O documento descreve os principais componentes e funcionamento do sistema cardiovascular. Em três frases:
O texto discute os componentes do sistema cardiovascular, incluindo o coração, sangue e vasos sanguíneos. Ele também explica o funcionamento do coração, incluindo a condução elétrica, contração muscular, ciclo cardíaco e circulação sanguínea. Por fim, fornece detalhes sobre a composição e funções do sangue no organismo.
3. Parte 1: SANGUEParte 1: SANGUE
Características Físicas:
•38o
C
•Levemente Alcalino (pH = 7,35 a 7,45)
•8% do peso corporal
•5-6 L Homens e 4-5 L Mulheres
•Volume e Pressão Osmótica regulados por:
Aldosterona, ADH e Peptídeo Natriurético Atrial
4. Funções do SANGUEFunções do SANGUE
1. Transporte:
- O2 e CO2 (Pulmão)
- Nutrientes (TGI)
- Escórias (Células p/ Rins)
- Hormônios (S. Endócrino)
2. Regulação:
- pH, Temperatura, íons e proteínas
3. Proteção:
- Coagulação (Lesões)
- Glóbulos Brancos (Defesa e imunidade)
9. Hematopoiese (Hemopoiese)Hematopoiese (Hemopoiese)
• É a produção de células sanguíneas!
• Acontece na Medula Óssea Vermelha, por
células-tronco pluripotenciais que se
diferenciam em duas linhagens:
1. Mielóide (origina Gl. Vermelhos, Plaquetas,
Monócitos (Macrófago), Neutrófilos e Eosinófilos)
2. Linfóide (origina Linfócitos B (Plasmócito) e T)
10.
11. Célula/Elemento Principaisprodutos Funçõesprincipais
Eritrócitos Hemoglobina,
proteína cuja função
primordial é o
transporte de O2.
Transporte dos gases
respiratórios: O2 e
CO2.
Neutrófilos Grânulos específicos
e lisossomos.
Fagocitose de
bactérias
Eosinófilos Grânulos específicos
e substâncias
farmacologicamente
ativas.
Defesa contra vermes
parasitas e
modulação dos
processos
inflamatórios.
Basófilo Grânulos específicos
contendo histamina e
heparina.
Liberação de
histamina e outros
mediadores dos
processos
inflamatórios.
Monócito Grânulos contendo
enzimas lisossômicas.
Geração de
macrófagos nos
tecidos conjuntivos,
que por sua vez
fagocitam e digerem
bactérias, vírus,
protozoários e
células velhas.
12. Linfócito B Anticorpos ou
imunoglobulinas.
Diferenciam-se em
plasmócitos, as
células produtoras de
anticorpos.
Linfócito T Substâncias que
matam células e
substâncias que
controlam a
atividade de outros
leucócitos (chamadas
interleucinas).
Eliminam células
infectadas por vírus e
regulam as respostas
imunes.
Linfócito NK (Natural
Killer)
Ver ao lado. Elimina células
infectadas por vírus e
células cancerosas
sem necessidade de
estímulo prévio.
Plaquetas Fatores de
coagulação
sangüínea.
Coagulação do
sangue.
13. Conceitos fundamentais:Conceitos fundamentais:
• Hematopoise: produção de sangue.
• Eritropoiese: produção de eritrócitos/hemácias.
• Eritropoietina: hormônio produzido nos rins que estimula a
produção de eritrócitos/hemácias na medula óssea.
• Trombopoietina: horm. Produzido no fígado que estimula a
produção de plaquetas (trombócitos).
• Hemoglobina: proteína que dá ao sangue total sua cor
vermelha, é formada por globina e 4 grupos heme (Fe3+
).
• Leucocitose: aumento dos Glóbulos Brancos.
• Leucopenia: diminuição dos Glóbulos Brancos.
• Hemostasia: sequência de repostas que interrompe o
sangramanto.
• Trombopenia: diminuição das plaquetas/trombócito.
• Trombocitose: aumento do número de plaquetas/trombócitos.
14. Tipagem SanguíneaTipagem Sanguínea
• Existem glicoproteínas e glicolipídios na
membrana das hemácias/eritrócitos que
determinam a tipagem sanguínea de cada
indivíduo.
• Grupos Sanguíneos ABO
- A, B, AB e O.
• Grupos Sanguíneos Rh
- Rh+ ou Rh-
28. Sistema Cardíaco de Condução
A. Fisiologia da Condução elétrica
B. Fisiologia da Contração Muscular
C. Eletrocardiograma
D. Ciclo Cardíaco (Bulhas Cardíacas)
E. Débito Cardíaco
F. Frequência Cardíaca
30. Temos 2 estruturas importantes para o
funcionamento elétrico do coração:
1. Junções Comunicantes (Gap junctions) – são
canais entre as células musculares que
permitem a passagem da corrente elétrica,
fazendo com que se espalhe ao longo do
coração.
1. Células Auto-rítmicas (Marcapasso) – são auto-
excitáveis, ou seja, produzem Potenciais de
Ação para as células musculares e, ainda,
estabelecem o ritmo cardíaco de contração.
33. Sistema Elétrico do Coração
Fibras de
Purkinje
Nó Sinoatrial
ou Sinusal
(N.A)
Nó Atrioventricular
(A.V)
Ramo Esquerdo
do Feixe de His
Ramo Direito do
Feixe de His
Feixe de His
34. Condução Elétrica passo-a-passo
1. Excitação cardíaca
começa no Nó Sinoatrial
(N.A) e se espalha pelos
atrios por meio das
junções comunicantes e
das vias internodais.
35. Condução Elétrica passo-a-passo
2. Os Átrios D e E se contraem ao
mesmo tempo. A corrente elétrica
chega ao Nó Atrioventricular (A.V).
3. Se propaga pelo Feixe de His
e por seus Ramos Direito e
esquerdo ao longo do Septo
Interventricular até o Ápice do
Coração.
36. Condução Elétrica passo-a-passo
4. No Ápice, as Fibras de
Purkinje conduzem os
Potenciais de Ação em
direção as paredes
Ventriculares, contraíndo-as.
38. Contração do Músculo Cardíaco
• A condução elétrica serve para conduzir a
eletricidade e garantir que ela se espalhe
sempre na mesma direção com um ritmo
(Frequência) adequados.
• Mas temos as células musculares estriadas
esqueléticas que devem fazer o papel de
AÇÃO, ou seja, contrair.
• Vejamos como isso acontece:
39. Contração Muscular Cardíaca
1. DESPOLARIZAÇÃO
- Abertura dos canais de Na+
voltagem
dependente (rápidos).
- Influxo (entrada) de Na+
- Membrana fica mais excitável (positiva)
- Canais de Na+
se inativam rapidamente.
40. Contração Muscular Cardíaca
2. PLATÔ
- Fechamento do canais de Na+
.
- Abertura dos canais de Ca++
voltagem
dependentes (Lentos).
- Efluxo de Ca++
do retículo sarcoplasmático para
o citoplasma.
- Ca++
estimula o deslizamento dos
miofilamentos (Actina e Miosina).
41. Contração Muscular Cardíaca
3. REPOLARIZAÇÃO
- Reabsorção do Ca++
pelo retículo sarcoplasmático.
- Abertura dos canais de K+
voltagem dependente
(Lentos).
- Efluxo (saída) de K+
- Membrana vai voltando a se tornar negativa até
chegar no Potencial de Repouso.
44. Eletrocardiograma (ECG)
• É uma maneira de medir como estão se
espalhando (propagando) os P.A. ao longo das
paredes do coração.
• É um registro composto dos P.A. produzidos
pelas fibras musculares cardíacas durante
cada batimento.
45.
46.
47. Eletrocardiograma (ECG)
É medido por meio de eletrodos que podem ser
colocados de duas maneiras:
•Nos braços e pernas: DERIVAÇÕES dos membros
•Em 6 posições no peito: DERIVAÇÕES pré-cordiais
•O registro típido utilizado para leitura é chamado
Derivação II (DII) que mede do braço D à perna E.
51. Ondas do ECG normal
*Cada onda de P a T representa um batimento
cardíaco!!!
• Onda P –
Despolarização ATRIAL
• Complexo QRS –
Despolarização
VENTRICULAR
• Onda T – Repolarização
VENTRICULAR
52.
53. RITMO SINUSAL NORMAL
Cálculo: FC = 300/3,5 = 86 bat/min
Portanto, dividimos 300 pelo número de quadrados grandes
que estiver presente no intervalo entre os picos da onda R.
0,2 seg
54.
55. Anormalidades na Amplitude das Ondas
• Ondas P maiores = dilatação dos átrios
• Onda Q aumentada = infarto do miocárdio
• Onda R aumentada = dilatação ventricular
• Onda T mais achatada que normal = coração com
menos O2, problema nas artérias coronárias
• Onda T aumantada = hipercalemia (K+
)
57. Fases do Ciclo CardíacoFases do Ciclo Cardíaco
Considerando uma FC = 75 batimentos/min,
cada ciclo cardíaco dura 0,8 s.
Em cada ciclo temos possui 3 fases:
1. Relaxamento Isovolumétrico
2. Enchimento Ventricular
3. Sístole Ventricular
58. Movimento CardíacoMovimento Cardíaco
• 1º se contraem os ÁTRIOS e depois os
VENTRÍCULOS.
• Portanto os dois lados se contraem ao
mesmo tempo e de modo coordenado.
• Sístole é a Contração dos Ventrículos.
• Diástole o Relaxamento dos Ventrículos.
60. Bulhas CardíacasBulhas Cardíacas
• B1 “TUM” – som que identifica o
fechmanto das valvas AV (Mitral e
Tricúspide) – Marca o início da SÍSTOLE.
• B2 “TÁ” – som que identifica o
fechamento das VS (Pulmonar e Aórtica) –
Marca o final da sístole e início da
DIÁSTOLE (enchimento ventricular).
63. FASE 1:FASE 1:
Relaxamento isovolumétrico:
Pequeno intervalo onde o volume de sangue no
ventrículo não de modifica.
Valvas AV e Semilunares estão fechadas.
Qdo a pressão no ventrículo cai abaixo da pressão no
átrio, as valvas AV se abrem começando a pró
64. FASE 2:FASE 2:
Enchimento Ventricular:
Período de relaxamento qdo as 4 câmaras
estão em diástole.
V.
Qdo a pressão no ventrículo cai abaixo da
pressão no átrio, as valvas AV se abrem
começando a pró
67. Débito Cardíaco (DC)
• É o volume de sangue ejetado pelo ventrículo
para sua artéria correspondente* a cada
minuto.
• *VE Artéria Aorta
• *VD Artéria Tronco Pulmonar
• DC (mL/min)
68. Débito Cardíaco (DC)
• Também podemos obter o DC da seguinte
maneira:
DC (mL/min) = DS (mL/bat) x FC (bat./min)
DS é o débito sitólico, ou seja, volume de sangue
ejetado em cada contração.
FC é a frequência cardíaca.
69. Débito Cardíaco (DC)
DC = DS x FC
•Considerando, DS = 70 mL/bat e FC = 75 bat./min,
temos que:
DC = 70 mL/bat x 75 bat./min
DC = 5250 mL/min
DC = 5,25 L/min
Isso significa que todo o sangue do corpo (5 Litros em
média) flui pelas circulações Pulmonar e Sistêmica a
cada minuto.
70. Fatores que regulam o DS
Pré-carga (efeito do estiramento)
Qto mais cheio o ventrículo na diástole, maior será a força de
contração na sístole (Lei de Frank-Starling).
Contratilidade
Subst. que aumentam a contratilidade são chamadas de
agentes ionotrópicos positivos.
Subst. que diminuem a contratilidade são chamadas de
agentes ionotrópicos negativos.
Pós-carga
Pressão necessária para abertura das valvulas Aórtica
Pulmonar.
72. Frequância Cardíaca (FC)
• O Nó sinusal (ou sinoatrial) é quem estabelece
a FC, mas a homeostase traz uma demanda
diferente de FC de acordo com a condição
física (repouso ou exercício).
• Existem fatores externos ao coração que
contribuem para a regulação da FC.
73. Fatores que ajudam a controlar a FC
1. Sistema Nervoso Autonômico
Centro Cardivascular do Bulbo é influenciado
por receptores sensoriais do coração e por
centro encefálicos superiores (sistema
límbico e córtex).
Para regular a FC, envia impusos Simpáticos
( FC) ou Parassimpáticos (FC).
74. Controle Nervoso do Sist. CardiovascularControle Nervoso do Sist. Cardiovascular
75. Fatores que ajudam a controlar a FC
2. Hormônios liberados pela medula da Glândula
Adrenal (ou suprarrenal) = epinefrina e
norepinefrina
tanto a contratilidade como a FC
a eficiência do bombeamento cardíaco.
Exercício, estresse e excitação
76. Fatores que ajudam a controlar a FC
3. dos hormônios da Tireóide (T3 e T4)
tanto a contratilidade como a FC
Sintoma de hipertireoidismo é a taquicardia
77. Fatores que ajudam a controlar a FC
4. ÍONS
Aumento de K+ e Na+ diminuem a FC e
contratilidade
Aumento de Ca++ aumenta FC e contratilidade