O documento discute os diferentes tipos de luminescência, incluindo fluorescência, fosforescência e quimioluminescência. Também explica como lâmpadas incandescentes, fluorescentes e de luz negra funcionam emitindo luz através de processos como excitação e emissão de elétrons. Protetores solares agem refletindo ou absorvendo a radiação solar.
2. Definições
A luminescência é a emissão de luz por uma
substância quando submetida a algum tipo
de estímulo como luz, reação química,
radiação ionizante, etc
CONDIÇÕES IMPORTANTES:
• a fonte de excitação tem energia maior do que a
energia emitida
• a emissão de luz não pode ser atribuída apenas à
temperatura do corpo emissor.
5. Lâmpadas incandescentes
No instante que um ferreiro coloca
uma peça de ferro no fogo, esta
peça passa a comportar-se
segundo a lei de Planck e vai
adquirindo diferentes colorações
na medida que sua temperatura
aumenta. Na temperatura
ambiente sua cor é escura, tal qual
o ferro, mas será vermelha a 800 K,
amarelada em 3.000 K, branca
azulada em 5.000K. Sua cor será
cada vez mais clara até atingir seu
ponto de fusão.
6. Lâmpadas incandescentes
Nesse tipo de lâmpada, a corrente
elétrica passa através do filamento
metálico e, devido ao fenômeno de
resistência elétrica – isto é, à
propriedade de um material de se opor à
passagem da corrente elétrica –, o
filamento começa a emitir luz e calor.
Para produzir uma lâmpada de boa
qualidade, a composição exata do
filamento é importante, pois o material
do qual é formado deve ser capaz de
resistir à grande quantidade de calor
gerada. Também é essencial garantir que
não haja oxigênio no interior do bulbo,
pois ele reagiria com o filamento
metálico. Em ambos os casos, a lâmpada
queimaria e teria que ser substituída
frequentemente.
7. Lâmpadas incandescentes
Por exemplo, uma lâmpada incandescente opera com temperaturas entre 2.700 K e
3.100 K, dependendo do tipo de lâmpada a ser escolhido. A temperatura da cor da
lâmpada deve ser preferencialmente indicada no catálogo do fabricante.
Quando aquecido o corpo negro (radiador integral), emite radiação na forma de um
espectro contínuo. No caso de uma lâmpada incandescente, grande parte desta radiação
é invisível, seja na forma de ultravioletas, seja na forma de calor (infravermelhos), isto é,
apenas uma pequena porção está na faixa da radiação visível, motivo pelo qual o
rendimento desta fonte luminosa é tão baixo.
Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a tonalidade de cor da luz. Quando
falamos em luz quente ou fria, não estamos nos referindo ao calor físico da lâmpada, e
sim a tonalidade de cor que ela irradia ao ambiente. Luz com tonalidade de cor
mais suave torna-se mais aconchegante e relaxante; luz mais clara torna-se mais
estimulante.
10. Luz negra
http://ciencia.hsw.uol.com.br/luz-negra1.htm
Uma luz negra tubular é uma lâmpada
fluorescente com um tipo diferente de
revestimento de fósforo. Esse revestimento
absorve as ondas curtas nocivas da luz UV-
B (em inglês) e UV-C (em inglês) e emite
luz UV-A (em inglês), do mesmo modo que o
fósforo em uma lâmpada fluorescente absorve
a luz UV e emite luz visível. O próprio tubo de
vidro "negro" bloqueia a maior parte de luz
visível, de modo que somente a luz UV-A de
onda longa, que é benigna, e alguma luz visível
azul e violeta passam por ele.
11. Luz negra
Como numa lâmpada incandescente a maior parte da
radiação emitida se concentra na parte visível e
infravermelha, o que sobra para a parte ultravioleta é muito
pouco.
No caso das lâmpadas fluorescentes negras
temos um rendimento muito maior. Essas
lâmpadas já emitem normalmente a maior
parte da radiação na parte do espectro
correspondente ao ultravioleta.
13. Fluorescência x Fosforescência
Uma vitrine contendo estes
minerais e iluminada com a luz
negra dará um efeito muito bonito
aos minérios, conforme mostra a
figura ao lado. Nela vemos diversos
tipos de minerais que brilham sob a
luz negra com cores que depende
das suas características, pois elas
determinam qual é o comprimento
da onda que vai ser reemitida.
http://www.newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/54-dicas/3690-art510.html
18. Protetor solar
Os chamados filtros físicos fazem
com que a pele não absorva os
raios porque contêm substâncias
refletoras. Já nas formulações
químicas, a atuação dos
ingredientes é mais complexa.
Quando os raios atingem o corpo,
encontram moléculas do produto
que absorvem a energia do Sol. A
absorção agita as moléculas, que
ficam em estado de excitação,
voltando em seguida ao estado
natural, o que faz com que a pele
receba uma fração de energia
solar menos agressiva e reflita o
restante.
19. Quinino
Quinina (fórmula química: C20H24N2O2) é
um alcalóide de gosto amargo que tem
funções antitérmicas, antimaláricas e analgésicas.
É um Estereoisómero da quinidina. O sulfato de
quinina é o quinino. É extraída da quina.
20. Bastões luminosos
O bastão de luz consiste em um
frasco de vidro contendo uma
solução química, armazenada
dentro de um frasco de plástico
maior contendo outra solução.
Ao flexionar o frasco de plástico,
o de vidro se quebra, as duas
soluções entram em contato e a
reação química resultante faz
com que o corante fluorescente
emita luz.
21. Bastões luminosos
Quando o difenil oxalato reage com o
peróxido de hidrogênio (H2O2) é oxidado
para formar fenol e um peróxido cíclico. O
peróxido reage com a molécula do corante
para formar duas moléculas de dióxido de
carbono (CO2) e no processo um elétron
na molécula do corante é promovido a um
estado excitado. Quando a molécula do
corante excitada (de alta energia) regressa
ao estado fundamental, um fotão de luz é
libertado. A reação é dependente do pH.
Quando a solução é ligeiramente alcalina,
a reação produz uma luz mais brilhante.
Nota de segurança: o fenol é tóxico, se
o tubo luminoso verter, ter o cuidado de
não ficar com o líquido nas mãos; se tal
acontecer, lavar as mãos com água e
sabão rapidamente.
22. Bastões luminosos
Os corantes usados nos tubos luminosos são compostos aromáticos conjugados
(arenos). O grau de conjugação reflete-se nas diferentes cores da luz emitida quando
um elétron transita de um estado excitado para o estado fundamental
23. Bastões luminosos
Uma cor primária é sempre
complementada por uma cor secundária.
Esta é a cor que está em oposição à
posição desta cor primária no círculo
cromático.
25. Correção das questões
PAG. 223
Depois que a luminária com luz negra foi desligada, o papel
fosforescente continuou a brilhar durante um tempo.
A água tônica brilhou apenas quando a luminária estava
ligada. Ao desligar a luminária com a luz negra, não foi visto
nada.
Os modelos atômicos de Dalton e Thomson não podem explicar
o fenômeno da luminescência porque nestes modelos não há
níveis de energia para os elétrons. Portanto, eles não podem ser
excitados e retornar ao estado fundamental com emissão de luz
26. Correção das questões
PAG. 224
Com o biscuit ocorreu o fenômeno de fosforescência. Com o
extrato de folhas verdes, o fenômeno de fluorescência. Nos
bastões luminescentes, há a quimioluminescência.
A mão impediu que a radiação da lâmpada de luz negra atingisse o
papel fosforescente. Dessa forma, os elétrons não puderam ser
excitados, na região onde estava a mão. Na região fora da mão, os
elétrons foram excitados, podendo haver o brilho do papel, no
retorno dos elétrons para o estado fundamental.
A lâmpada de luz negra tem um revestimento especial que permite a passagem da
radiação azul e violeta e do ultravioleta (UVA). A lâmpada fluorescente tem um
revestimento de fósforo que transforma a radiação ultravioleta emitida pelo
mercúrio (contido no interior da lâmpada) em luz visível.
27. Correção das questões
PAG. 224
Os filtros solares agem refletindo a radiação ou absorvendo-a.
No último caso, a absorção agita as moléculas do protetor, que
ficam em estado de excitação, voltando em seguida ao estado
natural, o que faz com que a pele receba uma fração de
energia solar menos agressiva e reflita o restante.