2. Assembléia de Deus
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TEXTO ÁUREO
“Se alguém falar, fale segundo as
palavras de Deus; se alguém
administrar, administre segundo o
poder que Deus dá; para que em tudo
Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a
quem pertence a glória e poder para
todo o sempre. Amém.(1Pe 4.11).
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VERDADE PRÁTICA
Os dons de profecia, de
variedade de línguas e de
interpretação das línguas são
para edificar, exortar e
consolar a Igreja de cristo.
4. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os
espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas.
Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada
um como quer.
Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo
muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina,
tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação.
E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e
por sua vez, e haja intérprete.
Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.
E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos
sejam consolados.
E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
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LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – 1Co 12.7,10-12; 14.26-32
5. 1 – DOM DE PROFECIA (1Co 12.10)
1.1 O que é o dom de profecia?
1.2 A relevância do dom de profecia.
1.3 Propósitos da profecia.
2 – VARIEDADE DE LÍNGUAS (1Co 12.10)
2.1 O que é o dom de variedades de línguas?
2.2 Qual é a finalidade do dom de variedade de línguas.
2.3 Atualidade do dom.
3 – INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1Co 12.10)
3.1 Definição do dom.
3.2 Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia.
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Esboço da Lição
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O estudo da lição desta semana
concentrar-se-á nos três dons
classificados como os de elocução:
profecia, variedade de línguas e
interpretação das línguas. Os
propósitos destes dons especiais
são os de edificar, exortar e
consolar a Igreja de Cristo (1 Co
14.3). Isso porque os dons de
elocução são manifestações
sobrenaturais vindas de Deus, e
não podem ser utilizadas na igreja
de forma incorreta. Assim,
devemos estudar estes dons com
diligência, reverência e temor de
Deus, para não sermos enganados
pelas falsas manifestações.
Revista CPAD
Os dons espirituais formam a base do crescimento
espiritual e capacita o crente para o serviço.
Seu exercício é fundamental, tanto na adoração
como na edificação da Igreja. Eles podem ser
classificados em três grupos: primeiro, dons de
revelação: palavra da sabedoria, palavra da
ciência e discernimento dos espíritos. Segundo,
dons de poder: fé, dons de cura e operação de
maravilhas. Terceiro, dons de elocução: profecia,
variedades de línguas e interpretação de línguas.
Segundo o Aurélio a palavra “elocução” vem do
latim “elocutione” e significa: “maneira de
exprimir-se, oralmente ou por escrito, escolha de
palavras ou de frases, estilo” (FERREIRA, 2004, p.
725). Os dons de elocução que tratam da
utilização da fala ou linguagem estão relacionados
diretamente ao batismo com o Espírito Santo.
Comentário
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-O batismo no Espírito é para os salvos. (Jo 14.17; At 2.4)
-O batismo no Espírito Santo é uma obra distinta e à parte da regeneração. (Jo 20.22; Lc 24.49;
At 1.5,8; 11.17; 19.6)
-Ser batizado no Espírito significa experimentar a plenitude do Espírito. (At 1.2-5; Lc 24.49-51,
Jo 16.7-14)
-O livro de Atos descreve o falar noutras línguas como o sinal inicial do batismo no Espírito
Santo. (At 2.4; 10.45,46; 19.6). Falar noutras línguas é uma manifestação sobrenatural do
Espírito Santo, é uma expressão vocal inspirada pelo Espírito, mediante a qual o crente fala
numa língua que nunca aprendeu ou estudou (At 2.4; 1Co 14.14,15). Estas línguas podem ser
humanas, e atualmente faladas (At 2.6), ou desconhecidas na terra (1Co 13.1);
-O batismo no Espírito Santo outorgará ao crente ousadia e poder celestial para este realizar
grandes obras em nome de Cristo e ter eficácia no seu testemunho e pregação. (At 1.8; 2.14-
41; 4.31; 6.8; Rm 15.18,19; 1Co 2.4).
Esse poder não se trata de uma força impessoal, mas de uma manifestação do Espírito Santo, na
qual a presença, a glória e a operação de Jesus estão presentes com seu povo (Jo 14.16-18;
16.14; 1Co 12.7).
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1. O que é dom de profecia?
2. A relevância do dom de profecia.
3. Propósitos da profecia.
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De acordo com Stanley Horton, o dom de profecia relatado por Paulo em 1Co
14 refere-se a mensagens espontâneas, inspiradas pelo Espírito, Em uma língua
conhecida para quem fala e também para quem ouve, Objetivando edificar,
exortar ou consolar a pessoa destinatária da mensagem. Profetizar não é
desejar uma bênção a uma pessoa, pois essa não é a finalidade da profecia.
Infelizmente, por falta de ensino da Palavra de Deus nas igrejas, aparecem
várias aberrações concernentes ao uso incorreto deste dom. Não poucos
crentes e igrejas locais sofrem com as consequências das falsas profecias
Apesar de exortar-nos a não desprezar ou sufocar as profecias na igreja local (1
Ts 5.20), as Escrituras orientam-nos a que examinemos "tudo", julgando e
discernindo, pelo Espírito, o que está por trás das mensagens. Toda profecia
espontânea deve ser julgada (1 Co 14.29-33).
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Comentário
O dom de profecia tem pelo menos três finalidades básicas para a Igreja, a saber:
“edificação, exortação e consolação” (1Co 14.3);
No AT, as palavras entregues pelos profetas não admitiam julgamento, exceto quanto ao
seu cumprimento (Dt 18 20-22; 1Sm 3.19; Jr 9.28-32; Dt 13.5). Em o NT, os profetas e a
profecia podem ser julgados ou avaliados pela igreja (1Co. 14.29, 32; 1Ts 5.20,21);
No AT existia o “ministério profético”, já no NT profetizar trata-se de um “dom” que
capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso
do Espírito Santo (At 11.27,28; 1Co 12.10, 28,29; 14.24,25, 29-31);
A Bíblia revela que há três procedências das profecias, a saber: o espírito imundo e
mentiroso (Is 8.19; Mt 8.29; At 16.16-18); o espírito humano (1Cr 17.1-4; Jr 23.21,25,28; Ez
13.1-8); e o Espírito Santo (1Co 12.7-11);
Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar
a vontade de Deus, exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (1Co
14.3); A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (1Co
14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (1Co 14.3, 25,26,
31).
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AQ
O dom de profecia é tão importante para a Igreja de Cristo que o
apóstolo Paulo exortou a sua busca (1 Co 14.1). Não obstante, ele
igualmente recomendou que o exercício desse dom fosse observado
pela ordem e cuidado nos cultos (1 Co 14.40). Os crentes de Corinto
deveriam julgar as profecias quanto ao seu conteúdo e a origem de
onde elas procedem (1 Co 14.29), pois elas possuem três fontes
distintas: Deus, o homem ou o Diabo. Devemos nos cuidar, pois a
Bíblia, mostra as ações dos falsos profetas. O Senhor Jesus nos alertou:
"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos
como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores" (Mt 7.15).
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Comentário
Falar em línguas não é algo APRENDIDO, mas sim RECEBIDO. Somente devemos aceitar as
línguas se elas procederem do Espírito Santo. Esse fenômeno, segundo o livro de Atos, deve
ser espontâneo e resultado do derramamento inicial do Espírito Santo. Não é algo aprendido,
nem ensinado, como por exemplo instruir crentes a pronunciar sílabas sem nexo como fazem
alguns (1Co 12.11);
Falar línguas não é para os FALSOS CRENTES. O Espírito Santo nos adverte claramente que
nestes últimos dias surgirá apostasia dentro da igreja (1Tm 4.1,2); sinais e maravilhas
operados por Satanás (Mt 7.22,23; 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem ser servos de
Deus (2Pe 2.1,2);
Falar línguas não é para os INCRÉDULOS, mas sim, para OS SALVOS. Se alguém afirma que
fala noutras línguas, mas não é convertido e dedicado a Jesus Cristo, nem aceita a
autoridade das Escrituras, nem obedece à Palavra de Deus, qualquer manifestação
sobrenatural que nele ocorra não provém do Espírito Santo (1 Jo 3.6-10; 4.1-3; Gl 1.9; Mt
24.11-24, Jo 8.31).
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AQ
A profecia contribui para a edificação do crente. Porém, ainda existe
muita confusão a respeito do uso dos dons de elocução, e em especial
ao de profecia e sua função. Há líderes permitindo que as igrejas que
lideram sejam guiadas por supostos profetas. A Igreja de Jesus Cristo
deve ser conduzida segundo as Escrituras, pois esta é a inerrante
Palavra de Deus. A Bíblia Sagrada, a Profecia por excelência, deve ser o
manual do líder cristão. Outros líderes, também erroneamente, não
tomam decisão alguma sem antes consultar um "profeta" ou uma
"profetisa". Estes profetizam aquilo que as pessoas querem ouvir e não
o que o Senhor realmente quer falar. Todavia, a Palavra de Deus alerta-
nos a que não ouçamos a tais falsários (Jr 23.9-22).
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Comentário
Analisemos os propósitos dos dons espirituais:
•Edificar a Igreja (1Co 12.12-27; 1Co 14. 4, 5, 12);
•Edificar o crente ( Ef 4.11-12);
•Capacitar o crente a testemunhar de Cristo (At 6. 8-10; 1Co 2. 4,5);
•Capacitar o crente para ganhar almas para Cristo (At 8.5-8; 9.32-42);
•A glorificação do Senhor Jesus (Jo 16.14);
•A confirmação da Palavra de Deus (Mc 16.17-20; Hb 2.3-4);
•O crescimento da obra de Deus em qualidade e quantidade (At 6.7, 9.31, 19.20;
Rm 15.19);
•A Unidade da Fé e do conhecimento de Jesus (Ef. 4.13; 4.15; 2 Pe 3.18);
•A Maturidade Cristã (Ef 4.13,14);
•Utilidade no serviço cristão (1Co 12.7; Ef. 4.12; 1Pe 4:10).
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1. O que é o dom de variedades de
línguas?
2. Qual a finalidade do dom de
variedades de línguas.
3. Atualidade do dom.
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De acordo com o teólogo pentencostal Thomas Hoover, o dom de
línguas é “a habilidade de falar uma língua que o próprio falante não
entende, para fins de louvor, oração ou transmissão de uma mensagem
divina”. “Alguns ensinam que, por estarem alistados em último lugar,
estes dons são os de menor importância". (Stanley Horton)
Ele acrescenta que tal "conclusão é insustentável", pois as "cinco listas
de dons encontradas no Novo Testamento colocam os dons em ordens
diferentes". O dom de variedades de línguas é tão importante para a
igreja quanto os demais apresentados em 1Co 12.
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Comentário
O dom de variedade de línguas difere das línguas como evidência do batismo no Espírito Santo,
pois é dado “a cada um como o Espírito Santo quer” (1Co 12.11,30). Essas línguas podem ser
humanas e vivas, ou seja, línguas ainda faladas (At 2.4-6) são as chamadas “xenolálias ou
Xenoglossia” (uma oração em língua desconhecida de quem ora, mas que existe ou já existiu e ainda é
do domínio humano) uma vez que os povos de todas as nações encontravam-se em Jerusalém e ouviam
os apóstolos anunciarem as maravilhas de Deus no seu próprio idioma (Atos dos Apóstolos 2:6). ou uma
língua estranha na terra a “glossolália” (1Co 13.1). A língua falada através deste dom não é
aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (1Co 14.14), como pelos
ouvintes (1Co 14.16) A Glossolalia é um fenômeno que se deu sobretudo na comunidade cristã de
Corinto (1 Cor 12, 10; 14, 2-19), mas também nas de Cesaréia e Éfeso (At 10, 46; 19, 6); não é a mesma
coisa que o “falar outras línguas” (o milagre de pentecostes), mas consistia nisso que a pessoa proferia
sons ininteligíveis e palavras sem nexo, que se tornavam compreensíveis apenas para quem possuía o
carisma da interpretação (1Cor 14,10). Quanto à tonalidade, a oração em línguas normalmente se
apresenta como: Louvor – oração sequenciada, de palavreado frequente, onde a pessoa fica
“mergulhada” como criança diante de Deus; Júbilo - oração transbordante, jubilosa e extremamente
alegre, quase interminável e sem pausas; Súplica – oração compassada e em tonalidade penitencial, que
leva a frutos de contrição; Canto (cf. 1Cor 14,15) – é também uma espécie de louvor, sendo que em
tonalidade musical.
18. Assembléia de Deus
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O primeiro propósito é a edificação da vida espiritual do crente (1 Co
14.4). As línguas, ao contrário da profecia, não edificam ou exortam a
igreja. Elas são para a devoção espiritual do crente que recebe este
dom. À medida que o servo de Deus fala em línguas estranhas vai
sendo também edificado, pois o Espírito Santo o toca e renova
diretamente (1 Co 14.2).
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19. Assembléia de Deus
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Comentário
A finalidade deste dom é: 1) Edificação da Igreja (1Co 14.4, 26); 2) Edificação
pessoal (1Co 14.28); c) Glorificação a Deus (At 2.11), d) Comunicar o sobrenatural
de Deus e por fim, e) Serve como sinal para os descrentes (1Co 14.13-17); O falar
noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que
entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus
expressando-se através do espírito mais do que da mente (1Co 14.2, 14) e orando
por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do Espírito Santo, à parte da
atividade da mente (1Co 14.2, 15, 28; Jd 20); Línguas estranhas faladas no culto
devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a
congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (1Co 14.3, 27,28).
Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (1Co 14.6);
Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem
fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em “êxtase” ou “fora de controle” (1Co
14.27,28).
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Comentário
"Paulo era grato a Deus por falar em línguas, e mais do que todos os coríntios. Na
igreja, porém, diz que preferiria falar cinco palavras com seu entendimento, a fim
de que pudesse, pela sua voz ensinar aos outros, do que dez mil palavras em
línguas (1 Co 14.18,19). Mas não deseja com isso excluir as línguas. É parte legítima
de sua adoração (1 Co 14.26).
Paulo lhes adverte para que cessem de proibir o falar em línguas. Segundo parece,
alguns não gostavam da confusão causada pelo uso exagerado das línguas.
Procuravam solucionar o problema por meio da proibição total do falar em línguas.
Mas a experiência era preciosa, e a bênção excelente, para a maioria dos coríntios
aceitar essa proibição. Alguns dizem hoje: 'Há problemas envolvidos no falar em
línguas; vamos evitá-las, portanto'. Mas não foi essa a solução de Paulo para si,
nem para a Igreja. Até mesmo os limites que Paulo impõe não tinham a intenção de
impedir as línguas. Tratava-se, apenas, de dar mais oportunidade, para maior
edificação a outros dons" (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no
Antigo e Novo Testamento. 12.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p.242).
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É preciso deixar claro que a variedade de línguas não é um fenômeno
exclusivo do período apostólico.
O Senhor continua abençoando os crentes com este dom e cremos que
assim o fará até a sua vinda. No Dia de Pentecostes, todos os crentes
reunidos no cenáculo foram batizados com o Espírito Santo e falaram
noutras línguas pelo Espírito (At 1.4,5; 2.1-4).
É um dom tão útil à vida pessoal do crente em nossos dias quanto o foi
nos dias da igreja primitiva.
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1. Definição do dom.
2. Há diferença entre dom de
interpretação e o de profecia?
23. Assembléia de Deus
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Thomas Hoover ensina que a interpretação das línguas é "a habilidade
de interpretar, no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em
línguas". Na igreja de Corinto havia certa desordem no culto com
relação aos dons espirituais, por isso, Paulo os advertiu dizendo: "E, se
alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito,
três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete,
esteja calado na igreja e fale consigo mesmo e com Deus" (1 Co
14.27,28).
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Comentário
Dom de Interpretação de Línguas (1Co 12.10). Trata-se da capacidade concedida
pelo Espírito Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o
significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a
igreja reunida, pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma
profecia. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de
edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (1Co 14.6, 13,
26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de
outra pessoa. Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (1Co
14.13) (STAMPS, 1995, p. 1756).
25. Assembléia de Deus
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O dom de interpretação de línguas necessita de outra pessoa, também
capacitada pelo Espírito Santo, para que interprete a mensagem e a
igreja seja edificada. Do contrário, os crentes ficarão sem entender
nada. Já no caso da profecia não existe a necessidade de um intérprete.
“Não haverá interpretação se não houver quem fale em línguas
estranhas, ao passo que a profecia não depende de outro
dom".(Estêvam Ângelo de Souza)
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26. Assembléia de Deus
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Ainda que haja muitas pessoas em diversas igrejas que não aceitem a
atualidade do batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais - os
chamados "cessacionistas" - Deus continua abençoando os crentes
com suas dádivas. Portanto, não podemos desprezar o dom de
profecia, o de falar em línguas estranhas e o de interpretá-las. Porém,
façamos tudo conforme a Bíblia: com sabedoria, decência e ordem (1
Co 14.39,40). Agindo dessa forma, Deus usará os seus filhos para que
sejam portadores das manifestações gloriosas dos céus.