SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  31
e
o Idoso
A Animação
CONCEITO DE ANIMAÇÃO
Animar - dar vida
- dar ânimo
A Animação e o
Idoso
 Motivar para uma acção/actividade
 Aceitar uma iniciativa
 Respeitar o projecto individual definido por cada um
 Ajudar a pessoa a afirmar-se
 Apoiar não substituir
 Dar movimento a uma situação onde reina a imobilidade,
o aborrecimento
Animação è acção, é vida…
Muitas das pessoas Idosas não vivem existem, sem ser vistas
 SOLIDÃO
 ABANDONO
 INACTIVIDADE
 Animação
 Ocupação dos tempos livres
 Terapia ocupacional
A Animação e o
Idoso
OBJECTIVO DA
ANIMAÇÃO
Consciencializar
Pessoas
 Torná-las mais livres
 Mais participativas
 Mais activas na vida
 A animação dá ao Idoso: conhecimento
das suas possibilidades físicas, morais e
espirituais
A Animação e o
Idoso
A Animação e o
Idoso
Não impor - mas ajudá-lo a descobrir
os seus dotes e estimulá-los
Ajudá-lo a encontrar o seu lugar
na sociedade e na comunidade
Ajudá-lo a ultrapassar os seus problemas
A Animação e o
Idoso
 Nos dias de hoje, a velhice constitui um problema social
 Durante o último século assistimos ao
aumento de pessoas que atingem idades
avançadas.
 As questões da Terceira Idade devem
merecer uma particular e continua
atenção.
O contexto actual da nossa sociedade deve conduzir-nos
à evolução e à procura de soluções inovadoras, mais
adaptadas às realidades
Melhorar as
condições de vida dos
idosos,
salvaguardando os
laços sociais:
• afectividade
• convívio
• comunicação
• solidariedade de vizinhança
• caminho para a dimensão da
pessoa humana
A Animação e o
Idoso
A mudança de atitudes começam a germinar
• Assiste-se, hoje à descoberta do valor humano dos mais velhos e à
procura de os manter integrados na comunidade – accionando-se o
reconhecimento social da necessidade de intervir com políticas sociais
orientadas especificamente para a velhice.
• A alteração de atitudes tem de ser assumida por todos:
• Comunidade
• Idosos
• Família
• Animador
A Animação e o
Idoso
A Comunidade
Deve investir muito do seu esforço na mudança de atitudes para
com os idosos:
• Relacionamento
• Estabelecimento de medidas políticas
Os idosos têm o direito à participação dos benefícios decorrentesOs idosos têm o direito à participação dos benefícios decorrentes
do desenvolvimento da sociedade que ajudaram a construirdo desenvolvimento da sociedade que ajudaram a construir
A Animação e o
Idoso
O Idoso
• Tem de desempenhar um papel mais activo, na mudança
“Ser velho, não é ser incapaz e inútil”
• Tem o direito à plena participação nas actividades inerentes à vida social
• Deverá prosseguir com o seu desenvolvimento e tornar-se autor de si
próprio
A Animação e o
Idoso
A Família
• Tem de deixar de ver o idoso como um peso que a
impede de alcançar muitos dos seus projectos
O idoso integrado numa família ou vivendo na proximidade desta,
pode contribuir com a sua presença para equilíbrio do todo:
Pela afectividade
que pode dar
Pela partilha do seu
saber e experiência
Pelo exercício
da solidariedade
do grupo familiar
A Animação e o
Idoso
A Animação e o
Idoso
O/A Animador/a
 Ser mais facilitador do que orientador;
 Evitar dar conselhos – ser informativo;
 Ter um papel de catalisador;
 Criar um clima de confiança;
 Ser a consciência e memória do grupo;
 Ser um agente de formação – ser modelo.
 Cada vez mais são urgentes as respostas a problemas
cada vez mais comuns …
A Animação e o
Idoso
Mudança de mentalidadesMudança de mentalidades
A Animação e o
Idoso
Esta mudança não é espontânea, não
se pode impor, não é nem pode ser
decretada por diploma legal.
Existe um esforço para ser conseguida, devendo ser
construída com base no reconhecimento de que o
idoso é uma peça fundamental da comunidade e da
família, como qualquer outro elemento, participando ao
mesmo nível dos projectos sociais e familiares.
ATITUDES a ASSUMIR
• Apoiar o idoso – não esquecendo as técnicas
de entreajuda, nomeadamente de postura,
mudança de posicionamento, administração de
medicamentos, higienização...
• Compreender, incentivar e transmitir confiança em si
próprio
• Respeitar a sua individualidade, os seus
ideais, crenças, história e projecto de vida.
A Animação e o
Idoso
ATITUDES a EVITAR
 Não confundir os estatutos
 Não bloquear a autonomia do idoso
 Não esquecer a aplicação das técnicas
 Não dramatizar atitudes
A Animação e o
Idoso
ESTRUTURA INVISÍVEL
 Idoso
 Filho/Filha
 Nora/Genro
 Netos
 Instituições
 Serviços e grupos da população
Emaranhado de relações humanas entreEmaranhado de relações humanas entre
A Animação e o
Idoso
 Uma experiência intergeracional
 Uma aventura de aprendizagem recíproca
“AVÓS E NETOS”
Estimular o convívio
Esbater a solidão
Promover a auto-estima Ser participativo
A Animação e o
Idoso
Uma forma
Uma forma
ANIMAÇÃO E ATITUDE
A animação é mais uma atitude que uma acção específica;
uma maneira de trabalhar mais do que o conteúdo da acção.
E. Grosjean y Ingberg
Fases de implementação do processo de ANIMAÇÃO
1 – Sensibilização/Motivação
O que se propõe tem que ter
em conta:
• A satisfação e as necessidades
• Os centros de interesse
• O nível de consciência
A Animação e o
Idoso
2 – Elementos potencialmente líderes
Importância do reconhecimento de
indivíduos que influenciam o grupo
3 – Capacitação para a animação
Incentivar, participar, colaborar,
actuar, organizar, agir…
A Animação e o
Idoso
A Animação e o
Idoso
4 – Princípios operativos para a
organização e desenvolvimento
de actividades
• Partir das situações em que se encontram as pessoas
• Necessidade de articulação dos projectos
• Não propor tendencialmente actividades padronizadas
• Ter em conta outras organizações, de modo a não
repetir actividades
ONDE SE PODERÁ DESENVOLVER A ANIMAÇÃO?
 Lar
 Centro de Dia
 Centro de Convívio
 Apoio Domiciliário
 UTIs
 Centro de Acolhimento Temporário
 Colónias de Férias
 Residência
 Acolhimento Familiar
 Centro de Noite
A Animação e o
Idoso
FORMAS DE ANIMAÇÃO
• Em meio aberto
• Em meio Institucional
• Formativas
• Artísticas
• Ocupacionais
• Sociais
• Lúdicas
• Difusão
Reveste-se de duas formas:
• Para: grupos dependentes, estimulando capacidades existentes ou
melhorar condições pessoais
• Com: Pessoas autónomas e/ou semi-autónomas, promovendo a
manutenção das suas capacidades
A Animação e o
Idoso
ALGUMAS ACTIVIDADES DE OCUPAÇÃO/ANIMAÇÃO
Activ. da rotina diária
 Fazer a cama
 Limpar o pó
 Arrumar loiças
 Fazer compras
 …
Permitem a
liberdade de
movimentos, o
poder de decisão
e manter-se activo
A Animação e o
Idoso
A Animação e o
Idoso
Actividades manuais
 Rendas
 Tricôt
 Cestaria
 Olaria
 Pintura
 Colagem
 Jardinagem
 …
Valorizam e
estimulam as
capacidades
sensoriais, mentais
e motoras
 Férias
 Cinema
 Passeios
 Saídas culturais
 Participação em
festas
 Ao café
 Às compras
 Ida ao ginásio
 Jogo
 …
A Animação e o
Idoso
Deslocações
e diversões
Permitem a
autonomia,
quebram o
isolamento e
mantêm a boa
forma física
A Animação e o
Idoso
Formativas
 Leitura
 Escrita
 Alfabetização
 UTIs
 Informática
 Discussões em grupo
 …
Estimulam a
capacidade de
expressão, a
memória e melhoram
a auto-estima
O que melhora?
 As relações interpessoais
 Reforço da auto-estima
 Equilíbrio emocional
 Bem-estar psico-social
 Proporciona um projecto de vida
 Viabiliza a participação activa
A Animação e o
Idoso
Vontade Motivação
Participação
Sensibilidade
Responsabilidade
Compreender
A Animação e o
Idoso
É
Necessário:
A Animação e o
Idoso
“...é na riqueza dos afectos... que o
idoso vai buscar a energia e a
motivação para continuar a existir”
Erikson
A Animação e o
Idoso
Trabalho realizado por:
Maria do Carmo Lourenço Crucho
Animadora Cultural e Educadora Comunitária

Contenu connexe

Tendances

Estrategias de Relaxamento para Crianças
Estrategias de Relaxamento para CriançasEstrategias de Relaxamento para Crianças
Estrategias de Relaxamento para Crianças
psimais
 
Dez coisas que um autista gostaria que você soubesse
Dez coisas que um autista gostaria que você soubesse Dez coisas que um autista gostaria que você soubesse
Dez coisas que um autista gostaria que você soubesse
Pri Domingos
 
Perfil do animador
Perfil do animadorPerfil do animador
Perfil do animador
Célia Pinho
 
Estereótipos, preconceitos e discriminação
Estereótipos, preconceitos e discriminaçãoEstereótipos, preconceitos e discriminação
Estereótipos, preconceitos e discriminação
mafertoval
 
Estereótipos da velhice
Estereótipos da velhiceEstereótipos da velhice
Estereótipos da velhice
Sonia Sousa
 
Direito das crianças (filme)
Direito das crianças (filme)Direito das crianças (filme)
Direito das crianças (filme)
mimipiedade3
 
18055084 dinamicas-para-jovens-sexualidade[1]
18055084 dinamicas-para-jovens-sexualidade[1]18055084 dinamicas-para-jovens-sexualidade[1]
18055084 dinamicas-para-jovens-sexualidade[1]
Licínia Simões
 
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
Patricia Mendes
 

Tendances (20)

Estrategias de Relaxamento para Crianças
Estrategias de Relaxamento para CriançasEstrategias de Relaxamento para Crianças
Estrategias de Relaxamento para Crianças
 
Animação sociocultural1
Animação sociocultural1Animação sociocultural1
Animação sociocultural1
 
Apoio psicossocial
Apoio psicossocialApoio psicossocial
Apoio psicossocial
 
Direitos da Pessoa com Deficiência
Direitos da Pessoa com DeficiênciaDireitos da Pessoa com Deficiência
Direitos da Pessoa com Deficiência
 
Dez coisas que um autista gostaria que você soubesse
Dez coisas que um autista gostaria que você soubesse Dez coisas que um autista gostaria que você soubesse
Dez coisas que um autista gostaria que você soubesse
 
Deficiência motora
Deficiência motoraDeficiência motora
Deficiência motora
 
UFCD_7218_Técnicas de prestação de cuidados de higiene, conforto e eliminação...
UFCD_7218_Técnicas de prestação de cuidados de higiene, conforto e eliminação...UFCD_7218_Técnicas de prestação de cuidados de higiene, conforto e eliminação...
UFCD_7218_Técnicas de prestação de cuidados de higiene, conforto e eliminação...
 
Perfil do animador
Perfil do animadorPerfil do animador
Perfil do animador
 
Estereótipos, preconceitos e discriminação
Estereótipos, preconceitos e discriminaçãoEstereótipos, preconceitos e discriminação
Estereótipos, preconceitos e discriminação
 
Estereótipos da velhice
Estereótipos da velhiceEstereótipos da velhice
Estereótipos da velhice
 
Um olhar pedagógico sobre as vulnerabilidades sociais.
Um olhar pedagógico sobre as vulnerabilidades sociais.Um olhar pedagógico sobre as vulnerabilidades sociais.
Um olhar pedagógico sobre as vulnerabilidades sociais.
 
Adolescência 213
Adolescência 213Adolescência 213
Adolescência 213
 
Scfv para idosos
Scfv para idososScfv para idosos
Scfv para idosos
 
Nee
NeeNee
Nee
 
Autismo - Ziraldo
Autismo  -  ZiraldoAutismo  -  Ziraldo
Autismo - Ziraldo
 
Direito das crianças (filme)
Direito das crianças (filme)Direito das crianças (filme)
Direito das crianças (filme)
 
Estatuto da Associação Filantrópica "O Bom Samaritano"
Estatuto da Associação Filantrópica "O Bom Samaritano"Estatuto da Associação Filantrópica "O Bom Samaritano"
Estatuto da Associação Filantrópica "O Bom Samaritano"
 
18055084 dinamicas-para-jovens-sexualidade[1]
18055084 dinamicas-para-jovens-sexualidade[1]18055084 dinamicas-para-jovens-sexualidade[1]
18055084 dinamicas-para-jovens-sexualidade[1]
 
Inserção do assistente social em saúde mental em foco o trabalho com as fam...
Inserção do assistente social em saúde mental   em foco o trabalho com as fam...Inserção do assistente social em saúde mental   em foco o trabalho com as fam...
Inserção do assistente social em saúde mental em foco o trabalho com as fam...
 
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
219275986 manual-ufcd-6571-tecnicas-de-posicionamento-mobilizacao-transferenc...
 

En vedette

Solidao
SolidaoSolidao
Solidao
JNR
 
(Meu)teatro interactivo no mundo senior
(Meu)teatro interactivo no mundo senior(Meu)teatro interactivo no mundo senior
(Meu)teatro interactivo no mundo senior
carlos cunha
 
Plano de Intervenção Psicopedagógico para idosos - memória
Plano de Intervenção Psicopedagógico para idosos - memóriaPlano de Intervenção Psicopedagógico para idosos - memória
Plano de Intervenção Psicopedagógico para idosos - memória
guest517cb4
 
Depressão na pessoa idosa rui grilo
Depressão na pessoa idosa    rui griloDepressão na pessoa idosa    rui grilo
Depressão na pessoa idosa rui grilo
Rui Grilo
 
Animação Sociocultural
Animação SocioculturalAnimação Sociocultural
Animação Sociocultural
Luisa Lamas
 
Exercícios Que Melhoram A Memória - patão
Exercícios Que Melhoram A Memória - patãoExercícios Que Melhoram A Memória - patão
Exercícios Que Melhoram A Memória - patão
Patão Supermercado
 
Jogos estimulação cognitiva orientação pessoal
Jogos estimulação cognitiva orientação pessoalJogos estimulação cognitiva orientação pessoal
Jogos estimulação cognitiva orientação pessoal
Ana Pinto
 

En vedette (20)

SolidãO
SolidãOSolidãO
SolidãO
 
Solidão
SolidãoSolidão
Solidão
 
Solidao
SolidaoSolidao
Solidao
 
(Meu)teatro interactivo no mundo senior
(Meu)teatro interactivo no mundo senior(Meu)teatro interactivo no mundo senior
(Meu)teatro interactivo no mundo senior
 
Solidao
SolidaoSolidao
Solidao
 
Animação no domicílio e em instituições técnicas
Animação no domicílio e em instituições   técnicasAnimação no domicílio e em instituições   técnicas
Animação no domicílio e em instituições técnicas
 
Deterioro cognitivo
Deterioro cognitivoDeterioro cognitivo
Deterioro cognitivo
 
Conteúdo afasia
Conteúdo afasiaConteúdo afasia
Conteúdo afasia
 
Estimulação Cognitiva Gerontológica: Neuróbica (Arthur Moreira da Silva Neto,...
Estimulação Cognitiva Gerontológica: Neuróbica (Arthur Moreira da Silva Neto,...Estimulação Cognitiva Gerontológica: Neuróbica (Arthur Moreira da Silva Neto,...
Estimulação Cognitiva Gerontológica: Neuróbica (Arthur Moreira da Silva Neto,...
 
Plano de Intervenção Psicopedagógico para idosos - memória
Plano de Intervenção Psicopedagógico para idosos - memóriaPlano de Intervenção Psicopedagógico para idosos - memória
Plano de Intervenção Psicopedagógico para idosos - memória
 
Depressão na pessoa idosa rui grilo
Depressão na pessoa idosa    rui griloDepressão na pessoa idosa    rui grilo
Depressão na pessoa idosa rui grilo
 
Animação Sociocultural
Animação SocioculturalAnimação Sociocultural
Animação Sociocultural
 
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADE
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADECUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADE
CUIDADOS PALIATIVOS NA TERCEIRA IDADE
 
Exercícios Que Melhoram A Memória - patão
Exercícios Que Melhoram A Memória - patãoExercícios Que Melhoram A Memória - patão
Exercícios Que Melhoram A Memória - patão
 
Distúrbios das Funções Cerebrais Superiores
Distúrbios das Funções Cerebrais SuperioresDistúrbios das Funções Cerebrais Superiores
Distúrbios das Funções Cerebrais Superiores
 
Jogos Teatrais
Jogos TeatraisJogos Teatrais
Jogos Teatrais
 
Improvisação para o teatro - Viola Spolin
Improvisação para o teatro - Viola SpolinImprovisação para o teatro - Viola Spolin
Improvisação para o teatro - Viola Spolin
 
Jogos estimulação cognitiva orientação pessoal
Jogos estimulação cognitiva orientação pessoalJogos estimulação cognitiva orientação pessoal
Jogos estimulação cognitiva orientação pessoal
 
Atividades para desenvolver atenção nível médio
Atividades para desenvolver atenção nível médioAtividades para desenvolver atenção nível médio
Atividades para desenvolver atenção nível médio
 
Teatro para iniciantes.
Teatro para iniciantes. Teatro para iniciantes.
Teatro para iniciantes.
 

Similaire à 42

Serviço Social - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV / s...
Serviço Social - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV / s...Serviço Social - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV / s...
Serviço Social - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV / s...
Educação
 
Envelhecimento ativo e promoção da saúde
Envelhecimento ativo e promoção da saúdeEnvelhecimento ativo e promoção da saúde
Envelhecimento ativo e promoção da saúde
ElisabeteRolanda
 
Reflexões introdutórias sobre educação
Reflexões introdutórias sobre educaçãoReflexões introdutórias sobre educação
Reflexões introdutórias sobre educação
ThaisSalema
 
Ações Socioeducativas na Política de Assistência Social
Ações Socioeducativas na Política de Assistência SocialAções Socioeducativas na Política de Assistência Social
Ações Socioeducativas na Política de Assistência Social
Adilson P Motta Motta
 

Similaire à 42 (20)

Inclusão deficiencia mental
Inclusão deficiencia mentalInclusão deficiencia mental
Inclusão deficiencia mental
 
Sociologia generico
Sociologia genericoSociologia generico
Sociologia generico
 
UFCD - 6559- Cuidados Saúde no Idoso
 UFCD - 6559- Cuidados Saúde no Idoso UFCD - 6559- Cuidados Saúde no Idoso
UFCD - 6559- Cuidados Saúde no Idoso
 
Anexo sustentabilidade - 2017
Anexo   sustentabilidade - 2017Anexo   sustentabilidade - 2017
Anexo sustentabilidade - 2017
 
S serelacionando
S serelacionandoS serelacionando
S serelacionando
 
ApresentaçãO A Velhice Psicologia Desenvolvimento Estudante 901559
ApresentaçãO A Velhice Psicologia Desenvolvimento   Estudante 901559ApresentaçãO A Velhice Psicologia Desenvolvimento   Estudante 901559
ApresentaçãO A Velhice Psicologia Desenvolvimento Estudante 901559
 
Teste
TesteTeste
Teste
 
Manual do Voluntário
Manual do VoluntárioManual do Voluntário
Manual do Voluntário
 
Serviço Social - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV / s...
Serviço Social - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV / s...Serviço Social - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV / s...
Serviço Social - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV / s...
 
Capacitação para educadores sociais - PME
Capacitação para educadores sociais - PMECapacitação para educadores sociais - PME
Capacitação para educadores sociais - PME
 
Casa Despertar
Casa DespertarCasa Despertar
Casa Despertar
 
Envelhecimento ativo e promoção da saúde
Envelhecimento ativo e promoção da saúdeEnvelhecimento ativo e promoção da saúde
Envelhecimento ativo e promoção da saúde
 
52356417 assistencia-social
52356417 assistencia-social52356417 assistencia-social
52356417 assistencia-social
 
Reflexões introdutórias sobre educação
Reflexões introdutórias sobre educaçãoReflexões introdutórias sobre educação
Reflexões introdutórias sobre educação
 
Ações Socioeducativas na Política de Assistência Social
Ações Socioeducativas na Política de Assistência SocialAções Socioeducativas na Política de Assistência Social
Ações Socioeducativas na Política de Assistência Social
 
Manual boas praticas para pessoa idosa
Manual boas praticas para pessoa idosaManual boas praticas para pessoa idosa
Manual boas praticas para pessoa idosa
 
Manual da boas practicas
Manual da boas practicasManual da boas practicas
Manual da boas practicas
 
Manual boas praticas para pessoa idosa
Manual boas praticas para pessoa idosaManual boas praticas para pessoa idosa
Manual boas praticas para pessoa idosa
 
Cartilha idosos finalizada
Cartilha idosos finalizadaCartilha idosos finalizada
Cartilha idosos finalizada
 
Cultura - Psicologia
Cultura - PsicologiaCultura - Psicologia
Cultura - Psicologia
 

Plus de Pelo Siro (20)

1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas1195593414 substancias quimicas
1195593414 substancias quimicas
 
11955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 111955889 121.derrames 1
11955889 121.derrames 1
 
1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros1196259117 primeiros socorros
1196259117 primeiros socorros
 
1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais1199995673 riscos profissionais
1199995673 riscos profissionais
 
119625756 motsser2
119625756 motsser2119625756 motsser2
119625756 motsser2
 
119999888 revisoes
119999888 revisoes119999888 revisoes
119999888 revisoes
 
119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos119558341 123.avaliacao de_riscos
119558341 123.avaliacao de_riscos
 
2146
21462146
2146
 
2079
20792079
2079
 
2080
20802080
2080
 
2064
20642064
2064
 
2061
20612061
2061
 
2060
20602060
2060
 
2032
20322032
2032
 
2031
20312031
2031
 
2019
20192019
2019
 
2018
20182018
2018
 
2017
20172017
2017
 
2015
20152015
2015
 
2014
20142014
2014
 

42

  • 2. CONCEITO DE ANIMAÇÃO Animar - dar vida - dar ânimo A Animação e o Idoso  Motivar para uma acção/actividade  Aceitar uma iniciativa  Respeitar o projecto individual definido por cada um  Ajudar a pessoa a afirmar-se  Apoiar não substituir  Dar movimento a uma situação onde reina a imobilidade, o aborrecimento Animação è acção, é vida…
  • 3. Muitas das pessoas Idosas não vivem existem, sem ser vistas  SOLIDÃO  ABANDONO  INACTIVIDADE  Animação  Ocupação dos tempos livres  Terapia ocupacional A Animação e o Idoso
  • 4. OBJECTIVO DA ANIMAÇÃO Consciencializar Pessoas  Torná-las mais livres  Mais participativas  Mais activas na vida  A animação dá ao Idoso: conhecimento das suas possibilidades físicas, morais e espirituais A Animação e o Idoso
  • 5. A Animação e o Idoso Não impor - mas ajudá-lo a descobrir os seus dotes e estimulá-los Ajudá-lo a encontrar o seu lugar na sociedade e na comunidade Ajudá-lo a ultrapassar os seus problemas
  • 6. A Animação e o Idoso  Nos dias de hoje, a velhice constitui um problema social  Durante o último século assistimos ao aumento de pessoas que atingem idades avançadas.  As questões da Terceira Idade devem merecer uma particular e continua atenção.
  • 7. O contexto actual da nossa sociedade deve conduzir-nos à evolução e à procura de soluções inovadoras, mais adaptadas às realidades Melhorar as condições de vida dos idosos, salvaguardando os laços sociais: • afectividade • convívio • comunicação • solidariedade de vizinhança • caminho para a dimensão da pessoa humana A Animação e o Idoso
  • 8. A mudança de atitudes começam a germinar • Assiste-se, hoje à descoberta do valor humano dos mais velhos e à procura de os manter integrados na comunidade – accionando-se o reconhecimento social da necessidade de intervir com políticas sociais orientadas especificamente para a velhice. • A alteração de atitudes tem de ser assumida por todos: • Comunidade • Idosos • Família • Animador A Animação e o Idoso
  • 9. A Comunidade Deve investir muito do seu esforço na mudança de atitudes para com os idosos: • Relacionamento • Estabelecimento de medidas políticas Os idosos têm o direito à participação dos benefícios decorrentesOs idosos têm o direito à participação dos benefícios decorrentes do desenvolvimento da sociedade que ajudaram a construirdo desenvolvimento da sociedade que ajudaram a construir A Animação e o Idoso
  • 10. O Idoso • Tem de desempenhar um papel mais activo, na mudança “Ser velho, não é ser incapaz e inútil” • Tem o direito à plena participação nas actividades inerentes à vida social • Deverá prosseguir com o seu desenvolvimento e tornar-se autor de si próprio A Animação e o Idoso
  • 11. A Família • Tem de deixar de ver o idoso como um peso que a impede de alcançar muitos dos seus projectos O idoso integrado numa família ou vivendo na proximidade desta, pode contribuir com a sua presença para equilíbrio do todo: Pela afectividade que pode dar Pela partilha do seu saber e experiência Pelo exercício da solidariedade do grupo familiar A Animação e o Idoso
  • 12. A Animação e o Idoso O/A Animador/a  Ser mais facilitador do que orientador;  Evitar dar conselhos – ser informativo;  Ter um papel de catalisador;  Criar um clima de confiança;  Ser a consciência e memória do grupo;  Ser um agente de formação – ser modelo.
  • 13.  Cada vez mais são urgentes as respostas a problemas cada vez mais comuns … A Animação e o Idoso Mudança de mentalidadesMudança de mentalidades
  • 14. A Animação e o Idoso Esta mudança não é espontânea, não se pode impor, não é nem pode ser decretada por diploma legal. Existe um esforço para ser conseguida, devendo ser construída com base no reconhecimento de que o idoso é uma peça fundamental da comunidade e da família, como qualquer outro elemento, participando ao mesmo nível dos projectos sociais e familiares.
  • 15. ATITUDES a ASSUMIR • Apoiar o idoso – não esquecendo as técnicas de entreajuda, nomeadamente de postura, mudança de posicionamento, administração de medicamentos, higienização... • Compreender, incentivar e transmitir confiança em si próprio • Respeitar a sua individualidade, os seus ideais, crenças, história e projecto de vida. A Animação e o Idoso
  • 16. ATITUDES a EVITAR  Não confundir os estatutos  Não bloquear a autonomia do idoso  Não esquecer a aplicação das técnicas  Não dramatizar atitudes A Animação e o Idoso
  • 17. ESTRUTURA INVISÍVEL  Idoso  Filho/Filha  Nora/Genro  Netos  Instituições  Serviços e grupos da população Emaranhado de relações humanas entreEmaranhado de relações humanas entre A Animação e o Idoso
  • 18.  Uma experiência intergeracional  Uma aventura de aprendizagem recíproca “AVÓS E NETOS” Estimular o convívio Esbater a solidão Promover a auto-estima Ser participativo A Animação e o Idoso Uma forma Uma forma
  • 19. ANIMAÇÃO E ATITUDE A animação é mais uma atitude que uma acção específica; uma maneira de trabalhar mais do que o conteúdo da acção. E. Grosjean y Ingberg Fases de implementação do processo de ANIMAÇÃO 1 – Sensibilização/Motivação O que se propõe tem que ter em conta: • A satisfação e as necessidades • Os centros de interesse • O nível de consciência A Animação e o Idoso
  • 20. 2 – Elementos potencialmente líderes Importância do reconhecimento de indivíduos que influenciam o grupo 3 – Capacitação para a animação Incentivar, participar, colaborar, actuar, organizar, agir… A Animação e o Idoso
  • 21. A Animação e o Idoso 4 – Princípios operativos para a organização e desenvolvimento de actividades • Partir das situações em que se encontram as pessoas • Necessidade de articulação dos projectos • Não propor tendencialmente actividades padronizadas • Ter em conta outras organizações, de modo a não repetir actividades
  • 22. ONDE SE PODERÁ DESENVOLVER A ANIMAÇÃO?  Lar  Centro de Dia  Centro de Convívio  Apoio Domiciliário  UTIs  Centro de Acolhimento Temporário  Colónias de Férias  Residência  Acolhimento Familiar  Centro de Noite A Animação e o Idoso
  • 23. FORMAS DE ANIMAÇÃO • Em meio aberto • Em meio Institucional • Formativas • Artísticas • Ocupacionais • Sociais • Lúdicas • Difusão Reveste-se de duas formas: • Para: grupos dependentes, estimulando capacidades existentes ou melhorar condições pessoais • Com: Pessoas autónomas e/ou semi-autónomas, promovendo a manutenção das suas capacidades A Animação e o Idoso
  • 24. ALGUMAS ACTIVIDADES DE OCUPAÇÃO/ANIMAÇÃO Activ. da rotina diária  Fazer a cama  Limpar o pó  Arrumar loiças  Fazer compras  … Permitem a liberdade de movimentos, o poder de decisão e manter-se activo A Animação e o Idoso
  • 25. A Animação e o Idoso Actividades manuais  Rendas  Tricôt  Cestaria  Olaria  Pintura  Colagem  Jardinagem  … Valorizam e estimulam as capacidades sensoriais, mentais e motoras
  • 26.  Férias  Cinema  Passeios  Saídas culturais  Participação em festas  Ao café  Às compras  Ida ao ginásio  Jogo  … A Animação e o Idoso Deslocações e diversões Permitem a autonomia, quebram o isolamento e mantêm a boa forma física
  • 27. A Animação e o Idoso Formativas  Leitura  Escrita  Alfabetização  UTIs  Informática  Discussões em grupo  … Estimulam a capacidade de expressão, a memória e melhoram a auto-estima
  • 28. O que melhora?  As relações interpessoais  Reforço da auto-estima  Equilíbrio emocional  Bem-estar psico-social  Proporciona um projecto de vida  Viabiliza a participação activa A Animação e o Idoso
  • 30. A Animação e o Idoso “...é na riqueza dos afectos... que o idoso vai buscar a energia e a motivação para continuar a existir” Erikson
  • 31. A Animação e o Idoso Trabalho realizado por: Maria do Carmo Lourenço Crucho Animadora Cultural e Educadora Comunitária