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E.M. R. C.
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Segundo diversas mitologias, o Dilúvio foi uma terrível
inundação que teria coberto todo o mundo, ou ao menos terras
antigas de determinados povos. Para a civilização ocidental, a
história mais conhecida a respeito do Dilúvio é a da Arca de Noé,
segundo a tradição judaico-cristã. O Dilúvio também é descrito em
fontes americanas, asiáticas, sumérias, assírias, arménias, egípcias
e persas, entre outras…
De momento, vamos descrever o episódio bíblico: “A Arca de
Noé”.
Há muitos, muitos anos, havia um homem chamado Noé. Era um
homem bom, que amava Deus.
Um dia, Noé começou a cortar
troncos de árvores em tábuas. As
pessoas paravam ao lado dele para
ver o que estava a fazer. Noé não
tinha dito a ninguém porque é que ele
estava a cortar os troncos. A mulher
e os filhos também não sabiam.
Finalmente, passados alguns dias, verificaram que ele estava a
fazer um barco grande e forte.
“Como é que há-de flutuar, quando não há água nas redondezas?”
“Para que serve?”, perguntava a família de Noé.
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Noé respondia: “Esta é a minha arca. Vai ter uma porta de lado,
um tecto, uma janela e três conveses.”
“Deus disse-me para fazer a arca”, disse Noé à sua mulher. “Ele
vai mandar a chuva cair e cobrir a terra. Todos os seres vivos
morrerão, porque o seu povo foi mau. Temos de entrar para a arca
com os nossos filhos e os filhos deles. Temos de levar connosco um
par de animais de cada espécie. A arca flutuará sobre a água e tudo
o que leva dentro estará em
segurança.”
“Vamos precisar de comida para
todas as pessoas e animais”, disse a
mulher de Noé. E foi assim que
Noé, a mulher e os seus três filhos
começaram a fazer planos para a
estadia na arca. Puseram sacos de
cereais e de sal no convés da arca.
Encheram barris de água fresca
para beber. Dentro da arca,
colocaram palha e feno para os animais.
Ao aproximar-se a chuva, Noé fechou as portas. Nesse momento,
o céu cobriu-se de grandes nuvens negras e a chuva começou a cair.
Choveu durante dias seguidos, até que toda a terra ficou coberta de
água. A chuva caiu durante quarenta dias e quarenta noites. A
arca foi subindo, flutuando no cimo das águas
Finalmente a chuva parou e soprou um forte vento. A terra ficou
coberta de água durante cinco meses. Havia muito pouco espaço
para os animais. Noé e a sua família esperavam pacientemente que
a água baixasse.
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Pouco a pouco, as águas desceram. A arca ficou empoleirada num
monte chamado Ararat. Noé olhou para fora, para ver quando
seria possível saírem em segurança.
Noé decidiu enviar um corvo, mas ele não regressou. “Esperarei
mais algum tempo” disse Noé.
Uma semana depois, Noé
enviou uma pomba. Mas a
pombinha voltou à arca, pois
sabia que ali havia comida.
Esperou mais sete dias e decidiu
enviar a pomba novamente. Ao
cair da noite, Noé viu a pomba
de volta. Trazia no bico uma
folha de oliveira. Noé esperou
ainda mais algum tempo. Sete dias depois, enviou novamente a
pomba, que não regressou. “Agora já podemos sair da arca”, disse
ele.
Abriram a porta. Noé e a família saíram da arca. Os animais
ficaram felizes por se verem novamente livres. Deus salvara Noé e
toda a sua família do Dilúvio. E eles deram graças a Deus.
Atravessando o céu de lado a lado, via-se um lindo arco-íris. Era o
sinal dado por Deus de que nunca mais inundaria o mundo.