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Comportamentos de
autoproteção em
desastres
A sociedade mundial convive com o medo
e a incerteza da ocorrência de
desastres...
... e qual nossa real segurança em
um cenário de desastre?
Sensação de segurança
Grau de risco
Perigo – Fonte de ocorrência de um possível
acidente
Risco – Grau de exposição ao perigo
Exemplificando:
O transbordamento de um rio caracteriza-se como um perigo,
ao entrar neste rio para realizar um salvamento estamos
expostos a este perigo, portanto corremos o risco.
Fatores que ampliam os riscos de
uma operação em desastres
• Falta de procedimentos padronizados;
• Ausência de comando claro e devidamente estabelecido;
• Ausência de treinamento específico para atuar na
situação;
• Falta de comunicação adequada entre a equipe e o
comando;
• Falta de entrosamento entre os integrantes da equipe;
• Uso de equipamentos inadequados ou falta de
equipamentos;
• Instabilidade do cenário;
• Incerteza da ocorrência de novos eventos;
• Entre outros...
Sistema de Comando em Operações e
Procedimentos Operacionais Padronizados
Responsabilidades do comando
Entre as responsabilidades do comando estão:
• Controlar a entrada e a saída dos agentes do cenário;
• Elaborar planos de ação;
• E muitas outras...
Responsabilidades do comando
Entre as responsabilidades do comando estão:
• Controlar a entrada e a saída dos agentes do cenário;
• Elaborar planos de ação;
• E muitas outras...
Nossa integridade física e mental deve ser
entendida como
uma Responsabilidade nossa...
Ter alguém pra culpar não reduz os impactos de
um acidente
Influências psicossociais dos desastres
• Situações perturbadoras
• Afetação psicológica
• Desestabilização emocional
• Efeitos na população atingida
• Efeitos nas equipes de atendimento
• Somos preparados para o contato
com o sofrimento humano em um
determinado estágio
Algumas reações psicológicas são esperadas e
observadas na população em diferentes fases
Medo;
Confusão mental;
Passividade;
Negação do risco;
Resistência à mudança;
Invulnerabilidade.
PRÉ-IMPACTO
Ansiedade;
Medo;
Preocupação;
Vergonha;
Culpa;
Desorientação;
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Algumas reações psicológicas são esperadas e
observadas na população em diferentes fases
IMPACTO
Algumas reações psicológicas são esperadas e
observadas na população em diferentes fases
IMPACTO
Dependência, gratidão, docilidade com
relação aos socorristas e autoridades;
Rebeldia, culpando autoridades e exigindo
atenção prioritária para suas
necessidades;
Desespero;
Luto;
Aflição;
Vulnerabilidade;
Vitimação;
Menos valia;
Isolamento.
Algumas reações psicológicas são esperadas e
observadas na população em diferentes fases
PÓS-IMPACTO
Comportamento psicológico e
emocional das equipes de
atendimento
Fatores que influenciam no afloramento de
emoções e abalos psicológicos
• Existência de problemas pessoais não resolvidos;
• Reação relacionada à distância de entes
queridos;
• Sentimentos de piedade diante dos problemas
da comunidade afetada;
• Tempo ocioso;
• Longas horas de esforço contínuo;
• Trabalho em condições adversas e mutáveis
(Chuvas intensas e persistentes, réplica de
sismos, etc.)
• Perspectiva e temor do acontecimento de novos
eventos;
• Pressão devido a presença de jornalistas;
• Alteração abrupta no ritmo cotidiano de vida;
• Pressão da comunidade por encontrar os
familiares desaparecidos;
• Falha nas missões;
• Sofrimento humano intenso;
• Presença de corpos mutilados, queimados e em
situações de extrema violência;
• Perda de companheiros de equipe.
Fatores que influenciam no afloramento de
emoções e abalos psicológicos
Fatores agravantes no contexto
administrativo e âmbito de comando
• Falta de planejamento dos responsáveis;
• Capacitação insuficiente de outras equipes
envolvidas;
• Condições inadequadas de trabalho ou equipe
insuficiente;
• Falta de comando claro e definido;
• Perspectivas e objetivos distintos entre as equipes e
órgãos participantes;
• Comunicação inadequada;
• Necessidade das equipes em ser protagonista no
cenário, o que ocasiona disputa e concorrência,
ainda que de forma não clara.
O que fazer para minimizar o impacto
emocional e seus reflexos na operações
• Tentar manter-se livre de problemas não resolvidos,
encarando as dificuldades ao invés de reprimi-las ou
tentar esconder-se delas;
• Sentir-se parte da equipe e entender sua
importância dentro dela;
• Ter consciência da magnitude da tarefa que tem
para realizar;
• Compreender que está fazendo o máximo ao seu
alcance;
• Estar capacitado para saber como se comportar e o
que fazer;
• Buscar atendimento imediato em impactos
emocionais muito fortes, caso sinta necessidade;
O que fazer para minimizar o impacto
emocional e seus reflexos na operações
• Treinar sua capacidade de trabalho sob altos níveis
de pressão e estresse;
• Saber lidar com frustrações entendendo que não
temos a obrigação de salvar o mundo.
Momento Catártico
E onde deve iniciar a preocupação com
nossa própria segurança?
“Se você não é capaz de entender como foi
feita a equação, então você tem apenas duas
opções; ou aprende a calcular ou aceita o
resultado sem questionar.”
“Orientar as comunidades a adotar
comportamentos adequados de prevenção e de
resposta em situação de desastre e promover a
autoproteção.”
Lei Nº 12.608 de 10 de abril de 2012, Artigo 5º,
XIV
(Política Nacional de Proteção e Defesa Civil)
Esteja preparado e pronto para
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Fortalecer a preparação em
desastres para uma resposta eficaz
a todo nível
Marco de Ação de Hyogo 2005-
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Entenda o que é a Proteção e Defesa
Civil
Se não compreendemos de forma clara onde
começa uma responsabilidade e onde termina
outra, de quem cobraremos a eficiência?
Entenda o que é a Proteção e Defesa
Civil
Se não compreendemos de forma clara onde
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A culpa é do poder público!
Entenda o que é a Proteção e Defesa
Civil
Se não compreendemos de forma clara onde
começa uma responsabilidade e onde termina
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A culpa é do poder público!
Qual poder? Executivo, legislativo ou
judiciário?
Em qual esfera? Federal, estadual ou
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Entenda o que é a Proteção e Defesa Civil
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A culpa é do poder público!
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Participe de ações e discussões e seja parte da
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Vamos imaginar a seguinte situação...
Vamos imaginar a seguinte situação...
Vamos imaginar a seguinte situação...
Vamos imaginar a seguinte situação...
Vamos imaginar a seguinte situação...
Vamos imaginar a seguinte situação...
Vamos imaginar a seguinte situação...
Rios transbordando
Ruas alagadas
Quedas de barreiras
Comunicação interrompida
Vamos imaginar a seguinte situação...
Rios transbordando
Ruas alagadas
Quedas de barreiras
Comunicação interrompida
E agora???
Comportamentos adequados diante de
desastres
• Ser prudente e primar
por sua própria
segurança e pela
segurança de sua família
• Ser verdadeiramente útil
aos órgãos de defesa
civil e segurança pública
Plano de Emergência Familiar
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pelo tempo necessário até
que a situação volte a
normalidade
• Sair rapidamente de casa e
retornar apenas quando a
situação voltar a
normalidade
Como estar preparado caso seja necessário
permanecer dentro de casa
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emergenciais
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• Lanternas
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• Etc.
Como estar preparado caso seja necessário
abandonar a casa rapidamente
• Roupas
• Cópias de documentos
• Lista de contatos
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• Cópias de chaves
• Etc.
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• Informações pessoais
• Pontos de encontro
• Lista de familiares/amigos
• Croqui da residência
• Localização de registro
gás, energia, etc.
• Telefones de emergência
Mantenha cópias em
outros lugares e
compartilhe com amigos e
familiares
O vento sempre será mais fraco para aquelas pessoas
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“
“
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Comportamentos de autoproteção em desastres

  • 2. A sociedade mundial convive com o medo e a incerteza da ocorrência de desastres...
  • 3. ... e qual nossa real segurança em um cenário de desastre?
  • 4. Sensação de segurança Grau de risco Perigo – Fonte de ocorrência de um possível acidente Risco – Grau de exposição ao perigo Exemplificando: O transbordamento de um rio caracteriza-se como um perigo, ao entrar neste rio para realizar um salvamento estamos expostos a este perigo, portanto corremos o risco.
  • 5. Fatores que ampliam os riscos de uma operação em desastres • Falta de procedimentos padronizados; • Ausência de comando claro e devidamente estabelecido; • Ausência de treinamento específico para atuar na situação; • Falta de comunicação adequada entre a equipe e o comando; • Falta de entrosamento entre os integrantes da equipe; • Uso de equipamentos inadequados ou falta de equipamentos; • Instabilidade do cenário; • Incerteza da ocorrência de novos eventos; • Entre outros...
  • 6. Sistema de Comando em Operações e Procedimentos Operacionais Padronizados
  • 7. Responsabilidades do comando Entre as responsabilidades do comando estão: • Controlar a entrada e a saída dos agentes do cenário; • Elaborar planos de ação; • E muitas outras...
  • 8. Responsabilidades do comando Entre as responsabilidades do comando estão: • Controlar a entrada e a saída dos agentes do cenário; • Elaborar planos de ação; • E muitas outras... Nossa integridade física e mental deve ser entendida como uma Responsabilidade nossa... Ter alguém pra culpar não reduz os impactos de um acidente
  • 9. Influências psicossociais dos desastres • Situações perturbadoras • Afetação psicológica • Desestabilização emocional • Efeitos na população atingida • Efeitos nas equipes de atendimento • Somos preparados para o contato com o sofrimento humano em um determinado estágio
  • 10. Algumas reações psicológicas são esperadas e observadas na população em diferentes fases Medo; Confusão mental; Passividade; Negação do risco; Resistência à mudança; Invulnerabilidade. PRÉ-IMPACTO
  • 11. Ansiedade; Medo; Preocupação; Vergonha; Culpa; Desorientação; Lentidão de raciocínio; Dificuldade de compreensão sobre o que lhe dizem; Indecisão; Confusão com relação ao tempo; Algumas reações psicológicas são esperadas e observadas na população em diferentes fases IMPACTO
  • 12. Algumas reações psicológicas são esperadas e observadas na população em diferentes fases IMPACTO Dependência, gratidão, docilidade com relação aos socorristas e autoridades; Rebeldia, culpando autoridades e exigindo atenção prioritária para suas necessidades;
  • 13. Desespero; Luto; Aflição; Vulnerabilidade; Vitimação; Menos valia; Isolamento. Algumas reações psicológicas são esperadas e observadas na população em diferentes fases PÓS-IMPACTO
  • 14. Comportamento psicológico e emocional das equipes de atendimento
  • 15. Fatores que influenciam no afloramento de emoções e abalos psicológicos • Existência de problemas pessoais não resolvidos; • Reação relacionada à distância de entes queridos; • Sentimentos de piedade diante dos problemas da comunidade afetada; • Tempo ocioso; • Longas horas de esforço contínuo; • Trabalho em condições adversas e mutáveis (Chuvas intensas e persistentes, réplica de sismos, etc.) • Perspectiva e temor do acontecimento de novos eventos;
  • 16. • Pressão devido a presença de jornalistas; • Alteração abrupta no ritmo cotidiano de vida; • Pressão da comunidade por encontrar os familiares desaparecidos; • Falha nas missões; • Sofrimento humano intenso; • Presença de corpos mutilados, queimados e em situações de extrema violência; • Perda de companheiros de equipe. Fatores que influenciam no afloramento de emoções e abalos psicológicos
  • 17. Fatores agravantes no contexto administrativo e âmbito de comando • Falta de planejamento dos responsáveis; • Capacitação insuficiente de outras equipes envolvidas; • Condições inadequadas de trabalho ou equipe insuficiente; • Falta de comando claro e definido; • Perspectivas e objetivos distintos entre as equipes e órgãos participantes; • Comunicação inadequada; • Necessidade das equipes em ser protagonista no cenário, o que ocasiona disputa e concorrência, ainda que de forma não clara.
  • 18. O que fazer para minimizar o impacto emocional e seus reflexos na operações • Tentar manter-se livre de problemas não resolvidos, encarando as dificuldades ao invés de reprimi-las ou tentar esconder-se delas; • Sentir-se parte da equipe e entender sua importância dentro dela; • Ter consciência da magnitude da tarefa que tem para realizar; • Compreender que está fazendo o máximo ao seu alcance; • Estar capacitado para saber como se comportar e o que fazer; • Buscar atendimento imediato em impactos emocionais muito fortes, caso sinta necessidade;
  • 19. O que fazer para minimizar o impacto emocional e seus reflexos na operações • Treinar sua capacidade de trabalho sob altos níveis de pressão e estresse; • Saber lidar com frustrações entendendo que não temos a obrigação de salvar o mundo. Momento Catártico
  • 20. E onde deve iniciar a preocupação com nossa própria segurança?
  • 21.
  • 22. “Se você não é capaz de entender como foi feita a equação, então você tem apenas duas opções; ou aprende a calcular ou aceita o resultado sem questionar.”
  • 23. “Orientar as comunidades a adotar comportamentos adequados de prevenção e de resposta em situação de desastre e promover a autoproteção.” Lei Nº 12.608 de 10 de abril de 2012, Artigo 5º, XIV (Política Nacional de Proteção e Defesa Civil)
  • 24. Esteja preparado e pronto para atuar Fortalecer a preparação em desastres para uma resposta eficaz a todo nível Marco de Ação de Hyogo 2005- 2015
  • 25. Esteja preparado e pronto para atuar Fortalecer a preparação em desastres para uma resposta eficaz a todo nível Marco de Ação de Hyogo 2005- 2015 Que avanços podem ser apontados neste período?
  • 26. Que avanços podem ser apontados neste período? Marco de Sendai 2015-2030 Esteja preparado e pronto para atuar Fortalecer a preparação em desastres para uma resposta eficaz a todo nível Marco de Ação de Hyogo 2005- 2015
  • 27. Que avanços podem ser apontados neste período? Marco de Sendai 2015-2030 Devemos dividir o problema em pequenas partes para melhor resolvê-lo { } Esteja preparado e pronto para atuar Fortalecer a preparação em desastres para uma resposta eficaz a todo nível Marco de Ação de Hyogo 2005- 2015
  • 28. Cultura de Autoproteção Uma realidade presente em muitos países do mundo. Nós também precisamos despertar a percepção de riscos e entender a necessidade de preparação.
  • 29. Cultura de Autoproteção “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio...” Artigo nº 144 – Constituição da República Federativa do Brasil
  • 30. Entenda o que é a Proteção e Defesa Civil Se não compreendemos de forma clara onde começa uma responsabilidade e onde termina outra, de quem cobraremos a eficiência?
  • 31. Entenda o que é a Proteção e Defesa Civil Se não compreendemos de forma clara onde começa uma responsabilidade e onde termina outra, de quem cobraremos a eficiência? A culpa é do poder público!
  • 32. Entenda o que é a Proteção e Defesa Civil Se não compreendemos de forma clara onde começa uma responsabilidade e onde termina outra, de quem cobraremos a eficiência? A culpa é do poder público! Qual poder? Executivo, legislativo ou judiciário? Em qual esfera? Federal, estadual ou municipal?
  • 33. Entenda o que é a Proteção e Defesa Civil Se não compreendemos de forma clara onde começa uma responsabilidade e onde termina outra, de quem cobraremos a eficiência? A culpa é do poder público! Qual poder? Executivo, legislativo ou judiciário? Em qual esfera? Federal, estadual ou municipal? Participe de ações e discussões e seja parte da solução.
  • 34. Plano de Contingência do Município • Você conhece o plano de contingência do seu município ? • Você sabe se o seu município tem um plano de contingência? Participe de ações e discussões e seja parte da solução. Um plano que está seguramente arquivado em alguma gaveta de alguma mesa em alguma sala de alguma repartição municipal simplesmente NÃO EXISTE.
  • 35. Por que devemos nos preparar para desastres?
  • 36. Por que devemos nos preparar para desastres? E se algum dia você e sua família forem surpreendidos por algum acontecimento que altere sua rotina e os force a mudar o ritmo normal e cotidiano de suas vidas? • Imprevisibilidade • Sujeição aos impactos • Períodos prolongados de chuva • Vendavais • Incêndios • Contaminação de águas • Colapsos econômicos • Etc.
  • 37. Vamos imaginar a seguinte situação...
  • 38. Vamos imaginar a seguinte situação...
  • 39. Vamos imaginar a seguinte situação...
  • 40. Vamos imaginar a seguinte situação...
  • 41. Vamos imaginar a seguinte situação...
  • 42. Vamos imaginar a seguinte situação...
  • 43. Vamos imaginar a seguinte situação... Rios transbordando Ruas alagadas Quedas de barreiras Comunicação interrompida
  • 44. Vamos imaginar a seguinte situação... Rios transbordando Ruas alagadas Quedas de barreiras Comunicação interrompida E agora???
  • 45. Comportamentos adequados diante de desastres • Ser prudente e primar por sua própria segurança e pela segurança de sua família • Ser verdadeiramente útil aos órgãos de defesa civil e segurança pública
  • 46. Plano de Emergência Familiar • Manter-se dentro de casa pelo tempo necessário até que a situação volte a normalidade • Sair rapidamente de casa e retornar apenas quando a situação voltar a normalidade
  • 47. Como estar preparado caso seja necessário permanecer dentro de casa Kit para situações emergenciais • Água/purificadores • Alimentos • Rádio a pilha • Velas • Fósforo ou isqueiro • Lanternas • Pilhas extras • Brinquedos/atividades • Etc.
  • 48. Como estar preparado caso seja necessário abandonar a casa rapidamente • Roupas • Cópias de documentos • Lista de contatos • Fotos dos familiares • Valor em dinheiro • Remédios • Cópias de chaves • Etc. Bolsa para evacuação rápida
  • 49. Elabore um plano de emergência familiar • Informações pessoais • Pontos de encontro • Lista de familiares/amigos • Croqui da residência • Localização de registro gás, energia, etc. • Telefones de emergência Mantenha cópias em outros lugares e compartilhe com amigos e familiares
  • 50. O vento sempre será mais fraco para aquelas pessoas que estiverem preparadas para enfrentar uma ventania. “ “ guiadeautoprotecao.areafria.com.br www.areafria.com.br paulodibena@gmail.com