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BENITO SBRUZZI
PRISCILA RAIJCHE DE OLIVEIRA
Existem mais de 120 descritos;
Somente a monensina, lasalocida, salinomicina
e laidomicina proprianato são aprovados para
uso em dietas de ruminantes;
No Brasil: Somente Monensina e a Lasalocida
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ou em mistura granulada;
Primeiros 5 a 7 dias (adaptação): 0,5 g a 1,0 do produto
comercial/animal/dia;
Passando, fornecer até 4,0 gramas do produto
comercial/animal/dia;
Depende da categoria e do sistema de produção
Se os animais pararem de receber monensina por mais
de 72 horas, devem ser novamente adaptados ao
aditivo.
Não há evidência da
monensina acumular nos
tecidos de animais
dosificados oralmente,
quando seguida às
recomendações.
Taurotec / Bovitec (USA): 15% de Lasalocida
Sódica;
Cepa de Streptomyces lasaliensis;
Pode ser incluída em suplementos secos
e líquidos;
Pode ser fornecido a bezerros a partir de
60 dias.
Dosagem inicial (primeira semana):
recomendada de 0,33 g a 0,66 gramas do
produto comercial/animal/dia
Chega-se a 2,0 gramas do produto
comercial/animal/dia após o período de
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Gram-negativas: Camada lipídica externa que
contém porina (canais de proteínas) com um
tamanho limite de aproximadamente 600 Da.
Dalton (massa atômica): ~ 1,660 540 x 10-27 kg
As bactérias gram-negativas apresentam uma via extra de produção de energia na
própria membrana celular, o que as diferem das gram-positivas, as quais conseguem
apenas produzir energia pela entrada e saída de íon H+ da célula. O ionóforo se liga à
uma substância polar e atua como agente transportador de íons H+ e de cátions,
principalmente K+ e Na+, o que leva ao acúmulo de H+ no interior da célula
bacteriana. O acúmulo de H+ no citoplasma promove uma quebra do equilíbrio de
geração de
energia pela célula bacteriana, além de gasto de energia para a retirada do excedente
de H+ interno, levando a célula à morte.
As bactérias gram-positivas são as afetadas pela
presença do ionóforo, uma vez que são menos
eficientes na geração de energia, desse modo acabam
reduzindo sua população. As bactérias gram-negativas
passam a predominar no rúmen com o uso de
ionóforo.
Gram-positivas: Produtoras de acetato, butirato, H2 e
formato;
Gram-negativas: Produzem succinato e propionato;
Ionóforos não são inibidores das bactérias
metanogênicas: a diminuição na metanogênese pode
ser atribuída à redução nos precursores (H2 e formato).
Segundo DINIUS e BAILE (1977) a monensina
atua sobre as bactérias proteolíticas,
diminuindo a degradação desnecessária pelas
mesmas. Assim sendo, as proteínas de valor
biológico superior ao das proteínas
bacterianas que passam pelo rúmen sem
serem degradadas, promovem um ganho
adicional ao animal, que recebe uma proteína
melhor e em maior quantidade, uma vez que
não existem as perdas do processo de
proteólise e síntese protéica bacteriana.
• Aumento da produção de propionato;
• Redução da produção de acetato;
• Redução da produção de metano;
• Redução da degradação protéica no rúmen;
• Melhor aproveitamento da proteína no intestino;
• Redução da produção de lactato;
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celular mediada por peroxidação
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selênio (Potter et al., 1984;
NOVILLA, 1992; BASARABA et al.,
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Potter et al. (1984) realizaram um estudo para verificar os níveis de
tolerância à monensina e verificaram que os animais tratados com
2000 e 4000 mg mostraram sinais progressivos de anorexia,
diarréia, depressão e mortes; sendo que os animais que receberam
doses até 1000 mg conseguiram sobreviver.
RUMENSIN: R$ 157,36 reais, um saco de 5kg.
TAUROTEC: R$ 19,80 / Kilo.
Fonte: http://www.lojaagropecuaria.com.br
• Trabalhos demonstram que as bactérias de animais
recebendo dietas ricas em concentrado são mais resistentes a
monensina que as bactérias de animais recebendo forragens,
podendo ser este fato uma das razões pela qual a monensina
tem maior efeito em animais sobre pastejo que animais
mantidos em confinamento (GOODRICH et al., 1984).
• Resultados de 35 experimentos conduzidos em nove países da
Europa com monensina (25-35 mg por kg de alimento)
descresceram o consumo de alimento em 4%, aumentando o
ganho em 5%, e proporcionando uma eficiência alimentar de
9% (Hawridge, 1980)
• GOODRICH et al., (1984) reportou um sumário de 228 experimentos
conduzidos nos Estados Unidos, em que a resposta da eficiência
alimentar foi em média de 7,5% em bovinos recebendo em média
246 mg de monensina por dia.
• Em 12 pastos estudados na Europa, 200 mg de monensina por dia
aumentou o ganho de peso em 14% (Wilkinson et al., 1980).
• Quando os animais são submetidos a dietas com excesso de proteína
degradável no rúmen, grande quantidade de amônia se acumula
neste órgão. Nesta situação, com a adição de monensina, houve
redução de 30% de amônia e os aminoácidos poupados da
desaminação puderam ser utilizados por outras bactérias,
aumentando a concentração de proteína microbiana no fluido
ruminal (YANG e RUSSEL, 1993).
A monensina pode reduzir a taxa de passagem no
rúmen em 44% de animais alimentados com
gramínea de baixa qualidade e reduzir a taxa de
passagem no trato como um todo em 10% em
bovinos em pastejo (LEMENAGER et al., 1978).
• Preocupações dos consumidores e autoridades governamentais;
• Na prática, como no Brasil os antibióticos ainda não são proibidos, a medida européia
pode acabar criando dois tipos de produção: uma para o mercado externo e interno;
• Aditivos alimentares ainda são um grande desafio para os pesquisadores: ampla
variedade a ser testada;
• aditivos são os últimos recursos de um sistema de alimentação de bovinos;
• USAR OU NÃO USAR?
ZANINE,Anderson de Moura; OLIVEIRA, Juliana Silva; SANTOS, Edson Mauro.
IMPORTÂNCIA, USO, MECANISMO DE AÇÃO E RETORNO ECONÔMICO DOS IONÓFOROS
NA NUTRIÇÃO DE RUMINANTES. REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA
VETERINÁRIA, ano III, numero 06, Janeiro de 2006.
BERCHIELLI, Telma Teresinha; PIRES, Alexandre Vaz; Oliveira, Simone Gisele de; NUTRIÇÃO
DE RUMINANTES- Jaboticabal: Funesp,2006 cap:14 e 18.
COAN,Rogério Marchiori; GARCIA,Gisela Rojas; UTILIZAÇÃO DE ADITIVOS IONÓFOROS NA
PRODUÇÃO DE BOVINOS EM CONFINAMENTO. Consultoria Avançada em Pecuária. Link:
http://www.coanconsultoria.com.br/images/Artigos/Utiliza%C3%A7%C3%A3o%20de%20
Aditivos%20Ion%C3%B3foros.pdf. Acesso em 27 de novembro de 2011.
http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc106/04ionoforos.html
http://comprarvender.mfrural.com.br/detalhe.aspx?cdp=49773&nmoca=aditivostaurotec
http://www.rumensin.com.br/
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Os ionóforos monensina e lasalocida na nutrição de ruminantes

  • 2. Existem mais de 120 descritos; Somente a monensina, lasalocida, salinomicina e laidomicina proprianato são aprovados para uso em dietas de ruminantes; No Brasil: Somente Monensina e a Lasalocida
  • 3. Estão em evidência: Proibição do uso de antibióticos para fins nutricionais na Europa - Resistência de báctérias; - Não se provou que o ionóforo pode causar resistência às bactérias Redução da produção de Metano (efeito estufa)
  • 4. Rumensin (10% de monensina sódica); Cepas de Streptomyces cinnamonensis; Incluída em suplemento líquido e seco, em bloco ou em mistura granulada;
  • 5. Primeiros 5 a 7 dias (adaptação): 0,5 g a 1,0 do produto comercial/animal/dia; Passando, fornecer até 4,0 gramas do produto comercial/animal/dia; Depende da categoria e do sistema de produção Se os animais pararem de receber monensina por mais de 72 horas, devem ser novamente adaptados ao aditivo.
  • 6. Não há evidência da monensina acumular nos tecidos de animais dosificados oralmente, quando seguida às recomendações.
  • 7. Taurotec / Bovitec (USA): 15% de Lasalocida Sódica; Cepa de Streptomyces lasaliensis; Pode ser incluída em suplementos secos e líquidos; Pode ser fornecido a bezerros a partir de 60 dias.
  • 8. Dosagem inicial (primeira semana): recomendada de 0,33 g a 0,66 gramas do produto comercial/animal/dia Chega-se a 2,0 gramas do produto comercial/animal/dia após o período de adaptação dos animais.
  • 9. Gram-negativas: Camada lipídica externa que contém porina (canais de proteínas) com um tamanho limite de aproximadamente 600 Da. Dalton (massa atômica): ~ 1,660 540 x 10-27 kg
  • 10. As bactérias gram-negativas apresentam uma via extra de produção de energia na própria membrana celular, o que as diferem das gram-positivas, as quais conseguem apenas produzir energia pela entrada e saída de íon H+ da célula. O ionóforo se liga à uma substância polar e atua como agente transportador de íons H+ e de cátions, principalmente K+ e Na+, o que leva ao acúmulo de H+ no interior da célula bacteriana. O acúmulo de H+ no citoplasma promove uma quebra do equilíbrio de geração de energia pela célula bacteriana, além de gasto de energia para a retirada do excedente de H+ interno, levando a célula à morte.
  • 11. As bactérias gram-positivas são as afetadas pela presença do ionóforo, uma vez que são menos eficientes na geração de energia, desse modo acabam reduzindo sua população. As bactérias gram-negativas passam a predominar no rúmen com o uso de ionóforo. Gram-positivas: Produtoras de acetato, butirato, H2 e formato; Gram-negativas: Produzem succinato e propionato; Ionóforos não são inibidores das bactérias metanogênicas: a diminuição na metanogênese pode ser atribuída à redução nos precursores (H2 e formato).
  • 12. Segundo DINIUS e BAILE (1977) a monensina atua sobre as bactérias proteolíticas, diminuindo a degradação desnecessária pelas mesmas. Assim sendo, as proteínas de valor biológico superior ao das proteínas bacterianas que passam pelo rúmen sem serem degradadas, promovem um ganho adicional ao animal, que recebe uma proteína melhor e em maior quantidade, uma vez que não existem as perdas do processo de proteólise e síntese protéica bacteriana.
  • 13. • Aumento da produção de propionato; • Redução da produção de acetato; • Redução da produção de metano; • Redução da degradação protéica no rúmen; • Melhor aproveitamento da proteína no intestino; • Redução da produção de lactato; • pH ruminal mais elevado;
  • 14. • Em dietas de alto grão, redução de consumo; • Diminuição da concentração ruminal de amônia; • Em dietas de alto grão, manutenção do ganho de peso e melhoria da conversão alimentar; • Em dietas de baixo grão, aumento do ganho de peso; • Redução da incidência de acidose, timpanismo e coccidiose. A redução dessas patologias melhora o desempenho animal.
  • 15. Maior parte dos problemas de intoxicação é no período inicial de adição de ionóforos: - envolve erros na mistura/ homogeneização, super dosagem, fornecimento sem período de adaptação. SINTOMAS: Anorexia, diarréia, dispnéia, ataxia, depressão, e morte. Na patologia, observam-se cardiomiopatia degenerativa focal, necrose da musculatura esquelética e falha cardíaca congestiva.
  • 16. Sem antídoto ou tratamento da toxidez. Mas é possível que a degeneração celular mediada por peroxidação lipídica possa ser minimizada com a suplementação de vitamina E e selênio (Potter et al., 1984; NOVILLA, 1992; BASARABA et al., 1999).
  • 17. Potter et al. (1984) realizaram um estudo para verificar os níveis de tolerância à monensina e verificaram que os animais tratados com 2000 e 4000 mg mostraram sinais progressivos de anorexia, diarréia, depressão e mortes; sendo que os animais que receberam doses até 1000 mg conseguiram sobreviver.
  • 18. RUMENSIN: R$ 157,36 reais, um saco de 5kg. TAUROTEC: R$ 19,80 / Kilo. Fonte: http://www.lojaagropecuaria.com.br
  • 19. • Trabalhos demonstram que as bactérias de animais recebendo dietas ricas em concentrado são mais resistentes a monensina que as bactérias de animais recebendo forragens, podendo ser este fato uma das razões pela qual a monensina tem maior efeito em animais sobre pastejo que animais mantidos em confinamento (GOODRICH et al., 1984). • Resultados de 35 experimentos conduzidos em nove países da Europa com monensina (25-35 mg por kg de alimento) descresceram o consumo de alimento em 4%, aumentando o ganho em 5%, e proporcionando uma eficiência alimentar de 9% (Hawridge, 1980)
  • 20. • GOODRICH et al., (1984) reportou um sumário de 228 experimentos conduzidos nos Estados Unidos, em que a resposta da eficiência alimentar foi em média de 7,5% em bovinos recebendo em média 246 mg de monensina por dia. • Em 12 pastos estudados na Europa, 200 mg de monensina por dia aumentou o ganho de peso em 14% (Wilkinson et al., 1980). • Quando os animais são submetidos a dietas com excesso de proteína degradável no rúmen, grande quantidade de amônia se acumula neste órgão. Nesta situação, com a adição de monensina, houve redução de 30% de amônia e os aminoácidos poupados da desaminação puderam ser utilizados por outras bactérias, aumentando a concentração de proteína microbiana no fluido ruminal (YANG e RUSSEL, 1993).
  • 21. A monensina pode reduzir a taxa de passagem no rúmen em 44% de animais alimentados com gramínea de baixa qualidade e reduzir a taxa de passagem no trato como um todo em 10% em bovinos em pastejo (LEMENAGER et al., 1978).
  • 22.
  • 23.
  • 24. • Preocupações dos consumidores e autoridades governamentais; • Na prática, como no Brasil os antibióticos ainda não são proibidos, a medida européia pode acabar criando dois tipos de produção: uma para o mercado externo e interno; • Aditivos alimentares ainda são um grande desafio para os pesquisadores: ampla variedade a ser testada; • aditivos são os últimos recursos de um sistema de alimentação de bovinos; • USAR OU NÃO USAR?
  • 25. ZANINE,Anderson de Moura; OLIVEIRA, Juliana Silva; SANTOS, Edson Mauro. IMPORTÂNCIA, USO, MECANISMO DE AÇÃO E RETORNO ECONÔMICO DOS IONÓFOROS NA NUTRIÇÃO DE RUMINANTES. REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA, ano III, numero 06, Janeiro de 2006. BERCHIELLI, Telma Teresinha; PIRES, Alexandre Vaz; Oliveira, Simone Gisele de; NUTRIÇÃO DE RUMINANTES- Jaboticabal: Funesp,2006 cap:14 e 18. COAN,Rogério Marchiori; GARCIA,Gisela Rojas; UTILIZAÇÃO DE ADITIVOS IONÓFOROS NA PRODUÇÃO DE BOVINOS EM CONFINAMENTO. Consultoria Avançada em Pecuária. Link: http://www.coanconsultoria.com.br/images/Artigos/Utiliza%C3%A7%C3%A3o%20de%20 Aditivos%20Ion%C3%B3foros.pdf. Acesso em 27 de novembro de 2011. http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/doc/doc106/04ionoforos.html http://comprarvender.mfrural.com.br/detalhe.aspx?cdp=49773&nmoca=aditivostaurotec http://www.rumensin.com.br/ http://www.cpafro.embrapa.br/media/arquivos/publicacoes/doc101_ionoforos_.pdf