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I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino

O tema deste congresso reveste-se de grande actualidade, tendo como principal
objectivo, discutir a implementação do e-learning e das ferramentas web 2.0 no
ensino e de um modo especial na Biblioteca. O evento conta com um painel de
especialistas nacionais e estrangeiros.
No decorrer dos trabalhos procurámos obter (tarefa nem sempre fácil), algumas
opiniões dos vários oradores, recorrendo a algumas entrevistas, das quais
transcrevemos alguns excertos das mesmas.
Oradores 1
Qual dos dois tipos de formação, à distancia ou presencial, considera mais propicia à
aprendizagem colaborativa e/ou de auto-aprendizagem?
Considero que a formação à distância é, sem dúvida, a mais propícia para uma auto-
aprendizagem. O professor disponibiliza online os recursos que constituem a base de
trabalho e de aprendizagem dos alunos e estes podem gerir o seu tempo e capacidade
de trabalho, monitorizando a sua própria progressão na aprendizagem.
A EAD também é colaborativa pois todos ensinam a todos e todos aprendem com
todos.
Oradores 3
Caro(a) orador(a), segundo percebemos durante o congresso, vários sinónimos foram
utilizados para falar sobre e-learning, sobretudo educação à distância, educação on-
line, b-learning. Se isto é tudo o mesmo porque não utilizar-se somente um nome?
Ou não estamos a falar do mesmo?
Todas estas designações, que compreendemos causem alguma confusão, têm na
verdade, na sua raiz, diferenças substanciais que requerem que as expliquemos
melhor. Assim, um processo de educação à distância requer que haja separação física
entre professor e estudantes; que haja utilização de tecnologia para mediatizar
processos de ensino e de aprendizagem que se ajustem a essa separação; que exista
comunicação unilateral, bilateral e multilateral e uma organização própria, com
estruturas, meios tecnológicos e recursos humanos vocacionados para responder a
estas condições.
Daqui resulta que as novas formas de educação/aprendizagem e-learning, m-learning,
b-learning, educação on-line etc, se podem considerar como formas modernas de
Educação à Distância. Os ambientes virtuais criados são óptimos veículos desta forma
de educação pois potenciam as mais valias que se criam com as interacções dos
intervenientes, tornando-se as comunicações multilaterais e por outro lado dando a
possibilidade aos estudantes de intervirem no próprio conhecimento, deixando de ser
meros receptáculos da informação mas passando também eles a autores e produtores
de conteúdos.

                     FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011
                                                                                    1
I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino

Criam-se assim comunidade de aprendizagem, de inquirição, onde não temos alunos e
professores mas sim aprendentes.
Podemos, no entanto clarificar melhor alguns conceitos: o modelo de ensino à
distância E-learnig baseia-se em tecnologia. Centra-se, actualmente, num ambiente
online que recorre às capacidades da Internet para comunicar e distribuir conteúdos. É
considerado uma forma de democratizar o saber para aqueles que têm acesso às
novas tecnologias. Está disponível no tempo e no espaço e na relação professor-aluno
pode ser utilizado de forma síncrona ou assíncrona.
O M-learning pressupõe uma variedade enorme na distribuição de conteúdos,
recorrendo aos sistemas wireless, com tecnologia de banda larga e funcionalidade de
RSS, preconizando a máxima “Em toda a parte em qualquer lugar”, dando destaque à
mobilidade e sincronia. A mediatização de conteúdos faz-se através da multimédia
(hipermédia) móvel e conectiva com base em aplicações/conteúdos para os diversos
dispositivos móveis.
O B-learning, ensino misto, introduz situações presenciais entre professor-aluno, ao
mesmo tempo que recorre à transmissão dos conteúdos pela Internet. Tal como no E-
learning, as actividades podem ser síncronas (sobretudo as presenciais) ou
assíncronas.
Esperamos ter respondido à vossa questão e assim contribuir para a valorização da
educação à distância.
Oradores 4
 Nós enquanto jornalistas, gostávamos de realizar algumas acções de formação
contínuas. Mas temos alguns problemas de tempo e o nosso centro de formação fica
a 120km. Que modelo ou modelos de educação on-line nos sugerem?
Para evitar perda de tempo em deslocações e despesas de transportes, a opção por
uma formação totalmente on-line pode ser vantajosa. No entanto, se considerarem
que têm algum preconceito/dificuldades em relação à utilização de tecnologia
aconselhamos que prefiram uma formação em blended-learning, uma vez que nesta se
conjuga a formação presencial com a formação on-line. Nas sessões de formação
presencial podem ser criadas situações que desbloqueiam algumas dificuldades.
Também a natureza do tema da formação pode influenciar essa opção. É natural que
em temas de formação eminentemente práticos as aprendizagens se consolidem com
as sessões presenciais.
Se preferirem uma formação muito individualizada, indo ao encontro das vossas
necessidades/dificuldades e sem interactividade com outros formandos, poderão
procurar formação segundo o modelo Buffet. Noutros modelos é frequentemente
solicitada a interacção entre os formandos o que pode permitir interessantes trocas de

                     FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011
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I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino

experiências e situações de inter-ajuda. Ao contrário do que geralmente se pensa a
interacção social nestes ambientes virtuais de aprendizagem pode tornar-se, também,
muito frutuosa.
Oradores 5
Durante o congresso, retivemos a ideia de que o e-learning deve ser visto como um
processo que permite criar um ambiente de aprendizagem suportado pelas
tecnologias como a Internet, permitindo a transformação da informação em
conhecimento, independentemente da hora ou local. Será correcto afirmar que,
alunos motivados facilmente atingem sucesso com esta forma de aprendizagem?
Colocam a questão nos termos exactos: "alunos motivados..." A motivação dos alunos,
seja com esta ou outra forma de aprendizagem, é sem dúvida e no mínimo, meio
caminho andado para o sucesso.
O e-learning, concretamente, é um poderoso meio de ensino-aprendizagem, e os
alunos estão altamente motivados para a utilização das novas tecnologias; no entanto,
não há milagres, e a motivação para aprender é uma necessidade incontornável, até
porque os jovens são muito sensíveis à presença física do professor. Nesse sentido, a
escolha criteriosa do modelo de e-learning a adoptar é fundamental, devendo-se
apostar num doseamento sábio entre ensino presencial e recurso a ambientes virtuais
de aprendizagem
Além disso este tipo de aprendizagem tem a grande vantagem (que também pode ser
desvantagem) de permitir a gestão do tempo e do local onde a formação é realizada e,
melhor ainda, ter o professor/formador "sempre" acessível e à disposição.
Oradores 7
Caro(a) orador(a) as escolas de hoje continuam a valorizar na sua componente
avaliativa as atitudes e valores dos alunos. Como é possível preencher estes
requisitos no e-learning?
As atitudes e valores roçam a esfera transversal das competências sociais, pelo que a
sua avaliação implicará a avaliação do processo de aprendizagem num contexto
particular, a saber em ambiente virtual.
Factor determinante na comunicação humana e relações interpessoais e processo de
ensino-aprendizagem, a interacção social também pode acontecer em ambientes
virtuais de aprendizagem, dita online.
Implica a comunicação em contextos sociais que podem mesmo contribuir para a
criação de laços numa espécie de "comunidade de inquirição"(Garrison).
O modelo proposto por Garrison pressupõe ainda que a experiência educacional surge
como resultado da conjunção da presença social (projecção pessoal na comunidade),

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I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino

cognitiva (comunicação que visa a construção do conhecimento) e presença do ensino,
através da participação activa do professor.
Para que haja uma presença social efectiva, tem que se verificar a interactividade, uma
coesão de grupo e uma expressão afectiva.
Alguns estudos sugerem que os ambientes virtuais de aprendizagem suportam
interacção pessoal afectiva em contextos educacionais.
Para Angeli Bonk e Hara, 27% das mensagens representam expressão de sentimentos,
anedotas, afectos, falando também na formação de vínculos entre os participantes.
A comunicação/interacção entre os participantes resulta do diálogo estabelecido com
recurso a uma linguagem de sinais que supre a presença real e o efeito de "espelho".
Como forma de compensar a ausência de gestos, entoação, expressões, os formandos
recorrem a expressões pessoais que denotam sentimentos, emoções e valores.
O feedback da interacção mostra que se está (ou não) atento ao outro.
A educação online possibilita grande interacção entre os tutores e estudantes,
mediante actos que deixam de ser mecânicos e socialmente descontextualizados.
A avaliação feita tem que considerar todo o processo de comunicação/interacção
realizado, bem como os seus resultados em termos do tipo de trabalho desenvolvido e
do maior ou menor sentimento de pertença à comunidade e relacionamentos
interpessoais criados.


Enquanto jornalistas, esperamos ter contribuído para um maior esclarecimento
sobre este assunto tão actual e ainda embrionário, que segundo os oradores tem
uma margem de desenvolvimento muito grande a médio/longo prazo.
Os Jornalistas 3 – Clara Oliveira e Nuno Maria




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Entrevista final 2

  • 1. I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino O tema deste congresso reveste-se de grande actualidade, tendo como principal objectivo, discutir a implementação do e-learning e das ferramentas web 2.0 no ensino e de um modo especial na Biblioteca. O evento conta com um painel de especialistas nacionais e estrangeiros. No decorrer dos trabalhos procurámos obter (tarefa nem sempre fácil), algumas opiniões dos vários oradores, recorrendo a algumas entrevistas, das quais transcrevemos alguns excertos das mesmas. Oradores 1 Qual dos dois tipos de formação, à distancia ou presencial, considera mais propicia à aprendizagem colaborativa e/ou de auto-aprendizagem? Considero que a formação à distância é, sem dúvida, a mais propícia para uma auto- aprendizagem. O professor disponibiliza online os recursos que constituem a base de trabalho e de aprendizagem dos alunos e estes podem gerir o seu tempo e capacidade de trabalho, monitorizando a sua própria progressão na aprendizagem. A EAD também é colaborativa pois todos ensinam a todos e todos aprendem com todos. Oradores 3 Caro(a) orador(a), segundo percebemos durante o congresso, vários sinónimos foram utilizados para falar sobre e-learning, sobretudo educação à distância, educação on- line, b-learning. Se isto é tudo o mesmo porque não utilizar-se somente um nome? Ou não estamos a falar do mesmo? Todas estas designações, que compreendemos causem alguma confusão, têm na verdade, na sua raiz, diferenças substanciais que requerem que as expliquemos melhor. Assim, um processo de educação à distância requer que haja separação física entre professor e estudantes; que haja utilização de tecnologia para mediatizar processos de ensino e de aprendizagem que se ajustem a essa separação; que exista comunicação unilateral, bilateral e multilateral e uma organização própria, com estruturas, meios tecnológicos e recursos humanos vocacionados para responder a estas condições. Daqui resulta que as novas formas de educação/aprendizagem e-learning, m-learning, b-learning, educação on-line etc, se podem considerar como formas modernas de Educação à Distância. Os ambientes virtuais criados são óptimos veículos desta forma de educação pois potenciam as mais valias que se criam com as interacções dos intervenientes, tornando-se as comunicações multilaterais e por outro lado dando a possibilidade aos estudantes de intervirem no próprio conhecimento, deixando de ser meros receptáculos da informação mas passando também eles a autores e produtores de conteúdos. FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011 1
  • 2. I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino Criam-se assim comunidade de aprendizagem, de inquirição, onde não temos alunos e professores mas sim aprendentes. Podemos, no entanto clarificar melhor alguns conceitos: o modelo de ensino à distância E-learnig baseia-se em tecnologia. Centra-se, actualmente, num ambiente online que recorre às capacidades da Internet para comunicar e distribuir conteúdos. É considerado uma forma de democratizar o saber para aqueles que têm acesso às novas tecnologias. Está disponível no tempo e no espaço e na relação professor-aluno pode ser utilizado de forma síncrona ou assíncrona. O M-learning pressupõe uma variedade enorme na distribuição de conteúdos, recorrendo aos sistemas wireless, com tecnologia de banda larga e funcionalidade de RSS, preconizando a máxima “Em toda a parte em qualquer lugar”, dando destaque à mobilidade e sincronia. A mediatização de conteúdos faz-se através da multimédia (hipermédia) móvel e conectiva com base em aplicações/conteúdos para os diversos dispositivos móveis. O B-learning, ensino misto, introduz situações presenciais entre professor-aluno, ao mesmo tempo que recorre à transmissão dos conteúdos pela Internet. Tal como no E- learning, as actividades podem ser síncronas (sobretudo as presenciais) ou assíncronas. Esperamos ter respondido à vossa questão e assim contribuir para a valorização da educação à distância. Oradores 4 Nós enquanto jornalistas, gostávamos de realizar algumas acções de formação contínuas. Mas temos alguns problemas de tempo e o nosso centro de formação fica a 120km. Que modelo ou modelos de educação on-line nos sugerem? Para evitar perda de tempo em deslocações e despesas de transportes, a opção por uma formação totalmente on-line pode ser vantajosa. No entanto, se considerarem que têm algum preconceito/dificuldades em relação à utilização de tecnologia aconselhamos que prefiram uma formação em blended-learning, uma vez que nesta se conjuga a formação presencial com a formação on-line. Nas sessões de formação presencial podem ser criadas situações que desbloqueiam algumas dificuldades. Também a natureza do tema da formação pode influenciar essa opção. É natural que em temas de formação eminentemente práticos as aprendizagens se consolidem com as sessões presenciais. Se preferirem uma formação muito individualizada, indo ao encontro das vossas necessidades/dificuldades e sem interactividade com outros formandos, poderão procurar formação segundo o modelo Buffet. Noutros modelos é frequentemente solicitada a interacção entre os formandos o que pode permitir interessantes trocas de FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011 2
  • 3. I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino experiências e situações de inter-ajuda. Ao contrário do que geralmente se pensa a interacção social nestes ambientes virtuais de aprendizagem pode tornar-se, também, muito frutuosa. Oradores 5 Durante o congresso, retivemos a ideia de que o e-learning deve ser visto como um processo que permite criar um ambiente de aprendizagem suportado pelas tecnologias como a Internet, permitindo a transformação da informação em conhecimento, independentemente da hora ou local. Será correcto afirmar que, alunos motivados facilmente atingem sucesso com esta forma de aprendizagem? Colocam a questão nos termos exactos: "alunos motivados..." A motivação dos alunos, seja com esta ou outra forma de aprendizagem, é sem dúvida e no mínimo, meio caminho andado para o sucesso. O e-learning, concretamente, é um poderoso meio de ensino-aprendizagem, e os alunos estão altamente motivados para a utilização das novas tecnologias; no entanto, não há milagres, e a motivação para aprender é uma necessidade incontornável, até porque os jovens são muito sensíveis à presença física do professor. Nesse sentido, a escolha criteriosa do modelo de e-learning a adoptar é fundamental, devendo-se apostar num doseamento sábio entre ensino presencial e recurso a ambientes virtuais de aprendizagem Além disso este tipo de aprendizagem tem a grande vantagem (que também pode ser desvantagem) de permitir a gestão do tempo e do local onde a formação é realizada e, melhor ainda, ter o professor/formador "sempre" acessível e à disposição. Oradores 7 Caro(a) orador(a) as escolas de hoje continuam a valorizar na sua componente avaliativa as atitudes e valores dos alunos. Como é possível preencher estes requisitos no e-learning? As atitudes e valores roçam a esfera transversal das competências sociais, pelo que a sua avaliação implicará a avaliação do processo de aprendizagem num contexto particular, a saber em ambiente virtual. Factor determinante na comunicação humana e relações interpessoais e processo de ensino-aprendizagem, a interacção social também pode acontecer em ambientes virtuais de aprendizagem, dita online. Implica a comunicação em contextos sociais que podem mesmo contribuir para a criação de laços numa espécie de "comunidade de inquirição"(Garrison). O modelo proposto por Garrison pressupõe ainda que a experiência educacional surge como resultado da conjunção da presença social (projecção pessoal na comunidade), FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011 3
  • 4. I Congresso Ferramentas Web 2.0 e Ensino cognitiva (comunicação que visa a construção do conhecimento) e presença do ensino, através da participação activa do professor. Para que haja uma presença social efectiva, tem que se verificar a interactividade, uma coesão de grupo e uma expressão afectiva. Alguns estudos sugerem que os ambientes virtuais de aprendizagem suportam interacção pessoal afectiva em contextos educacionais. Para Angeli Bonk e Hara, 27% das mensagens representam expressão de sentimentos, anedotas, afectos, falando também na formação de vínculos entre os participantes. A comunicação/interacção entre os participantes resulta do diálogo estabelecido com recurso a uma linguagem de sinais que supre a presença real e o efeito de "espelho". Como forma de compensar a ausência de gestos, entoação, expressões, os formandos recorrem a expressões pessoais que denotam sentimentos, emoções e valores. O feedback da interacção mostra que se está (ou não) atento ao outro. A educação online possibilita grande interacção entre os tutores e estudantes, mediante actos que deixam de ser mecânicos e socialmente descontextualizados. A avaliação feita tem que considerar todo o processo de comunicação/interacção realizado, bem como os seus resultados em termos do tipo de trabalho desenvolvido e do maior ou menor sentimento de pertença à comunidade e relacionamentos interpessoais criados. Enquanto jornalistas, esperamos ter contribuído para um maior esclarecimento sobre este assunto tão actual e ainda embrionário, que segundo os oradores tem uma margem de desenvolvimento muito grande a médio/longo prazo. Os Jornalistas 3 – Clara Oliveira e Nuno Maria FIL, Lisboa - dias alfa e ómega de Maio de 2011 4