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Análise de Conteúdo
                          Documental

                          Introdução numa perspectiva de
                          recuperação da informação

                          Pedro de Abreu Peixoto




                                                     IGAP PORTO
©Pedro de Abreu Peixoto
                                                    OUTUBRO 2007
             Out. 2007
2
 AC e o Processo de Comunicação

                      Primeiro estádio da comunicação humana




                        Sistema de linguagem gestual e oral




                                                                                            Amplia espaço e tempo
                                         usa                  MEI
•Limitações de memória                                         O
•Limitações de transporte

                                    Alheio a receptor e emissor




Condição básica de emitir o                    Geram-se códigos que estabilizam os
mesmo conteúdo que recebe                       conteúdos entre emissor/receptor
                                                                        ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
3
AC e as Funções da Documentação
Funções da Documentação


                          • Selecção de documentos         Maior ligação com
                                                           a AC porque extrai
                          • Identificação dos documentos         pontos de
                                                              informação do
                                                             documento para
                          • Análise documental             melhor recuperar a
                                                                informação
                          • Armazenamento de documentos

                          • Difusão dos documentos




                                                                        ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
4
AC e os Sistemas Recuperação Informação - 1

•Elementos do Sistema de Recuperação da Informação

   • Documento primário
      • É o suporte imediato
   • Análise Documental
      • Descrição documental
          •sobre o documento
      • Indexação ou análise interna
          •sobre o conteúdo
   • Perfil do documento
      • Consequência da indexação
   • Veículo de dados
      • Em linguagem documental



                                                ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
5
AC e os Sistemas Recuperação Informação - 2

    • Memória passiva
        • conjunto físico dos documentos
    • Memória activa
        • documentos secundários – catálogos,índices, etc.
    • Solicitação da informação
        • Pelo usuário em linguagem natural
    • Perfil de busca
        • O técnico vai da linguagem natural à documental
    • Recuperação da informação:
        • Linguagem do sistema
        • Critério Similitude e Relevância (resposta do sistema)



      A Análise Documental incide mais directamente sobre aaAC na
      A Análise Documental incide mais directamente sobre AC na
 fase de indexação elaborando perfil de busca que facilita aarecuperação
  fase de indexação elaborando perfil de busca que facilita recuperação
                              da informação
                             da informação
                                                                   ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
6
AC e os Documentos Científicos consequentes

São documentos secundários que proporcionam informação sobre
os documentos primários e que reúnem os resultados do
processamento analítico−sintético da informação científica
recolhida nos documentos primários.

                   • Enciclopédias
                   • Vocabulários de termos
                   • Dicionários
                   • Catálogos
                   • Bibliografias
                   • Reportórios
                   • Resumos

                                                    ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
7
AC na Cadeia Documental

A Análise de Conteúdo tem lugar em três etapas da Cadeia
Documental:

   • Produção do documento primário, como ocorre no caso do
     resumo de autor e na indexação do mesmo quando exigido
     pelo editor.

   • Antes do armazenamento da informação, quer dizer, a
     metade da cadeia.

   • No momento da busca da informação e do aproveitamento
     das respostas ou seja, no fim da cadeia.


                                                      ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
8
AC - Objectivos


• Informar sobre o conteúdo dos documentos de forma a informar
  os usuários.

• Proceder a selecções que permitam conservar o rejeitar um
  documento, determinar a forma e o nível de tratamento posterior
  e estabelecer as categorias de ordenação do documento.

• Armazenar para recuperar, ou seja manter sistemas de
  recuperação (índices, catálogos, bases de dados, etc...)
  actualizados e devidamente ordenados.



                                                             ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
9
AC – Síntese dos objectivos - 1

Os objectivos sintetizam-se em:

   • Precisar a área do documento.

   • Clarificar e classificar os diversos temas de trata.

   • Expressá-los em termos precisos e sem ambiguidades.

   • Traduzir os referidos termos para expressões mais
    apropriadas da linguagem documental caso necessário.




                                                            ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
10
AC – Síntese dos objectivos - 2

A AC é necessária porque:

• Um documento original ou primário é demasiado volumoso para
  ser utilizado como tal.

• O autor e o usuário não dão ao vocabulário o mesmo sentido.

• A coincidência entre a formulação das perguntas dos usuários e a
  representação do conteúdo dos documentos é indispensável para
  que um Sistema Documental funcione correctamente.




                                                         ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
11
AC – Decomposição do Processo

1.   Determinação dos objectivos (onde se quer chegar o que ser produzir e
     como).
2.   Exame do documento e estudo sumário, graças às características que
     mostra de forma imediata: título, data, autor, forma, natureza, etc...
3.   Caracterização identificando de que documento se trata.
4.   Determinação do modo e nível de tratamento de acordo com o valor do
     documento e as regras estabelecidas.
5.   Extracção de termos significativos.
6.   Verificação da pertinência dos termos extraídos assegurando que uma
     vez fora do seu contexto expressam bem o conteúdo real do documento.
7.   Tradução dos termos extraídos para os termos da linguagem
     documental.
8.   Verificação da pertinência dos termos descritivos eleitos assegurando
     que os novos termos representam bem o conteúdo real do documento.
9.   Formalização da descrição aplicando as regras de apresentação e de
     escrita para a redacção da descrição.
                                                                ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
12
AC – Factores influência processo de descrição

• O tipo de documento primário que se descreve influi na rapidez e
  facilidade com que se efectuam as operações.

• A materialidade do documento já que, por exemplo, a percepção
  das imagens é mais ambígua que a de uma frase escrita.

• A natureza do conteúdo, já que um documento de divulgação será
  mais acessível que um texto técnico.

• A estrutura do conteúdo já que documentos que apresentam quase
  sempre os mesmos elementos (estatísticas, por ex.) e outros não
  (artigos, ensaios, etc.).


                                                         ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
13
Qualidades do processo descrição conteúdo

• PERTINÊNCIA da descrição que deve representar o documento da
  melhor forma possível, tanto materialmente como em função das
  necessidades dos usuários.

• PRECISÃO já que há que ser preciso ou no mínimo o menos ambíguo
  possível.

• COERÊNCIA tentando unificar a pluralidade de interesses dos autores e
  dos usuários fazendo com que as noções e os objectos se expressem sempre
  da mesma maneira pelas pessoas que inetervêm na descrição.

• OBJECTIVIDADE já que a descrição deve ser neutra, não introduzindo
  elementos que não figurem no documento original mas ao mesmo tempo é
  necessário emitir um juízo crítico pessoal que reconheça a validade das
  informações dadas.


                                                               ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
14
AC – Diferença de níveis

                     Maior profundidade
 Análise                                             Necessidade
Conteúdo                                               usuário
                     Menor profundidade



                             Responde à necessidade de identificar
   1º nível - Indexação      o conteúdo do documento para poder
                             localizá-lo rapidamente.


                             Responde aos objectivos da indexação
                             e representa de forma abreviada o
    2º nível - Resumo
                             documento original.

                                                        ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
15
AC - Fases principais

1. Leitura do documento
   •   Leitura rápida para retirar as suas características fundamentais (tipologia,
       classe…). O resultado deve ser a identificação e compreensão da macro
       estrutura geral do documento.
   •   Leitura cuidadosa com atenção especial às distintas partes que constituem o
       documento.

2. Análise do documento
   •   Com os dados retirados das diferentes leituras podemos aprofundar a análise do
       documento. Nesta fase devemos estar em condições de conhecer exactamente
       os contributos do documento em estudo e proceder à Indexação e ao Resumo.

3. Síntese
   •   Fase em que devemos conseguir elaborar a composição da informação
       resultante da análise.

4. Representação documental
   •   Criação do Documento Secundário
                                                                          ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
16
Indexação vs Resumo


                                  Tem três fases (separadas ou simultâneas)
Indexação                             • Exame do documento e
            Feita a partir de:          determinação do conteúdo
                •Título               • Identificação e selecção dos
                •Resumo na              conceitos principais conteúdo
                                      • Selecção dos termos de indexação
                fonte
                •Texto completo


                                  Tem duas fases:
Resumo                                • Análise
                                      • Síntese
            Feito a partir de:
                                  Não existem normas rígidas mas
                •Texto completo
                                  joga-se a capacidade
                                  criadora e a regra do conhecimento
                                  do assunto
                                                               ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
A Indexação
18
Indexação – Diferença entre sistemas

    Sistemas de Indexação são os meios pelos quais uma linguagem de
  indexação pode ser usada para elaborar um índice ou qualquer outro
                   instrumento de busca documental.


INDEXAÇÃO POR ASSUNTOS realiza a tarefa com base em listas de
encabeçamentos de assuntos o que permite uma caracterização muito
geral.

INDEXAÇÃO POR PALAVRAS (ou unitermos) consiste na consideração
por palavras o que permite um baixo nível de precisão na recuperação.


INDEXAÇÃO POR CONCEITOS (ou descritores) realiza-se por
descritores ou seja termos usados para representar um determinado
conceito.


                                                             ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
19
Indexação – Principais etapas




 • Exame do documento e determinação do seu conteúdo.

 • Identificação e selecção dos conceitos principais do conteúdo.

 • Selecção dos termos de indexação.




                                                         ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
20
Indexação – Como identificar os conceitos?



1. Depois de examinar o documento o indexador deve identificar
   as noções que são elementos essenciais na descrição do
   conteúdo (perguntas).

2. O indexador não tem necessariamente que utilizar como
   termos de indexação todos os conceitos identificados durante o
   exame do documento. A selecção ou rejeição de conceitos vai
   depender da finalidade para a qual se vão utilizar os termos de
   indexação.



                                                        ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
21
Indexação – Regras para a selecção de termos


Quando os conceitos se traduzem em termos de indexação o
indexador deve observar as seguintes regras:

     • Os conceitos já presentes na linguagem de
       indexação devem ser retidos como descritores.

     • Os termos que representam novos conceitos devem
       ser controlados quanto à sua exactidão e aceitação
       com ajuda de obras de referência (dicionários,
       tesauros…).



                                                        ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
22
Descritor vs não Descritor



 • DESCRITOR e um termo utilizado sempre na indexação para
   representar um conceito, conhecido também como “TERMO
   PREFERENTE”.


 • NÃO DESCRITOR é um sinónimo de um descritor que pode
   servir como ponto de entrada de um índice dirigindo o
   usuário para a utilização do descritor e também chamado
   “TERMO NÃO PREFERENTE”




                                                    ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
23
   Indexação – Controlo da qualidade


1 - Qualidade e coerência dependem de factores como:

       •   Competência do indexador
       •   Qualidade dos instrumentos de indexação

2 - Imparcialidade total do indexador como factor necessário.

3 - O indexador deve conhecer o campo do documento que indexa.

4 - Maior contacto possível com os usuários.

5 - Capacidade de actualização da linguagem de indexação.


                                                            ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
O Resumo
25
O Resumo – Usos fundamentais

1 – Determinar a pertinência já que um resumo bem elaborado
    capacita os usuários para identificar de forma rápida e precisa o
    conteúdo de um documento a fim de determinar o seu interesse
    e decidir se necessita de ler o documento na totalidade ou não.

2 – Evitar a leitura do texto completo de documentos marginais.

3 – Utilidade para a pesquisa automatizada.

4 – Utilização em documentos primários específicos.

5 – Utilização em publicações e serviços secundários.

6 – Utilização em fichas bibliográficas.
                                                           ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
26
O Resumo - Tipos de resumos

Os critérios para estabelecer as diversas categorias de resumo são
muito variados e em função dos factores que se tenham em conta
sendo que normalmente nenhum se encaixa apenas numa categoria
que é dada segundo:

              • Forma ou propósito informativo
              • Origem
              • Propósito externo
              • Modo de difusão
              • Forma de apresentação




                                                         ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
27
O Resumo – Classificação segundo a Forma


Segundo a forma o resumo pode ser:


• INDICATIVO - assinala de forma breve os temas abordados no
  documento.

• INFORMATIVO - com descrição completa do conteúdo do
  documento.

• CRÍTICO - comporta as conclusões pessoais de quem resume.




                                                    ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
28
O Resumo – Classificação segundo a origem

Segundo a sua origem o resumo pode ser:

• RESUMO DE AUTOR – redigido pelo próprio autor do
  documento original tem a vantagem de ser eleaborado pela pessoa
  que melhor conhece o tema a priori gerando por vezes falta de
  objectividade e profissionalismo técnico-documental.
• RESUMO DE ESPECIALISTAS – feito por especialistas na área
  temática do documento, conhecedores dos assuntos embora não
  da técnica de resumir.
• RESUMO PROFISSIONAL – feito por documentalistas
  profissionais optimizando o resultado final.


                                                      ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
29
O Resumo - Classificação segundo o propósito externo


Segundo a sua origem os resumos podem ser:

• ORIENTADOS PARA A DISCIPLINA - são aqueles que são
  dirigidos para uma área específica do conhecimento.

• ORIENTADOS PARA A MISSÃO - são concebidos para apoiar
  actividades operativas concretas.

• RESUMOS PARCIAIS - dirigidos aos interesses de uma
  audiência concreta destacando uma parte do conteúdo.




                                                     ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
30
O Resumo – Classificação segundo o modo de difusão


Segundo o seu modo de difusão o resumo pode ser:


• DIFUSÃO SIMULTÂNEA se publicados ao mesmo tempo que a
  fonte original (por exemplo os resumos de autor).
• REVISTAS DE RESUMOS formadas pelo conjunto de resumos
  dos documentos analisados preferentemente artigos de revista
  científica servem para manter os especialistas em contacto com
  os avanços significativos nos seus respectibos campos.
• BASE DE DADOS que permitem localizar a informação de
  forma mais rápida.


                                                       ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
31
O Resumo – Classificação segundo a forma de apresentação



 Segundo a sua forma de apresentação os resumos podem ser:

 • TELEGRÁFICOS – apresentam a informação de forma concisa
   e esquemática.

 • DISCURSIVOS – a informação substancial significativa é
   apresentada de forma literária (parágrafos).

 • TABULARES - apresentam-se de forma gráfica (tabelas,
   esquemas...).



                                                     ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
32
Resumo – O Estilo de redacção


     1. Entropia ou incerteza incluída na sua justa medida.
     2. Precisão, empregando a terminologia adequada.
     3. Que omita as expressões vagas/ambíguas.
     4. Que use a 3ª pessoa.
     5. Que use o tempo presente e formas activas do verbo.
     6. Que empregue conectores de oração.
     7. Que elimine a redundância.




                                                        ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
A Classificação
34
Definição de Classificação



Classificar consiste em agrupar hierarquicamente os
documentos de um Fundo mediante grupos ou classes,
desde os mais gerais aos mais específicos de acordo com o
princípio da procedência e princípio da ordem original.




                                                 ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
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Definição de série documental – unidade vital


A série documental é um conjunto de documentos
produzidos por um sujeito no desenvolvimento de uma
mesma actividade administrativa e regulado pela mesma
norma jurídica e/ou de procedimento.




                                                ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
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A Série documental - constituição


                 POSSIBILIDADES DE FORMAÇÃO DE SERIES DOCUMENTAIS


                                           FUNÇÃO

        Actividade Adm. A               Actividade Adm. B              Actividade Adm. C



   Sem suporte     Com suporte


                                      Norma / Procedimento preestabelecido


                    Tipo Documental    Tipo Documental    Tipo Documental           Tipo Documental




                            Série           Série                           Série



                                                                                            ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
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Desenvolvimento da Classificação: duas premissas


• Os conjuntos documentais são oriundos dos seus
  criadores, as pessoas, serviços e unidades orgânicas que
  os tramitam no desempenho das suas funções e nesse
  sentido a classificação está implícita na sua origem.


• É necessário estabelecer um sistema de classificação
  válido para todos os documentos de um Fundo, sejam
  quais forem as estruturas, funções e procedimentos da
  instituição que os criou e que evolui no tempo.




                                                  ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
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Critérios de Classificação


  • São três os critérios a considerar na classificação:
     – Funções
        • Toda a organização é criada com um fim para o qual
          se dota de competências ou funções suficientes.
     – Estrutura orgânica
        • Qualquer organização precisa de distribuir as
          competências por unidades orgânicas devidamente
          hierarquizadas.
     – Assuntos
        • Não deriva directamente da organização mas da
          percepção que se tem dos assuntos que necessita
          abordar para atingir os seus fins.



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39
Sistemas de classificação
• Classificação funcional
   – As funções da organização são os elementos tomados
     em consideração para classificar os documentos.

• Classificação orgânica
   – As séries documentais agrupam-se de acordo com as
     diferentes unidades orgânicas espelhando o
     organograma.

• Classificação por assuntos
   – Resultado da análise do conteúdo dos documentos.


                                                ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
40
Escolha do sistema de classificação

• A escolha do sistema de classificação depende vários
  aspectos ou exigências do trabalho arquivístico:


    – Estabilidade (perdure no tempo).


    – Objectividade (não dependa tanto da percepção de
      quem classifica mas mais dos aspectos inequívocos).


    – Naturalidade (deve emanar da própria natureza dos
      documentos, do processo administrativo do qual são
      resultado).

                                                  ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
41
Escolha do sistema de classificação - esquema




                   Estabilidade     Objectividade     Naturalidade


  Funcional             SIM              SIM               SIM


  Orgânica             NÃO               SIM               SIM


  Assuntos             NÃO               NÃO               SIM



 A classificação funcional garante à partida um resultado globalmente
        mais consistente, se bem que requer especial cuidado na
               diferenciação entre ORGÃOS e FUNÇÕES.

                                                            ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
42
Quadro de classificação - definição

• O Quadro de Classificação é a expressão escrita de uma
  estrutura hierárquica e lógica que reflecte as funções e as
  actividades de uma organizaçã que geram a criação ou
  recepção de documentos.


• Trata-se da expressão de um sistema que organiza
  intelectualmente a informação e permite situar os
  documentos nas suas relações uns com os outros e que
  deve obrigatoriamente ser completado por um índice.




                                                    ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
43
Quadro de classificação - princípios

•   Delimitação
     – Considera apenas os documentos de um fundo previamente
       delimitado.
•   Unicidade
     – Concebido para classificar toda a documentação de um fundo
       independentemente da sua idade.
•   Estabilidade
     – Deve basear-se nas funções da organização que perduram no
       tempo e evitar as pontuais.
•   Simplificação
     – Imperativo da sua universalidade e da sua flexibilidade não
       admite divisões desnecessárias.




                                                            ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
44
Quadro de classificação - características

•   Aberto a novas inclusões, seja na estrutura dos níveis, no sistema de
    codificação ou na forma de dispor as séries.
•   Deve ter poucas subdivisões, já que um excesso na hierarquização do
    fundo aumenta a possibilidade de erro e de recusa na sua aplicação por
    parte dos utilizadores.
•   Excluir a rubrica de VÁRIA, já que a sua inclusão num Quadro de
    Classificação não significa mais que uma incapacidade de
    compreender os documentos. Nos arquivos correntes o seu emprego
    vem tradicionalmente unido à aplicação de critérios de classificação
    por assuntos. Com a aplicação de um critério funcional este problema
    elimina-se.
•   Deve ser desenhado para que não se tenham que introduzir grandes
    alterações.
•   Deve estar sempre codificado.
•   Deve incluir os documentos de apoio à gestão, que geralmente em
    forma de fotocópias se recebem de outros serviços da instituição.


                                                                 ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
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Quadro de classificação - estrutura


                                   ESQUEMA DE NÍVEIS DE CLASSIFICÇÃO DE UM FUNDO



                                                            FUNDO


    SUBFUNDO



                                 SECÇÃO                      SECÇÃO                      SECÇÃO



                              SUBSECÇÃOO                  SUBSECÇÃO




                  SÉRIE                                       SÉRIE                       SÉRIE                        SÉRIE




              TIPO                                                                     TIPO
           DOCUMENTAL                                                               DOCUMENTAL




        Adaptado de ICA. ISAD(G): Norme générale et internationale de description archivistique. Deuxiéme édition. Ottawa, 2000
                                                                                                                          ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
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Quadro de classificação – hierarquia das partes

•   Quanto à hierarquia, independentemente de qual seja a ordem dada
    às secções e subsecções, devem-se respeitar os seguintes
    princípios:


•   As secções e subsecções cujo conteúdo seja mais genérico, devem
    preceder aquelas cujo conteúdo seja mais específico.


•   Devem aparecer em primeiro lugar aquelas que contenham a
    máxima informação sobre a hierarquia, as funções e as actividades
    do criador do fundo.


•   As secções e subsecções relativas à política e às decisões devem
    preceder as que se referem à sua implementação e aplicação
    prática.


                                                             ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
47
Quadro de classificação – regras de intitulação das partes


  • O título escolhido para cada secção ou subsecção deve
    responder às seguintes características:
      – Ser representativo do sistema de classificação aplicado aos
        documentos.
      – Reflectir o conteúdo dos documentos reagrupados.
      – Estar formado por palavras que possuam um carácter
        informativo.
      – Ser breve.
      – Ser exclusivo, ou seja, evitar que um mesmo título possa
        servir a duas secções ou subsecções diferentes de um
        mesmo fundo.




                                                             ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
48
Quadro de classificação – ordenação interna das séries

  • Para proceder à ordenação das séries no Quadro de
    Classificação, existem dois sistemas:


     – Ordenação Alfabética
     – Ordenação Cronológica


  • A utilização de uma ou de outra é fruto do seu conteúdo e
    contexto, devendo ter-se em atenção os princípios de
    elaboração do quadro de classificação.




                                                           ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
49
Quadro de classificação - codificação


Os Quadros de Classificação para que sejam um instrumento útil de
localização de documentos devem ser codificados em toda a sua
estrutura.


A classificação escolhida deve ser simples e ter o número suficiente de
caracteres para responder às exigências da estrutura de classificação.




                                                              ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
50
Quadro de classificação – tipos de códigos


• Existem três tipos de códigos:


   – Alfabéticos
   – Numéricos
   – Alfanuméricos




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51
Quadro de classificação – código alfabético

•   A codificação alfabética, como o seu nome indica consiste em anexar
    ao Quadro de Classificação uma letra do alfabeto ou uma
    combinação de letras.


•   Considerando que o número de letras tem uma limitação óbvia e que
    a prática desaconselha a utilização de códigos alfabéticos com mais
    de duas letras este tipo de código é desajustado para ser aplicado a
    uma estrutura hierárquica de um Quadro de Classificação de toda
    uma instituição.




                                                              ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
52
Quadro de classificação – código numérico

 • Neste tipo de código, anexamos a cada divisão do Quadro de
   classificação, um algarismo ou um conjunto de algarismos.
 • É um tipo de código com uma enorme flexibilidade, devido ao
   grande número de possibilidades existentes para a formulação de
   códigos.
     – No entanto, esta enorme flexibilidade está igualmente
       ligada ao perigo de fazer um grande número de subdivisões
       no quadro, o que complica a sua utilização, principalmente
       enquanto instrumento de recuperação da informação.
     – Existem dois tipos mais utilizados de códigos numéricos:


         • Código Numérico Consecutivo
         • Código Numérico Significativo

                                                          ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
53
Quadro de classificação – Código numérico consecutivo

  • No Código Numérico Consecutivo, atribuímos um número sequencial a cada série
    documental, ou seja:

             • 41. Processos individuais
             • 42. Listas mensais de presenças
             • 43. Mapas enviados à ADSE


  • Neste caso, os números não obedecem a uma hierarquização lógica, ou seja, por
    si só os números não significam nada. É por esta razão que este sistema de
    codificação, está sempre associado à utilização de recursos informáticos, que
    permite a recuperação da informação.


  • Normalmente, os códigos numéricos consecutivos não ultrapassam quatro
    caracteres, sendo esse o número máximo aconselhável para um Quadro de
    Classificação.


  • Note-se que, a utilização do código numérico consecutivo, ao não reproduzir a
    estrutura do fundo, uma vez que os números por si só nada dizem, induz uma
    perda de informação muito acentuada.

                                                                           ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
54
Quadro de classificação – código numérico significativo

 • No Código Numérico Significativo, os códigos numéricos
   utilizados, correspondem à estrutura hierárquica da classificação.
   Neste caso, oferecem mais informação, sendo a sua aplicação
   muito menos “fria”. A divisão deste tipo de codificação é feita por:



      – Código Numérico Significativo Decimal

      – Código Numérico Significativo por Blocos




                                                                ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
55
Quadro de classificação – código numérico significativo decimal


 • No Código Numérico Significativo Decimal, utilizamos
   agrupamentos decimais aos quais se dá um significado, dentro da
   estrutura hierárquica do quadro. Num quadro de classificação
   orgânico de uma grande instituição, podiam-se utilizar os
   milhares, as centenas e as dezenas:


      –   70 000. Área de Urbanismo
      –   71 000. Serviço de Planeamento
      –   71 100. Secção de Obras
      –   71 140. Processos de Licenciamento
      –   71 141. Processos de Licenciamento de Habitação Unifamiliar




                                                                        ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
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Quadro de classificação – código numérico significativo por blocos

 • O Código Numérico Significativo por Blocos, assemelha-se com o
   código numérico significativo decimal, só que atribuímos aos
   números uma significação especial, relacionada com as funções e
   actividades de uma instituição:


 • Urbanismo – 007
 • Orçamento – 008
 • Memorandos internos – 345


      – 345-007. Memorandos internos relativos ao urbanismo
      – 345-008. Memorandos internos relativos ao orçamento




                                                              ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
57
Quadro de classificação – código alfanumérico


• Como diz o seu nome, o Código Alfanumérico é uma
  junção dos dois tipos de códigos anteriores. Dos vários
  tipos de códigos alfanuméricos, interessa destacar:

    – Código Alfanumérico Simples

    – Código Alfanumérico Significativo.




                                                   ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
58
Quadro de classificação – código alfanumérico simples

 • O Código Alfanumérico Simples emprega para as
   Secções do Quadro de Classificação um código
   alfabético, e um código numérico para as
   Subseccções:

    – A. Urbanismo
       • A1000 Planeamento
       • A1100 Obras de conservação




                                              ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
59
Quadro de classificação – código alfanumérico significativo


  • O Código Alfanumérico Significativo é semelhante ao
    simples, só que os códigos alfabéticos que utiliza,
    remetem para a intitulação das Secções:
      – U. Urbanismo
         • U1000 Planeamento
         • U1100 Obras de conservação




                                                         ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
A Ordenação documental
61
Ordenação - definição




 A ordenação é a operação de unir os elementos ou
 unidades de um conjunto, relacionando-os uns com os
 outros, de acordo com uma ordem preestabelecida.




                                               ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
62
Ordenação – tipos (1)


  Ordenação de 1º nível
           Ordenação seguindo a ordem natural de criação
           (ordenação cronológica) ou seguindo a primeira letra ou
           palavra destacada que leva o documento (ordenação
           alfabética).

  Ordenação de 2º nível
           Ordenação seguindo elementos que se encontram no
           conteúdo informativo do documento (data, assunto, lugar,
           etc.), ou um elemento externo que se lhes anexa como por
           exemplo um número.



                                                            ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
63
Ordenação – tipos (2)




                          • Ordem cronológica
  Ordenação de 1º nível   • Ordem alfabética



                          • Ordem numérica
                          • Ordem numérica - cronológica
  Ordenação de 2º nível
                          • Ordem alfanumérica
                          • Ordem por conceitos ou assuntos.




                                                   ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
64
Ordenação - premissas


 • Na ordenação das séries podemos utilizar ao mesmo tempo
   mais do que um tipo de ordenação. Por exemplo, podemos
   ordenar a correspondência por assuntos ou por remetente, mas
   dentro destes grupos os documentos terão que ter outra ordem,
   como por exemplo a cronológica.


 • Em cada serviço, o sistema de ordenação escolhido, tem que
   estar relacionado com o sistema de recuperação.




                                                         ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
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Ordenação – ordem cronológica
•   A unidade eleita para a ordenação é a data dos documentos. Os documentos
    administrativos têm, normalmente, duas datas:
                 – Data do momento da sua criação.
                 – Data do registo geral de entrada ou de saída.
•   A data que se deve considerar para a ordenação é a data do Registo
    porque:
                 – É a mais próxima da realidade.
                 – Tem valor legal.
•   Os documentos ordenam-se primeiro por anos, depois por meses e
    finalmente por dias.
•   Numa pasta de arquivo, os documentos que encontramos em primeiro
    lugar, devem ser os mais antigos. Note-se que a tradição administrativa
    aponta para o contrário, no entanto, a prática demonstra duas
    realidades importantes:
                 – Ao arquivar o documento leva-se o mesmo tempo.
                 – A recuperação é mais rápida se colocar o mais antigo em
                    primeiro lugar.
•   Quanto à ordenação cronológica dos processos, ela deve ser feita pela data
    de início dos processos e não de finalização do expediente ou da tramitação
    do mesmo.
                                                                    ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
66
Ordenação – ordem alfabética
•   Os documentos ordenam-se segundo as letras do alfabeto. É um
    sistema que se aplica principalmente a documentos que se referem a
    pessoas, lugares ou entidades.

•   É apenas recomendável para serviços com volumes documentais
    baixos e com poucas possibilidades de crescimento, já que
    apresenta alguns problemas:

        • Que letras vão crescer mais?


        • A alfabetação é feita sempre da mesma forma? (exige normas
          claras).




                                                            ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
67
Ordenação – ordem numérica


 •   Os documentos são ordenados seguindo a série de algarismos do número
     1 em diante.
 •   Num serviço o número pode ser atribuído por um Livro de Registo (manual
     ou automatizado) elaborado pelo serviço para controlo dos documentos.
 •   O principal problema que apresenta é a tendência para utilizar a ordem
     numérica de entrada independentemente da sua tipologia documental e
     sem relacionar os documentos uns com os outros, sem criar processos
     nem respeitar as séries documentais.
 •   A ordenação numérica pura não é para a ordenação de documentos com a
     excepção de processos de pessoal aos quais se atribuem os números
     mecanográficos do funcionário.
 •   A utilização de um número sem o relacionar com outros elementos
     informativos como a data, o título do processo, o nome da série ou outro,
     limita as possibilidades de recuperação da informação.
 •   Note-se ainda que, trabalhar com números excessivamente altos motiva
     que se cometam erros de escrita e de arquivo dos documentos.




                                                                      ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
68
Ordenação – ordem numérica - cronológica

•   A ordenação é feita por anos e dentro desta por um número
    sequencial.
•   É um dos sistemas mais utilizados na ordenação de documentos
    administrativos. Exige que se coloque o sistema de ordenação em
    relação com um Livro de Registo anual, onde se anote que
    documento se refere a cada número.
•   Este sistema aplica-se a séries muito volumosas.
•   O número do ano serve de referência no momento da tramitação,
    facilitando muito o trabalho e facilitando igualmente o trabalho de
    instalação.
•   Convém notar que como sistema de ajuda para a recuperação de
    informação é inoperante se não for acompanhado de um instrumento
    ágil que possibilite a busca rápida por algum dos dados contidos no
    processo.


                                                                ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
69
Ordenação – ordem alfanumérica

 •   Consiste em ordenar os documentos segundo as letras do
     alfabeto e anexar a cada letra um numero.
      – Pode utilizar-se a primeira letra pela qual começa o assunto
        do processo, como por exemplo:
              – Processo de Obras nº 34 – 34/O
      – Ou dar a cada letra um significado:
              – A – Processos de habitação unifamiliar
              – B – Processos de loteamento industrial
 •   Este sistema é aconselhado para volumes documentais
     pequenos, sendo no entanto muito utilizado, por exemplo nas
     Câmaras Municipais, porque se substitui aos instrumentos de
     recuperação.
 •   Dentro de uma mesma série é preferível utilizar uma ordenação
     numérica cronológica e elaborar um índice para recuperar a
     informação pelo conteúdo do processo.


                                                               ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
70
Ordenação – ordem temática

•   Dentro de uma mesma série os documentos ordenam-se de acordo com
    um índice previamente elaborado.
•   É um sistema aconselhável quando existe grande volume de
    documentos.
•   Os documentos agrupam-se por conceitos e dentro deles por ordem
    cronológica.
•   Na elaboração do índice os conceitos podem-se colocar por ordem
    alfabética ou hierárquica.
•   É um sistema indicado para a correspondência, veja-se por exemplo:
     – Correspondência da Direcção
        • Com associações Desportivas
        • Com Associações Profissionais
        • Com Associações Religiosas
        • Com Escolas



                                                               ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007

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Análise de conteúdo documental: a recuperação da informação.

  • 1. Análise de Conteúdo Documental Introdução numa perspectiva de recuperação da informação Pedro de Abreu Peixoto IGAP PORTO ©Pedro de Abreu Peixoto OUTUBRO 2007 Out. 2007
  • 2. 2 AC e o Processo de Comunicação Primeiro estádio da comunicação humana Sistema de linguagem gestual e oral Amplia espaço e tempo usa MEI •Limitações de memória O •Limitações de transporte Alheio a receptor e emissor Condição básica de emitir o Geram-se códigos que estabilizam os mesmo conteúdo que recebe conteúdos entre emissor/receptor ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 3. 3 AC e as Funções da Documentação Funções da Documentação • Selecção de documentos Maior ligação com a AC porque extrai • Identificação dos documentos pontos de informação do documento para • Análise documental melhor recuperar a informação • Armazenamento de documentos • Difusão dos documentos ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 4. 4 AC e os Sistemas Recuperação Informação - 1 •Elementos do Sistema de Recuperação da Informação • Documento primário • É o suporte imediato • Análise Documental • Descrição documental •sobre o documento • Indexação ou análise interna •sobre o conteúdo • Perfil do documento • Consequência da indexação • Veículo de dados • Em linguagem documental ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 5. 5 AC e os Sistemas Recuperação Informação - 2 • Memória passiva • conjunto físico dos documentos • Memória activa • documentos secundários – catálogos,índices, etc. • Solicitação da informação • Pelo usuário em linguagem natural • Perfil de busca • O técnico vai da linguagem natural à documental • Recuperação da informação: • Linguagem do sistema • Critério Similitude e Relevância (resposta do sistema) A Análise Documental incide mais directamente sobre aaAC na A Análise Documental incide mais directamente sobre AC na fase de indexação elaborando perfil de busca que facilita aarecuperação fase de indexação elaborando perfil de busca que facilita recuperação da informação da informação ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 6. 6 AC e os Documentos Científicos consequentes São documentos secundários que proporcionam informação sobre os documentos primários e que reúnem os resultados do processamento analítico−sintético da informação científica recolhida nos documentos primários. • Enciclopédias • Vocabulários de termos • Dicionários • Catálogos • Bibliografias • Reportórios • Resumos ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 7. 7 AC na Cadeia Documental A Análise de Conteúdo tem lugar em três etapas da Cadeia Documental: • Produção do documento primário, como ocorre no caso do resumo de autor e na indexação do mesmo quando exigido pelo editor. • Antes do armazenamento da informação, quer dizer, a metade da cadeia. • No momento da busca da informação e do aproveitamento das respostas ou seja, no fim da cadeia. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 8. 8 AC - Objectivos • Informar sobre o conteúdo dos documentos de forma a informar os usuários. • Proceder a selecções que permitam conservar o rejeitar um documento, determinar a forma e o nível de tratamento posterior e estabelecer as categorias de ordenação do documento. • Armazenar para recuperar, ou seja manter sistemas de recuperação (índices, catálogos, bases de dados, etc...) actualizados e devidamente ordenados. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 9. 9 AC – Síntese dos objectivos - 1 Os objectivos sintetizam-se em: • Precisar a área do documento. • Clarificar e classificar os diversos temas de trata. • Expressá-los em termos precisos e sem ambiguidades. • Traduzir os referidos termos para expressões mais apropriadas da linguagem documental caso necessário. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 10. 10 AC – Síntese dos objectivos - 2 A AC é necessária porque: • Um documento original ou primário é demasiado volumoso para ser utilizado como tal. • O autor e o usuário não dão ao vocabulário o mesmo sentido. • A coincidência entre a formulação das perguntas dos usuários e a representação do conteúdo dos documentos é indispensável para que um Sistema Documental funcione correctamente. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 11. 11 AC – Decomposição do Processo 1. Determinação dos objectivos (onde se quer chegar o que ser produzir e como). 2. Exame do documento e estudo sumário, graças às características que mostra de forma imediata: título, data, autor, forma, natureza, etc... 3. Caracterização identificando de que documento se trata. 4. Determinação do modo e nível de tratamento de acordo com o valor do documento e as regras estabelecidas. 5. Extracção de termos significativos. 6. Verificação da pertinência dos termos extraídos assegurando que uma vez fora do seu contexto expressam bem o conteúdo real do documento. 7. Tradução dos termos extraídos para os termos da linguagem documental. 8. Verificação da pertinência dos termos descritivos eleitos assegurando que os novos termos representam bem o conteúdo real do documento. 9. Formalização da descrição aplicando as regras de apresentação e de escrita para a redacção da descrição. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 12. 12 AC – Factores influência processo de descrição • O tipo de documento primário que se descreve influi na rapidez e facilidade com que se efectuam as operações. • A materialidade do documento já que, por exemplo, a percepção das imagens é mais ambígua que a de uma frase escrita. • A natureza do conteúdo, já que um documento de divulgação será mais acessível que um texto técnico. • A estrutura do conteúdo já que documentos que apresentam quase sempre os mesmos elementos (estatísticas, por ex.) e outros não (artigos, ensaios, etc.). ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 13. 13 Qualidades do processo descrição conteúdo • PERTINÊNCIA da descrição que deve representar o documento da melhor forma possível, tanto materialmente como em função das necessidades dos usuários. • PRECISÃO já que há que ser preciso ou no mínimo o menos ambíguo possível. • COERÊNCIA tentando unificar a pluralidade de interesses dos autores e dos usuários fazendo com que as noções e os objectos se expressem sempre da mesma maneira pelas pessoas que inetervêm na descrição. • OBJECTIVIDADE já que a descrição deve ser neutra, não introduzindo elementos que não figurem no documento original mas ao mesmo tempo é necessário emitir um juízo crítico pessoal que reconheça a validade das informações dadas. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 14. 14 AC – Diferença de níveis Maior profundidade Análise Necessidade Conteúdo usuário Menor profundidade Responde à necessidade de identificar 1º nível - Indexação o conteúdo do documento para poder localizá-lo rapidamente. Responde aos objectivos da indexação e representa de forma abreviada o 2º nível - Resumo documento original. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 15. 15 AC - Fases principais 1. Leitura do documento • Leitura rápida para retirar as suas características fundamentais (tipologia, classe…). O resultado deve ser a identificação e compreensão da macro estrutura geral do documento. • Leitura cuidadosa com atenção especial às distintas partes que constituem o documento. 2. Análise do documento • Com os dados retirados das diferentes leituras podemos aprofundar a análise do documento. Nesta fase devemos estar em condições de conhecer exactamente os contributos do documento em estudo e proceder à Indexação e ao Resumo. 3. Síntese • Fase em que devemos conseguir elaborar a composição da informação resultante da análise. 4. Representação documental • Criação do Documento Secundário ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 16. 16 Indexação vs Resumo Tem três fases (separadas ou simultâneas) Indexação • Exame do documento e Feita a partir de: determinação do conteúdo •Título • Identificação e selecção dos •Resumo na conceitos principais conteúdo • Selecção dos termos de indexação fonte •Texto completo Tem duas fases: Resumo • Análise • Síntese Feito a partir de: Não existem normas rígidas mas •Texto completo joga-se a capacidade criadora e a regra do conhecimento do assunto ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 18. 18 Indexação – Diferença entre sistemas Sistemas de Indexação são os meios pelos quais uma linguagem de indexação pode ser usada para elaborar um índice ou qualquer outro instrumento de busca documental. INDEXAÇÃO POR ASSUNTOS realiza a tarefa com base em listas de encabeçamentos de assuntos o que permite uma caracterização muito geral. INDEXAÇÃO POR PALAVRAS (ou unitermos) consiste na consideração por palavras o que permite um baixo nível de precisão na recuperação. INDEXAÇÃO POR CONCEITOS (ou descritores) realiza-se por descritores ou seja termos usados para representar um determinado conceito. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 19. 19 Indexação – Principais etapas • Exame do documento e determinação do seu conteúdo. • Identificação e selecção dos conceitos principais do conteúdo. • Selecção dos termos de indexação. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 20. 20 Indexação – Como identificar os conceitos? 1. Depois de examinar o documento o indexador deve identificar as noções que são elementos essenciais na descrição do conteúdo (perguntas). 2. O indexador não tem necessariamente que utilizar como termos de indexação todos os conceitos identificados durante o exame do documento. A selecção ou rejeição de conceitos vai depender da finalidade para a qual se vão utilizar os termos de indexação. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 21. 21 Indexação – Regras para a selecção de termos Quando os conceitos se traduzem em termos de indexação o indexador deve observar as seguintes regras: • Os conceitos já presentes na linguagem de indexação devem ser retidos como descritores. • Os termos que representam novos conceitos devem ser controlados quanto à sua exactidão e aceitação com ajuda de obras de referência (dicionários, tesauros…). ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 22. 22 Descritor vs não Descritor • DESCRITOR e um termo utilizado sempre na indexação para representar um conceito, conhecido também como “TERMO PREFERENTE”. • NÃO DESCRITOR é um sinónimo de um descritor que pode servir como ponto de entrada de um índice dirigindo o usuário para a utilização do descritor e também chamado “TERMO NÃO PREFERENTE” ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 23. 23 Indexação – Controlo da qualidade 1 - Qualidade e coerência dependem de factores como: • Competência do indexador • Qualidade dos instrumentos de indexação 2 - Imparcialidade total do indexador como factor necessário. 3 - O indexador deve conhecer o campo do documento que indexa. 4 - Maior contacto possível com os usuários. 5 - Capacidade de actualização da linguagem de indexação. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 25. 25 O Resumo – Usos fundamentais 1 – Determinar a pertinência já que um resumo bem elaborado capacita os usuários para identificar de forma rápida e precisa o conteúdo de um documento a fim de determinar o seu interesse e decidir se necessita de ler o documento na totalidade ou não. 2 – Evitar a leitura do texto completo de documentos marginais. 3 – Utilidade para a pesquisa automatizada. 4 – Utilização em documentos primários específicos. 5 – Utilização em publicações e serviços secundários. 6 – Utilização em fichas bibliográficas. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 26. 26 O Resumo - Tipos de resumos Os critérios para estabelecer as diversas categorias de resumo são muito variados e em função dos factores que se tenham em conta sendo que normalmente nenhum se encaixa apenas numa categoria que é dada segundo: • Forma ou propósito informativo • Origem • Propósito externo • Modo de difusão • Forma de apresentação ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 27. 27 O Resumo – Classificação segundo a Forma Segundo a forma o resumo pode ser: • INDICATIVO - assinala de forma breve os temas abordados no documento. • INFORMATIVO - com descrição completa do conteúdo do documento. • CRÍTICO - comporta as conclusões pessoais de quem resume. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 28. 28 O Resumo – Classificação segundo a origem Segundo a sua origem o resumo pode ser: • RESUMO DE AUTOR – redigido pelo próprio autor do documento original tem a vantagem de ser eleaborado pela pessoa que melhor conhece o tema a priori gerando por vezes falta de objectividade e profissionalismo técnico-documental. • RESUMO DE ESPECIALISTAS – feito por especialistas na área temática do documento, conhecedores dos assuntos embora não da técnica de resumir. • RESUMO PROFISSIONAL – feito por documentalistas profissionais optimizando o resultado final. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 29. 29 O Resumo - Classificação segundo o propósito externo Segundo a sua origem os resumos podem ser: • ORIENTADOS PARA A DISCIPLINA - são aqueles que são dirigidos para uma área específica do conhecimento. • ORIENTADOS PARA A MISSÃO - são concebidos para apoiar actividades operativas concretas. • RESUMOS PARCIAIS - dirigidos aos interesses de uma audiência concreta destacando uma parte do conteúdo. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 30. 30 O Resumo – Classificação segundo o modo de difusão Segundo o seu modo de difusão o resumo pode ser: • DIFUSÃO SIMULTÂNEA se publicados ao mesmo tempo que a fonte original (por exemplo os resumos de autor). • REVISTAS DE RESUMOS formadas pelo conjunto de resumos dos documentos analisados preferentemente artigos de revista científica servem para manter os especialistas em contacto com os avanços significativos nos seus respectibos campos. • BASE DE DADOS que permitem localizar a informação de forma mais rápida. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 31. 31 O Resumo – Classificação segundo a forma de apresentação Segundo a sua forma de apresentação os resumos podem ser: • TELEGRÁFICOS – apresentam a informação de forma concisa e esquemática. • DISCURSIVOS – a informação substancial significativa é apresentada de forma literária (parágrafos). • TABULARES - apresentam-se de forma gráfica (tabelas, esquemas...). ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 32. 32 Resumo – O Estilo de redacção 1. Entropia ou incerteza incluída na sua justa medida. 2. Precisão, empregando a terminologia adequada. 3. Que omita as expressões vagas/ambíguas. 4. Que use a 3ª pessoa. 5. Que use o tempo presente e formas activas do verbo. 6. Que empregue conectores de oração. 7. Que elimine a redundância. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 34. 34 Definição de Classificação Classificar consiste em agrupar hierarquicamente os documentos de um Fundo mediante grupos ou classes, desde os mais gerais aos mais específicos de acordo com o princípio da procedência e princípio da ordem original. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 35. 35 Definição de série documental – unidade vital A série documental é um conjunto de documentos produzidos por um sujeito no desenvolvimento de uma mesma actividade administrativa e regulado pela mesma norma jurídica e/ou de procedimento. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 36. 36 A Série documental - constituição POSSIBILIDADES DE FORMAÇÃO DE SERIES DOCUMENTAIS FUNÇÃO Actividade Adm. A Actividade Adm. B Actividade Adm. C Sem suporte Com suporte Norma / Procedimento preestabelecido Tipo Documental Tipo Documental Tipo Documental Tipo Documental Série Série Série ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 37. 37 Desenvolvimento da Classificação: duas premissas • Os conjuntos documentais são oriundos dos seus criadores, as pessoas, serviços e unidades orgânicas que os tramitam no desempenho das suas funções e nesse sentido a classificação está implícita na sua origem. • É necessário estabelecer um sistema de classificação válido para todos os documentos de um Fundo, sejam quais forem as estruturas, funções e procedimentos da instituição que os criou e que evolui no tempo. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 38. 38 Critérios de Classificação • São três os critérios a considerar na classificação: – Funções • Toda a organização é criada com um fim para o qual se dota de competências ou funções suficientes. – Estrutura orgânica • Qualquer organização precisa de distribuir as competências por unidades orgânicas devidamente hierarquizadas. – Assuntos • Não deriva directamente da organização mas da percepção que se tem dos assuntos que necessita abordar para atingir os seus fins. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 39. 39 Sistemas de classificação • Classificação funcional – As funções da organização são os elementos tomados em consideração para classificar os documentos. • Classificação orgânica – As séries documentais agrupam-se de acordo com as diferentes unidades orgânicas espelhando o organograma. • Classificação por assuntos – Resultado da análise do conteúdo dos documentos. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 40. 40 Escolha do sistema de classificação • A escolha do sistema de classificação depende vários aspectos ou exigências do trabalho arquivístico: – Estabilidade (perdure no tempo). – Objectividade (não dependa tanto da percepção de quem classifica mas mais dos aspectos inequívocos). – Naturalidade (deve emanar da própria natureza dos documentos, do processo administrativo do qual são resultado). ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 41. 41 Escolha do sistema de classificação - esquema Estabilidade Objectividade Naturalidade Funcional SIM SIM SIM Orgânica NÃO SIM SIM Assuntos NÃO NÃO SIM A classificação funcional garante à partida um resultado globalmente mais consistente, se bem que requer especial cuidado na diferenciação entre ORGÃOS e FUNÇÕES. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 42. 42 Quadro de classificação - definição • O Quadro de Classificação é a expressão escrita de uma estrutura hierárquica e lógica que reflecte as funções e as actividades de uma organizaçã que geram a criação ou recepção de documentos. • Trata-se da expressão de um sistema que organiza intelectualmente a informação e permite situar os documentos nas suas relações uns com os outros e que deve obrigatoriamente ser completado por um índice. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 43. 43 Quadro de classificação - princípios • Delimitação – Considera apenas os documentos de um fundo previamente delimitado. • Unicidade – Concebido para classificar toda a documentação de um fundo independentemente da sua idade. • Estabilidade – Deve basear-se nas funções da organização que perduram no tempo e evitar as pontuais. • Simplificação – Imperativo da sua universalidade e da sua flexibilidade não admite divisões desnecessárias. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 44. 44 Quadro de classificação - características • Aberto a novas inclusões, seja na estrutura dos níveis, no sistema de codificação ou na forma de dispor as séries. • Deve ter poucas subdivisões, já que um excesso na hierarquização do fundo aumenta a possibilidade de erro e de recusa na sua aplicação por parte dos utilizadores. • Excluir a rubrica de VÁRIA, já que a sua inclusão num Quadro de Classificação não significa mais que uma incapacidade de compreender os documentos. Nos arquivos correntes o seu emprego vem tradicionalmente unido à aplicação de critérios de classificação por assuntos. Com a aplicação de um critério funcional este problema elimina-se. • Deve ser desenhado para que não se tenham que introduzir grandes alterações. • Deve estar sempre codificado. • Deve incluir os documentos de apoio à gestão, que geralmente em forma de fotocópias se recebem de outros serviços da instituição. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 45. 45 Quadro de classificação - estrutura ESQUEMA DE NÍVEIS DE CLASSIFICÇÃO DE UM FUNDO FUNDO SUBFUNDO SECÇÃO SECÇÃO SECÇÃO SUBSECÇÃOO SUBSECÇÃO SÉRIE SÉRIE SÉRIE SÉRIE TIPO TIPO DOCUMENTAL DOCUMENTAL Adaptado de ICA. ISAD(G): Norme générale et internationale de description archivistique. Deuxiéme édition. Ottawa, 2000 ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 46. 46 Quadro de classificação – hierarquia das partes • Quanto à hierarquia, independentemente de qual seja a ordem dada às secções e subsecções, devem-se respeitar os seguintes princípios: • As secções e subsecções cujo conteúdo seja mais genérico, devem preceder aquelas cujo conteúdo seja mais específico. • Devem aparecer em primeiro lugar aquelas que contenham a máxima informação sobre a hierarquia, as funções e as actividades do criador do fundo. • As secções e subsecções relativas à política e às decisões devem preceder as que se referem à sua implementação e aplicação prática. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 47. 47 Quadro de classificação – regras de intitulação das partes • O título escolhido para cada secção ou subsecção deve responder às seguintes características: – Ser representativo do sistema de classificação aplicado aos documentos. – Reflectir o conteúdo dos documentos reagrupados. – Estar formado por palavras que possuam um carácter informativo. – Ser breve. – Ser exclusivo, ou seja, evitar que um mesmo título possa servir a duas secções ou subsecções diferentes de um mesmo fundo. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 48. 48 Quadro de classificação – ordenação interna das séries • Para proceder à ordenação das séries no Quadro de Classificação, existem dois sistemas: – Ordenação Alfabética – Ordenação Cronológica • A utilização de uma ou de outra é fruto do seu conteúdo e contexto, devendo ter-se em atenção os princípios de elaboração do quadro de classificação. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 49. 49 Quadro de classificação - codificação Os Quadros de Classificação para que sejam um instrumento útil de localização de documentos devem ser codificados em toda a sua estrutura. A classificação escolhida deve ser simples e ter o número suficiente de caracteres para responder às exigências da estrutura de classificação. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 50. 50 Quadro de classificação – tipos de códigos • Existem três tipos de códigos: – Alfabéticos – Numéricos – Alfanuméricos ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 51. 51 Quadro de classificação – código alfabético • A codificação alfabética, como o seu nome indica consiste em anexar ao Quadro de Classificação uma letra do alfabeto ou uma combinação de letras. • Considerando que o número de letras tem uma limitação óbvia e que a prática desaconselha a utilização de códigos alfabéticos com mais de duas letras este tipo de código é desajustado para ser aplicado a uma estrutura hierárquica de um Quadro de Classificação de toda uma instituição. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 52. 52 Quadro de classificação – código numérico • Neste tipo de código, anexamos a cada divisão do Quadro de classificação, um algarismo ou um conjunto de algarismos. • É um tipo de código com uma enorme flexibilidade, devido ao grande número de possibilidades existentes para a formulação de códigos. – No entanto, esta enorme flexibilidade está igualmente ligada ao perigo de fazer um grande número de subdivisões no quadro, o que complica a sua utilização, principalmente enquanto instrumento de recuperação da informação. – Existem dois tipos mais utilizados de códigos numéricos: • Código Numérico Consecutivo • Código Numérico Significativo ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 53. 53 Quadro de classificação – Código numérico consecutivo • No Código Numérico Consecutivo, atribuímos um número sequencial a cada série documental, ou seja: • 41. Processos individuais • 42. Listas mensais de presenças • 43. Mapas enviados à ADSE • Neste caso, os números não obedecem a uma hierarquização lógica, ou seja, por si só os números não significam nada. É por esta razão que este sistema de codificação, está sempre associado à utilização de recursos informáticos, que permite a recuperação da informação. • Normalmente, os códigos numéricos consecutivos não ultrapassam quatro caracteres, sendo esse o número máximo aconselhável para um Quadro de Classificação. • Note-se que, a utilização do código numérico consecutivo, ao não reproduzir a estrutura do fundo, uma vez que os números por si só nada dizem, induz uma perda de informação muito acentuada. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 54. 54 Quadro de classificação – código numérico significativo • No Código Numérico Significativo, os códigos numéricos utilizados, correspondem à estrutura hierárquica da classificação. Neste caso, oferecem mais informação, sendo a sua aplicação muito menos “fria”. A divisão deste tipo de codificação é feita por: – Código Numérico Significativo Decimal – Código Numérico Significativo por Blocos ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 55. 55 Quadro de classificação – código numérico significativo decimal • No Código Numérico Significativo Decimal, utilizamos agrupamentos decimais aos quais se dá um significado, dentro da estrutura hierárquica do quadro. Num quadro de classificação orgânico de uma grande instituição, podiam-se utilizar os milhares, as centenas e as dezenas: – 70 000. Área de Urbanismo – 71 000. Serviço de Planeamento – 71 100. Secção de Obras – 71 140. Processos de Licenciamento – 71 141. Processos de Licenciamento de Habitação Unifamiliar ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 56. 56 Quadro de classificação – código numérico significativo por blocos • O Código Numérico Significativo por Blocos, assemelha-se com o código numérico significativo decimal, só que atribuímos aos números uma significação especial, relacionada com as funções e actividades de uma instituição: • Urbanismo – 007 • Orçamento – 008 • Memorandos internos – 345 – 345-007. Memorandos internos relativos ao urbanismo – 345-008. Memorandos internos relativos ao orçamento ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 57. 57 Quadro de classificação – código alfanumérico • Como diz o seu nome, o Código Alfanumérico é uma junção dos dois tipos de códigos anteriores. Dos vários tipos de códigos alfanuméricos, interessa destacar: – Código Alfanumérico Simples – Código Alfanumérico Significativo. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 58. 58 Quadro de classificação – código alfanumérico simples • O Código Alfanumérico Simples emprega para as Secções do Quadro de Classificação um código alfabético, e um código numérico para as Subseccções: – A. Urbanismo • A1000 Planeamento • A1100 Obras de conservação ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 59. 59 Quadro de classificação – código alfanumérico significativo • O Código Alfanumérico Significativo é semelhante ao simples, só que os códigos alfabéticos que utiliza, remetem para a intitulação das Secções: – U. Urbanismo • U1000 Planeamento • U1100 Obras de conservação ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 61. 61 Ordenação - definição A ordenação é a operação de unir os elementos ou unidades de um conjunto, relacionando-os uns com os outros, de acordo com uma ordem preestabelecida. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 62. 62 Ordenação – tipos (1) Ordenação de 1º nível Ordenação seguindo a ordem natural de criação (ordenação cronológica) ou seguindo a primeira letra ou palavra destacada que leva o documento (ordenação alfabética). Ordenação de 2º nível Ordenação seguindo elementos que se encontram no conteúdo informativo do documento (data, assunto, lugar, etc.), ou um elemento externo que se lhes anexa como por exemplo um número. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 63. 63 Ordenação – tipos (2) • Ordem cronológica Ordenação de 1º nível • Ordem alfabética • Ordem numérica • Ordem numérica - cronológica Ordenação de 2º nível • Ordem alfanumérica • Ordem por conceitos ou assuntos. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 64. 64 Ordenação - premissas • Na ordenação das séries podemos utilizar ao mesmo tempo mais do que um tipo de ordenação. Por exemplo, podemos ordenar a correspondência por assuntos ou por remetente, mas dentro destes grupos os documentos terão que ter outra ordem, como por exemplo a cronológica. • Em cada serviço, o sistema de ordenação escolhido, tem que estar relacionado com o sistema de recuperação. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 65. 65 Ordenação – ordem cronológica • A unidade eleita para a ordenação é a data dos documentos. Os documentos administrativos têm, normalmente, duas datas: – Data do momento da sua criação. – Data do registo geral de entrada ou de saída. • A data que se deve considerar para a ordenação é a data do Registo porque: – É a mais próxima da realidade. – Tem valor legal. • Os documentos ordenam-se primeiro por anos, depois por meses e finalmente por dias. • Numa pasta de arquivo, os documentos que encontramos em primeiro lugar, devem ser os mais antigos. Note-se que a tradição administrativa aponta para o contrário, no entanto, a prática demonstra duas realidades importantes: – Ao arquivar o documento leva-se o mesmo tempo. – A recuperação é mais rápida se colocar o mais antigo em primeiro lugar. • Quanto à ordenação cronológica dos processos, ela deve ser feita pela data de início dos processos e não de finalização do expediente ou da tramitação do mesmo. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 66. 66 Ordenação – ordem alfabética • Os documentos ordenam-se segundo as letras do alfabeto. É um sistema que se aplica principalmente a documentos que se referem a pessoas, lugares ou entidades. • É apenas recomendável para serviços com volumes documentais baixos e com poucas possibilidades de crescimento, já que apresenta alguns problemas: • Que letras vão crescer mais? • A alfabetação é feita sempre da mesma forma? (exige normas claras). ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 67. 67 Ordenação – ordem numérica • Os documentos são ordenados seguindo a série de algarismos do número 1 em diante. • Num serviço o número pode ser atribuído por um Livro de Registo (manual ou automatizado) elaborado pelo serviço para controlo dos documentos. • O principal problema que apresenta é a tendência para utilizar a ordem numérica de entrada independentemente da sua tipologia documental e sem relacionar os documentos uns com os outros, sem criar processos nem respeitar as séries documentais. • A ordenação numérica pura não é para a ordenação de documentos com a excepção de processos de pessoal aos quais se atribuem os números mecanográficos do funcionário. • A utilização de um número sem o relacionar com outros elementos informativos como a data, o título do processo, o nome da série ou outro, limita as possibilidades de recuperação da informação. • Note-se ainda que, trabalhar com números excessivamente altos motiva que se cometam erros de escrita e de arquivo dos documentos. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 68. 68 Ordenação – ordem numérica - cronológica • A ordenação é feita por anos e dentro desta por um número sequencial. • É um dos sistemas mais utilizados na ordenação de documentos administrativos. Exige que se coloque o sistema de ordenação em relação com um Livro de Registo anual, onde se anote que documento se refere a cada número. • Este sistema aplica-se a séries muito volumosas. • O número do ano serve de referência no momento da tramitação, facilitando muito o trabalho e facilitando igualmente o trabalho de instalação. • Convém notar que como sistema de ajuda para a recuperação de informação é inoperante se não for acompanhado de um instrumento ágil que possibilite a busca rápida por algum dos dados contidos no processo. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 69. 69 Ordenação – ordem alfanumérica • Consiste em ordenar os documentos segundo as letras do alfabeto e anexar a cada letra um numero. – Pode utilizar-se a primeira letra pela qual começa o assunto do processo, como por exemplo: – Processo de Obras nº 34 – 34/O – Ou dar a cada letra um significado: – A – Processos de habitação unifamiliar – B – Processos de loteamento industrial • Este sistema é aconselhado para volumes documentais pequenos, sendo no entanto muito utilizado, por exemplo nas Câmaras Municipais, porque se substitui aos instrumentos de recuperação. • Dentro de uma mesma série é preferível utilizar uma ordenação numérica cronológica e elaborar um índice para recuperar a informação pelo conteúdo do processo. ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007
  • 70. 70 Ordenação – ordem temática • Dentro de uma mesma série os documentos ordenam-se de acordo com um índice previamente elaborado. • É um sistema aconselhável quando existe grande volume de documentos. • Os documentos agrupam-se por conceitos e dentro deles por ordem cronológica. • Na elaboração do índice os conceitos podem-se colocar por ordem alfabética ou hierárquica. • É um sistema indicado para a correspondência, veja-se por exemplo: – Correspondência da Direcção • Com associações Desportivas • Com Associações Profissionais • Com Associações Religiosas • Com Escolas ©Pedro de Abreu Peixoto / Out. 2007