SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  16
Télécharger pour lire hors ligne
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

MAPA DE RISCO DO CENTRO CIRÚRGICO DE UM HOSPITAL
PARTICULAR DA CIDADE DE CRICIÚMA-SC
Juliane Salvaro Pavan (1), Clóvis Noberto Savi (2)
UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense
(1) julianesalvaro@bol.com.br, (2) clovis.savi@engeplus.com.br

RESUMO

O presente artigo cientifico é um trabalho de conclusão de curso que tem como o
principal objetivo a realização de um estudo no centro cirúrgico de um hospital
particular da cidade de Criciúma-SC com o intuito de executar o mapeamento de
riscos no setor. Com este estudo pretende-se identificar os riscos físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e mecânicos ou de acidentes no centro cirúrgico hospitalar.
O trabalho apresenta uma revisão bibliográfica com os diversos temas referentes a
área de segurança no trabalho, apresenta também um estudo e identificação do
local, que foi analisado com visitas “in loco”. Com a aplicação dos questionários, os
riscos e seus agentes foram identificados. Desta forma tornou-se possível a
elaboração do mapa de riscos para o centro cirúrgico hospitalar.
Palavras-chave: Mapa de Riscos. Riscos. Segurança do Trabalho. Agentes de
Riscos. Centro Cirúrgico.

1 INTRODUÇÃO
Em todo o mundo as doenças profissionais e os acidentes de trabalho
apresentam um grande problema no que se diz respeito à saúde pública. O
ambiente de trabalho hospitalar é considerado insalubre pois, o contato com
pacientes portadores de diversas enfermidades infectocontagiosas e com muitos
procedimentos que oferecem riscos de acidentes e doenças para os trabalhadores
da saúde é muito grande.
2
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Este trabalho tem como principal objeto a execução do mapeamento de
riscos do centro cirúrgico de um hospital particular da cidade de Criciúma-SC, com o
objetivo de identificar os riscos presentes no setor.
Os trabalhadores expostos aos riscos precisam estar informados e
treinados para evitar e prevenir o acidente.
Segundo Drummond (1994) o mapeamento ajuda a criar uma atitude mais
cautelosa por parte dos trabalhadores diante dos perigos identificados e
graficamente sinalizados. Deste modo, contribui para a eliminação ou controle dos
riscos.

1.1 DEFINIÇÃO DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Destina-se a conscientização de todos para a importância de medidas
para reconhecer, avaliar, controlar e reduzir as condições e atos inseguros, nos
ambientes de trabalho para evitar acidentes e prejuízo à saúde do trabalhador.
Segundo a FUNDACENTRO (1981), a Segurança do Trabalho estuda
todos os riscos do local de trabalho que possam afetar fisicamente o trabalhador,
diminuindo a sua capacidade de trabalho.
Para Zocchio (2002), “A segurança do trabalho é um conjunto de
recursos empregados para prevenir acidentes; isso leva a entender que a segurança
do trabalho são meios preventivos e a prevenção dos acidentes é o fim a que se
deseja chegar”.

1.2 ACIDENTES DE TRABALHO
A palavra acidente é expressa no dicionário como: “S. m. 1.
Acontecimento fortuito, casual, imprevisto. 2. Desastre, desgraça. ...
O que resulta de contingência ou de acaso...” (Larousse, 2004).

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02

6. Filos.
3
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também elaborou
um conceito próprio sobre acidente do trabalho, através de sua NB 18 de 1975, na
qual acidente “é a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não,
relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que
decorre risco próximo ou remoto dessa lesão” (ABNT, 1975 apud ROCHA, 1999).
Numa conceituação mais ampla, acidente é toda a ocorrência não
desejada que modifica ou põem fim ao andamento normal de qualquer tipo de
atividade (FUNDACENTRO, 1981). Ele não deve ser entendido apenas em função
de causar um ferimento, ou um acontecimento ruinoso.
Para Zocchio (1996), acidentes de trabalho representam quaisquer
ocorrências estranhas e indesejáveis, que interrompem o trabalho e causam
ferimento em alguém ou algum tipo de perda à empresa ou a ambos ao mesmo
tempo. Esse mesmo autor também discute outro conceito muito importante para este
estudo que é o do incidente, ou quase-acidente, que “são as ocorrências que
tiveram características e potencial para causar algum dano, sendo que os incidentes
não deixam marcas, enquanto que os acidentes sempre deixam sinais de lesão em
alguém ou de prejuízo à empresa”.
Quanto ao acidente do trabalho, doenças profissionais e doenças de
trabalho, o conceito legal utilizado pela Legislação Brasileira (Previdência Social)
está no Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997 (ANFIP, 1997), nos artigos 131,
132 e 133, em que os dois últimos esclarecem casos mais específicos em função da
definição geral do artigo 131.
O acidente do trabalho é definido no Artigo 131 como sendo:
“O que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda
pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da
capacidade para o trabalho, permanente ou temporária”. (ANFIP, 1977)

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
4
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

1.3 RISCOS

É a condição de uma variável com o potencial necessário para causar
danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a
equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em
processo ou redução da capacidade de produção.
Segundo Drummond (1994) os riscos estão presente nos locais de
trabalho e em todas as demais atividades humanas, compreendendo a segurança e
a saúde das pessoas e a produtividade da empresa.
Para Cardella (2007), risco é perda ou dano esperado no tempo.
Classifica-se como uma variável aleatória associada a atividades, eventos,
processos, sistemas e instalações.

1.3.1 Classificação dos Riscos

1.3.1.1 Riscos Físicos

São representados por fatores ou agentes existentes no ambiente de
trabalho que podem afetar a saúde dos trabalhadores, como: ruídos, vibrações,
radiações, frio, calor, pressões anormais e umidade.

1.3.1.2 Riscos Químicos

São identificados pelo grande número de substâncias que podem
contaminar o ambiente de trabalho e provocar danos a integridade física e mental
dos trabalhadores, a exemplo de poeiras, fumos nevoas, neblinas, gases, vapores,
substancias, compostos ou outros produtos químicos.

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
5
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

1.3.1.3 Riscos Biológicos

Estão associados ao

contato do

homem

com

vírus,

bactérias,

protozoários, parasitas, bacilos e outras espécies de microorganismos.

1.3.1.4 Riscos Ergonômicos

Estão ligados à execução de tarefas, à organização e as relações de
trabalho ao esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso,
mobiliário inadequado, posturas incorretas, controle rígido de tempo para
produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno noturno, jornadas
de trabalho prolongadas, monotonia, repetitividade e situações causadoras de
estresse.

1.3.1.5 Riscos Mecânicos ou de Acidentes

São muito diversificados e estão presentes no arranjo físico inadequado,
pisos pouco resistentes ou irregulares, material ou matéria prima fora de
especificação, maquina e equipamentos sem proteção, ferramentas impróprias ou
defeituosas, iluminação excessiva ou insuficiente, instalações elétricas defeituosas,
probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado e outras
situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
6
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Figura 1: Classificação dos Riscos Ambientais

Fonte: Neto 2011

1.4 MAPAS DE RISCOS
É a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos
locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores. O seu
objetivo é informar e conscientizar os trabalhadores pela fácil visualização destes
riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a ocorrência de acidentes do
trabalho, objetivo que interessa aos empresários e aos trabalhadores.
UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
7
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

De acordo Zocchio (2002) a idéia do mapa surgiu na Itália a partir do
relatório de uma vasta pesquisa feita neste pais em 1967 sobre os diversos
problemas para os trabalhadores nas empresas. O mapa de risco chegou ao Brasil
na década de 80, incorporado a NR 5 sua elaboração passou a ser obrigatória para
as empresas do país que tenham Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA).

1.4.1 Objetivos do Mapa de Riscos
Reunir

as

informações

básicas

necessárias

para

estabelecer

o

diagnostico da situação da segurança e saúde no trabalho na empresa, e
possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e a divulgação de informação entre os
trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

1.4.2 Benefícios da Adoção do Mapa de Riscos
 Identificação prévia dos riscos existentes nos locais de trabalho as quais os
trabalhadores poderão estar expostos;
 Conscientização quanto ao uso adequado das medidas e dos equipamentos
de proteção coletiva e individual;
 Redução de gastos com acidentes e doenças, medicação, indenização,
substituição de trabalhadores e danos patrimoniais;
 Facilitação da gestão de saúde e segurança no trabalho com o aumento da
segurança interna e externa;
 Melhoria do clima organizacional, maior produtividade, competitividade e
lucratividade.

1.4.3 Elaboração do Mapa de Riscos
A elaboração do Mapa de Riscos esta mencionada na alínea “a”, do item
5.16 da NR 5, com redação dada pela Portaria nº 25 de 29/12/1994: identificar os
UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
8
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de risco, com a participação do
maior número de empregados, com assessoria do SESMT, quando houver.
A representação gráfica dos riscos deve ser de forma clara, permitindo a
rápida identificação de cada tipo de risco existente em cada setor.
Conforme a figura 1 são utilizadas cores para identificar o tipo de risco e a
gravidade é representada pelo tamanho dos círculos (Figura 2):
 Circulo pequeno: risco pequeno por sua essência ou por ser um risco médio
já protegido;
 Circulo médio: risco que gera relativo incômodo, mas que pode ser
controlado;
 Circulo grande: risco que pode matar, mutilar ou gerar doenças e que não
dispõe de mecanismo para a redução, neutralização ou controle.

Figura 2: Gravidade e os Grupos de Riscos Ambientais

Fonte: Juliane Salvaro Pavan

Além destes dados devem constar no mapa o número de trabalhadores
expostos e a especificação dos agentes de risco.

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
9
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 MAPAS DE RISCO DO CENTRO CIRÚRGICO
Para a confecção do mapa de risco é necessário distinguir os riscos
existentes no setor do centro cirúrgico hospitalar. A identificação dos riscos se deu
através da aplicação de um questionário no qual aborda os cinco grupos de riscos:
físico (tabela 1), químico (tabela 2), biológico (tabela 3), ergonômico (tabela 4) e
mecânicos ou de acidente (tabela 5). O mesmo foi elaborado de forma a possibilitar
a inclusão de novos dados e informações descritas pelos funcionários de acordo
com a atual situação do setor.
Os questionários foram encaminhados ao centro cirúrgico. Foram
aplicados ao enfermeiro do setor já que o mesmo abrange total conhecimento sobre
os riscos existentes no local. Posteriormente, com os questionários respondidos,
iniciou-se o processo de examinar cada risco identificado. A classificação dos riscos
existente é feita de acordo com o tipo de agente. Determina-se também o grau
(tamanho): pequeno, médio ou grande.
Tabela 1 - Grupo 1 – Riscos Físicos
Pergunta

Sim Não

Existe ruído constante na seção?

x

Existe ruído intermitente na seção?

Observação

x

Indique os equipamentos mais ruidosos

Não possui

Os empregados utilizam protetor de ouvido?

x

Existe calor excessivo na seção?

x

Existem problemas com o frio na seção?

x

Existe radiação na seção?

x

Existem problemas de vibrações?

x

Existe umidade na seção?

x

Existem Equipamentos de Proteção Coletiva na
seção? Eles são eficientes? Se não, indique as

x

causas
Fonte: Juliane Salvaro Pavan

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
10
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Tabela 2 - Grupo 2 – Riscos Químicos
Sim

Pergunta
Existem produtos químicos na seção? Quais?

Não

x

Observação
Detergentes, desinfetantes e
medicamentos

Existem emanações de gases, vapores, névoas,
fumos,

neblinas

e

outros?

De

onde

são

Gases
x

e

Vapores

Anestésicos

provenientes?
Como são manipulados os produtos químicos?

Com luvas de proteção

Existem equipamentos de proteção coletiva na

x

seção? Quais?
Quais são os Equipamentos de Proteção Individual

Luvas,

– EPIs – utilizados na seção?

óculos,

mascara

e

avental,

calçado

de

segurança.
Existem riscos de respingos na seção? Por quê?

Manuseio

x

de

produto

limpeza

Existe risco de contaminações? Por meio de quê?

x

Usam óleos/graxas e lubrificantes em geral?

x

Usam solventes? Quais?

x

Sobre os processos de fabricação, existem outros

x

riscos a considerar?
Fonte: Juliane Salvaro Pavan

Tabela 3 - Grupo 3 – Riscos Biológicos
Pergunta
Existe

problema

de

contaminação

Sim Não
por

vírus,

bactérias, protozoários, fungos e bacilos na seção?

Observação

x

Existe problema de parasitas?

x

Fonte: Juliane Salvaro Pavan

Tabela 4 - Grupo 4 – Riscos Ergonômicos
Pergunta

Sim

O trabalho exige esforço físico pesado?

Não

x

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02

Observação
De forma intermitente.

de
11
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Tabela 4 - Grupo 4 – Riscos Ergonômicos
Pergunta

Sim

Não

Observação

Indique as funções e o local relativos a

Enfermeiro

e

esforços físicos.

enfermagem.

Técnico

Deslocamento

de
de

pacientes da cama para a maca e
vice-versa.

Indique as causas da postura incorreta?

Posição

ao

deslocamento

de

pacientes da cama para a maca e
vice-versa
O trabalho é exercido em posição

x

incômoda?
Indique

a

função,

o

local

e

os

equipamentos ou objetos relativos à

Não se Aplica

posição incômoda?
O ritmo de trabalho é excessivo? Em

x

que funções?
O trabalho é monótono? Em que

x

funções?
Há excesso de responsabilidade ou

x

acúmulo de função?
Há problema de adaptação com EPIs?

x

Quais?
Fonte: Juliane Salvaro Pavan

Tabela 5 - Grupo 5 – Riscos de Acidentes
Pergunta

Sim Não

Observação

Com relação ao arranjo físico, os corredores e
passagens

estão

desimpedidos

e

sem

aparecem

x

estes

obstáculos?
Indique

os

pontos

onde

Escada Caracol

problemas
Os materiais ao lado das passagens estão
convenientemente arrumados?
Os produtos químicos estão convenientemente
guardados?

x

x

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
12
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Tabela 5 - Grupo 5 – Riscos Mecânicos ou de Acidentes
Pergunta

Sim Não

Os serviços de limpeza são organizados na
seção?
O piso oferece segurança aos trabalhadores?

Observação

x
x

Existem chuveiros de emergência e lava-olhos?

Não se Aplica

As máquinas estão em local seguro?

x

Os operadores param as máquinas para lubrificá-

Não se Aplica

las? Se não, explique por quê.
O botão de parada de emergência da máquina é

Não se Aplica

visível?
A chave geral das máquinas é de fácil acesso?

Não se Aplica

Indique outros problemas de acionamento ou

Não se Aplica

desligamento de equipamentos.
As máquinas têm proteção (nas engrenagens,

Não se Aplica

correias, polias, contra estilhaços)?
Os operadores param as máquinas para limpá-

Não se Aplica

las, ajustá-las ou consertá-las?
Os dispositivos de segurança das máquinas

Não se Aplica

atendem às necessidades de segurança?
Nas

operações

que

oferecem

perigo,

os

Não se Aplica

operadores usam EPIs?
Quanto aos riscos com eletricidade, existem
máquinas ou equipamentos com fios soltos sem

x

isolamento? Indique onde.
Existem cadeados de segurança nas caixas de
chaves elétricas, ao operar com alta tensão?

x

Indique onde falta.
Há instalações elétricas provisórias?

x

Indique pontos com sinalização insuficiente ou

Faltam iluminação e sinalização

inexistente.

de emergência

Quanto à edificação, existem riscos aparentes?
A iluminação é adequada e suficiente?

x
x

Fonte: Juliane Salvaro Pavan

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
13
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A representação dos riscos na planta baixa (Figura 3) é feita através de
círculos de diferentes cores e tamanhos. O tamanho do círculo representa o grau do
risco, já a cor do círculo representa o tipo de risco.

Figura 3: Planta Baixa do Centro Cirúrgico com Identificação dos Riscos

Fonte: Juliane Salvaro Pavan

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
14
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Figura 4: Mapa de Risco – Centro Cirúrgico Hospitalar
Mapa de Risco – Centro Cirúrgico
FUNCIONÁRIOS EXPOSTOS: AUXILIAR DE HIGIENIZAÇÃO, TÉCNICO DE ENFERMAGEM, ENFERMEIRO E MÉDICO

TIPO DE
RISCO

Físicos

Químicos

Biológicos

Ergonômicos

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 27
GRAU DE
RISCO
AGENTES CAUSADORES
EPI / EPC / RECOMENDAÇÔES
P
M
G
-Radiações Ionizantes
- Raios-X Móvel: O operador do Raio X deve utilizar
(Aparelho de Raios-X Móvel e
EPI’s (Avental chumbo; Protetores de Tireóide, e
Arco C)
Óculos plumbíferas) e a equipe deve manter a
X
distância mínima de 2 m do cabeçote e do paciente
durante o disparo.
- Arco C: Utilizar EPI’s (Avental chumbo; Protetores de
Tireóide, e Óculos plumbíferas)
- Detergentes, Desinfetantes e
- Utilizar EPI’s: (Luvas de látex, Máscara contra
Medicamentos;
vapores e Óculos);
X
X
- Ventilação adequada.
- Microorganismos Patogênicos;
- Utilizar EPI’s: Luvas de procedimentos, Luvas
- Doenças Infectocontagiosas;
cirúrgicas, Óculos, Máscara e Vestimenta (avental,
- Materiais Contaminados;
gorro, camisa, calça e propés);
- Lixos Infectantes.
- Lavagem das mãos e uso álcool 70%;
- Desinfecção dos materiais, equipamentos e ambiente;
- Após o uso, os materiais perfurocortantes devem ser
X
X
descartados dentro de recipientes rígidos (caixas
coletoras);
- Vacinação (Tétano, Hepatite B, H1N1);
- Ventilação adequada;
- Lixeiras adequadas e separação dos resíduos por
classificação;
- Postura Incorreta no Trabalho;
- Receber orientação sobre exercícios preventivos
- Esforços Físicos (deslocamento
específicos;
de pacientes da cama para a
- Utilizar passante, que é um transferidor de paciente
maca);
de leito para maca e vice-versa;
X
- Trabalho em pé.
- Utilizar dispositivos que minimizem o esforço por
meios mecânicos ou eletromecânicos (camas e macas de
altura regulável, passante)
- Cortes ou Perfurações com
Perfurocortantes.
- Queda.

Mecânico ou
De Acidentes

X

X

- Usar calçado de segurança;
- Ter cuidado e atenção na realização de suas
atividades;
- Utilizar materiais perfurocortantes com dispositivos de
segurança;
- Não reencapar agulhas;
- Colocar os materiais pérfurocortantes no recipiente
apropriado para o seu descarte

Fonte: Juliane Salvaro Pavan

3.1 ANÁLISE DOS DADOS

O questionário foi concebido para cada grupo contendo um determinado
número de perguntas, sendo estas de forma objetiva e descritiva. Diante das
respostas obtidas elaborou-se o mapa de risco do setor (Figura 4), identificando os
principais riscos que exigem uma atenção especial. O mesmo será fixado na entrada
do setor, com o principal objetivo de informar e conscientizar os funcionários sobre
os riscos que os mesmos estão expostos no local.
UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
15
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

4 CONCLUSÃO
Este trabalho possibilitou o mapeamento dos riscos ambientais no setor
do centro cirúrgico de um hospital particular da cidade de Criciúma-SC. Com visitas
“in loco” e os questionários aplicados, a elaboração do mapa de riscos apresenta os
riscos identificados, os agentes, a intensidade de cada risco e as recomendações
com o propósito de informar e conscientizar os funcionários. Desta forma, há
possibilidade de propor medidas de controle e minimização da exposição dos
trabalhadores aos riscos do setor.
Sabendo-se dos riscos existentes no local de trabalho e suas
conseqüências para a saúde humana, a conscientização e o treinamento tornam-se
essenciais para a organização de seus funcionários. A visualização fácil e rápida dos
fatores de risco dentro de um local de trabalho pode ser obtida através do Mapa de
Risco no qual possibilita um maior conhecimento dos riscos existentes no ambiente
e a tomada de medidas de controle.
Em toda e qualquer atividade é de extrema importância a utilização dos
equipamentos de segurança EPI e EPC de forma consciente, não deixando de lado
a atenção que toda atividade requer.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Cadastro de
acidentes: NB 18 Rio de Janeiro, 1975.

ASSOCIAÇÃO
NACIONAL
DOS
FISCAIS
DE
CONTRIBIÇÕES
PREVIDENCIÁRIAS. Regulamento dos benefícios da Previdência Social.
Decreto 2.172/97. Brasília, 1997.

CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma
abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional com
produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de
pessoas. 1. ed. – 4. reimpr. – São Paulo: Atlas, 2007.

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
16
Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

DICIONÁRIO LAROUSSE ILUSTRADO da Língua Portuguesa. São Paulo: RR
Donnelley America Latina, 2004.

DRUMMOND,Carlos. Mapa de riscos de acidentes do trabalho. Guia Prático.
RMC, 1994.

FUNDACENTRO. Manual de prevenção de acidentes para agentes de mestria.
São Paulo: 1981.

NETO, Nelson de Castro. Mapeamento dos riscos. Segurança no trabalho em
serviço e alimentação. Disponível em: <http: //www.td.utfpr.edu.br>. Acesso em: agosto
de 2011.

ROCHA, Carlos Alberto Gurjão Sampaio de Cavalcante. Diagnóstico do
cumprimento da NR-18 no subsetor edificações da construção civil e
sugestões para melhorias. 148p. Porto Alegre. Dissertação de Mestrado em
Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRS , 1999.

ZÓCCHIO, Álvaro. Prática de prevenção de acidentes: ABC da segurança do
trabalho. São Paulo: Atlas, 1996.

ZÓCCHIO, Álvaro. Prática de prevenção de acidentes: ABC da segurança do
trabalho. São Paulo: Atlas, 2002.

UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02

Contenu connexe

Tendances

Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSaúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeProfessor Robson
 
Aula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteAula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteProqualis
 
Análise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente HospitalarAnálise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente HospitalarEdmilson Pachêco
 
Princípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdfPrincípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdfRherysonn Pantoja
 
Biossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemBiossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemJuliana Maciel
 
Slides nr-32-seguranca-e-saude-no-trabalho-em-servicos-de-saude
Slides nr-32-seguranca-e-saude-no-trabalho-em-servicos-de-saudeSlides nr-32-seguranca-e-saude-no-trabalho-em-servicos-de-saude
Slides nr-32-seguranca-e-saude-no-trabalho-em-servicos-de-saudeVeras Reis Reis
 
Medidas para prevenção de acidentes no trabalho
Medidas para prevenção de acidentes no trabalhoMedidas para prevenção de acidentes no trabalho
Medidas para prevenção de acidentes no trabalhoThaysa Brito
 
Saúde e Segurança no Trabalho
Saúde e Segurança no TrabalhoSaúde e Segurança no Trabalho
Saúde e Segurança no TrabalhoLeonardo Machado
 
Aula 4 riscos ocupacionais
Aula 4   riscos ocupacionaisAula 4   riscos ocupacionais
Aula 4 riscos ocupacionaisDaniel Moura
 
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarPrecauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarGrupo Ivan Ervilha
 
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROSTREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROSJulio Jayme
 
Aula higienização das mãos
Aula higienização das mãosAula higienização das mãos
Aula higienização das mãosProqualis
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurançaRenatbar
 
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Franco Danny Manciolli
 

Tendances (20)

Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de SaúdeSaúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde
 
Aula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do pacienteAula introducao à segurança do paciente
Aula introducao à segurança do paciente
 
Prevenção e controle de infecção
Prevenção e controle de infecçãoPrevenção e controle de infecção
Prevenção e controle de infecção
 
Análise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente HospitalarAnálise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
 
Princípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdfPrincípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdf
 
Biossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemBiossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagem
 
Slides nr-32-seguranca-e-saude-no-trabalho-em-servicos-de-saude
Slides nr-32-seguranca-e-saude-no-trabalho-em-servicos-de-saudeSlides nr-32-seguranca-e-saude-no-trabalho-em-servicos-de-saude
Slides nr-32-seguranca-e-saude-no-trabalho-em-servicos-de-saude
 
Biossegurança pdf
Biossegurança pdfBiossegurança pdf
Biossegurança pdf
 
Medidas para prevenção de acidentes no trabalho
Medidas para prevenção de acidentes no trabalhoMedidas para prevenção de acidentes no trabalho
Medidas para prevenção de acidentes no trabalho
 
Mapa de risco 120410
Mapa de risco 120410Mapa de risco 120410
Mapa de risco 120410
 
Saúde e Segurança no Trabalho
Saúde e Segurança no TrabalhoSaúde e Segurança no Trabalho
Saúde e Segurança no Trabalho
 
Riscos ocupacionais estrategias para evita los
Riscos ocupacionais estrategias para evita losRiscos ocupacionais estrategias para evita los
Riscos ocupacionais estrategias para evita los
 
Aula 4 riscos ocupacionais
Aula 4   riscos ocupacionaisAula 4   riscos ocupacionais
Aula 4 riscos ocupacionais
 
Saúde Ocupacional
Saúde  OcupacionalSaúde  Ocupacional
Saúde Ocupacional
 
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalarPrecauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
Precauções para prevenção de transmissão de agentes infecciosos intra-hospitalar
 
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROSTREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS
 
Aula higienização das mãos
Aula higienização das mãosAula higienização das mãos
Aula higienização das mãos
 
biossegurança
biossegurançabiossegurança
biossegurança
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
 
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora
 

En vedette

Riscos no centro cirúrgico-ergonômico
Riscos no centro cirúrgico-ergonômico  Riscos no centro cirúrgico-ergonômico
Riscos no centro cirúrgico-ergonômico Luciane Santana
 
Mapacirurgico
MapacirurgicoMapacirurgico
Mapacirurgicocrisenf
 
Centro cirurgico
Centro cirurgicoCentro cirurgico
Centro cirurgicoshaxa
 
Gestão Visual Lean Six Sigma - Hospital
Gestão Visual Lean Six Sigma - Hospital Gestão Visual Lean Six Sigma - Hospital
Gestão Visual Lean Six Sigma - Hospital Rubia Soraya Rabello
 
Nr 9 ppra programa de prevenção de riscos ambientais
Nr 9 ppra programa de prevenção de riscos ambientaisNr 9 ppra programa de prevenção de riscos ambientais
Nr 9 ppra programa de prevenção de riscos ambientaisNRFACIL www.nrfacil.com.br
 
ARPO - Business Modeler: Apresentação da Solução
ARPO - Business Modeler: Apresentação da SoluçãoARPO - Business Modeler: Apresentação da Solução
ARPO - Business Modeler: Apresentação da SoluçãoDC-DinsmoreCompass
 
Mapa risco ind grafica
Mapa risco ind graficaMapa risco ind grafica
Mapa risco ind graficaPaulo H Bueno
 
Trabalho aps o mapa de risco (1) (1)
Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)
Trabalho aps o mapa de risco (1) (1)Cris Máximo
 
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma Hospital
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma HospitalFerramentas Qualidade e Lean Six Sigma Hospital
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma HospitalRubia Soraya Rabello
 
Prevenção e Controlo da Infeção: Esterilização
Prevenção e Controlo da Infeção: EsterilizaçãoPrevenção e Controlo da Infeção: Esterilização
Prevenção e Controlo da Infeção: EsterilizaçãoI.Braz Slideshares
 
Cuidados no Posicionamento Cirúrgico
Cuidados no Posicionamento CirúrgicoCuidados no Posicionamento Cirúrgico
Cuidados no Posicionamento Cirúrgicocrisenf
 
Mapa de riscos
Mapa de riscosMapa de riscos
Mapa de riscoshps22
 
Plano de Segurança do Trabalho em Oficinas Mecânicas de Veículos Pesados
Plano de Segurança do Trabalho em Oficinas Mecânicas de Veículos PesadosPlano de Segurança do Trabalho em Oficinas Mecânicas de Veículos Pesados
Plano de Segurança do Trabalho em Oficinas Mecânicas de Veículos PesadosJonas Abilio Sestrem Jr
 

En vedette (20)

Riscos no centro cirúrgico-ergonômico
Riscos no centro cirúrgico-ergonômico  Riscos no centro cirúrgico-ergonômico
Riscos no centro cirúrgico-ergonômico
 
Mapacirurgico
MapacirurgicoMapacirurgico
Mapacirurgico
 
Centro cirurgico
Centro cirurgicoCentro cirurgico
Centro cirurgico
 
63 riscos
63 riscos63 riscos
63 riscos
 
Gestão Visual Lean Six Sigma - Hospital
Gestão Visual Lean Six Sigma - Hospital Gestão Visual Lean Six Sigma - Hospital
Gestão Visual Lean Six Sigma - Hospital
 
Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1
 
Nr 9 ppra programa de prevenção de riscos ambientais
Nr 9 ppra programa de prevenção de riscos ambientaisNr 9 ppra programa de prevenção de riscos ambientais
Nr 9 ppra programa de prevenção de riscos ambientais
 
ARPO - Business Modeler: Apresentação da Solução
ARPO - Business Modeler: Apresentação da SoluçãoARPO - Business Modeler: Apresentação da Solução
ARPO - Business Modeler: Apresentação da Solução
 
07 hospital
07 hospital07 hospital
07 hospital
 
Mapa risco ind grafica
Mapa risco ind graficaMapa risco ind grafica
Mapa risco ind grafica
 
Mapa de riscos
Mapa de riscosMapa de riscos
Mapa de riscos
 
Apostila
Apostila Apostila
Apostila
 
Trabalho aps o mapa de risco (1) (1)
Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)
Trabalho aps o mapa de risco (1) (1)
 
Mapas de riscos cipa 2012
Mapas de riscos cipa 2012Mapas de riscos cipa 2012
Mapas de riscos cipa 2012
 
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma Hospital
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma HospitalFerramentas Qualidade e Lean Six Sigma Hospital
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma Hospital
 
Prevenção e Controlo da Infeção: Esterilização
Prevenção e Controlo da Infeção: EsterilizaçãoPrevenção e Controlo da Infeção: Esterilização
Prevenção e Controlo da Infeção: Esterilização
 
Cuidados no Posicionamento Cirúrgico
Cuidados no Posicionamento CirúrgicoCuidados no Posicionamento Cirúrgico
Cuidados no Posicionamento Cirúrgico
 
Mapa de riscos
Mapa de riscosMapa de riscos
Mapa de riscos
 
Plano de Segurança do Trabalho em Oficinas Mecânicas de Veículos Pesados
Plano de Segurança do Trabalho em Oficinas Mecânicas de Veículos PesadosPlano de Segurança do Trabalho em Oficinas Mecânicas de Veículos Pesados
Plano de Segurança do Trabalho em Oficinas Mecânicas de Veículos Pesados
 
Biossegurança 4
Biossegurança 4Biossegurança 4
Biossegurança 4
 

Similaire à Mapa risco centro cirurgico

892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017 (2).pdf
892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017 (2).pdf892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017 (2).pdf
892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017 (2).pdfSauloMontenegro2
 
892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017.pdf
892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017.pdf892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017.pdf
892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017.pdfJailsonJuniorDosSant
 
• Blog segurança do trabalho • modelo para elaboração de ppra's
• Blog segurança do trabalho • modelo para elaboração de ppra's• Blog segurança do trabalho • modelo para elaboração de ppra's
• Blog segurança do trabalho • modelo para elaboração de ppra'sWelma Maia
 
Aula 01 dissertação professora
Aula 01 dissertação professoraAula 01 dissertação professora
Aula 01 dissertação professoraCOTIDIANO CIVIL
 
Aula 02- Saude e Segurança.pptx
Aula 02- Saude e Segurança.pptxAula 02- Saude e Segurança.pptx
Aula 02- Saude e Segurança.pptxMarildeAlvesdaSilva
 
APOSTILA NR 05. cipa.pdf
APOSTILA NR 05. cipa.pdfAPOSTILA NR 05. cipa.pdf
APOSTILA NR 05. cipa.pdfssuser22319e
 
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08Vitor Gonçalves
 
Manual epi.pdf
Manual epi.pdfManual epi.pdf
Manual epi.pdfUnaerp
 
Perfil dos trabalhadores da construção e a relação com as estatísticas de aci...
Perfil dos trabalhadores da construção e a relação com as estatísticas de aci...Perfil dos trabalhadores da construção e a relação com as estatísticas de aci...
Perfil dos trabalhadores da construção e a relação com as estatísticas de aci...Laís Souza
 
NR05 - Cipa 12h com Assedio - 28 Fev 23.pptx
NR05 - Cipa 12h com Assedio - 28 Fev 23.pptxNR05 - Cipa 12h com Assedio - 28 Fev 23.pptx
NR05 - Cipa 12h com Assedio - 28 Fev 23.pptxGabrieltubergames
 
1222982925_imei-modulo1-conteudos_2dp.pdf
1222982925_imei-modulo1-conteudos_2dp.pdf1222982925_imei-modulo1-conteudos_2dp.pdf
1222982925_imei-modulo1-conteudos_2dp.pdfPatriciaJacinto8
 
NR05 - Cipa 12h - 2023.pptx
NR05 - Cipa 12h - 2023.pptxNR05 - Cipa 12h - 2023.pptx
NR05 - Cipa 12h - 2023.pptxAndreLuis202744
 
NR05 - Cipa 16h com Assedio - 28 Fev 23.pptx
NR05 - Cipa 16h com Assedio - 28 Fev 23.pptxNR05 - Cipa 16h com Assedio - 28 Fev 23.pptx
NR05 - Cipa 16h com Assedio - 28 Fev 23.pptxGabrieltubergames
 
Cartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalCartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalRobson Peixoto
 
Cartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalCartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalTiago Kikuchi
 
Cartilha sst na_construo_civil_seconci_e_sebrae
Cartilha sst na_construo_civil_seconci_e_sebraeCartilha sst na_construo_civil_seconci_e_sebrae
Cartilha sst na_construo_civil_seconci_e_sebraeNestor Neto
 

Similaire à Mapa risco centro cirurgico (20)

892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017 (2).pdf
892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017 (2).pdf892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017 (2).pdf
892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017 (2).pdf
 
892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017.pdf
892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017.pdf892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017.pdf
892-Texto do artigo-3458-1-10-20141017.pdf
 
• Blog segurança do trabalho • modelo para elaboração de ppra's
• Blog segurança do trabalho • modelo para elaboração de ppra's• Blog segurança do trabalho • modelo para elaboração de ppra's
• Blog segurança do trabalho • modelo para elaboração de ppra's
 
Aula 01 dissertação professora
Aula 01 dissertação professoraAula 01 dissertação professora
Aula 01 dissertação professora
 
APOSTILA CIPA.doc
APOSTILA CIPA.docAPOSTILA CIPA.doc
APOSTILA CIPA.doc
 
Aula 02- Saude e Segurança.pptx
Aula 02- Saude e Segurança.pptxAula 02- Saude e Segurança.pptx
Aula 02- Saude e Segurança.pptx
 
APOSTILA NR 05. cipa.pdf
APOSTILA NR 05. cipa.pdfAPOSTILA NR 05. cipa.pdf
APOSTILA NR 05. cipa.pdf
 
Enegep1997 t2107
Enegep1997 t2107Enegep1997 t2107
Enegep1997 t2107
 
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08
Revista ambiente-academico-v04-n01-artigo08
 
Cartilha sobre epi
Cartilha sobre epiCartilha sobre epi
Cartilha sobre epi
 
Manual epi.pdf
Manual epi.pdfManual epi.pdf
Manual epi.pdf
 
Perfil dos trabalhadores da construção e a relação com as estatísticas de aci...
Perfil dos trabalhadores da construção e a relação com as estatísticas de aci...Perfil dos trabalhadores da construção e a relação com as estatísticas de aci...
Perfil dos trabalhadores da construção e a relação com as estatísticas de aci...
 
Prevencionista
PrevencionistaPrevencionista
Prevencionista
 
NR05 - Cipa 12h com Assedio - 28 Fev 23.pptx
NR05 - Cipa 12h com Assedio - 28 Fev 23.pptxNR05 - Cipa 12h com Assedio - 28 Fev 23.pptx
NR05 - Cipa 12h com Assedio - 28 Fev 23.pptx
 
1222982925_imei-modulo1-conteudos_2dp.pdf
1222982925_imei-modulo1-conteudos_2dp.pdf1222982925_imei-modulo1-conteudos_2dp.pdf
1222982925_imei-modulo1-conteudos_2dp.pdf
 
NR05 - Cipa 12h - 2023.pptx
NR05 - Cipa 12h - 2023.pptxNR05 - Cipa 12h - 2023.pptx
NR05 - Cipa 12h - 2023.pptx
 
NR05 - Cipa 16h com Assedio - 28 Fev 23.pptx
NR05 - Cipa 16h com Assedio - 28 Fev 23.pptxNR05 - Cipa 16h com Assedio - 28 Fev 23.pptx
NR05 - Cipa 16h com Assedio - 28 Fev 23.pptx
 
Cartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalCartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho final
 
Cartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho finalCartilha seguranca trabalho final
Cartilha seguranca trabalho final
 
Cartilha sst na_construo_civil_seconci_e_sebrae
Cartilha sst na_construo_civil_seconci_e_sebraeCartilha sst na_construo_civil_seconci_e_sebrae
Cartilha sst na_construo_civil_seconci_e_sebrae
 

Plus de Paulo H Bueno

livro_os_cem_quilos_spinelli.pdf
livro_os_cem_quilos_spinelli.pdflivro_os_cem_quilos_spinelli.pdf
livro_os_cem_quilos_spinelli.pdfPaulo H Bueno
 
Manual do Vestuario 1.pdf
Manual do Vestuario 1.pdfManual do Vestuario 1.pdf
Manual do Vestuario 1.pdfPaulo H Bueno
 
Manual do Vestuario 2.pdf
Manual do Vestuario 2.pdfManual do Vestuario 2.pdf
Manual do Vestuario 2.pdfPaulo H Bueno
 
Manual do Vestuario 3.pdf
Manual do Vestuario 3.pdfManual do Vestuario 3.pdf
Manual do Vestuario 3.pdfPaulo H Bueno
 
Manual do Vestuario 4.pdf
Manual do Vestuario 4.pdfManual do Vestuario 4.pdf
Manual do Vestuario 4.pdfPaulo H Bueno
 
Nbr 5419-3-2015-danos-fisicos-a-estrutura-e-perigo-a-vida
Nbr 5419-3-2015-danos-fisicos-a-estrutura-e-perigo-a-vidaNbr 5419-3-2015-danos-fisicos-a-estrutura-e-perigo-a-vida
Nbr 5419-3-2015-danos-fisicos-a-estrutura-e-perigo-a-vidaPaulo H Bueno
 
Nbr 5419-1-2015-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-1-principios-ger...
Nbr 5419-1-2015-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-1-principios-ger...Nbr 5419-1-2015-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-1-principios-ger...
Nbr 5419-1-2015-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-1-principios-ger...Paulo H Bueno
 
Nbr5419 4-sistema eletronicos.pdf
Nbr5419 4-sistema eletronicos.pdfNbr5419 4-sistema eletronicos.pdf
Nbr5419 4-sistema eletronicos.pdfPaulo H Bueno
 
Nbr5419 2-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-2-gerenciamento-de-risco
Nbr5419 2-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-2-gerenciamento-de-riscoNbr5419 2-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-2-gerenciamento-de-risco
Nbr5419 2-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-2-gerenciamento-de-riscoPaulo H Bueno
 
Memorial descritivo Corpo de Bombeiros
Memorial descritivo Corpo de BombeirosMemorial descritivo Corpo de Bombeiros
Memorial descritivo Corpo de BombeirosPaulo H Bueno
 
Para raio restaurante
Para raio restaurantePara raio restaurante
Para raio restaurantePaulo H Bueno
 
Memorial descritivo spda ifal
Memorial descritivo spda  ifalMemorial descritivo spda  ifal
Memorial descritivo spda ifalPaulo H Bueno
 
Memorial descritivo spda tipo b
Memorial descritivo spda tipo bMemorial descritivo spda tipo b
Memorial descritivo spda tipo bPaulo H Bueno
 
memorial-de-calculo-spda-5419
memorial-de-calculo-spda-5419memorial-de-calculo-spda-5419
memorial-de-calculo-spda-5419Paulo H Bueno
 
Memorial descritivo spda_-_18
Memorial descritivo spda_-_18Memorial descritivo spda_-_18
Memorial descritivo spda_-_18Paulo H Bueno
 
313788546 autopower-2016-spda-nbr-5419-2015-documentacao
313788546 autopower-2016-spda-nbr-5419-2015-documentacao313788546 autopower-2016-spda-nbr-5419-2015-documentacao
313788546 autopower-2016-spda-nbr-5419-2015-documentacaoPaulo H Bueno
 
anexo-i-memorial-descritivo-tabelado
 anexo-i-memorial-descritivo-tabelado anexo-i-memorial-descritivo-tabelado
anexo-i-memorial-descritivo-tabeladoPaulo H Bueno
 
aula-sobre-nova-nbr-5419-2015
 aula-sobre-nova-nbr-5419-2015 aula-sobre-nova-nbr-5419-2015
aula-sobre-nova-nbr-5419-2015Paulo H Bueno
 
291270020 memorial-de-calculo-spda-5419-2015
291270020 memorial-de-calculo-spda-5419-2015291270020 memorial-de-calculo-spda-5419-2015
291270020 memorial-de-calculo-spda-5419-2015Paulo H Bueno
 
memorial-de-calculo-spda-5419-2015
memorial-de-calculo-spda-5419-2015memorial-de-calculo-spda-5419-2015
memorial-de-calculo-spda-5419-2015Paulo H Bueno
 

Plus de Paulo H Bueno (20)

livro_os_cem_quilos_spinelli.pdf
livro_os_cem_quilos_spinelli.pdflivro_os_cem_quilos_spinelli.pdf
livro_os_cem_quilos_spinelli.pdf
 
Manual do Vestuario 1.pdf
Manual do Vestuario 1.pdfManual do Vestuario 1.pdf
Manual do Vestuario 1.pdf
 
Manual do Vestuario 2.pdf
Manual do Vestuario 2.pdfManual do Vestuario 2.pdf
Manual do Vestuario 2.pdf
 
Manual do Vestuario 3.pdf
Manual do Vestuario 3.pdfManual do Vestuario 3.pdf
Manual do Vestuario 3.pdf
 
Manual do Vestuario 4.pdf
Manual do Vestuario 4.pdfManual do Vestuario 4.pdf
Manual do Vestuario 4.pdf
 
Nbr 5419-3-2015-danos-fisicos-a-estrutura-e-perigo-a-vida
Nbr 5419-3-2015-danos-fisicos-a-estrutura-e-perigo-a-vidaNbr 5419-3-2015-danos-fisicos-a-estrutura-e-perigo-a-vida
Nbr 5419-3-2015-danos-fisicos-a-estrutura-e-perigo-a-vida
 
Nbr 5419-1-2015-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-1-principios-ger...
Nbr 5419-1-2015-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-1-principios-ger...Nbr 5419-1-2015-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-1-principios-ger...
Nbr 5419-1-2015-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-1-principios-ger...
 
Nbr5419 4-sistema eletronicos.pdf
Nbr5419 4-sistema eletronicos.pdfNbr5419 4-sistema eletronicos.pdf
Nbr5419 4-sistema eletronicos.pdf
 
Nbr5419 2-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-2-gerenciamento-de-risco
Nbr5419 2-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-2-gerenciamento-de-riscoNbr5419 2-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-2-gerenciamento-de-risco
Nbr5419 2-protecao-contra-descargas-atmosfericas-parte-2-gerenciamento-de-risco
 
Memorial descritivo Corpo de Bombeiros
Memorial descritivo Corpo de BombeirosMemorial descritivo Corpo de Bombeiros
Memorial descritivo Corpo de Bombeiros
 
Para raio restaurante
Para raio restaurantePara raio restaurante
Para raio restaurante
 
Memorial descritivo spda ifal
Memorial descritivo spda  ifalMemorial descritivo spda  ifal
Memorial descritivo spda ifal
 
Memorial descritivo spda tipo b
Memorial descritivo spda tipo bMemorial descritivo spda tipo b
Memorial descritivo spda tipo b
 
memorial-de-calculo-spda-5419
memorial-de-calculo-spda-5419memorial-de-calculo-spda-5419
memorial-de-calculo-spda-5419
 
Memorial descritivo spda_-_18
Memorial descritivo spda_-_18Memorial descritivo spda_-_18
Memorial descritivo spda_-_18
 
313788546 autopower-2016-spda-nbr-5419-2015-documentacao
313788546 autopower-2016-spda-nbr-5419-2015-documentacao313788546 autopower-2016-spda-nbr-5419-2015-documentacao
313788546 autopower-2016-spda-nbr-5419-2015-documentacao
 
anexo-i-memorial-descritivo-tabelado
 anexo-i-memorial-descritivo-tabelado anexo-i-memorial-descritivo-tabelado
anexo-i-memorial-descritivo-tabelado
 
aula-sobre-nova-nbr-5419-2015
 aula-sobre-nova-nbr-5419-2015 aula-sobre-nova-nbr-5419-2015
aula-sobre-nova-nbr-5419-2015
 
291270020 memorial-de-calculo-spda-5419-2015
291270020 memorial-de-calculo-spda-5419-2015291270020 memorial-de-calculo-spda-5419-2015
291270020 memorial-de-calculo-spda-5419-2015
 
memorial-de-calculo-spda-5419-2015
memorial-de-calculo-spda-5419-2015memorial-de-calculo-spda-5419-2015
memorial-de-calculo-spda-5419-2015
 

Mapa risco centro cirurgico

  • 1. Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil MAPA DE RISCO DO CENTRO CIRÚRGICO DE UM HOSPITAL PARTICULAR DA CIDADE DE CRICIÚMA-SC Juliane Salvaro Pavan (1), Clóvis Noberto Savi (2) UNESC – Universidade do Extremo Sul Catarinense (1) julianesalvaro@bol.com.br, (2) clovis.savi@engeplus.com.br RESUMO O presente artigo cientifico é um trabalho de conclusão de curso que tem como o principal objetivo a realização de um estudo no centro cirúrgico de um hospital particular da cidade de Criciúma-SC com o intuito de executar o mapeamento de riscos no setor. Com este estudo pretende-se identificar os riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos ou de acidentes no centro cirúrgico hospitalar. O trabalho apresenta uma revisão bibliográfica com os diversos temas referentes a área de segurança no trabalho, apresenta também um estudo e identificação do local, que foi analisado com visitas “in loco”. Com a aplicação dos questionários, os riscos e seus agentes foram identificados. Desta forma tornou-se possível a elaboração do mapa de riscos para o centro cirúrgico hospitalar. Palavras-chave: Mapa de Riscos. Riscos. Segurança do Trabalho. Agentes de Riscos. Centro Cirúrgico. 1 INTRODUÇÃO Em todo o mundo as doenças profissionais e os acidentes de trabalho apresentam um grande problema no que se diz respeito à saúde pública. O ambiente de trabalho hospitalar é considerado insalubre pois, o contato com pacientes portadores de diversas enfermidades infectocontagiosas e com muitos procedimentos que oferecem riscos de acidentes e doenças para os trabalhadores da saúde é muito grande.
  • 2. 2 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil Este trabalho tem como principal objeto a execução do mapeamento de riscos do centro cirúrgico de um hospital particular da cidade de Criciúma-SC, com o objetivo de identificar os riscos presentes no setor. Os trabalhadores expostos aos riscos precisam estar informados e treinados para evitar e prevenir o acidente. Segundo Drummond (1994) o mapeamento ajuda a criar uma atitude mais cautelosa por parte dos trabalhadores diante dos perigos identificados e graficamente sinalizados. Deste modo, contribui para a eliminação ou controle dos riscos. 1.1 DEFINIÇÃO DE SEGURANÇA NO TRABALHO Destina-se a conscientização de todos para a importância de medidas para reconhecer, avaliar, controlar e reduzir as condições e atos inseguros, nos ambientes de trabalho para evitar acidentes e prejuízo à saúde do trabalhador. Segundo a FUNDACENTRO (1981), a Segurança do Trabalho estuda todos os riscos do local de trabalho que possam afetar fisicamente o trabalhador, diminuindo a sua capacidade de trabalho. Para Zocchio (2002), “A segurança do trabalho é um conjunto de recursos empregados para prevenir acidentes; isso leva a entender que a segurança do trabalho são meios preventivos e a prevenção dos acidentes é o fim a que se deseja chegar”. 1.2 ACIDENTES DE TRABALHO A palavra acidente é expressa no dicionário como: “S. m. 1. Acontecimento fortuito, casual, imprevisto. 2. Desastre, desgraça. ... O que resulta de contingência ou de acaso...” (Larousse, 2004). UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02 6. Filos.
  • 3. 3 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também elaborou um conceito próprio sobre acidente do trabalho, através de sua NB 18 de 1975, na qual acidente “é a ocorrência imprevista e indesejável, instantânea ou não, relacionada com o exercício do trabalho, que provoca lesão pessoal ou de que decorre risco próximo ou remoto dessa lesão” (ABNT, 1975 apud ROCHA, 1999). Numa conceituação mais ampla, acidente é toda a ocorrência não desejada que modifica ou põem fim ao andamento normal de qualquer tipo de atividade (FUNDACENTRO, 1981). Ele não deve ser entendido apenas em função de causar um ferimento, ou um acontecimento ruinoso. Para Zocchio (1996), acidentes de trabalho representam quaisquer ocorrências estranhas e indesejáveis, que interrompem o trabalho e causam ferimento em alguém ou algum tipo de perda à empresa ou a ambos ao mesmo tempo. Esse mesmo autor também discute outro conceito muito importante para este estudo que é o do incidente, ou quase-acidente, que “são as ocorrências que tiveram características e potencial para causar algum dano, sendo que os incidentes não deixam marcas, enquanto que os acidentes sempre deixam sinais de lesão em alguém ou de prejuízo à empresa”. Quanto ao acidente do trabalho, doenças profissionais e doenças de trabalho, o conceito legal utilizado pela Legislação Brasileira (Previdência Social) está no Decreto nº 2.172, de 5 de março de 1997 (ANFIP, 1997), nos artigos 131, 132 e 133, em que os dois últimos esclarecem casos mais específicos em função da definição geral do artigo 131. O acidente do trabalho é definido no Artigo 131 como sendo: “O que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho, permanente ou temporária”. (ANFIP, 1977) UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 4. 4 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil 1.3 RISCOS É a condição de uma variável com o potencial necessário para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo ou redução da capacidade de produção. Segundo Drummond (1994) os riscos estão presente nos locais de trabalho e em todas as demais atividades humanas, compreendendo a segurança e a saúde das pessoas e a produtividade da empresa. Para Cardella (2007), risco é perda ou dano esperado no tempo. Classifica-se como uma variável aleatória associada a atividades, eventos, processos, sistemas e instalações. 1.3.1 Classificação dos Riscos 1.3.1.1 Riscos Físicos São representados por fatores ou agentes existentes no ambiente de trabalho que podem afetar a saúde dos trabalhadores, como: ruídos, vibrações, radiações, frio, calor, pressões anormais e umidade. 1.3.1.2 Riscos Químicos São identificados pelo grande número de substâncias que podem contaminar o ambiente de trabalho e provocar danos a integridade física e mental dos trabalhadores, a exemplo de poeiras, fumos nevoas, neblinas, gases, vapores, substancias, compostos ou outros produtos químicos. UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 5. 5 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil 1.3.1.3 Riscos Biológicos Estão associados ao contato do homem com vírus, bactérias, protozoários, parasitas, bacilos e outras espécies de microorganismos. 1.3.1.4 Riscos Ergonômicos Estão ligados à execução de tarefas, à organização e as relações de trabalho ao esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, mobiliário inadequado, posturas incorretas, controle rígido de tempo para produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia, repetitividade e situações causadoras de estresse. 1.3.1.5 Riscos Mecânicos ou de Acidentes São muito diversificados e estão presentes no arranjo físico inadequado, pisos pouco resistentes ou irregulares, material ou matéria prima fora de especificação, maquina e equipamentos sem proteção, ferramentas impróprias ou defeituosas, iluminação excessiva ou insuficiente, instalações elétricas defeituosas, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado e outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes. UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 6. 6 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil Figura 1: Classificação dos Riscos Ambientais Fonte: Neto 2011 1.4 MAPAS DE RISCOS É a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os trabalhadores pela fácil visualização destes riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a ocorrência de acidentes do trabalho, objetivo que interessa aos empresários e aos trabalhadores. UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 7. 7 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil De acordo Zocchio (2002) a idéia do mapa surgiu na Itália a partir do relatório de uma vasta pesquisa feita neste pais em 1967 sobre os diversos problemas para os trabalhadores nas empresas. O mapa de risco chegou ao Brasil na década de 80, incorporado a NR 5 sua elaboração passou a ser obrigatória para as empresas do país que tenham Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). 1.4.1 Objetivos do Mapa de Riscos Reunir as informações básicas necessárias para estabelecer o diagnostico da situação da segurança e saúde no trabalho na empresa, e possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e a divulgação de informação entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção. 1.4.2 Benefícios da Adoção do Mapa de Riscos  Identificação prévia dos riscos existentes nos locais de trabalho as quais os trabalhadores poderão estar expostos;  Conscientização quanto ao uso adequado das medidas e dos equipamentos de proteção coletiva e individual;  Redução de gastos com acidentes e doenças, medicação, indenização, substituição de trabalhadores e danos patrimoniais;  Facilitação da gestão de saúde e segurança no trabalho com o aumento da segurança interna e externa;  Melhoria do clima organizacional, maior produtividade, competitividade e lucratividade. 1.4.3 Elaboração do Mapa de Riscos A elaboração do Mapa de Riscos esta mencionada na alínea “a”, do item 5.16 da NR 5, com redação dada pela Portaria nº 25 de 29/12/1994: identificar os UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 8. 8 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de risco, com a participação do maior número de empregados, com assessoria do SESMT, quando houver. A representação gráfica dos riscos deve ser de forma clara, permitindo a rápida identificação de cada tipo de risco existente em cada setor. Conforme a figura 1 são utilizadas cores para identificar o tipo de risco e a gravidade é representada pelo tamanho dos círculos (Figura 2):  Circulo pequeno: risco pequeno por sua essência ou por ser um risco médio já protegido;  Circulo médio: risco que gera relativo incômodo, mas que pode ser controlado;  Circulo grande: risco que pode matar, mutilar ou gerar doenças e que não dispõe de mecanismo para a redução, neutralização ou controle. Figura 2: Gravidade e os Grupos de Riscos Ambientais Fonte: Juliane Salvaro Pavan Além destes dados devem constar no mapa o número de trabalhadores expostos e a especificação dos agentes de risco. UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 9. 9 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil 2 MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 MAPAS DE RISCO DO CENTRO CIRÚRGICO Para a confecção do mapa de risco é necessário distinguir os riscos existentes no setor do centro cirúrgico hospitalar. A identificação dos riscos se deu através da aplicação de um questionário no qual aborda os cinco grupos de riscos: físico (tabela 1), químico (tabela 2), biológico (tabela 3), ergonômico (tabela 4) e mecânicos ou de acidente (tabela 5). O mesmo foi elaborado de forma a possibilitar a inclusão de novos dados e informações descritas pelos funcionários de acordo com a atual situação do setor. Os questionários foram encaminhados ao centro cirúrgico. Foram aplicados ao enfermeiro do setor já que o mesmo abrange total conhecimento sobre os riscos existentes no local. Posteriormente, com os questionários respondidos, iniciou-se o processo de examinar cada risco identificado. A classificação dos riscos existente é feita de acordo com o tipo de agente. Determina-se também o grau (tamanho): pequeno, médio ou grande. Tabela 1 - Grupo 1 – Riscos Físicos Pergunta Sim Não Existe ruído constante na seção? x Existe ruído intermitente na seção? Observação x Indique os equipamentos mais ruidosos Não possui Os empregados utilizam protetor de ouvido? x Existe calor excessivo na seção? x Existem problemas com o frio na seção? x Existe radiação na seção? x Existem problemas de vibrações? x Existe umidade na seção? x Existem Equipamentos de Proteção Coletiva na seção? Eles são eficientes? Se não, indique as x causas Fonte: Juliane Salvaro Pavan UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 10. 10 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil Tabela 2 - Grupo 2 – Riscos Químicos Sim Pergunta Existem produtos químicos na seção? Quais? Não x Observação Detergentes, desinfetantes e medicamentos Existem emanações de gases, vapores, névoas, fumos, neblinas e outros? De onde são Gases x e Vapores Anestésicos provenientes? Como são manipulados os produtos químicos? Com luvas de proteção Existem equipamentos de proteção coletiva na x seção? Quais? Quais são os Equipamentos de Proteção Individual Luvas, – EPIs – utilizados na seção? óculos, mascara e avental, calçado de segurança. Existem riscos de respingos na seção? Por quê? Manuseio x de produto limpeza Existe risco de contaminações? Por meio de quê? x Usam óleos/graxas e lubrificantes em geral? x Usam solventes? Quais? x Sobre os processos de fabricação, existem outros x riscos a considerar? Fonte: Juliane Salvaro Pavan Tabela 3 - Grupo 3 – Riscos Biológicos Pergunta Existe problema de contaminação Sim Não por vírus, bactérias, protozoários, fungos e bacilos na seção? Observação x Existe problema de parasitas? x Fonte: Juliane Salvaro Pavan Tabela 4 - Grupo 4 – Riscos Ergonômicos Pergunta Sim O trabalho exige esforço físico pesado? Não x UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02 Observação De forma intermitente. de
  • 11. 11 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil Tabela 4 - Grupo 4 – Riscos Ergonômicos Pergunta Sim Não Observação Indique as funções e o local relativos a Enfermeiro e esforços físicos. enfermagem. Técnico Deslocamento de de pacientes da cama para a maca e vice-versa. Indique as causas da postura incorreta? Posição ao deslocamento de pacientes da cama para a maca e vice-versa O trabalho é exercido em posição x incômoda? Indique a função, o local e os equipamentos ou objetos relativos à Não se Aplica posição incômoda? O ritmo de trabalho é excessivo? Em x que funções? O trabalho é monótono? Em que x funções? Há excesso de responsabilidade ou x acúmulo de função? Há problema de adaptação com EPIs? x Quais? Fonte: Juliane Salvaro Pavan Tabela 5 - Grupo 5 – Riscos de Acidentes Pergunta Sim Não Observação Com relação ao arranjo físico, os corredores e passagens estão desimpedidos e sem aparecem x estes obstáculos? Indique os pontos onde Escada Caracol problemas Os materiais ao lado das passagens estão convenientemente arrumados? Os produtos químicos estão convenientemente guardados? x x UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 12. 12 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil Tabela 5 - Grupo 5 – Riscos Mecânicos ou de Acidentes Pergunta Sim Não Os serviços de limpeza são organizados na seção? O piso oferece segurança aos trabalhadores? Observação x x Existem chuveiros de emergência e lava-olhos? Não se Aplica As máquinas estão em local seguro? x Os operadores param as máquinas para lubrificá- Não se Aplica las? Se não, explique por quê. O botão de parada de emergência da máquina é Não se Aplica visível? A chave geral das máquinas é de fácil acesso? Não se Aplica Indique outros problemas de acionamento ou Não se Aplica desligamento de equipamentos. As máquinas têm proteção (nas engrenagens, Não se Aplica correias, polias, contra estilhaços)? Os operadores param as máquinas para limpá- Não se Aplica las, ajustá-las ou consertá-las? Os dispositivos de segurança das máquinas Não se Aplica atendem às necessidades de segurança? Nas operações que oferecem perigo, os Não se Aplica operadores usam EPIs? Quanto aos riscos com eletricidade, existem máquinas ou equipamentos com fios soltos sem x isolamento? Indique onde. Existem cadeados de segurança nas caixas de chaves elétricas, ao operar com alta tensão? x Indique onde falta. Há instalações elétricas provisórias? x Indique pontos com sinalização insuficiente ou Faltam iluminação e sinalização inexistente. de emergência Quanto à edificação, existem riscos aparentes? A iluminação é adequada e suficiente? x x Fonte: Juliane Salvaro Pavan UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 13. 13 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES A representação dos riscos na planta baixa (Figura 3) é feita através de círculos de diferentes cores e tamanhos. O tamanho do círculo representa o grau do risco, já a cor do círculo representa o tipo de risco. Figura 3: Planta Baixa do Centro Cirúrgico com Identificação dos Riscos Fonte: Juliane Salvaro Pavan UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 14. 14 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil Figura 4: Mapa de Risco – Centro Cirúrgico Hospitalar Mapa de Risco – Centro Cirúrgico FUNCIONÁRIOS EXPOSTOS: AUXILIAR DE HIGIENIZAÇÃO, TÉCNICO DE ENFERMAGEM, ENFERMEIRO E MÉDICO TIPO DE RISCO Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 27 GRAU DE RISCO AGENTES CAUSADORES EPI / EPC / RECOMENDAÇÔES P M G -Radiações Ionizantes - Raios-X Móvel: O operador do Raio X deve utilizar (Aparelho de Raios-X Móvel e EPI’s (Avental chumbo; Protetores de Tireóide, e Arco C) Óculos plumbíferas) e a equipe deve manter a X distância mínima de 2 m do cabeçote e do paciente durante o disparo. - Arco C: Utilizar EPI’s (Avental chumbo; Protetores de Tireóide, e Óculos plumbíferas) - Detergentes, Desinfetantes e - Utilizar EPI’s: (Luvas de látex, Máscara contra Medicamentos; vapores e Óculos); X X - Ventilação adequada. - Microorganismos Patogênicos; - Utilizar EPI’s: Luvas de procedimentos, Luvas - Doenças Infectocontagiosas; cirúrgicas, Óculos, Máscara e Vestimenta (avental, - Materiais Contaminados; gorro, camisa, calça e propés); - Lixos Infectantes. - Lavagem das mãos e uso álcool 70%; - Desinfecção dos materiais, equipamentos e ambiente; - Após o uso, os materiais perfurocortantes devem ser X X descartados dentro de recipientes rígidos (caixas coletoras); - Vacinação (Tétano, Hepatite B, H1N1); - Ventilação adequada; - Lixeiras adequadas e separação dos resíduos por classificação; - Postura Incorreta no Trabalho; - Receber orientação sobre exercícios preventivos - Esforços Físicos (deslocamento específicos; de pacientes da cama para a - Utilizar passante, que é um transferidor de paciente maca); de leito para maca e vice-versa; X - Trabalho em pé. - Utilizar dispositivos que minimizem o esforço por meios mecânicos ou eletromecânicos (camas e macas de altura regulável, passante) - Cortes ou Perfurações com Perfurocortantes. - Queda. Mecânico ou De Acidentes X X - Usar calçado de segurança; - Ter cuidado e atenção na realização de suas atividades; - Utilizar materiais perfurocortantes com dispositivos de segurança; - Não reencapar agulhas; - Colocar os materiais pérfurocortantes no recipiente apropriado para o seu descarte Fonte: Juliane Salvaro Pavan 3.1 ANÁLISE DOS DADOS O questionário foi concebido para cada grupo contendo um determinado número de perguntas, sendo estas de forma objetiva e descritiva. Diante das respostas obtidas elaborou-se o mapa de risco do setor (Figura 4), identificando os principais riscos que exigem uma atenção especial. O mesmo será fixado na entrada do setor, com o principal objetivo de informar e conscientizar os funcionários sobre os riscos que os mesmos estão expostos no local. UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 15. 15 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil 4 CONCLUSÃO Este trabalho possibilitou o mapeamento dos riscos ambientais no setor do centro cirúrgico de um hospital particular da cidade de Criciúma-SC. Com visitas “in loco” e os questionários aplicados, a elaboração do mapa de riscos apresenta os riscos identificados, os agentes, a intensidade de cada risco e as recomendações com o propósito de informar e conscientizar os funcionários. Desta forma, há possibilidade de propor medidas de controle e minimização da exposição dos trabalhadores aos riscos do setor. Sabendo-se dos riscos existentes no local de trabalho e suas conseqüências para a saúde humana, a conscientização e o treinamento tornam-se essenciais para a organização de seus funcionários. A visualização fácil e rápida dos fatores de risco dentro de um local de trabalho pode ser obtida através do Mapa de Risco no qual possibilita um maior conhecimento dos riscos existentes no ambiente e a tomada de medidas de controle. Em toda e qualquer atividade é de extrema importância a utilização dos equipamentos de segurança EPI e EPC de forma consciente, não deixando de lado a atenção que toda atividade requer. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Cadastro de acidentes: NB 18 Rio de Janeiro, 1975. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS FISCAIS DE CONTRIBIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. Regulamento dos benefícios da Previdência Social. Decreto 2.172/97. Brasília, 1997. CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. 1. ed. – 4. reimpr. – São Paulo: Atlas, 2007. UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02
  • 16. 16 Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil DICIONÁRIO LAROUSSE ILUSTRADO da Língua Portuguesa. São Paulo: RR Donnelley America Latina, 2004. DRUMMOND,Carlos. Mapa de riscos de acidentes do trabalho. Guia Prático. RMC, 1994. FUNDACENTRO. Manual de prevenção de acidentes para agentes de mestria. São Paulo: 1981. NETO, Nelson de Castro. Mapeamento dos riscos. Segurança no trabalho em serviço e alimentação. Disponível em: <http: //www.td.utfpr.edu.br>. Acesso em: agosto de 2011. ROCHA, Carlos Alberto Gurjão Sampaio de Cavalcante. Diagnóstico do cumprimento da NR-18 no subsetor edificações da construção civil e sugestões para melhorias. 148p. Porto Alegre. Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRS , 1999. ZÓCCHIO, Álvaro. Prática de prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. São Paulo: Atlas, 1996. ZÓCCHIO, Álvaro. Prática de prevenção de acidentes: ABC da segurança do trabalho. São Paulo: Atlas, 2002. UNESC- Universidade do Extremo Sul Catarinense – 2011/02