O documento discute comportamentos de autoproteção em desastres, enfatizando a importância da preparação individual e comunitária para situações de emergência. Apresenta fatores que aumentam riscos durante desastres e recomenda a adoção de procedimentos operacionais padronizados e sistema de comando claro. Defende a necessidade de entender as responsabilidades de cada setor e promover a cultura de autoproteção.
2. A sociedade mundial convive com o medo
e a incerteza da ocorrência de
desastres...
3. ... e qual nossa real segurança em
um cenário de desastre?
4. Sensação de segurança
Grau de risco
Perigo – Fonte de ocorrência de um possível
acidente
Risco – Grau de exposição ao perigo
Exemplificando:
O transbordamento de um rio caracteriza-se como um perigo,
ao entrar neste rio para realizar um salvamento estamos
expostos a este perigo, portanto corremos o risco.
5. Fatores que ampliam os riscos de
uma operação em desastres
• Falta de procedimentos padronizados;
• Ausência de comando claro e devidamente estabelecido;
• Ausência de treinamento específico para atuar na
situação;
• Falta de comunicação adequada entre a equipe e o
comando;
• Falta de entrosamento entre os integrantes da equipe;
• Uso de equipamentos inadequados ou falta de
equipamentos;
• Instabilidade do cenário;
• Incerteza da ocorrência de novos eventos;
• Entre outros...
6. Sistema de Comando em Operações e
Procedimentos Operacionais Padronizados
7. Responsabilidades do comando
Entre as responsabilidades do comando estão:
• Controlar a entrada e a saída dos agentes do cenário;
• Elaborar planos de ação;
• E muitas outras...
8. Responsabilidades do comando
Entre as responsabilidades do comando estão:
• Controlar a entrada e a saída dos agentes do cenário;
• Elaborar planos de ação;
• E muitas outras...
Nossa integridade física e mental deve ser
entendida como
uma Responsabilidade nossa...
Ter alguém pra culpar não reduz os impactos de
um acidente
9. Influências psicossociais dos desastres
• Situações perturbadoras
• Afetação psicológica
• Desestabilização emocional
• Efeitos na população atingida
• Efeitos nas equipes de atendimento
• Somos preparados para o contato
com o sofrimento humano em um
determinado estágio
10. Algumas reações psicológicas são esperadas e
observadas na população em diferentes fases
Medo;
Confusão mental;
Passividade;
Negação do risco;
Resistência à mudança;
Invulnerabilidade.
PRÉ-IMPACTO
12. Algumas reações psicológicas são esperadas e
observadas na população em diferentes fases
IMPACTO
Dependência, gratidão, docilidade com
relação aos socorristas e autoridades;
Rebeldia, culpando autoridades e exigindo
atenção prioritária para suas
necessidades;
15. Fatores que influenciam no afloramento de
emoções e abalos psicológicos
• Existência de problemas pessoais não resolvidos;
• Reação relacionada à distância de entes
queridos;
• Sentimentos de piedade diante dos problemas
da comunidade afetada;
• Tempo ocioso;
• Longas horas de esforço contínuo;
• Trabalho em condições adversas e mutáveis
(Chuvas intensas e persistentes, réplica de
sismos, etc.)
• Perspectiva e temor do acontecimento de novos
eventos;
16. • Pressão devido a presença de jornalistas;
• Alteração abrupta no ritmo cotidiano de vida;
• Pressão da comunidade por encontrar os
familiares desaparecidos;
• Falha nas missões;
• Sofrimento humano intenso;
• Presença de corpos mutilados, queimados e em
situações de extrema violência;
• Perda de companheiros de equipe.
Fatores que influenciam no afloramento de
emoções e abalos psicológicos
17. Fatores agravantes no contexto
administrativo e âmbito de comando
• Falta de planejamento dos responsáveis;
• Capacitação insuficiente de outras equipes
envolvidas;
• Condições inadequadas de trabalho ou equipe
insuficiente;
• Falta de comando claro e definido;
• Perspectivas e objetivos distintos entre as equipes e
órgãos participantes;
• Comunicação inadequada;
• Necessidade das equipes em ser protagonista no
cenário, o que ocasiona disputa e concorrência,
ainda que de forma não clara.
18. O que fazer para minimizar o impacto
emocional e seus reflexos na operações
• Tentar manter-se livre de problemas não resolvidos,
encarando as dificuldades ao invés de reprimi-las ou
tentar esconder-se delas;
• Sentir-se parte da equipe e entender sua
importância dentro dela;
• Ter consciência da magnitude da tarefa que tem
para realizar;
• Compreender que está fazendo o máximo ao seu
alcance;
• Estar capacitado para saber como se comportar e o
que fazer;
• Buscar atendimento imediato em impactos
emocionais muito fortes, caso sinta necessidade;
19. O que fazer para minimizar o impacto
emocional e seus reflexos na operações
• Treinar sua capacidade de trabalho sob altos níveis
de pressão e estresse;
• Saber lidar com frustrações entendendo que não
temos a obrigação de salvar o mundo.
Momento Catártico
20. E onde deve iniciar a preocupação com
nossa própria segurança?
21.
22. “Se você não é capaz de entender como foi
feita a equação, então você tem apenas duas
opções; ou aprende a calcular ou aceita o
resultado sem questionar.”
23. “Orientar as comunidades a adotar
comportamentos adequados de prevenção e de
resposta em situação de desastre e promover a
autoproteção.”
Lei Nº 12.608 de 10 de abril de 2012, Artigo 5º,
XIV
(Política Nacional de Proteção e Defesa Civil)
24. Esteja preparado e pronto para
atuar
Fortalecer a preparação em
desastres para uma resposta eficaz
a todo nível
Marco de Ação de Hyogo 2005-
2015
25. Esteja preparado e pronto para
atuar
Fortalecer a preparação em
desastres para uma resposta eficaz
a todo nível
Marco de Ação de Hyogo 2005-
2015
Que avanços podem ser apontados neste período?
26. Que avanços podem ser apontados neste período?
Marco de Sendai 2015-2030
Esteja preparado e pronto para
atuar
Fortalecer a preparação em
desastres para uma resposta eficaz
a todo nível
Marco de Ação de Hyogo 2005-
2015
27. Que avanços podem ser apontados neste período?
Marco de Sendai 2015-2030
Devemos dividir o problema em pequenas
partes para melhor resolvê-lo
{ }
Esteja preparado e pronto para
atuar
Fortalecer a preparação em
desastres para uma resposta eficaz
a todo nível
Marco de Ação de Hyogo 2005-
2015
28. Cultura de Autoproteção
Uma realidade presente em
muitos países do mundo.
Nós também precisamos
despertar a percepção de riscos
e entender a necessidade de
preparação.
29. Cultura de Autoproteção
“A segurança pública, dever do Estado,
direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública
e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio...”
Artigo nº 144 – Constituição da República
Federativa do Brasil
30. Entenda o que é a Proteção e Defesa
Civil
Se não compreendemos de forma clara onde
começa uma responsabilidade e onde termina
outra, de quem cobraremos a eficiência?
31. Entenda o que é a Proteção e Defesa
Civil
Se não compreendemos de forma clara onde
começa uma responsabilidade e onde termina
outra, de quem cobraremos a eficiência?
A culpa é do poder público!
32. Entenda o que é a Proteção e Defesa
Civil
Se não compreendemos de forma clara onde
começa uma responsabilidade e onde termina
outra, de quem cobraremos a eficiência?
A culpa é do poder público!
Qual poder? Executivo, legislativo ou
judiciário?
Em qual esfera? Federal, estadual ou
municipal?
33. Entenda o que é a Proteção e Defesa Civil
Se não compreendemos de forma clara onde
começa uma responsabilidade e onde termina
outra, de quem cobraremos a eficiência?
A culpa é do poder público!
Qual poder? Executivo, legislativo ou
judiciário?
Em qual esfera? Federal, estadual ou
municipal?
Participe de ações e discussões e seja parte da
solução.
34. Plano de Contingência do Município
• Você conhece o plano de contingência do seu
município ?
• Você sabe se o seu município tem um plano de
contingência?
Participe de ações e discussões e seja parte da
solução.
Um plano que está seguramente arquivado
em alguma gaveta de alguma mesa em
alguma sala de alguma repartição municipal
simplesmente NÃO EXISTE.
36. Por que devemos nos preparar para desastres?
E se algum dia você e sua família forem surpreendidos por algum
acontecimento que altere sua rotina e os force a mudar o ritmo
normal e cotidiano de suas vidas?
• Imprevisibilidade
• Sujeição aos impactos
• Períodos prolongados de chuva
• Vendavais
• Incêndios
• Contaminação de águas
• Colapsos econômicos
• Etc.
43. Vamos imaginar a seguinte situação...
Rios transbordando
Ruas alagadas
Quedas de barreiras
Comunicação interrompida
44. Vamos imaginar a seguinte situação...
Rios transbordando
Ruas alagadas
Quedas de barreiras
Comunicação interrompida
E agora???
45. Comportamentos adequados diante de
desastres
• Ser prudente e primar
por sua própria
segurança e pela
segurança de sua família
• Ser verdadeiramente útil
aos órgãos de defesa
civil e segurança pública
46. Plano de Emergência Familiar
• Manter-se dentro de casa
pelo tempo necessário até
que a situação volte a
normalidade
• Sair rapidamente de casa e
retornar apenas quando a
situação voltar a
normalidade
47. Como estar preparado caso seja necessário
permanecer dentro de casa
Kit para situações
emergenciais
• Água/purificadores
• Alimentos
• Rádio a pilha
• Velas
• Fósforo ou isqueiro
• Lanternas
• Pilhas extras
• Brinquedos/atividades
• Etc.
48. Como estar preparado caso seja necessário
abandonar a casa rapidamente
• Roupas
• Cópias de documentos
• Lista de contatos
• Fotos dos familiares
• Valor em dinheiro
• Remédios
• Cópias de chaves
• Etc.
Bolsa para evacuação rápida
49. Elabore um plano de emergência familiar
• Informações pessoais
• Pontos de encontro
• Lista de familiares/amigos
• Croqui da residência
• Localização de registro
gás, energia, etc.
• Telefones de emergência
Mantenha cópias em
outros lugares e
compartilhe com amigos e
familiares
50. O vento sempre será mais fraco para aquelas pessoas
que estiverem preparadas para enfrentar uma ventania.
“
“
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