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Paula Oliveira
2
 Glicogenose



     “Afecções decorrentes de erro
    metabólico hereditário que resulta
    em anormalidade da concentração
    e/ou da estrutura do glicogênio em
    qualquer tecido do organismo.”




                                3
 Glicogenose   tipo I:
 deficiência         da
 glicose 6-fosfatase;

 25%   das glicogenoses




                           http://ead.univ-angers.fr




                                          4
Tecido hepático normal




http://www.siumed.edu/~dking2/erg/images/GI150b.jpg




Tecido hepático de indivíduo
 com Glicogenose tipo 1                         http://www.brown.edu/Courses/Digital_Path/systemic_path/h
                                                epatobiliary/LV14.jpg

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 Glicogênio




               http://www2.ufp.pt/~pedros/bq/bq16.gif




                                                        6
 Metabolismo   do glicogênio
    Síntese




                                7
   Degradação




                 Reis, 1999



                       8
 Metabolismo   do glicogênio


                      DEFEITO
                    ENZIMÁTICO




                    GLICOGENOSE




                                  9
Reis, 1999



     10
Reis, 1999


11
 Deficiências   da G-6-
 Pase
    Glicogenose tipo Ia
    Glicogenose tipo Ib
    Glicogenose tipo Ic
    Glicogenose tipo IaSP
     e tipo Id


                             http://ead.univ-angers.fr




                                           12
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    Glicogenose tipo Ia
    Glicogenose tipo Ib
    Glicogenose tipo Ic
    Glicogenose tipo IaSP
     e tipo Id


                             http://ead.univ-angers.fr




                                           13
 Hipoglicemia
 Acidose   Láctica
                       ÁCIDO
                      LÁCTICO


      GLICONEOGÊNSE             ÁC. GRAXOS




                                    14
 Acidose   Láctica


                             ÁCIDO
                            LÁCTICO
                        X
        GLICONEOGÊNSE                  ÁC. GRAXOS



    Lactato       4 vezes a concentração normal;
    Mesmo com tratamento a concentração não
     diminui;


                                            15
 Hiperuremia




                16
 Hiperuricemia




http://2.bp.blogspot.com




                           http://www.poderdasmaos.com




                                                    17
 Hipofosfatemia



             G-6-P          X         GLICOSE




    Desvio do fósforo extracelular para o interior da
     célula




                                                18
 Hiperlipidemia




                   19
 Hiperlipidemia

           Acúmulo de lipídios                           Hepatomegalia




                                                                http://redalyc.uaemex.m
                                                                x/redalyc/html/283/2831
  http://www.uihealthcare.org/ADAM/graphics/images/es/9396.     2737010/28312737010_2.h
  jpg                                                           tml



                                                                        20
 Hiperlipidemia
    Detoxicação do peróxido de hidrogênio




                                        Reis, 1999




                                                     21
 Disfunção   plaquetária
    Sangramento nasal e tendência a hemorragia


 Complicações    renais
    É uma doença renal progressiva
    Proteinúria
    Hipertensão
    Disfunção renal




                                            22
 Complicações        renais
    Gota

    Nefrocalcinose

    Hipercalciúria

     Excreção de beta 2-microglobulina: sinal de
     lesão túbulo intersticial




                                              23
 Adenomas    e neoplasias hepáticas
    Acomete de 50% a 70% dos pacientes
    Complicações:
      Hemorragia aguda
      Transformação maligna

    Os tumores são múltiplos, pequenos e não
     capsulados




                                                24
 Adenomas    e neoplasias hepáticas
    Predominância no sexo masculino na proporção
     de 2: 1.
    Hipóteses para formação de neoplasias
       Desequilíbrio da relação glucagon/
       insulina
      Sobrecarga de glicogênio celular

      Ativação protooncogene




                                            25
 Glicogenose    Ia
    Doença descrita no período
     neonatal

    Lactentes com abdome
     protuberante e
     hipoglicemia
                                  http://www.health-reply.com

    Palidez, fome excessiva e
     crises convulsivas


                                                           26
 Glicogenose    Ia
    Em crianças maiores

        Xantomas
        Epistaxes
        Atraso na idade óssea   http://www.medcenter.com



         e osteoporose


                                                       27
 Glicogenose    Ia
    Acidose metabólica persistente
    A partir da segunda década de vida:
     sucetibilidade a nefropatia progressiva
    Não provoca cirrose ou insuficiência hepática
    Associado a adenomas hepáticos




                                               28
 Glicogenose    Ib
    Sinais semelhantes a Glicogenose Ia, exceto por:
       Infecções piogênicas
      Gengivoestomatite recorrente

      Doença inflamatória intestinal -
       neutropenia
      Disfunção de neutrófilos




                                               29
 Alterações    laboratoriais:
    Hipoglicemia após 3 ou 4 horas de jejum;
    Aumento de ác. láctico, colesterol, ác.
     graxos, triglicéries e ác. úrico
    Aumento discreto de aminotransferases


 Naglicogenose tipo I a glicemia não
 responde à administração de glucagon




                                                30
 Determinação   da atividade da enxima
 G-6-Pase
 Glicogenose tipo Ia: atividade
 enzimática ausente no tecido hepático
 fresco e no tecido congelado
 Glicogenosetipo Ib: atividade
 enzimática presente no tecido
 congelado

                                   31
 Células tumefeitas;
 Membrana plasmática
  espessa;
 Vacúolos de gordura
  no citoplasma;
 Parênquima com
  aspecto de mosaico

                        http://www.brown.edu/Courses/Digital_Path/systemic_path/h
                        epatobiliary/LV14.jpg




                                                          32
 Glicogenose   Ia
    Dieta
      A partir do 8º mês de vida
      Amido de milho cru a cada 4 horas

       durante o dia e em invervalos de 5
       horas a noite
      Carboidratos complexos: aveia,

       cevada, arroz, massa e legumes
      Restrição de leite, frutas e sacarose




                                         33
 Glicogenose   Ia
    Transplante hepático
        Usado em casos extremos.
    Hiperuricemia
      Alopurinol
      Beber bastante água:
       diurese deve ser acima de
       2l/dia                       http://www.facmed.unam.mx




                                            34
 Glicogenose    Ia
    Hiperlipidemia
        Utilização de óleo de peixe na dieta

    Disfunção plaquetária
        Infusão de DDAVP em episódios
         hemorrágicos ou antes de
         procedimentos cirúrgicos



                                          35
 Glicogenose    Ib
    Dieta
        A mesma da glicogenose tipo Ia

    Prevenção e tratamento das infecções
      Uso profilático contínuo do
       sulfametoxazol-trimetropim
      Tratamento com antimicrobianos

       durante os episódios de infecções
       aguda

                                            36
 Na     década de 70:
    Pacientes com glicogenose tipo I:

        mortalidade elevada,
        Danos neurólógicos permanentes e
         inevitáveis
        Sobreviventes com grande atraso
         mental e no desenvolvimento

                                           37
 Tratamento    atual:
    Expectativa de vida ultrapassando a terceira
     década
    Adenomas hepáticos completa resolução como
     resultado do tratamento
    Hiperlipidemia tende a se manter
    Alterações renais mostram boas respostas ao
     tratamento dietético




                                             38
 REIS, C. V. S. ; OLIVEIRA, M. C. C. ;
 PENNA, F. J. ;      ROQUETE, M. L. V.
 . Glicogenose tipo I.    Jornal    de
 Pediatria (Impresso), v. 75, p.
     227- 236, 1999. ; Série: 4.




                                 39
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Glicogenose: Deficiência da G-6-Pase

  • 2. 2
  • 3.  Glicogenose “Afecções decorrentes de erro metabólico hereditário que resulta em anormalidade da concentração e/ou da estrutura do glicogênio em qualquer tecido do organismo.” 3
  • 4.  Glicogenose tipo I: deficiência da glicose 6-fosfatase;  25% das glicogenoses http://ead.univ-angers.fr 4
  • 5. Tecido hepático normal http://www.siumed.edu/~dking2/erg/images/GI150b.jpg Tecido hepático de indivíduo com Glicogenose tipo 1 http://www.brown.edu/Courses/Digital_Path/systemic_path/h epatobiliary/LV14.jpg 5
  • 6.  Glicogênio http://www2.ufp.pt/~pedros/bq/bq16.gif 6
  • 7.  Metabolismo do glicogênio  Síntese 7
  • 8. Degradação Reis, 1999 8
  • 9.  Metabolismo do glicogênio DEFEITO ENZIMÁTICO GLICOGENOSE 9
  • 12.  Deficiências da G-6- Pase  Glicogenose tipo Ia  Glicogenose tipo Ib  Glicogenose tipo Ic  Glicogenose tipo IaSP e tipo Id http://ead.univ-angers.fr 12
  • 13.  Deficiências da G-6- Pase  Glicogenose tipo Ia  Glicogenose tipo Ib  Glicogenose tipo Ic  Glicogenose tipo IaSP e tipo Id http://ead.univ-angers.fr 13
  • 14.  Hipoglicemia  Acidose Láctica ÁCIDO LÁCTICO GLICONEOGÊNSE ÁC. GRAXOS 14
  • 15.  Acidose Láctica ÁCIDO LÁCTICO X GLICONEOGÊNSE ÁC. GRAXOS  Lactato 4 vezes a concentração normal;  Mesmo com tratamento a concentração não diminui; 15
  • 17.  Hiperuricemia http://2.bp.blogspot.com http://www.poderdasmaos.com 17
  • 18.  Hipofosfatemia G-6-P X GLICOSE  Desvio do fósforo extracelular para o interior da célula 18
  • 20.  Hiperlipidemia Acúmulo de lipídios Hepatomegalia http://redalyc.uaemex.m x/redalyc/html/283/2831 http://www.uihealthcare.org/ADAM/graphics/images/es/9396. 2737010/28312737010_2.h jpg tml 20
  • 21.  Hiperlipidemia  Detoxicação do peróxido de hidrogênio Reis, 1999 21
  • 22.  Disfunção plaquetária  Sangramento nasal e tendência a hemorragia  Complicações renais  É uma doença renal progressiva  Proteinúria  Hipertensão  Disfunção renal 22
  • 23.  Complicações renais  Gota  Nefrocalcinose  Hipercalciúria  Excreção de beta 2-microglobulina: sinal de lesão túbulo intersticial 23
  • 24.  Adenomas e neoplasias hepáticas  Acomete de 50% a 70% dos pacientes  Complicações:  Hemorragia aguda  Transformação maligna  Os tumores são múltiplos, pequenos e não capsulados 24
  • 25.  Adenomas e neoplasias hepáticas  Predominância no sexo masculino na proporção de 2: 1.  Hipóteses para formação de neoplasias  Desequilíbrio da relação glucagon/ insulina  Sobrecarga de glicogênio celular  Ativação protooncogene 25
  • 26.  Glicogenose Ia  Doença descrita no período neonatal  Lactentes com abdome protuberante e hipoglicemia http://www.health-reply.com  Palidez, fome excessiva e crises convulsivas 26
  • 27.  Glicogenose Ia  Em crianças maiores  Xantomas  Epistaxes  Atraso na idade óssea http://www.medcenter.com e osteoporose 27
  • 28.  Glicogenose Ia  Acidose metabólica persistente  A partir da segunda década de vida: sucetibilidade a nefropatia progressiva  Não provoca cirrose ou insuficiência hepática  Associado a adenomas hepáticos 28
  • 29.  Glicogenose Ib  Sinais semelhantes a Glicogenose Ia, exceto por:  Infecções piogênicas  Gengivoestomatite recorrente  Doença inflamatória intestinal - neutropenia  Disfunção de neutrófilos 29
  • 30.  Alterações laboratoriais:  Hipoglicemia após 3 ou 4 horas de jejum;  Aumento de ác. láctico, colesterol, ác. graxos, triglicéries e ác. úrico  Aumento discreto de aminotransferases  Naglicogenose tipo I a glicemia não responde à administração de glucagon 30
  • 31.  Determinação da atividade da enxima G-6-Pase  Glicogenose tipo Ia: atividade enzimática ausente no tecido hepático fresco e no tecido congelado  Glicogenosetipo Ib: atividade enzimática presente no tecido congelado 31
  • 32.  Células tumefeitas;  Membrana plasmática espessa;  Vacúolos de gordura no citoplasma;  Parênquima com aspecto de mosaico http://www.brown.edu/Courses/Digital_Path/systemic_path/h epatobiliary/LV14.jpg 32
  • 33.  Glicogenose Ia  Dieta  A partir do 8º mês de vida  Amido de milho cru a cada 4 horas durante o dia e em invervalos de 5 horas a noite  Carboidratos complexos: aveia, cevada, arroz, massa e legumes  Restrição de leite, frutas e sacarose 33
  • 34.  Glicogenose Ia  Transplante hepático  Usado em casos extremos.  Hiperuricemia  Alopurinol  Beber bastante água: diurese deve ser acima de 2l/dia http://www.facmed.unam.mx 34
  • 35.  Glicogenose Ia  Hiperlipidemia  Utilização de óleo de peixe na dieta  Disfunção plaquetária  Infusão de DDAVP em episódios hemorrágicos ou antes de procedimentos cirúrgicos 35
  • 36.  Glicogenose Ib  Dieta  A mesma da glicogenose tipo Ia  Prevenção e tratamento das infecções  Uso profilático contínuo do sulfametoxazol-trimetropim  Tratamento com antimicrobianos durante os episódios de infecções aguda 36
  • 37.  Na década de 70:  Pacientes com glicogenose tipo I:  mortalidade elevada,  Danos neurólógicos permanentes e inevitáveis  Sobreviventes com grande atraso mental e no desenvolvimento 37
  • 38.  Tratamento atual:  Expectativa de vida ultrapassando a terceira década  Adenomas hepáticos completa resolução como resultado do tratamento  Hiperlipidemia tende a se manter  Alterações renais mostram boas respostas ao tratamento dietético 38
  • 39.  REIS, C. V. S. ; OLIVEIRA, M. C. C. ; PENNA, F. J. ; ROQUETE, M. L. V. . Glicogenose tipo I. Jornal de Pediatria (Impresso), v. 75, p. 227- 236, 1999. ; Série: 4. 39
  • 40. Obrigada! 40