SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
Baixar para ler offline
Predição de Fluxos em
Redes de Computadores
Mestrado em Engenharia da Informação
Orlando da Silva Junior
Dra. Ana Carolina Lorena
Dr. Carlos Alberto Kamienski
Motivação
• Redes Definidas por Software (SDN)
– As consultas enviadas pelo switch ao controlador
produzem um atraso inicial na comunicação
– Solução: instalar fluxos de maneira antecipada nos
switches
• Como? Por meio da predição de tráfego
• Quê tráfego? O tráfego gerado pelas aplicações de rede
2
Objetivo Geral
• Investigar a predição de fluxos em redes de
computadores
– A investigação é fundamentada nos conceitos de
SDN
3
Motivação
• Como fazer predição de fluxos em SDN?
– Arcabouço da Predição de Links (PL), uma recente
área de Análise de Redes Complexas (ARC)
– Outro desafio: a topologia da rede lógica é
diferente da topologia da rede física
• Solução: mapeamento entre as duas redes
– É possível ter uma melhor solução?
• Técnicas de Aprendizado de Máquina (AM)
4
Objetivos Específicos
• Elaborar um método de mapeamento entre as
redes física e de aplicação
• Investigar uma nova forma de predizer ligações
que se formam e se mantêm
• Experimentar diferentes algoritmos de PL e AM
supervisionado
• Comparar os resultados de PL e AM
5
Conceitos Fundamentais
Redes complexas, predição de links, SDN e aprendizado de máquina
6
Redes Complexas | Conceitos
• Uma rede complexa é um conjunto de itens com conexões entre eles
• As redes podem ser vistas como medidas estatísticas ou grafos do tipo:
– Não-orientado: G=(V, E)
– Orientado: G=(V, A)
• Vértices (V): representam entidades do mundo
• Arestas (E) ou Arcos (A): representam as conexões entre as entidades
• Existem diversos modelos de redes que representam mais fielmente as
redes do mundo real:
a) Modelo Erdős–Rényi (Aleatória)
b) Modelo Watts-Strogatz (Mundo Pequeno)
c) Modelo Barabási-Albert (Sem Escala)
7
Predição de Links | Conceitos
• Investiga a probabilidade de associações futuras entre
entidades de uma rede
– Qual é a chance de duas entidades se conectarem no
futuro?
• Principais Tarefas
– Predição de novos links: links que se formarão
– Persistência de links: links que permanecem conectados
• Métodos comuns
– Não-supervisionado: atribuição de escores, não-temporal
– AM supervisionado: utilização de diferentes escores,
temporal
8
Predição de Links | Conceitos
• Os algoritmos tradicionais de PL são preditores que
atribuem um escore a cada um dos pares de nós do
conjunto de dados.
• O escore representa a probabilidade preditiva de um
determinado par de nós estar conectado
• Os algoritmos tradicionais podem ser baseados:
– No grau do nó
– Na vizinhança do nó
– No caminho entre nós
• Exemplo: 𝐶𝑁 𝑢, 𝑣 = Γ 𝑢 ∩ Γ 𝑣 9
Aprendizado de Máquina| Conceitos
• Técnicas de AM criam hipóteses a partir de experiências
passadas
– Processo indutivo: situações particulares inferem conclusões
genéricas
– Conjunto de dados: formado por exemplos que contém
atributos
• Indução preditiva
– Encontra hipóteses a partir dos valores dos atributos dos dados
de treinamento
– Paradigma supervisionado: os algoritmos aprendem a hipótese
utilizando um conjunto de dados pré-classificados
– Algoritmos: C5.0, SVM, Naïve Bayes e k-NN.
10
Predição de Links | Conceitos
• Links positivos e Links negativos
• X: conjunto de nós da rede inicial em Δt
• Y: conjunto de nós da rede posterior em Δt+σ
• U: conjunto de todos os pares de nós possíveis
11
SDN | Conceitos
• Em geral, as arquiteturas de redes são formadas por dois
componentes principais:
– Plano de controle: configuração dos nós da rede
– Plano de dados: encaminhamento dos dados
• Tradicionalmente, esses planos são combinados.
• Em SDN, os planos são desacoplados:
– Separação lógica entre os planos
– Centralização das tarefas em um controlador
• Manipula os dispositivos da rede
• Possui visão global do estado da rede
• Fornece alta abstração para o desenvolvedor
12
Predição de Fluxos em Redes de Computadores
Metodologia, dados, mapeamento, predição e avaliação
13
Metodologia | Predição de Fluxos
14
Gerenciamento | Predição de Fluxos
• Redes de Aplicação
• Redes Físicas com 𝑁𝑐 = {10, 15, 25, 50, 100, 200}
• Rede Aleatória com 𝑝 = 0,25
• Rede de Mundo Pequeno com 𝑔 = 2, 𝑝 = 0,25
• Rede Sem Escala com conexão preferencial linear
• Modelo sem topologia
15
Mapeamento| Predição de Fluxos
16
Particionamento| Predição de Fluxos
• Rede P2P: 12h/12h
• Rede de e-mails: 3 anos (1998-2000)/1 ano (2001)
17
Predição| Predição de Fluxos
• Seleção e Configuração dos Algoritmos
– Tradicionais de Predição de Links
• Grau do nó (3): Graus do nó de Entrada/Saída e Conexão Preferencial;
• Vizinhança (6): Vizinhos Comuns, Jaccard, Adamic/Adar, RAI, HPI, HDI;
• Caminho (3): CMC, Katz, PropFlow
– Aprendizado de Máquina
• C4.5, SVM linear, Naïve Bayes e 1-NN
• Ferramenta R
• Avaliação de Desempenho
– Validação Cruzada com 10 subconjuntos
– Medida F1
18
Resultados
Resultados e discussão
19
Rede P2P (PL) |Resultados
20/27
Rede P2P (AM) |Resultados
21/27
Rede de E-mails (PL) |Resultados
22/27
Rede de E-mails (AM) |Resultados
23/27
Considerações Finais | Resultados
• Algoritmos
– Os resultados das técnicas de AM são, em geral, superiores aos das técnicas
de PL
• Melhores casos: redes pequenas
– Por outro lado, a deterioração do desempenho é mais rápida em AM
– Destacam-se os algoritmos mais simples
• CMC e medidas de grau
• Naïve Bayes e k-NN
• Modelos Topológicos
– Bom desempenho dos preditores no modelo sem topologia
– As redes de mundo pequeno e sem escala representam mais fielmente as
situações do mundo real
• Conclusão: a rede física subjacente também influencia na
predição de fluxos
24
Conclusão
Conclusões, contribuições, limitações e trabalhos futuros
25
Principais Resultados| Conclusão
• Corroboração da influência preditiva entre as
redes mapeadas
– Confirmação nas duas categorias de preditores
– Auxílio do método de mapeamento
• Abordagem de predição conjunta
– Predição de links que se formam
– Predição de links que se mantêm
26
Contribuições e Limitações| Conclusão
• Revisão de Literatura em PL
– Inclusão de técnicas de AM supervisionado e métodos
usualmente empregados
• Inter-relacionamento de conceitos
– Redes Complexas e Predição de Links
– Redes Definidas por Software
– Aprendizado de Máquina
• Predição de Fluxos em redes de computadores
– O trabalho não apresenta uma aplicação concreta, mas é
uma contribuição para as soluções de predição na área
27
Trabalhos Futuros| Conclusão
• Confirmação prática
– O trabalho limitou-se a investigar os fluxos por meio
de redes complexas
– O comportamento da predição precisa ser analisado
em redes de computadores reais (simulação)
• Experimentação da abordagem conjunta em
diferentes conjuntos de dados
– Poucas redes e um único domínio
• Adoção de outros algoritmos
28
Predição de Fluxos em
Redes de Computadores
Mestrado em Engenharia da Informação
Orlando da Silva Junior

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Predição de Fluxos em Redes de Computadores

Aprendizado de Máquina Supervisionado na Predição de Links em Redes Complexas...
Aprendizado de Máquina Supervisionado na Predição de Links em Redes Complexas...Aprendizado de Máquina Supervisionado na Predição de Links em Redes Complexas...
Aprendizado de Máquina Supervisionado na Predição de Links em Redes Complexas...Orlando Junior
 
Aula01 - conceitos iniciais de infraestrura de redes
Aula01 -  conceitos iniciais de infraestrura de redesAula01 -  conceitos iniciais de infraestrura de redes
Aula01 - conceitos iniciais de infraestrura de redesCarlos Veiga
 
Unidade 05 introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...
Unidade 05   introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...Unidade 05   introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...
Unidade 05 introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...Alex Casañas
 
Unidade 05 introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...
Unidade 05   introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...Unidade 05   introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...
Unidade 05 introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...Alex Casañas
 
Redes Complexas (2009)
Redes Complexas (2009)Redes Complexas (2009)
Redes Complexas (2009)Rafael Dahis
 
Redes de computadores
Redes de computadoresRedes de computadores
Redes de computadoresJakson Silva
 
Aula01 conceitos iniciais de infraestrura de redes
Aula01   conceitos iniciais de infraestrura de redesAula01   conceitos iniciais de infraestrura de redes
Aula01 conceitos iniciais de infraestrura de redesCarlos Veiga
 
Aula_01.pdf
Aula_01.pdfAula_01.pdf
Aula_01.pdfsmftec
 
Apresentação_Eduardo Benayon rev4
Apresentação_Eduardo Benayon rev4Apresentação_Eduardo Benayon rev4
Apresentação_Eduardo Benayon rev4edubenayon
 
Apresentacao tcc - Redes Mesh Cognitiva
Apresentacao tcc - Redes Mesh CognitivaApresentacao tcc - Redes Mesh Cognitiva
Apresentacao tcc - Redes Mesh CognitivaIuri Andreazza
 
Prot comutacao roteam camada de rede-2012
Prot comutacao roteam camada de rede-2012Prot comutacao roteam camada de rede-2012
Prot comutacao roteam camada de rede-2012Valldo
 
Projetos Estruturados de Redes - Parte 4
Projetos Estruturados de Redes - Parte 4Projetos Estruturados de Redes - Parte 4
Projetos Estruturados de Redes - Parte 4José Wagner Bungart
 
Redes de Computadores
Redes de ComputadoresRedes de Computadores
Redes de Computadoresdeisiweg
 

Semelhante a Predição de Fluxos em Redes de Computadores (20)

Rc02-intro-info.pdf
Rc02-intro-info.pdfRc02-intro-info.pdf
Rc02-intro-info.pdf
 
Aula 7 semana
Aula 7 semanaAula 7 semana
Aula 7 semana
 
Aprendizado de Máquina Supervisionado na Predição de Links em Redes Complexas...
Aprendizado de Máquina Supervisionado na Predição de Links em Redes Complexas...Aprendizado de Máquina Supervisionado na Predição de Links em Redes Complexas...
Aprendizado de Máquina Supervisionado na Predição de Links em Redes Complexas...
 
Aula01 - conceitos iniciais de infraestrura de redes
Aula01 -  conceitos iniciais de infraestrura de redesAula01 -  conceitos iniciais de infraestrura de redes
Aula01 - conceitos iniciais de infraestrura de redes
 
Unidade 05 introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...
Unidade 05   introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...Unidade 05   introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...
Unidade 05 introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...
 
Unidade 05 introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...
Unidade 05   introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...Unidade 05   introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...
Unidade 05 introdução a computação - redes de computadores - 15-03-03 - 47 ...
 
Redes Complexas (2009)
Redes Complexas (2009)Redes Complexas (2009)
Redes Complexas (2009)
 
Redes de computadores
Redes de computadoresRedes de computadores
Redes de computadores
 
Aula01 conceitos iniciais de infraestrura de redes
Aula01   conceitos iniciais de infraestrura de redesAula01   conceitos iniciais de infraestrura de redes
Aula01 conceitos iniciais de infraestrura de redes
 
Modelo OSI
Modelo OSIModelo OSI
Modelo OSI
 
Aula_01.pdf
Aula_01.pdfAula_01.pdf
Aula_01.pdf
 
Apresentação_Eduardo Benayon rev4
Apresentação_Eduardo Benayon rev4Apresentação_Eduardo Benayon rev4
Apresentação_Eduardo Benayon rev4
 
Apresentacao tcc - Redes Mesh Cognitiva
Apresentacao tcc - Redes Mesh CognitivaApresentacao tcc - Redes Mesh Cognitiva
Apresentacao tcc - Redes Mesh Cognitiva
 
Prot comutacao roteam camada de rede-2012
Prot comutacao roteam camada de rede-2012Prot comutacao roteam camada de rede-2012
Prot comutacao roteam camada de rede-2012
 
Rct 16 - camada de rede
Rct   16 - camada de redeRct   16 - camada de rede
Rct 16 - camada de rede
 
02 sd - arquiteturas
02   sd - arquiteturas02   sd - arquiteturas
02 sd - arquiteturas
 
Projetos Estruturados de Redes - Parte 4
Projetos Estruturados de Redes - Parte 4Projetos Estruturados de Redes - Parte 4
Projetos Estruturados de Redes - Parte 4
 
Conceitos de rede
Conceitos de redeConceitos de rede
Conceitos de rede
 
Redes de Computadores
Redes de ComputadoresRedes de Computadores
Redes de Computadores
 
Ccna cap02 mod01
Ccna cap02 mod01Ccna cap02 mod01
Ccna cap02 mod01
 

Mais de Orlando Junior

Árvores - Introdução e Conceitos Básicos
Árvores - Introdução e Conceitos BásicosÁrvores - Introdução e Conceitos Básicos
Árvores - Introdução e Conceitos BásicosOrlando Junior
 
Um estudo sobre práticas arquiteturais em metodologias ágeis de desenvolvimen...
Um estudo sobre práticas arquiteturais em metodologias ágeis de desenvolvimen...Um estudo sobre práticas arquiteturais em metodologias ágeis de desenvolvimen...
Um estudo sobre práticas arquiteturais em metodologias ágeis de desenvolvimen...Orlando Junior
 
Predição de Links em Redes Complexas usando o Classificador Naïve Bayes
Predição de Links em Redes Complexas usando o Classificador Naïve BayesPredição de Links em Redes Complexas usando o Classificador Naïve Bayes
Predição de Links em Redes Complexas usando o Classificador Naïve BayesOrlando Junior
 
Introdução à Engenharia de Requisitos
Introdução à Engenharia de RequisitosIntrodução à Engenharia de Requisitos
Introdução à Engenharia de RequisitosOrlando Junior
 
Classes de Problemas P e NP
Classes de Problemas P e NPClasses de Problemas P e NP
Classes de Problemas P e NPOrlando Junior
 
Programação Dinâmica
Programação DinâmicaProgramação Dinâmica
Programação DinâmicaOrlando Junior
 
A Missa para não-católicos
A Missa para não-católicosA Missa para não-católicos
A Missa para não-católicosOrlando Junior
 
Sacramento da Penitência - Estrutura
Sacramento da Penitência - EstruturaSacramento da Penitência - Estrutura
Sacramento da Penitência - EstruturaOrlando Junior
 
Web Server Controls e Banco de Dados
Web Server Controls e Banco de DadosWeb Server Controls e Banco de Dados
Web Server Controls e Banco de DadosOrlando Junior
 
Programação Orientada a Objetos
Programação Orientada a ObjetosProgramação Orientada a Objetos
Programação Orientada a ObjetosOrlando Junior
 
Acessando Dados com ADO .NET
Acessando Dados com ADO .NETAcessando Dados com ADO .NET
Acessando Dados com ADO .NETOrlando Junior
 
Catequese da Missa Tridentina - Símbolos
Catequese da Missa Tridentina - SímbolosCatequese da Missa Tridentina - Símbolos
Catequese da Missa Tridentina - SímbolosOrlando Junior
 
Verbos da Língua Inglesa - Observações preliminares
Verbos da Língua Inglesa - Observações preliminaresVerbos da Língua Inglesa - Observações preliminares
Verbos da Língua Inglesa - Observações preliminaresOrlando Junior
 
Mineração em Fluxos Contínuos de Dados
Mineração em Fluxos Contínuos de DadosMineração em Fluxos Contínuos de Dados
Mineração em Fluxos Contínuos de DadosOrlando Junior
 
Romantismo e Modernismo - Prof. Orlando Fedeli
Romantismo e Modernismo - Prof. Orlando FedeliRomantismo e Modernismo - Prof. Orlando Fedeli
Romantismo e Modernismo - Prof. Orlando FedeliOrlando Junior
 
Sucesso - a verdadeira Vingança de um homem honrado
Sucesso - a verdadeira Vingança de um homem honradoSucesso - a verdadeira Vingança de um homem honrado
Sucesso - a verdadeira Vingança de um homem honradoOrlando Junior
 
Artes Marciais - Monografia
Artes Marciais - MonografiaArtes Marciais - Monografia
Artes Marciais - MonografiaOrlando Junior
 
Análise empírica de algoritmos de ordenação
Análise empírica de algoritmos de ordenaçãoAnálise empírica de algoritmos de ordenação
Análise empírica de algoritmos de ordenaçãoOrlando Junior
 
Meta-aprendizado para otimização de parâmetros de redes neurais
Meta-aprendizado para otimização de parâmetros de redes neuraisMeta-aprendizado para otimização de parâmetros de redes neurais
Meta-aprendizado para otimização de parâmetros de redes neuraisOrlando Junior
 

Mais de Orlando Junior (20)

Árvores - Introdução e Conceitos Básicos
Árvores - Introdução e Conceitos BásicosÁrvores - Introdução e Conceitos Básicos
Árvores - Introdução e Conceitos Básicos
 
Um estudo sobre práticas arquiteturais em metodologias ágeis de desenvolvimen...
Um estudo sobre práticas arquiteturais em metodologias ágeis de desenvolvimen...Um estudo sobre práticas arquiteturais em metodologias ágeis de desenvolvimen...
Um estudo sobre práticas arquiteturais em metodologias ágeis de desenvolvimen...
 
Predição de Links em Redes Complexas usando o Classificador Naïve Bayes
Predição de Links em Redes Complexas usando o Classificador Naïve BayesPredição de Links em Redes Complexas usando o Classificador Naïve Bayes
Predição de Links em Redes Complexas usando o Classificador Naïve Bayes
 
Introdução à Engenharia de Requisitos
Introdução à Engenharia de RequisitosIntrodução à Engenharia de Requisitos
Introdução à Engenharia de Requisitos
 
O que é direito
O que é direitoO que é direito
O que é direito
 
Classes de Problemas P e NP
Classes de Problemas P e NPClasses de Problemas P e NP
Classes de Problemas P e NP
 
Programação Dinâmica
Programação DinâmicaProgramação Dinâmica
Programação Dinâmica
 
A Missa para não-católicos
A Missa para não-católicosA Missa para não-católicos
A Missa para não-católicos
 
Sacramento da Penitência - Estrutura
Sacramento da Penitência - EstruturaSacramento da Penitência - Estrutura
Sacramento da Penitência - Estrutura
 
Web Server Controls e Banco de Dados
Web Server Controls e Banco de DadosWeb Server Controls e Banco de Dados
Web Server Controls e Banco de Dados
 
Programação Orientada a Objetos
Programação Orientada a ObjetosProgramação Orientada a Objetos
Programação Orientada a Objetos
 
Acessando Dados com ADO .NET
Acessando Dados com ADO .NETAcessando Dados com ADO .NET
Acessando Dados com ADO .NET
 
Catequese da Missa Tridentina - Símbolos
Catequese da Missa Tridentina - SímbolosCatequese da Missa Tridentina - Símbolos
Catequese da Missa Tridentina - Símbolos
 
Verbos da Língua Inglesa - Observações preliminares
Verbos da Língua Inglesa - Observações preliminaresVerbos da Língua Inglesa - Observações preliminares
Verbos da Língua Inglesa - Observações preliminares
 
Mineração em Fluxos Contínuos de Dados
Mineração em Fluxos Contínuos de DadosMineração em Fluxos Contínuos de Dados
Mineração em Fluxos Contínuos de Dados
 
Romantismo e Modernismo - Prof. Orlando Fedeli
Romantismo e Modernismo - Prof. Orlando FedeliRomantismo e Modernismo - Prof. Orlando Fedeli
Romantismo e Modernismo - Prof. Orlando Fedeli
 
Sucesso - a verdadeira Vingança de um homem honrado
Sucesso - a verdadeira Vingança de um homem honradoSucesso - a verdadeira Vingança de um homem honrado
Sucesso - a verdadeira Vingança de um homem honrado
 
Artes Marciais - Monografia
Artes Marciais - MonografiaArtes Marciais - Monografia
Artes Marciais - Monografia
 
Análise empírica de algoritmos de ordenação
Análise empírica de algoritmos de ordenaçãoAnálise empírica de algoritmos de ordenação
Análise empírica de algoritmos de ordenação
 
Meta-aprendizado para otimização de parâmetros de redes neurais
Meta-aprendizado para otimização de parâmetros de redes neuraisMeta-aprendizado para otimização de parâmetros de redes neurais
Meta-aprendizado para otimização de parâmetros de redes neurais
 

Predição de Fluxos em Redes de Computadores

  • 1. Predição de Fluxos em Redes de Computadores Mestrado em Engenharia da Informação Orlando da Silva Junior Dra. Ana Carolina Lorena Dr. Carlos Alberto Kamienski
  • 2. Motivação • Redes Definidas por Software (SDN) – As consultas enviadas pelo switch ao controlador produzem um atraso inicial na comunicação – Solução: instalar fluxos de maneira antecipada nos switches • Como? Por meio da predição de tráfego • Quê tráfego? O tráfego gerado pelas aplicações de rede 2
  • 3. Objetivo Geral • Investigar a predição de fluxos em redes de computadores – A investigação é fundamentada nos conceitos de SDN 3
  • 4. Motivação • Como fazer predição de fluxos em SDN? – Arcabouço da Predição de Links (PL), uma recente área de Análise de Redes Complexas (ARC) – Outro desafio: a topologia da rede lógica é diferente da topologia da rede física • Solução: mapeamento entre as duas redes – É possível ter uma melhor solução? • Técnicas de Aprendizado de Máquina (AM) 4
  • 5. Objetivos Específicos • Elaborar um método de mapeamento entre as redes física e de aplicação • Investigar uma nova forma de predizer ligações que se formam e se mantêm • Experimentar diferentes algoritmos de PL e AM supervisionado • Comparar os resultados de PL e AM 5
  • 6. Conceitos Fundamentais Redes complexas, predição de links, SDN e aprendizado de máquina 6
  • 7. Redes Complexas | Conceitos • Uma rede complexa é um conjunto de itens com conexões entre eles • As redes podem ser vistas como medidas estatísticas ou grafos do tipo: – Não-orientado: G=(V, E) – Orientado: G=(V, A) • Vértices (V): representam entidades do mundo • Arestas (E) ou Arcos (A): representam as conexões entre as entidades • Existem diversos modelos de redes que representam mais fielmente as redes do mundo real: a) Modelo Erdős–Rényi (Aleatória) b) Modelo Watts-Strogatz (Mundo Pequeno) c) Modelo Barabási-Albert (Sem Escala) 7
  • 8. Predição de Links | Conceitos • Investiga a probabilidade de associações futuras entre entidades de uma rede – Qual é a chance de duas entidades se conectarem no futuro? • Principais Tarefas – Predição de novos links: links que se formarão – Persistência de links: links que permanecem conectados • Métodos comuns – Não-supervisionado: atribuição de escores, não-temporal – AM supervisionado: utilização de diferentes escores, temporal 8
  • 9. Predição de Links | Conceitos • Os algoritmos tradicionais de PL são preditores que atribuem um escore a cada um dos pares de nós do conjunto de dados. • O escore representa a probabilidade preditiva de um determinado par de nós estar conectado • Os algoritmos tradicionais podem ser baseados: – No grau do nó – Na vizinhança do nó – No caminho entre nós • Exemplo: 𝐶𝑁 𝑢, 𝑣 = Γ 𝑢 ∩ Γ 𝑣 9
  • 10. Aprendizado de Máquina| Conceitos • Técnicas de AM criam hipóteses a partir de experiências passadas – Processo indutivo: situações particulares inferem conclusões genéricas – Conjunto de dados: formado por exemplos que contém atributos • Indução preditiva – Encontra hipóteses a partir dos valores dos atributos dos dados de treinamento – Paradigma supervisionado: os algoritmos aprendem a hipótese utilizando um conjunto de dados pré-classificados – Algoritmos: C5.0, SVM, Naïve Bayes e k-NN. 10
  • 11. Predição de Links | Conceitos • Links positivos e Links negativos • X: conjunto de nós da rede inicial em Δt • Y: conjunto de nós da rede posterior em Δt+σ • U: conjunto de todos os pares de nós possíveis 11
  • 12. SDN | Conceitos • Em geral, as arquiteturas de redes são formadas por dois componentes principais: – Plano de controle: configuração dos nós da rede – Plano de dados: encaminhamento dos dados • Tradicionalmente, esses planos são combinados. • Em SDN, os planos são desacoplados: – Separação lógica entre os planos – Centralização das tarefas em um controlador • Manipula os dispositivos da rede • Possui visão global do estado da rede • Fornece alta abstração para o desenvolvedor 12
  • 13. Predição de Fluxos em Redes de Computadores Metodologia, dados, mapeamento, predição e avaliação 13
  • 14. Metodologia | Predição de Fluxos 14
  • 15. Gerenciamento | Predição de Fluxos • Redes de Aplicação • Redes Físicas com 𝑁𝑐 = {10, 15, 25, 50, 100, 200} • Rede Aleatória com 𝑝 = 0,25 • Rede de Mundo Pequeno com 𝑔 = 2, 𝑝 = 0,25 • Rede Sem Escala com conexão preferencial linear • Modelo sem topologia 15
  • 17. Particionamento| Predição de Fluxos • Rede P2P: 12h/12h • Rede de e-mails: 3 anos (1998-2000)/1 ano (2001) 17
  • 18. Predição| Predição de Fluxos • Seleção e Configuração dos Algoritmos – Tradicionais de Predição de Links • Grau do nó (3): Graus do nó de Entrada/Saída e Conexão Preferencial; • Vizinhança (6): Vizinhos Comuns, Jaccard, Adamic/Adar, RAI, HPI, HDI; • Caminho (3): CMC, Katz, PropFlow – Aprendizado de Máquina • C4.5, SVM linear, Naïve Bayes e 1-NN • Ferramenta R • Avaliação de Desempenho – Validação Cruzada com 10 subconjuntos – Medida F1 18
  • 20. Rede P2P (PL) |Resultados 20/27
  • 21. Rede P2P (AM) |Resultados 21/27
  • 22. Rede de E-mails (PL) |Resultados 22/27
  • 23. Rede de E-mails (AM) |Resultados 23/27
  • 24. Considerações Finais | Resultados • Algoritmos – Os resultados das técnicas de AM são, em geral, superiores aos das técnicas de PL • Melhores casos: redes pequenas – Por outro lado, a deterioração do desempenho é mais rápida em AM – Destacam-se os algoritmos mais simples • CMC e medidas de grau • Naïve Bayes e k-NN • Modelos Topológicos – Bom desempenho dos preditores no modelo sem topologia – As redes de mundo pequeno e sem escala representam mais fielmente as situações do mundo real • Conclusão: a rede física subjacente também influencia na predição de fluxos 24
  • 26. Principais Resultados| Conclusão • Corroboração da influência preditiva entre as redes mapeadas – Confirmação nas duas categorias de preditores – Auxílio do método de mapeamento • Abordagem de predição conjunta – Predição de links que se formam – Predição de links que se mantêm 26
  • 27. Contribuições e Limitações| Conclusão • Revisão de Literatura em PL – Inclusão de técnicas de AM supervisionado e métodos usualmente empregados • Inter-relacionamento de conceitos – Redes Complexas e Predição de Links – Redes Definidas por Software – Aprendizado de Máquina • Predição de Fluxos em redes de computadores – O trabalho não apresenta uma aplicação concreta, mas é uma contribuição para as soluções de predição na área 27
  • 28. Trabalhos Futuros| Conclusão • Confirmação prática – O trabalho limitou-se a investigar os fluxos por meio de redes complexas – O comportamento da predição precisa ser analisado em redes de computadores reais (simulação) • Experimentação da abordagem conjunta em diferentes conjuntos de dados – Poucas redes e um único domínio • Adoção de outros algoritmos 28
  • 29. Predição de Fluxos em Redes de Computadores Mestrado em Engenharia da Informação Orlando da Silva Junior