SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  19
Faculdade de Educação de Bacabal – FEBAC
       Curso de Enfermagem – 6º Período




   Estudo Clínico Integrado



                         Bacabal- MA
                            2012
Claudia Suellen Cavalcante Serra
    Clenilce Shirlle de Brito Cardoso
        Isa Emilly Cardoso Costa
          Nayderlanne Almeida
           Rosally Aires Vieira
            Vivianne Cristina




Anemia Megaloblástica



             Bacabal- MA
                2012
CONCEITO

O termo "Megaloblastose" não se refere a
uma alteração do tamanho das hemácias
circulantes, mas sim a uma anormalidade
morfológica    dos    núcleos  de    seus
progenitores no interior da medula óssea.
Os eritroblastos que desenvolvem esta
alteração nuclear são reconhecidos como
megaloblastos.
Os megaloblastos são reconhecidos como células
defeituosas pelos macrófagos da medula óssea,
sendo destruídos no interior da própria medula
A formação dos mesmos é chamado de
Eritropoiese ineficaz.

Até se prove o contrário, uma anemia
megaloblástica é causada pela carência de ácido
fólico     (folato)  e/ou     vitamina      B12
(cianocobalamina), importantes cofatores da
síntese de DNA.
HISTÓRICO
DE ENFERMAGEM
Identificação: G.H.M, 35 anos, sexo feminino, gestante 10 semanas,
parda, solteira, católica, ensino médio incompleto, lavradora, natural e
residente do município de Monção –MA há mais de 15 anos.


Queixa principal: Pct refere sentir “dor na barriga” acompanhado de
“ânsia e diarréia e pressa para ir ao banheiro, fraqueza, falta de apetite,
tonturas e febre.”


HDA: Refere que há +/- 1 semana vem sentindo dor abdominal repentina,
acompanhado de náuseas e diarreia e urgência para evacuar, febre,
inapetência, astenia, e tonturas. Diz ainda que tomou “chá de boldo” mas
não obteve melhoras. Não realizou nenhum tipo de exame.
AMP:Nasceu de parto distócico, teve viroses na infância (sarampo,
  caxumba), a mesma é alergia a medicação (dipirona). Refere ainda
  já ter sido submetida a uma Herniorrafia inguinal há 2 anos. Nega
  outras patologias.



AMF: Nega diabetes, cardiopatias na família entre outros. Refere HAS
  (mãe) e que a mesma faz uso da medicação para controle.



Hábitos de vida e condições sócio - econômicas: Reside em casa
  de taipa, sem rede de esgoto. Faz uso de bebida alcoólica nos finais
  de semana e fuma há mais de 5 anos. Refere ainda não praticar
  atividade física regular. Padrão alimentar inadequado.
AO EXAME FÍSICO

      Apresenta alterações dos cabelos e pêlos (Alopécia), sem
 alterações dos movimentos da cabeça e pescoço, acuidade auditiva
 normal,   mucosas    hipocoradas,   escleróticas   ictéricas,   língua
 despapilada e eritematosa, presença de halitose. alterações tróficas
 da pele (pelagra), sem alterações no tórax e abdômen e sem
 alterações neurológicas.
DIAGNÓSTICO
     DE
ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICOS REAIS
   Dor aguda relacionada por agentes           lesivos
    biológicos evidenciado por relato verbal.

     Náuseas relacionadas ao processo fisiológico
    gestacional caracterizado pela sensação de vômito.

   Padrão de eliminações intestinais alterado
    relacionado à hábitos alimentares inadequados
    evidenciado por cinco episódios de evacuações em
    24 horas e com urgência.

   Integridade tissular prejudicada relacionada
    disturbios bioquímicos caracterizado pelas mucosas
    ictéricas
   Padrão      de     atividade/repouso       prejudicado
    relacionado ao processo fisiopatológico da anemia
    caracterizado pela necessidade percebida de energia
    adicional para realizar tarefas de rotina.

   Déficit no padrão alimentar relacionado             à
    inapetência evidenciado por relato verbal.

   Temperatura corporal alterada relacionada ao
    processo infeccioso evidenciado pela 38,9°C TAX.

   Integridade da pele prejudicada relacionado ao nível
    nutricional   desequilibrado   caracterizado    pela
    presença de pelagra.
DIAGNÓSTICOS POTENCIAIS

    Risco de deficiência nutricional relacionado à
    capacidade prejudicada de absorção de alimentos.

   Risco    para     baixa    autoestima/autoimagem
    relacionado ao distúrbio na imagem corporal.

   Risco para padrão de sono/repouso perturbado
    relacionado a dor aguda, náuseas e diarreia.
   Risco para deglutição prejudicada relacionado ao
    processo fisiopatológico da língua geográfica.

   Risco de díade mãe/filho perturbada relacionado à
    abuso de substancias químicas e transporte de
    oxigênio comprometido.

   Risco para padrão de atividade prejudicada
    relacionado a ausência de atividades físicas.
PRESCRIÇÕES
DE ENFERMAGEM
   Orientar o paciente e acompanhante quanto a
    importância de TRO, incentivando ou ofertando a
    ingestão de liquido. (Enfermeiro)

   Atender à prescrição médica administrando
    medicamentos para alivio da dor quando
    necessário. (Técnico de enfermagem)

   Orientar quanto a importância de não escorvar os
    dentes imediatamente após acordar, para reduzir
    as náuseas matinais. (Enfermeiro)
   Orientar o paciente e acompanhante da
    importância da alimentação adequada, rica em
    nutrientes, dando ênfase ao ácido fólico e vitamina
    B12. (Enfermeiro)

    Realizar técnicas de resfriamento para abaixar a
    temperatura corporal, quando a mesma estiver
    elevada. (Enfermeiro)

   Incentivar o uso de óleo mineral para hidratação da
    pele, de preferencia, logo após o banho.
    (Enfermeiro)
   Esclarecer ao paciente, que a alopecia é resultante do
    processo fisiopatológico da anemia megaloblástica,
    entretanto pode ser revertido. (Enfermeiro)

   Estimular a realização de atividades física leves.
    (Enfermeiro)

   Orientar quanto a não utilização de álcool e tabaco,
    pois os mesmos comprometem a sua gestação.
    (Enfermeiro)

   Monitorar a saturação de oxigênio com o oximetro de
    pulso e anotar valores reais de 8/8 horas e comunicar
    valores abaixo do normal ao enfermeiro de plantão.
    (Técnico de enfermagem)

Contenu connexe

Tendances

As anemias aguda e cronica
As anemias aguda e cronica As anemias aguda e cronica
As anemias aguda e cronica
dapab
 
Seminário: Anemia (cuidado ao adulto)
Seminário: Anemia (cuidado ao adulto)Seminário: Anemia (cuidado ao adulto)
Seminário: Anemia (cuidado ao adulto)
cuidadoaoadulto
 
Anemia falciforme apresentação
Anemia falciforme apresentaçãoAnemia falciforme apresentação
Anemia falciforme apresentação
Sonara Pereira
 

Tendances (20)

Anemia e suas características
Anemia e suas característicasAnemia e suas características
Anemia e suas características
 
Anemia Ferropriva
Anemia FerroprivaAnemia Ferropriva
Anemia Ferropriva
 
Anemia 20
Anemia 20Anemia 20
Anemia 20
 
Carências Nutricionais: Anemia Ferropriva
Carências Nutricionais: Anemia FerroprivaCarências Nutricionais: Anemia Ferropriva
Carências Nutricionais: Anemia Ferropriva
 
ANEMIA FALCIFORME
ANEMIA FALCIFORMEANEMIA FALCIFORME
ANEMIA FALCIFORME
 
Anemias Hemolíticas Visão Geral
Anemias Hemolíticas Visão GeralAnemias Hemolíticas Visão Geral
Anemias Hemolíticas Visão Geral
 
Anemias na infância
Anemias na infânciaAnemias na infância
Anemias na infância
 
As anemias aguda e cronica
As anemias aguda e cronica As anemias aguda e cronica
As anemias aguda e cronica
 
Anemias carenciais
Anemias carenciaisAnemias carenciais
Anemias carenciais
 
Apresentação do trabalho de Anemia. Enfermagem Florence.
Apresentação do trabalho de Anemia. Enfermagem Florence.Apresentação do trabalho de Anemia. Enfermagem Florence.
Apresentação do trabalho de Anemia. Enfermagem Florence.
 
Anemias carenciais na infância
Anemias carenciais na infânciaAnemias carenciais na infância
Anemias carenciais na infância
 
Seminário: Anemia (cuidado ao adulto)
Seminário: Anemia (cuidado ao adulto)Seminário: Anemia (cuidado ao adulto)
Seminário: Anemia (cuidado ao adulto)
 
Anemias hemoliticas..
Anemias hemoliticas..Anemias hemoliticas..
Anemias hemoliticas..
 
Diagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - AnemiasDiagnóstico Laboratorial - Anemias
Diagnóstico Laboratorial - Anemias
 
Anemia Falciforme
Anemia FalciformeAnemia Falciforme
Anemia Falciforme
 
3 Anemias Carenciais Megaloblásticas
3  Anemias Carenciais Megaloblásticas3  Anemias Carenciais Megaloblásticas
3 Anemias Carenciais Megaloblásticas
 
Anemia Falciforme
Anemia Falciforme Anemia Falciforme
Anemia Falciforme
 
Anemias
AnemiasAnemias
Anemias
 
Anemia falciforme apresentação
Anemia falciforme apresentaçãoAnemia falciforme apresentação
Anemia falciforme apresentação
 
Anemia falciforme
Anemia falciformeAnemia falciforme
Anemia falciforme
 

Similaire à Anemia megaloblastica

46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
ONCOcare
 
12 café aula 03 - dr. antonio carlos lopes - prevenção de defeitos abertos ...
12 café   aula 03 - dr. antonio carlos lopes - prevenção de defeitos abertos ...12 café   aula 03 - dr. antonio carlos lopes - prevenção de defeitos abertos ...
12 café aula 03 - dr. antonio carlos lopes - prevenção de defeitos abertos ...
itgfiles
 
Nutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamentoNutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamento
Pharmavie Manipulação
 
Doenças Prevalentes da Infância [ETEC CARLOS DE CAMPOS]
Doenças Prevalentes da Infância [ETEC CARLOS DE CAMPOS]Doenças Prevalentes da Infância [ETEC CARLOS DE CAMPOS]
Doenças Prevalentes da Infância [ETEC CARLOS DE CAMPOS]
Vinicius Lopes
 
Comportamentos Alimentares 8b
Comportamentos Alimentares 8bComportamentos Alimentares 8b
Comportamentos Alimentares 8b
Michele Pó
 
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO JúNia Mata
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO  JúNia MataConhecendo A Fisiologia Da GestaçãO  JúNia Mata
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO JúNia Mata
guestaeeeaa5
 

Similaire à Anemia megaloblastica (16)

Genética 12- A Base bioquímica e molecular das doenças genéticas.ppt
Genética 12- A Base bioquímica e molecular das doenças genéticas.pptGenética 12- A Base bioquímica e molecular das doenças genéticas.ppt
Genética 12- A Base bioquímica e molecular das doenças genéticas.ppt
 
DESNUTRIÇÃO PROTEICO CALORICA
DESNUTRIÇÃO PROTEICO CALORICADESNUTRIÇÃO PROTEICO CALORICA
DESNUTRIÇÃO PROTEICO CALORICA
 
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
 
Manual 2
 Manual 2 Manual 2
Manual 2
 
12 café aula 03 - dr. antonio carlos lopes - prevenção de defeitos abertos ...
12 café   aula 03 - dr. antonio carlos lopes - prevenção de defeitos abertos ...12 café   aula 03 - dr. antonio carlos lopes - prevenção de defeitos abertos ...
12 café aula 03 - dr. antonio carlos lopes - prevenção de defeitos abertos ...
 
Nutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamentoNutrição com foco na terceira idade e tratamento
Nutrição com foco na terceira idade e tratamento
 
Doenças Prevalentes da Infância [ETEC CARLOS DE CAMPOS]
Doenças Prevalentes da Infância [ETEC CARLOS DE CAMPOS]Doenças Prevalentes da Infância [ETEC CARLOS DE CAMPOS]
Doenças Prevalentes da Infância [ETEC CARLOS DE CAMPOS]
 
Desnutrição pv
Desnutrição pvDesnutrição pv
Desnutrição pv
 
NutriçãO Em Cirurgia
NutriçãO Em CirurgiaNutriçãO Em Cirurgia
NutriçãO Em Cirurgia
 
Comportamentos Alimentares 8b
Comportamentos Alimentares 8bComportamentos Alimentares 8b
Comportamentos Alimentares 8b
 
Formulas Metabolicas
Formulas MetabolicasFormulas Metabolicas
Formulas Metabolicas
 
Etilismo Crônico
Etilismo CrônicoEtilismo Crônico
Etilismo Crônico
 
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialDor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
 
Anemia Megaloblastica- Daniel MASSAMBA-1.pptx
Anemia Megaloblastica- Daniel MASSAMBA-1.pptxAnemia Megaloblastica- Daniel MASSAMBA-1.pptx
Anemia Megaloblastica- Daniel MASSAMBA-1.pptx
 
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO JúNia Mata
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO  JúNia MataConhecendo A Fisiologia Da GestaçãO  JúNia Mata
Conhecendo A Fisiologia Da GestaçãO JúNia Mata
 
Gestante I.pdf
Gestante I.pdfGestante I.pdf
Gestante I.pdf
 

Dernier

8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
Leila Fortes
 

Dernier (7)

Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 

Anemia megaloblastica

  • 1. Faculdade de Educação de Bacabal – FEBAC Curso de Enfermagem – 6º Período Estudo Clínico Integrado Bacabal- MA 2012
  • 2. Claudia Suellen Cavalcante Serra Clenilce Shirlle de Brito Cardoso Isa Emilly Cardoso Costa Nayderlanne Almeida Rosally Aires Vieira Vivianne Cristina Anemia Megaloblástica Bacabal- MA 2012
  • 3. CONCEITO O termo "Megaloblastose" não se refere a uma alteração do tamanho das hemácias circulantes, mas sim a uma anormalidade morfológica dos núcleos de seus progenitores no interior da medula óssea. Os eritroblastos que desenvolvem esta alteração nuclear são reconhecidos como megaloblastos.
  • 4. Os megaloblastos são reconhecidos como células defeituosas pelos macrófagos da medula óssea, sendo destruídos no interior da própria medula A formação dos mesmos é chamado de Eritropoiese ineficaz. Até se prove o contrário, uma anemia megaloblástica é causada pela carência de ácido fólico (folato) e/ou vitamina B12 (cianocobalamina), importantes cofatores da síntese de DNA.
  • 5.
  • 6.
  • 8. Identificação: G.H.M, 35 anos, sexo feminino, gestante 10 semanas, parda, solteira, católica, ensino médio incompleto, lavradora, natural e residente do município de Monção –MA há mais de 15 anos. Queixa principal: Pct refere sentir “dor na barriga” acompanhado de “ânsia e diarréia e pressa para ir ao banheiro, fraqueza, falta de apetite, tonturas e febre.” HDA: Refere que há +/- 1 semana vem sentindo dor abdominal repentina, acompanhado de náuseas e diarreia e urgência para evacuar, febre, inapetência, astenia, e tonturas. Diz ainda que tomou “chá de boldo” mas não obteve melhoras. Não realizou nenhum tipo de exame.
  • 9. AMP:Nasceu de parto distócico, teve viroses na infância (sarampo, caxumba), a mesma é alergia a medicação (dipirona). Refere ainda já ter sido submetida a uma Herniorrafia inguinal há 2 anos. Nega outras patologias. AMF: Nega diabetes, cardiopatias na família entre outros. Refere HAS (mãe) e que a mesma faz uso da medicação para controle. Hábitos de vida e condições sócio - econômicas: Reside em casa de taipa, sem rede de esgoto. Faz uso de bebida alcoólica nos finais de semana e fuma há mais de 5 anos. Refere ainda não praticar atividade física regular. Padrão alimentar inadequado.
  • 10. AO EXAME FÍSICO Apresenta alterações dos cabelos e pêlos (Alopécia), sem alterações dos movimentos da cabeça e pescoço, acuidade auditiva normal, mucosas hipocoradas, escleróticas ictéricas, língua despapilada e eritematosa, presença de halitose. alterações tróficas da pele (pelagra), sem alterações no tórax e abdômen e sem alterações neurológicas.
  • 11. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
  • 12. DIAGNÓSTICOS REAIS  Dor aguda relacionada por agentes lesivos biológicos evidenciado por relato verbal.  Náuseas relacionadas ao processo fisiológico gestacional caracterizado pela sensação de vômito.  Padrão de eliminações intestinais alterado relacionado à hábitos alimentares inadequados evidenciado por cinco episódios de evacuações em 24 horas e com urgência.  Integridade tissular prejudicada relacionada disturbios bioquímicos caracterizado pelas mucosas ictéricas
  • 13. Padrão de atividade/repouso prejudicado relacionado ao processo fisiopatológico da anemia caracterizado pela necessidade percebida de energia adicional para realizar tarefas de rotina.  Déficit no padrão alimentar relacionado à inapetência evidenciado por relato verbal.  Temperatura corporal alterada relacionada ao processo infeccioso evidenciado pela 38,9°C TAX.  Integridade da pele prejudicada relacionado ao nível nutricional desequilibrado caracterizado pela presença de pelagra.
  • 14. DIAGNÓSTICOS POTENCIAIS  Risco de deficiência nutricional relacionado à capacidade prejudicada de absorção de alimentos.  Risco para baixa autoestima/autoimagem relacionado ao distúrbio na imagem corporal.  Risco para padrão de sono/repouso perturbado relacionado a dor aguda, náuseas e diarreia.
  • 15. Risco para deglutição prejudicada relacionado ao processo fisiopatológico da língua geográfica.  Risco de díade mãe/filho perturbada relacionado à abuso de substancias químicas e transporte de oxigênio comprometido.  Risco para padrão de atividade prejudicada relacionado a ausência de atividades físicas.
  • 17. Orientar o paciente e acompanhante quanto a importância de TRO, incentivando ou ofertando a ingestão de liquido. (Enfermeiro)  Atender à prescrição médica administrando medicamentos para alivio da dor quando necessário. (Técnico de enfermagem)  Orientar quanto a importância de não escorvar os dentes imediatamente após acordar, para reduzir as náuseas matinais. (Enfermeiro)
  • 18. Orientar o paciente e acompanhante da importância da alimentação adequada, rica em nutrientes, dando ênfase ao ácido fólico e vitamina B12. (Enfermeiro)  Realizar técnicas de resfriamento para abaixar a temperatura corporal, quando a mesma estiver elevada. (Enfermeiro)  Incentivar o uso de óleo mineral para hidratação da pele, de preferencia, logo após o banho. (Enfermeiro)
  • 19. Esclarecer ao paciente, que a alopecia é resultante do processo fisiopatológico da anemia megaloblástica, entretanto pode ser revertido. (Enfermeiro)  Estimular a realização de atividades física leves. (Enfermeiro)  Orientar quanto a não utilização de álcool e tabaco, pois os mesmos comprometem a sua gestação. (Enfermeiro)  Monitorar a saturação de oxigênio com o oximetro de pulso e anotar valores reais de 8/8 horas e comunicar valores abaixo do normal ao enfermeiro de plantão. (Técnico de enfermagem)