O documento discute o movimento "Esta vaga não é sua nem por um minuto" que defende o respeito às vagas reservadas para pessoas com deficiência. Ele também aborda o uso de mídias sociais para causas sociais, notando que podem ajudar a conscientizar as pessoas, mas que ações reais também são necessárias.
2. O MOVIMENTO
A campanha, que teve início em 2011, tem o intuito de mobilizar as pessoas quanto ao respeito às vagas de
estacionamento reservadas para pessoas com deficiência.
REPERCUSSÃO
O Movimento ganhou adeptos e defensores, conquistando prêmios nacionais de publicidades e se tornou um
plano de governo chamado Vivendo sem Limites.
3. OBJETIVOS
• Conscientizar as pessoas a respeito da vaga especial e da necessidade de respeitá-la.
• Informar a existência de uma lei que defende as PcD quanto à utilização dessas vagas.
• Fazer com que as PcD sejam respeitadas.
• De acordo com o novo rumo que a campanha tomou, espera-se também que ela seja não
somente uma defensora de PcD, mas pelo respeito em geral, tanto aos idosos quanto
por qualquer outra pessoa que necessite.
4. MOMENTO ATUAL
• Todo o trabalho é realizado por voluntários.
• Para arrecadar fundos a serem investidos no projeto, está sendo
desenvolvida uma loja virtual para a venda de downloads dos arquivos dos
materiais da campanha.
6. • Segundo a lei, todos os locais públicos e privados de uso coletivo (shoppings, parques...) devem ter no
mínimo 2% de suas vagas reservadas para deficientes físicos.
• A punição para quem utilizada essas vagas sem a documentação necessária é multa de R$ 57, três pontos
na carteira de risco de ter o carro guinchado.
• As vagas podem ser utilizadas pelo próprio deficiente quanto por pessoas que os transportam.
• Para fazer uso dessas vagas é necessário ter um cartão que deve ser colocado no veículo em um lugar bem
visível.
• A credencial é confeccionada e fornecida pela secretaria de trânsito de cada município.
7. AS PESSOAS E A SOLIDARIEDADE
http://nossacausa.com/heroi-anonimo/
8. Benefícios para pessoas que são mais generosas, solidárias e altruístas:
• Possuem melhor qualidade de vida.
• Menores taxas de depressão e ansiedade.
• Tendem a viver mais anos.
• Tendem a apresentar menos doenças.
• São mais felizes.
O que influencia a generosidade?
A química cerebral e os hormônios, sendo que o principal deles é a ocitocina, o hormônio do amor, afeto e do
carinho. A ocitocina faz as pessoas se importarem com os outros. Indivíduos que liberam mais ocitocina são mais
felizes porque acabam sendo melhores em suas relações. As mulheres costumam ter um maior índice desse
hormônio, já que a ocitocina nos homens é inibida pela testosterona.
9. Por outro lado...
Pesquisas divulgadas este ano (2014) revelam que os brasileiros não são tão solidários quanto parecem. O
país vem despencando no ranking internacional de solidariedade World Giving Index.
O brasileiro é generoso com pessoas próximas, mas não muito com desconhecidos. 73% da população não
se sente estimulada a fazer doações ou trabalhos voluntários e a maioria que colabora tem preferência pelos
pedintes, que recebem 30% da ajuda.
18. 2014
• 75% do envolvimento em um post no Facebook acontece nas primeiros 5 horas
• 53% das interação dos usuários sobre marcas, no Google+, é positiva;
• 44% dos usuários do Twitter nunca enviou um tweet!
• 84% das mulheres e 50% dos homens se mantem ativos no Pinterest;
• Mais de 2 usuários se inscrevem no LinkedIn a cada segundo;
• 23% dos adolescentes consideram o Instagram como sua rede social favorita;
• Os finais de semana geram os momentos mais populares para compartilhar no Vine;
• O número de posts enviados por dia, no SnapChat, supera os 400 milhões!
• 40% do tráfego do YouTube vem dos smartphones.
19. AS CAUSAS NAS MÍDIAS SOCIAIS
Um estudo realizado pela Universidade de British
Columbia, no Canadá, concluiu que grande parte das pessoas
já se sentem com o “dever cumprido” apenas por clicar no
botão “curtir”, deixando de lado ações mais significativas como
doações e trabalhos voluntário.
O objetivo dos cientistas era estudar um fenômeno ainda
controverso, o slacktivism (ativista preguiçoso), termo hoje
utilizado para definir atos de apoio que têm como resultado real
a satisfação pessoal.
20. No entanto...
• Há especialistas que contestam a visão negativa do ativismo virtual. Eles acreditam que ações na internet não
excluem ações na vida real.
• A internet tem o seu papel nas ações sociais, como organizar encontros fora da rede para colocar os planos
em prática, por exemplo.
• Assim como Henrik Serup Christesen, estudante de doutorado em ciências políticas da Universidade Abo
Akademi na Finlândia, há quem acredite que ações políticas significativas não precisam, necessariamente,
exigir grandes sacrifícios.
21. AFINAL, AS CAUSAS NA MÍDIAS
SOCIAIS SÃO BOAS OU RUINS?
• As mídias sociais possuem o seu papel também quando se fala em causas e movimentos. Elas podem ajudar
a divulgar uma ação e conscientizar as pessoas sobre determinado assunto.
• Porém, é também fundamental trabalhar outras formas de comunicação levando em consideração os
objetivos da instituição, causa ou movimento.
• No momento de se criar uma estratégia é importante lembrar que, assim como existem pessoas realmente
engajadas, existem aquelas que apenas buscam sua própria satisfação e não fazem nada além de curtir uma
fanpage. Estas também possuem o seu papel no processo, seja como um colaborador mais ativo em
potencial ou simplesmente um divulgador da causa que, de tanto querer mostrar aos amigos que colabora
pode acabar trazendo verdadeiros interessados.