3. 3
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
A doença de Alzheimer:A doença de Alzheimer:
Relacionada com a idade;
Forma mais frequente das demências degenerativas;
Etiologia desconhecida,
Instalação insidiosa;
Agravamento progressivo, lento e irreversível.
4. 4
Começa por aniquilar a memória e,
subsequentemente, as outras funções mentais,
determinando a completa ausência de autonomia.
Os doentes tornam-se incapazes de realizar qualquer
tarefa, perdem-se, deixam de reconhecer o rosto dos
familiares, ficam incontinentes e quase sempre
acabam acamados, sobrevivendo entre 2 a 15 anos.
6. 6
Nas alterações estruturais pode mencionar-se um
emaranhado neurofibrilar e placas senis. O
emaranhado é constituído por neurónios anormais
cujo citoplasma possui fragmentos de proteínas
anormais - filamentos de hélice emparelhadas.
A placa senil é um cacho de nervos terminais
degenerativos cujo o axónio e os dendritos contêm
proteína amilóide.
7. 7
Estas placas e o emaranhado encontram-se
localizados em áreas de células que se perdem no
cérebro da pessoa com esta patologia.
Estas áreas não são mais do que a associação de
áreas neocorticais e do hipocampo sendo
responsáveis pelo declínio cognitivo.
10. 10
Correspondem a um declínio dos neurónios
colinérgicos no núcleo basal, que conduz à perda da
acetilcolina transferase no neocortex e hipocampo.
São ainda afectados o “locus Cereleus”
noradrenérgico e o serotonérgico dorsal na junção
nuclear do tronco cerebral.
11. 11
FASES E SINAIS DE ALERTAFASES E SINAIS DE ALERTA
Encontram-se divididos em três estágios:
Estágio inicialEstágio inicial (período de 1 a 3 anos)
A pessoa apresenta-se um pouco confusa e esquecida
constituindo os distúrbios da memória, o primeiro sinal
de aviso da doença.
12. 12
No esquecimento característico da doença de
Alzheimer verifica-se:
Dificuldades com o raciocínio;
Dificuldades com a linguagem.
O treino não leva a uma melhoria, havendo muitas
vezes uma certa indiferença.
13. 13
Outras dificuldades:
Em executar as tarefas domésticas;
Em relação à sua higiene pessoal;
Orientação espacial é prejudicada fora do seu
ambiente familiar;
Orientação temporal pode sofrer alterações.
14. 14
Segundo estágioSegundo estágio (período de 2 a 10 anos)
Distúrbios da linguagem, o que origina um
discurso de difícil compreensão;
Distúrbio motor (apraxia) é também um sinal
característico desta fase;
Dificuldade na mobilidade física;
15. 15
Perambulação nocturna e inquietação motora com
marcha frequente;
Agravamento do estado de confusão (com
diminuição progressiva das relações sociais);
Pode ocorrer incontinência urinária e fecal.
16. 16
Terceiro estágio (período de 8 a 12 anos)
Agravamento dos sintomas que levam a uma
incapacidade em se reconhecer a si próprio e aos
familiares;
Dificuldade para cuidar de si, afasia,
comportamento distraído, alheado e apático,
variações do humor com alternância de estados de
ansiedade e agitação e fases de depressão.
17. 17
O movimento voluntário é diminuto verificando-se
rigidez dos membros com postura flectida;
Perda total de independência.
18. 18
Alterações nos exames auxiliares de diagnóstico
EEG TC/IRM TEP/TCEUF
Est. 1 Normal Normal Hipometabolismo – parietal
– posterior.
Est. 2 Lentidão do
ritmo
Normal ou dilatação
ventricular e ampliação
de sulco;
Hipometabolismo parietal
bilateral e
frontal/hiperfusão.
Est. 3 Difusamente
lento;
Dilatação ventricular e
aumento do sulco;
Hipometabolismo parietal
bilateral e
frontal/hipoperfusão
19. 19
FACTORES DE RISCOFACTORES DE RISCO
IdadeIdade
Aumento exponencial de prevalência e incidência da
doença com o avançar da idade;
SexoSexo
Prevalência é mais elevada no sexo feminino;
Traumatismos cranianosTraumatismos cranianos
20. 20
Factores hereditários
Quando um dos familiares em 1º grau teve uma
demência o risco de desenvolver doença de
Alzheimer é duas vezes maior;
Idade materna
Filhos de mães com mais de 40 anos, podem ter mais
tendência a problemas demenciais na terceira idade;
21. 21
Factores genéticos
Em cerca de 7% dos casos, a doença de Alzheimer é de
família, com transmissão genética do autossómico
dominante;
Síndrome de Down
Indivíduos com síndrome de Down têm cópia extra de
cromossoma 21;
22. 22
Factores de risco vascular
Risco acrescido de doença de Alzheimer;
Metais
O Al e o Zn têm sido associados às alterações do
tecido cerebral;
24. 24
Factores de protecçãoFactores de protecção
Altos níveis de instrução
Nível académico e sócio-cultural
Antioxidantes
A ingestão regular de medicamentos com acção
antioxidante (ex: vitamina E), podem retardar a
progressão clínica da doença de Alzheimer, no 2º
estágio da doença.
25. 25
AINE’s
O seu consumo regular num período de mais de 2
anos, diminui a probabilidade de aparecimento da
doença, através de um mecanismo inflamatório;
Estrogénios
As mulheres que usam estrogénio (reposição
hormonal) podem apresentar menores taxas de
doença de Alzheimer.
26. 26
EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
O envelhecimento da população, fenómeno observado
em todos os países ocidentais, está na origem do
acréscimo do n.º de indivíduos atingidos, tornando-se a
doença de Alzheimer um dos grandes problemas de
saúde pública.
29. 29
PREVENÇÃO DE ACIDENTESPREVENÇÃO DE ACIDENTES
Os portadores desta patologia necessitam de cuidados
por parte da família ou pessoas significativas.
Estes prestadores de cuidados devem tomar medidas
preventivas que salvaguardem o mais possível a vida do
doente.
30. 30
O prestador de cuidados deve assegurar-se que:
Os corredores, escadarias e área social se
mantenham desimpedidas, no sentido de evitar
quedas;
O fogão, aquecedores, microondas, ferro e outros
equipamentos eléctricos devem permanecer
desligados quando não estão a ser utilizados;
31. 31
A temperatura da água deve estar abaixo dos 38ºC,
para evitar queimaduras;
O acesso à banheira e à piscina deve ser fechado;
As trancas e as chaves do lado de dentro da porta
sejam removidas, para facilitar o acesso dos
cuidadores aos cómodos;
32. 32
Os alimentos se encontram dentro do prazo de
validade;
Bolsas, carteiras, chaves, dinheiro, talão de
cheques e outros pertences importantes estão fora
do alcance do doente.
33. 33
Outro aspecto relevante consiste em impedir o
doente de conduzir, uma vez que pode tornar-se um
perigo para si próprio e para os outros. Para isso
deve-se:
Pedir a alguém dotado de autoridade (médico), que
comunique ao doente que este não pode conduzir;
Esconder as chaves, trancar o carro e guardá-lo
fora do alcance da visão do doente.
34. 34
As perambulações podem também constituir um
factor de iminente perigo logo é necessário:
Manter as luzes ligadas nos locais de passagem, à
noite;
Instalar trancas difíceis de abrir;
Sensibilizar os vizinhos no sentido de estes
informarem os cuidadores quando encontrarem o
doente sozinho fora de casa;
35. 35
Acompanhar o doente quando este insiste em sair
de casa;
Adquirir um bracelete que permite identificar o
doente;
Contactar a Associação de Alzheimer mais
próxima, com vista a informar-se sobre programas de
ajuda em relação a este problema.
36. 36
DIAGNOSTICODIAGNOSTICO
A certeza do diagnóstico só nos é dada após a morte da
pessoa, sendo necessário proceder a duas fases distintas
para que a doença seja controlada de modo a manter
uma melhor qualidade de vida é necessário obter um
diagnóstico o mais fiável possível, devendo proceder-se
a duas fases distintas.
37. 37
Primeiramente, faz-se o diagnóstico de síndrome
demencial e posteriormente o diagnóstico da doença.
A primeira fase é efectuada tendo em conta a
exclusão de diversas patologias que podem evoluir
para um quadro de demências, como:
traumatismos cranianos,
tumores cerebrais,
acidentes vasculares cerebrais,
39. 39
Esta exclusão, só é permitida tendo por base um
conjunto de critérios (DSM-IV) que fundamentam
que na demência verifica-se a existência de um
défice de memória, a curto e a longo prazo, e na
identificação de pelo menos um dos sinais:
40. 40
Alteração do pensamento abstracto,
Alteração da capacidade de avaliação,
Afasia,
Apraxia,
Agnosia,
Modificação da personalidade, que constituem o
DSM-IV
41. 41
O diagnóstico da doença de Alzheimer é efectuado
através:
Exames cognitivos (testes neuropsicológicos);
Exames laboratoriais;
Rx,
ECG e EEG,
Punção lombar,
TAC e RMN.
42. 42
Contudo, apesar deste número de exames apenas a
biopsia ou necrópsia de tecido cerebral post-mortem
permite o diagnóstico conclusivo, sem margem para
dúvidas.
44. 44
O médico encontra à sua disposição duas grandes
categorias de medicamentos:
EspecíficosEspecíficos: inibidores da acetilcolinesterase
Tacrina
Donepezil
Rivastigmina
Não específicosNão específicos: psicotrópicos.
45. 45
Factores desencadeadores dos sintomas:
Mudança do ambiente:
Novas doenças;
Trocas de cuidador;
Novos medicamentos.
TRATAMENTO DOS SINTOMASTRATAMENTO DOS SINTOMAS
DE COMPORTAMENTODE COMPORTAMENTO
47. 47
Depressão
Devem-se optar por fármacos sem efeito sedativo
acentuado e sem a acção anticolinérgica:
Inibidores selectivos de recaptura da serotonina
Antidepressivos
Perturbações do sono
Antidepressivos sedativos
Hipnóticos não benzadiazepinicos
48. 48
TRATAMENTOS QUETRATAMENTOS QUE
RETARDAM A EVOLUÇÃO DARETARDAM A EVOLUÇÃO DA
DOENÇADOENÇA
Os estrogénios e AINE’s apresentam um efeito
protector, um papel anti-neurodegenerativo, sendo
acompanhado na mesma função pela vitamina E e I-
MAO B (selegilina).
49. 49
MEDICAMENTOS A EVITARMEDICAMENTOS A EVITAR
Antiparkinsónicos;
Alguns antidepressivos tríciclicos;
Medicamentos utilizados para tratamento de
incontinência urinária;
Agonistas dopaminérgicos (numa fase aguda).
Com os novos neurolípticos, a prescrição de
psicotrópicos deve ser discutida.
51. 51
Os métodos não medicamentosos são múltiplos e
podem-se agrupar de acordo com as necessidades da
pessoa:
Estimulação cognitiva global;
Tratamentos psicoterapeuticos;
Cuidados somáticos;
Ajuda à família e centros de cuidados.
52. 52
ESTIMULAÇÃO COGNITIVA GLOBALESTIMULAÇÃO COGNITIVA GLOBAL
As técnicas de estimulação cognitiva visam reforçar as
capacidades cognitivas, afectivas e sociais do indivíduo,
podendo ser aplicada terapia de aprendizagem.
São assim estimuladas funções como a memória e o
pensamento.
53. 53
TRATAMENTOS PSICOTERAPEUTICOSTRATAMENTOS PSICOTERAPEUTICOS
São de grande utilidade para reforçar o eu da pessoa e permite a
esta um jogo relacional não traumatizante
A inspiração analítica fornece um reforço afectivo e narcísico,
enquanto a cognitivo-comportamental reforça os comportamentos
adaptados e inibe os comportamentos desajustados.
As técnicas de relaxamento permitem diminuir significativamente
a ansiedade e estimular o narcisismo da imagem corporal.
54. 54
CUIDADOS SOMÁTICOSCUIDADOS SOMÁTICOS
Os doentes de Alzheimer interpretam, normalmente, de
forma errada as perturbações somáticas e
consequentemente queixam-se de forma desadequada.
Outras vezes, não manifestam qualquer queixa, sendo o
médico alertado por uma agitação, um síndrome
confuncional, perturbação do ritmo vigília-sono.
55. 55
AJUDA À FAMÍLIAAJUDA À FAMÍLIA
A família deve preparar-se para uma sobrecarga muito grande em
termos emocionais, físicos e financeiros
É essencial organizar um plano de cuidados que inclua
supervisão sócio-familiar, cuidados gerais e visitas médicas.
É indispensável um suporte psicológico ao principal elemento de
ajuda de meio familiar, sendo muitas vezes considerado e vítima
oculta da doença.
56. 56
CENTROS DE CUIDADOSCENTROS DE CUIDADOS
Estruturas de acolhimento temporário, que permitem
aliviar a família e principalmente o elemento
cuidador,
Associações que promovem o enquadramento da
família com a doença.
57. 57
Em todas as estruturas organizadas, existem elementos
intervenientes (quer sejam médicos, enfermeiros, membros de
uma associação) que integram uma missão tripla: escutar,
informar e aconselhar.
É necessário fornecer ao doente referências espacio-
temporais e permitir que este participe na vida familiar, tendo
como principio “fazer com, mas não em vez de”.
58. 58
ESTUDO DE CASOESTUDO DE CASO
Alberto de 87 anos, tornou-se cada vez mais esquecido nos últimos anos,
porém foi capaz de dissimular isso bem. Mais recentemente ele falhou em
reconhecer o seu neto mais novo, embora a sua memória para eventos antigos
permaneça activa. Tem agido de modo socialmente inadequado, exibindo
destemperos emocionais.
A mulher refere que este não dorme à noite e frequentemente encontra-o a
vaguear pela casa, parecendo mais confuso à noite que durante o dia. Os seus
hábitos higiénicos e a sua aparência pessoal deterioraram-se de dia para dia.
Teve também uma perda de apetite e começou a perder peso.
60. 60
1.Confusão
Comunicar com frases curtas e simples;
Explicar os procedimentos à pessoa;
Providenciar ambiente tranquilo;
Planear uma rotina diária de actividades para o
paciente;
Orientar a pessoa no tempo e no espaço;
Vigiar acção da pessoa.
61. 61
2. Sono alterado
Posicionar confortavelmente a pessoa;
Executar técnicas de relaxamento;
Evitar a ingestão de bebidas estimulantes (café, chá,
cola, etc);
Evitar que a pessoa durma durante o dia;
Evitar tratamentos dolorosos.
62. 62
3. Auto-cuidado higiene dependente, em
grau moderado
Assistir a pessoa no banho;
Estimular a pessoa para o auto-cuidado;
Assistir a pessoa a escovar o cabelo e dentes;
Regular a temperatura da água;
Massajar toda a superfície corporal com creme
hidratante.
63. 63
4. Auto-cuidado vestuário dependente, em
grau moderado
Assistir a pessoa a vestir-se e despir-se;
Motivar a pessoa a participar no auto-cuidado
vestuário.
64. 64
5. Ingestão nutricional diminuída
Providenciar dieta a gosto da pessoa;
Vigiar a refeição;
Evitar tratamentos dolorosos antes das refeições;
Permitir que familiares ou pessoas significativas
tenham acesso ao serviço para alimentar a pessoa.
65. 65
6. Memória de curto prazo diminuida
Motivar a pessoa a relembrar as suas memórias;
Evitar interromper a pessoa deixando-a verbalizar
as suas memórias;
Encorajar os familiares e pessoas significativas a
visitar a pessoa;
Providenciar bracelete com nome.
66. 66
7. Agitação
Providenciar ambiente tranquilo;
Identificar os factores que desencadeiam a agitação;
Diminuir a quantidade e complexidade dos
estímulos que provocam agitação;
Vigiar a acção do doente.
67. 67
8. Risco de queda
Vigiar a acção da pessoa;
Manter as grades da cama elevadas;
68. 68
9. Papel do prestador de cuidados não
demonstrado
Ensinar medidas de prevenção de acidentes;
Orientar o planeamento de uma rotina diária de
actividades domiciliarias para o paciente, incluindo
as actividades a realizar durante o dia;
Explicar a importância da pessoa usar uma
bracelete com nome, morada e número de telefone;
Informar sobre os recursos disponíveis na
comunidade.
69. 69
OUTROS DIAGNÓSTICOS POSSÍVEISOUTROS DIAGNÓSTICOS POSSÍVEIS
1. Comunicação verbal deficiente (secundaria da
apraxia, afasia e agnosia);
2. Incontinência urinaria/fecal (devido a défices
cognitivos) ;
3. Isolamento social (como consequência das
mudanças da personalidade, padrões de conduta alterada
e/ou depressão);
70. 70
4. Mobilidade física diminuida (consequência das
contraturas, debilidade muscular progressiva e
incoordenação);
5. Risco de úlcera de pressão (devido à
imobilidade);
6. Risco de agressividade (relacionada com as
mudanças de comportamento e agitação)
71. 71
EM PORTUGAL....EM PORTUGAL....
Estima-se que existam mais de 56 mil doentes, dos
quais 5 a 10 por cento têm mais de 65 anos, enquanto
que 50 por cento tem mais de 85 anos. Em média o
período que vai do diagnóstico até à morte é de oito
anos, embora, em alguns casos, o doente possa
sobreviver por mais tempo.
72. 72
“ Desculpa. Não compreendo nada do que me
está a acontecer agora. Até tu. Quando te
escuto a falar sinto que devia conhecer-te, mas
não conheço. Nem sequer sei o meu nome.
(…) ajuda-me a lembrar-me de quem sou. Ou
pelo menos de quem era. Sinto-me tão
perdido”
Nicholas Sparks
uma diminuição geral do tamanho do cérebro, em resultado da perda de neurónios do córtex cerebral. As circunvoluções tornam-se mais estreitas e os sulcos mais largos. Os ventrículos que contêm o líquido cefaloraquidiano estão visivelmente ampliados. (Ilustração 1)
reuniões, nomes dos colegas e familiares o que pode interferir com as actividades profissionais e sociais. Estas pessoas esquecem-se assim, mais frequentemente das coisas, não se lembrando delas mais tarde
D. Ling- nos quais as pessoas podem esquecer as palavras mais simples ou alterá-las por palavras desadequadas / mobili// - manifesta pelo decréscimo na capacidade em manipular objectos como: escova de dentes, pente e utensílios domésticos
Foram descritas várias mutações nessas famílias, em cromossomas 21, 14, 1 e provavelmente 12.
Formas específicas do gene para a proteína apoliproteina E, localizado no cromossoma 19, a apoliproteina E, pode estar relacionada no transporte e na posição dos fragmentos amilóides. A presença de apoliproteina E4, representa um forte de risco
onde se localiza o gene para a proteína percursora do amilóide (PPA) e, portanto, possuem 50% de capacidade a mais de gerar a fonte da proteína ß- amilóide, constituinte primário das placas amilóides que se depositam no cérebro com doença de Alheies.
porém não há evidências directas que liguem a exposição física a esses metais com a doença.
constituem um efeito protector pelo desenvolvimento de conexões neuronais em maior número, na medida em que há estimulação a nível cognitivo. Esta função permite atrasar o aparecimento dos sintomas através de processos de compensação.
aines– células gliais activadas na periferia das placas – que ocorre ao nível das placas senis. Ainda não esta comprovado
Numa primeira análise, o gráfico 1 permite verificar o constante aumento ocorrido desde 1980, no ano em que não se registaram óbitos provocados pela doença de Alheies.
De 1999 (496 óbitos) para 2000, registou-se um acréscimo superior a 24% a nível nacional.
No ano 2000, verificam-se 616 óbitos por esta causa de morte, dos quais 349 foram do sexo feminino.
Em 2000, mais de 69% dos óbitos pela doença de Alheies (426), ocorreram em indivíduos incluídos no grupo etário dos 70 aos 89 anos (cerca de 66%, em 1999).
Neste grupo etário, verificou-se um aumento de óbitos por esta doença, superior a 29%, entre 1999 e 2000.
apolipoproteina aumentada, constitui um indicador que nos pode levar a suspeitar da doença. (exames laboratoriais)
O objectivo do tratamento, consiste em controlar os sintomas mais incómodos e estimular o treinamento familiar para se aprender a lidar com pessoa doente. Visitas regulares ao médico ajudarão a monitorizar condições do paciente, verificando se existem outros problemas de saúde que devam ser tratados
Como os portadores da doença de Alheies possuem níveis reduzidos de acetilcolina, um modo de controlar o problema é evitar que a pequena quantidade de acetilcolina produzida seja degradada pela enzima responsável pela sua destruição, impedindo a acção da enzima através dos seus inibidoresÉ um tratamento dos sintomas cognitivos e não cognitivos.
(agitação, ansiedade, depressão, alucinações, confusão e insónia)
menor dose possível e pelo tempo estritamente necessário, pois muitos dos mediamentos para controlo da agitação e agressividade podem piorar a confusão mental ou deixar a pessoa rígida, trazendo dificuldades para a movimentação.