Conhecendo a problemoteca

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DEPTO DE POLÍTICAS E AÇÕES DUCACIONAL

DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO MAGISTÉRIO

GERÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Problemoteca

É uma coleção de problemas,
apresentados em fichas individuais
e numeradas para facilitar a
identificação de cada um e
colocados de modo organizado em
uma caixa ou fichário.




Na problemoteca são colocados
problemas de tipos
diferentes, desde os mais comuns
até os mais sofisticados, ou
seja, dos mais simples aos mais
complexos, os chamados
problemas não convencionais.




Ao trabalhar com esses problemas, os
alunos têm contato com diferentes
tipos de textos e desenvolvem sua
capacidade de leitura e análise
crítica.




para resolver a situação proposta é
necessário voltar muitas vezes ao
texto a fim de lidar com os dados e
analisá-los, selecionando os que são
relevantes e descartando os
supérfluos.




Planejando o que e como fazer,
encontrando uma resposta e
testando-a para verificar se ela
faz sentido, compreendendo
melhor o texto.




Isso gera uma atitude que não é
passiva e solicita uma postura
diferenciada frente à resolução
de problemas.




A partir da exploração desses
problemas, o professor pode iniciar
um trabalho que leve os alunos a
confrontar opiniões, refletir sobre a
finalidade, adequação e utilização
dos dados apresentados no texto,
interpretando e analisando o
problema com mais atenção.




Foi pensando em valorizar e enfatizar
as diversas formas de resolução que
os alunos poderiam apresentar para
chegar ao resultado que surgiu a
problemoteca.




Os professores acreditaram que uma
coletânea de diversos tipos de
problemas, que levasse os alunos a se
engajar em um trabalho sem
compromisso do fazer/corrigir/acertar,
poderia auxiliá-los a se interessar mais
pelos problemas e a ganhar autonomia
em sua resolução.




Para a montagem da problemoteca, o
grupo deve fazer um intenso trabalho
de pesquisa, resolução, seleção e
classificação de problemas em
diversos tipos de livros e revistas.




Durante a escolha, houve o cuidado
de selecionar problemas com falta e
excesso de dados, convencionais e
não convencionais, enigmas, com
tabelas ou gráficos.




Procuraram ainda alguns divertidos,
outros com ilustrações irreverentes
e todos com níveis de complexidade
e dificuldades, mas que fosse
realmente um desafio para os
estudantes.




Feita a seleção, houve a preocupação
com a organização dos problemas
em fichas numeradas e sua colocação
em um fichário ou caixa.




Os problemas estariam lá e eles
poderiam escolher qualquer um deles
para resolver, livremente, sempre que
acabassem uma atividade antes dos
demais, em momentos de atividades
livres ou em momentos dedicados a
problemoteca, do mesmo modo que
funciona uma biblioteca.




Regras:

• não poderiam levar os problemas
para casa.
• Não fazerem comentários nem sobre
os tipos de problemas, nem sobre as
diferenças de dificuldades para não
induzir qualquer escolha.




Dificuldades:

• Problemas não convencionais;
• Algumas nunca iam à problemoteca;
• Como acompanhar o processo de cada
criança e sobre se o fato de não existir
o compromisso da correção deixaria a
resolução de problemas sem propósito.




O acompanhamento do processo

fichas nas quais se identificava o
número do problema, o nome da
criança e a resolução.




Essas fichas serviam tanto para ajudar
aos alunos, a saber, o que já haviam
resolvido quanto para ajudar as
professoras a monitorar quais os tipos
de problemas mais procurados, quais os
menos procurados e qual o interesse e o
desempenho de cada um.




Também foi criado um pequeno
formulário para resolução, no qual
os alunos marcavam seus nomes e
o número do problema resolvido.
Se desejassem, poderiam, após a
resolução, deixar o papel para o
professor olhar.




A observação dessas fichas e os
encaminhamentos necessários
ocorriam nos momentos mais
diversos possíveis e serviam para
identificar dificuldades e
avanços, bem como selecionar as
intervenções necessárias para
alguns ou para todos.

Nome:______________________________________________

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

61 62 63 64 65 66 67 68 69 70

71 72 73 74 75 76 77 78 79 80

81 82 83 84 85 86 87 88 89 90

91 92 93 94 95 96 97 98 99 100

101 102 103 104 105 106 107 108 109 110

Observações:




Ficha de resolução

Data:
Nome:
Nº do problema:
Resolução:




Referência

SMOLE, Kátia Stocco. A aprendizagem de alunos e professores
sobre a magia de resolver problemas. In: Pátio. Ano VIII, nº
29 fevereiro/abril de 2004. (p. 32-35).

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