2. Atenas e o caminho para a democracia
• Situada no litoral da Ática; Possuía grande frota marítima (comércio).
• Primeira forma de governo adotada: monarquia.
• Séc. VIII a. C.: os aristocratas tomaram o poder e instituíram as
oligarquias.
• Séc. VII a. C.: crise social (risco de guerra civil) e o Código de Drácon.
• 594 a. C.: Reformas de Sólon (caminho para a democracia).
• Cidadania: apenas para homens maiores de 18 anos, filhos de pais
atenienses.
3. Prática política em Atenas – século V a. C.
• Ostracismo
• “Para proteger a cidade contra a
tirania, introduziu a prática do
ostracismo. Uma vez por ano
concedia-se aos atenienses a
oportunidade de inscreverem num
caco de barro (ostrakon) o nome de
qualquer pessoa que, para eles,
representasse perigo para o Estado.
Um indivíduo contra o qual se
apurasse um número suficiente de
votos era ostracizado, isto é, forçado a
deixar Atenas durante dez anos”
(CAMPOS, F. de. 2010. p 101).
4. Religiosidade entre os antigos gregos
• Deuses gregos habitavam no Monte Olimpo.
• Origem: visão de mundo marcada pela religiosidade.
• Divindades: estavam ligadas às forças da natureza ou a um
sentimento humano.
5. A República romana (VI a. C. – I A. C.):
Antagonismo social
• Elite romana: patrícios = grandes
proprietários de terras e
detentores do poder político.
• Plebeus: não tinham direitos
políticos, muitos eram pequenos
proprietários, mas dependiam
da prestação de serviços aos
patrícios (clientes).
• Conquistas plebeias:
6. A República romana (VI a. C. – I A. C.):
Tentativa de reforma agrária e Crise política
• Proposta pelos tribunos da plebe: Tibério e Caio Graco, entre 133 a
123 a. C.
• Propuseram distribuição de terras públicas (ager publicus) para a
plebe.
• Os patrícios se opuseram à ideia e recorreram à violência.
• Os irmãos Graco e seus seguidores acabaram mortos e a proposta
não avançou no Senado.
• A crise da República só foi solucionada quando o Senado colocou
militares no poder. (Triunvirato e Império).
7. Religiosidade entre os antigos romanos
• Divindades romanas: inspiradas nos deuses gregos.
• Origem: visão de mundo marcada pela religiosidade.
9. Alto Império (I-III d. C.)
“Todos os caminhos levam a Roma”
Culto ao governante (título de Augusto)
“Pão e Circo”
Pax romana (período de estabilização das fronteiras)
Romanização (latim, cidadania, cidades, direito, cargos)
10. Baixo Império (III-V d. C.)
Redução do grande comércio/Dificuldades de abastecimento
Rebeliões escravas
Invasões dos povos situados além das fronteiras
11. Política, reformas e cristianismo no Império
Romano
• Instabilidade (guerras civis, tentativas de golpe de estado invasões
estrangeiras) colocavam Roma em xeque.
• Contingente militar foi reforçado = aumentou os impostos: cidadãos
fugiam das cidades.
• 313 d. C.: Edito de Milão: concedia liberdade de culto aos cristãos.
• 330 d. C.: o Imperador Constantino transferiu a capital do Império
para Bizâncio (Constantinopla) = Deslocamento geográfico do poder.
• 380 d. C.: Edito de Tessalônica: cristianismo = religião oficial do
Império.
12. Formação do feudalismo: síntese romano-
germânica
• Instituições feudais: resultaram da combinação de elementos
romanos e germânicos.
• Redução do comércio / processo de ruralização.
• Tendência: regionalização / autossuficiência (cada senhorio procurava
produzir tudo o que era necessário para a sua sobrevivência).
• Comitatus: grupo de guerreiros que se ligavam voluntariamente a um
senhor.
• Beneficium: recompensa dada pelos laços de lealdade (terras).
14. O Clero
• Igreja: ampliou o seu poder durante a Idade Média (posse de terras e
vínculos políticos).
• Clero secular: vivia apegado aos bens materiais e em contato com a
sociedade.
• Clero regular: tinha suas próprias regras, vivam nas abadias e mosteiros,
centros de cultura letrada.
• Celibato clerical: proibição do casamento para os padres. (existia desde o
século IV, reforçada por outras medidas como a Reforma Gregoriana no
séc. X).
• Agostinismo político (releitura das obras de Santo Agostinho): espada
espiritual x espada material.
15. Reforma Gregoriana
• Papa Gregório VII. Papado (1073-1085).
• A reforma começou em 1054 e se estendeu até 1215, com o Concílio
de Latrão.
• Dictatus Papae. Reação da Igreja às mudanças do século XI.
• Tentativa de estabelecer a distinção entre os papéis de leigos x clero.
• Fixou os sete sacramentos.
• Reconheceu a necessidades de novas ação nas cidades: ordens
mendicantes (franciscanos e dominicanos).
• Inquisição: cuidava de comportamentos considerados heréticos e
impuros.
17. Universidades medievais
• Primeiras universidades surgiram
nas cidades europeias, na Itália
(séc. XI).
• Professores/Alunos: membros da
Igreja, Nobreza e de grupos sociais
emergentes das cidades.
• Filosofia escolástica – privilegiava a
atividade, a razão e a vontade
humana. Conciliava a fé cristã com
o pensamento de Aristóteles.
• Expoente: São Tomás de Aquino.
18. Imaginário medieval
• Mulher: símbolo do pecado.
• Caça às bruxas: mulheres eram
perseguidas pelo clero, pois
segundo a crença cristã-
medieval a figura feminina ficava
à mercê das tentações
demoníacas.
19. As Cruzadas (sécs. XI-XIII)
• Guerra religiosa.
• Interesses comerciais e busca
por novas terras.
• Ampliação do poder dos
monarcas feudais e do papa.
• Alívio demográfico.
20. Idade Média: revolta no campo
• Eclodiram por toda a Europa.
• Expressavam insatisfação com o
sistema feudal.
• Exploração, fome e doenças.
• Eram severamente reprimidas.
• Contribuíram para as gradativas
transformações nas relações de
trabalho.
21. Renascimento comercial (Séc. XI)
• Diminuição das invasões bárbaras;
• Queda da mortandade;
• Estabilidade e crescimento demográfico;
• Avanços tecnológicos;
• Aumento da produtividade/excedente agrícola.
22. Os pilares da religião muçulmana
• Monoteísmo: Alá é o único Deus.
• Maomé o grande profeta, ele prega os
ensinamentos de Alá.
• Corão: livro sagrado para os
muçulmanos, contém ensinamento
dos profetas.
• Cinco preces diárias voltadas para
Meca.
• Dar esmolas aos muçulmanos
necessitados.
• Jejuar durante as noites do Ramadã.
• Peregrinação: pelo menos uma vez na
vida visitar Meca.
23. Expansão islâmica
• Maomé: desejava que a religião se espalhasse pelos quatro cantos da
Terra.
• Os muçulmanos expandiram seus domínios aproveitando a queda do
Império Romano e as lutas entre persas e bizantinos.
• 732 d. C.: Foram contidos pelos francos, na batalha de Poitiers.
• Povos conquistados: podiam manter suas crenças e costumes, mas
pagavam tributos ao Estado.
• Os árabes dominavam inúmeras rotas comerciais: Arábia, Deserto, Europa,
Pérsia e Índia.
• Na Europa, os muçulmanos difundiram sua cultura e conhecimentos
técnicos na área de medicina, geografia, navegação etc.
24. Exemplo de Influência islâmica na arquitetura
europeia
• Os árabes ocuparam a Península
Ibérica no século VIII e só foram
expulsos de lá no século XV.
• Como legado, eles deixaram uma
grande influência na cultura
Ocidental perceptível na
arquitetura, filosofia, literatura,
técnicas agrícolas, matemática,
medicina etc.
Catedral de Córdoba.
25. Reformas Religiosas – Séc. XVI
• Descontentamento com as práticas da Igreja (indulgências, corrupção
dos costumes, simonia etc).
• Ingerência da Igreja na política dos reinos.
• Movimento reformista: protestos e guerras – intolerância religiosa.
• Desmembramento da Igreja: Luteranismo, Anglicanismo e Calvinismo.
• Ética protestante e desenvolvimento do capitalismo comercial.
• Contrarreforma ou Reforma Católica.
• Concílio de Trento – reafirma os dogmas e a tradição da Igreja e adota
outras medidas (Index, Inquisição, inclusive nas colônias, Catequese
etc).
26. Renascimento Cultural
• Iniciou na Itália, por volta do século XIV. Depois difundiu-se pela Europa.
• Movimento filosófico, artístico, científico, literário e cultural.
• Riqueza do comércio marítimo favoreceu a difusão artística (Mecenato).
• Buscou inspiração na Antiguidade (cultura greco-romana).
• Base filosófica: Humanismo, Antropocentrismo e Racionalismo (observação
e experimentação).
• Não rompeu totalmente com as tradições católicas.
• Conciliou o conteúdo religioso sob uma forma de representação clássica,
mais realista.
27. A invenção da Imprensa
• Século XV: a técnica de imprimir foi
aperfeiçoada pelo alemão
Gutenberg.
• Ele usava caracteres móveis de
chumbo.
• Primeiro livro impresso: Bíblia (180
exemplares).
• O processo acelerou e aumentou a
produção de livros, contribuindo
para difusão do saber e da escrita
no mundo Moderno.
28. Formação dos Estados Nacionais europeus
• As monarquias nacionais: se formaram ao longo dos séculos XIII, XIV e XV.
• Características gerais:
• Centralização do poder nas mãos do rei;
• Estabelecimento de fronteiras territoriais;
• Padronização dos pesos e medidas e criação de moedas nacionais;
• Formação de burocracias a serviço do Estado;
• Criação de exércitos permanentes;
• Adoção de um idioma comum;
• Subordinação da Igreja ao rei.
29. Monarquia Absolutista
• Poder real = exercido com certos limites.
• Aristocracia: participava do poder político.
• Igreja: base moral do sistema.
30. Teóricos do Absolutismo
• Jaques Bossuet, foi um
dos teóricos a defender que o
Rei era escolhido por Deus
para governar, logo não seria
correto questionar suas ações,
pois seu poder representava a
vontade divina.
31. • Nicolau Maquiavel. Em sua obra
"O príncipe", publicada em
1513, Maquiavel defendeu que
para o governante manter o seu
poder e o seu Estado unido,
seguro e livre de ameaças
externas e internas, era
necessário tomar medidas que,
por vezes, não respeitavam a
ética.
32. • Thomas Hobbes, filósofo inglês,
viveu entre 1588 e 1679.
Escreveu a obra "O Leviatã".
Defendia a necessidade de um
governo centralizador para
evitar um estado de guerra
(estado de natureza). Somente
um governo forte seria capaz de
manter a ordem e a paz social.
33. Mercantilismo
• Metalismo: acúmulo de metais preciosos, especialmente ouro e
prata;
• Protecionismo alfandegário: o governo criava taxas para dificultar a
entrada de produtos estrangeiros no reino, para incentivar a indústria
nacional;
• Balança comercial favorável: exportar mais e importar menos,
garantindo maior quantidade de metais preciosos dentro do reino;
• Pacto colonial: as colônias dos reinos europeus só poderiam
comercializar com suas metrópoles, por exemplo, o caso do Brasil era
colônia de Portugal e só poderia negociar com os portugueses.
34. Encontro entre Dois Mundos – séc. XV
• Sociedades indígenas: complexas. Algumas eram urbanizadas, caso da
Civilização Maia e a Asteca. Nelas havia divisão do trabalho campo-
cidade.
• Povos indígenas: resistência ao domínio do colonizador (resistência
adaptativa).
35. Expansão Marítima Espanhola
• Iniciou no século XV.
• 1492: expulsão dos muçulmanos de Granada (unificação da Monarqia
Espnhola).
• 12/12/1942: Chegada de Colombo à América.
36. Expansão Marítima Portuguesa
• Iniciou no século XV.
• 1415: Tomada de Ceuta.
• Periplo africano.
• 1453: Tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos.
• 1498: Viagem de Vasco da Gama.
• 1500: Frota de Cabral chega ao Brasil.
• *Brasil: inicialmente não era interessante. Portugal estava focado no
comércio com as Índias.
37. Primórdios da Colonização do Brasil
• Pouco conhecimento da fauna e
da flora brasileira.
• Escambo: índios e portugueses.
• Exploração do pau-brasil.
• Representação incorreta do
relevo e da hidrografia do
interior.
• Mapa de Giacomo Gastaldi
(1556).
38. Escravidão africana
• África antes da chegada dos
europeus: havia escravidão
intertribal.
• A Igreja apoiava a escravidão,
alegando que o trabalho salvaria os
negros.
• Para os europeus, os negros eram
amaldiçoados, descendentes de
Cam.
• Logo após a captura, o negro era
batizado e recebia um nome
cristão.
39. Pacto Colonial
• Regulava as relações comerciais entre a Colônia e a Metrópole.
• Colônia: produtora dos bens que a metrópole não tinha condições de
produzir (açúcar, por exemplo).
• Metrópole: Possui a primazia do fornecimento de artigos
manufaturados (tecidos, ferro, pólvora etc) para a colônia.
40. Capitanias Hereditárias
• Doadas por D. João III entre
1534-1536.
• Carta de Doação: deveres, e
obrigações dos donatários.
• Carta Foral: fixava,
principalmente, os tributos a
serem pagos à Coroa pelos
colonos.
• Modelo econômico adotado:
MEEL.
41. Sociedade do açúcar
• Modelo econômico adotado:
MEEL.
• Açúcar: no século XVI até o início
do XIX, tornou-se o principal
produto de exportação brasileiro.
• Sociedade açucareira – Composta
por: Proprietários de escravos e
plantadores independentes;
trabalhadores assalariados
(artesãos, feitores), agregados
(prestavam serviço em troca de
proteção) e escravos.
• Patriarcalismo
42. Resistência escrava
• Fugas.
• Formação de Quilombos.
• Suicídio.
• Aborto.
• Capoeira.
• Violência contra feitores e
senhores.
• Resistência Cultural.
43. Invasão holandesa no Brasil
• 1580: União Ibérica. Filipe II exclui a Holanda dos
negócios açucareiros.
• 1621: Companhia das Índias Ocidentais: recuperar
o controle do comércio de açúcar.
• 1624: Ataque holandês a Salvador.
• 1630: Invasão em Pernambuco, depois a conquista
abrangeu terras do Sergipe ao Maranhão.
• 1637-1644: Governo de Maurício de Nassau.
• Investimento em maquinário para o fabrico de
açúcar; melhoramentos urbanos.
• Motivos para a expulsão dos holandeses: aumento
de impostos, fim da união ibérica (1640).
• 1654: Os holandeses foram expulsos do Brasil e
levaram a produção açucareira para as Antilhas,
passando a concorrer com o produto brasileiro.
44. Guerra Justa
• Incursões armadas contra as tribos
consideradas hostis à presença
portuguesa. A Guerra Justa
justificou a escravização dos povos
indígenas.
• Caça aos índios, Debret, séc. XIX.
45. Economia mineira – séc. XVII-XVIII
• Descoberta do ouro no século XVII.
• Povoamento da região.
• Tropeiros: promoviam a circulação
de mercadorias na região Sudeste.
• Fins do séc. XVIII: declínio da
mineração.
• Incentivo à economia agropecuária
– abastecimento local e regional.
46. Sociedade Mineradora – séc. XVII
• Setores mais ricos: mineradores,
fazendeiros, comerciantes e altos
funcionários indicados por Portugal.
• Setores médios: padres seculares,
mascates, donos de vendas, artesãos,
tropeiros, pequenos agricultores
(subsistência – milho, feijão, mandioca
etc), faiscadores e depois criadores de
gado leiteiro.
• Camadas mais baixas: brancos pobres,
mestiços, forros e escravos.
• “desclassificados”: empregados em
obras públicas em troca de alimentos;
formavam guarda particular ou se
atuavam como capitães do mato.
47. Movimentos de contestação colonial
• Ocorreram em várias partes da
Colônia.
• Questionavam a ordem colonial.
• Principais eventos:
• Guerra dos Mascates (1640).
• Conjuração Mineira (1789).
• Conjuração dos alfaiates (1798).
• Revolução Pernambuca (1817).