4. Planificar a intervenção no
processo de ensino e treino do
Futebol é como preparar uma
viagem.
É aconselhável ter um mapa à
disposição de forma a evitar-se
perder, desnecessariamente, tempo
e energia.
5.
6. Modelo de jogo :
O Modelo de jogo consiste na concepção de jogo
idealizada pelo treinador, no que diz respeito a
um conjunto de factores necessários para a
organização dos processos ofensivos e defensivos
da equipa, tais como: os princípios, os métodos e
os sistemas de jogo bem como todo o conjunto de
comportamentos e
valores que permitam
caracterizar a organização desses processos quer
em termos individuais quer, fundamentalmente,
em termos colectivos da referida equipa.
(Leal & Quinta, 2001)
7.
8. Adaptado à realidade económica, estrutural e cultural
clube,
elaborar um conjunto de
ideias sobre o Futebol que
queremos, para que todos saibam
orientar a sua intervenção de forma a que essas
do
ideias se transformem no …
9. Transmitir os princípios
de Jogo adoptados pela
equipa sénior, para a
escola de formação de
jogadores, consolidando o
10. Parece-nos
ser evidente
que a
especificidade do modelo de jogo
adoptado pelo clube e os seus
princípios de jogo individuais e colectivos
funcionam como referenciais de toda
uma metodologia que deverá ser
adoptada e desenvolvida no processo de
formação
20. A IJA pretende criar um sentimento
de clube – mística – que seja visível na
forma de ser e de estar no jogo.
A IJA reflecte as características
fundamentais da concepção do jogo por
parte do clube e pretende, por um lado,
regular a actividade dos jogadores e, por
outro, constituir-se como um referencial
na intervenção do treinador no processo
de treino.
21. Organização de uma ideia jogo implica
Princípios de Jogo dos diferentes
momentos
Organização
Estrutural
Relação
dinâmica
Capacidades e características
dos jogadores
Dinâmica da
equipa
22. PRINCÍPIOS DE JOGO
Consideramo-los como PADRÕES
DE COMPORTAMENTO TÁCTICO,
colectivos,
sectoriais,
intersectoriais e individuais, que se
pretende que a equipa e os
jogadores
evidenciem
nos
diferentes momentos do jogo.
23. MOMENTOS DO JOGO
(podem assumir várias dimensões: colectiva, sectorial, inter-sectorial e individual)
- organização ofensiva
Quando a equipa tem a bola
- transição ataque /defesa
Quando a equipa perde a bola
- organização defensiva
Quando a equipa não tem a bola
- transição defesa/ataque
Quando a equipa ganha a bola
24. O conceito de equipa é muito mais importante do que o conceito de
individualidade (elevado espírito colectivo)
Treinar nos limites para jogar nos limites
Organização colectiva muito forte
- Ofensiva , Defensiva e Transições
Atitude competitiva agressiva
Concentração máxima
Polivalência funcional
Capacidade mental muito forte
25. •Respeito pelos princípios específicos e gerais do jogo defensivo;
• Pretendemos um campo curto (30m) ;
• Defender com todos os jogadores atrás da linha da bola;
•Alternância da pressão;
•Pressão ao portador da bola em zonas e momentos definidos bem
como a jogadores com deficit técnico;
•As linhas o mais juntas possível;
•Cobrir permanentemente o eixo central do terreno, obrigando
o adversário a utilizar as faixas laterais para atacar;
•Utilizar uma atitude agressiva sobre o portador da bola e as potenciais
linhas de passe na zona onde ele se move, com especial incidência nas
zonas laterais do terreno;
26. Implica uma rápida e intencional mudança de atitude;
Deve aproveitar a desorganização momentânea da equipa
adversária, fazendo avançar o jogo:
- 1ª opção – Jogar em profundidade para contra-ataque ou ataque
rápido (passe para a frente ou condução rápida)
- Aproveitamento de jogadores previamente responsáveis pelo
"lançamento" do ataque e subida rápida dos jogadores mais perto da
baliza adversária;
- 2ª opção – Tirar a bola da zona de pressão (preferencialmente
jogando para o lado e/ou para trás, passe diagonal)
Equipa adversária organizada defensivamente:
-Afastamento dos jogadores ao jogador em posse da bola com o
objectivo de fazer um campo grande (em largura e em profundidade);
27. •Respeito pelos princípios gerais e específicos de jogo ofensivo;
• Campo grande;
• Defesas laterais abertos e em profundidade se a bola está no centro;
• Defesas centrais na direcção das paralelas da área e o mais possível
perto da nossa grande área;
• Os médios exteriores bem junto da
linha lateral, numa zona intermédia do meio campo ofensivo ;
•Os médios centro em situação de apoio ao portador da bola,
um deles mais perto da nossa linha defensiva e o outro mais em
profundidade
•Os dois avançados em profundidade e em paralelo, partindo, um de
uma posição de aproximação (apoio) e o outro afastamento (ruptura);
•Utilização de alternância de jogo directo/indirecto, jogo curto/jogo
longo conforme a configuração defensiva adversária
28. Aproveitar a desorganização “ofensiva” da equipa adversária para
ganhar a posse de bola ou para nos organizarmos defensivamente.
Pressionar de imediato o portador da bola com o objectivo de a
ganhar
Continuar a pressão ao portador da bola para:
(1) dar tempo para as linhas, em largura e em profundidade,
fecharem .
(2) não permitir passes em profundidade.
(3) não permitir tirar a bola da zona de pressão.
31. A forma como determinada equipa ataca é
influenciada pela forma como treina os
exercícios de ataque, isto é, a movimentação
ofensiva da equipa é fruto da interligação
entre a forma como o treinador quer que a
mesma
ataque,
como
treina
essas
movimentações e a forma como os jogadores
interpretam essas movimentações ofensivas
no jogo.
(Leal e Quinta, 2001)
32. Diga-se que a quase totalidade dos
exercícios implícitos no modelo de
treino possibilitam um carácter multifuncional, podendo o mesmo exercício ser utilizado tendo em vista objectivos distintos e expressos sob forma
de factores de treino (tácticos, técnicos, físicos e/ou psicológicos)
33.
34. Espaço: 40m x 20m
Forma: 4 x 4
Tempo: Variável
Descrição: Jogo entre duas
equipas, onde se procura que
ambas finalizem, através de
contra-ataque (CA), após terem
recuperado a posse da bola no
seu meio campo defensivo. A
finalização só é válida sendo
executada no respectivo meio
campo ofensivo.
35. GR
Espaço: 10m x 10m + meio campo
Forma: 2 x 2 + 1
Tempo: Variável
Descrição:duas equipas jogam entre si,
sendo que a equipa que ataca ( ), está
orientada para a baliza adversária e procura manter a posse de bola. A equipa ( )
procura recuperar a posse da bola (RPB)
para de imediato a lançar no cor-redor
contrário, através de um passe na
diagonal. O jogador que a recebe, conduz em direcção à linha final e cruza para os colegas finalizarem. Os defesas ( )
tentam impedir a progressão e finalização.
36. Espaço: 50m x 20m
Forma: Joker + 4 x 4+Joker
Tempo: Variável
J
Descrição:
Jogo entre duas
equipas, onde se procura que
ambas finalizem, o mais rápido
possível após R.P.B., só permitida no meio campo defensivo
(MCD). A finalização só é válida
sendo executada no respectivo
meio campo ofensivo, após passe
do joker.
37. PADRONIZAÇÃO SEMANAL
Dinâmica e incidência dos “Padrões” de esforço e recuperação:
Moderada
Jogo
Alta
Jogo
Muito Alta
Baixa
Recuperação
D
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
Recuperação Activa
Força Específica
Resistência Específica
Velocidade Específica
S
D
38.
39. Modelo de jogador
-O jogador deve revelar um elevado carácter onde
valores como o respeito, a humildade, o empenho, a
dedicação, o espírito de sacrifício e de grupo e a
capacidade de reagir à adversidade estejam
presentes.
-O jogador deve treinar e jogar com total seriedade,
empenhamento e concentração numa perspectiva
de superação.
-O jogador deve respeitar as regras individuais e colectivas estipuladas
para o grupo.
-O jogador deve ter capacidade de reflexão crítica e autocrítica, intervindo
em tempo oportuno junto das entidades adequadas.
40. Posição 1 – Guarda-redes
ATAQUE
Sempre em posição de receber o passe atrás.
Saber eleger: jogar curto (sempre que possível), jogar longo (em profundidade).
Responsabilidade em mudar a direcção do jogo.
Deve evidenciar segurança e qualidade a jogar com os dois pés.
DEFESA
Sem receio de deixar a baliza para fazer as costas da defesa (libero).
Papel importante na orientação / colocação do bloco defensivo.
PERSONALIDADE
SERENO
SEGURO E CONFIANTE em todas as acções
DISCIPLINADO e RESPONSÁVEL
COMUNICATIVO
LÍDER e ORGANIZADOR do JOGO COLECTIVO
41. Posição do GR - bola no lat. direito
11
5
4
10
8
6
9
3
1
7
2
42. Posição do GR – bola no central direito
5
11
4
8
10
1
6
9
3
7
2
43. Posição do GR – bola no central esquerdo
5
11
4
10
8
1
9
6
3
7
2
44. Posição do GR – bola no lateral esquerdo
11
5
10
8
1
4
9
6
3
2
7
45. EXEMPLO 2:
Posicionamento dos jogadores e zonas preferenciais de jogo
para uma boa CIRCULAÇÃO DA BOLA quando a bola está
no Guarda-redes.
46. Bola no GR – colocar bola em jogo - 1ª opção
5
11
4
10
8
1
6
9
3
7
2
47. Bola no GR – colocar bola em jogo - 2ª opção
5
11
4
10
8
1
6
9
3
7
2
48. Bola no GR – colocar bola em jogo - 3ª opção
5
11
4
10
8
1
6
9
3
7
2
49. Bola no GR – colocar bola em jogo
5
11
4
10
8
1
6
9
3
7
2