Este curso de 50 horas aborda os principais tópicos da nutrição, incluindo as necessidades alimentares do organismo, dieta de acordo com o grupo etário, e princípios gerais da confeção de alimentos. O curso é ministrado por Paulo Vaz e discute tópicos como nutrientes, grupos alimentares, roda dos alimentos, e nutrição em situações especiais e doenças.
3. Descrever
as necessidades alimentares do
organismo;
Cuidar
da dieta segundo o grupo etário;
Reconhecer
os princípios gerais da confeção
dos alimentos.
4. Necessidades alimentares do organismo
Necessidades alimentares do organismo ;
Nutrientes energéticos e não energéticos ;
Grupos alimentares;
Nova roda dos alimentos ;
Elaboração de planos nutricionais;
Requisitos nutricionais e ingestões recomendadas.
5. Dieta e grupo etário
Nutrição segundo a idade
Idosos
Adultos
Crianças
6. Princípios gerais da confeção
Noções
de dietética;
Princípios
Controlo
gerais da confeção dos alimentos ;
das condições de preparação e
distribuição de alimentos .
7. Nutrição em situações especiais
Desidratação;
Carência
proteica e vitamínica;
Desnutrição;
Imobilização;
Infeção;
Estados terminais;
8. Nutrição em determinadas doenças
Úlceras
gástricas e duodenais
Insuficiências biliares
Insuficiência cardíaca e hipertensão
Diabetes
Obesidade
9. A ingestão de alimentos permite
compensar as perdas diárias do
nosso organismo, assegurando o seu
funcionamento.
10. Alimento
Alimento
é a substância utilizada como fonte de
matéria e energia.
A
alimentação inclui ainda substâncias que não são
necessárias para as funções biológicas, mas fazem
parte da cultura, como as bebidas com álcool,
compostos químicos psicotrópicos, corantes e
conservantes .
11.
12. Um
nutriente é um constituinte alimentar
utilizado pelo organismo capaz de fornecer a
energia e ou os materiais necessários à
manutenção da vida.
15. Proteínas
Encontram-se presentes em todos os tecidos, são usadas
para construir e repará-los, defendem o organismo e
formam parte de hormonas.
Podemos obter as proteínas ingerindo:
Leite e produtos lácteos
Ovos
Carnes
Peixes
16. Quando a ingestão de calorias é
insuficiente, as proteínas ingeridas assim
como as armazenadas são usadas para outras
necessidades do organismo.
17. A
ingestão adequada de gorduras é essencial
para a saúde!
Veículo transportador de vitaminas
Permitem uma manutenção da temperatura.
18. Mono
insaturados (azeite)
Poli insaturados (vegetais e peixes gordos)
Ómega-3
Ómega-6
Saturados (animal)
Prejudiciais à saúde
Relacionados com o aumentos do mau
colesterol (LDL)
19. Principal
fonte de energia obtida por meio da
alimentação.
Os hidratos de carbono têm como função no
organismo:
Principal fonte de energia
Ação poupadora de proteínas
Constituição de compostos estruturais (DNA e
RNA, membranas plasmáticas, etc.)
Produção de glicose.
20. Podemos obter hidratos de carbono ingerindo
alimentos de origem vegetal tais como:
Cereais
Verduras
Frutas
22. Presentes
em pequenas quantidades nos
alimentos;
Não são sintetizadas pelo indivíduo;
Essenciais para o organismo mas em
pequenas quantidades;
Manutenção;
Crescimento;
Desenvolvimento
Reprodução
23. Lipossolúveis
Vitamina
A
Vitamina D
Vitamina E
Vitamina K
Hidrossolúveis
Vitamina B1
Vitamina B2
• Vitamina B5
• Vitamina B6
• Vitamina B12
• Vitamina C
• Vitamina H
• Vitamina M
• Vitamina PP
• Vitamina P
24. Caroteno/retonol
( são pigmentos orgânicos
encontrado nas plantas e microrganismos
como algas e fungos)
Fonte – Cenoura, frutos e vegetais amarelos
ou alaranjados.
Deficiência – cegueira noturna, danos na
córnea
DDR – 0,7mg
25. Calciferol(composto
Fonte
- Exposição ao sol, óleo fígado de bacalhau
Deficiência
DDR
da Vitamina D)
– raquitismo.
– 10mg
38. Fibras alimentares ou dietéticas
Hidratos
de carbono
Polissacarideos ( cadeia longa de hidratos de
carbono)
Sem valor nutricional
Não são digeridos pelo organismo
Não possuem calorias
Benéficos para o transito intestinal
Têm capacidade de baixar o colesterol
39. Quantidade de fibras necessárias diariamente
varia de 18 a 30gramas por dia.
60g pão integral + 1 pêra com casca + 100g
arroz integral + 50 g cenoura + 50 g
espinafres
= 21,5 g de fibras
42. À falta de calorias o organismo atua sobre as
proteínas ingeridas que deveriam ser usadas na
reparação dos tecidos são degradadas.
Necessidade calórica diária (actividade ligeira)
Criança 1000 +(100 x idade)
Adulto magro 40 x peso
Adulto normal 35 x peso
Adulto gordo 30 x peso
43. Ou então calcula-se a de outra forma mais precisa
que tem em conta a idade, peso, altura e sexo da
pessoa.
Que é através da Taxa Metabólica Basal (TMB), taxa
ocupacional (TO) e gasto em atividades físicas
(GAF).
Calorias necessárias = TMB +TO + GAF
44. Exemplo
Homem : 30 anos, 70 kg, 170 cm caminha 6 km durante 30 min
Método 1:
40 x peso = 40 x 70 =2800 cal/dia
Método 2:
5×170−6,7×30
TMB= 2177
TO = 20 % TMB
TO = 435
GAF= MET x peso x Tempo/60
GAF = 5,5 x 70 x 30/60
GAF = 192
Calorias = TMB+TO+GAF
Calorias = 2177+435+192
Calorias = 2808 cal/dia
(diferença é mínima)
45.
Mulher : 30 anos, 70 kg, 170 cm caminha 6 km durante 30
min
Método 1:
40 x peso = 40 x 70 =2800 cal/dia
Método 2:
1,8×170−4,6×30
TMB= 1935
TO = 20 % TMB
TO = 387
GAF= MET x peso x Tempo/60
GAF = 5,5 x 70 x 30/60
GAF = 192
Calorias = TMB+TO+GAF
Calorias = 1935+387+192
Calorias = 2514 cal/dia
(diferença de 286 cal/dia = um bolo de arroz)
46.
47. Representação
gráfica em forma de círculo;
Inicialmente era uma pirâmide;
Divide os alimentos de acordo com a sua
composição;
Divisões dão informação das diferentes
porções;
Elaborada no final da década 70 por
portugueses;
Recentemente revista - Nova roda dos
alimentos;
Água não é um grupo independente.
48. Completa
– comer alimentos de todos os
grupos
Equilibrada – comer quantidades de acordo
com as áreas
Variada – comer alimentos diferentes dentro
do grupo
49.
50.
51.
52. De
uma forma simples a roda dos alimentos
transmite orientações para uma alimentação:
Completa
– comer alimentos de cada grupo
Equilibrada
– comer de acordo com o tamanho dos
grupos
Variada
– comer alimentos diferentes dentro de
cada grupo
53. A- leite e derivados
2 a 3 porções
B- carne, peixe e ovos
1,5 a 4,5 porções
C- leguminosas
1 a 2 porções
D- cereais, derivados e tubérculos
4 a 11 porções
E- hortaliças
3 a 5 porções
F- fruta
3 a 5 porções
G- gorduras
1 a 3 porções
H- água
1 a 3 litros
54. Número de porções depende das
necessidades energéticas individuais.
Crianças
1 a 3 anos – limites inferiores
Adultos ativos – limites superiores
Restante população – valores intermédios
55. 1
pão (50g)
1 fatia fina de broa (70g)
1 e 1/2 batata - tamanho médio (125g)
5 colheres de sopa de cereais de pequenoalmoço (35g)
6 bolachas - tipo Maria / água e sal (35g)
2 colheres de sopa de arroz / massa crus
(35g)
4 colheres de sopa de arroz / massa
cozinhados (110g)
56. 2
chávenas almoçadeiras de hortícolas crus (180g)
1 chávena almoçadeira de hortícolas cozinhados
(140g)
1
peça de fruta - tamanho médio (160g)
57. 1
chávena almoçadeira de leite (250ml)
1 iogurte líquido ou 1 e 1/2 iogurte sólido (200g)
2 fatias finas de queijo (40g)
1/4 de queijo fresco - tamanho médio (50g)
1/2 requeijão - tamanho médio (100g)
59. 1
colher de sopa de leguminosas secas cruas
(ex: grão de bico, feijão, lentilhas) (25g);
3 colheres de sopa de leguminosas frescas
cruas (ex: ervilhas, favas) (80g);
3 colheres de sopa de leguminosas secas /
frescas cozinhadas (80g).
60. 1
colher de sopa de azeite / óleo (10g)
1 colher de chá de banha (10g)
4 colheres de sopa de nata (30ml)
1 colher de sobremesa de manteiga /
margarina (15g)
61. Água
a melhor bebida para satisfazer a sede
Outras bebidas que não contenham adição
de açúcar, álcool ou cafeína.
Os sumos de fruta naturais e os chás sem
cafeína (camomila, cidreira, limão, tília...).
63. 1
Café cheio 125 mg
1
Café médio 115 mg
1
Café curto 104 mg
1
Refrigerante de Cola 46mg
1
Chávena de Chá 36mg
1
Descafeinado 2mg
64. Refrigerantes,
bolos, chocolates, compotas,
rebuçados e outros doces
O consumo deste tipo de alimentos deve ser
feito, no final das refeições
Ingestão não deve ser diária mas sim restrita
a ocasiões festivas.
65. A
leitura cuidadosa dos rótulos é fundamental na
seleção de alimentos com reduzido teor em
açúcares.
Exemplos
Sacarose (vulgar açúcar de mesa), glucose,
dextrose, frutose, maltose, lactose, açúcar
invertido, mel, melaço, xarope de . . .
66.
A quantidade de sal ingerida por dia deve ser
inferior a 5g.
Moderar
o consumo de produtos salgados
(por ex: produtos de salsicharia/ charcutaria,
alimentos enlatados, batatas fritas,
aperitivos, . . .)
67. A
leitura atenta dos rótulos é fundamental na
seleção de alimentos com reduzido teor de sal e
sódio.
A
substituição do sal por ervas aromáticas aipo,
alecrim, alho, cebolinho, coentro, estragão,
hortelã, louro, orégão, salsa, . . .)
Na
preparação e confeção de alimentos é uma boa
forma de adicionar sabor e realçar a cor aos
alimentos.
68. Seguir
as recomendações da nova Roda dos
Alimentos
Praticar
Na
Atividade Física moderada e regular
população adulta, o Índice de Massa
Corporal (IMC) é uma medida que permite
avaliar a adequação entre peso e altura.
69. -
18,5 baixo peso
18,5 - 24,9 peso normal
25,0 - 29,9 excesso de peso
+ 30,0 obesidade
70.
71. Plano nutricional – regras base
Ser
adequado ao indivíduo;
Ser adequado à fase do ciclo da vida;
Ter em atenção o meio cultural;
Atender aos princípios de variedade.
72. Considerar
produção dos alimentos
Estimular diminuição desperdícios
Estimular consumo alimentos da época e da
região
Estimular aproveitamento integral dos
alimentos
73. Variam
conforme
Idade
Sexo
Atividade
física
Saúde
Estes fatores definem a quantidades de
nutrientes necessárias para manutenção dos
processos vitais
74. As recomendações tabeladas não têm em consideração
as perdas na preparação dos alimentos!!!
Necessidade calórica diária (atividade ligeira)
Criança 1000+(100 x idade)
Adulto magro 40 x peso
Adulto normal 35 x peso
Adulto gordo 30 x peso
1 grama de: calorias porções
Hidratos de C. 4 cal 57%
Lipídeos 9 cal 30%
Proteínas 4 cal 13%
75. Consumo
de todo o tipo de alimentos;
Liberdade uma vez por semana;
Controlar o emagrecimento pela roupa e não
pela balança;
Beber muita água (fora das refeições) ou
infusões sem açúcar;
Refrigerantes e álcool são para o dia de
liberdade.
76. Consumo
de doces deve ser reduzido;
Evitar enchidos e conservas;
Comer somente 1 pão por dia,
preferencialmente de mistura, acompanhado
por queijo fresco e/ou fiambre de peru;
Escolher uma refeição para comer hidratos
de carbono (batata, arroz, massa), na outra
refeição optar por legumes.
77. Privilegiar
peixe à carne, e carnes brancas as
vermelhar. Retirar gorduras visíveis;
Comer
grelhados, cozidos ou assados sem
gordura, em vez de, fritos e evitar molhos;
Comer
sopa sem restrições.
78. Comer
fruta uma hora e meia antes das refeições e
acompanhada de uma bolacha Maria (a fruta
sozinha abre o apetite, em conjunto com a bolacha
reduz o apetite) ;
Sempre que possível iniciar as refeições com uma
salada ou sopa;
Comer a horas e num ambiente tranquilo e devagar
A isto deve-se juntar exercício físico, 30 minutos
diários
79. A
pessoa idosa precisa igualmente de alguns
cuidados alimentares especiais.
Começa
a faltar o apetite, as forças, a energia,
surgem problemas em diversas zonas do corpo, e é
normal que a pessoa se comece a sentir
desmotivada e mais fraca.
80. Quadro
perfeitamente normal nesta altura da
vida, é preciso conseguir invertê-lo e dar
aquilo que o organismo precisa.
Muita
fruta, legumes, carnes, produtos
lácteos, grãos e vegetais, devem ser a base
da ementa diária dos idosos.
81. As refeições devem ser em menores quantidades,
mas contendo todos os nutrientes necessários, de
preferência contendo um alimento de cada
categoria alimentar.
Há
que ter maiores cuidados nesta fase:
Ingerir o menor número de fritos possível,
Optar por carnes magras,
Reduzir a quantidade de comida nas refeições à
medida que o dia avança.
Ao jantar, a refeição deve ser mesmo muito ligeira!
82. As
necessidades calóricas diminuem de 20% a 25%
entre os 50 e os 65 anos. Depois desta idade,
diminuem cinco a dez por cento em cada 10 anos.
Por este motivo, é essencial reduzir o consumo de
calorias não nutritivas, como o açúcar, o álcool ou a
gordura.
83. Com
a idade, o apetite, o olfato e o paladar
diminuem, tornando a comida menos atraente.
Muitos idosos tem dificuldade em mastigar, além
disso, azia, prisão de ventre, intolerância a lactose
e outros problemas digestivos aumentam com a
idade. Tudo isso faz com que eles não se alimentem
de uma forma correta.
84. Assim,
uma eventual má nutrição pode ser
evitada dando-se atenção aos alimentos de
pouco volume e calorias concentradas que
sejam ricas em proteínas, vitaminas e
minerais, e que são preparados de um modo
saboroso.
85. Os
alimentos de baixo valor calórico devem
ser escolhidos com cuidado, pois devem
conter todos os elementos essenciais nas
devidas proporções. Há uma necessidade
evidente de alimentos com alto teor de
proteínas, minerais e vitaminas.
86. A
carência proteica do idoso surge sobretudo por
fatores econômicos e sociais, estados depressivos,
anorexia, mau estado de dentição, entre outros
fatores.
87. É
bem conhecida a relação que existe entre a
gordura da dieta e os níveis de colesterol,
assim como a relação deste com a
arteriosclerose. Assim, as gorduras devem
manter-se na proporção de 25 à 30% das
calorias, sobretudo de origem vegetal.
88. Os
carboidratos constituem uma fonte importante
de energia. O idoso deve consumir quantidades
adequadas de carboidratos, para que a glicemia se
mantenha dentro dos valores normais.
89. Deve-se
dar preferência aos carboidratos
complexos representados pelos amidos, pois
a absorção destes é lenta na medida em que
eles devem ser previamente submetidos à
digestão enzimática que os reduzirá a
moléculas de glicose. Estão presentes em
muitos alimentos de origem vegetal. Devem
representar 50 à 60% do valor calórico total.
90. Os minerais precisam de ser fornecidos em
quantidades semelhantes às do adulto.
Cálcio:
São necessários 800 mg deste
mineral por dia. Nos casos de Osteoporose,
as necessidades situam-se á volta de 1000
mg/dia. –
Iodo:
É um elemento importante a
considerar, pois a sua falta ocasiona
frequentemente estados de hipotiroidismo
nas pessoas idosas.
91. Sódio:
A sua restrição é conveniente pelas
suas relações com a hipertensão e com a
insuficiência cardíaca.
92. Ferro:
As necessidades aumentam nos
idosos. Na mulher, diminuem muito depois
da menopausa, tornando-se iguais às dos
homens. São conhecidos os estados
frequentes de anemia nessa fase. Essas
anemias resultam, de uma alimentação
inadequada (regime alimentar desprovido de
alimentos como a carne, os ovos, os cereais
e os legumes verdes) e, por uma má
absorção.
93. Principais carências vitamínicas do idoso
Vitamina
D: A carência desta vitamina surge
principalmente devido à falta de exposição
ao sol e os regimes alimentares monótonos.
Ajuda na absorção do cálcio.
Vitamina B1: A carência desta vitamina surge
devido
a
uma
alimentação
pouco
diversificada ou ao abuso de açúcares
refinados.
94. Vitamina
B12: A falta desta vitamina pode levar a
anemia. Ajuda na formação das células vermelhas
do sangue.
Vitamina
C: A carência surge devido a regimes
pobres em vegetais e frutas.
Vitamina
E: Esta carência surge quando a relação
entre a vitamina E e as gorduras polinsaturadas não
são adequadas.
95. Os
idosos necessitam de quantidades
adequadas de líquidos e de fibras, a fim de
evitar a obstipação (intestino preso), uma
queixa comum.
No
idoso há uma tendência à desidratação.
Assim, deve-se ingerir líquidos mas tendo o
cuidado de não ser ingerido junto às
refeições. O ideal é o mínimo 2L de líquidos
no dia.
96. Quanto
á fibra, uma dieta normal contendo
frutas, vegetais e cereais fornece o
adequado neste elemento para a maioria das
pessoas.
As
refeições na terceira idade devem ser
fracionadas em pequenas refeições mais
vezes ao dia.
97. Estabeleça
horários para as refeições;
Comer
com calma e mastigue bem os
alimentos;
Beber
cerca de 2L de líquido por dia. Pessoas
idosas sentem menos sede ou reduzem a
ingestão de líquidos devido à incontinência
urinária. Isso pode contribuir para prisão de
ventre e problemas renais, e aumenta o risco
de desidratação ;
98. Se
houver problemas de mastigação, não há
necessidade de fazer dieta líquida. Em vez disso,
prepare peixe ou carne cozida e purês de legumes,
sopas e outros alimentos nutritivos;
Escolha
pratos que proporcionem contrastes de cor,
textura e sabor - use ervas e temperos.
Ingira
alimentos ricos em cálcio como: leite,
queijos, iogurtes, coalhadas, aveia, soja, etc.
99. Esteja com o seu Peso Ideal
Excesso
de peso piora muitos problemas de
saúde, como hipertensão, artrite, diabetes
ou doenças de coração.
Se tiver excesso de peso, perder alguns
quilos, desde que de forma controlada, pode
reduzir drasticamente estes riscos.
Esta perda de peso deve manter-se de forma
equilibrada, entre as 500 e 1000 grs por
semana.
100. Seja ativo
•É importante que seja o mais ativo possível.
•Ser ativo ajuda a manter a tensão sanguínea
baixa e o peso ideal, bem como manter um
coração, ossos e articulações fortes.
•Ser ativo não quer dizer necessariamente uma
atividade exagerada.
•Um simples passeio por dia pode ser muito
benéfico.
101. • Pequenas quantidades de álcool podem
ser benéficas, mas beber em demasia pode
ser desastroso para a sua saúde.
102. Muitos
adultos e crianças consomem sal em
excesso, muito mais do necessitam, o que
aumenta significativamente o risco de
contrair doenças coronárias e de coração.
Reduzir
a quantidade de sal em alimentos
processados ou durante a refeição ajuda a
manter-se saudável.
103. Adultos
saudáveis
não
devem
precisar
de
suplementos nutricionais ou vitamínicos se mantiver
uma alimentação equilibrada diariamente.
De
facto, pesquisas mostram que pessoas que
consomem pelo menos 5 doses de frutas ou legumes
por dia tem uma taxa de enfarte muito baixa.
104.
As necessidades da grávida e do próprio feto
devem ser rigorosamente seguidas, a fim de
assegurar a segurança de ambos.
Quando
a grávida não satisfaz as
necessidades de ambos, o feto recorre às
reservas da mãe, podendo originar problemas
na grávida ou mesmo alguns defeitos no
desenvolvimento normal da criança.
105. Os
hidratos de carbono e as gorduras são
essenciais para garantir a necessidade extra
de energia, e as proteínas, vitaminas, cálcio,
ferro, bem como os restantes produtos,
determinam o boa constituição, formação e
desenvolvimento dessa nova vida.
106. Noções de dietética
“ É a parte da ciência da nutrição que se ocupa
da prescrição científica e racional da dieta
para todo e qualquer ser humano sadio.”
“É a arte de alimentar corretamente pessoas
e coletividades sadias. Consiste na aplicação
da ciência da nutrição no planeamento e
preparações de refeições adequadas”.
107. A
culinária transforma produtos in natura pouco
aproveitáveis em alimentos fáceis de digerir , pois,
melhora o paladar, a digestibilidade, e a segurança
dos alimentos.
108. Estufar / Guisar
Assim, conseguimos ingerir várias vitaminas e
minerais que por arrasto saem dos alimentos
e passam para o líquido;
Cozinhar a vapor
Diminui as perdas de nutrientes para a água
de confeção;
Cozer a vapor com pressão aumenta a
temperatura, aumentar as perdas nutritivas
diminui grandemente o tempo de confeção o
que faz com que no total as perdas sejam
menores
109. Cozinhar com microondas
Assemelha-se à cozedura em vapor, do ponto
vista nutricional.
Assar, saltear
Levam a temperaturas muito elevadas e
portanto a maiores perdas nutritivas
110. Grelhar
Uma
menor ingestão de gordura , método
que não exige a sua adição permite que a
gordura de constituição seja libertada do
alimento.
As partes carbonizadas devem ser rejeitadas.
111. Devem
ser evitados, deve-se retirar o
excesso de água dos alimentos antes de
fritar, o que diminui o tempo de fritura e, em
consequência, a quantidade de gordura
retida pelo alimento, fritar à temperatura
adequada,
Os alimentos a fritar não devem ser
demasiado finos,
Não reutilizar demasiadas vezes o banho de
fritura.
112. O
aquecimento prolongado a altas temperaturas,
com a presença de água e oxigénio contidos nos
alimentos, provoca a oxidação do óleo de fritura
originando compostos químicos tóxicos.
113. O
uso de óleos de boa qualidade, resistentes
a altas temperaturas;
Substituição de óleo regularmente, sendo
totalmente proibida a junção de óleo novo
com óleo usado ou dois tipos de óleo
distintos;
O não aquecimento do óleo a temperaturas
superiores a 180ºC.
114. A
filtração do óleo após cada utilização e
após arrefecimento, de forma a remover as
partículas sólidas;
Proteger
o óleo nas fritadeiras do contacto
com o ar e da luz;
Esvaziar
e limpar as cubas das fritadeiras
após cada utilização.
116. Preparação de alimentos – higiene
As
zonas de preparação devem ser limpas e
desinfectadas;
Os
manipuladores de alimentos devem
respeitar todas as regras de higiene pessoal;
Todos
os equipamentos, bancadas e utensílios
devem ser cuidadosamente lavados e
desinfetados antes da preparação.
117.
Na mesma bancada não podem existir alimentos crus e
confecionados, ou alimentos na proximidade de lixos ou
objetos sujos, de forma a evitar a contaminação
cruzada;
Não é permitido que a mesma faca ou tábua de corte
contacte
simultaneamente
com
alimentos
crus
e
confecionados, e com alimentos de origem animal e
vegetal.
118.
Os alimentos deverão permanecer na “zona de
perigo” (entre 4ºC e 63ºC) o menor tempo
possível;
Todos os materiais devem ser utilizados apenas
para uma tarefa;
Os alimentos devem ser colocados na câmara de
refrigeração, devidamente acondicionados, após
a sua preparação e até à sua confeção.
119. A
temperatura ótima de multiplicação dos
microrganismos 36-37ºC;
Embora este seja mais lento, o
desenvolvimento dos microorganismos dá-se
entre os 4ºC e os 63ºC, "zona de perigo“;
Assim, é importante que as temperaturas de
conservação se mantenham fora desta zona;
zona fria (<4ºC);
zona quente (>63ºC).
120. Preparação de carnes
Os procedimentos operacionais na zona de
preparação de carnes: lavagem, corte e
tempo de espera para confeção.
Deverão seguir uma sequência que assegure
que:
Os produtos perecíveis crus de origem animal
não estejam expostos mais que 1 hora;
As carnes de aves, coelhos e vísceras não
estejam expostas mais que 30 minutos.
121. Não
devem adquirir carnes frescas para congelar;
Aquando
da aquisição de carnes embaladas em
vácuo, esta deverá ser retirada 2 horas antes da sua
preparação, de modo a retomar a sua coloração
natural e o odor a vácuo desaparecer.
Durante
este período a carne deverá estar
armazenada em câmaras de refrigeração;
122. A
preparação de carne picada deve ser
realizada na unidade, o mais próximo
possível da sua confeção;
Os
enchidos a servir crus deverão ser
previamente escaldados, devendo ser
introduzidos em água a ferver durante 4 a 5
segundos.
123. Preparação de pescado
Os
procedimentos operacionais na zona de
preparação de pescado são evisceração, remoção
das cabeças, descamação, lavagem, corte e tempo
de espera para confeção.
Deverão
seguir uma sequência que assegure que o
pescado e moluscos não estejam expostos mais que
30 minutos à temperatura de risco.
124.
No final de todas estas operações, os desperdícios
gerados
devem
ser
imediatamente
retirados,
realizando-se uma lavagem do pescado com água
corrente.
A compra ou congelação de pescado desfiado ou picado
é proibida, devendo esta operação ser realizada na
unidade de restauração, o mais próximo possível da sua
confeção.
125. Preparação de hortícolas e frutícolas
Todos
os produtos hortícolas e frutícolas a
serem servidos crus, incluindo as ervas
aromáticas, têm que ser bem lavados e
desinfectados.
De modo sequencial, deve-se:
Rejeitar as folhas exteriores dos vegetais,
Lavar em água fria corrente,
126. Mergulhá-los
numa solução de água e desinfetante
apropriado, passar novamente por água fria
corrente.
Depois
de cuidadosamente lavados, desinfetados e
preparados, os produtos a servir em cru devem ser
guardados na câmara de refrigeração, devidamente
cobertos com película aderente, até ao momento
de servir.
127. Preparação de ovos
Devido à sua estrutura física e à casca
coberta por uma fina camada protetora, o
ovo encontra-se relativamente protegido de
contaminantes.
Se a porosidade da casca é fragilizada, os
microrganismos facilmente passam para o
seu interior. Assim sendo, os ovos devem ser
rejeitados sempre que a casca esteja suja,
rachada, partida ou com manchas.
128. Descongelação
A correta descongelação dos alimentos é
muito importante na higiene e segurança
alimentar;
Os alimentos devem ser colocados a
descongelar com antecedência, no máximo
72 horas, em ambiente refrigerado (entre 1 e
4ªC);
Depois de totalmente descongelados, os
produtos têm que ser consumidos no prazo
de 24 horas.
129. Existem,
no entanto, alguns alimentos de pequena
dimensão, que podem ser retirados da câmara de
conservação de congelados diretamente para a
confeção, sem descongelação prévia.
É
o caso de legumes, batata pré-frita, rissóis,
pastéis de bacalhau e mariscos.
130. Deve-se
evitar que o alimento, durante e após a
fase de descongelação, entre em contacto com o
suco de descongelação, devendo-se por isso coloca-
lo em grelhas de plástico ou inox, ou em tabuleiros
adequados que permitam que os sucos escorram.
131. Todos os alimentos em descongelação devem estar
cobertos:
com a própria tampa do recipiente;
com película aderente;
com um saco de plástico transparente.
132. Devem
ser devidamente acondicionados nas
prateleiras inferiores das câmaras de
refrigeração.
Também
se pode realizar a descongelação em
micro-ondas, se o alimento for confecionado
imediatamente a seguir.
133. A
descongelação do pescado e da carne deve
ser realizada em câmaras de refrigeração
separadas.
Se
tal não for possível, os produtos devem
estar cobertos, de forma a evitar
contaminações cruzadas e mistura de odores.
134. Todos os recipientes e utensílios utilizados
no processo de descongelação devem:
ser
limpos e desinfetados o mais
rapidamente possível;
produtos
que tenham sido descongelados
nunca podem ser congelados outra vez.
135. A
confeção é a última hipótese de destruição
dos microrganismos.
Para
assegurar a sua destruição durante o
processo de confeção (a quente), a
temperatura deve ser superior a 75ºC.
Na
confeção de alimentos de origem animal,
deve evitar-se a confeção de peças com peso
superior a 2,5kg, devido à dificuldade de
atingir o interior da peça.
136. Deve-se
ter em consideração, que destruição
microbiana não depende somente da
temperatura mas também do tempo a que o
alimento se encontra submetido a essa
temperatura e da sua contaminação inicial.
O
processo de confeção deve ocorrer sem
interrupções, devendo-se ter o cuidado de
reduzir ao mínimo imprescindível toda a
manipulação de um produto após a sua
confeção a quente.
137. Os
pratos confecionados mantidos em frio,
até ao momento do seu consumo ou da sua
regeneração, devem conservar-se a uma
temperatura inferior a 4ºC.
A
manutenção de alimentos confecionados no
frio não poderá ser por muito tempo.
O frio não destrói os microrganismos, apenas
retarda o seu crescimento.
138. Assim os pratos confecionados a serem
consumidos em quente:
Devem
ser mantidos no máximo 5 dias em
refrigeração, sendo aconselhável não superar os 3
dias.
Os
pratos que incorporem ovo, nunca devem ser
mantidos mais de 24 horas, a uma temperatura
máxima de 8ºC.
139. Nunca se devem deixar arrefecer os
alimentos à temperatura ambiente durante
um longo período de tempo; pois esta prática
coloca os alimentos na “zona de perigo”.
140. Os
alimentos a servir quentes devem ser
mantidos:
Acima dos 63ºC, até ao momento do seu
consumo.
Devem ser conservados em mesas, armários
ou banhos quentes, a temperaturas de 8090ºC, para que a temperatura interior seja
superior a 63ºC.
141.
O arrefecimento dos alimentos
confecionados deve ocorrer o mais
rapidamente possível, para uma boa
qualidade física e microbiológica dos
alimentos.
Após
a sua confeção os alimentos devem
ser arrefecidos, em menos de 2 horas, até
aos 10ºC, sendo posteriormente
acondicionados a temperaturas iguais ou
inferiores a 4ºC.
142. O reaquecimento é o processo em que um
alimento confecionado a quente é mantido
durante um determinado tempo em
refrigeração, volta a sofrer um tratamento
térmico antes de ser servido.
A temperatura de reaquecimento (ou
regeneração) deve atingir os 75ºC em pelo
menos 2 horas.
Qualquer alimento reaquecido não pode ser
refrigerado outra vez.
143. Temperatura
5ºC
Lacticínios devem ser tapados pois absorvem
cheiros;
Carnes e peixes frescos no topo pingam;
Ovos-não colocar na porta
Na porta
Produtos consumidos rapidamente
Produtos que não estragam
Bebidas de garrafa e em latas
149. Trata-se
de um problema de saúde, uma
disfunção de nosso organismo, decorrente de
uma deficiência da concentração de água no
nosso corpo, o que inviabiliza a boa
manutenção do mesmo.
150. Baixa
ingestão de líquidos (principalmente a
água, que participa da maior parte dos
processos vitais em nosso organismo);
Perda excessiva de líquidos corporais, como
por: Vómitos; Diarreia;
Produção excessiva de urina (poliúria);
Sudorese excessiva; Exposição prolongada à
luz solar
151. Aumento da sede e redução da urina;
Fraqueza e fadiga;
Tontura e dores de cabeça;
Boca e/ou língua seca; Pode prejudicar as
atividades renais; Irritabilidade ou apatia (falta
de energia).
No caso de bebés e crianças pequenas, pode-se
incluir no diagnóstico ainda o facto de haver
pouca ou nenhuma lágrima ao chorar, bem como
não molharem as fraldas por três horas ou mais.
Quando não diagnosticada e bem tratada, pode
levar o indivíduo à morte!
152. A
fim de prevenir os riscos de desidratação, a
pessoa deve: Ingerir bastante líquidos,
principalmente água!
Evitar o calor excessivo, que pode, inclusive,
levar à insolação;
Observe a coloração de sua urina:
tonalidades fortes ou escuras indicam grande
concentração de sais e detritos para uma
quantidade menor de água, beba água aos
poucos (mas sempre, como uma rotina) até
que a cor da urina fique novamente clara;
153. A
desnutrição pode ser definida como uma
condição clínica decorrente de uma
deficiência ou excesso, relativo ou absoluto,
de um ou mais nutrientes essenciais.
154. Causas primárias
A pessoa come pouco ou “mal”. Alimentação
quantitativa ou qualitativamente insuficiente
em calorias e nutrientes.
Causas secundárias
A
ingestão de alimentos não é suficiente porque
as necessidades energéticas aumentaram
Exemplos: anorexia, alergia ou intolerância
alimentares, digestão e absorção deficiente de
nutrientes.
155. Existem diversos métodos de diagnosticar a
desnutrição.
Vão
desde uma avaliação, até uma completa
avaliação do estado nutricional do paciente,
análise clínica, dados sobre alimentação, e
diagnóstico nutricional.
Os
profissionais capacitados para fazer tal
diagnóstico são o nutricionista e o médico.
156. Grande
perda muscular e dos depósitos de
gordura, provocando debilidade física.
Emagrecimento: peso inferior a 60% ou mais.
Desaceleração, interrupção ou até mesmo
involução do crescimento.
Alterações psíquicas e psicológicas: a pessoa
fica retraída, apática, estática, triste.
Alterações de cabelo e de pele: o cabelo
perde a cor (fica mais claro), a pele descasca
e fica enrugada.
157. Alterações
sanguíneas, a anemia.
Alterações
ósseas, como a má formação.
Alterações
no sistema nervoso: depressão,
apatia.
Alterações
nos demais órgãos e sistemas
respiratório, imunológico, renal, cardíaco,
hepático, intestinal etc.
158.
Recuperar o estado nutricional. Normalizar as
alterações orgânicas ocasionadas pela
desnutrição.
Promover o crescimento (no caso das crianças) e
o ganho de peso.
Existem recomendações gerais que ajudam no
tratamento de desnutridos: uma dieta específica
para o caso, aliada a uma educação (ou
reeducação) alimentar; orientações sobre
higiene alimentar e pessoal;
159. Dieta
e educação alimentar;
Algumas
sugestões para aproveitar ao
máximo o valor nutritivo dos alimentos, em
especial das frutas e verduras;
Frutas
e verduras devem ser consumidas bem
frescas, Evite bater esses alimentos no
liquidificador, Não cozinhe demais os
alimentos, principalmente os vegetais.
160. Aproveite
a água que sobrou do cozimento
para preparar outro prato, como sopas,
cozidos ou sucos;
Não
coloque nenhuma substância para
ressaltar a cor dos vegetais (como
bicarbonato de sódio), pois as vitaminas
perdem-se.
Conserve
os alimentos de maneira adequada.
161. Antes
das refeições deve-se conduzir a
pessoa à casa de banho ou dar-lhe a
aparadeira, se a pessoa sofrer de
incontinência deve-se lava-la a fazer
necessidades após da refeição.
Deve-se acomodar a pessoa de uma forma
confortável, sentada e nunca deitada, nunca
dar água ou a refeição a pessoas sonolentas.
No final da refeição deve-se fazer a higiene
oral e deixar a pessoa em repouso.
162. Deve-se
levar em conta que o paciente pode
estar menos sensível à sensação de sede
sendo incapaz de solicitar líquidos.
Outro fato relevante é uso de diuréticos que
pode agravar esse quadro.
Fatores de ordem ambiental, calor excessivo,
excesso de agasalhos ocorrência de febre,
hiperventilação, diabetes descompensado,
processos infeciosos, diarreia etc. podem
determinar quadros de desidratação
extremamente graves.
163. A
administração de líquidos deve ser
cuidadosa em pacientes portadores de
hipertensão arterial, ascite, insuficiência
cardíaca insuficiência renal crónica
A
orientação médica é fundamental e
imprescindível. A quantidade de líquidos a
ser administrada varia de caso para caso.
164. A
dieta a ser usada, artesanal ou
industrializada, sempre será determinada
pelo profissional de nutrição em conjunto
com o médico do paciente.
As dietas industriais são excelentes, mas o
custo acaba por vezes inviabilizando sua
prescrição.
A dieta artesanal é uma alternativa mais
acessível. Essas dietas podem ser feitas em
casa, porém com cuidados de asseio
rigorosos no preparo.
165. É
a colonização de um organismo hospedeiro
por uma espécie estranha. Na infeção, o
organismo infetante procura utilizar os
recursos do hospedeiro para se multiplicar
(com evidentes prejuízos para o hospedeiro).
O
organismo infetante, ou patogénico,
interfere na fisiologia normal do hospedeiro
e pode levar a diversas consequências. A
resposta do hospedeiro é a inflamação.
166. A
inflamação é definida como a presença de edema
(inchaço), hiperemia (vermelhidão), hiperestesia
(dor ao toque), aumento da temperatura no local.
A
infeção pode levar a formação de pus, num
processo conhecido por supuração.
Alguns alimentos têm propriedades antimicrobianas
e antivirais, podem destruir ou inibir os
microorganismos (ex: alho).
167. Infeção aérea- infeção microbiana adquirida
através do ar e dos agentes infetantes nele
contidos.
Infeção citogénica- infeção de porta de entrada
desconhecida.
Infeção direta- infeção adquirida por contacto
com um indivíduo doente.
Infeção endógena- infeção devido a um
microrganismo já existente no organismo, e que,
por qualquer razão, se torna patogénico.
Infeção exógena- infeção provocada por
microrganismos provenientes do exterior.
168.
Infeção focal- infeção limitada a uma
determinada região do organismo.
Infeção indireta- infeção adquirida através da
água, dos alimentos ou por outro agente
infetante, e não de indivíduo para indivíduo.
Infeção nosocomial- infeção adquirida em meio
hospitalar.
Infeção oportunista ou Oportunista- infeção
que surge por diminuição das defesas
orgânicas.
169. Infeção
puerperal- infeção surgida na mulher
debilitada e com defesas diminuídas, logo
após o parto.
Infeção
secundária- infeção consecutiva a
outra e provocada por um microrganismo da
mesma espécie.
Infeção
séptica ou Septicemia- infeção muito
grave em que se verifica uma disseminação
generalizada por todo o organismo dos
agentes microrgânicos infeciosos.
170. Definição-
Invasão de bactérias no aparelho
urinário
Causas
Via ascendente (bactérias do ânus, vagina).
Diminuta ingestão líquidos.
Urinar pouco e esvaziamento incompleto.
Doenças que causam imunodepressão (ex:
stress), alguns medicamentos.
Obstrução dos canais urinários e refluxo da
urina para os rins.
171. Desconforto
ou peso no baixo ventre, dor
e/ou ardor a urinar, necessidade de urinar
mais frequentemente e em pequenas
quantidades, por vezes com dificuldade, a
urina está turva (suja) e algumas vezes muito
mal cheirosa. Raramente há febre.
Se é o rim que é atingido, há muitas vezes
dor na região lombar, que pode simular
cólica, e febre elevada.
172. Aumento
da ingestão hídrica - beber muita
água e chás;
Esvaziamento urinário frequente e completo;
Cuidados gerais de higiene íntima, embora
não excessivos;
Comidas e bebidas "irritantes", como:
condimentos, especiarias, álcool, café,
bebidas ácidas ou alcalinas, etc.;
Tratamento com antibióticos
Tratamento urológico ( drenagem).
173. Cuidados paliativos
A nutrição em pacientes com doença
avançada deve oferecer: conforto emocional,
prazer, auxiliar na diminuição da ansiedade,
aumento da autoestima e independência,
além de permitir maior integridade e
comunicação com seus familiares.
174. Diarreias
Tratamento e conduta nutricional
No caso dos bebés, deve-se diminuir a ingestão
de leite. Assim, uma boa opção será fazer as
papas com água fervida.
Devem evitar alimentos fritos e gordurosos.
Deve-se aumentar a ingestão de água, evitando a
ingestão de bebidas muito doces como sumos,
café e álcool.
Dieta
Arroz e torradas, alimentos ricos em hidratos de
carbono e pobre em fibras.
Sopa de arroz e cenoura. Maçã cozida, Banana.
Frango e peru. Iogurte natural
175. A
primeira atitude a tomar para melhorar o
funcionamento do intestino é uma dieta com
pelo menos 30 g de fibras diárias.
Para alcançar esta quantidade você deve
comer todos os dias: frutas com casca,
leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha,
soja, fava e ervilha) e legumes de folhas
verdes.
Cereal integral: arroz, trigo, pão, milho ou
aveia
176.
A estimulação mecânica da secreção de saliva é
feita com recurso a gomas de mascar.
A estimulação gustativa é feita, por exemplo, ao
chupar pastilhas de Vitamina C.
Deve também aconselhar-se uma dieta mole,
devendo evitar-se alimentos muito duros ou
secos e o uso de tabaco e bebidas alcoólicas.
Também é encontrada em pacientes com
insuficiência renal severa.
177. Valores glicemia altos
Sintomas
Semelhantes
à hipoglicemia. Suores, tonturas
Tratamento-
Insulina ou antidiabéticos orais.
e sonolência.
Consequências-
Avaliar estado do paciente
para uma possível alteração da alimentação.
178.
179. Não
é causada pela ingestão excessiva de
açúcar .
Não
A
é “apanhada”
Diabetes Mellitus é uma doença metabólica
caracterizada por defeitos na secreção de
insulina, na ação da insulina, ou em ambas.
180. A
diabetes tipo 1 é uma doença autoimune,
na qual o sistema imunológico destrói as
células que produzem a insulina, resultando
numa falta absoluta ou relativa de insulina.
Daí
a necessidade de um tratamento diário
com insulina, na maioria dos casos.
181. Causa
Suscetibilidade genética ( hereditariedade ),
auto-imunidade, agressões ambientais virais,
tóxicas e de origem alimentar.
Sintomas
Hiperglicemia, perda de peso, visão turva,
debilidade extrema e cansaço, irritabilidade
e mudanças do estado de ânimo, náuseas e
vómitos.
182. Tratamento
Especifico
para
cada
caso,
sendo
determinada pelo médico, tendo em
consideração a idade, sexo, estado de saúde
e historial clínico . A terapia consiste para a
maioria dos diabéticos na administração de
insulina. No entanto outros fatores devem
estar em equilíbrio com a administração de
insulina, tal como a alimentação o exercício
físico .
183. A
diabetes Tipo 2 é uma doença metabólica
que resulta da incapacidade do organismo
produzir e segregar uma quantidade
suficiente, ou de usar apropriadamente a
insulina segregada pelo pâncreas ao nível das
células musculares e adiposas
Esta
reduzida acção de insulina é chamada
de insulino-resistência.
A
diabetes Tipo 2 é o tipo mais comum de
diabetes.
184. A
causa exata é desconhecida. No entanto
reconhece-se existir uma predisposição
genética.
Produção anormal de insulina
Sintomas
Hiperglicemia,
visão turva, debilidade
extrema e cansaço, irritabilidade e mudanças
do estado de ânimo, pele seca, formigueiros
e perdas de sensibilidade nas extremidades
dos membros.
185. A
terapia ou tratamento da diabetes Tipo 2 é
específica determinada pelo médico tendo
em consideração a idade, sexo, estado de
saúde e historial clínico.
Tal
como na diabetes Tipo 1 a terapia
consiste em 3 fatores fundamentais a
alimentação, o exercício físico os
antidiabéticos orais.
186. As mulheres com Diabetes podem ter uma
gestação normal e dar à luz a crianças sadias,
desde que tomem as devidas precauções.
Sabendo que o bebé e a mãe dividem o mesmo
suprimento de sangue o nível de glucose de um
será idêntico ao do outro, pode surgir assim uma
séria ameaça ao desenvolvimento do bebé.
As mulheres com Diabetes podem amamentar,
desde que tomem precauções contra a
hipoglicemia, reduzindo a dose de insulina ou
ingerindo mais alimentos, especialmente
hidratos de carbono.
187. A
educação alimentar deverá beneficiar a
situação nutricional e metabólica: regular a
composição corporal e o peso do diabético,
estimular a imunoresistência, melhorar todos
os indicadores biológicos (níveis séricos de
colesterol, TG, proteínas glicosadas, etc. ) .
188. É
de salientar que a dieta para diabéticos
não se trata de uma dieta especial com
comida dietética ou que se deva seguir uma
ementa complicada, restrita ou fixa.
Portanto
trata-se de apreciar um equilíbrio
saudável numa variedade de alimentos
adequados para as suas necessidades
189. Deve-se
fazer um tratamento com a
insulinoterapia intensiva, uma boa
reidratação, uma alimentação equilibrada e
generosa.
Este tratamento resolve a desnutrição
induzida pela diabetes descompensada.
190. No
momento do diagnóstico, quase todos os
intolerantes a glícidos e diabéticos do Tipo 2
apresentam obesidade.
É
necessário Iniciar o emagrecimento e fazer
correções de alterações metabólicas
(dislipidémias , hiperuricemias, etc.)
191. Alimentos
ricos em amido. Os alimentos
como a massa, a batata, o arroz e o pão, são
uma fonte natural de energia para o
organismo com baixo teor de gordura e
saudáveis.
A maioria dos alimentos ricos em amido são
digeridos e absorvidos lentamente, fazendo
com que o acréscimo dos níveis de glicemia
se faça de forma gradual após uma refeição
principal ou ligeira.
192. Sabe-se
hoje que o efeito que qualquer
alimento ou bebida tem nos níveis de glucose
no sangue, não só depende da quantidade de
açúcar nele contida.
Por
exemplo uma bebida açucarada ingerida
em jejum aumenta o nível da glicemia de um
modo mais acentuado do que se for ingerida
durante uma refeição, isto porque a sua
absorção decorre de forma mais lenta.
193. Os
diabéticos podem comer qualquer tipo de
frutas e legumes, incluindo: frescos,
congelados, enlatados, secos e em sumo
natural na maior parte das refeições.
As
frutas e legumes têm baixo teor de
gordura e calorias, fornecem fibras, são uma
boa fonte de HC , fornecem uma grande
variedade de vitaminas, minerais.
194. Os
diabéticos podem recorrer a bebidas com
açúcar (sem gás ) quando: for preciso corrigir
uma hipoglicemia, se pretender prevenir a
hipoglicemia durante o exercício físico ou
atividade intensa.
195. Uma
correta distribuição dos nutrientes
passa por 6 a 7 refeições diárias , com
intervalos de 2 horas e meia a 3 horas entre
cada uma delas durante o dia , cerca de 8
horas de noite.
O
fracionamento contribui ainda para: evitar
a hipoglicemia entre e após as refeições,
facilita o emagrecimento, beneficia a
normalização das taxas de colesterol total,
LDL e TG .
196.
197. Perda
de substância na parede do estômago
ou duodeno, geralmente redonda ou oval
com cerca de 5 - 10 mm de diâmetro. A base
da úlcera constituída por fibrina é
esbranquiçada;
É uma lesão crónica que aparece em
qualquer porção do trato gastrointestinal
exposto à ação agressiva dos sucos ácidopépticos. Aparecem com frequência sem
influências desencadeantes óbvias.
198. Os
sucos digestivos (ácidos) e a mucosa dos
órgãos digestivos (protegem os órgãos)
deixam de estar em equilíbrio. A mucosa
sofre um processo de erosão provocado pelos
ácidos formando as úlceras.
199. A
úlcera duodenal é mais frequente nos
pacientes com cirrose alcoólica ,doença
pulmonar
obstrutiva
crónica,
hipertireoidismo (a hipercalcemia estimula
produção de gastrina e consequentemente a
secreção ácida);
Bactéria responsável é a h. pylori. eliminada
com antibióticos;
Má alimentação e Stress também contribuem
para formação das úlceras.
200. A
dor é o sintoma mais frequente mas a
úlcera gástrica ou duodenal , enfartamento,
náuseas, vómitos ou distensão.
Pode causar hemorragia que se manifesta por
anemia ou por perda evidente de sangue,
pela boca (hematémese) e/ou pelo ânus
(melenas).
Perfuração da parede do estômago ou
duodeno, dando origem a uma inflamação do
peritoneu ( peritonite ) que terá que ser
resolvida pela cirurgia.
201. Evitar-
Sal e molhos, Alimentos
condimentados, cafeína e álcool, pois
aumentam acidez no estômago e agravam a
situação.
Comer-Alimentos
ricos em betacaroteno,
Cenoura, Tomate, Couve galega, fruta que
contenha vitamina C, Laranja, Alperces e
kiwi, Alimentos ricos m zinco, Cereais
integrais,
202. Vesícula
É
biliar
uma pequena bolsa em forma de pera onde
se armazena a bílis, uma secreção hepática
que facilita a digestão dos alimentos.
203. Segregada
no fígado para a vesícula biliar.
Como resultado, a bílis chega ao duodeno e
mistura-se com o conteúdo alimentar.
A
bílis tem duas funções importantes: ajuda
a digestão e a absorção das gorduras e é
responsável pela eliminação de certos
produtos residuais do corpo (particularmente
a hemoglobina dos glóbulos vermelhos
destruídos e o excesso de colesterol).
204. A
bílis é especificamente responsável pelas
seguintes ações: Aumenta a solubilidade do
colesterol, das gorduras e das vitaminas
lipossolúveis para facilitar a sua absorção.
Estimula
a secreção de água pelo intestino
grosso para facilitar o avanço do conteúdo
intestinal.
205. É
a redução ou a interrupção do fluxo biliar.
Causa
Este fenómeno é despoletado por um
processo inflamatório, infeccioso ou
obstrutivo , intra-hepáticas que incluem a
hepatite, a cirrose biliar primária.
Sintomas
Acolia (fezes claras) , colúria (urina escura),
prurido (comichão) , icterícia (pele amarela)
206. Fazer
uma endoscopia.
Para
tratar os sintomas: vitamina K – para
tratar possíveis hemorragias ( espinafres)
Cálcio
(lacticínios),
Vitamina
D(Gorduras vegetais, óleo fígado de
peixe, sol), triglicéridos (gorduras)
207. Consequência
de qualquer tipo de
perturbação do fígado, tais como a hepatite
viral, a cirrose, assim como as lesões
produzidas pelo álcool ou por medicamentos
como o paracetamol (acetaminofeno).
Para
que se apresente uma insuficiência
hepática, grande parte do fígado deve estar
lesada.
208.
Tendência para sangrar.
Outros sintomas frequentes são cansaço, fraqueza,
náuseas e falta de apetite.
Tratamento
Geralmente aconselha-se uma dieta rigorosa. O
consumo de proteínas é cuidadosamente controlado:
o excesso pode causar uma disfunção cerebral; a
carência provoca perda de peso.
O consumo de sódio deve ser baixo.
O álcool está completamente proibido.
209. Descrição
É
uma doença grave quantidade de sangue
que o coração bombeia por minuto (débito
cardíaco) é insuficiente para satisfazer as
necessidades de oxigénio e de nutrientes do
organismo.
Redução
da capacidade do coração para
manter um rendimento eficaz.
211. As
pessoas sentem-se cansadas e débeis
quando levam a cabo alguma actividade
física.
Inchaço
nos pés, nos tornozelos, nas pernas,
no fígado e no abdómen.
212.
Diminuir sal;
Comer frutas (banana), ricos em potássio, Fontes
de cálcio, Leite e derivados;
Vegetais verdes ;
Sardinha e Mariscos, ostras , Fontes de
magnésio;
Cereais de trigo integral , Nozes .
213. Assassino silencioso
Difícil
de detectar pelos sinais exteriores.
Normalmente manifesta-se na idade adulta.
Resulta
do aumento da resistência das
arteríolas (vasos mais estreitos) à passagem
do sangue. Perdem a capacidade para se
relaxarem .
214. Problemas
de rins ou desequilíbrios
hormonais;
Factores
genéticos,
Stress,
Obesidade.
215. Evitar
Alimentos salgados e sal na comida, Alimentos
com vinagre, Gorduras, saturadas,
Álcool
Comer
Fruta e legumes frescos, alho e aipo Peixes
gordos (sardinhas, salmão...)
Em caso de obesidade diminuir peso.
Fazer exercício físico mas com cuidado
216. Obesidade
é uma doença crónica
caracterizada pelo excesso de gordura
corporal, que causa prejuízos à saúde do
indivíduo.
A
obesidade coincide com um aumento de
peso, mas nem todo aumento de peso está
relacionado à obesidade, a exemplo de
muitos atletas, que são “pesados” devido à
massa muscular e não adiposa.
217. As pessoas engordam por quatro motivos:
Comem
muito, têm gasto calórico diminuído,
acumulam gorduras mais facilmente e têm
mais dificuldade de queimá-las.
Outros
factores
são
genéticos,
endocriopatias, Hormonas, Baixa actividade
física e Má alimentação.
218. Apnéia
do sono, Acidente vascular cerebral,
Fertilidade reduzida em homens e mulheres.
Hipertensão arterial. Diabetes tipo II.
Doenças cardiovasculares.
Problemas na vesícula biliar.
Aterosclerose.
Doenças pulmonares.
Problemas ortopédicos.
Gota.
219. (re) Educação alimentar
Alimentação saudável segundo orientações
nutricionais, alterar pouco a pouco os hábitos
alimentares.
Actividade física
Comer Hidratos de carbono complexos, como
Massas, batatas, arroz e pão integral.
Fruta fresca, legumes, saladas e leguminosas. Carne
magra, aves (sem a pele) e peixe.
Reduzir
Gorduras (todos os tipos), Álcool
Evitar Lacticínios gordos, Snacks açucarados,
Salsichas e bacon, carnes com gordura