mas esse não
foi o objetivo proposto pela pesquisa em salientá-las.
Destaca-se a resposta de um entrevistado onde ele fala sobre a importância da educação
em saúde, melhoria da qualidade de vida dos usuários e dos danos causados com a
automedicação, efeitos adversos dos medicamentos, farmacologia, demonstrando que
julga relevante a presença do farmacêutico não apenas no âmbito do fornecimento da
informação, mas na intervenção farmacoterapêutica para a melhoria da qualidade de
vida do usuário.
Com a dispensação de medicamentos se finda uma etapa e estabelece-se um processo, o
processo terapêutico medicamentoso, tal qual favorece notavelmente para cura e/ou
controle de doenças. A dispensação por si só como um modelo de troca de moedas
(apresentação da prescrição pelo fornecimento de medicamentos) não garante a
farmacoterapia do usuário em questão (ARCANJO, 2011).
Ao serem questionados sobre qual seria a contribuição do serviço farmacêutico para o
atendimento ao usuário do ESF, 55% dos entrevistados alcançaram o objetivo
reconhecendo a importância do farmacêutico no ESF(responderam de acordo com a
verdadeira expectativa de atribuição ao farmacêutico), associando-o como o profissional
mais adequado para fornecer orientações sobre o medicamento (onde o mesmo auxilia
no tratamento farmacológico, informando até mesmo sobre o medicamento mais
acessível financeiramente, seguro) baseado na prescrição médica; reiterando ainda
acerca da “organização dos medicamentos e a responsabilidade ficará com o próprio
profissional responsável evitando a falta se a medicação for solicitada de acordo com a
demanda”.
A utilização irracional de medicamentos colabora para o aparecimento de RAM
(reações Adversas dos Medicamentos), bem como interações medicamentosas, afetando
a ação dos medicamentos a adesão ao tratamento. Essa problemática é evidente no setor
de Saúde e acarreta diversas implicações, inclusive de custos (SALVIANO, LUIZA,
PONCIANO, 2011).
12. Relataram sobre o esclarecimento das “dúvidas, principalmente dos idosos e
analfabetos”. Através do acompanhamento farmacoterapêutico com o devido controle
do profissional farmacêutico sobre a medicação, observando se o usuário está utilizando
adequadamente.
Nos portadores de doenças crônicas, como diabetes, epilepsias, dislipidemias,
hipertensão e distúrbios mentais, nos idosos, a eficácia do tratamento segue de acordo a
adesão do usuário. Este intuito pode ser alcançado enriquecendo o conhecimento do
usuário sobre a doença e o tratamento (ARAÚJO et al., 2008).
Explanaram ainda, sobre o papel do farmacêutico na educação em saúde, através de
“palestras educativas, reuniões com a população”, ações preventivas visando “reduzir
posteriormente o número de internações hospitalares”. Frisaram a questão da maior
comodidade que os usuários terão por não precisarem “se deslocar do bairro ao centro
para obter os medicamentos” e reconheceram que com a presença do farmacêutico no
ESF a responsabilidade farmacológica do tratamento ficará a cargo do profissional
capacitado para este fim – “o mesmo estudou e obteve conhecimento para isso”.
Procura-se, dessa forma, assegurar o uso racional do fármaco, o qual é inserido várias
estratégias que aprimorarão a prescrição e a dispensação de medicamentos, dentre as
quais se têm: a promoção de estudos sobre a utilização de medicamentos e discussão de
seus resultados com os profissionais e fomentar programas de informação ao cidadão e
ao enfermo (JORCHEERE, 1997 apud ARAÚJO, FREITAS, 2006).
36% dos profissionais da pesquisa fugiram totalmente do contexto, relatando fatos que
não condizem com o que fora argüido ou não avaliaram positivamente a contribuição do
farmacêutico ao dizerem que “não contribuiria em nada para o usuário” ou associar a
presença do farmacêutico no ESF com “a facilidade de se obter a medicação” sem
qualquer critério, o que demonstra que os mesmos desconhecem a função do
farmacêutico e seu papel na promoção de saúde. E 9% não responderam a questão.
Costumeiramente, no Brasil, o farmacêutico não tem atuação destacada na prevenção e
promoção de saúde, no auxílio da utilização de medicamentos e é pouco reconhecido
como profissional de saúde tanto pela sociedade quanto pela equipe de saúde (OPAS,
2002 apud FARINA, ROMANO-LIEBER, 2009).
Ao serem inquiridos sobre o que a sociedade ganhará e o que melhorará no dia-a-dia
dos entrevistados com essa inserção 69% responderam corretamente, mas de forma
incompleta ora salientando o ganho que a sociedade terá, ora acentuando somente o
ganho em seu serviço. 9% dos entrevistados responderam satisfatoriamente onde
13. mencionaram que a população terá mais segurança ao receber a informação sobre o
medicamento de um profissional adequado: o farmacêutico.
O exercício de orientação é de natureza muito complexa, envolvendo vários elementos,
nem sempre vinculada ao farmacêutico, porém sendo essencial sua inclusão no
estabelecimento da relação de confiabilidade entre o provedor do cuidado e o paciente
para que sejam suplantadas as barreiras que inibem o estabelecimento do diálogo
(ARAÚJO et al., 2008).
Retiraria a responsabilidade dos demais profissionais da atenção básica, evitando a
sobrecarga e os possíveis erros conseqüentes de uma orientação inadequada. Apenas 3%
não responderam a questão.
Ao admitir a carência deste usuário identifica-se, contudo, que o farmacêutico ainda não
é um componente assíduo do início ao fim deste ciclo, ficando na maior parte, a cargo
da enfermagem, responsabilizar-se por todas as coisas condizentes com o medicamento
nas unidades de saúde (ARCANJO, 2011).
5 CONCLUSÃO
Muito amplas são as esferas de ação das equipes de Saúde da Família e possuem como
objetivos principais oportunizar uma atenção integral às famílias, reconhecer os
problemas de saúde, estimular as ações comunitárias, assim como incentivar e
desenvolver a participação da população local em busca da solução de seus problemas e
do controle social sobre os serviços que estão à sua disposição (LOCH-NECKEL et al.,
2009).
A presença do farmacêutico na equipe de saúde da família se propõe como uma
alternativa eficaz para a obtenção de melhores resultados clínicos e econômicos, além
de, conseqüentemente, melhorar a qualidade de vida dos usuários do SUS (PROVIN et
al., 2010). Visto isso, é importante salientar que a experiência vivenciada pôde despertar
a equipe de saúde para os problemas que envolvem o tratamento farmacológico, bem
como dimensioná-lo.
A importância do farmacêutico numa equipe multiprofissional foi percebida pelos
outros profissionais de saúde, porém apesar de considerarem a Assistência Farmacêutica
importante, estes possuem pouco conhecimento sobre seu conceito e atribuições,
reduzindo esta a simples dispensação de medicamentos feita pelo profissional
farmacêutico.
14. No âmbito da ESF, o farmacêutico irá assumir responsabilidades inerentes ao seu
trabalho, que devido à sua ausência, são realizadas por médicos, enfermeiros e agentes
de saúde, como o acompanhamento farmacoterapêutico dos usuários e principalmente
dos pacientes crônicos. Ao realizar este acompanhamento, o farmacêutico atuará,
seguindo um protocolo que determina as funções de cada profissional na atenção ao
paciente crônico (SANTOS, 2005).
Sendo assim um grupo de pacientes ficará sob a responsabilidade do farmacêutico, no
que está relacionado ao uso do medicamento e também às mudanças em seu hábito de
vida. Conseqüentemente, teremos como resultado a melhoria da qualidade de vida e a
diminuição das intercorrências e internações hospitalares.
As ações desenvolvidas pelo profissional farmacêutico causarão um grande impacto na
ESF, e também, no SUS, visto que elas se estenderão à atenção básica como um todo.
Este impacto será observado, principalmente, na estridente redução do número de
consultas médicas e na utilização de medicamentos. O farmacêutico atuará em todo o
ciclo da Assistência Farmacêutica (seleção, aquisição, armazenamento, distribuição e
dispensação). Só com isso, será notável uma redução nos custos dos medicamentos,
melhorar a qualidade dos produtos e a adesão do paciente ao tratamento (SANTOS,
2005).
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ANGONESI D.; SEVALHO G. Atenção Farmacêutica: fundamentação
conceitual e crítica para um modelo brasileiro. Ciência & Saúde Coletiva,
15(Supl. 3):3603-3614, 2010, Belo Horizonte, Minas Gerais. Acesso em: 06
junho 2012.
2. ARCANJO, PMS. A importância da assistência farmacêutica nas equipes de
saúde da família sob a ótica do enfermeiro. 2011. 24 f. Monografia
(Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família) - Universidade
Federal de Minas Gerais, Formiga, 2011.
3. BRASIL. Instruções Técnicas para organização. Assistência Farmacêutica na
Atenção Básica, Ministério da Saúde, Brasília, DF, 2º edição, 2006.
4. _______. Diretrizes do NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da família. Cadernos
de Atenção Básica, Ministério da saúde, Brasília, DF, n. 27, 2009.
5. _______. Atenção Primária e Promoção da Saúde. Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (CONASS), Ministério da Saúde, Brasília, DF, 1ª edição,
2007.
15. 6. _______. Ministério da Saúde. Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.
Instruções Técnicas para sua Organização. Disponível em:
<http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/judicializacao/pdfs/283.pdf>. Acesso
em: 19 maio 2012.
7. _______. Portaria nº 648/GM de 28 de março de 2006. Política Nacional de
Atenção Básica, Ministério da Saúde, Brasília, DF, v. 4, 2007, p. 7.
8. CASTRO, MS; CHEMELO, C; PILGER, D; JUNGES, F; LÚCIA, B;
ZIMMERMAN, LM; PAULINO, MA; JACOBS, U; FERREIRA, MBC;
FUCHS, FD. Contribuição da atenção farmacêutica no tratamento de pacientes
hipertensos. Rev Bras Hipertens vol.13(3): 198-202, 2006. Porto Alegre. Rio
Grande do Sul. Acesso em: 05 junho 2012.
9. COSTA, CMM. Assistência Farmacêutica no Programa Saúde da Família
em Belém – Pará: organização, desafios e estratégias de reestruturação.
2005. 132 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.
10. ESCOREL S; GIOVANELLA L; MENDONÇA MHM; SENNA MCM. O
Programa de Saúde da Família e a construção de um novo modelo para a atenção
básica no Brasil. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public Health 21(2),
2007. Acesso em: 19 maio 2012.
11. FERREIRA, PS; CLEMENTE AP. Atuação do Farmacêutico no Saúde da
Família: Avanços e Desafios. Revista do Conselho Regional de Farmácia do
Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 28/2012 , n. 3, p. 30-32, mar-abril.
2012.
12. GIL, CRR. Atenção primária, atenção básica e saúde da família: sinergias e
singularidades do contexto brasileiro. Caderno de saúde Pública, Rio de
Janeiro, 22(6):1171-1181 , 2006. Disponível em:
<http://www.scielosp.org/pdf/csp/v22n6/06.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2012.
13. NEGREIROS, RHV. Atenção Farmacêutica Básica na Hipertensão Arterial e no
Diabetes. Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/file/noticias/artigo
%20diabetes%203.pdf>. Acesso em: 05 jun. 2012.
14. OLIVEIRA AR, CHAVES AEP, NOGUEIRA JA, SÁ LD, COLLET N.
Satisfação e limitação no cotidiano de trabalho do agente comunitário de saúde.
Rev. Eletr. Enf.[Internet];12(1):28-36.2010. João Pessoa. Paraíba. Disponível
em: 14 jul. 2012.
15. OLIVEIRA, FM; GOMES, ML. Primeira Versão. Rondônia: UFRO,
setembro/dezembro - 2010. P. 29-33. Disponível em:
<http://www.primeiraversao.unir.br/artigos_volumes/volume%20xxx.pdf>.
Acesso em: 04 mai. 2012.
16. RODRIGUES, LBB. Avaliação da implantação da referência e contra-
referência de consultas especializadas no Sistema Municipal de Saúde de
16. Alfenas – MG. 2009. 105 f. Dissertação (Mestrado em Saúde) - Universidade
José do Rosário Vellano – Unifenas, Alfenas, 2009.
17. TEIXEIRA, MV. Resgatando saberes: a cultura da parteira tradicional
como estratégia de promoção da saúde. 2011. Trabalho de conclusão de curso
(Graduação em Psicologia) – Centro Universitário Jorge Amado, Salvador,
2011.
18. OLIVEIRA, Luciane Cristina Feltrin de; ASSIS, Marluce Maria Araújo; BARBONI, André
René. Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde: da Política Nacional
de Medicamentos à Atenção Básica a Saúde. Ciência saúde coletiva, v. 15, supl.
3 Rio de Janeiro Nov. 2010. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000900031&lang=p>. Acesso em: 26
fev. 2012.
19. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.916/MS/GM, de 30 de outubro de
1998. Política Nacional de Medicamentos. Diário Oficial da União.
Departamento de Formulação de Políticas de Saúde, Brasília, DF, 11 de nov.
1998.
20. OLIVEIRA, Franciéle Mayra de; GOMES, Márcia Letícia; OVERCENKO,
Tatiana. O profissional farmacêutico na assistência ao PSF: atuação do
farmacêutico no núcleo de assistência à saúde da família – NASF. In:
Universidade Federal de Rondônia (UFRO), Centro de Hermenêutica do
Presente. Primeira Versão. v. XXX. Porto velho, RO: set-dez, 2010. p. 28-33.
Disponível em: <http://www.google.com.br/url?
sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=5&ved=0CEQQFjAE&url=http%3A
%2F%2Fwww.primeiraversao.unir.br%2Fartigos_volumes%2Fvolume
%2520xxx.pdf&ei=rey8UNLdMejD0QHAwoDgAQ&usg=AFQjCNHYGNLUa
K65ntTRNce6ejszbz--Pg>. Acesso em: 05 mai 2012.
21. ANJOS, Sérgio Saraiva Nazareno dos; OLIVEIRA, Francine Pinto de Azevedo.
A Inserção do farmacêutico no Programa Saúde da Família. Análise à luz da
promoção da Saúde. Infarma. Brasília, v.22, nº 7/8, p. 53-56, 2010.
22. JUNIOR, José Miguel do Nascimento; COSTA, Karen Sarmento; COSTA, Luiz
Henrique; ALEXANDRE, Rodrigo Fernandes; SOEIRO, Orlando Mário
Atenção integral e integrada, comprometida com o alcance de resultados em
saúde. Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva, Mato Grosso do Sul, v. 6, n.
2, p. 319-321, 2012. Disponível em:
http://tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1132/1045. Acesso em:
15 ago. 2012.
17. 23. LOCH-NECKEL, Gecioni; SEEMANN, Giane; EIDT, Helena Berton;
RABUSKE, Michelli Moroni; CREPÀLDI, Maria Aparecida. Desafios para a
ação interdisciplinar na atenção básica: implicações relativas à composição das
equipes de saúde da família. Ciência & Saúde Coletiva, 14(Supl. 1): 1463-
1472,2009.Disponível em:
<http://www.scielosp.org/pdf/csc/v14s1/a19v14s1.pdf>. Acesso em: 30 set.
2012.
24. PROVIN, Mércia Pandolfo; CAMPOS, Andréa de Paula; NIELSON, Sylvia
Escher de Oliveira; AMARAL, Rita Goreti. Atenção Farmacêutica em Goiânia:
inserção do farmacêutico na Estratégia Saúde da Família. Saúde Sociedade. São
Paulo, v.19, n.3, p.717-723, 2010.
25. SANTOS, Jaldo de Souza. O impacto do farmacêutico no PSF. Pharmacia
Brasileira, Brasília, DF, Março/Abril/Maio, p. 3, 2005.