SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
8º Salão de Ensino UFRGS - 2012

Projetos pedagógicos em língua inglesa para alunos
indígenas

Aline Rosa e Nathália Gasparini
Orientadora: Prof.ª Dra. Simone Sarmento
Contextualização do curso e do
estágio
O curso
Criado em criado pelas estudantes Bruna Morelo, Camila Dilli e
Alana Mazur.

Objetivos
Oportunizar aos alunos indígenas o desenvolvimento de leitura em
língua inglesa, bem como aproximá-los desse idioma.

Estágio
O presente trabalho foi desenvolvido no primeiro semestre de 2012,
na disciplina de estágio, orientado pela professora Simone
Sarmento.
Educação linguística
A língua
Língua é prática social e interação, não instrumento:
dimensões linguísticas e sociais.
Objetivos da aula de língua
1. Ler, escrever e resolver problemas e refletir sobre as estruturas.
2. Dar acesso à escrita e aos discursos que se organizam a partir dela:
cultura da escrita.
Educação linguística
As perguntas então que estariam no fundo da
educação lingüística em Língua Estrangeira são:
Quem sou eu nesse mundo? Quais são os limites do
meu mundo? Quais são as minhas comunidades de
atuação? Onde está essa língua? De quem é essa
língua? Para que serve essa língua? O que é que
essa língua tem a ver comigo? (Garcez, 2008, p. 3)
Letramento acadêmico
Letramento
Conjunto de práticas sociais que usam a escrita, como tecnologia e
como prática simbólica em contextos específicos. (Kleiman, p. 19,
1995)
Letramento em LA
“Trata-se de garantir prioritariamente que os educandos sejam
apresentados a esses textos e, em vez de se virarem de costas para
eles, se engajem com eles e possam tomar conhecimento das
práticas culturais de grupos humanos diversos que reconhecem os
discursos em torno desses textos como necessários às atividades dos
seus integrantes.” (Schlatter e Garcez, 2009, p. 133)
Letramento acadêmico
Letramento acadêmico em LA para indígenas
Não dar as costas ao texto nem às práticas sociais que circundam o
viver e conviver na universidade.
“Os estudantes indígenas têm uma mudança brusca em suas
vidas quando ingressam na universidade (…). A aula de língua
adicional é um dos meios que eles possuem para descobrir mais
sobre esse novo contexto e para entender melhor o seu papel no seu
próprio contexto. Quando percebem que podem ler em inglês, eles
podem começar a ler os artigos para seus cursos de graduação, mas
também podem interagir e participar dos discursos que se organizam
fora deles e em seus próprios contextos” (Morelo, 2009, p. 26)
Perfil e expectativa dos alunos
Os alunos


Estudantes Kaingangs vindos de diferentes lugares do Estado



Pedagogia, Fisioterapia, Enfermagem, Agronomia e Engenharia

Expectativas Diversas


Trabalho com a oralidade, leitura, escrita e aulas dinâmicas

Transparência dos alunos


Conversa: situação na universidade, angústias, dificuldades no curso,
convivência com outros estudantes, choque cultural
“Escutar é obviamente algo que vai mais além
da possibilidade auditiva de cada um. Escutar, no
sentido aqui discutido, significa a disponibilidade
permanente por parte do sujeito que escuta para
a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, às
diferenças do outro. Isto não quer dizer ,
evidentemente, que escutar exija de quem
realmente escuta sua redução ao outro que fala.”
(FREIRE, 2006)
Primeiro projeto
Objetivos: aproximação com a língua; não ignorar os
textos em inglês; autoestima relacionada a aprender
uma LA, ler textos curtos.
Textos públicos de informação pessoal
Gêneros: perfis pessoais no Facebook, Cvs, Biodatas
e Lattes.
Segundo projeto
Objetivos adicionados: oralidade; atividades dinâmicas
interativas: jogos.
Gêneros: verbetes de Wikipedia sobre pessoas.
Terceiro projeto
Objetivos adicionados: abordagem de aspectos culturais;
comportamentos e modos de ser indígenas.
Projeto sobre a participação de indígenas na Conferência
Rio+20
Gêneros de leitura: notícias e manifestos em português e
em inglês e textos informacionais sobre o evento
encontráveis no site.
Gênero de produção: resposta à pergunta proposta pelo
site da campanha “O futuro que queremos”.
Atividade Wikipedia
Relacionada ao segundo projeto


Identificação de personalidades no site Wikipedia



Trabalho de leitura dos verbetes





Reconhecimento de autores usados nas leituras obrigatórias do
cursos
Enriquecimento de vocabulário
O que aprendemos
 Reconhecimento e valorização das diferentes culturas
 Um novo olhar a respeito da Universidade
 Valores
 Organização de tempo e espaço na sala de aula
O que eles aprenderam
 Melhor habilidade na leitura e oralidade
 Aproximação da língua Inglesa
 Melhores condições de aprender outro idioma dentro da
Universidade
E o que é a interculturalidade? É justamente o
resultado da relação entre culturas, da troca que se dá
entre elas. Tudo aquilo que o homem produz em
qualquer cultura e em qualquer parte do mundo - no
campo da arte, da técnica, da ciência – tudo o que ele
produz de belo merece ser usufruído por outro homem
de qualquer outra parte do planeta. (Freire, 2000, p. 23)
Referências
 BRITTO, L. P. L. Escola, ensino de língua, letramento e conhecimento. In: Calidoscópio, São
Leopoldo, v. 5, 2007. p. 24-30.
 FREIRE, J.R. Bessa. Cinco idéias equivocadas sobre o índio. In Revista do Centro de Estudos do
Comportamento Humano (CENESCH). Nº 01 – Setembro 2000. P.17-33. Manaus-Amazonas.
 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
 GARCEZ, P. M. (2008d). Educação lingüística como conceito para a formação de profissionais de
Língua Estrangeira. In L. Masello (Org.), Portugués lengua segunda y extranjera en Uruguay:
Actas del Primeiro Encontro de Português Língua Estrangeira do Uruguai (pp. 51-57).
Montevidéu: Universidad de la República, Faculdad de Humanidades y Ciencias de la
Educación/Comisión Sectorial de Investigación Científica.
 KLEIMAN, A. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: ____. (org.) Os
significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas:
Mercado de Letras, 1995.
 MORELO, B. O curso de inglês para estudantes indígenas: contribuindo para a construção de uma
política de permanência na UFRGS. 2008, Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal
do Rio Grande do Sul: Porto Alegre.
 Referenciais Curriculares do Rio Grande do Sul: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Secretaria
de Educação do Estado – Porto Alegre: SE/DP, 2009, v.1.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estácio log temas transversais - orientações e prazos
 Estácio log   temas transversais - orientações e prazos  Estácio log   temas transversais - orientações e prazos
Estácio log temas transversais - orientações e prazos katiagomide
 
Apresentação português -_dia_10.10.2014
Apresentação português -_dia_10.10.2014Apresentação português -_dia_10.10.2014
Apresentação português -_dia_10.10.2014bebetocesar
 
Líng portug, poder e divers cult
Líng portug, poder e divers cultLíng portug, poder e divers cult
Líng portug, poder e divers cultMarcelo Santana
 
Aula generos textuais
Aula generos textuaisAula generos textuais
Aula generos textuaisGisele Braga
 
Preconceito linguístico nas mídias sociais
Preconceito linguístico nas mídias sociaisPreconceito linguístico nas mídias sociais
Preconceito linguístico nas mídias sociaisCarolina Abdon
 
CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRAS
CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRASCST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRAS
CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRASOs Fantasmas !
 
Soares, magda linguagem e escola
Soares, magda   linguagem e escolaSoares, magda   linguagem e escola
Soares, magda linguagem e escolamarcaocampos
 
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz '
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz 'Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz '
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz 'Danielle Galvão
 
Preconceito linguístico
Preconceito linguísticoPreconceito linguístico
Preconceito linguísticoJamille Rabelo
 
Preconceito Linguístico - Marta Scherre
Preconceito Linguístico - Marta ScherrePreconceito Linguístico - Marta Scherre
Preconceito Linguístico - Marta ScherreIsrael Lima
 
14.resenha adriano - preconceito linguistico
14.resenha adriano - preconceito linguistico14.resenha adriano - preconceito linguistico
14.resenha adriano - preconceito linguisticorobertodejesus
 
Preconceito linguístico
Preconceito linguísticoPreconceito linguístico
Preconceito linguísticoLetras .
 
Plano de aula oficina de variação final
Plano de aula oficina de variação finalPlano de aula oficina de variação final
Plano de aula oficina de variação finalmacenaquiteria
 
Parte 4 linguística geral apresentação 2012
Parte 4   linguística geral apresentação 2012Parte 4   linguística geral apresentação 2012
Parte 4 linguística geral apresentação 2012Mariana Correia
 
Albres e neves 2014 libras form_profissionais
Albres e neves 2014  libras form_profissionaisAlbres e neves 2014  libras form_profissionais
Albres e neves 2014 libras form_profissionaisLaura Serpa
 

Mais procurados (20)

Estácio log temas transversais - orientações e prazos
 Estácio log   temas transversais - orientações e prazos  Estácio log   temas transversais - orientações e prazos
Estácio log temas transversais - orientações e prazos
 
Apresentação português -_dia_10.10.2014
Apresentação português -_dia_10.10.2014Apresentação português -_dia_10.10.2014
Apresentação português -_dia_10.10.2014
 
Mito 7 - Marcos Bagno
Mito 7 - Marcos BagnoMito 7 - Marcos Bagno
Mito 7 - Marcos Bagno
 
Líng portug, poder e divers cult
Líng portug, poder e divers cultLíng portug, poder e divers cult
Líng portug, poder e divers cult
 
Aula generos textuais
Aula generos textuaisAula generos textuais
Aula generos textuais
 
Preconceito linguístico nas mídias sociais
Preconceito linguístico nas mídias sociaisPreconceito linguístico nas mídias sociais
Preconceito linguístico nas mídias sociais
 
CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRAS
CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRASCST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRAS
CST EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS IFPB 6º PERÍODO LIBRAS
 
Referências modelo
Referências modeloReferências modelo
Referências modelo
 
Soares, magda linguagem e escola
Soares, magda   linguagem e escolaSoares, magda   linguagem e escola
Soares, magda linguagem e escola
 
Plano de aula o escravo negro no brasil colonia - tráfico e cotidiano
Plano de aula   o escravo negro no brasil colonia - tráfico e cotidianoPlano de aula   o escravo negro no brasil colonia - tráfico e cotidiano
Plano de aula o escravo negro no brasil colonia - tráfico e cotidiano
 
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz '
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz 'Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz '
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz '
 
Preconceito linguístico
Preconceito linguísticoPreconceito linguístico
Preconceito linguístico
 
Seminário socio Texto 5
Seminário socio Texto 5Seminário socio Texto 5
Seminário socio Texto 5
 
Preconceito Linguístico - Marta Scherre
Preconceito Linguístico - Marta ScherrePreconceito Linguístico - Marta Scherre
Preconceito Linguístico - Marta Scherre
 
14.resenha adriano - preconceito linguistico
14.resenha adriano - preconceito linguistico14.resenha adriano - preconceito linguistico
14.resenha adriano - preconceito linguistico
 
Preconceito linguístico
Preconceito linguísticoPreconceito linguístico
Preconceito linguístico
 
Plano de aula oficina de variação final
Plano de aula oficina de variação finalPlano de aula oficina de variação final
Plano de aula oficina de variação final
 
Plano de aula tati
Plano de aula tatiPlano de aula tati
Plano de aula tati
 
Parte 4 linguística geral apresentação 2012
Parte 4   linguística geral apresentação 2012Parte 4   linguística geral apresentação 2012
Parte 4 linguística geral apresentação 2012
 
Albres e neves 2014 libras form_profissionais
Albres e neves 2014  libras form_profissionaisAlbres e neves 2014  libras form_profissionais
Albres e neves 2014 libras form_profissionais
 

Semelhante a Projetos linguísticos para alunos indígenas na UFRGS

Universidade do estado do rio de janeiro
Universidade do estado do rio de janeiroUniversidade do estado do rio de janeiro
Universidade do estado do rio de janeiromarta santos
 
Plano de aula - Portugês e Ciências
Plano  de aula - Portugês e CiênciasPlano  de aula - Portugês e Ciências
Plano de aula - Portugês e CiênciasMary Alvarenga
 
III - FALA - Fórum Acadêmico de Linguística Aplicada - UnB DF
III - FALA - Fórum Acadêmico de Linguística Aplicada - UnB DFIII - FALA - Fórum Acadêmico de Linguística Aplicada - UnB DF
III - FALA - Fórum Acadêmico de Linguística Aplicada - UnB DFGerson Moura
 
Língua tupinambá, tecnologia e pesquisa educacional - procedimentos de uma pe...
Língua tupinambá, tecnologia e pesquisa educacional - procedimentos de uma pe...Língua tupinambá, tecnologia e pesquisa educacional - procedimentos de uma pe...
Língua tupinambá, tecnologia e pesquisa educacional - procedimentos de uma pe...José Daniel da Silva
 
Apresentação ELUNEAL.pptx
Apresentação ELUNEAL.pptxApresentação ELUNEAL.pptx
Apresentação ELUNEAL.pptxSueliGodoi6
 
Oralidae, escrita e mídia
Oralidae, escrita e mídiaOralidae, escrita e mídia
Oralidae, escrita e mídiaizoldaferreira
 
A relação entre língua e cultura no ensino e aprendizagem de línguas adicionais
A relação entre língua e cultura no ensino e aprendizagem de línguas adicionaisA relação entre língua e cultura no ensino e aprendizagem de línguas adicionais
A relação entre língua e cultura no ensino e aprendizagem de línguas adicionaisGloria Gil
 
Unidade 5 a diversidade textual e as áreas de conhecimento versão final
Unidade 5 a diversidade textual e as áreas de conhecimento versão finalUnidade 5 a diversidade textual e as áreas de conhecimento versão final
Unidade 5 a diversidade textual e as áreas de conhecimento versão finalNaysa Taboada
 
3 circulación de saberes sobre enseñanza en propuestas curriculares
3 circulación de saberes sobre enseñanza en propuestas curriculares3 circulación de saberes sobre enseñanza en propuestas curriculares
3 circulación de saberes sobre enseñanza en propuestas curricularesMartha Lucía Salamanca Solis
 
EJA_2_PERIODO_EM_LINGUAGENS_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf
EJA_2_PERIODO_EM_LINGUAGENS_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdfEJA_2_PERIODO_EM_LINGUAGENS_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf
EJA_2_PERIODO_EM_LINGUAGENS_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdfkelvindasilvadiasw
 
Guia de aprendizagem 3ª série do ensino médio janice lp 3º bi
Guia de aprendizagem 3ª série do ensino médio janice lp 3º biGuia de aprendizagem 3ª série do ensino médio janice lp 3º bi
Guia de aprendizagem 3ª série do ensino médio janice lp 3º biCEPI-INDEPENDENCIA
 
Tendências em Linguística Aplicada
Tendências em Linguística AplicadaTendências em Linguística Aplicada
Tendências em Linguística AplicadaVera Menezes
 
Schlatter - O Ensino de Língua Estrangeira na Escola:
Schlatter - O Ensino de Língua Estrangeira na Escola:Schlatter - O Ensino de Língua Estrangeira na Escola:
Schlatter - O Ensino de Língua Estrangeira na Escola:Raquel Salcedo Gomes
 
PROGRAMA: Questões de Gênero e Sexualidade no Ensino de Línguas Estrangeiras
PROGRAMA: Questões de Gênero e Sexualidade no Ensino de Línguas EstrangeirasPROGRAMA: Questões de Gênero e Sexualidade no Ensino de Línguas Estrangeiras
PROGRAMA: Questões de Gênero e Sexualidade no Ensino de Línguas EstrangeirasMarco Tulio Urzêda-Freitas
 
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptx
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptxSlides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptx
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptxLucasBrando77
 

Semelhante a Projetos linguísticos para alunos indígenas na UFRGS (20)

Universidade do estado do rio de janeiro
Universidade do estado do rio de janeiroUniversidade do estado do rio de janeiro
Universidade do estado do rio de janeiro
 
Plano de aula - Portugês e Ciências
Plano  de aula - Portugês e CiênciasPlano  de aula - Portugês e Ciências
Plano de aula - Portugês e Ciências
 
AquisiçãO De LíNguas E O Proeja Uma Tentativa De DiáLogo
AquisiçãO De LíNguas E O Proeja   Uma Tentativa De DiáLogoAquisiçãO De LíNguas E O Proeja   Uma Tentativa De DiáLogo
AquisiçãO De LíNguas E O Proeja Uma Tentativa De DiáLogo
 
Jornada apicum açu 1
Jornada apicum açu 1Jornada apicum açu 1
Jornada apicum açu 1
 
III - FALA - Fórum Acadêmico de Linguística Aplicada - UnB DF
III - FALA - Fórum Acadêmico de Linguística Aplicada - UnB DFIII - FALA - Fórum Acadêmico de Linguística Aplicada - UnB DF
III - FALA - Fórum Acadêmico de Linguística Aplicada - UnB DF
 
307081.pptx
307081.pptx307081.pptx
307081.pptx
 
Projeto Gestar II
Projeto Gestar IIProjeto Gestar II
Projeto Gestar II
 
Língua tupinambá, tecnologia e pesquisa educacional - procedimentos de uma pe...
Língua tupinambá, tecnologia e pesquisa educacional - procedimentos de uma pe...Língua tupinambá, tecnologia e pesquisa educacional - procedimentos de uma pe...
Língua tupinambá, tecnologia e pesquisa educacional - procedimentos de uma pe...
 
Apresentação ELUNEAL.pptx
Apresentação ELUNEAL.pptxApresentação ELUNEAL.pptx
Apresentação ELUNEAL.pptx
 
Oralidae, escrita e mídia
Oralidae, escrita e mídiaOralidae, escrita e mídia
Oralidae, escrita e mídia
 
Unifra pibid 2012
Unifra   pibid 2012Unifra   pibid 2012
Unifra pibid 2012
 
A relação entre língua e cultura no ensino e aprendizagem de línguas adicionais
A relação entre língua e cultura no ensino e aprendizagem de línguas adicionaisA relação entre língua e cultura no ensino e aprendizagem de línguas adicionais
A relação entre língua e cultura no ensino e aprendizagem de línguas adicionais
 
Unidade 5 a diversidade textual e as áreas de conhecimento versão final
Unidade 5 a diversidade textual e as áreas de conhecimento versão finalUnidade 5 a diversidade textual e as áreas de conhecimento versão final
Unidade 5 a diversidade textual e as áreas de conhecimento versão final
 
3 circulación de saberes sobre enseñanza en propuestas curriculares
3 circulación de saberes sobre enseñanza en propuestas curriculares3 circulación de saberes sobre enseñanza en propuestas curriculares
3 circulación de saberes sobre enseñanza en propuestas curriculares
 
EJA_2_PERIODO_EM_LINGUAGENS_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf
EJA_2_PERIODO_EM_LINGUAGENS_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdfEJA_2_PERIODO_EM_LINGUAGENS_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf
EJA_2_PERIODO_EM_LINGUAGENS_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf
 
Guia de aprendizagem 3ª série do ensino médio janice lp 3º bi
Guia de aprendizagem 3ª série do ensino médio janice lp 3º biGuia de aprendizagem 3ª série do ensino médio janice lp 3º bi
Guia de aprendizagem 3ª série do ensino médio janice lp 3º bi
 
Tendências em Linguística Aplicada
Tendências em Linguística AplicadaTendências em Linguística Aplicada
Tendências em Linguística Aplicada
 
Schlatter - O Ensino de Língua Estrangeira na Escola:
Schlatter - O Ensino de Língua Estrangeira na Escola:Schlatter - O Ensino de Língua Estrangeira na Escola:
Schlatter - O Ensino de Língua Estrangeira na Escola:
 
PROGRAMA: Questões de Gênero e Sexualidade no Ensino de Línguas Estrangeiras
PROGRAMA: Questões de Gênero e Sexualidade no Ensino de Línguas EstrangeirasPROGRAMA: Questões de Gênero e Sexualidade no Ensino de Línguas Estrangeiras
PROGRAMA: Questões de Gênero e Sexualidade no Ensino de Línguas Estrangeiras
 
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptx
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptxSlides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptx
Slides_-_Bilinguiiiiiiismo_e_Libras.pptx
 

Mais de Nathália Gasparini

Apresentação estagio II indigenas
Apresentação estagio II indigenasApresentação estagio II indigenas
Apresentação estagio II indigenasNathália Gasparini
 
EXPERIÊNCIA DOCENTE DO PIBID – LÍNGUA PORTUGUESA: TRABALHANDO COM A MEMÓRIA N...
EXPERIÊNCIA DOCENTE DO PIBID – LÍNGUA PORTUGUESA: TRABALHANDO COM A MEMÓRIA N...EXPERIÊNCIA DOCENTE DO PIBID – LÍNGUA PORTUGUESA: TRABALHANDO COM A MEMÓRIA N...
EXPERIÊNCIA DOCENTE DO PIBID – LÍNGUA PORTUGUESA: TRABALHANDO COM A MEMÓRIA N...Nathália Gasparini
 
Ouvir contar histórias que vêm da África
Ouvir contar histórias que vêm da ÁfricaOuvir contar histórias que vêm da África
Ouvir contar histórias que vêm da ÁfricaNathália Gasparini
 
O ARGUMENTO: O QUE É, O QUE COME, ONDE VIVE
O ARGUMENTO: O QUE É, O QUE COME, ONDE VIVEO ARGUMENTO: O QUE É, O QUE COME, ONDE VIVE
O ARGUMENTO: O QUE É, O QUE COME, ONDE VIVENathália Gasparini
 
Eventos de letramento na teoria e na prática: resultados de uma sequência did...
Eventos de letramento na teoria e na prática: resultados de uma sequência did...Eventos de letramento na teoria e na prática: resultados de uma sequência did...
Eventos de letramento na teoria e na prática: resultados de uma sequência did...Nathália Gasparini
 
Leituras obrigatórias UFRGS 2013
Leituras obrigatórias UFRGS 2013Leituras obrigatórias UFRGS 2013
Leituras obrigatórias UFRGS 2013Nathália Gasparini
 
Aluno e professor: a formação de autores e leitores de textos
Aluno e professor: a formação de autores e leitores de textosAluno e professor: a formação de autores e leitores de textos
Aluno e professor: a formação de autores e leitores de textosNathália Gasparini
 
Desenvolvendo o olhar para a própria escrita: relato de atividade pedagógica ...
Desenvolvendo o olhar para a própria escrita: relato de atividade pedagógica ...Desenvolvendo o olhar para a própria escrita: relato de atividade pedagógica ...
Desenvolvendo o olhar para a própria escrita: relato de atividade pedagógica ...Nathália Gasparini
 

Mais de Nathália Gasparini (10)

Apresentação estagio II indigenas
Apresentação estagio II indigenasApresentação estagio II indigenas
Apresentação estagio II indigenas
 
EXPERIÊNCIA DOCENTE DO PIBID – LÍNGUA PORTUGUESA: TRABALHANDO COM A MEMÓRIA N...
EXPERIÊNCIA DOCENTE DO PIBID – LÍNGUA PORTUGUESA: TRABALHANDO COM A MEMÓRIA N...EXPERIÊNCIA DOCENTE DO PIBID – LÍNGUA PORTUGUESA: TRABALHANDO COM A MEMÓRIA N...
EXPERIÊNCIA DOCENTE DO PIBID – LÍNGUA PORTUGUESA: TRABALHANDO COM A MEMÓRIA N...
 
Ouvir contar histórias que vêm da África
Ouvir contar histórias que vêm da ÁfricaOuvir contar histórias que vêm da África
Ouvir contar histórias que vêm da África
 
O ARGUMENTO: O QUE É, O QUE COME, ONDE VIVE
O ARGUMENTO: O QUE É, O QUE COME, ONDE VIVEO ARGUMENTO: O QUE É, O QUE COME, ONDE VIVE
O ARGUMENTO: O QUE É, O QUE COME, ONDE VIVE
 
Eventos de letramento na teoria e na prática: resultados de uma sequência did...
Eventos de letramento na teoria e na prática: resultados de uma sequência did...Eventos de letramento na teoria e na prática: resultados de uma sequência did...
Eventos de letramento na teoria e na prática: resultados de uma sequência did...
 
LITERATURA INFORMATIVA
LITERATURA INFORMATIVALITERATURA INFORMATIVA
LITERATURA INFORMATIVA
 
Leituras obrigatórias UFRGS 2013
Leituras obrigatórias UFRGS 2013Leituras obrigatórias UFRGS 2013
Leituras obrigatórias UFRGS 2013
 
Aluno e professor: a formação de autores e leitores de textos
Aluno e professor: a formação de autores e leitores de textosAluno e professor: a formação de autores e leitores de textos
Aluno e professor: a formação de autores e leitores de textos
 
Desenvolvendo o olhar para a própria escrita: relato de atividade pedagógica ...
Desenvolvendo o olhar para a própria escrita: relato de atividade pedagógica ...Desenvolvendo o olhar para a própria escrita: relato de atividade pedagógica ...
Desenvolvendo o olhar para a própria escrita: relato de atividade pedagógica ...
 
Pré-prova UFRGS 2014
Pré-prova UFRGS 2014Pré-prova UFRGS 2014
Pré-prova UFRGS 2014
 

Último

DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 

Último (20)

DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 

Projetos linguísticos para alunos indígenas na UFRGS

  • 1. Universidade Federal do Rio Grande do Sul 8º Salão de Ensino UFRGS - 2012 Projetos pedagógicos em língua inglesa para alunos indígenas Aline Rosa e Nathália Gasparini Orientadora: Prof.ª Dra. Simone Sarmento
  • 2. Contextualização do curso e do estágio O curso Criado em criado pelas estudantes Bruna Morelo, Camila Dilli e Alana Mazur. Objetivos Oportunizar aos alunos indígenas o desenvolvimento de leitura em língua inglesa, bem como aproximá-los desse idioma. Estágio O presente trabalho foi desenvolvido no primeiro semestre de 2012, na disciplina de estágio, orientado pela professora Simone Sarmento.
  • 3. Educação linguística A língua Língua é prática social e interação, não instrumento: dimensões linguísticas e sociais. Objetivos da aula de língua 1. Ler, escrever e resolver problemas e refletir sobre as estruturas. 2. Dar acesso à escrita e aos discursos que se organizam a partir dela: cultura da escrita.
  • 4. Educação linguística As perguntas então que estariam no fundo da educação lingüística em Língua Estrangeira são: Quem sou eu nesse mundo? Quais são os limites do meu mundo? Quais são as minhas comunidades de atuação? Onde está essa língua? De quem é essa língua? Para que serve essa língua? O que é que essa língua tem a ver comigo? (Garcez, 2008, p. 3)
  • 5. Letramento acadêmico Letramento Conjunto de práticas sociais que usam a escrita, como tecnologia e como prática simbólica em contextos específicos. (Kleiman, p. 19, 1995) Letramento em LA “Trata-se de garantir prioritariamente que os educandos sejam apresentados a esses textos e, em vez de se virarem de costas para eles, se engajem com eles e possam tomar conhecimento das práticas culturais de grupos humanos diversos que reconhecem os discursos em torno desses textos como necessários às atividades dos seus integrantes.” (Schlatter e Garcez, 2009, p. 133)
  • 6. Letramento acadêmico Letramento acadêmico em LA para indígenas Não dar as costas ao texto nem às práticas sociais que circundam o viver e conviver na universidade. “Os estudantes indígenas têm uma mudança brusca em suas vidas quando ingressam na universidade (…). A aula de língua adicional é um dos meios que eles possuem para descobrir mais sobre esse novo contexto e para entender melhor o seu papel no seu próprio contexto. Quando percebem que podem ler em inglês, eles podem começar a ler os artigos para seus cursos de graduação, mas também podem interagir e participar dos discursos que se organizam fora deles e em seus próprios contextos” (Morelo, 2009, p. 26)
  • 7. Perfil e expectativa dos alunos Os alunos  Estudantes Kaingangs vindos de diferentes lugares do Estado  Pedagogia, Fisioterapia, Enfermagem, Agronomia e Engenharia Expectativas Diversas  Trabalho com a oralidade, leitura, escrita e aulas dinâmicas Transparência dos alunos  Conversa: situação na universidade, angústias, dificuldades no curso, convivência com outros estudantes, choque cultural
  • 8. “Escutar é obviamente algo que vai mais além da possibilidade auditiva de cada um. Escutar, no sentido aqui discutido, significa a disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, às diferenças do outro. Isto não quer dizer , evidentemente, que escutar exija de quem realmente escuta sua redução ao outro que fala.” (FREIRE, 2006)
  • 9. Primeiro projeto Objetivos: aproximação com a língua; não ignorar os textos em inglês; autoestima relacionada a aprender uma LA, ler textos curtos. Textos públicos de informação pessoal Gêneros: perfis pessoais no Facebook, Cvs, Biodatas e Lattes.
  • 10. Segundo projeto Objetivos adicionados: oralidade; atividades dinâmicas interativas: jogos. Gêneros: verbetes de Wikipedia sobre pessoas.
  • 11. Terceiro projeto Objetivos adicionados: abordagem de aspectos culturais; comportamentos e modos de ser indígenas. Projeto sobre a participação de indígenas na Conferência Rio+20 Gêneros de leitura: notícias e manifestos em português e em inglês e textos informacionais sobre o evento encontráveis no site. Gênero de produção: resposta à pergunta proposta pelo site da campanha “O futuro que queremos”.
  • 12. Atividade Wikipedia Relacionada ao segundo projeto  Identificação de personalidades no site Wikipedia  Trabalho de leitura dos verbetes   Reconhecimento de autores usados nas leituras obrigatórias do cursos Enriquecimento de vocabulário
  • 13. O que aprendemos  Reconhecimento e valorização das diferentes culturas  Um novo olhar a respeito da Universidade  Valores  Organização de tempo e espaço na sala de aula
  • 14. O que eles aprenderam  Melhor habilidade na leitura e oralidade  Aproximação da língua Inglesa  Melhores condições de aprender outro idioma dentro da Universidade
  • 15. E o que é a interculturalidade? É justamente o resultado da relação entre culturas, da troca que se dá entre elas. Tudo aquilo que o homem produz em qualquer cultura e em qualquer parte do mundo - no campo da arte, da técnica, da ciência – tudo o que ele produz de belo merece ser usufruído por outro homem de qualquer outra parte do planeta. (Freire, 2000, p. 23)
  • 16. Referências  BRITTO, L. P. L. Escola, ensino de língua, letramento e conhecimento. In: Calidoscópio, São Leopoldo, v. 5, 2007. p. 24-30.  FREIRE, J.R. Bessa. Cinco idéias equivocadas sobre o índio. In Revista do Centro de Estudos do Comportamento Humano (CENESCH). Nº 01 – Setembro 2000. P.17-33. Manaus-Amazonas.  FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2006.  GARCEZ, P. M. (2008d). Educação lingüística como conceito para a formação de profissionais de Língua Estrangeira. In L. Masello (Org.), Portugués lengua segunda y extranjera en Uruguay: Actas del Primeiro Encontro de Português Língua Estrangeira do Uruguai (pp. 51-57). Montevidéu: Universidad de la República, Faculdad de Humanidades y Ciencias de la Educación/Comisión Sectorial de Investigación Científica.  KLEIMAN, A. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: ____. (org.) Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.  MORELO, B. O curso de inglês para estudantes indígenas: contribuindo para a construção de uma política de permanência na UFRGS. 2008, Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Porto Alegre.  Referenciais Curriculares do Rio Grande do Sul: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Secretaria de Educação do Estado – Porto Alegre: SE/DP, 2009, v.1.