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Plantas invasoras nas florestas 
- Como reconhecê-las e controlá-las? - 
Elizabete Marchante 
Centro de Ecologia Funcional/ Universidade de Coimbra 
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Resumo 
Invasões biológicas - plantas invasoras 
– O que são? 
– Como chegam até nós? De onde vêm? 
– Processo de Invasão 
– Principais características 
– Que impactes causam 
– Situação em Portugal 
Algumas plantas invasoras em Portugal 
– Identificação e controlo 
O que podemos fazer? 
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O que são? 
• Plantas NATIVAS 
(≈ espontâneas, indígenas, 
autóctones) 
• Plantas EXÓTICAS 
(≈ introduzidas, alóctones) 
Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107 
Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143 
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O que são? 
Planta INVASORA 
Planta INFESTANTE 
Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107 
Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143 
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4 
NEM TODAS AS EXÓTICAS 
SÃO INVASORAS
Plantas invasoras – como chegam até nós? 
As pessoas viajam e transportam muitos produtos por 
todo o mundo 
Introduções 
intencionais: 
ornamentais, 
alimentos, 
matérias primas, 
etc. 
Introduções 
acidentais: sementes 
e propágulos 
misturados com 
outros produtos, etc. 
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Plantas invasoras – de onde vêm? 
De todo o mundo! 
MAS 
MUITAS vêm de regiões/países com climas mediterrânicos 
Mapa de: http://www.mednscience.org/mediterranean_ecosystem 
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Mas a maioria das plantas exóticas não são invasoras... 
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Processo de invasão biológica 
Tamanho da população 
% espécies exóticas: introduzidas, naturalizadas e invasoras 
? 
estímulo 
introdução naturalização 
invasão 
tempo 
? 
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Principais características (1) 
Produção de numerosas 
sementes, algumas com 
grande longevidade no solo, 
e/ou com estratégias de 
dispersão eficazes 
Crescimento muito rápido 
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Principais características (2) 
Boas competidoras por 
recursos (água, luz, 
nutrientes, espaço, etc.) 
Ausência de inimigos 
naturais 
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Principais características (3) 
Reprodução vegetativa 
muito eficiente 
Espécies adaptadas e 
favorecidas pelo fogo: 
germinação de sementes 
e/ou rebentamento de 
touças 
Francisco Caetano 
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Principais características (4) 
Grande distribuição na 
região de origem 
Algumas destas 
características contribuem 
para o comportamento 
invasor de algumas plantas 
exóticas 
Muitas destas características 
são as que procuramos nas 
espécies para utilizar como 
ornamentais ou para fins 
florestais... 
Invasão! 
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E quais os impactes que as plantas invasoras promovem? 
Porque são uma ameaça? 
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Impactes das plantas invasoras (1) 
• Ecológicos 
– ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição 
com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) 
– impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água 
e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) 
– alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens 
– alteração dos regimes de fogo 
– alteração das cadeias ecológicas/alimentares 
• Económicos (Europa: >10 biliões): 
– produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou 
piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. 
– gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos 
– turismo, etc. 
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Impactes das plantas invasoras (2) 
• Diminuição da disponibilidade de água nos lençóis 
freáticos 
– espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas 
características, quer pelas densidades elevadas que atingem 
• Impactes na saúde pública 
– espécies que provocam doenças, alergias, ou funcionam 
como vectores de pragas 
As espécies invasoras são uma das maiores ameaças ao 
bem-estar ambiental e económico do planeta 
• … 
GISP (Global Invasive Species Programme) 
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Plantas invasoras – SITUAÇÃO EM PORTUGAL 
• Ca. 3300 espécies NATIVAS 
• Ca. 670 espécies EXÓTICAS; destas, ca. 40 são INVASORAS 
800 
600 
400 
200 
0 
Exóticas 
(casuais + 
naturalizadas + 
invasoras) 
? 
Potencial 
desconhecido 
Com potencial 
invasor 
(casuais + 
naturalizadas) 
Invasoras 
Marchante et al 2014, Almeida e Freitas 2012 
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Legislação – Decreto-Lei n.º 565/99 
(DL n.º 28039, 14-09-1937 
DL n.º165/74, 22 de abril 
DL n.º 205/2003, 12 de setembro 
Despacho 20194/2009; nº 4, artigo 
19º, DL 16/2009, 14 janeiro) 
 
Introdução intencional de espécies exóticas na natureza 
Exceções “económicas” - agricultura, horticultura, 
interesse zootécnico 
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Legislação – Decreto-Lei n.º 565/99 (Anexo I) 
Acacia dealbata Link 
Acacia karroo Hayne 
Acacia longifolia (Andrews) Willd. 
Acacia mearnsii De Wild. 
Acacia melanoxylon R. Br. 
Acacia pycnantha Bentham 
Acacia retinodes Schlecht. 
Acacia cyanophylla Lindl 
Ailanthus altissima (Mill.) Swingle 
Arctotheca calendula (L.) Levyns 
Azolla filiculoides Lam. 
Carpobrotus edulis (L.) N. E. Br. 
Conyza bonariensis (L.) Cronq. 
Datura stramonium L. 
Eichhornia crassipes (Mart.) Solms 
Elodea canadensis Michx 
Erigeron karvinskianus DC. 
Eryngium pandanifolium Cham. & Schlecht. 
Galinsoga parviflora Cav. 
Hakea salicifolia (Vent.) B.L. Burtt 
Hakea sericea Schrader 
Ipomoea acuminata (Vahl) Roemer & Schultes 
Myriophyllum brasiliense Cambess. 
Oxalis pes-caprae L. 
Pittosporum undulatum Vent. 
Robinia pseudoacacia L. 
Senecio bicolor (Willd.) Tod. subsp. cineraria (DC.) Chater 
Spartina densiflora Brongn. 
Tradescantia fluminensis Velloso 
Cortaderia selloana (J. A. & J. H. Schultes) Aschers & Graebner. 
Arundo donax L. 
Opuntia spp. 
... 
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mimosa (Acacia dealbata) – Austrália 
Invade principalmente vales e zonas montanhosas, 
margens de cursos de água e vias de comunicação 
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austrália (Acacia melanoxylon) – Austrália 
Invade principalmente vales e zonas montanhosas, 
margens de cursos de água e vias de comunicação 
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Controlo: mimosa e austrália 
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acácia-de-espigas (Acacia longifolia) – Austrália 
Invade principalmente dunas costeiras, cabos e margens 
de linhas de água 
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Controlo: acácia-de-espigas 
Controlo biológico – Trichilogaster 
CTC 2003 – Reserva Natural Dunas 
acaciaelongifoliae 
S.Jacinto 
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háquea-picante (Hakea sericea) – Austrália 
Invade principalmente áreas perturbadas ou semi-naturais, 
junto a áreas onde foi plantada (e.g., sebes) 
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Controlo: háquea-picante 
Corte + fogo controlado, destroçamento, gradagem 
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espanta-lobos (Ailanthus altissima) – China 
Invade principalmente junto a vias de comunicação, áreas 
perturbadas, espaços urbanos; tem aumentado em 
florestas ribeirinhas 
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Controlo: espanta-lobos 
Injecção de fitocida 
Injecção de fitocida, por furos ou entalhes (outras espécies) 
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penachos (Cortaderia selloana) –América doSul 
Invade principalmente dunas costeiras, margens de vias 
de comunicação e áreas perturbadas 
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Controlo: erva-das-pampas 
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erva-da-fortuna (Tradescantia fluminensis) – 
América do Sul 
Invade principalmente sítios sombrios e húmidos, comum 
no sub-coberto de matas geridas, bosques naturais, 
áreas perturbadas, etc 
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Controlo: erva-da-fortuna 
VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 31/43
chorão-das-praias (Carpobrotus edulis) – África do Sul 
Invade principalmente dunas costeiras, cabos e taludes 
onde foi plantado 
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Controlo: chorão-das-praias 
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etc. e plantas potencialmente invasoras… 
•Espécies com comportamento invasor 
esporádico/começam a dispersar 
•Espécies Invasoras noutros locais com clima 
semelhante ao nosso 
•lantana 
Espécies de géneros com plantas invasoras 
•… tempo e estímulos… 
polígono-de-jardim 
Qual o problema de uma planta sozinha? 
• mimosa - árvores isoladas 
• erva-das-pampas - milhares de sementes 
transportadas pelo vento 
• árvore-do-céu - muitas sementes e 
propagação vegetativa 
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Gestão de Plantas Invasoras (resumido!) 
Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação… 
– Educação e sensibilização ambiental são essenciais 
– Não usar espécies invasoras 
– Não introduzir novas sem avaliar potencial invasor 
Estabelecer PRIORIDADES (espécies, áreas, objectivos, etc.) 
 áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos... devem ser 
prioridade para controlo 
Gestão deve considerar SEMPRE controlos de CONTINUIDADE! (sementes 
numerosas ou com grande longevidade, exemplares que rebentam de touça 
ou raiz, etc.)  Gestão de áreas invadidas deve ser a médio/longo prazo. 
PERSISTÊNCIA! 
Identificação correcta da espécie  metodologias de controlo adequadas  
aplicação correcta das metodologias de controlo. 
Muito importante: monitorizar, avaliar, registar, publicitar! 
Rever e modificar plano de gestão se necessário! 
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O que podemos fazer? 
Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos 
ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO” 
1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as UTILIZAR 
(invasoras.pt; https://www.facebook.com/InvasorasPt) 
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O que podemos fazer? 
Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos 
ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO” 
2. Ao comprar plantas, preferir as nativas (cuidado com 
poluição genética!); 
se optar por espéci-es 
exóticas informar- 
-se sobre o seu 
caráter invasor 
Alternativas nativas… 
... 
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O que podemos fazer? 
Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos 
ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO” 
3. Ao passear no campo, verificar que as roupas e sapatos 
não trazem sementes ou outros propágulos de plantas 
invasoras 
4. Ao limpar os jardins/ 
espaços verdes/terrenos de 
cultivo, não deitar restos de 
exóticas na natureza 
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O que podemos fazer? 
5. Organizar ou participar em ações de controlo, palestras, 
atividades de sensibilização, ou outras, sobre plantas invasoras 
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O que podemos fazer? 
6. Mapa de avistamentos de plantas invasoras - projeto de Ciência 
Participativa, disponível em http://invasoras.uc.pt/mapa-de-avistamentos/. 
Contribuições através de: 
– site 
– aplicação 
p/Smartphone 
Android 
7. Linha SOS Ambiente e Território:808 200 520; sepna@gnr.pt 
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Projecto para Noite Europeia dos Investigadores 2015 
Invasoras.pt (CEF/UC e ESA/IPC) e Museu da Ciência UC 
“Torne-se cidadão cientista” 
- reunir equipa 
- workshop sobre ID&Mapa 
- mapear invasoras 
- passe a mensagem das plantas invasoras 
(exposição Set 2015): notícia para jornal, teatro, poster, 
vídeo, etc. 
VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 42/43
Obrigada! 
Mais informação: invasoras.pt; elizabete.marchante@gmail.com 
Pedido de envio do guia: http://invasoras.pt/quem-quer-o-guia-de-identificacao- 
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Plantas Invasoras - VIII Jornadas PROSEPE

  • 1. Plantas invasoras nas florestas - Como reconhecê-las e controlá-las? - Elizabete Marchante Centro de Ecologia Funcional/ Universidade de Coimbra VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 1/43
  • 2. Resumo Invasões biológicas - plantas invasoras – O que são? – Como chegam até nós? De onde vêm? – Processo de Invasão – Principais características – Que impactes causam – Situação em Portugal Algumas plantas invasoras em Portugal – Identificação e controlo O que podemos fazer? VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 2/43
  • 3. O que são? • Plantas NATIVAS (≈ espontâneas, indígenas, autóctones) • Plantas EXÓTICAS (≈ introduzidas, alóctones) Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107 Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143 VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 3/43
  • 4. O que são? Planta INVASORA Planta INFESTANTE Richardson et al., 2000, Div & Dist. 6: 93-107 Pyšek et al., 2004, Taxon, 53(1): 131-143 VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 4/43 4 NEM TODAS AS EXÓTICAS SÃO INVASORAS
  • 5. Plantas invasoras – como chegam até nós? As pessoas viajam e transportam muitos produtos por todo o mundo Introduções intencionais: ornamentais, alimentos, matérias primas, etc. Introduções acidentais: sementes e propágulos misturados com outros produtos, etc. VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 5/43
  • 6. Plantas invasoras – de onde vêm? De todo o mundo! MAS MUITAS vêm de regiões/países com climas mediterrânicos Mapa de: http://www.mednscience.org/mediterranean_ecosystem VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 6/43
  • 7. Mas a maioria das plantas exóticas não são invasoras... VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 7/43
  • 8. Processo de invasão biológica Tamanho da população % espécies exóticas: introduzidas, naturalizadas e invasoras ? estímulo introdução naturalização invasão tempo ? VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 8/43
  • 9. Principais características (1) Produção de numerosas sementes, algumas com grande longevidade no solo, e/ou com estratégias de dispersão eficazes Crescimento muito rápido VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 9/43
  • 10. Principais características (2) Boas competidoras por recursos (água, luz, nutrientes, espaço, etc.) Ausência de inimigos naturais VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 10/43
  • 11. Principais características (3) Reprodução vegetativa muito eficiente Espécies adaptadas e favorecidas pelo fogo: germinação de sementes e/ou rebentamento de touças Francisco Caetano VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 11/43
  • 12. Principais características (4) Grande distribuição na região de origem Algumas destas características contribuem para o comportamento invasor de algumas plantas exóticas Muitas destas características são as que procuramos nas espécies para utilizar como ornamentais ou para fins florestais... Invasão! VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 12/43
  • 13. E quais os impactes que as plantas invasoras promovem? Porque são uma ameaça? VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 13/43
  • 14. Impactes das plantas invasoras (1) • Ecológicos – ameaça à biodiversidade e equilíbrio dos ecossistemas (competição com espécies nativas, alteração dos ciclos de nutrientes, água, etc.) – impactes nos serviços dos ecossistemas (alimentos, fornecimento de água e recursos diversos, regulação do clima, cheias, doenças, etc.) – alteração/uniformização dos ecossistemas/paisagens – alteração dos regimes de fogo – alteração das cadeias ecológicas/alimentares • Económicos (Europa: >10 biliões): – produtividade - espécies que invadem áreas agrícolas, florestais ou piscícolas (aquáticas), pragas, epidemias, etc. – gestão e controlo de invasoras e recuperação de sistemas invadidos – turismo, etc. VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 14/43
  • 15. Impactes das plantas invasoras (2) • Diminuição da disponibilidade de água nos lençóis freáticos – espécies muito exigentes no seu consumo, quer pelas suas características, quer pelas densidades elevadas que atingem • Impactes na saúde pública – espécies que provocam doenças, alergias, ou funcionam como vectores de pragas As espécies invasoras são uma das maiores ameaças ao bem-estar ambiental e económico do planeta • … GISP (Global Invasive Species Programme) VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 15/43
  • 16. Plantas invasoras – SITUAÇÃO EM PORTUGAL • Ca. 3300 espécies NATIVAS • Ca. 670 espécies EXÓTICAS; destas, ca. 40 são INVASORAS 800 600 400 200 0 Exóticas (casuais + naturalizadas + invasoras) ? Potencial desconhecido Com potencial invasor (casuais + naturalizadas) Invasoras Marchante et al 2014, Almeida e Freitas 2012 VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 16/43
  • 17. Legislação – Decreto-Lei n.º 565/99 (DL n.º 28039, 14-09-1937 DL n.º165/74, 22 de abril DL n.º 205/2003, 12 de setembro Despacho 20194/2009; nº 4, artigo 19º, DL 16/2009, 14 janeiro)  Introdução intencional de espécies exóticas na natureza Exceções “económicas” - agricultura, horticultura, interesse zootécnico VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 17/43
  • 18. Legislação – Decreto-Lei n.º 565/99 (Anexo I) Acacia dealbata Link Acacia karroo Hayne Acacia longifolia (Andrews) Willd. Acacia mearnsii De Wild. Acacia melanoxylon R. Br. Acacia pycnantha Bentham Acacia retinodes Schlecht. Acacia cyanophylla Lindl Ailanthus altissima (Mill.) Swingle Arctotheca calendula (L.) Levyns Azolla filiculoides Lam. Carpobrotus edulis (L.) N. E. Br. Conyza bonariensis (L.) Cronq. Datura stramonium L. Eichhornia crassipes (Mart.) Solms Elodea canadensis Michx Erigeron karvinskianus DC. Eryngium pandanifolium Cham. & Schlecht. Galinsoga parviflora Cav. Hakea salicifolia (Vent.) B.L. Burtt Hakea sericea Schrader Ipomoea acuminata (Vahl) Roemer & Schultes Myriophyllum brasiliense Cambess. Oxalis pes-caprae L. Pittosporum undulatum Vent. Robinia pseudoacacia L. Senecio bicolor (Willd.) Tod. subsp. cineraria (DC.) Chater Spartina densiflora Brongn. Tradescantia fluminensis Velloso Cortaderia selloana (J. A. & J. H. Schultes) Aschers & Graebner. Arundo donax L. Opuntia spp. ... VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 18/43
  • 19. mimosa (Acacia dealbata) – Austrália Invade principalmente vales e zonas montanhosas, margens de cursos de água e vias de comunicação VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 19/43
  • 20. austrália (Acacia melanoxylon) – Austrália Invade principalmente vales e zonas montanhosas, margens de cursos de água e vias de comunicação VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 20/43
  • 21. Controlo: mimosa e austrália VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 21/43
  • 22. acácia-de-espigas (Acacia longifolia) – Austrália Invade principalmente dunas costeiras, cabos e margens de linhas de água VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 22/43
  • 23. Controlo: acácia-de-espigas Controlo biológico – Trichilogaster CTC 2003 – Reserva Natural Dunas acaciaelongifoliae S.Jacinto VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 23/43
  • 24. háquea-picante (Hakea sericea) – Austrália Invade principalmente áreas perturbadas ou semi-naturais, junto a áreas onde foi plantada (e.g., sebes) VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 24/43
  • 25. Controlo: háquea-picante Corte + fogo controlado, destroçamento, gradagem VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 25/43
  • 26. espanta-lobos (Ailanthus altissima) – China Invade principalmente junto a vias de comunicação, áreas perturbadas, espaços urbanos; tem aumentado em florestas ribeirinhas VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 26/43
  • 27. Controlo: espanta-lobos Injecção de fitocida Injecção de fitocida, por furos ou entalhes (outras espécies) VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 27/43
  • 28. penachos (Cortaderia selloana) –América doSul Invade principalmente dunas costeiras, margens de vias de comunicação e áreas perturbadas VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 28/43
  • 29. Controlo: erva-das-pampas VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 29/43
  • 30. erva-da-fortuna (Tradescantia fluminensis) – América do Sul Invade principalmente sítios sombrios e húmidos, comum no sub-coberto de matas geridas, bosques naturais, áreas perturbadas, etc VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 30/43
  • 31. Controlo: erva-da-fortuna VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 31/43
  • 32. chorão-das-praias (Carpobrotus edulis) – África do Sul Invade principalmente dunas costeiras, cabos e taludes onde foi plantado VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 32/43
  • 33. Controlo: chorão-das-praias VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 33/43
  • 34. jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) – rio Amazonas Invade principalmente canais de irrigação, lagoas e lagoachos VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 34/43
  • 35. etc. e plantas potencialmente invasoras… •Espécies com comportamento invasor esporádico/começam a dispersar •Espécies Invasoras noutros locais com clima semelhante ao nosso •lantana Espécies de géneros com plantas invasoras •… tempo e estímulos… polígono-de-jardim Qual o problema de uma planta sozinha? • mimosa - árvores isoladas • erva-das-pampas - milhares de sementes transportadas pelo vento • árvore-do-céu - muitas sementes e propagação vegetativa VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 35/43
  • 36. Gestão de Plantas Invasoras (resumido!) Prevenção + Detecção precoce & Resposta Rápida  erradicação… – Educação e sensibilização ambiental são essenciais – Não usar espécies invasoras – Não introduzir novas sem avaliar potencial invasor Estabelecer PRIORIDADES (espécies, áreas, objectivos, etc.)  áreas em início de invasão, árvores isoladas e pequenos núcleos... devem ser prioridade para controlo Gestão deve considerar SEMPRE controlos de CONTINUIDADE! (sementes numerosas ou com grande longevidade, exemplares que rebentam de touça ou raiz, etc.)  Gestão de áreas invadidas deve ser a médio/longo prazo. PERSISTÊNCIA! Identificação correcta da espécie  metodologias de controlo adequadas  aplicação correcta das metodologias de controlo. Muito importante: monitorizar, avaliar, registar, publicitar! Rever e modificar plano de gestão se necessário! VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 36/43
  • 37. O que podemos fazer? Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO” 1. Aprender a identificar as plantas invasoras e NÃO as UTILIZAR (invasoras.pt; https://www.facebook.com/InvasorasPt) VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 37/43
  • 38. O que podemos fazer? Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO” 2. Ao comprar plantas, preferir as nativas (cuidado com poluição genética!); se optar por espéci-es exóticas informar- -se sobre o seu caráter invasor Alternativas nativas… ... VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 38/43
  • 39. O que podemos fazer? Todos somos intervenientes neste processo. Todos podemos ajudar! “PREVENÇÃO É A MELHOR OPÇÃO” 3. Ao passear no campo, verificar que as roupas e sapatos não trazem sementes ou outros propágulos de plantas invasoras 4. Ao limpar os jardins/ espaços verdes/terrenos de cultivo, não deitar restos de exóticas na natureza VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 39/43
  • 40. O que podemos fazer? 5. Organizar ou participar em ações de controlo, palestras, atividades de sensibilização, ou outras, sobre plantas invasoras VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 40/43
  • 41. O que podemos fazer? 6. Mapa de avistamentos de plantas invasoras - projeto de Ciência Participativa, disponível em http://invasoras.uc.pt/mapa-de-avistamentos/. Contribuições através de: – site – aplicação p/Smartphone Android 7. Linha SOS Ambiente e Território:808 200 520; sepna@gnr.pt VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 41/43
  • 42. Projecto para Noite Europeia dos Investigadores 2015 Invasoras.pt (CEF/UC e ESA/IPC) e Museu da Ciência UC “Torne-se cidadão cientista” - reunir equipa - workshop sobre ID&Mapa - mapear invasoras - passe a mensagem das plantas invasoras (exposição Set 2015): notícia para jornal, teatro, poster, vídeo, etc. VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 42/43
  • 43. Obrigada! Mais informação: invasoras.pt; elizabete.marchante@gmail.com Pedido de envio do guia: http://invasoras.pt/quem-quer-o-guia-de-identificacao- de-plantas-invasoras/ VIII Jornadas Nacionais PROSEPE | Braga | 18 Outubro 2014 www.invasoras.pt 43/43

Notes de l'éditeur

  1. Para +- 45min
  2. Falta mudar foto de descasque sem luvas!!! Tirar foto lousã