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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
DOSSIÊ: CIDADE DE FLORIANÓPOLIS
São Paulo, SP
Setembro, 2014
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UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
DOSSIÊ: CIDADE DE FLORIANÓPOLIS
Trabalho apresentado à disciplina
de Estudos Sociais e Econômicos
do curso de Arquitetura e Urbanismo
da Universidade São Judas Tadeu.
Orientadora Profª Drª: Edite Galote Carranza
São Paulo, SP
Setembro, 2014
3
SUMÁRIO
2.INTRUDUÇÃO................................................................................................6
3.GEOGRAFIA...................................................................................................7
3.1GEOLOGIA...................................................................................................8
3.2 PEDOLOGIA...............................................................................................10
3.3 RELEVO.....................................................................................................12
3.4 HIDROGRAFIA .........................................................................................13
3.5 CLIMA REGIONAL.....................................................................................14
3.6 CLIMA LOCAL...........................................................................................14
3.7 VEGETAÇÃO EM FLORIANÓPOLIS.........................................................16
3.7.1 VEGETAÇÃO LITORÂNEA - RESTINGAS.............................................17
3.7.2 FLORESTA UMBRÓFILA DESA- PLANÍCIE LITORÂNEA.....................17
3.7.3 VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA OU REFLORESTAMENTO......................17
3.7.4 VEGETAÇÃO ANTE DUNAS..................................................................17
3.7.5 VEGETAÇÃO DAS DUNAS MOVEIA E SEMI FIXAS.............................17
3.7.6 VEGETAÇÃO DE DUNAS FIXAS............................................................18
3.7.7MANGUEZAIS..........................................................................................18
3.7.8 FLORESTA UMBRÓFILA DENSA...........................................................18
3.7.9 VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA...................................................................19
3.7.10 CAPOEIRÃO..........................................................................................19
4. BASE ECONÔMICA......................................................................................19
4.1 HISTÓRIA DA ECONÔMIA.........................................................................19
4
4.2 ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DA CIDADE .......................20
4.3 SETORES ECONÔMICOS..........................................................................22
4.3.1 TURISMO E VENTOS..............................................................................22
4.3.2 O IMPACTO ECONÔMICO DO TURISMO..............................................23
4.3.3 PESCA E MARICULTURA.......................................................................26
4.3.4 AGRICULTURA........................................................................................26
4.3.5 TECNOLOGIA..........................................................................................26
4.3.6 RENDA DE BILRO...................................................................................27
5. DEMOGRAFIA..............................................................................................28
5.1 IMIGRAÇÃO INTRE-REGIONAL E INTERNACIONAL...............................29
5.2 RENDA........................................................................................................33
5.3 POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA...............................................33
5.4 HABITAÇÃO................................................................................................34
5.5 EVOLUÇÃO POPULACIONAL....................................................................34
5.6 NATALIDADE, MORTALIDADE, SAÍDA MIGRATÓRIA CRESCIMENTO DE
FLORIANÓPOLIS..............................................................................................35
6. ARQUITETURA.............................................................................................40
6.1 CASAS AÇORIANAS..................................................................................40
6.2 LARGO DA ALFANDEGA...........................................................................41
6.3TEATRO ÁLVARO DE CARVALHO.............................................................42
6.4 MERCADO PÚBLICO MUNICIPAL.............................................................43
6.5 CATEDRAL METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS..............................44
6.6 PONTE HERCÍLIO LUZ..............................................................................45
5
6.7MUSEU VICTOR MEIRELLES.....................................................................46
6.8 MUSEU HISTÓRICO PALÁCIO CRUZ E SOUZA......................................47
7. CONCLUSÃO................................................................................................49
8. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS........................................................50
9. LISTA DE MAPAS.........................................................................................51
10. LISTA DE IMAGENS...................................................................................52
11. LISTA DE TABELAS...................................................................................54
12. LISTA DE GRÁFICOS...............................................................................56
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................58
13.1 DEMOGRAFIA..........................................................................................58
14. TESES........................................................................................................58
14.1 GEOGRAFIA............................................................................................58
15. SITES.........................................................................................................58
15.1 BASE ECONÔMICA.................................................................................58
15.2 DEMOGRAFIA.........................................................................................59
15.3 ARQUITETURA........................................................................................60
6
1. INTRODUÇÃO
Esse trabalho é referente a cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina,
ao sul do Brasil. O nome da cidade foi em homenagem ao Marechal Floriano
Peixoto atual presidente de 1894.
O objetivo é estudar quatro temas que definem a cidade, Geografia, Economia,
Demografia e Arquitetura, pelos quais podemos entender a cidade desde dos
primórdios até os dias de hoje, e compreender como ela se desenvolveu e
cresceu, se tornando uma capital e uma cidade importante no Brasil que atrai
muitos turistas do mundo todo, principalmente por sua beleza exuberante e
única, acompanhada de uma boa estrutura em suas vias, sinalização,
habitação e comercio
Em cada tema foram divididos em subtemas, os quais tem o propósito de
tornar o assunto mais especifico. Em Geografia, há a geologia, o relevo, a
hidrografia, o clima e a vegetação, cada área relaciona os aspectos físicos e
espaciais. Em Bases Economias é falado a história do economia, desde dos
primeiros habitantes e suas atividades até os dias de hoje, incluindo as
influencias de estrangeiros internacionais e regionais. A peca, o turismo, a
tecnologia, a agricultura e renda de bilro são atividades econômicas da ilha.Em
Demografia é relacionado a quantidade da população dividido por faixa etária,
homens e mulheres nas áreas rurais e urbanas, a natalidade e mortalidade, a
taxa de envelhecimento, a renda da população, a expectativa de vida e ainda
relata o IDH de Florianópolis em diferentes anos. Em Arquitetura é mencionado
os principais marcos da cidade, relatando a história e a importância cultural do
monumento para a capital. Cada marco é referência a um período importante
ao decorrer do desenvolvimento de Florianópolis. As primeiras construções da
ilha foram por colonizadores portugueses e açorianos que se instalarem
em Florianópolis, vindos de algumas expedições marítimas. Entretanto, a
fundação da cidade só foi ocorrer a partir de 1675. Hoje a arquitetura é bem
diversificada na capital, entre as praias há uma característica única em cada
uma, algumas tem uma arquitetura contemporânea, outras clássicas e ainda há
resquícios de arquitetura portuguesa que recebemos de herança.
7
3. GEOGRAFIA
A ilha de Florianópolis, capital de Santa Catarina, está localizada na região Sul
do Brasil, mas precisamente entre as coordenadas geográficas, 27°10’ e 27°50’
latitude sul, e entre 48°25 e 48°35 de longitude oeste. Compreendendo a parte
continental e a ilha, possui 436,5 km² de área, com 54 km no sentido norte/sul,
e com 18 km no sentido leste/oeste. (FLORIANÓPOLIS , 2008). (FIGURA 1)
Mapa 1: Mapa de Localização do Município de Florianópolis.
O município de Florianópolis é composto por diversas ilhas, embora a maior
parte da população resida na ilha principal, em torno de 421. 240 habitantes,
possuindo uma densidade demográfica de 929 habitantes por km², a segunda
maior população do estado. (IBGE, 2010).
O município é dividido em 5 regiões, são: Central, Norte, Leste, Sul e
Continental. E possui 12 distritos: Barra da Lagoa, Cachoeira do Bom Jesus,
Campeche, Canasvieiras, Ingleses do Rio Vermelho, Lagoa da Conceição,
Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa, São João
do Rio Vermelho e o distrito sede, e 48 bairros. A maior parte está na extensão
da ilha, sendo apenas 2,77% do território está na área continental.
(FLORINÓPOLIS, 2008). (FIGURA 2)
8
Mapa 2: Mapa de divisão Regional
As ilhas que compõem geograficamente o município de Florianópolis são: Ilha
de Santa Catarina, Ilha das Campanhas, Ilha Bandejo, Ilha Moleques do Norte,
Ilha Mata Fome, Ilha das Aranhas Grande, Ilha das Aranhas Pequenas, Ilha do
Xavier, Ilhado, Ilha do Campeche, Pedra Tipitingas, Ilha das Laranjeiras, Ilhas
Maria Francisca (ou Flechas), Ilha Garcia, Ilha Tipitingas, Ilha do Falcão, Ilha
dos Noivos ou Lamim, Ilha dos Três Henriques, Ilha Diamante, Ilha da Guarita,
Ilha Perdida, Ilha Guarás Pequena, Ilha Guarás Grande, Ilha Ratones,
Pequeno, Ilha Ratones Grande, Ilha do Francês, Ilha das Pombas, Ilha das
Vinhas, Ilha das Conchas, Olha do Abraão. (FLORIANÓPOLIS, 2008).A Ilha de
Florianópolis é uma ilha individualizada pela Baía de Florianópolis,
denominadas, Baía Sul e Baía Norte, e três pontes interligam a ilha ao
continente. Na Baía Sul se localiza: Praia do Ribeirão da Ilha e a Praia da
Tapera. Na Baía Norte: Praia da Barra do Sambaqui, Praia de sambaqui, Praia
de Santo Antônio de Lisboa, Praia do Cacupé. No Norte da ilha estão; Praia do
Santinho (ou das Aranhas), Praia das Ingleses, Praia da lagoinha, Praia Brava,
Praia da Ponta das canas, Praia da Cachoeira do Bom Jesus, Canasvieiras,
Praia de Canajurê, Jurerê, Praia do Forte, Praia da Daniela, praia do Pontal. Ao
Leste da ilha estão; Praia da Joaquina, Praia do Gravatá, Praia Mole, Praia da
Galheta, Prainha, Vigia do Casqueiro, Praia da Barra da Lagoa, Praia de
Moçambique. No Sul da Ilha; Praia do Campeche, Praia do Morro das Pedras,
Praia da armação do pântano do Sul, praia do Matadeiro, Praia da Lagoinha do
Leste, Praia dos Açores, Praia da Solidão( ou do Rio das Pacas), Praia do
saquinho, Praia de Naufragados.
9
E no Continente estão localizadas na Baía sul: Praia do Bom Abrigo, Praia de
Coqueiros, Praia de Itaguaçu, Praia do Matadouro, Praia das Palmeiras, Praia
do Meio. E na Baía Norte se localiza; praia do Balneário. (FLORIANÓPOLIS,
2008). (FIGURA 3 E 4).
Figura 3: Principais Praias da Baia Norte; Fonte:
Figura 4: Principais Praias da Baia Sul;
3.1 GEOLOGIA
A ilha de Santa Catarina teve sua linha de encosta modificada ao longo do
tempo geológico, de acordo com as flutuações do nível do mar, a ilha se
encontrava ligada ao continente a 11.000 anos AP, e a 5.000 anos AP, e sua
separação do continente esta relacionada ao rompimento das rochas que
ocasionou a separação do continente durante o período Cretáceo O nível do
mar estava a 2 metros acima do atual, no decorrer dos anos e com a
transgressão marinha, a ilha se tornou como é atualmente, com uma costa bem
definida, porem, ainda em andamento e permanente transformações
geológicas. ( OLIVEIRA; HERRMANN, 2001). (CAROSO JÚNIOR 1993;
SCHEIBE 2002).
A formação básica de Florianópolis é constituída geologicamente por duas
formações: terrenos rochosos chamados cristalinos e os terrenos sedimentares
10
de formação recente. As rochas cristalinas, também conhecidas como Escudo
Catarinense, são as rochas mais antigas que datadas desde 2,5 bilhões de
anos (conhecida como Era Proterozóico Superior),até a aproximadamente 280
milhões de anos (Era Paleozóica) – ela ocorrem em toda borda leste o do
estado Catarinense, formando as partes mais elevadas na Ilha.
Já os terrenos sedimentares, estão na parte plana, mais baixa e planas, é a
como cobertura Sedimentar Quaternária ( Era Cenozóica), e são denominadas
“ Planícies Costeira” ( FLORIANÓPOLIS, 2004)
3.2 PEDOLOGIA
Mantendo as informações contidas no trabalho de Sommer e Rosatelli no
Mapeamento Temático do Município de Florianópolis( FLORIANÓPOLIS,
1991), e da nova classificação de 2004 apresentado no Atlas de Florianópolis
(FLORIANÓPOLIS, 2014) onde une também o trabalho de Sommer e Rosatelli.
Argissolos – De relevos ondulados – das encostas de morros e colinas, são
frágeis e erosivos quando não possui fragilidade à erosão quando não
possuem vegetação. O argissolos vermelho-amarelos geralmente apresentam
textura areno-argilosa, e não possuem boa fertilidade. Já os argissolos
vermelhos são mais férteis e apresentam textura mas agilosa.
Cambissolos – Formados a partir de depósitos de sedimentos, é encontrado
nas encostas íngremes dos morros ou na base das encostas, e sua fertilidade
depende do material de origem do seu desenvolvimento.
Neossolos Litólicos – Esse tipo de solo ocorre sobre o maciços rochosos,
junto aos costões da ilha, sua textura pode ser arenosa ou cascalhenta e até
pedregosa, podendo apresentar áreas ricas em matéria orgânica.
Afloramento de Rochas – Este tipo de solo aparecem na forma de uma capa
de rocha que recobre o terreno ou no acumulo de blocos ao longo das
encostas e/ou na sua base, são mais comuns junto a praia.
11
Espodossolos Hidromórfico – São arenosos e geralmente profundos, não
possui boa fertilidade natural, por conter muito alumínio. Se encontra com mais
frequência nas regiões no norte da Ilha.
Gleissolos – o gleissolo háplico, é um solo encharcado, de textura argilosa,
com boa fertilidade. Encontrado nas áreas de Planícies de Sant Catarina.
Já o Gleissolo Tiomóficos, cotem enxofre e sais, pois é alagado pela maré
quando a mesma enche, tem textura argilosa. Este solo ocorre nos manguezais
junto a desembocadura de rios, enseadas e baías.
Orgassolos – São muito escuros, pois possui muita matéria orgânica. Solo
encharcado, tem boa fertilidade e é argiloso, ocorre na áreas planas.
Neossolo Quartzarênico – Solos arenosos e profundos, com baixa fertilidade
natural, ocorre em depósitos de dunas antigas e nas planícies da ilha.
Já os Neosolos Quartzarênicos Hidromórficos são parecidos com o anterior,
porem, encharcados pela presença de lençóis freáticos próximos á superfície,
são um pouco mais férteis. Ocorrem nas áreas mais baixas do relevo.
Areias Quartzosas Marinhas – São os sedimentos que recobrem as praias,
porem estão em constante movimento, pois não passam pelo processo de
formação do solo..
Dunas – Depósito de areias move que estão em constante movimento pelo
vento.
Estabeleceram-se considerações legais quanto a ordenação sobre os locais
sujeitos a enchentes e instabilidade em encostas, porem, nem sempre são
cumpridas em Florianópolis. Observa -se ocupação e retirada da vegetação em
áreas muito declinadas, e de acordo com o ponto de vista geoambiental se
áreas são impróprias para a ocupação, agricultura e criação, pois, se
terraplanada e desmatada tornam-se susceptíveis à erosão e deslizamentos,
que é um movimento de massa ou material sólido encosta abaixo. Portanto a
má ocupação de solo ou construções inadequadas com a movimentação de
material sujeito a escorregamento, é responsável pelos desastres. O que
ocorre com frequência na Ilha de Santa Catarina.
12
3.3 RELEVO
As formas de relevo que caracterizam Florianópolis se dividem em dois tipos
mais comuns. Segundo Herrmann e Rosa (1991).
A dissecação (terrenos altos), e de acumulação (terrenos baixos). E as
montanhas (Elevação superior, cerca de 200 metros de altura), e Vale
(depressão alongada sulcada pelas águas correntes).
Com o litoral bem recortado, e uma paisagem contrastante entre planícies e
elevações montanhosas. Com praias,, enseadas, promontórios, costões,
lagunas, restingas, manguezais e campos de dunas.
Formada por uma interligação de morros que correspondem aos blocos mais
elevados. Denominam o relevo da ilha morros e cristalinos com altitudes de até
522m.
Como o relevo possui inclinação acentuada entre encostas e planícies e que
ocasiona uma grande quantidade de córregos e quedas d’água. ( FIGURA 5).
Mapa 5: Mapa Topográfico;
13
3.4 HIDROGRAFIA
A hidrografia de Florianópolis caracteriza-se por lagoas, bacias, córregos
(geralmente de pequenas extensões que deságuam diretamente nas baías
Norte e Sul, e no Oceano Atlântico), e rios. Assim como tem muitas praias tem
muitas bacias, no entanto são pequenas, sendo somente 6 principais bacias, a
de Ratones, Rio Tavares, Itacurubi ,Saco Grande, Lagoa da Conceição,
construída em 1950 e Lagoa do Peri esta ultima tendo o canal longo não deixa
a agua do mar invadir, mantendo se doce.
Um dos principais rios do estado é o Rio Cubatão do Sul, sua nascente fica
nas encostas das serras da Boa Vista e da Garganta, e ele abastece a maior
parte dos municípios de Florianópolis, São José, Palhoça, e Biguaçu.
A hidrografia caracteriza-se por uma ausência de mananciais vigorosos, com
algumas pequenas bacias hidrográficas que se formam pelos maciços
presentes na parte central da ilha. A maior parte dos rios e córregos nas áreas
urbanas estão canalizados sendo que a maioria está contaminada por dejetos.
(GUEDES JÚNIOR, 2005). (FIGURA 6).
Mapa 6: Mapa hidrográfico.
14
3.5 CLIMA REGIONAL
A temperatura média anual no litoral Catarinense incluindo Florianópolis é de
20°C. É um clima de transição entre o clima tropical quente da região sul e
temperado das latitudes médias da região sul. É classificado como subtropical
mesotérmico úmido. A região sul sofre passagem da frente polar o que torna a
região apta a buscar mudança de tempo. A posição marítima contribui para a
condensação nas camadas inferiores da era atmosférica o que provoca chuvas
em seu território. A região sul pelas constantes mudanças de tempo dividi- se
em 4 grupos:
1- Estável com temperatura mediana a elevada.
2- Tempo instável de chuvas que acompanham frentes frias.
3- Tempo estável com tempo ensolarado, umidade relativa baixa e
calmaria.
4- Instabilidade e recomeço ao clico.
Fenômenos como ENO, EL NINO e EL NINA influenciam o clima da
região.
3.6 CLIMA LOCAL
O clima de Florianópolis é caracterizado pelo domínio da massa de ar quente e
úmido. Destacar se a frente polar atlântica responsável pelas chuvas na ilha.
Em sete meses do ano Florianópolis apresenta temperatura média mensal à
cima de 20 °C. o pico das máximas é entre 13h e 14h.
No verão ocorreram chuvas associadas ao aquecimento do continente. Não é
necessário índice pluviométrico excepcional para ocorrer enchentes e
deslizamentos nas regiões urbanizadas de Florianópolis.
O padrão caraterizado de ocupação do solo urbano com construções verticais
de concreto e de vidro e coberturas de asfalto e calcado é armazenador e se
refletor de calor, elevando a temperatura no interior das cidades. Nas áreas
com meios percentuais de vegetação, o calor é absorvido e se desprende
15
lentamente durante o dia por causa da evaporação das folhas. O calor
absorvido pelos materiais dentro da cidade se perde somente ao entardecer
até a noite causando mal-estar nos habitantes.
Gráfico 1: Temperatura anual de Florianópolis
Gráfico 2 : Volume de chuva anual em Florianópolis
Imagem 1: Praia de Florianópolis
16
3.7 VEGETAÇÃO EM FLORIANÓPOLIS
A evolução da paisagem está ligada a diversas flutuações climáticas e
oscilações do nível do mar onde modificações geomorfológicas alteraram
sucessões e migrações vegetais, sobretudo sobre a planície costeira. A
cobertura vegetal de Florianópolis composta por:
3.7.1 VEGETAÇÃO LITORÂNEA – RESTINGAS
 a vegetação antes dunas.
 vegetação dunas moveis e semi fixas.
 vegetação de dunas fixas.
 Manguezais
3.7.2 FLORESTA UMBRÓFILA DESA – PLANICIE LITORÂNEA
 encostas dos morros pré- colombianos.
3.7.3 VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA OU REFLORESTAMENTO
 Restingas
Plantas que vivem com excesso de sal.
São plantas rasteiras com folhas estreitas, pequenas e duras, para evitar perda
d água pela transpiração. Formam áreas densas para se protegerem do vento,
luz e do calor. Existem dois tipos a Gramineae mais próxima ao mar e a
Myrtaceae nas dunas fixas e semi fixas.
3.7.4 VEGETAÇÃO ANTE DUNAS
São ervas pouco exigentes, resistentes ao excesso de sal e areia. Vivem entre
a zona de mãe e a faixa arenosa. Exemplos grama de praia, pinheiro de praia,
batata de praia.
3.7.5 VEGETAÇÃO DAS DUNAS MOVEIA E SEMI FIXAS
As dunas moveis foram uma faixa de areia ora transportadas pelo vento sul,
ora pelo vento nordeste. É desprovida de vegetação e rodeada por uma faixa
17
de vegetação que por ser pouco densa não consegue fixar a areia impedindo –
a de ser levada pelo vento.
A espécie dominante é a spartina ciliata há também canavalia marítima,
remirea marítima, que são importantes fixadoras de dunas.
3.7.6 VEGETAÇÃO DE DUNAS FIXAS
É o tipo de vegetação que densa que aparecem nos interior das restingas,
formam arbustos e arvores baixas. A areia é fina e apresenta argila, húmus .
Com a sombra das plantas a areia se mantém mais úmida. Entre as dunas
encontram – se pequenas lagoas em torno quais aparecem pequenas ervas,
gramíneas. Era comum encontrar bromélias e orquídeas que devido a alta
procura hoje a quantidade é muito menor.
3.7.7 MANGUEZAIS
São pequenos rios, canis margens de baias, banhados e brejos com alto teor
ou salinidade de matéria orgânica. Entre a água do mar e dos rios pode-se
encontrar as plantas aquáticas herbáceas, arbustos, arvores que se adaptam
facilmente em ambientes adversos. Em Florianópolis os manguezais localizam-
se na face oeste nos rios ratones, Tavares e itacorubi. No rio ratones
predomina se a Gramínea Syzophora. Em torno da Spartina se fixa a Avicenia
Schaverina, uma arvore de 6 a 12 metros que se instala ao longo dos
manguezais. Na mistura do lodo com a areia aparece a Laguncularia racemos
ou mague branco. Em terreno de mares muito alto aparecem as samambaias e
as corticeiras além da capororoca do brejo.
3.7.8 FLORESTA UMBRÓFITA DENSA
A vegetação que se desenvolve na sombra, possui solo de baixa fertilidade
com matas de 15 metros. Entre os arbustos destacam-se as palmeiras,
bromeliáceas. A floresta das encostas é a legitima floresta atlântica, com
árvores de 30 metros, bromeliáceas, orquidáceas, samambaias e cipós. Tanto
as árvores e as ervas possuem pouco as espécies já que a sombra das arvores
não permitem o crescimento de muitas espécies.
18
3.7.9 VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA
Devido o abandono de praticas agrícola e procura por outros meios
economicamente melhor e que se desenvolve a vegetação secundária. As
práticas de queimadas além do domínio de capins melado dificultam o
aparecimento de árvores de grande porte. E uma vegetação composta de
grande quantidade de capim, samambaias de chão, vassouras, Cambuí,
cambará e outras. Floresta secundaria ou em regeneração são classificadas de
acordo com as peculiaridades do ecossistema de cada estado. Em Sta.
Catarina pode-se considerar a capoeira, capoeirinha e o capoeirão. Capoeira
de 6 a 15 anos, avores de 12 metros, diminuindo capins e samambaias,
palmiteiros aparecem.
Capoeirinha surge após o abandono de área agrícola, dura em media 6 anos.
Existem grandes quantidades de capins e samambaias. Árvores 4 metros.
3.7.10 CAPOEIRÃO
Inicia após 15 anos da regeneração natural da vegetação a diversidade
biológica aumenta. Altura media das arvores superior a 12 metros.
Aparecimento de árvores nobres como canelas, cedros, sapucaias, perobas e
palmitos e entre outras.
Mapa 7: Vegetação de Florianópolis
19
4.BASE ECONÔMICA
Dados Econômicos (IBGE 2009)
Renda Per Capita: R$20.305,00
Principais Atividades: Comércio, turismo, serviços, construção civil, indústria
de formação, informática e vestuário.
Crescimento econômico: 9%, enquanto a brasileira era 7,5% (2011)
PIB: R$8,28 bilhões
Gráfico 3: Tabela e gráfico da divisão do produto interno bruto.
4.1HISTÓRIA DA ECONÔMIA
Os índios tupis-guaranis foram os primeiros habitantes da região de
Florianópolis, cujos praticavam a agricultura, pesca e a coleta de moluscos
como atividades para a sua subsistência.
Apenas em 1675 que é fundada Nossa Senhora do Desterro, atual
Florianópolis, e em 1726, é elevada a categoria de vila, que apenas em 1737
entrou em um processo maior de ocupação, por conta do movimento militar
para erguer alí fortalezas, devido a posição estratégica.
20
A ocupação militar de 1737 deixou resquícios até os dias atuais em algumas
atividades econômicas que se desenvolveram naquele período, como por
exemplo, a agricultura e a indústria manufatureira de algodão e linho
(confecção artesanal da farinha de mandioca e rendas de bilro).
Em meados do século XVIII, foram implantadas “armações” para a pesca da
baleia, cujo óleo era comercializado fora de Santa Catarina, assim não trouxe
nenhum benefício para a região.
No século XIX, Desterro foi elevada à cidade, tornando-se Capital da Província
de Santa Catarina em 1823, trazendo um período de prosperidade, com
investimentos federais, como, a melhoria do porto e a construção de edifícios
públicos.
Com o advento da República, 1889, as resistências ao novo governo causaram
o distanciamento do governo central e consequentemente a diminuição dos
investimentos na região. A vitória das forças de Marechal Floriano Peixoto em
1894 fez que a cidade passa-se a chamar Florianópolis em homenagem ao
oficial.
O século XX trouxe muitas transformações para a cidade, dentre elas, a
construção civil começou a ser um dos principais suportes econômicos, a
implantação das redes de energia elétrica, fornecimento de água e captação de
esgoto. Assim, atualmente a cidade de Florianópolis tem a sua economia
baseada no comércio, serviços públicos, indústria de transformação e turismo.
4.2 ANÁLISES DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DA CIDADE
De acordo com Doreni Caramori, presidente da (Acif), dos cinco principais
setores da economia Floriana, a construção civil e o comércio mais
movimentam a riqueza do que agregam, por isso, acabariam tendo crescimento
menor do que os outros três – turismo, tecnologia e médicos.Para Caramoni, a
se Florianópolis fosse um país, as exportações estariam ligadas a essas
atividades, sendo que do ponto de vista potencial, a tecnologia que tem a força
para mudar a cidade, por empregar bastante, pagar bem e não poluir. Sendo
21
que o ideal seria incentivar as indústrias a utilizar as tecnologias ali produzidas,
assim como o governo local.
Abaixo temos um gráfico que apresenta a entrada e saída de verba na cidade
de Florianópolis em comparação com o estado de Santa Catarina e o Brasil,
sendo que ambos mostram uma margem de lucros e assim pode-se perceber
nitidamente que a economia da Cidade tem um grande peso na economia do
estado.
Gráfico 4: Gráfico e tabela do orçamento da cidade, estado e país.
22
4.3 SETORES ECONÔMICOS
4.3.1 TURISMO E EVENTOS
O turismo na cidade é destaque e alimenta bastante a econômia no verão com
os cerca de 500 mil turistas, que acabam movimentam a renda de hotéis,
restaurantes, bares e outros serviços, gerando um faturamento anual
aproximado de R$170 milhões, observe abaixo o movimento de Turistas
Nacionais e Estrangeiros:
Gráfico 5: Movimento estimado de Turistas Nacionais e estrangeiros.
O estado de Santa Catarina foi eleito o melhor destino turístico do Brasil e
apenas no período de janeiro e fevereiro de 2013 recebeu aproximadamente 4
milhões de turistas, entre nacionais e estrangeiros, que trouxeram uma renda
estimada de R$ 2,8 milhões. Mesmo com a queda de 21,26% na quantidade de
turistas, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a renda
deixada no estado diminui apenas 1,6%.
O turismo de negócios e eventos, substituto do primeiro nas épocas de baixa
temporada, tiveram um aumento no primeiro semestre de 2013 com relação a
2012, assim, o crescimento foi de 54,5% nos eventos em Florianópolis e
região. Observe abaixo as duas tabelas:
23
Tabela 1: Movimento de turistas
Tabela 2: Receita estimada
4.3.2 O IMPACTO ECONÔMICO DO TURISMO
Segundo pesquisas em Florianópolis e região pela Convention & Visitors
Bureau (FC&VB), 20 eventos realizados na cidade foram frequentados por
4.500 turistas estrangeiros e nacionais.
Segundo um ranking feito pela International Congress and Convention
Association (ICCA) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a capital
catarinense ocupa a quarta posição como destino internacional de eventos
brasileiros. A FGV realizou uma pesquisa com diversos participantes dos
maiores eventos da cidade.
Segundo esta pesquisa socioeconômica feita pela FGV:
Turistas do sexo masculino em
Florianópolis
64,30%
Turistas do sexo feminino em 35,70%
24
Florianópolis
Casados 66,20%
Casados com faixa etária entre
35 a 54 anos
63,10%
Trabalhadores com curso
superior
47,30%
Renda média de trabalhadores
com curso superior
R$ 4.591,00 a R$ 7.140,00
Renda média de turistas
estrangeiros
US$ 8.001,00 a US$ 10.000,00
Tabela 3: Pesquisa socioeconômica
Visitantes estrangeiros ou residentes em Florianópolis:
Residentes no Brasil 98,60%
Não residentes no Brasil 3,20%
Estadunidenses em
Florianópolis
18,8%
Japoneses e argentinos 2,9%
Catarinenses 20,10%
Paulistas 16,20%
Gaúchos 12,50%
Paranaenses 10,70%
Mineiros 6,10%
Cariocas 6,30%
Tabela 4: Visitantes ou estrangeiros residentes em Florianópolis
25
Opiniões dos entrevistados:
Pretendem retornar à cidade 95,60%
Pretendem retornar à cidade
em busca de lazer
73,70%
Pretendem retornar à cidade
em busca de negócios
29,50%
Pretendem retornar ao país 94,50%
Tabela 5: Pesquisa com entrevistados
Além de todos os dados das tabelas acima, 87,50% dos turistas tinham como
motivo de permanência em Florianópolis os negócios, e o gasto médio de cada
turista na cidade são de R$ 249,78 reais.
Segundo a opinião de muitos entrevistados, 59,70% deles disseram que o fato
dos eventos serem em Florianópolis influenciou sua decisão na hora de viajar,
14,60% pretendiam conhecer afundo a cidade e 81,30% tiveram a internet
como meio de pesquisa sobre a cidade e os eventos.
As praias foram as mais elogiadas de acordo com os turistas e o trânsito de
Florianópolis o mais criticado. De todos os lugares visitados por turistas e
residentes, os principais pontos turísticos da cidade são:
Teatro Ademir Rosa Teatro Alvaro Carvalho Costa da Lagoa
Ponte Hercílio Luz Museu Victor Meirelles Largo da Alfândega
Ilha do Campeche Palácio Cruz e Souza Mirante do Morro da
Lagoa
Museu Histórico de
Santa Catarina
Museu de Arte de Santa
Catarina
Mercado Público
Municipal
Catedral Metropolitana
Tabela 6: Pesquisa sobre os principais pontos turísticos
26
4.3.3 PESCA E MARICULTURA
A pesca artesanal já foi o sustento de muitas famílias nativas de Florianópolis,
mas com o avanço da pesca industrial em 90, entrou em queda. Em
compensação o que tem aumentado nas últimas duas décadas na cidade é o
cultivo de frutos do mar, sendo mariscos ostras as principais fontes de rendas
de muitas empresas, tornando Florianópolis a maior produtora de ostras do
país, tendo uma fatia de 70% do mercado e faturando R$ 7 milhões anuais.
4.3.4 AGRICULTURA
Atualmente não há mais produção agrícola em Florianópolis propriamente,
apenas nos municípios da Grande Florianópolis, que formam o Cinturão Verde
(Santo Amaro da Imperatriz, Águas mornas, Antônio Carlos, São Pedro de
Alcântara e Rancho Queimado), cujos acabam abastecendo a cidade com os
alimentos hortifrutigranjeiros.
A cidade de Florianópolis em si não tem muitas áreas para agricultura por se
encontrar em uma ilha e pela grande expansão da mesma, assim, munícipios
vizinhos que abastecem a maior parte da demanda da cidade.
Essas regiões ultimamente começaram a praticar o turismo verde, para
incrementar a renda das propriedades, além de que essas regiões tem uma
grande quantidade de cachoeiras e águas termais, como atrativos turísticos.
4.3.5 TECNOLOGIA
Na região de Florianópolis estão implantadas mais de 600 empresas de
software, hardware e serviços de alta tecnologia, de acordo com uma pesquisa
de 2013. Sendo que esse setor acaba sendo o maior arrecadador de impostos
e é o responsável por mais de 45% do PIB do município (R$4.55 milhões).
As industrias de Florianópolis se concentram na maioria em munícipios
vizinhos - São José, Biguaçu e Palhoça – que possuem uma infraestrutura nas
27
partes industriais delas, assim podem abrigar grandes empresas nacionais e
internacionais.
4.3.6 RENDA DE BILRO
É uma atividade econômica muito característica de Florianópolis, pois veio
como herança dos Portugueses, os quais ensinaram a população que vivia na
região e para seus filhos, que foram passando de geração a geração. Essa
atividade é comercializada principalmente na lagoa da Conceição. A renda é
feita em cima de uma almofada rígida e os instrumentos de trabalho são os
bilros, pedaços de madeira como mostra a imagem a baixo, os quais são
enrolados na linha e são manuseados de forma intercalada para formar a
renda.
Imagem 2: Instrumentos de trabalho da renda de bilro
Imagem 3: Caminho de mesa feito pela renda de bilro
28
5. DEMOGRAFIA
Estado que Pertence: Santa Catarina
Data de Fundação: 23 de março de 1726
Gentílico: florianopolitano
População: 427.298 (IBGE 2011)
Área (em km²): 433,317
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 986
Altitude (em metros): 0 (nível do mar)
Divisão administrativa: 12 distritos e 85 bairros
Mesorregião: Grande Florianópolis
Imagem 4: Brasão da cidade de Florianópolis
Imagem 5: Bandeira da cidade de Florianópolis
29
Desde meados do século XVI, Florianópolis foi uma região de grande
importância por estar estrategicamente localizada, servindo como
abastecimento das embarcações que exploravam a região do rio da prata. Com
a vinda do bandeirante Francisco Dias Velho deu-se o inicio do povoamento da
cidade, a qual ganhou o nome de Nossa Senhora do Desterro e era
predominantemente habitada por índios tupis-guaranis. Consequentemente a
cidade deixou de ser um lugar somente portuário passando a ter um grande
poder político na colonização da região.
5.1 IMIGRAÇÃO INTRA-REGIONAL E INTERNACIONAL
A cidade de Florianópolis logo após a sua consolidação recebeu grande fluxo
de imigrantes, isso se deve por vários motivos, tais como as condições
atrativas da ilha, terras em abundancia, e o objetivo de proteger a ilha que
passou a sofre ameaçam de invasores da coroa
Como imigrantes intra regionais se destacam os paulistas e os vicentistas. De
acordo com alguns historiadores, essa imigração está mais relacionada com o
bandeirantismo ( caça aos índios devido o declínio do trafico negreiro) e a
proteção da ilha, era necessário aumentar o número de habitantes para
garantir o domínio da coroa portuguesa na região.
Como imigrantes estrangeiros se destacam os alemães, italianos e açorianos.
É importante ressaltar que durante século VXII e VXIII a Europa vivia uma crise
econômica causada principalmente por fatores climáticos, assim em busca de
se reconstruir novamente e melhorar suas condições de vida , esses europeus
vieram para o Brasil e se instaram e Florianópolis. A imigração açoriana se
destaca devido o grande fluxo imigratório e por apresentar outros motivos de
migração além dos tradicionais. Sendo de acordo com alguns historiadores a
necessidade dessa migração para os portugueses manter o domínio e seus
interesses na região de Florianópolis, interesses que se chocavam com os da
coroa espanhola.
Com o povoamento e a proteção dos militares, os quais foram convocados a
proteger a ilha de invasão, veio o desenvolvimento econômico: agricultura,
30
indústria manufatureira de algodão e linho, confecção artesanal da farinha da
mandioca e das rendas de bilro e por fim a pesca, grande importância
econômica para a cidade.
Quando Florianópolis se elevou a Capital da Província de Santa Catarina,
recebeu grandes investimentos de recursos federais. Com esse auxilio a
cidade se desenvolveu, houve melhorias de portos e diversos projetos
urbanos.
Desde então a cidade passou por um grande progresso estrutural,
socioeconômico e político, o que justifica as condições dessa cidade nos dias
atuais.
Hoje, Florianópolis apresenta um dos melhores IDH do país, no ranking das
cidades conquistou sua terceira posição, de acordo com os dados de IDH em
2010, e a primeira colocação em relação às capitais de todo o Brasil.
Além do grande desenvolvimento econômico, outro polo que também vem se
destacando é a educação. O crescimento percentual de acesso a educação em
Florianópolis é maior em relação a media percentual do estado de santa
Catarina e do Brasil.(veja o gráfico 1)
Gráfico 6: Fluxo escolar por faixa etária- SC 2010
31
Em 2010, mais de 70% dos alunos de 6 a 14 anos estavam cursando o ensino
fundamental de forma regular e correspondente a idade. Dos jovens de 15 a 17
anos mais de 40%estavam frequentando sem atraso o cursando o ensino
superior e 56% desses jovens não frequentando o ambiente escolar.(veja os
gráficos a seguir )
Grafico7: Frequência escolar de 6 a 14 anos – Florianópolis – SC - 2010
Gráfico 8: Frequência escolar de 15 a 17 anos – Florianópolis – SC – 2010
32
Mas é importante destacar que o fluxo migratório de estudantes para a Ilha
vem crescendo nos últimos anos, por esta apresentar uns dos grandes polos
universitário que são referencias para o Brasil.
Grafico9: Frequência escolar de 18 a 24 anos – Florianópolis- SC- 2010
Grafico10: Taxa de Analfabetismo
Imagem 6: Brasão da Universidade Federal de Santa Catarina
33
5.2 RENDA
A renda per capita da cidade de Florianópolis cresceu mais de 95% durante as
ultimas décadas passando de R$ 921,95 em 1991 para R$ 1.798,12 em 2010.
A população que vive na estrema pobreza, ou seja, com renda inferior de R$
70,00 passou de 2,75% em1991 para 0,27% em 2010
Assim o índice de Gini, o qual mede a desigualdade social, passou de 0,55 em
1991 para 0,54 em 2010. (veja as tabelas abaixo)
5.3 POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA
A população economicamente ativa passou de 68,53% em 2000 para 72,00%
em 2010 e como consequência a taxa de desocupação passou de 11,13%
para 4,67% em dez anos.(veja o gráfico a baixo)
Tabela 7: Renda per capita
Gráfico 11: Taxa de atividade e desocupação
34
5.4 HABITAÇÃO
Na tabela a seguir é possível perceber que a população que tem acessos
básicos de infraestrutura representa quase 100% da população em 2010.
5.5 EVOLUÇÃO POPULACIONAL
Tabela 9: Evolução Populacional
Analisando a tabela acima, pode-se perceber que Florianópolis em nove anos
aumento sua população em 166.01 hab. e Santa Catarina aumentou sua
população em 1.702.442 hab. No próximo item serão analisados quatro itens
que são importantes para a demografia.
Tabela 8: Indicador de Habitação
35
5.6 NATALIDADE, MORTALIDADE, SAÍDA MIGRATORIA CRESCIMENTO
DE FLORIANÓPOLIS.
Gráfico 12: Taxa bruta de natalidade, mortalidade, saldos migratórios e crescimento.
O gráfico a cima compara os dados de natalidade mortalidade saída migratória
e crescimento da população entre os anos de 1950 e 2050. De acordo com o
gráfico os dados de natalidade no ano de 1950 eram de 4,00 e previsto para
2045 entre 0,50 e 1,00, ou seja, a taxa de natalidade irá abaixar de acordo com
o passar dos anos. Podemos reparar que nos anos de 1960-65, 1980-1985 e
2030-2035 a taxa de natalidade se aproxima muito da taxa de crescimento. A
mortalidade tem um índice bem menor em comparação com a natalidade,
porém verificamos que a partir do ano de 2010 ele esta aumentando a taxa de
mortalidade, nos anos de 1960-65, 1980-85 e 2030-35 aproxima-se dos dados
de saída migratória. Muito curiosos são os dados de saída migratória, pois ele
é bem variável em comparação com os outros. Nota-se que entre 1950e 1960
houve pouca saída, e em 1085 houve muita saída de habitantes, porem
observa-se que a partir e 200 esta caindo os números de saída chegando a
0,50 nos anos de 2040-45. O crescimento da população mantem-se
aproximadamente no 3,50 entre os anos 1950 e 1970, já em 1075 ele não
cresce muito até 1985, depois cresce novamente, quase aproximando do 3,50
entre os anos de 1985 e 1995, a partir de 2000, Florianópolis para de crescer,
repara-se que a cada dez anos o número caí 1,00 na taxa de crescimento.
36
Gráfico 13: Taxa de crescimento médio anual da população, segundo Brasil, Santa Catarina e
Florianópolis no período 2000/2009
Gráfico 14: Densidade demográfica, segundo Brasil, Santa Catarina e Florianópolis – 2009
No gráfico acima mostra que em Florianópolis tem uma densidade demográfica
de 930,8 hab./km2. Na tabela abaixo analisa de acordo com o sexo, o que nos
mostra que tem mais mulheres do que homens em todos os anos e na questão
de localidade, a maioria opta por morar em zona urbana.
Tabela 10: Participação relativa da população residente por situação do domicílio e sexo, em
Florianópolis, no período 1980/2000
37
5.7 PIRÂMIDE ETÁRIA
Gráfico 15: Pirâmide Etária de Florianópolis
5.8 EXPECTATIVA DE VIDA
Gráfico 16: Florianópolis 1950-2020: Esperança de Vida ao Nascer por sexo.
Percebemos a partir do gráfico que as mulheres sempre terão uma expectativa
de maior em comparação com o homem. E a cada dez anos que passa a
expectativa de vida aumenta sete anos, tanto pro homem como para a mulher
e nota-se que a partir de 2000 a diferença entre as mulheres e os homens
aproximam-se , com isso pode-se dizer que no ano de 2050 as mulheres terão
em média de 83 anos e os homens com 81 anos. Uma expectativa de vida
muito melhor em comparação com a dos anos de 1950, pois as mulheres
38
tinham por volta de 61 anos e os homens 54 anos. E de acordo com a Pirâmide
Etária temos muitos habitantes entre 14 anos e 29 anos e pouquíssimos
habitantes com idade de 70 anos pra cima.
5.9 TAXA DE ENVELHECIMENTO
Tabela 11: Taxa de Envelhecimento
A taxa de envelhecimento tem relação com a taxa de expectativa de vida, de
acordo com a tabela, em 1991 a taxa era de 4,72% da população e em 2010
aumenta para 7,5% da população, isso mostra que quanto maior a expectativa
de vida for maior a taxa de envelhecimento vai ser.
5.10 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Tabela 12: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Florianópolis -1970/2000
De acordo com essas tabelas pode-se perceber que na categoria longevidade
teve uma grande evolução entre os anos de 1970 e 2000, com 50,1%, ao
contrário da categoria da renda que teve uma evolução pequena com apenas
39
20,2%, e na educação teve uma evolução média com 42,9%. Na tabela abaixo
se percebe que Santa Catarina teve uma evolução de 72,3% um pouco a mais
do dobro de Florianópolis.
Tabela 13: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, segundo Brasil, Santa Catarina e
Florianópolis - 1970/2000
40
6. ARQUITETURA
Nesta parte do trabalho, falaremos sobre a arquitetura em Florianópolis.
Além de lindas paisagens e uma beleza exuberante, “a ilha da magia” tem uma
arquitetura cheia de historia que contam muito sobre a trajetória desta cidade.
Desde sua inauguração até os dias atuais, muito da cultura açoriana
permanece preservada, e pontos turísticos que teve influencias importantes
como o art-noveau e a arquitetura neo-classica.
Todo o conjunto que nesta ilha se encontra, traz para ela o turismo que
somente ajuda na preservação da cultura do local.
6.1 CASAS AÇORIANAS
Imagem 7: Casas açorianas em Ribeirão da Ilha - Florianópolis
As casas açorianas são uma importante herança da colonização portuguesa no
Brasil. A forma original é preservada tendo suas características casas de tijolos
e cal, telhado, portas e janelas. Pintadas na sua maioria de azul e branco, rosa
e branca ou verde e azul. As cortinas das casas também chamam a atenção,
são feitas de belas rendas.
Localizada no Sul da Ilha, Ribeirão da Ilha, como é chamada a vila açoriana, a
maioria dos residentes atuais do local, vivem da pesca e turismo. Preservando
um dos patrimônios históricos do Brasil.
“De acordo com historiadores, os primeiros navegadores portugueses e
espanhóis chegaram por volta de 1506. Vinte anos mais tarde, o navegador
41
Sebastião Caboto atravessou o Atlântico e veio para cá, e segundo
informações, foi no Porto do Ribeirão que Caboto teria ancorado. Entre 1748 e
1756 houve a colonização efetiva da Ilha, desembarcando cerca de seis mil
açorianos. Alguns autores contam que cinquenta casais estabeleceram-se no
Ribeirão da Ilha.”
6.2 LARGO DA ALFANDEGA
Imagem 8: Largo da alfandega.
“Construído em 1866, depois que a primeira alfândega incendiou,
o novo Prédio da Alfândega, de arquitetura neo-clássica, desempenhou suas
atividades alfandegárias de 1875 a 1964, quando o Porto foi desativado. É
tombado em 1975, pelo patrimônio histórico e em 4 de outubro de 1978,
durante o governo de Antônio Carlos Konder Reis, é criado o Museu Histórico
de Santa Catarina e instalado nas dependências da antiga Alfândega. A partir
de então, sofre inúmeras alterações, até chegar ao estado que se encontra
hoje. Atualmente abriga a sede do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional)”,
Com o estilo neo-clássico, o prédio foi constituído de três partes – o central,
com sobrado e remate de frontão, e dois armazéns laterais, com telhados
independentes ligados por platibanda, e a característica de ser o madeiramento
suportado por uma coluna dórica de ordem monumental. A construção é
retangular, o térreo é predominantemente cheio, óculo-porta em arco-óculo,
42
cinco vezes nas fachadas principais e nas duas laterais, em cadência só
distendida na parte mediana, para equilibrar com arcaria de sete portas do
andar superior, fechada por varandim corrido.
O largo da alfandega teve inicio devido a uma construção de um aterro na baía
sul, durante a década de 70, o prédio da alfandega se tornou um marco a
frente de uma enorme praça que foi formada. O local se transformou em um
dos pontos turísticos e de encontros no centro da cidade. Nessa praça existem
vários bancos, um lago com chafariz, e alguns pontos comerciais com
artesanato local e pontos de informações turísticas.
O largo passou por algumas restaurações e adaptações, perdendo pouco da
arquitetura original.
6.3 TEATRO ÁLVARO DE CARVALHO
Em 1854 um grupo de pessoas ligadas a culturas tomou consciência que
Desterro, antigo nome da capital da Província, deveria possuir um teatro
moderno.
Foi lançada a pedra fundamental do novo teatro em 29 de junho de 1857, onde
o grupo adquiriu o terreno para a construção com o apoio do governo.
As obras se iniciaram e levou 18 anos de construção por conta da falta de
recursos, somente em cinco de junho de 1871 o teatro é utilizado mesmo ainda
com a obra inacabada, e foi batizado como Teatro Santa Isabel, em
homenagem a filha de D. Pedro II, Princesa Isabel.
A inauguração oficial aconteceu em 7 de setembro de 1875, com a presença
de cerca de mil pessoas. Um sucesso, porém houve inúmeras reclamações em
relação ao conforto da plateia, portanto o teatro foi abandonado, quando serviu
até como prisão.
Em 1894 o nome do teatro mudou para Álvaro de Carvalho, que foi uma
homenagem ao primeiro dramaturgo local e tenente da marinha, que morreu
43
heroicamente durante a guerra de Portugal. E no mesmo ano Nossa Senhora
do Desterro passou a se chamar Florianópolis.
Quando Hercílio Luz assumiu o governo o teatro passou por reformas, com o
projeto do arquiteto Tom Wildi Filho a casa de espetáculos foi totalmente
modificada com a capacidade para 470 pessoas.
Imagem 9: Fachada do teatro
6.4 MERCADO PÚBLICO MUNICIPAL
O mercado público municipal de Florianópolis foi construído na antiga
alfândega substituindo o antigo mercado.
Além de ser um grande centro comercial é um local que reúne diversas
pessoas sendo elas catarinenses e também turistas.
Nos bares e restaurantes que lá se encontram são degustados diversos pratos
e iguarias típicas.
O mercado possui um vão central que é onde acontecem apresentações
folclóricas e artísticas da região.
Esse centro comercial foi construído em duas etapas, a primeira ala foi
construída em 1896 e 1899 e a segunda somente entre 1928 e 1931.
44
Imagem 10: Fachada do mercado
6.5 CATEDRAL METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS
Imagem 11: Catedral Metropolitana de Florianópolis
Dedicada a Nossa Senhora do Desterro, a igreja de Florianópolis tornou-se
cátedra da arquidiocese em Santa Catarina. Foi criada em 1908, o efificio é
tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico. Sua construção é basicamente
de pedra e cal, idealizada no estilo neo-classico.
45
Devido ao povoamento efetivo em 1679, o bandeirante Francisco Dias Velho,
ordenou a construção da igreja , criando uma paroquia em homenagem a
Nossa Senhora do Desterro. E, 1748, o governador Brigadeiro José Da Silva
Paes mandou construir o prédio dando uma sede a uma igreja matriz, que se
encerrou em 1773.
Mudanças nos fatos históricos da cidade, a ilha deixou de se chamar Nossa
Senhora Do Desterro, passou a ser chamada de Florianópolis, em referencia
ao presidente Floriano Peixoto.
A catedral passou por reformas e ampliações, perdendo muito da sua
arquitetura original, mas possui obras de arte sacra de importante escultor:
“Fuga para o Egito”, do artista tirolês Demetz Groeden, obra entalhada a mão e
peça única.
6.6 PONTE HERCÍLIO LUZ
Imagem 12: Ponte Hercílio Luz.
Um dos principais pontos turísticos de Florianópolis, a Ponte Hercilio Luz, foi
construída para a ligação da Capital Florianópolis ao estado de Santa Catarina,
para facilitar a ligação comercial.
46
O idealizador do projeto foi o governador Hercílio Luz, que não chegou a ver
seu sonho realizado, pois faleceu antes que a ponte tivesse inicio de sua
construção. Sua arquitetura, no estilo art-decô, foi projetada por arquitetos
norte-americanos, Robinson e Steinman. A construção se iniciou em 1922 e foi
inaugurada quatro anos mais tarde, em 13 de maio de 1926. Utilizando metais
brutos como o aço, sustentada por barras de olhal (material trazido dos
Estados Unidos), seu comprimento é de 821,005 e 74,21 de altura.
Por medidas de segurança, a ponte foi fechada em 1982, após ser analisada,
identificaram riscos aos usuários. Em 1988, foi reaberta para passagens leves,
como pedestres, motocicletas, veículos tracionados por animais, mas após um
novo relatório , em 1991 , a ponte teve seu fechamento por completo.
Nos dias atuais, a ponte passa por longas reformas e restaurações, podendo
ser usada somente como cartão postal.
6.7 MUSEU VICTOR MEIRELLES
Victor Meirelles foi um grande artista catarinense, nasceu em Desterro, atual
Florianópolis em 1832, onde viveu sua humilde infância, mas desde pequeno
era muito talentoso, aos 14 anos ganhou uma bolsa para frequentar a
academia Imperial de Belas Artes no Rio de janeiro, daí em diante
impressionou a Europa e o Brasil com seu talento. O artista faleceu no Rio de
Janeiro em 1903.
O museu Victor Meirelles é a antiga casa do pintor, um sobrado luso-brasileiro
do final do século XVIII, que se localiza no Centro de Florianópolis. A casa,
antes de virar museu, era ameaçada de demolição, por conta do péssimo
estado de conservação e por tomar um grande espaço da rua, assim
dificultando o trafego.
O museu é uma unidade museológica vinculada ao Instituto Brasileiro de
Museus do ministério da Cultura e está instalado desde 1952, e contem todas
as coleções do artista, e visa além expor a história e a vida do artista, ser um
47
lugar aberto a visitações e uma forma de envolver a população catarinense a
cultura.
Imagem 13:Fachada do museu
6.8 MUSEU HISTÓRICO PALÁCIO CRUZ E SOUZA
Imagem 14: Palacio Cruz e Souza
Localizado no centro de Florianópolis, o palácio Cruz e Souza, hoje tornou-se
museu, mas era o antigo prédio do governo em 1984, sua inauguração foi em
1979.
48
Durante este período de mudanças, o prédio foi palco de grandes episódios
como a Revolução Federalista. E por ele passaram figuras ilustres como Dom
Pedro I e Dom Pedro II.
O prédio feito basicamente de tijolos, concreto e pedras, tem uma arquitetura
colonial. Não se manteve originalmente construído, pois o prédio passou por
grandes e pequenas reformas, onde mudou as características primarias, dando
espaço a uma arquitetura eclética, repleta de elementos decorativos, como
estatuas alegórica como de santos e deuses mitológicos.
Dentro do palácio, a escadaria majestosa se destaca, junto a sua balaustrada,
com balcões em mármore. Estatuas de cavalheiros medievais e um belo vitral
no estilo art-nouveau, enriquecem a decoração.
Neste palácio também funciona o centenário Instituto Histórico e Geográfico de
Santa Catarina.
49
7. CONCLUSÃO
Contudo após todas as pesquisas e estudos sobre Florianópolis podemos
observar que ela obtém uma geografia, demografia, economia e arquitetura
própria, diferente das outras capitais do pais, principalmente pelo fato de ser
uma ilha e necessitar de uma estrutura ampla na trajetória do continente a ilha.
Ter vias largas e bem sinalizas com uma rede de comercio, hotéis e
restaurantes diversificada.
Há arquitetura é baseada em magníficos monumentos, onde constituem a
história e a beleza da região, as casas açorianas foram conservadas até os
dias atuais que além de trazer história dos primeiros habitantes da região é um
dos pontos turísticos mais importantes de Florianópolis. Prédios e
universidades se concentram mais no centro, onde há uma orla ampla com
ciclovias e calçada largas.
Os habitantes são em sua maioria descendentes de Europeus, característico
do Sul do Brasil, predomina mais mulheres tanto na região urbana como na
rural. O clima mais frio no inverno do pais, mas chegar a altas temperaturas no
verão. A Vegetação rasteira é predominante e as duas são muito presentes em
varias pontos da ilha, o que beneficia a prática de sandboar.
A lagoa da conceição é uma área grande de água que é usada para banho e
pratica de esportes aquáticos, e ainda ao redor da lagoa há grande área de
comercio, predominantemente a venda da renda de bilro, algo histórico que
virou uma tradição da cidade.
50
8. LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS
ENOS:índice de oscilação sul, é a diferença entre a pressão ao nível do mar
entre o pacifico central e o pacifico oeste.
El Niño: aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico
Tropical, que afeta o clima regional, global e a chuva em regiões tropicais e de
latitudes médias.
La Niña: opostas ao EL Niño, e um esfriamento anormal nas águas superficiais
do Oceano Pacífico Tropical. Nem sempre uma região afetada pelo El Niño
apresenta impactos significativos no tempo e clima devido à La Niña.
Gini: O índice de Gini trabalha em uma escala de 0 a 1, sendo que o numero
mais próximo de 0 representa menor desigualdade social e o mais próximo de
1, representa maior desigualdade social.
Acif: Associação Comercial e Industrial de Florianópolis
FGV: Fundação Getúlo Vargas
IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
PIB: Produto interno bruto
51
9. LISTA DE MAPAS
Mapa 1: Mapa de Localização do Município de Florianópolis
Fonte: Organização e elaboração Orlando Ferretti, Prefeitura Municipal de
Florianópolis –SC
Mapa 2: Mapa de divisão regional
Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1585821&page=3.
Acesso em 02/10/2014.
Mapa 3:Principais Praias da Baia Norte;
Fonte: http://www.praiasdefloripa.com/praias-do-norte/ . Acessado em:
09/10/2014.
Mapa 4: Principais Praias da Baia Sul;
Fonte; http://www.praiasdefloripa.com/praias-do-sul/. Acessado em 09/10/2014
Mapa 5: Mapa topográfico
Fonte: http://es.weather-forecast.com/locations/Florianopolis. Acessado em:
09/10/2014
Mapa 6: Mapa hidrográfico
Fonte; http://www.bahia.ws/fotos/catarina/mapa-florianopolis.gif. Acessado em:
09/10/2014.
Mapa 7: Vegetação de Florianópolis
Fonte: <http://www.labtate.ufsc.br/images/Fpolis_mapa_tatil_Vegetacao.pdf
Acessado 02/10/2014.
52
10.LISTA DE IMAGENS
Imagem 1: Praia de Florianópolis
Fonte : <http://culturascatarinense.blogspot.com.br/>Acessado 24/09/2014
Imagem 2: Instrumentos de trabalho da renda de bilro
Fonte: http://www.promoart.art.br/polo/renda-de-bilro-de-florian%C3%B3polis-
sc Acessado: 10/10/2014
Imagem 3: Caminho de mesa feito pela renda de bilro
Fonte: http://www.iande.art.br/renda/bilro/biltoalha040912.htm Acessado:
10/10/2014
Imagem 4: Brasão da cidade de Florianópolis
Fonte: Prefeitura de Florianópolis. Acessado: 10/10/2014
Imagem 5: Bandeira da cidade de Florianópolis
Fonte: Prefeitura de Florianópolis Acessado: 10/10/2014
Imagem 6: Brasão da Universidade Federal de Santa Catarina
Fonte: .https://plus.google.com/+UfscBr/posts. Acessado: 10/10/2014
Imagem 7: Casas açorianas em Ribeirão da Ilha – Florianópolis
Fonte: http://www.litoraldesantacatarina.com/florianopolis/pontos-turisticos-de-
florianopolis.php#pt_0. Acessado: 10/10/2014
Imagem 8: Largo da alfandega.
Fonte:http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_20021/Restauro/alfandega/alfa
ndega.htm. Acessado: 10/10/2014
Imagem 9: Fachada do teatro
Fonte: http://www.sctur.com.br/florianopolis/teatro_alvaro_carvalho.asp.
Acessado: 10/10/2014
53
Imagem 10:Fachada do mercado
Fonte: http://www.praiasemflorianopolis.com.br/pontos-turisticos/. Acessado:
10/10/2014
Imagem 11: Catedral Metropolitana de Florianópolis
Fonte: http://www.guiafloripa.com.br/turismo/patrimonios-historicos/catedral-
metropolitana. Acessado: 10/10/2014
Imagem 12: Ponte Hercílio Luz.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Florian%C3%B3polis,.
Acessado: 10/10/2014
Imagem 13: Fachada do museu
Fonte: http://viajarpelomundo.com.br/6-praias-em-florianopolis/. Acessado:
10/10/2014
Imagem 14: Palacio Cruz e Souza
Fonte:http://www.sctur.com.br/florianopolis/museu_historico_cruz_sousa.asp.
Acessado: 10/10/2014
54
11. LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Movimento de turistas
Fonte: Satur
Tabela 2: Receita estimada
Fonte: Satur
Tabela 3: Pesquisa Socioeconômica
Fonte: FVG
Tabela 4: Visitantes ou estrangeiros residentes em Florianópolis
Fonte: FGV
Tabela 5: Pesquisa com entrevistados
Fonte: FGV
Tabela 6: Pesquisa sobre os principais pontos trísticos
Fonte: FGV
Tabela 7:Renda per capita
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc
Tabela 8: Indicador de Habitação
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc
Tabela 9: Evolução Populacional
Fonte: IBGE: Censo Demográfico 1991, Contagem Populacional 1996, Censo
Demográfico 2000, Contagem Populacional 2007 e Censo Demográfico 2010.
Tabela 10: Participação relativa da população residente por situação do
domicílio e sexo, em Florianópolis, no período 1980/2000
Fonte: IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia.
http://www.sebrae-sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf
55
Tabela 11: Taxa de Envelhecimento
Fonte: Pnud, Ipea e FJP
Tabela 12: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de
Florianópolis -1970/2000
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil.http://www.sebrae-
sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf
Tabela 13: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, segundo Brasil,
Santa Catarina e Florianópolis - 1970/2000
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil. http://www.sebrae-
sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf desenvolvimento. Pnud, Ipea
e FJP
56
12. LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: temperatura anual de Florianópolis
Fonte: < http://pt.hostelbookers.com/guides/brasil/florianopolis/clima/clima/>
Acessado 24/09
Gráfico 2 : volume de chuva anual em Florianópolis
Fonte:http://pt.hostelbookers.com/guides/brasil/florianopolis/clima/clima/>
Acessado 24/09
Gráfico 3: da divisão do produto interno bruto.
Fonte: <www.cidades.ibge.gov.br> Acessado em setembro de 2014
Gráfico 4: Gráfico e tabela do orçamento da cidade, estado e país.
Fonte: <www.cidades.ibge.gov.br> Acessado em setembro de 2014
Gráfico 5: Movimento estimado de Turistas Nacionais e estrangeiros.
Fonte: Satur
Gráfico 6: Fluxo escolar por faixa etária- SC 2010
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc
Grafico7: Frequência escolar de 6 a 14 anos – Florianópolis – SC - 2010
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc
Gráfico 8: Frequência escolar de 15 a 17 anos – Florianópolis – SC – 2010
Fonte : http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc
Gráfico 9: Frequência escolar de 18 a 24 anos – Florianópolis- SC- 2010
Fonte : http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc
Grafico10: Taxa de Analfabetismo
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc
Gráfico 11: Taxa de atividade e desocupação
Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc
57
Gráfico 12: Taxa bruta de natalidade, mortalidade, saldos migratórios e
crescimento.
Fonte: Florianópolis: dinâmica demográfica e projeção da população por sexo,
grupos etários, distritos e bairros (1950-2050)
Gráfico 13: Taxa de crescimento médio anual da população, segundo Brasil,
Santa Catarina e Florianópolis no período 2000/2009
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do IBGE
- apoiados no Censo Demográfico 2000 e Estimativa Populacional 2009.
http://www.sebrae-sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf
Gráfico 14: Densidade demográfica, segundo Brasil, Santa Catarina e
Florianópolis – 2009
Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do IBGE
- apoiados na Estimativa Populacional 2009. http://www.sebrae-
sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf
Gráfico 15: Pirâmide Etária de Florianópolis
Fonte: IBGE Censo Demográfico 2010.
http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/populacao.php?lang=&codmun=420540&
search=santa-catarina|florianopolis|infogr%E1ficos:-evolu%E7%E3o-
populacional-e-pir%E2mide-et%E1ria
Gráfico 16: Florianópolis 1950-2020: Esperança de Vida ao Nascer por sexo.
Fonte: Florianópolis: dinâmica demográfica e projeção da população por sexo,
grupos etários, distritos e bairros (1950-2050)
58
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
13.1 DEMOGRAFIA
CAMPANÁRIO, Paulo. Florianópolis: dinâmica demográfica e projeção da
população por sexo, grupos etários, distritos e bairros (1950-2050). Instituto de
Planejamento de Florianópolis (IPUF) – Prefeitura de Florianópolis. Novembro,
2007.
14. TESES
14.1 GEOGRAFIA
Tese: Prefeitura municipal de Florianópolis – SC secretaria municipal de
habitação e saneamento ambiental SMHSA – Diagnostico da caracterização
física das unidades territoriais de analise e planejamento - Abril/2009.
15. SITES
15.1 BASE ECONÔMICA
http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/turismo/index.php?cms=historia&menu=6
Acesso em 10/10/2014.
http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_florianopolis.htm
Acesso em 10/10/2014.
http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/floripa-285/19,0,3229636,Cinco-setores-
movimentam-a-economia.html Acesso em 10/10/2014.
http://www.guiafloripa.com.br/cidade/informacoes-gerais-sobre-
florianopolis/economia Acesso em 10/10/2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Florian%C3%B3polis#Economia
Acesso em 10/10/2014.
59
http://www.sc.gov.br/images/banners_conheca_sc/documentos/perfil_economic
o_financeiro_social_2013_2.pdf Acesso em 10/10/2014.
http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=420540&search=||i
nfogr%E1ficos:-dados-gerais-do-munic%EDpio Acesso em 10/10/2014.
http://floripaconvention.com.br/index.asp?dep=31 Acesso em 10/10/2014.
http://floripamanha.org/2011/03/florianopolis-cvb-e-fgv-divulgam-pesquisa-
sobre-perfil-e-impacto-economico-do-turismo-de-eventos-em-florianopolis/
Acesso em 10/10/2014.
http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_florianopolis.htm
Acesso em 10/10/2014.
15.2 DEMOGRAFIA:
http://www.brasil-turismo.com/santa-catarina/florianopolis.htm Acesso em
10/10/2014.
http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc Acesso em
10/10/2014.
http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/turismo/index.php?cms=historia&menu=6
Acesso em 10/10/2014.
http://propfmariaodete.blogspot.com.br/2012/01/imigracao-acoriana-em-santa-
catarina.html Acesso em 10/10/2014.
http://www.anovademocracia.com.br/no-11/1093-alemaes-em-santa-catarina-
da-historia-nao-escrita-a-necessidade-da-historia Acesso em 10/10/2014.
http://www.guiafloripa.com.br/cidade/informacoes-gerais-sobre-
florianopolis/historia Acesso em 10/10/2014.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/07/30/melhor-idh-
entre-capitais-florianopolis-vai-bem-em-educacao-e-renda-mas-falta-saude-de-
ponta.htm acesso em 20/09/2014 19h23
http://veja.abril.com.br/280104/p_052.html acesso em 20/09/2014 19h28
http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc acesso em
20/09/2014
60
http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=420540&sear
ch=|florianopolis
Acesso em 07/10/2014 .
http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/populacao.php?lang=&codmun=420540&
search=santa-catarina|florianopolis|infogr%E1ficos:-evolu%E7%E3o-
populacional-e-pir%E2mide-et%E1ria
acesso em 29/09/2014
http://www.sebrae-sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf
acesso em 02/10/2014
http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_florianopolis.htm
acesso em 07/10/2014
15.3 ARQUITETURA
http://www.fcc.sc.gov.br/tar//pagina/8012/historico. Acesso em 24092014.
http://www.fcc.sc.gov.br/pagina/4996/teatroademirrosa. Acesso em 24092014.
http://www.fcc.sc.gov.br/tac//pagina/7492/historico. Acesso em 24092014.
http://www.guiafloripa.com.br/turismo/patrimonios-historicos/teatro-alvaro-de-
carvalho-tac. Acesso em 24092014.
http://www.museuvictormeirelles.gov.br/historico/. Acesso em 24092014
http://www.guiafloripa.com.br/cultura/museus/museu-victor-meirelles. Acesso
em 24092014.
http://www.guiafloripa.com.br/turismo/patrimonios-historicos/mercado-publico.
Acesso em 24092014.
http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/turismo/?cms=mercado+publico. Acesso
em 24092014.
http://www.sctur.com.br/florianopolis/teatro_alvaro_carvalho.asp. Acesso em
02102014
61
http://viajarpelomundo.com.br/6-praias-em-florianopolis/. Acesso em
02102014.
http://www.praiasemflorianopolis.com.br/pontos-turisticos/. Acesso em
02102014.
Wikipédia by Sérgio Schmiegelow 24092014.
http://www.litoraldesantacatarina.com/foto/florianopolis/casario-acoriano-
ribeirao-da-ilha/999/ 24092014.
http://www.fcc.sc.gov.br/mhsc/ 24092014.
http://www.sctur.com.br/florianopolis/alfandega.asp 24092014.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Catedral_de_florianopolis.JPG
24092014.

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  • 1. 1 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU DOSSIÊ: CIDADE DE FLORIANÓPOLIS São Paulo, SP Setembro, 2014
  • 2. 2 UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU DOSSIÊ: CIDADE DE FLORIANÓPOLIS Trabalho apresentado à disciplina de Estudos Sociais e Econômicos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Judas Tadeu. Orientadora Profª Drª: Edite Galote Carranza São Paulo, SP Setembro, 2014
  • 3. 3 SUMÁRIO 2.INTRUDUÇÃO................................................................................................6 3.GEOGRAFIA...................................................................................................7 3.1GEOLOGIA...................................................................................................8 3.2 PEDOLOGIA...............................................................................................10 3.3 RELEVO.....................................................................................................12 3.4 HIDROGRAFIA .........................................................................................13 3.5 CLIMA REGIONAL.....................................................................................14 3.6 CLIMA LOCAL...........................................................................................14 3.7 VEGETAÇÃO EM FLORIANÓPOLIS.........................................................16 3.7.1 VEGETAÇÃO LITORÂNEA - RESTINGAS.............................................17 3.7.2 FLORESTA UMBRÓFILA DESA- PLANÍCIE LITORÂNEA.....................17 3.7.3 VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA OU REFLORESTAMENTO......................17 3.7.4 VEGETAÇÃO ANTE DUNAS..................................................................17 3.7.5 VEGETAÇÃO DAS DUNAS MOVEIA E SEMI FIXAS.............................17 3.7.6 VEGETAÇÃO DE DUNAS FIXAS............................................................18 3.7.7MANGUEZAIS..........................................................................................18 3.7.8 FLORESTA UMBRÓFILA DENSA...........................................................18 3.7.9 VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA...................................................................19 3.7.10 CAPOEIRÃO..........................................................................................19 4. BASE ECONÔMICA......................................................................................19 4.1 HISTÓRIA DA ECONÔMIA.........................................................................19
  • 4. 4 4.2 ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DA CIDADE .......................20 4.3 SETORES ECONÔMICOS..........................................................................22 4.3.1 TURISMO E VENTOS..............................................................................22 4.3.2 O IMPACTO ECONÔMICO DO TURISMO..............................................23 4.3.3 PESCA E MARICULTURA.......................................................................26 4.3.4 AGRICULTURA........................................................................................26 4.3.5 TECNOLOGIA..........................................................................................26 4.3.6 RENDA DE BILRO...................................................................................27 5. DEMOGRAFIA..............................................................................................28 5.1 IMIGRAÇÃO INTRE-REGIONAL E INTERNACIONAL...............................29 5.2 RENDA........................................................................................................33 5.3 POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA...............................................33 5.4 HABITAÇÃO................................................................................................34 5.5 EVOLUÇÃO POPULACIONAL....................................................................34 5.6 NATALIDADE, MORTALIDADE, SAÍDA MIGRATÓRIA CRESCIMENTO DE FLORIANÓPOLIS..............................................................................................35 6. ARQUITETURA.............................................................................................40 6.1 CASAS AÇORIANAS..................................................................................40 6.2 LARGO DA ALFANDEGA...........................................................................41 6.3TEATRO ÁLVARO DE CARVALHO.............................................................42 6.4 MERCADO PÚBLICO MUNICIPAL.............................................................43 6.5 CATEDRAL METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS..............................44 6.6 PONTE HERCÍLIO LUZ..............................................................................45
  • 5. 5 6.7MUSEU VICTOR MEIRELLES.....................................................................46 6.8 MUSEU HISTÓRICO PALÁCIO CRUZ E SOUZA......................................47 7. CONCLUSÃO................................................................................................49 8. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS........................................................50 9. LISTA DE MAPAS.........................................................................................51 10. LISTA DE IMAGENS...................................................................................52 11. LISTA DE TABELAS...................................................................................54 12. LISTA DE GRÁFICOS...............................................................................56 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................58 13.1 DEMOGRAFIA..........................................................................................58 14. TESES........................................................................................................58 14.1 GEOGRAFIA............................................................................................58 15. SITES.........................................................................................................58 15.1 BASE ECONÔMICA.................................................................................58 15.2 DEMOGRAFIA.........................................................................................59 15.3 ARQUITETURA........................................................................................60
  • 6. 6 1. INTRODUÇÃO Esse trabalho é referente a cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina, ao sul do Brasil. O nome da cidade foi em homenagem ao Marechal Floriano Peixoto atual presidente de 1894. O objetivo é estudar quatro temas que definem a cidade, Geografia, Economia, Demografia e Arquitetura, pelos quais podemos entender a cidade desde dos primórdios até os dias de hoje, e compreender como ela se desenvolveu e cresceu, se tornando uma capital e uma cidade importante no Brasil que atrai muitos turistas do mundo todo, principalmente por sua beleza exuberante e única, acompanhada de uma boa estrutura em suas vias, sinalização, habitação e comercio Em cada tema foram divididos em subtemas, os quais tem o propósito de tornar o assunto mais especifico. Em Geografia, há a geologia, o relevo, a hidrografia, o clima e a vegetação, cada área relaciona os aspectos físicos e espaciais. Em Bases Economias é falado a história do economia, desde dos primeiros habitantes e suas atividades até os dias de hoje, incluindo as influencias de estrangeiros internacionais e regionais. A peca, o turismo, a tecnologia, a agricultura e renda de bilro são atividades econômicas da ilha.Em Demografia é relacionado a quantidade da população dividido por faixa etária, homens e mulheres nas áreas rurais e urbanas, a natalidade e mortalidade, a taxa de envelhecimento, a renda da população, a expectativa de vida e ainda relata o IDH de Florianópolis em diferentes anos. Em Arquitetura é mencionado os principais marcos da cidade, relatando a história e a importância cultural do monumento para a capital. Cada marco é referência a um período importante ao decorrer do desenvolvimento de Florianópolis. As primeiras construções da ilha foram por colonizadores portugueses e açorianos que se instalarem em Florianópolis, vindos de algumas expedições marítimas. Entretanto, a fundação da cidade só foi ocorrer a partir de 1675. Hoje a arquitetura é bem diversificada na capital, entre as praias há uma característica única em cada uma, algumas tem uma arquitetura contemporânea, outras clássicas e ainda há resquícios de arquitetura portuguesa que recebemos de herança.
  • 7. 7 3. GEOGRAFIA A ilha de Florianópolis, capital de Santa Catarina, está localizada na região Sul do Brasil, mas precisamente entre as coordenadas geográficas, 27°10’ e 27°50’ latitude sul, e entre 48°25 e 48°35 de longitude oeste. Compreendendo a parte continental e a ilha, possui 436,5 km² de área, com 54 km no sentido norte/sul, e com 18 km no sentido leste/oeste. (FLORIANÓPOLIS , 2008). (FIGURA 1) Mapa 1: Mapa de Localização do Município de Florianópolis. O município de Florianópolis é composto por diversas ilhas, embora a maior parte da população resida na ilha principal, em torno de 421. 240 habitantes, possuindo uma densidade demográfica de 929 habitantes por km², a segunda maior população do estado. (IBGE, 2010). O município é dividido em 5 regiões, são: Central, Norte, Leste, Sul e Continental. E possui 12 distritos: Barra da Lagoa, Cachoeira do Bom Jesus, Campeche, Canasvieiras, Ingleses do Rio Vermelho, Lagoa da Conceição, Pântano do Sul, Ratones, Ribeirão da Ilha, Santo Antônio de Lisboa, São João do Rio Vermelho e o distrito sede, e 48 bairros. A maior parte está na extensão da ilha, sendo apenas 2,77% do território está na área continental. (FLORINÓPOLIS, 2008). (FIGURA 2)
  • 8. 8 Mapa 2: Mapa de divisão Regional As ilhas que compõem geograficamente o município de Florianópolis são: Ilha de Santa Catarina, Ilha das Campanhas, Ilha Bandejo, Ilha Moleques do Norte, Ilha Mata Fome, Ilha das Aranhas Grande, Ilha das Aranhas Pequenas, Ilha do Xavier, Ilhado, Ilha do Campeche, Pedra Tipitingas, Ilha das Laranjeiras, Ilhas Maria Francisca (ou Flechas), Ilha Garcia, Ilha Tipitingas, Ilha do Falcão, Ilha dos Noivos ou Lamim, Ilha dos Três Henriques, Ilha Diamante, Ilha da Guarita, Ilha Perdida, Ilha Guarás Pequena, Ilha Guarás Grande, Ilha Ratones, Pequeno, Ilha Ratones Grande, Ilha do Francês, Ilha das Pombas, Ilha das Vinhas, Ilha das Conchas, Olha do Abraão. (FLORIANÓPOLIS, 2008).A Ilha de Florianópolis é uma ilha individualizada pela Baía de Florianópolis, denominadas, Baía Sul e Baía Norte, e três pontes interligam a ilha ao continente. Na Baía Sul se localiza: Praia do Ribeirão da Ilha e a Praia da Tapera. Na Baía Norte: Praia da Barra do Sambaqui, Praia de sambaqui, Praia de Santo Antônio de Lisboa, Praia do Cacupé. No Norte da ilha estão; Praia do Santinho (ou das Aranhas), Praia das Ingleses, Praia da lagoinha, Praia Brava, Praia da Ponta das canas, Praia da Cachoeira do Bom Jesus, Canasvieiras, Praia de Canajurê, Jurerê, Praia do Forte, Praia da Daniela, praia do Pontal. Ao Leste da ilha estão; Praia da Joaquina, Praia do Gravatá, Praia Mole, Praia da Galheta, Prainha, Vigia do Casqueiro, Praia da Barra da Lagoa, Praia de Moçambique. No Sul da Ilha; Praia do Campeche, Praia do Morro das Pedras, Praia da armação do pântano do Sul, praia do Matadeiro, Praia da Lagoinha do Leste, Praia dos Açores, Praia da Solidão( ou do Rio das Pacas), Praia do saquinho, Praia de Naufragados.
  • 9. 9 E no Continente estão localizadas na Baía sul: Praia do Bom Abrigo, Praia de Coqueiros, Praia de Itaguaçu, Praia do Matadouro, Praia das Palmeiras, Praia do Meio. E na Baía Norte se localiza; praia do Balneário. (FLORIANÓPOLIS, 2008). (FIGURA 3 E 4). Figura 3: Principais Praias da Baia Norte; Fonte: Figura 4: Principais Praias da Baia Sul; 3.1 GEOLOGIA A ilha de Santa Catarina teve sua linha de encosta modificada ao longo do tempo geológico, de acordo com as flutuações do nível do mar, a ilha se encontrava ligada ao continente a 11.000 anos AP, e a 5.000 anos AP, e sua separação do continente esta relacionada ao rompimento das rochas que ocasionou a separação do continente durante o período Cretáceo O nível do mar estava a 2 metros acima do atual, no decorrer dos anos e com a transgressão marinha, a ilha se tornou como é atualmente, com uma costa bem definida, porem, ainda em andamento e permanente transformações geológicas. ( OLIVEIRA; HERRMANN, 2001). (CAROSO JÚNIOR 1993; SCHEIBE 2002). A formação básica de Florianópolis é constituída geologicamente por duas formações: terrenos rochosos chamados cristalinos e os terrenos sedimentares
  • 10. 10 de formação recente. As rochas cristalinas, também conhecidas como Escudo Catarinense, são as rochas mais antigas que datadas desde 2,5 bilhões de anos (conhecida como Era Proterozóico Superior),até a aproximadamente 280 milhões de anos (Era Paleozóica) – ela ocorrem em toda borda leste o do estado Catarinense, formando as partes mais elevadas na Ilha. Já os terrenos sedimentares, estão na parte plana, mais baixa e planas, é a como cobertura Sedimentar Quaternária ( Era Cenozóica), e são denominadas “ Planícies Costeira” ( FLORIANÓPOLIS, 2004) 3.2 PEDOLOGIA Mantendo as informações contidas no trabalho de Sommer e Rosatelli no Mapeamento Temático do Município de Florianópolis( FLORIANÓPOLIS, 1991), e da nova classificação de 2004 apresentado no Atlas de Florianópolis (FLORIANÓPOLIS, 2014) onde une também o trabalho de Sommer e Rosatelli. Argissolos – De relevos ondulados – das encostas de morros e colinas, são frágeis e erosivos quando não possui fragilidade à erosão quando não possuem vegetação. O argissolos vermelho-amarelos geralmente apresentam textura areno-argilosa, e não possuem boa fertilidade. Já os argissolos vermelhos são mais férteis e apresentam textura mas agilosa. Cambissolos – Formados a partir de depósitos de sedimentos, é encontrado nas encostas íngremes dos morros ou na base das encostas, e sua fertilidade depende do material de origem do seu desenvolvimento. Neossolos Litólicos – Esse tipo de solo ocorre sobre o maciços rochosos, junto aos costões da ilha, sua textura pode ser arenosa ou cascalhenta e até pedregosa, podendo apresentar áreas ricas em matéria orgânica. Afloramento de Rochas – Este tipo de solo aparecem na forma de uma capa de rocha que recobre o terreno ou no acumulo de blocos ao longo das encostas e/ou na sua base, são mais comuns junto a praia.
  • 11. 11 Espodossolos Hidromórfico – São arenosos e geralmente profundos, não possui boa fertilidade natural, por conter muito alumínio. Se encontra com mais frequência nas regiões no norte da Ilha. Gleissolos – o gleissolo háplico, é um solo encharcado, de textura argilosa, com boa fertilidade. Encontrado nas áreas de Planícies de Sant Catarina. Já o Gleissolo Tiomóficos, cotem enxofre e sais, pois é alagado pela maré quando a mesma enche, tem textura argilosa. Este solo ocorre nos manguezais junto a desembocadura de rios, enseadas e baías. Orgassolos – São muito escuros, pois possui muita matéria orgânica. Solo encharcado, tem boa fertilidade e é argiloso, ocorre na áreas planas. Neossolo Quartzarênico – Solos arenosos e profundos, com baixa fertilidade natural, ocorre em depósitos de dunas antigas e nas planícies da ilha. Já os Neosolos Quartzarênicos Hidromórficos são parecidos com o anterior, porem, encharcados pela presença de lençóis freáticos próximos á superfície, são um pouco mais férteis. Ocorrem nas áreas mais baixas do relevo. Areias Quartzosas Marinhas – São os sedimentos que recobrem as praias, porem estão em constante movimento, pois não passam pelo processo de formação do solo.. Dunas – Depósito de areias move que estão em constante movimento pelo vento. Estabeleceram-se considerações legais quanto a ordenação sobre os locais sujeitos a enchentes e instabilidade em encostas, porem, nem sempre são cumpridas em Florianópolis. Observa -se ocupação e retirada da vegetação em áreas muito declinadas, e de acordo com o ponto de vista geoambiental se áreas são impróprias para a ocupação, agricultura e criação, pois, se terraplanada e desmatada tornam-se susceptíveis à erosão e deslizamentos, que é um movimento de massa ou material sólido encosta abaixo. Portanto a má ocupação de solo ou construções inadequadas com a movimentação de material sujeito a escorregamento, é responsável pelos desastres. O que ocorre com frequência na Ilha de Santa Catarina.
  • 12. 12 3.3 RELEVO As formas de relevo que caracterizam Florianópolis se dividem em dois tipos mais comuns. Segundo Herrmann e Rosa (1991). A dissecação (terrenos altos), e de acumulação (terrenos baixos). E as montanhas (Elevação superior, cerca de 200 metros de altura), e Vale (depressão alongada sulcada pelas águas correntes). Com o litoral bem recortado, e uma paisagem contrastante entre planícies e elevações montanhosas. Com praias,, enseadas, promontórios, costões, lagunas, restingas, manguezais e campos de dunas. Formada por uma interligação de morros que correspondem aos blocos mais elevados. Denominam o relevo da ilha morros e cristalinos com altitudes de até 522m. Como o relevo possui inclinação acentuada entre encostas e planícies e que ocasiona uma grande quantidade de córregos e quedas d’água. ( FIGURA 5). Mapa 5: Mapa Topográfico;
  • 13. 13 3.4 HIDROGRAFIA A hidrografia de Florianópolis caracteriza-se por lagoas, bacias, córregos (geralmente de pequenas extensões que deságuam diretamente nas baías Norte e Sul, e no Oceano Atlântico), e rios. Assim como tem muitas praias tem muitas bacias, no entanto são pequenas, sendo somente 6 principais bacias, a de Ratones, Rio Tavares, Itacurubi ,Saco Grande, Lagoa da Conceição, construída em 1950 e Lagoa do Peri esta ultima tendo o canal longo não deixa a agua do mar invadir, mantendo se doce. Um dos principais rios do estado é o Rio Cubatão do Sul, sua nascente fica nas encostas das serras da Boa Vista e da Garganta, e ele abastece a maior parte dos municípios de Florianópolis, São José, Palhoça, e Biguaçu. A hidrografia caracteriza-se por uma ausência de mananciais vigorosos, com algumas pequenas bacias hidrográficas que se formam pelos maciços presentes na parte central da ilha. A maior parte dos rios e córregos nas áreas urbanas estão canalizados sendo que a maioria está contaminada por dejetos. (GUEDES JÚNIOR, 2005). (FIGURA 6). Mapa 6: Mapa hidrográfico.
  • 14. 14 3.5 CLIMA REGIONAL A temperatura média anual no litoral Catarinense incluindo Florianópolis é de 20°C. É um clima de transição entre o clima tropical quente da região sul e temperado das latitudes médias da região sul. É classificado como subtropical mesotérmico úmido. A região sul sofre passagem da frente polar o que torna a região apta a buscar mudança de tempo. A posição marítima contribui para a condensação nas camadas inferiores da era atmosférica o que provoca chuvas em seu território. A região sul pelas constantes mudanças de tempo dividi- se em 4 grupos: 1- Estável com temperatura mediana a elevada. 2- Tempo instável de chuvas que acompanham frentes frias. 3- Tempo estável com tempo ensolarado, umidade relativa baixa e calmaria. 4- Instabilidade e recomeço ao clico. Fenômenos como ENO, EL NINO e EL NINA influenciam o clima da região. 3.6 CLIMA LOCAL O clima de Florianópolis é caracterizado pelo domínio da massa de ar quente e úmido. Destacar se a frente polar atlântica responsável pelas chuvas na ilha. Em sete meses do ano Florianópolis apresenta temperatura média mensal à cima de 20 °C. o pico das máximas é entre 13h e 14h. No verão ocorreram chuvas associadas ao aquecimento do continente. Não é necessário índice pluviométrico excepcional para ocorrer enchentes e deslizamentos nas regiões urbanizadas de Florianópolis. O padrão caraterizado de ocupação do solo urbano com construções verticais de concreto e de vidro e coberturas de asfalto e calcado é armazenador e se refletor de calor, elevando a temperatura no interior das cidades. Nas áreas com meios percentuais de vegetação, o calor é absorvido e se desprende
  • 15. 15 lentamente durante o dia por causa da evaporação das folhas. O calor absorvido pelos materiais dentro da cidade se perde somente ao entardecer até a noite causando mal-estar nos habitantes. Gráfico 1: Temperatura anual de Florianópolis Gráfico 2 : Volume de chuva anual em Florianópolis Imagem 1: Praia de Florianópolis
  • 16. 16 3.7 VEGETAÇÃO EM FLORIANÓPOLIS A evolução da paisagem está ligada a diversas flutuações climáticas e oscilações do nível do mar onde modificações geomorfológicas alteraram sucessões e migrações vegetais, sobretudo sobre a planície costeira. A cobertura vegetal de Florianópolis composta por: 3.7.1 VEGETAÇÃO LITORÂNEA – RESTINGAS  a vegetação antes dunas.  vegetação dunas moveis e semi fixas.  vegetação de dunas fixas.  Manguezais 3.7.2 FLORESTA UMBRÓFILA DESA – PLANICIE LITORÂNEA  encostas dos morros pré- colombianos. 3.7.3 VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA OU REFLORESTAMENTO  Restingas Plantas que vivem com excesso de sal. São plantas rasteiras com folhas estreitas, pequenas e duras, para evitar perda d água pela transpiração. Formam áreas densas para se protegerem do vento, luz e do calor. Existem dois tipos a Gramineae mais próxima ao mar e a Myrtaceae nas dunas fixas e semi fixas. 3.7.4 VEGETAÇÃO ANTE DUNAS São ervas pouco exigentes, resistentes ao excesso de sal e areia. Vivem entre a zona de mãe e a faixa arenosa. Exemplos grama de praia, pinheiro de praia, batata de praia. 3.7.5 VEGETAÇÃO DAS DUNAS MOVEIA E SEMI FIXAS As dunas moveis foram uma faixa de areia ora transportadas pelo vento sul, ora pelo vento nordeste. É desprovida de vegetação e rodeada por uma faixa
  • 17. 17 de vegetação que por ser pouco densa não consegue fixar a areia impedindo – a de ser levada pelo vento. A espécie dominante é a spartina ciliata há também canavalia marítima, remirea marítima, que são importantes fixadoras de dunas. 3.7.6 VEGETAÇÃO DE DUNAS FIXAS É o tipo de vegetação que densa que aparecem nos interior das restingas, formam arbustos e arvores baixas. A areia é fina e apresenta argila, húmus . Com a sombra das plantas a areia se mantém mais úmida. Entre as dunas encontram – se pequenas lagoas em torno quais aparecem pequenas ervas, gramíneas. Era comum encontrar bromélias e orquídeas que devido a alta procura hoje a quantidade é muito menor. 3.7.7 MANGUEZAIS São pequenos rios, canis margens de baias, banhados e brejos com alto teor ou salinidade de matéria orgânica. Entre a água do mar e dos rios pode-se encontrar as plantas aquáticas herbáceas, arbustos, arvores que se adaptam facilmente em ambientes adversos. Em Florianópolis os manguezais localizam- se na face oeste nos rios ratones, Tavares e itacorubi. No rio ratones predomina se a Gramínea Syzophora. Em torno da Spartina se fixa a Avicenia Schaverina, uma arvore de 6 a 12 metros que se instala ao longo dos manguezais. Na mistura do lodo com a areia aparece a Laguncularia racemos ou mague branco. Em terreno de mares muito alto aparecem as samambaias e as corticeiras além da capororoca do brejo. 3.7.8 FLORESTA UMBRÓFITA DENSA A vegetação que se desenvolve na sombra, possui solo de baixa fertilidade com matas de 15 metros. Entre os arbustos destacam-se as palmeiras, bromeliáceas. A floresta das encostas é a legitima floresta atlântica, com árvores de 30 metros, bromeliáceas, orquidáceas, samambaias e cipós. Tanto as árvores e as ervas possuem pouco as espécies já que a sombra das arvores não permitem o crescimento de muitas espécies.
  • 18. 18 3.7.9 VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA Devido o abandono de praticas agrícola e procura por outros meios economicamente melhor e que se desenvolve a vegetação secundária. As práticas de queimadas além do domínio de capins melado dificultam o aparecimento de árvores de grande porte. E uma vegetação composta de grande quantidade de capim, samambaias de chão, vassouras, Cambuí, cambará e outras. Floresta secundaria ou em regeneração são classificadas de acordo com as peculiaridades do ecossistema de cada estado. Em Sta. Catarina pode-se considerar a capoeira, capoeirinha e o capoeirão. Capoeira de 6 a 15 anos, avores de 12 metros, diminuindo capins e samambaias, palmiteiros aparecem. Capoeirinha surge após o abandono de área agrícola, dura em media 6 anos. Existem grandes quantidades de capins e samambaias. Árvores 4 metros. 3.7.10 CAPOEIRÃO Inicia após 15 anos da regeneração natural da vegetação a diversidade biológica aumenta. Altura media das arvores superior a 12 metros. Aparecimento de árvores nobres como canelas, cedros, sapucaias, perobas e palmitos e entre outras. Mapa 7: Vegetação de Florianópolis
  • 19. 19 4.BASE ECONÔMICA Dados Econômicos (IBGE 2009) Renda Per Capita: R$20.305,00 Principais Atividades: Comércio, turismo, serviços, construção civil, indústria de formação, informática e vestuário. Crescimento econômico: 9%, enquanto a brasileira era 7,5% (2011) PIB: R$8,28 bilhões Gráfico 3: Tabela e gráfico da divisão do produto interno bruto. 4.1HISTÓRIA DA ECONÔMIA Os índios tupis-guaranis foram os primeiros habitantes da região de Florianópolis, cujos praticavam a agricultura, pesca e a coleta de moluscos como atividades para a sua subsistência. Apenas em 1675 que é fundada Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, e em 1726, é elevada a categoria de vila, que apenas em 1737 entrou em um processo maior de ocupação, por conta do movimento militar para erguer alí fortalezas, devido a posição estratégica.
  • 20. 20 A ocupação militar de 1737 deixou resquícios até os dias atuais em algumas atividades econômicas que se desenvolveram naquele período, como por exemplo, a agricultura e a indústria manufatureira de algodão e linho (confecção artesanal da farinha de mandioca e rendas de bilro). Em meados do século XVIII, foram implantadas “armações” para a pesca da baleia, cujo óleo era comercializado fora de Santa Catarina, assim não trouxe nenhum benefício para a região. No século XIX, Desterro foi elevada à cidade, tornando-se Capital da Província de Santa Catarina em 1823, trazendo um período de prosperidade, com investimentos federais, como, a melhoria do porto e a construção de edifícios públicos. Com o advento da República, 1889, as resistências ao novo governo causaram o distanciamento do governo central e consequentemente a diminuição dos investimentos na região. A vitória das forças de Marechal Floriano Peixoto em 1894 fez que a cidade passa-se a chamar Florianópolis em homenagem ao oficial. O século XX trouxe muitas transformações para a cidade, dentre elas, a construção civil começou a ser um dos principais suportes econômicos, a implantação das redes de energia elétrica, fornecimento de água e captação de esgoto. Assim, atualmente a cidade de Florianópolis tem a sua economia baseada no comércio, serviços públicos, indústria de transformação e turismo. 4.2 ANÁLISES DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DA CIDADE De acordo com Doreni Caramori, presidente da (Acif), dos cinco principais setores da economia Floriana, a construção civil e o comércio mais movimentam a riqueza do que agregam, por isso, acabariam tendo crescimento menor do que os outros três – turismo, tecnologia e médicos.Para Caramoni, a se Florianópolis fosse um país, as exportações estariam ligadas a essas atividades, sendo que do ponto de vista potencial, a tecnologia que tem a força para mudar a cidade, por empregar bastante, pagar bem e não poluir. Sendo
  • 21. 21 que o ideal seria incentivar as indústrias a utilizar as tecnologias ali produzidas, assim como o governo local. Abaixo temos um gráfico que apresenta a entrada e saída de verba na cidade de Florianópolis em comparação com o estado de Santa Catarina e o Brasil, sendo que ambos mostram uma margem de lucros e assim pode-se perceber nitidamente que a economia da Cidade tem um grande peso na economia do estado. Gráfico 4: Gráfico e tabela do orçamento da cidade, estado e país.
  • 22. 22 4.3 SETORES ECONÔMICOS 4.3.1 TURISMO E EVENTOS O turismo na cidade é destaque e alimenta bastante a econômia no verão com os cerca de 500 mil turistas, que acabam movimentam a renda de hotéis, restaurantes, bares e outros serviços, gerando um faturamento anual aproximado de R$170 milhões, observe abaixo o movimento de Turistas Nacionais e Estrangeiros: Gráfico 5: Movimento estimado de Turistas Nacionais e estrangeiros. O estado de Santa Catarina foi eleito o melhor destino turístico do Brasil e apenas no período de janeiro e fevereiro de 2013 recebeu aproximadamente 4 milhões de turistas, entre nacionais e estrangeiros, que trouxeram uma renda estimada de R$ 2,8 milhões. Mesmo com a queda de 21,26% na quantidade de turistas, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a renda deixada no estado diminui apenas 1,6%. O turismo de negócios e eventos, substituto do primeiro nas épocas de baixa temporada, tiveram um aumento no primeiro semestre de 2013 com relação a 2012, assim, o crescimento foi de 54,5% nos eventos em Florianópolis e região. Observe abaixo as duas tabelas:
  • 23. 23 Tabela 1: Movimento de turistas Tabela 2: Receita estimada 4.3.2 O IMPACTO ECONÔMICO DO TURISMO Segundo pesquisas em Florianópolis e região pela Convention & Visitors Bureau (FC&VB), 20 eventos realizados na cidade foram frequentados por 4.500 turistas estrangeiros e nacionais. Segundo um ranking feito pela International Congress and Convention Association (ICCA) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a capital catarinense ocupa a quarta posição como destino internacional de eventos brasileiros. A FGV realizou uma pesquisa com diversos participantes dos maiores eventos da cidade. Segundo esta pesquisa socioeconômica feita pela FGV: Turistas do sexo masculino em Florianópolis 64,30% Turistas do sexo feminino em 35,70%
  • 24. 24 Florianópolis Casados 66,20% Casados com faixa etária entre 35 a 54 anos 63,10% Trabalhadores com curso superior 47,30% Renda média de trabalhadores com curso superior R$ 4.591,00 a R$ 7.140,00 Renda média de turistas estrangeiros US$ 8.001,00 a US$ 10.000,00 Tabela 3: Pesquisa socioeconômica Visitantes estrangeiros ou residentes em Florianópolis: Residentes no Brasil 98,60% Não residentes no Brasil 3,20% Estadunidenses em Florianópolis 18,8% Japoneses e argentinos 2,9% Catarinenses 20,10% Paulistas 16,20% Gaúchos 12,50% Paranaenses 10,70% Mineiros 6,10% Cariocas 6,30% Tabela 4: Visitantes ou estrangeiros residentes em Florianópolis
  • 25. 25 Opiniões dos entrevistados: Pretendem retornar à cidade 95,60% Pretendem retornar à cidade em busca de lazer 73,70% Pretendem retornar à cidade em busca de negócios 29,50% Pretendem retornar ao país 94,50% Tabela 5: Pesquisa com entrevistados Além de todos os dados das tabelas acima, 87,50% dos turistas tinham como motivo de permanência em Florianópolis os negócios, e o gasto médio de cada turista na cidade são de R$ 249,78 reais. Segundo a opinião de muitos entrevistados, 59,70% deles disseram que o fato dos eventos serem em Florianópolis influenciou sua decisão na hora de viajar, 14,60% pretendiam conhecer afundo a cidade e 81,30% tiveram a internet como meio de pesquisa sobre a cidade e os eventos. As praias foram as mais elogiadas de acordo com os turistas e o trânsito de Florianópolis o mais criticado. De todos os lugares visitados por turistas e residentes, os principais pontos turísticos da cidade são: Teatro Ademir Rosa Teatro Alvaro Carvalho Costa da Lagoa Ponte Hercílio Luz Museu Victor Meirelles Largo da Alfândega Ilha do Campeche Palácio Cruz e Souza Mirante do Morro da Lagoa Museu Histórico de Santa Catarina Museu de Arte de Santa Catarina Mercado Público Municipal Catedral Metropolitana Tabela 6: Pesquisa sobre os principais pontos turísticos
  • 26. 26 4.3.3 PESCA E MARICULTURA A pesca artesanal já foi o sustento de muitas famílias nativas de Florianópolis, mas com o avanço da pesca industrial em 90, entrou em queda. Em compensação o que tem aumentado nas últimas duas décadas na cidade é o cultivo de frutos do mar, sendo mariscos ostras as principais fontes de rendas de muitas empresas, tornando Florianópolis a maior produtora de ostras do país, tendo uma fatia de 70% do mercado e faturando R$ 7 milhões anuais. 4.3.4 AGRICULTURA Atualmente não há mais produção agrícola em Florianópolis propriamente, apenas nos municípios da Grande Florianópolis, que formam o Cinturão Verde (Santo Amaro da Imperatriz, Águas mornas, Antônio Carlos, São Pedro de Alcântara e Rancho Queimado), cujos acabam abastecendo a cidade com os alimentos hortifrutigranjeiros. A cidade de Florianópolis em si não tem muitas áreas para agricultura por se encontrar em uma ilha e pela grande expansão da mesma, assim, munícipios vizinhos que abastecem a maior parte da demanda da cidade. Essas regiões ultimamente começaram a praticar o turismo verde, para incrementar a renda das propriedades, além de que essas regiões tem uma grande quantidade de cachoeiras e águas termais, como atrativos turísticos. 4.3.5 TECNOLOGIA Na região de Florianópolis estão implantadas mais de 600 empresas de software, hardware e serviços de alta tecnologia, de acordo com uma pesquisa de 2013. Sendo que esse setor acaba sendo o maior arrecadador de impostos e é o responsável por mais de 45% do PIB do município (R$4.55 milhões). As industrias de Florianópolis se concentram na maioria em munícipios vizinhos - São José, Biguaçu e Palhoça – que possuem uma infraestrutura nas
  • 27. 27 partes industriais delas, assim podem abrigar grandes empresas nacionais e internacionais. 4.3.6 RENDA DE BILRO É uma atividade econômica muito característica de Florianópolis, pois veio como herança dos Portugueses, os quais ensinaram a população que vivia na região e para seus filhos, que foram passando de geração a geração. Essa atividade é comercializada principalmente na lagoa da Conceição. A renda é feita em cima de uma almofada rígida e os instrumentos de trabalho são os bilros, pedaços de madeira como mostra a imagem a baixo, os quais são enrolados na linha e são manuseados de forma intercalada para formar a renda. Imagem 2: Instrumentos de trabalho da renda de bilro Imagem 3: Caminho de mesa feito pela renda de bilro
  • 28. 28 5. DEMOGRAFIA Estado que Pertence: Santa Catarina Data de Fundação: 23 de março de 1726 Gentílico: florianopolitano População: 427.298 (IBGE 2011) Área (em km²): 433,317 Densidade Demográfica (habitantes por km²): 986 Altitude (em metros): 0 (nível do mar) Divisão administrativa: 12 distritos e 85 bairros Mesorregião: Grande Florianópolis Imagem 4: Brasão da cidade de Florianópolis Imagem 5: Bandeira da cidade de Florianópolis
  • 29. 29 Desde meados do século XVI, Florianópolis foi uma região de grande importância por estar estrategicamente localizada, servindo como abastecimento das embarcações que exploravam a região do rio da prata. Com a vinda do bandeirante Francisco Dias Velho deu-se o inicio do povoamento da cidade, a qual ganhou o nome de Nossa Senhora do Desterro e era predominantemente habitada por índios tupis-guaranis. Consequentemente a cidade deixou de ser um lugar somente portuário passando a ter um grande poder político na colonização da região. 5.1 IMIGRAÇÃO INTRA-REGIONAL E INTERNACIONAL A cidade de Florianópolis logo após a sua consolidação recebeu grande fluxo de imigrantes, isso se deve por vários motivos, tais como as condições atrativas da ilha, terras em abundancia, e o objetivo de proteger a ilha que passou a sofre ameaçam de invasores da coroa Como imigrantes intra regionais se destacam os paulistas e os vicentistas. De acordo com alguns historiadores, essa imigração está mais relacionada com o bandeirantismo ( caça aos índios devido o declínio do trafico negreiro) e a proteção da ilha, era necessário aumentar o número de habitantes para garantir o domínio da coroa portuguesa na região. Como imigrantes estrangeiros se destacam os alemães, italianos e açorianos. É importante ressaltar que durante século VXII e VXIII a Europa vivia uma crise econômica causada principalmente por fatores climáticos, assim em busca de se reconstruir novamente e melhorar suas condições de vida , esses europeus vieram para o Brasil e se instaram e Florianópolis. A imigração açoriana se destaca devido o grande fluxo imigratório e por apresentar outros motivos de migração além dos tradicionais. Sendo de acordo com alguns historiadores a necessidade dessa migração para os portugueses manter o domínio e seus interesses na região de Florianópolis, interesses que se chocavam com os da coroa espanhola. Com o povoamento e a proteção dos militares, os quais foram convocados a proteger a ilha de invasão, veio o desenvolvimento econômico: agricultura,
  • 30. 30 indústria manufatureira de algodão e linho, confecção artesanal da farinha da mandioca e das rendas de bilro e por fim a pesca, grande importância econômica para a cidade. Quando Florianópolis se elevou a Capital da Província de Santa Catarina, recebeu grandes investimentos de recursos federais. Com esse auxilio a cidade se desenvolveu, houve melhorias de portos e diversos projetos urbanos. Desde então a cidade passou por um grande progresso estrutural, socioeconômico e político, o que justifica as condições dessa cidade nos dias atuais. Hoje, Florianópolis apresenta um dos melhores IDH do país, no ranking das cidades conquistou sua terceira posição, de acordo com os dados de IDH em 2010, e a primeira colocação em relação às capitais de todo o Brasil. Além do grande desenvolvimento econômico, outro polo que também vem se destacando é a educação. O crescimento percentual de acesso a educação em Florianópolis é maior em relação a media percentual do estado de santa Catarina e do Brasil.(veja o gráfico 1) Gráfico 6: Fluxo escolar por faixa etária- SC 2010
  • 31. 31 Em 2010, mais de 70% dos alunos de 6 a 14 anos estavam cursando o ensino fundamental de forma regular e correspondente a idade. Dos jovens de 15 a 17 anos mais de 40%estavam frequentando sem atraso o cursando o ensino superior e 56% desses jovens não frequentando o ambiente escolar.(veja os gráficos a seguir ) Grafico7: Frequência escolar de 6 a 14 anos – Florianópolis – SC - 2010 Gráfico 8: Frequência escolar de 15 a 17 anos – Florianópolis – SC – 2010
  • 32. 32 Mas é importante destacar que o fluxo migratório de estudantes para a Ilha vem crescendo nos últimos anos, por esta apresentar uns dos grandes polos universitário que são referencias para o Brasil. Grafico9: Frequência escolar de 18 a 24 anos – Florianópolis- SC- 2010 Grafico10: Taxa de Analfabetismo Imagem 6: Brasão da Universidade Federal de Santa Catarina
  • 33. 33 5.2 RENDA A renda per capita da cidade de Florianópolis cresceu mais de 95% durante as ultimas décadas passando de R$ 921,95 em 1991 para R$ 1.798,12 em 2010. A população que vive na estrema pobreza, ou seja, com renda inferior de R$ 70,00 passou de 2,75% em1991 para 0,27% em 2010 Assim o índice de Gini, o qual mede a desigualdade social, passou de 0,55 em 1991 para 0,54 em 2010. (veja as tabelas abaixo) 5.3 POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA A população economicamente ativa passou de 68,53% em 2000 para 72,00% em 2010 e como consequência a taxa de desocupação passou de 11,13% para 4,67% em dez anos.(veja o gráfico a baixo) Tabela 7: Renda per capita Gráfico 11: Taxa de atividade e desocupação
  • 34. 34 5.4 HABITAÇÃO Na tabela a seguir é possível perceber que a população que tem acessos básicos de infraestrutura representa quase 100% da população em 2010. 5.5 EVOLUÇÃO POPULACIONAL Tabela 9: Evolução Populacional Analisando a tabela acima, pode-se perceber que Florianópolis em nove anos aumento sua população em 166.01 hab. e Santa Catarina aumentou sua população em 1.702.442 hab. No próximo item serão analisados quatro itens que são importantes para a demografia. Tabela 8: Indicador de Habitação
  • 35. 35 5.6 NATALIDADE, MORTALIDADE, SAÍDA MIGRATORIA CRESCIMENTO DE FLORIANÓPOLIS. Gráfico 12: Taxa bruta de natalidade, mortalidade, saldos migratórios e crescimento. O gráfico a cima compara os dados de natalidade mortalidade saída migratória e crescimento da população entre os anos de 1950 e 2050. De acordo com o gráfico os dados de natalidade no ano de 1950 eram de 4,00 e previsto para 2045 entre 0,50 e 1,00, ou seja, a taxa de natalidade irá abaixar de acordo com o passar dos anos. Podemos reparar que nos anos de 1960-65, 1980-1985 e 2030-2035 a taxa de natalidade se aproxima muito da taxa de crescimento. A mortalidade tem um índice bem menor em comparação com a natalidade, porém verificamos que a partir do ano de 2010 ele esta aumentando a taxa de mortalidade, nos anos de 1960-65, 1980-85 e 2030-35 aproxima-se dos dados de saída migratória. Muito curiosos são os dados de saída migratória, pois ele é bem variável em comparação com os outros. Nota-se que entre 1950e 1960 houve pouca saída, e em 1085 houve muita saída de habitantes, porem observa-se que a partir e 200 esta caindo os números de saída chegando a 0,50 nos anos de 2040-45. O crescimento da população mantem-se aproximadamente no 3,50 entre os anos 1950 e 1970, já em 1075 ele não cresce muito até 1985, depois cresce novamente, quase aproximando do 3,50 entre os anos de 1985 e 1995, a partir de 2000, Florianópolis para de crescer, repara-se que a cada dez anos o número caí 1,00 na taxa de crescimento.
  • 36. 36 Gráfico 13: Taxa de crescimento médio anual da população, segundo Brasil, Santa Catarina e Florianópolis no período 2000/2009 Gráfico 14: Densidade demográfica, segundo Brasil, Santa Catarina e Florianópolis – 2009 No gráfico acima mostra que em Florianópolis tem uma densidade demográfica de 930,8 hab./km2. Na tabela abaixo analisa de acordo com o sexo, o que nos mostra que tem mais mulheres do que homens em todos os anos e na questão de localidade, a maioria opta por morar em zona urbana. Tabela 10: Participação relativa da população residente por situação do domicílio e sexo, em Florianópolis, no período 1980/2000
  • 37. 37 5.7 PIRÂMIDE ETÁRIA Gráfico 15: Pirâmide Etária de Florianópolis 5.8 EXPECTATIVA DE VIDA Gráfico 16: Florianópolis 1950-2020: Esperança de Vida ao Nascer por sexo. Percebemos a partir do gráfico que as mulheres sempre terão uma expectativa de maior em comparação com o homem. E a cada dez anos que passa a expectativa de vida aumenta sete anos, tanto pro homem como para a mulher e nota-se que a partir de 2000 a diferença entre as mulheres e os homens aproximam-se , com isso pode-se dizer que no ano de 2050 as mulheres terão em média de 83 anos e os homens com 81 anos. Uma expectativa de vida muito melhor em comparação com a dos anos de 1950, pois as mulheres
  • 38. 38 tinham por volta de 61 anos e os homens 54 anos. E de acordo com a Pirâmide Etária temos muitos habitantes entre 14 anos e 29 anos e pouquíssimos habitantes com idade de 70 anos pra cima. 5.9 TAXA DE ENVELHECIMENTO Tabela 11: Taxa de Envelhecimento A taxa de envelhecimento tem relação com a taxa de expectativa de vida, de acordo com a tabela, em 1991 a taxa era de 4,72% da população e em 2010 aumenta para 7,5% da população, isso mostra que quanto maior a expectativa de vida for maior a taxa de envelhecimento vai ser. 5.10 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO Tabela 12: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Florianópolis -1970/2000 De acordo com essas tabelas pode-se perceber que na categoria longevidade teve uma grande evolução entre os anos de 1970 e 2000, com 50,1%, ao contrário da categoria da renda que teve uma evolução pequena com apenas
  • 39. 39 20,2%, e na educação teve uma evolução média com 42,9%. Na tabela abaixo se percebe que Santa Catarina teve uma evolução de 72,3% um pouco a mais do dobro de Florianópolis. Tabela 13: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, segundo Brasil, Santa Catarina e Florianópolis - 1970/2000
  • 40. 40 6. ARQUITETURA Nesta parte do trabalho, falaremos sobre a arquitetura em Florianópolis. Além de lindas paisagens e uma beleza exuberante, “a ilha da magia” tem uma arquitetura cheia de historia que contam muito sobre a trajetória desta cidade. Desde sua inauguração até os dias atuais, muito da cultura açoriana permanece preservada, e pontos turísticos que teve influencias importantes como o art-noveau e a arquitetura neo-classica. Todo o conjunto que nesta ilha se encontra, traz para ela o turismo que somente ajuda na preservação da cultura do local. 6.1 CASAS AÇORIANAS Imagem 7: Casas açorianas em Ribeirão da Ilha - Florianópolis As casas açorianas são uma importante herança da colonização portuguesa no Brasil. A forma original é preservada tendo suas características casas de tijolos e cal, telhado, portas e janelas. Pintadas na sua maioria de azul e branco, rosa e branca ou verde e azul. As cortinas das casas também chamam a atenção, são feitas de belas rendas. Localizada no Sul da Ilha, Ribeirão da Ilha, como é chamada a vila açoriana, a maioria dos residentes atuais do local, vivem da pesca e turismo. Preservando um dos patrimônios históricos do Brasil. “De acordo com historiadores, os primeiros navegadores portugueses e espanhóis chegaram por volta de 1506. Vinte anos mais tarde, o navegador
  • 41. 41 Sebastião Caboto atravessou o Atlântico e veio para cá, e segundo informações, foi no Porto do Ribeirão que Caboto teria ancorado. Entre 1748 e 1756 houve a colonização efetiva da Ilha, desembarcando cerca de seis mil açorianos. Alguns autores contam que cinquenta casais estabeleceram-se no Ribeirão da Ilha.” 6.2 LARGO DA ALFANDEGA Imagem 8: Largo da alfandega. “Construído em 1866, depois que a primeira alfândega incendiou, o novo Prédio da Alfândega, de arquitetura neo-clássica, desempenhou suas atividades alfandegárias de 1875 a 1964, quando o Porto foi desativado. É tombado em 1975, pelo patrimônio histórico e em 4 de outubro de 1978, durante o governo de Antônio Carlos Konder Reis, é criado o Museu Histórico de Santa Catarina e instalado nas dependências da antiga Alfândega. A partir de então, sofre inúmeras alterações, até chegar ao estado que se encontra hoje. Atualmente abriga a sede do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)”, Com o estilo neo-clássico, o prédio foi constituído de três partes – o central, com sobrado e remate de frontão, e dois armazéns laterais, com telhados independentes ligados por platibanda, e a característica de ser o madeiramento suportado por uma coluna dórica de ordem monumental. A construção é retangular, o térreo é predominantemente cheio, óculo-porta em arco-óculo,
  • 42. 42 cinco vezes nas fachadas principais e nas duas laterais, em cadência só distendida na parte mediana, para equilibrar com arcaria de sete portas do andar superior, fechada por varandim corrido. O largo da alfandega teve inicio devido a uma construção de um aterro na baía sul, durante a década de 70, o prédio da alfandega se tornou um marco a frente de uma enorme praça que foi formada. O local se transformou em um dos pontos turísticos e de encontros no centro da cidade. Nessa praça existem vários bancos, um lago com chafariz, e alguns pontos comerciais com artesanato local e pontos de informações turísticas. O largo passou por algumas restaurações e adaptações, perdendo pouco da arquitetura original. 6.3 TEATRO ÁLVARO DE CARVALHO Em 1854 um grupo de pessoas ligadas a culturas tomou consciência que Desterro, antigo nome da capital da Província, deveria possuir um teatro moderno. Foi lançada a pedra fundamental do novo teatro em 29 de junho de 1857, onde o grupo adquiriu o terreno para a construção com o apoio do governo. As obras se iniciaram e levou 18 anos de construção por conta da falta de recursos, somente em cinco de junho de 1871 o teatro é utilizado mesmo ainda com a obra inacabada, e foi batizado como Teatro Santa Isabel, em homenagem a filha de D. Pedro II, Princesa Isabel. A inauguração oficial aconteceu em 7 de setembro de 1875, com a presença de cerca de mil pessoas. Um sucesso, porém houve inúmeras reclamações em relação ao conforto da plateia, portanto o teatro foi abandonado, quando serviu até como prisão. Em 1894 o nome do teatro mudou para Álvaro de Carvalho, que foi uma homenagem ao primeiro dramaturgo local e tenente da marinha, que morreu
  • 43. 43 heroicamente durante a guerra de Portugal. E no mesmo ano Nossa Senhora do Desterro passou a se chamar Florianópolis. Quando Hercílio Luz assumiu o governo o teatro passou por reformas, com o projeto do arquiteto Tom Wildi Filho a casa de espetáculos foi totalmente modificada com a capacidade para 470 pessoas. Imagem 9: Fachada do teatro 6.4 MERCADO PÚBLICO MUNICIPAL O mercado público municipal de Florianópolis foi construído na antiga alfândega substituindo o antigo mercado. Além de ser um grande centro comercial é um local que reúne diversas pessoas sendo elas catarinenses e também turistas. Nos bares e restaurantes que lá se encontram são degustados diversos pratos e iguarias típicas. O mercado possui um vão central que é onde acontecem apresentações folclóricas e artísticas da região. Esse centro comercial foi construído em duas etapas, a primeira ala foi construída em 1896 e 1899 e a segunda somente entre 1928 e 1931.
  • 44. 44 Imagem 10: Fachada do mercado 6.5 CATEDRAL METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS Imagem 11: Catedral Metropolitana de Florianópolis Dedicada a Nossa Senhora do Desterro, a igreja de Florianópolis tornou-se cátedra da arquidiocese em Santa Catarina. Foi criada em 1908, o efificio é tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico. Sua construção é basicamente de pedra e cal, idealizada no estilo neo-classico.
  • 45. 45 Devido ao povoamento efetivo em 1679, o bandeirante Francisco Dias Velho, ordenou a construção da igreja , criando uma paroquia em homenagem a Nossa Senhora do Desterro. E, 1748, o governador Brigadeiro José Da Silva Paes mandou construir o prédio dando uma sede a uma igreja matriz, que se encerrou em 1773. Mudanças nos fatos históricos da cidade, a ilha deixou de se chamar Nossa Senhora Do Desterro, passou a ser chamada de Florianópolis, em referencia ao presidente Floriano Peixoto. A catedral passou por reformas e ampliações, perdendo muito da sua arquitetura original, mas possui obras de arte sacra de importante escultor: “Fuga para o Egito”, do artista tirolês Demetz Groeden, obra entalhada a mão e peça única. 6.6 PONTE HERCÍLIO LUZ Imagem 12: Ponte Hercílio Luz. Um dos principais pontos turísticos de Florianópolis, a Ponte Hercilio Luz, foi construída para a ligação da Capital Florianópolis ao estado de Santa Catarina, para facilitar a ligação comercial.
  • 46. 46 O idealizador do projeto foi o governador Hercílio Luz, que não chegou a ver seu sonho realizado, pois faleceu antes que a ponte tivesse inicio de sua construção. Sua arquitetura, no estilo art-decô, foi projetada por arquitetos norte-americanos, Robinson e Steinman. A construção se iniciou em 1922 e foi inaugurada quatro anos mais tarde, em 13 de maio de 1926. Utilizando metais brutos como o aço, sustentada por barras de olhal (material trazido dos Estados Unidos), seu comprimento é de 821,005 e 74,21 de altura. Por medidas de segurança, a ponte foi fechada em 1982, após ser analisada, identificaram riscos aos usuários. Em 1988, foi reaberta para passagens leves, como pedestres, motocicletas, veículos tracionados por animais, mas após um novo relatório , em 1991 , a ponte teve seu fechamento por completo. Nos dias atuais, a ponte passa por longas reformas e restaurações, podendo ser usada somente como cartão postal. 6.7 MUSEU VICTOR MEIRELLES Victor Meirelles foi um grande artista catarinense, nasceu em Desterro, atual Florianópolis em 1832, onde viveu sua humilde infância, mas desde pequeno era muito talentoso, aos 14 anos ganhou uma bolsa para frequentar a academia Imperial de Belas Artes no Rio de janeiro, daí em diante impressionou a Europa e o Brasil com seu talento. O artista faleceu no Rio de Janeiro em 1903. O museu Victor Meirelles é a antiga casa do pintor, um sobrado luso-brasileiro do final do século XVIII, que se localiza no Centro de Florianópolis. A casa, antes de virar museu, era ameaçada de demolição, por conta do péssimo estado de conservação e por tomar um grande espaço da rua, assim dificultando o trafego. O museu é uma unidade museológica vinculada ao Instituto Brasileiro de Museus do ministério da Cultura e está instalado desde 1952, e contem todas as coleções do artista, e visa além expor a história e a vida do artista, ser um
  • 47. 47 lugar aberto a visitações e uma forma de envolver a população catarinense a cultura. Imagem 13:Fachada do museu 6.8 MUSEU HISTÓRICO PALÁCIO CRUZ E SOUZA Imagem 14: Palacio Cruz e Souza Localizado no centro de Florianópolis, o palácio Cruz e Souza, hoje tornou-se museu, mas era o antigo prédio do governo em 1984, sua inauguração foi em 1979.
  • 48. 48 Durante este período de mudanças, o prédio foi palco de grandes episódios como a Revolução Federalista. E por ele passaram figuras ilustres como Dom Pedro I e Dom Pedro II. O prédio feito basicamente de tijolos, concreto e pedras, tem uma arquitetura colonial. Não se manteve originalmente construído, pois o prédio passou por grandes e pequenas reformas, onde mudou as características primarias, dando espaço a uma arquitetura eclética, repleta de elementos decorativos, como estatuas alegórica como de santos e deuses mitológicos. Dentro do palácio, a escadaria majestosa se destaca, junto a sua balaustrada, com balcões em mármore. Estatuas de cavalheiros medievais e um belo vitral no estilo art-nouveau, enriquecem a decoração. Neste palácio também funciona o centenário Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina.
  • 49. 49 7. CONCLUSÃO Contudo após todas as pesquisas e estudos sobre Florianópolis podemos observar que ela obtém uma geografia, demografia, economia e arquitetura própria, diferente das outras capitais do pais, principalmente pelo fato de ser uma ilha e necessitar de uma estrutura ampla na trajetória do continente a ilha. Ter vias largas e bem sinalizas com uma rede de comercio, hotéis e restaurantes diversificada. Há arquitetura é baseada em magníficos monumentos, onde constituem a história e a beleza da região, as casas açorianas foram conservadas até os dias atuais que além de trazer história dos primeiros habitantes da região é um dos pontos turísticos mais importantes de Florianópolis. Prédios e universidades se concentram mais no centro, onde há uma orla ampla com ciclovias e calçada largas. Os habitantes são em sua maioria descendentes de Europeus, característico do Sul do Brasil, predomina mais mulheres tanto na região urbana como na rural. O clima mais frio no inverno do pais, mas chegar a altas temperaturas no verão. A Vegetação rasteira é predominante e as duas são muito presentes em varias pontos da ilha, o que beneficia a prática de sandboar. A lagoa da conceição é uma área grande de água que é usada para banho e pratica de esportes aquáticos, e ainda ao redor da lagoa há grande área de comercio, predominantemente a venda da renda de bilro, algo histórico que virou uma tradição da cidade.
  • 50. 50 8. LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS ENOS:índice de oscilação sul, é a diferença entre a pressão ao nível do mar entre o pacifico central e o pacifico oeste. El Niño: aquecimento anormal das águas superficiais no oceano Pacífico Tropical, que afeta o clima regional, global e a chuva em regiões tropicais e de latitudes médias. La Niña: opostas ao EL Niño, e um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical. Nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido à La Niña. Gini: O índice de Gini trabalha em uma escala de 0 a 1, sendo que o numero mais próximo de 0 representa menor desigualdade social e o mais próximo de 1, representa maior desigualdade social. Acif: Associação Comercial e Industrial de Florianópolis FGV: Fundação Getúlo Vargas IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística PIB: Produto interno bruto
  • 51. 51 9. LISTA DE MAPAS Mapa 1: Mapa de Localização do Município de Florianópolis Fonte: Organização e elaboração Orlando Ferretti, Prefeitura Municipal de Florianópolis –SC Mapa 2: Mapa de divisão regional Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1585821&page=3. Acesso em 02/10/2014. Mapa 3:Principais Praias da Baia Norte; Fonte: http://www.praiasdefloripa.com/praias-do-norte/ . Acessado em: 09/10/2014. Mapa 4: Principais Praias da Baia Sul; Fonte; http://www.praiasdefloripa.com/praias-do-sul/. Acessado em 09/10/2014 Mapa 5: Mapa topográfico Fonte: http://es.weather-forecast.com/locations/Florianopolis. Acessado em: 09/10/2014 Mapa 6: Mapa hidrográfico Fonte; http://www.bahia.ws/fotos/catarina/mapa-florianopolis.gif. Acessado em: 09/10/2014. Mapa 7: Vegetação de Florianópolis Fonte: <http://www.labtate.ufsc.br/images/Fpolis_mapa_tatil_Vegetacao.pdf Acessado 02/10/2014.
  • 52. 52 10.LISTA DE IMAGENS Imagem 1: Praia de Florianópolis Fonte : <http://culturascatarinense.blogspot.com.br/>Acessado 24/09/2014 Imagem 2: Instrumentos de trabalho da renda de bilro Fonte: http://www.promoart.art.br/polo/renda-de-bilro-de-florian%C3%B3polis- sc Acessado: 10/10/2014 Imagem 3: Caminho de mesa feito pela renda de bilro Fonte: http://www.iande.art.br/renda/bilro/biltoalha040912.htm Acessado: 10/10/2014 Imagem 4: Brasão da cidade de Florianópolis Fonte: Prefeitura de Florianópolis. Acessado: 10/10/2014 Imagem 5: Bandeira da cidade de Florianópolis Fonte: Prefeitura de Florianópolis Acessado: 10/10/2014 Imagem 6: Brasão da Universidade Federal de Santa Catarina Fonte: .https://plus.google.com/+UfscBr/posts. Acessado: 10/10/2014 Imagem 7: Casas açorianas em Ribeirão da Ilha – Florianópolis Fonte: http://www.litoraldesantacatarina.com/florianopolis/pontos-turisticos-de- florianopolis.php#pt_0. Acessado: 10/10/2014 Imagem 8: Largo da alfandega. Fonte:http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_20021/Restauro/alfandega/alfa ndega.htm. Acessado: 10/10/2014 Imagem 9: Fachada do teatro Fonte: http://www.sctur.com.br/florianopolis/teatro_alvaro_carvalho.asp. Acessado: 10/10/2014
  • 53. 53 Imagem 10:Fachada do mercado Fonte: http://www.praiasemflorianopolis.com.br/pontos-turisticos/. Acessado: 10/10/2014 Imagem 11: Catedral Metropolitana de Florianópolis Fonte: http://www.guiafloripa.com.br/turismo/patrimonios-historicos/catedral- metropolitana. Acessado: 10/10/2014 Imagem 12: Ponte Hercílio Luz. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Florian%C3%B3polis,. Acessado: 10/10/2014 Imagem 13: Fachada do museu Fonte: http://viajarpelomundo.com.br/6-praias-em-florianopolis/. Acessado: 10/10/2014 Imagem 14: Palacio Cruz e Souza Fonte:http://www.sctur.com.br/florianopolis/museu_historico_cruz_sousa.asp. Acessado: 10/10/2014
  • 54. 54 11. LISTA DE TABELAS Tabela 1: Movimento de turistas Fonte: Satur Tabela 2: Receita estimada Fonte: Satur Tabela 3: Pesquisa Socioeconômica Fonte: FVG Tabela 4: Visitantes ou estrangeiros residentes em Florianópolis Fonte: FGV Tabela 5: Pesquisa com entrevistados Fonte: FGV Tabela 6: Pesquisa sobre os principais pontos trísticos Fonte: FGV Tabela 7:Renda per capita Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc Tabela 8: Indicador de Habitação Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc Tabela 9: Evolução Populacional Fonte: IBGE: Censo Demográfico 1991, Contagem Populacional 1996, Censo Demográfico 2000, Contagem Populacional 2007 e Censo Demográfico 2010. Tabela 10: Participação relativa da população residente por situação do domicílio e sexo, em Florianópolis, no período 1980/2000 Fonte: IBGE, Diretoria de Estatística, Geografia e Cartografia. http://www.sebrae-sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf
  • 55. 55 Tabela 11: Taxa de Envelhecimento Fonte: Pnud, Ipea e FJP Tabela 12: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Florianópolis -1970/2000 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.http://www.sebrae- sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf Tabela 13: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, segundo Brasil, Santa Catarina e Florianópolis - 1970/2000 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. http://www.sebrae- sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf desenvolvimento. Pnud, Ipea e FJP
  • 56. 56 12. LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: temperatura anual de Florianópolis Fonte: < http://pt.hostelbookers.com/guides/brasil/florianopolis/clima/clima/> Acessado 24/09 Gráfico 2 : volume de chuva anual em Florianópolis Fonte:http://pt.hostelbookers.com/guides/brasil/florianopolis/clima/clima/> Acessado 24/09 Gráfico 3: da divisão do produto interno bruto. Fonte: <www.cidades.ibge.gov.br> Acessado em setembro de 2014 Gráfico 4: Gráfico e tabela do orçamento da cidade, estado e país. Fonte: <www.cidades.ibge.gov.br> Acessado em setembro de 2014 Gráfico 5: Movimento estimado de Turistas Nacionais e estrangeiros. Fonte: Satur Gráfico 6: Fluxo escolar por faixa etária- SC 2010 Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc Grafico7: Frequência escolar de 6 a 14 anos – Florianópolis – SC - 2010 Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc Gráfico 8: Frequência escolar de 15 a 17 anos – Florianópolis – SC – 2010 Fonte : http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc Gráfico 9: Frequência escolar de 18 a 24 anos – Florianópolis- SC- 2010 Fonte : http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc Grafico10: Taxa de Analfabetismo Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc Gráfico 11: Taxa de atividade e desocupação Fonte: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc
  • 57. 57 Gráfico 12: Taxa bruta de natalidade, mortalidade, saldos migratórios e crescimento. Fonte: Florianópolis: dinâmica demográfica e projeção da população por sexo, grupos etários, distritos e bairros (1950-2050) Gráfico 13: Taxa de crescimento médio anual da população, segundo Brasil, Santa Catarina e Florianópolis no período 2000/2009 Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do IBGE - apoiados no Censo Demográfico 2000 e Estimativa Populacional 2009. http://www.sebrae-sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf Gráfico 14: Densidade demográfica, segundo Brasil, Santa Catarina e Florianópolis – 2009 Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do IBGE - apoiados na Estimativa Populacional 2009. http://www.sebrae- sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf Gráfico 15: Pirâmide Etária de Florianópolis Fonte: IBGE Censo Demográfico 2010. http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/populacao.php?lang=&codmun=420540& search=santa-catarina|florianopolis|infogr%E1ficos:-evolu%E7%E3o- populacional-e-pir%E2mide-et%E1ria Gráfico 16: Florianópolis 1950-2020: Esperança de Vida ao Nascer por sexo. Fonte: Florianópolis: dinâmica demográfica e projeção da população por sexo, grupos etários, distritos e bairros (1950-2050)
  • 58. 58 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 13.1 DEMOGRAFIA CAMPANÁRIO, Paulo. Florianópolis: dinâmica demográfica e projeção da população por sexo, grupos etários, distritos e bairros (1950-2050). Instituto de Planejamento de Florianópolis (IPUF) – Prefeitura de Florianópolis. Novembro, 2007. 14. TESES 14.1 GEOGRAFIA Tese: Prefeitura municipal de Florianópolis – SC secretaria municipal de habitação e saneamento ambiental SMHSA – Diagnostico da caracterização física das unidades territoriais de analise e planejamento - Abril/2009. 15. SITES 15.1 BASE ECONÔMICA http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/turismo/index.php?cms=historia&menu=6 Acesso em 10/10/2014. http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_florianopolis.htm Acesso em 10/10/2014. http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/floripa-285/19,0,3229636,Cinco-setores- movimentam-a-economia.html Acesso em 10/10/2014. http://www.guiafloripa.com.br/cidade/informacoes-gerais-sobre- florianopolis/economia Acesso em 10/10/2014. http://pt.wikipedia.org/wiki/Florian%C3%B3polis#Economia Acesso em 10/10/2014.
  • 59. 59 http://www.sc.gov.br/images/banners_conheca_sc/documentos/perfil_economic o_financeiro_social_2013_2.pdf Acesso em 10/10/2014. http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=420540&search=||i nfogr%E1ficos:-dados-gerais-do-munic%EDpio Acesso em 10/10/2014. http://floripaconvention.com.br/index.asp?dep=31 Acesso em 10/10/2014. http://floripamanha.org/2011/03/florianopolis-cvb-e-fgv-divulgam-pesquisa- sobre-perfil-e-impacto-economico-do-turismo-de-eventos-em-florianopolis/ Acesso em 10/10/2014. http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_florianopolis.htm Acesso em 10/10/2014. 15.2 DEMOGRAFIA: http://www.brasil-turismo.com/santa-catarina/florianopolis.htm Acesso em 10/10/2014. http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc Acesso em 10/10/2014. http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/turismo/index.php?cms=historia&menu=6 Acesso em 10/10/2014. http://propfmariaodete.blogspot.com.br/2012/01/imigracao-acoriana-em-santa- catarina.html Acesso em 10/10/2014. http://www.anovademocracia.com.br/no-11/1093-alemaes-em-santa-catarina- da-historia-nao-escrita-a-necessidade-da-historia Acesso em 10/10/2014. http://www.guiafloripa.com.br/cidade/informacoes-gerais-sobre- florianopolis/historia Acesso em 10/10/2014. http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/07/30/melhor-idh- entre-capitais-florianopolis-vai-bem-em-educacao-e-renda-mas-falta-saude-de- ponta.htm acesso em 20/09/2014 19h23 http://veja.abril.com.br/280104/p_052.html acesso em 20/09/2014 19h28 http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_print/florianopolis_sc acesso em 20/09/2014
  • 60. 60 http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?lang=&codmun=420540&sear ch=|florianopolis Acesso em 07/10/2014 . http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/populacao.php?lang=&codmun=420540& search=santa-catarina|florianopolis|infogr%E1ficos:-evolu%E7%E3o- populacional-e-pir%E2mide-et%E1ria acesso em 29/09/2014 http://www.sebrae-sc.com.br/scemnumero/arquivo/Florianopolis.pdf acesso em 02/10/2014 http://www.suapesquisa.com/cidadesbrasileiras/cidade_florianopolis.htm acesso em 07/10/2014 15.3 ARQUITETURA http://www.fcc.sc.gov.br/tar//pagina/8012/historico. Acesso em 24092014. http://www.fcc.sc.gov.br/pagina/4996/teatroademirrosa. Acesso em 24092014. http://www.fcc.sc.gov.br/tac//pagina/7492/historico. Acesso em 24092014. http://www.guiafloripa.com.br/turismo/patrimonios-historicos/teatro-alvaro-de- carvalho-tac. Acesso em 24092014. http://www.museuvictormeirelles.gov.br/historico/. Acesso em 24092014 http://www.guiafloripa.com.br/cultura/museus/museu-victor-meirelles. Acesso em 24092014. http://www.guiafloripa.com.br/turismo/patrimonios-historicos/mercado-publico. Acesso em 24092014. http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/turismo/?cms=mercado+publico. Acesso em 24092014. http://www.sctur.com.br/florianopolis/teatro_alvaro_carvalho.asp. Acesso em 02102014
  • 61. 61 http://viajarpelomundo.com.br/6-praias-em-florianopolis/. Acesso em 02102014. http://www.praiasemflorianopolis.com.br/pontos-turisticos/. Acesso em 02102014. Wikipédia by Sérgio Schmiegelow 24092014. http://www.litoraldesantacatarina.com/foto/florianopolis/casario-acoriano- ribeirao-da-ilha/999/ 24092014. http://www.fcc.sc.gov.br/mhsc/ 24092014. http://www.sctur.com.br/florianopolis/alfandega.asp 24092014. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Catedral_de_florianopolis.JPG 24092014.