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Agência Nacional
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Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
Vigilância NNISVigilância NNIS
Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos
Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Agência Nacional
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•• DefiniDefiniççãoão
– Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares é a
observação ativa, sistemática e contínua de sua
ocorrência e de sua distribuição entre pacientes,
hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que
afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução
oportuna das ações de prevenção e controle.
Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998
Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
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Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
•• ““Os registros rotineiros que sãoOs registros rotineiros que são
incorporados aos sistemas de informaincorporados aos sistemas de informaçção,ão,
os censos e os inquos censos e os inquééritos de baseritos de base
populacional são valiosas fontes de dadospopulacional são valiosas fontes de dados
que devem ser utilizadas para conhecer eque devem ser utilizadas para conhecer e
acompanhar a situaacompanhar a situaçção da saão da saúúde.de.””
•• ((ViacavaViacava, F. Informa, F. Informaçções em saões em saúúde: a importância dos inqude: a importância dos inquééritos populacionais.ritos populacionais.
Ciências & SaCiências & Saúúde Coletiva, 2002; 7(4):607de Coletiva, 2002; 7(4):607--21.)21.)
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•• ObjetivosObjetivos
– Determinar nível endêmico das IHs
– Obter as taxas endêmicas
– Analisar os dados para reconhecer as tendências das
IHs, sítios envolvidos, fatores riscos, patógenos
hospitalares, resistência antimicrobiana e ocorrência de
surtos
– Tabulação, análise e divulgação dos dados
Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
Densidade de Incidência de Infecções Relacionadas a
Cateteres Venosos Centrais (CVC)
Período de Jan/97 a Ago/98
0
20
40
60
80
100
120
140
Jan/9
7Fev/9
7M
ar/97Abr/97
Mai/97Jun/9
7
Jul/97Ago/9
7
Set/97O
ut/97Nov/9
7D
ez/9
7Jan/9
8Fev/9
8Mar/98Abr/98
Mai/98Jun/9
8
Jul/98Ago/9
8
Meses
DensidadedeIncidência
(1000CVC-dia)
Limite
epidêmico
de ação
Limite
epidêmico
de alerta
Densidade
incidência
1000
cvc-dia
Média
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•• ObjetivosObjetivos
– Determinar áreas, situações e serviços que merecem
atuação especial da CCIH
– Comparar dados entre hospitais em populações similares
– Avaliar o impacto das medidas de prevenção
implementadas
(Pearl, TM. In Wenzel RP - Prevention and Control of Nosocomial Infections, 2 ed. Williams & Wilkins, Baltimore, 139-176,1994)
Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
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•• MMéétodos de coleta de dadostodos de coleta de dados
o Passivo
• notificação pelo médico ou enfermeira da unidade
falta de critérios de infecção uniforme
relutância de alguns médicos em admitir a infecção
dificuldade na detecção de surtos
revisão de prontuários na alta/óbito
o Ativo - Portaria 2616, 12/05/1998, anexo III
• membro da CCIH
• busca ativa de casos
Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
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•• MMéétodos detodos de VigilânciaVigilância
o Portaria MS 2616/98 - anexo III
– Prospectivo
– Retrospectivo
– Transversal
Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
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•• MMéétodotodo Prospectivo
o Monitorar a ocorrência de infecção enquanto o paciente
está internado
o Avaliar o grau de risco no momento da sua admissão
o Visitar periodicamente
o Visão global das IHs
Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
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•• MMéétodotodo Prospectivo
o febre
o antimicrobianos
o culturas positivas
o exames laboratoriais e radiológicos
o contato direto com os profissionais responsáveis
o acompanhamento de prontuário
– tempo de internação
– evolução médica e de enfermagem
– procedimentos invasivos
Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
analisar durante
as visitas
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•• MMéétodotodo Retrospectivo
o revisão de prontuários após a alta do paciente
o Desvantagens
dependência da qualidade das informações
identificação dos pacientes infectados → alta
demanda de tempo para revisar os prontuários
não detecta o aparecimento de surtos
distância entre a equipe do controle de infecção e os
profissionais que prestam a assistência aos pacientes
Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
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•• MMéétodotodo TTransversal ((estudo de prevalênciaestudo de prevalência))
o Observação → avaliação de todos os pacientes
internados no hospital ou em uma unidade em um
determinado período determinado de tempo (dia,
semana, mês, trimestre).
oo ComentComentááriosrios
reduz o tempo necessário à vigilância
baixa eficácia
não fornece índices endêmicos
dificuldade p/ identificar surtos
difícil interpretação dos dados (poucos casos)
Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
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Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
•• GlobalGlobal
•• ObjetivosObjetivos
•• DirigidaDirigida
– sítio específico
– unidade específica
– rotatividade de unidades
– surtos
•• MicrobiolMicrobiolóógicagica
•• PPóóss--altaalta
•• Componentes (NNIS)Componentes (NNIS)
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•• Vigilância GlobalVigilância Global
– Consiste na avaliação sistemática de todos os
pacientes internados em todas as clínicas do
hospital, sendo monitorizadas as IHs em todas as
topografias
(Haley RW. et al. - In Bennet,J.;Brachman,P. eds.Hospital Infectios, 3rd ed. Boston: Little, Brown, 79-108,1992)
Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
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Incidência (%) das Infecções Hospitalares nas
Enfermarias Clínicas, Cirúrgicas e Unidades de Terapia
Intensiva - Hospital- XXXX 1995 - 2002
0
10
20
30
40
50
CLIN. CIRUR CLIN. MED. UTIs GLOBAL
1995 1996 1997 1998
1999 2000 2001 2002
1995 = 4453 SAÍDAS / 387 INFECÇÕES / 8,69 %
1996 = 4752 SAÍDAS / 325 INFECÇÕES / 6,84 %
1997 = 5286 SAÍDAS / 451 INFECÇÕES / 8,53 %
1998 = 4229 SAÍDAS / 348 INFECÇÕES / 8,22 %
1999 = 4983 SAÍDAS / 378 INFECÇÕES / 7,58 %
2000 = 4767SAÍDAS / 392 INFECÇÕES / 8,22 %
2001 = 4409 SAÍDAS/ 360 INFECÇÕES / 8,16 %
2002 = 4639 SAÍDAS / 375 INFECÇÕES/ 8,08 %
As taxas foram calculadas nos meses de
fevereiro a abril de 1995, 1996, 1997, 1998,
1999, 2000, 2001 e 2002
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Corrente
Sanguínea
24%
Pneumonia
13%
Pele
10%
Relacionada ao
Cateter
13%
Trato Urinário
24%
Sítio Cirúrgico
9%
Outras
7%
Distribuição (%) das Infecções Hospitalares (n=375) por Sítios nas
Enfermarias Clínicas, Cirúrgicas e Unidades de Terapia Intensiva
(Hospital XXXX 2002)
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E. coli
6%K. pneumoniae
9%
P. aeruginosa
20%
Enterococcus sp
4%
Enterobacter sp
10%
A. baumannii
16%
fungos
2%
S. aureus
11%
SCN
8%
outros Gram +
5%
outros Gram -
10%
Distribuição (%) dos Microorganismos Isolados (N=360)
das Infecções Hospitalares (N=375) do Hospital XXXX - 2002
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•• Vigilância por objetivosVigilância por objetivos
– Define-se qual infecção se pretende diminuir,
quanto se pretende diminuir e qual a estratégia a
ser implantada
Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
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0
1
2
3
4
5
6
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
UTI-PNEU
Pacientes (n=Pacientes (n=0606) com cultura positiva de swab anal para) com cultura positiva de swab anal para
EnterococcusEnterococcus sppspp (ERV)(ERV)
Vigilância na UTIVigilância na UTI PneumologiaPneumologia -- janeiro atjaneiro atéé agosto de 2000agosto de 2000
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0
1
2
3
4
5
6
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
CULTURA
INFECÇÃO
Pacientes (n=06) com cultura positiva de swab anal paraPacientes (n=06) com cultura positiva de swab anal para EnterococcusEnterococcus sppspp
(ERV)(ERV) -- CColonizaolonizaççãoão xx IInfecnfecççãoão UTI/PneumologiaUTI/Pneumologia
a partir de janeiro ata partir de janeiro atéé agosto de 2000.agosto de 2000.
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•• Vigilância DirigidaVigilância Dirigida
– Consiste no direcionamento de ações de vigilância e
prevenção de IHs para áreas consideradas críticas
ou para problemas identificados na instituição
• sítio específico
• unidade específica
• rotativa
• surtos
(HALEY, R. W. et al.., 1992)
Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
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VIGILÂNCIA DIRIGIDAVIGILÂNCIA DIRIGIDA
UNIDADEUNIDADE
CARDIOVASCULARCARDIOVASCULAR
Sítio Específico
e
Unidade Específica
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INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO
•• InfecInfecçção de são de síítio cirtio cirúúrgico (ISC)rgico (ISC) éé uma das quatro maisuma das quatro mais
importantes infecimportantes infecçções hospitalaresões hospitalares
•• Incidência ISC pIncidência ISC póóss--cirurgia cardcirurgia cardííacaaca
– 0,23 a 17,50%
Pèrez et al, Ver Uurg Cardiol, 12(1):18-22,1997.
Paniágua et al, Rev Bras Cir Cardiovasc, 14:14-8,1999.
McConkey et al, Infect Control Hosp Epidemiol, 20: 533-8,1999.
Sampaio et al, Rev Bras Cir Cardiovasc, 15: 23-31, 2000.
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DistribuiDistribuiçção (%) das IH (n=35) por topografiaão (%) das IH (n=35) por topografia
Disciplina de Cirurgia CardDisciplina de Cirurgia Cardííaca (maio a setembro/2003)aca (maio a setembro/2003)
PNEU
43%
ITU
14%
ICS
11%
ISC
26%
Outras
6%
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DistribuiDistribuiçção (%) das IH (ão (%) das IH (14%14%) por tipo de procedimento cir) por tipo de procedimento cirúúrgicorgico
(maio a setembro/2003)(maio a setembro/2003)
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Maio Junho Julho Agosto Setembro
Revascularização do Miocárdio Válvulopatias
Congênitas Marcapasso
Aneurisma Outros
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RM
78%
VV
11%
Outros
11%
RM
53%
Marc
7%
Outros
13%
Aneu
20%
VV
7%
Distribuição das PNEU (n=15) por tipo de
procedimento cirúrgico (maio a
setembro/2003)
Distribuição das ISC (n=09) por tipo
de procedimento cirúrgico (maio a
setembro/2003)
Marcapasso : 0%
Congênita: 0%
Aneurisma: 0%
DistribuiDistribuiçção (%) da taxa de IH de São (%) da taxa de IH de Síítio Cirtio Cirúúrgico e Pneumoniasrgico e Pneumonias
por tipo de procedimento cirpor tipo de procedimento cirúúrgicorgico
(maio a setembro/200(maio a setembro/20033))
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•• Vigilância microbiolVigilância microbiolóógicagica
– Usa somente dados do laboratório de
Microbiologia
• são verificadas culturas dos pacientes
• permite a detecção de MR aos antibióticos
• uso isolado não é suficiente
Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
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Incidência de Pseudomonas aeruginosa (n=107) noIncidência de Pseudomonas aeruginosa (n=107) no
Hospital XXX, de janeiro a junho de 2003Hospital XXX, de janeiro a junho de 2003
16
24
18 18 19
12
0
10
20
30
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
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•• Vigilância pVigilância póóss--altaalta
Avalia a ocorrência de IH que se manifesta após a
alta do paciente
Realizada através de telegrama, telefone, fichas
encaminhadas aos médicos ou visitas domiciliares
Ótima para infecções de sítio cirúrgico
– Problemas:
• baixa taxa de retorno
• profissional específico para coleta
• critérios pouco uniformes (paciente/médico)
Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
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Metodologia NNISMetodologia NNIS
((NationalNational NosocomialNosocomial InfectionInfection SurveillanceSurveillance -- SystemSystem))
Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos
Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde
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•• Vigilância por componentesVigilância por componentes (NNIS)(NNIS)
((NationalNational NosocomialNosocomial InfectionInfection SurveillanceSurveillance -- SystemSystem))
– Global
– Cirúrgico
– UTI
– Berçário
Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
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•• Vigilância por componentes (Vigilância por componentes (NNIS)NNIS) -- ObjetivosObjetivos
– Estimar a incidência das IHs a nível nacional
– Analisar comportamento epidemiológico das IHs
– Obter medida mais precisa dos riscos para IHs
– Prover aos hospitais dados comparativos das IHs → para
avaliação das medidas de prevenção e controle
– Conduzir pesquisas
(EMORI et al.A JICl, 19:19-35, 1991)
Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
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NNISS - DefiniçõesNNISNNISSS -- DefiniDefiniççõesões
•• Paciente NNISPaciente NNIS
– Data de admissão e data de saída em dias diferentes
do calendário, e:
•• Pacientes excluPacientes excluíídos:dos: psiquiátricos, ambulatoriais
clínicos e cirúrgicos, em reabilitação física, crônicos/
asilares, externos (diálise, quimioterapia, cateterismo
cardíaco)
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VIGILÂNCIA NNISVIGILÂNCIA NNISSS
UTIUTI
•• Paciente NNISPaciente NNIS -- UTIUTI
– estar internado na UTI por mais de 24 horas
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ComponenteComponente UTIUTI
•• Todos os pacientes são monitorados paraTodos os pacientes são monitorados para IHsIHs emem
todos os stodos os síítios corporais e avaliados diariamentetios corporais e avaliados diariamente
quantoquanto àà presenpresençça de intervena de intervençções relacionadas aoões relacionadas ao
aumento de risco para infecaumento de risco para infecçções:ões:
• Cateter urinário
• Cateter central
• Respirador
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ComponenteComponente UTIUTI
•• Se a IH se manifesta nas primeiras 48h do mês seguinte, aSe a IH se manifesta nas primeiras 48h do mês seguinte, a
infecinfecçção deve ser registrada no mês em que o paciente estavaão deve ser registrada no mês em que o paciente estava
sob risco, istosob risco, isto éé, no mês anterior, no mês anterior
•• Serão consideradas IH para a UTI aquelas que se manifestaremSerão consideradas IH para a UTI aquelas que se manifestarem
atatéé 48 h ap48 h apóós a alta da UTIs a alta da UTI
•• ConsideraConsidera--se IH, aquela infecse IH, aquela infecçção que não estava presente ou emão que não estava presente ou em
incubaincubaççãoão àà admissão na UTIadmissão na UTI
•• Coletar diariamente os dados sobre os denominadores desteColetar diariamente os dados sobre os denominadores deste
componente em formulcomponente em formuláário prrio próóprio ao mês sob vigilânciaprio ao mês sob vigilância
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ComponenteComponente UTIUTI
•• FormulFormuláário de denominadoresrio de denominadores
– Registrar o mês, o ano e a unidade
•• A cada dia do mês registrar:A cada dia do mês registrar:
– n° de pacientes presentes na unidade
• cada paciente é contado todo dia
– n° de pacientes com SVD
– n° de pacientes com 1 ou mais CVC
– n° de pacientes no Respirador
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ComponenteComponente UTIUTI
•• DenominadoresDenominadores
– Total de pacientes-dia por mês
– Total de sonda vesical-dia por mês
– Total de cateter venoso central-dia por mês
– Total de respirador-dia por mês
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Maio/2005
6 6 4 5
8
8 5 6
124
Paciente-dia
128 125 128
2,3/1000/Paciente-dia
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•• CCáálculo das Taxaslculo das Taxas
•• Taxa de IH por 1000 pacientesTaxa de IH por 1000 pacientes--diadia
ComponenteComponente UTIUTI
No. Total de IH
Taxa de IH Global =
N° de pacientes-dia
X 1000
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•• CCáálculo das Taxaslculo das Taxas
•• Taxa de IH por 1000 procedimentosTaxa de IH por 1000 procedimentos--diadia
– SVD, CVC e Respirador
ComponenteComponente UTIUTI
Taxa de PNEU em = N° PNEU associadas Resp
pacientes no Resp
N° de Respiradores-dia
X 1000
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ComponenteComponente UTIUTI
(Am J Infect Control 2003; 31: 481-498)
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•• DU (DU (DeviceDevice UtilizationUtilization ))
– Grau de invasibilidade
– Práticas invasivas e a severidade da doença
Componente UTIComponenteComponente UTIUTI
DU = N° de procedimentos-dia
N° de pacientes-dia
X 100
↑ DU correlaciona = ↑ da Taxa Global↑ DU correlaciona = ↑ da Taxa Global
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DU = 227 SVD-dia
345
X 100 = 65,80%
•• DU (DU (DeviceDevice UtilizationUtilization ))
– Grau de invasibilidade
Componente UTIComponenteComponente UTIUTI
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VIGILÂNCIA NNISSVIGILÂNCIA NNISS
SSíítio Cirtio Cirúúrgicorgico
•• Paciente NNISPaciente NNIS -- CirCirúúrgicorgico
– Paciente NNIS
• dar entrada no bloco cirúrgico e
ser submetido a pelo menos uma
incisão e sutura
• estar incluído numa categoria de
procedimento
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Componente CirComponente Cirúúrgicorgico
•• Todos os pacientes submetidos a procedimentosTodos os pacientes submetidos a procedimentos
circirúúrgicos NNIS são monitorizados parargicos NNIS são monitorizados para IHsIHs emem
todos os stodos os síítios corporaistios corporais ou apenas paraou apenas para
infecinfecçção de são de síítio cirtio cirúúrgico.rgico.
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Componente CirComponente Cirúúrgicorgico
•• FormulFormuláário de denominadoresrio de denominadores
– Registrar
• ASA (American Association of Anestesiology)
• Classificação da cirurgia
• Duração da cirurgia (cut point)
• Equipe cirúrgica
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Incidência das infecções de sítio cirúrgico segundo potencial de
contaminação da Unidade de Cirurgia Gastroenterológica - Hospital XXXX
(março/97 -março/ 2004)
567
23
374
54
173
30
31
8
0
100
200
300
400
500
600
700
Limpa Pot. Cont. Cont. Infect.
Cirurgias
ISC
1145 cirurgias no período
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•• CCáálculo das Taxaslculo das Taxas
•• Taxa de IH (fTaxa de IH (fóórmula genrmula genéérica)rica)
Componente CirComponente Cirúúrgicorgico
7 IHs de Revascularização do Miocárdio
Taxa = ------------------------------------------------ X 100
45 cirurgias de RM
Taxa observada = 15,55%
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•• Ex:Ex: Por cirurgiãoPor cirurgião
• A = 15 cirurgias - 5 IH
• B = 30 cirurgias - 2 IH
Componente CirComponente Cirúúrgicorgico
5 IHs de RM
Taxa A = -------------------- X 100
15 cirurgias de RM
Taxa A observada = 33,33%
2 IHs de RM
Taxa B = -------------------- X 100
30 cirurgias de RM Taxa B observada = 6,66%
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Componente CirComponente Cirúúrgicorgico
•• ÍÍndice de risco para infecndice de risco para infecçção cirão cirúúrgica (IRIC)rgica (IRIC)
– ASA (American Society of Anestesiology)
– Duração da cirurgia
– Classificação da ferida operatória - potencial de contaminação
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• Classificação da American Society of
Anestesiologists – ASA
ASA 1 → Saudável
ASA 2 → Alteração sistêmica discreta
ASA 3 → Alteração sistêmica grave, com limitação de
atividade
ASA 4 → Alteração sistêmica grave, com risco de vida
ASA 5 → Paciente moribundo
•• ClassificaClassificaçção daão da AmericanAmerican SocietySociety ofof
AnestesiologistsAnestesiologists –– ASAASA
ASA 1ASA 1 → Saudável
ASA 2ASA 2 → Alteração sistêmica discreta
ASA 3ASA 3 → Alteração sistêmica grave, com limitação de
atividade
ASA 4ASA 4 → Alteração sistêmica grave, com risco de vida
ASA 5ASA 5 → Paciente moribundo
Componente cirComponente cirúúrgicorgico
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Taxa de InfecTaxa de Infecçção de São de Síítio Cirtio Cirúúrgicorgico-- por CIRURGIÃOpor CIRURGIÃO –– IRIC 3IRIC 3 --
Disciplina OrtopediaDisciplina Ortopedia -- Jan 2003 a Ago 2003Jan 2003 a Ago 2003
Hospital XXXXHospital XXXX
CIRURGIÃO CIRURGIAS
nº %
ISC
nº %
IRIC
M001 79 23 5 6,3 3
M002 48 14 9 18,8 3
M003 6 1,7 1 16,7 3
M004 100 29,1 8 8,0 3
M005 100 29,1 7 7,0 3
M005 55 16,0 6 10,9 3
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Componente BerComponente Berçáçário de Alto Riscorio de Alto Risco
UNIDADEUNIDADE
NEONATOLOGIANEONATOLOGIA
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• Todos os neonatos hospitalizados requerendo cuidados
intensivos são monitorizados para infecções hospitalares
em todos os sítios corporais
• Divisão em 4 categorias de acordo com o peso ao
nascimento (<=1000g; 1001-1500g; 1501-2500; >2500g)
• Avaliação diária quanto a presença
– cateter umbilical
– cateter central
– respirador
Componente BerComponente Berçáçário de Alto Riscorio de Alto Risco
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Componente BerComponente Berçáçário de Alto Riscorio de Alto Risco
(Am J Infect Control 2003; 31: 481-498)
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•• RelatRelatóóriosrios
• 100 saídas (alta, óbito e transferência)
• 1000 pacientes-dia
• 1000 procedimentos-dia
• nº procedimentos cirúrgicos/mês
Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
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•• CCáálculo da Taxalculo da Taxa
– EX: total de saídas
EX: CEX: Cáálculo de Taxa de IHlculo de Taxa de IH
Taxa de IH = No. Total de IH
Total de saídas
X 100
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•• CCáálculo de Taxa por salculo de Taxa por saíídasdas
– EX: total de saídas
EX: CEX: Cáálculo da Taxa de IHlculo da Taxa de IH
Taxa de IH do Hospital X = 5 IH
57 saídas
X 100
Taxa de IH do hospital X = 8,77%
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DiagnDiagnóóstico de Infecstico de Infecççãoão
HospitalarHospitalar
• É importante que a
forma de realizar o
diagnóstico seja a
mesma.
•• ÉÉ importante que aimportante que a
forma de realizar oforma de realizar o
diagndiagnóóstico seja astico seja a
mesma.mesma.
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De quemDe quem éé a atribuia atribuiçção do diagnão do diagnóósticostico
de Infecde Infecçção Hospitalar ?ão Hospitalar ?
•• AtribuiAtribuiçção exclusiva da CCIHão exclusiva da CCIH
•• Razão: busca ativa de casosRazão: busca ativa de casos
•• Membros executores, em campo,Membros executores, em campo,
realizam o diagnrealizam o diagnóóstico de IH, nãostico de IH, não
confiando, exclusivamente, noconfiando, exclusivamente, no
diagndiagnóóstico dos demais profissionaisstico dos demais profissionais
de sade saúúde.de.
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• “A Vigilância adequada não
garante necessariamente a
tomada de decisões
corretas, mas reduz as
chances de tomar as
incorretas”
•• ““A Vigilância adequada nãoA Vigilância adequada não
garante necessariamente agarante necessariamente a
tomada de decisõestomada de decisões
corretas, mas reduz ascorretas, mas reduz as
chances de tomar aschances de tomar as
incorretasincorretas””
Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
(Langmuir AD, NEJM 1963;268:182)
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• sinais@anvisa.gov.br
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Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
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  • 1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica Vigilância NNISVigilância NNIS Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária
  • 2. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• DefiniDefiniççãoão – Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares é a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle. Portaria nº 2.616/MS/GM, de 12 de maio de 1998 Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
  • 3. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica •• ““Os registros rotineiros que sãoOs registros rotineiros que são incorporados aos sistemas de informaincorporados aos sistemas de informaçção,ão, os censos e os inquos censos e os inquééritos de baseritos de base populacional são valiosas fontes de dadospopulacional são valiosas fontes de dados que devem ser utilizadas para conhecer eque devem ser utilizadas para conhecer e acompanhar a situaacompanhar a situaçção da saão da saúúde.de.”” •• ((ViacavaViacava, F. Informa, F. Informaçções em saões em saúúde: a importância dos inqude: a importância dos inquééritos populacionais.ritos populacionais. Ciências & SaCiências & Saúúde Coletiva, 2002; 7(4):607de Coletiva, 2002; 7(4):607--21.)21.)
  • 4. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• ObjetivosObjetivos – Determinar nível endêmico das IHs – Obter as taxas endêmicas – Analisar os dados para reconhecer as tendências das IHs, sítios envolvidos, fatores riscos, patógenos hospitalares, resistência antimicrobiana e ocorrência de surtos – Tabulação, análise e divulgação dos dados Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica Densidade de Incidência de Infecções Relacionadas a Cateteres Venosos Centrais (CVC) Período de Jan/97 a Ago/98 0 20 40 60 80 100 120 140 Jan/9 7Fev/9 7M ar/97Abr/97 Mai/97Jun/9 7 Jul/97Ago/9 7 Set/97O ut/97Nov/9 7D ez/9 7Jan/9 8Fev/9 8Mar/98Abr/98 Mai/98Jun/9 8 Jul/98Ago/9 8 Meses DensidadedeIncidência (1000CVC-dia) Limite epidêmico de ação Limite epidêmico de alerta Densidade incidência 1000 cvc-dia Média
  • 5. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• ObjetivosObjetivos – Determinar áreas, situações e serviços que merecem atuação especial da CCIH – Comparar dados entre hospitais em populações similares – Avaliar o impacto das medidas de prevenção implementadas (Pearl, TM. In Wenzel RP - Prevention and Control of Nosocomial Infections, 2 ed. Williams & Wilkins, Baltimore, 139-176,1994) Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
  • 6. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• MMéétodos de coleta de dadostodos de coleta de dados o Passivo • notificação pelo médico ou enfermeira da unidade falta de critérios de infecção uniforme relutância de alguns médicos em admitir a infecção dificuldade na detecção de surtos revisão de prontuários na alta/óbito o Ativo - Portaria 2616, 12/05/1998, anexo III • membro da CCIH • busca ativa de casos Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
  • 7. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• MMéétodos detodos de VigilânciaVigilância o Portaria MS 2616/98 - anexo III – Prospectivo – Retrospectivo – Transversal Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
  • 8. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• MMéétodotodo Prospectivo o Monitorar a ocorrência de infecção enquanto o paciente está internado o Avaliar o grau de risco no momento da sua admissão o Visitar periodicamente o Visão global das IHs Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
  • 9. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• MMéétodotodo Prospectivo o febre o antimicrobianos o culturas positivas o exames laboratoriais e radiológicos o contato direto com os profissionais responsáveis o acompanhamento de prontuário – tempo de internação – evolução médica e de enfermagem – procedimentos invasivos Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica analisar durante as visitas
  • 10. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• MMéétodotodo Retrospectivo o revisão de prontuários após a alta do paciente o Desvantagens dependência da qualidade das informações identificação dos pacientes infectados → alta demanda de tempo para revisar os prontuários não detecta o aparecimento de surtos distância entre a equipe do controle de infecção e os profissionais que prestam a assistência aos pacientes Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
  • 11. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• MMéétodotodo TTransversal ((estudo de prevalênciaestudo de prevalência)) o Observação → avaliação de todos os pacientes internados no hospital ou em uma unidade em um determinado período determinado de tempo (dia, semana, mês, trimestre). oo ComentComentááriosrios reduz o tempo necessário à vigilância baixa eficácia não fornece índices endêmicos dificuldade p/ identificar surtos difícil interpretação dos dados (poucos casos) Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
  • 12. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica •• GlobalGlobal •• ObjetivosObjetivos •• DirigidaDirigida – sítio específico – unidade específica – rotatividade de unidades – surtos •• MicrobiolMicrobiolóógicagica •• PPóóss--altaalta •• Componentes (NNIS)Componentes (NNIS)
  • 13. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• Vigilância GlobalVigilância Global – Consiste na avaliação sistemática de todos os pacientes internados em todas as clínicas do hospital, sendo monitorizadas as IHs em todas as topografias (Haley RW. et al. - In Bennet,J.;Brachman,P. eds.Hospital Infectios, 3rd ed. Boston: Little, Brown, 79-108,1992) Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
  • 14. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Incidência (%) das Infecções Hospitalares nas Enfermarias Clínicas, Cirúrgicas e Unidades de Terapia Intensiva - Hospital- XXXX 1995 - 2002 0 10 20 30 40 50 CLIN. CIRUR CLIN. MED. UTIs GLOBAL 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 1995 = 4453 SAÍDAS / 387 INFECÇÕES / 8,69 % 1996 = 4752 SAÍDAS / 325 INFECÇÕES / 6,84 % 1997 = 5286 SAÍDAS / 451 INFECÇÕES / 8,53 % 1998 = 4229 SAÍDAS / 348 INFECÇÕES / 8,22 % 1999 = 4983 SAÍDAS / 378 INFECÇÕES / 7,58 % 2000 = 4767SAÍDAS / 392 INFECÇÕES / 8,22 % 2001 = 4409 SAÍDAS/ 360 INFECÇÕES / 8,16 % 2002 = 4639 SAÍDAS / 375 INFECÇÕES/ 8,08 % As taxas foram calculadas nos meses de fevereiro a abril de 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000, 2001 e 2002
  • 15. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Corrente Sanguínea 24% Pneumonia 13% Pele 10% Relacionada ao Cateter 13% Trato Urinário 24% Sítio Cirúrgico 9% Outras 7% Distribuição (%) das Infecções Hospitalares (n=375) por Sítios nas Enfermarias Clínicas, Cirúrgicas e Unidades de Terapia Intensiva (Hospital XXXX 2002)
  • 16. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br E. coli 6%K. pneumoniae 9% P. aeruginosa 20% Enterococcus sp 4% Enterobacter sp 10% A. baumannii 16% fungos 2% S. aureus 11% SCN 8% outros Gram + 5% outros Gram - 10% Distribuição (%) dos Microorganismos Isolados (N=360) das Infecções Hospitalares (N=375) do Hospital XXXX - 2002
  • 17. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• Vigilância por objetivosVigilância por objetivos – Define-se qual infecção se pretende diminuir, quanto se pretende diminuir e qual a estratégia a ser implantada Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
  • 18. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br 0 1 2 3 4 5 6 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO UTI-PNEU Pacientes (n=Pacientes (n=0606) com cultura positiva de swab anal para) com cultura positiva de swab anal para EnterococcusEnterococcus sppspp (ERV)(ERV) Vigilância na UTIVigilância na UTI PneumologiaPneumologia -- janeiro atjaneiro atéé agosto de 2000agosto de 2000
  • 19. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br 0 1 2 3 4 5 6 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO CULTURA INFECÇÃO Pacientes (n=06) com cultura positiva de swab anal paraPacientes (n=06) com cultura positiva de swab anal para EnterococcusEnterococcus sppspp (ERV)(ERV) -- CColonizaolonizaççãoão xx IInfecnfecççãoão UTI/PneumologiaUTI/Pneumologia a partir de janeiro ata partir de janeiro atéé agosto de 2000.agosto de 2000.
  • 20. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• Vigilância DirigidaVigilância Dirigida – Consiste no direcionamento de ações de vigilância e prevenção de IHs para áreas consideradas críticas ou para problemas identificados na instituição • sítio específico • unidade específica • rotativa • surtos (HALEY, R. W. et al.., 1992) Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
  • 21. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br VIGILÂNCIA DIRIGIDAVIGILÂNCIA DIRIGIDA UNIDADEUNIDADE CARDIOVASCULARCARDIOVASCULAR Sítio Específico e Unidade Específica
  • 22. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br INTRODUINTRODUÇÇÃOÃO •• InfecInfecçção de são de síítio cirtio cirúúrgico (ISC)rgico (ISC) éé uma das quatro maisuma das quatro mais importantes infecimportantes infecçções hospitalaresões hospitalares •• Incidência ISC pIncidência ISC póóss--cirurgia cardcirurgia cardííacaaca – 0,23 a 17,50% Pèrez et al, Ver Uurg Cardiol, 12(1):18-22,1997. Paniágua et al, Rev Bras Cir Cardiovasc, 14:14-8,1999. McConkey et al, Infect Control Hosp Epidemiol, 20: 533-8,1999. Sampaio et al, Rev Bras Cir Cardiovasc, 15: 23-31, 2000.
  • 23. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br DistribuiDistribuiçção (%) das IH (n=35) por topografiaão (%) das IH (n=35) por topografia Disciplina de Cirurgia CardDisciplina de Cirurgia Cardííaca (maio a setembro/2003)aca (maio a setembro/2003) PNEU 43% ITU 14% ICS 11% ISC 26% Outras 6%
  • 24. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br DistribuiDistribuiçção (%) das IH (ão (%) das IH (14%14%) por tipo de procedimento cir) por tipo de procedimento cirúúrgicorgico (maio a setembro/2003)(maio a setembro/2003) 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% Maio Junho Julho Agosto Setembro Revascularização do Miocárdio Válvulopatias Congênitas Marcapasso Aneurisma Outros
  • 25. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br RM 78% VV 11% Outros 11% RM 53% Marc 7% Outros 13% Aneu 20% VV 7% Distribuição das PNEU (n=15) por tipo de procedimento cirúrgico (maio a setembro/2003) Distribuição das ISC (n=09) por tipo de procedimento cirúrgico (maio a setembro/2003) Marcapasso : 0% Congênita: 0% Aneurisma: 0% DistribuiDistribuiçção (%) da taxa de IH de São (%) da taxa de IH de Síítio Cirtio Cirúúrgico e Pneumoniasrgico e Pneumonias por tipo de procedimento cirpor tipo de procedimento cirúúrgicorgico (maio a setembro/200(maio a setembro/20033))
  • 26. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• Vigilância microbiolVigilância microbiolóógicagica – Usa somente dados do laboratório de Microbiologia • são verificadas culturas dos pacientes • permite a detecção de MR aos antibióticos • uso isolado não é suficiente Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
  • 27. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Incidência de Pseudomonas aeruginosa (n=107) noIncidência de Pseudomonas aeruginosa (n=107) no Hospital XXX, de janeiro a junho de 2003Hospital XXX, de janeiro a junho de 2003 16 24 18 18 19 12 0 10 20 30 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
  • 28. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• Vigilância pVigilância póóss--altaalta Avalia a ocorrência de IH que se manifesta após a alta do paciente Realizada através de telegrama, telefone, fichas encaminhadas aos médicos ou visitas domiciliares Ótima para infecções de sítio cirúrgico – Problemas: • baixa taxa de retorno • profissional específico para coleta • critérios pouco uniformes (paciente/médico) Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
  • 29. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Metodologia NNISMetodologia NNIS ((NationalNational NosocomialNosocomial InfectionInfection SurveillanceSurveillance -- SystemSystem)) Investigação e Prevenção de Infecção e Eventos Adversos Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária
  • 30. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• Vigilância por componentesVigilância por componentes (NNIS)(NNIS) ((NationalNational NosocomialNosocomial InfectionInfection SurveillanceSurveillance -- SystemSystem)) – Global – Cirúrgico – UTI – Berçário Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
  • 31. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• Vigilância por componentes (Vigilância por componentes (NNIS)NNIS) -- ObjetivosObjetivos – Estimar a incidência das IHs a nível nacional – Analisar comportamento epidemiológico das IHs – Obter medida mais precisa dos riscos para IHs – Prover aos hospitais dados comparativos das IHs → para avaliação das medidas de prevenção e controle – Conduzir pesquisas (EMORI et al.A JICl, 19:19-35, 1991) Tipos de Vigilância EpidemiolTipos de Vigilância Epidemiolóógicagica
  • 32. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br NNISS - DefiniçõesNNISNNISSS -- DefiniDefiniççõesões •• Paciente NNISPaciente NNIS – Data de admissão e data de saída em dias diferentes do calendário, e: •• Pacientes excluPacientes excluíídos:dos: psiquiátricos, ambulatoriais clínicos e cirúrgicos, em reabilitação física, crônicos/ asilares, externos (diálise, quimioterapia, cateterismo cardíaco)
  • 33. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br VIGILÂNCIA NNISVIGILÂNCIA NNISSS UTIUTI •• Paciente NNISPaciente NNIS -- UTIUTI – estar internado na UTI por mais de 24 horas
  • 34. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br ComponenteComponente UTIUTI •• Todos os pacientes são monitorados paraTodos os pacientes são monitorados para IHsIHs emem todos os stodos os síítios corporais e avaliados diariamentetios corporais e avaliados diariamente quantoquanto àà presenpresençça de intervena de intervençções relacionadas aoões relacionadas ao aumento de risco para infecaumento de risco para infecçções:ões: • Cateter urinário • Cateter central • Respirador
  • 35. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br ComponenteComponente UTIUTI •• Se a IH se manifesta nas primeiras 48h do mês seguinte, aSe a IH se manifesta nas primeiras 48h do mês seguinte, a infecinfecçção deve ser registrada no mês em que o paciente estavaão deve ser registrada no mês em que o paciente estava sob risco, istosob risco, isto éé, no mês anterior, no mês anterior •• Serão consideradas IH para a UTI aquelas que se manifestaremSerão consideradas IH para a UTI aquelas que se manifestarem atatéé 48 h ap48 h apóós a alta da UTIs a alta da UTI •• ConsideraConsidera--se IH, aquela infecse IH, aquela infecçção que não estava presente ou emão que não estava presente ou em incubaincubaççãoão àà admissão na UTIadmissão na UTI •• Coletar diariamente os dados sobre os denominadores desteColetar diariamente os dados sobre os denominadores deste componente em formulcomponente em formuláário prrio próóprio ao mês sob vigilânciaprio ao mês sob vigilância
  • 36. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br ComponenteComponente UTIUTI •• FormulFormuláário de denominadoresrio de denominadores – Registrar o mês, o ano e a unidade •• A cada dia do mês registrar:A cada dia do mês registrar: – n° de pacientes presentes na unidade • cada paciente é contado todo dia – n° de pacientes com SVD – n° de pacientes com 1 ou mais CVC – n° de pacientes no Respirador
  • 37. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br ComponenteComponente UTIUTI •• DenominadoresDenominadores – Total de pacientes-dia por mês – Total de sonda vesical-dia por mês – Total de cateter venoso central-dia por mês – Total de respirador-dia por mês
  • 38. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
  • 39. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Maio/2005 6 6 4 5 8 8 5 6 124 Paciente-dia 128 125 128 2,3/1000/Paciente-dia
  • 40. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br
  • 41. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• CCáálculo das Taxaslculo das Taxas •• Taxa de IH por 1000 pacientesTaxa de IH por 1000 pacientes--diadia ComponenteComponente UTIUTI No. Total de IH Taxa de IH Global = N° de pacientes-dia X 1000
  • 42. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• CCáálculo das Taxaslculo das Taxas •• Taxa de IH por 1000 procedimentosTaxa de IH por 1000 procedimentos--diadia – SVD, CVC e Respirador ComponenteComponente UTIUTI Taxa de PNEU em = N° PNEU associadas Resp pacientes no Resp N° de Respiradores-dia X 1000
  • 43. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br ComponenteComponente UTIUTI (Am J Infect Control 2003; 31: 481-498)
  • 44. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• DU (DU (DeviceDevice UtilizationUtilization )) – Grau de invasibilidade – Práticas invasivas e a severidade da doença Componente UTIComponenteComponente UTIUTI DU = N° de procedimentos-dia N° de pacientes-dia X 100 ↑ DU correlaciona = ↑ da Taxa Global↑ DU correlaciona = ↑ da Taxa Global
  • 45. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br DU = 227 SVD-dia 345 X 100 = 65,80% •• DU (DU (DeviceDevice UtilizationUtilization )) – Grau de invasibilidade Componente UTIComponenteComponente UTIUTI
  • 46. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br VIGILÂNCIA NNISSVIGILÂNCIA NNISS SSíítio Cirtio Cirúúrgicorgico •• Paciente NNISPaciente NNIS -- CirCirúúrgicorgico – Paciente NNIS • dar entrada no bloco cirúrgico e ser submetido a pelo menos uma incisão e sutura • estar incluído numa categoria de procedimento
  • 47. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Componente CirComponente Cirúúrgicorgico •• Todos os pacientes submetidos a procedimentosTodos os pacientes submetidos a procedimentos circirúúrgicos NNIS são monitorizados parargicos NNIS são monitorizados para IHsIHs emem todos os stodos os síítios corporaistios corporais ou apenas paraou apenas para infecinfecçção de são de síítio cirtio cirúúrgico.rgico.
  • 48. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Componente CirComponente Cirúúrgicorgico •• FormulFormuláário de denominadoresrio de denominadores – Registrar • ASA (American Association of Anestesiology) • Classificação da cirurgia • Duração da cirurgia (cut point) • Equipe cirúrgica
  • 49. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Incidência das infecções de sítio cirúrgico segundo potencial de contaminação da Unidade de Cirurgia Gastroenterológica - Hospital XXXX (março/97 -março/ 2004) 567 23 374 54 173 30 31 8 0 100 200 300 400 500 600 700 Limpa Pot. Cont. Cont. Infect. Cirurgias ISC 1145 cirurgias no período
  • 50. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• CCáálculo das Taxaslculo das Taxas •• Taxa de IH (fTaxa de IH (fóórmula genrmula genéérica)rica) Componente CirComponente Cirúúrgicorgico 7 IHs de Revascularização do Miocárdio Taxa = ------------------------------------------------ X 100 45 cirurgias de RM Taxa observada = 15,55%
  • 51. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• Ex:Ex: Por cirurgiãoPor cirurgião • A = 15 cirurgias - 5 IH • B = 30 cirurgias - 2 IH Componente CirComponente Cirúúrgicorgico 5 IHs de RM Taxa A = -------------------- X 100 15 cirurgias de RM Taxa A observada = 33,33% 2 IHs de RM Taxa B = -------------------- X 100 30 cirurgias de RM Taxa B observada = 6,66%
  • 52. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Componente CirComponente Cirúúrgicorgico •• ÍÍndice de risco para infecndice de risco para infecçção cirão cirúúrgica (IRIC)rgica (IRIC) – ASA (American Society of Anestesiology) – Duração da cirurgia – Classificação da ferida operatória - potencial de contaminação
  • 53. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br • Classificação da American Society of Anestesiologists – ASA ASA 1 → Saudável ASA 2 → Alteração sistêmica discreta ASA 3 → Alteração sistêmica grave, com limitação de atividade ASA 4 → Alteração sistêmica grave, com risco de vida ASA 5 → Paciente moribundo •• ClassificaClassificaçção daão da AmericanAmerican SocietySociety ofof AnestesiologistsAnestesiologists –– ASAASA ASA 1ASA 1 → Saudável ASA 2ASA 2 → Alteração sistêmica discreta ASA 3ASA 3 → Alteração sistêmica grave, com limitação de atividade ASA 4ASA 4 → Alteração sistêmica grave, com risco de vida ASA 5ASA 5 → Paciente moribundo Componente cirComponente cirúúrgicorgico
  • 54. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Taxa de InfecTaxa de Infecçção de São de Síítio Cirtio Cirúúrgicorgico-- por CIRURGIÃOpor CIRURGIÃO –– IRIC 3IRIC 3 -- Disciplina OrtopediaDisciplina Ortopedia -- Jan 2003 a Ago 2003Jan 2003 a Ago 2003 Hospital XXXXHospital XXXX CIRURGIÃO CIRURGIAS nº % ISC nº % IRIC M001 79 23 5 6,3 3 M002 48 14 9 18,8 3 M003 6 1,7 1 16,7 3 M004 100 29,1 8 8,0 3 M005 100 29,1 7 7,0 3 M005 55 16,0 6 10,9 3
  • 55. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Componente BerComponente Berçáçário de Alto Riscorio de Alto Risco UNIDADEUNIDADE NEONATOLOGIANEONATOLOGIA
  • 56. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br • Todos os neonatos hospitalizados requerendo cuidados intensivos são monitorizados para infecções hospitalares em todos os sítios corporais • Divisão em 4 categorias de acordo com o peso ao nascimento (<=1000g; 1001-1500g; 1501-2500; >2500g) • Avaliação diária quanto a presença – cateter umbilical – cateter central – respirador Componente BerComponente Berçáçário de Alto Riscorio de Alto Risco
  • 57. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Componente BerComponente Berçáçário de Alto Riscorio de Alto Risco (Am J Infect Control 2003; 31: 481-498)
  • 58. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• RelatRelatóóriosrios • 100 saídas (alta, óbito e transferência) • 1000 pacientes-dia • 1000 procedimentos-dia • nº procedimentos cirúrgicos/mês Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica
  • 59. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• CCáálculo da Taxalculo da Taxa – EX: total de saídas EX: CEX: Cáálculo de Taxa de IHlculo de Taxa de IH Taxa de IH = No. Total de IH Total de saídas X 100
  • 60. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br •• CCáálculo de Taxa por salculo de Taxa por saíídasdas – EX: total de saídas EX: CEX: Cáálculo da Taxa de IHlculo da Taxa de IH Taxa de IH do Hospital X = 5 IH 57 saídas X 100 Taxa de IH do hospital X = 8,77%
  • 61. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br DiagnDiagnóóstico de Infecstico de Infecççãoão HospitalarHospitalar • É importante que a forma de realizar o diagnóstico seja a mesma. •• ÉÉ importante que aimportante que a forma de realizar oforma de realizar o diagndiagnóóstico seja astico seja a mesma.mesma.
  • 62. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br De quemDe quem éé a atribuia atribuiçção do diagnão do diagnóósticostico de Infecde Infecçção Hospitalar ?ão Hospitalar ? •• AtribuiAtribuiçção exclusiva da CCIHão exclusiva da CCIH •• Razão: busca ativa de casosRazão: busca ativa de casos •• Membros executores, em campo,Membros executores, em campo, realizam o diagnrealizam o diagnóóstico de IH, nãostico de IH, não confiando, exclusivamente, noconfiando, exclusivamente, no diagndiagnóóstico dos demais profissionaisstico dos demais profissionais de sade saúúde.de.
  • 63. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br • “A Vigilância adequada não garante necessariamente a tomada de decisões corretas, mas reduz as chances de tomar as incorretas” •• ““A Vigilância adequada nãoA Vigilância adequada não garante necessariamente agarante necessariamente a tomada de decisõestomada de decisões corretas, mas reduz ascorretas, mas reduz as chances de tomar aschances de tomar as incorretasincorretas”” Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica (Langmuir AD, NEJM 1963;268:182)
  • 64. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br • sinais@anvisa.gov.br • gipea@anvisa.gov.br •• sinais@anvisa.gov.brsinais@anvisa.gov.br •• gipeagipea@@anvisaanvisa..govgov..brbr Vigilância EpidemiolVigilância Epidemiolóógicagica (Langmuir AD, NEJM 1963;268:182)