E Rabino Finkel disse: "Era durante este momento decisivo que aprendíamos sobre o poder do espírito humano, porque nós abríamos o cobertor para os outros cinco."
E com isso, ele levantou-se e disse: "Peguem seu cobertor. Leve-o de volta para os Estados Unidos e abra-o para cinco outras pessoas."
Voltará para você de tempos em tempos, e recomendar a seus amigos e colegas.
''Abram o cobertor para cobrir as outras''
Um homem, ele foi aparentemente derrotado pelo sistema uma-visão-empresarial -auto motivação-20132112adrrosanelli
1. Uma Visão Empresarial
Auto-Motivação
Por Howard Schultz
Um homem sem instrução, ele foi aparentemente derrotado pelo
Sistema
Fui criado num conjunto habitacional subsidiado pelo Governo no Brooklyn. Fazia parte de
uma geração de famílias cuja inspiração era o sonho americano. Meu pai teve uma série de
empregos braçais. Um homem sem instrução, ele foi aparentemente derrotado pelo Sistema.
Era um veterano da Segunda Guerra Mundial com grandes aspirações sobre a América, mas
seu sonho não estava se tornando realidade.
Aos sete anos, cheguei em casa certo dia e encontrei meu pai esparramado no sofá em
nosso apartamento de dois quartos, a perna inteira envolta em gesso: ele tinha caído
quando trabalhava e quebrara a perna. Isso foi muito antes da invenção das fraldas
descartáveis, e ele trabalhava como motorista entregador de fraldas de tecido. Odiava
amargamente este emprego, mas neste dia em especial, ele gostaria de tê-lo de volta. Nos
Estados Unidos em 1960, a maioria das empresas não tinha indenização para os
empregados, e não pagava hospitalização a um operário que sofresse um acidente.
Testemunhei de primeira mão o sofrimento da classe trabalhadora.
Aquela experiência teve um importante efeito na minha forma de encarar o mundo. Quando
cheguei a um cargo de responsabilidade na Starbucks, o que eu queria tentar e fazer era
construir o tipo de empresa na qual meu pai jamais tivera a chance de trabalhar.
Nós da Starbucks temos tentado criar uma indústria que não existia, e um tipo de marca
bastante incomum. Uma verdadeira anomalia é que gastamos muito pouco com propaganda.
Temos executivos associados que tentam entender como uma marca pôde tornar-se tão
poderosa e onipresente com tão pouca promoção. A verdade é que não tínhamos dinheiro
para anunciar, portanto tivemos de pensar em algo diferente. Dissemos a nós mesmos que
se desejávamos construir uma grande companhia e uma marca que tivesse significado,
relevância e confiança para todos seus clientes, primeiro tínhamos de desenvolver a
confiança com nossos funcionários.
Então tentamos criar uma estratégia na qual aqueles que trabalhavam na empresa fossem
realmente parte de alguma coisa. Como resultado, em 1989 começamos a fornecer
igualdade na forma de opções na compra de ações para nossos empregados.
Atenciosamente,
Adriano Cláudio Rosanelli
Contato
RCA –PUBLICIDADE & PROPAGANDA R. PEDRO MACHADO DA SILVEIRA, 1428 – B. PANAZZOLO - CEP: 95080-550
CNPJ: 02.384.241/001-05 – FONE/FAX: (54) – CEL 54 9996 4626
2. Quando tomamos esta atitude, tínhamos algumas centenas de funcionários e menos de 50
lojas. Atualmente, possuímos cerca de 50.000 funcionários a quem chamamos de sócios, e
abriremos nossa 3.500º loja no fim deste mês. Construímos, creio eu, um negócio duradouro
sobre uma premissa que diz que a experiência que criamos dentro de nossa companhia será
o mecanismo definidor da construção de nossa marca. Dissemos que primeiro, precisávamos
cuidar de nosso pessoal.
É extremamente importante para a construção de um negócio que cada decisão estratégica
penetre na impressão daquela marca. Se você não diz a verdade a algum cliente, mais tarde
não pode dizer que a decisão simplesmente não era importante. Tudo é importante. Um
negócio deve ser construído sobre um conjunto de valores, um alicerce que seja autêntico,
de forma a que você possa olhar no espelho e se orgulhar daquilo que está acontecendo.
Pouco tempo atrás, eu caminhava por uma rua em Londres que era um pedaço imobiliário da
alta moda. Ao longo dela perfilava uma marca famosa após a outra: Armani, DKNY, Versace.
Lojas caras, aluguéis altos. Pelo canto do olho, vi uma vitrine que simplesmente não se
ajustava. Tinha uns quatro metros de frente, e a loja toda não media mais que uns 150m2.
Em meio a todas aquelas placas extravagantes e lojas de alto luxo, esta casa ostentava
somente uma palavra acima da porta: "Queijo." Não consegui entender o que era aquilo,
portanto, curioso, entrei.
Atrás do balcão estava um sujeito pobremente vestido de uns 70 anos, e eu era o único
freguês. Assim que entrei, ele pareceu ganhar vida. Eu disse: "Não conheço Londres muito
bem, mas parece-me que esta loja realmente não combina com esta rua." Ele respondeu:
"Muitas pessoas já me disseram isso, meu jovem. Porém a verdade é que ela está aqui há
mais de cem anos."
Eu disse: "Certamente o senhor ganharia muito mais dinheiro com esta loja se a arrendasse
ou se vendesse seu negócio." Ele replicou: "Bem, eu não a alugaria porque sou proprietário
do prédio. O legado, responsabilidade e orgulho que tenho é pelas gerações de minha família
que vieram antes de mim. É por isso que venho trabalhar todos os dias como fornecedor de
queijo — para honrar aqueles que vieram antes de mim."
Com aquilo, ele começou a oferecer-me amostras de queijo, um pedacinho após o outro, em
uma bandeja. Ele tinha uma descrição exata de cada um enquanto estava em minha boca. O
queijo pareceu ganhar vida com suas palavras. Comprei o equivalente a 50 dólares de
queijo, no meio da tarde, e puro!
Atenciosamente,
Adriano Cláudio Rosanelli
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3. Pense sobre todas as nossas experiências diárias. Quantas vezes alguém nos homenageia
como consumidores? Raramente. Mas quando isso acontece, o poder do espírito humano
realmente floresce. Ao final do dia, quando o negócio é realmente bom, não se trata de
construir uma marca ou de ganhar dinheiro. Isso é um meio para um fim. Trata-se de honrar
o espírito humano, honrar as pessoas que trabalham no negócio e honrar o cliente.
Quando estive em Israel, fui a Mea Shearim, a área ultra-ortodoxa em Jerusalém. Junto com
o grupo de empresários com quem eu estava, tive a oportunidade de ir a uma audiência com
Rabi Finkel, o diretor de uma yeshivá. Eu jamais ouvira falar dele, e não sabia nada a seu
respeito. Entramos em seu estúdio e esperamos por ele de dez a quinze minutos.
Finalmente, a porta se abriu.
O que não sabíamos era que Rabi Finkel estava gravemente afetado pelo Mal de Parkinson.
Ele sentou-se à cabeceira da mesa e, naturalmente, nossa tendência foi olhar para o outro
lado. Não queríamos constrangê-lo.
Estávamos todos olhando para outro lado, e ouvimos uma grande batida na mesa:
"Cavalheiros, olhem para mim, e olhem para mim agora." Agora seu problema com a fala era
pior que seu tremor físico. Era realmente difícil ouvi-lo e observá-lo. Ele disse: "Tenho
apenas alguns minutos para vocês porque sei que são todos ocupados empresários
americanos." Você entende, isso era uma alfinetada.
Então ele perguntou: "Quem pode dizer-me qual é a lição do Holocausto?" Chamou um
indivíduo, que não sabia o que fazer — era como ser chamado no quinto ano do primário e
não ter a resposta. E o sujeito diz algo benigno como: "Jamais, jamais esqueceremos…" E o
rabino o dispensa completamente.
Senti-me muito mal pelo cara, até que percebi que o rabino estava pronto para chamar outra
pessoa. Todos nós estávamos quase indo para debaixo da mesa, olhando para longe — sabe
como é, por favor, não me chame. Ele não me convocou. Eu estava suando. Ele chamou um
outro, que tinha uma resposta fantástica: "Não seremos jamais, nunca mais, vítimas ou
espectadores."
Atenciosamente,
Adriano Cláudio Rosanelli
Contato
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4. O rabino disse: "Parece que vocês não entenderam. Tudo bem, cavalheiros, deixem-me
contar-lhes a essência do espírito humano.
"Como sabem, durante o Holocausto, as pessoas eram transportadas por trem da maneira
mais desumana e pior possível. Eles pensavam que estavam se dirigindo a uma campo de
trabalho. Todos sabemos que estavam indo para um campo da morte.
"Após horas e horas neste curral desumano frio, sem luz, sem banheiro, eles chegavam aos
campos. As portas eram completamente abertas, e eles eram cegados pela luz. Os homens
eram separados das mulheres, as mães das filhas, os pais dos filhos. Iam até os catres para
dormir.
"Conforme chegavam à área de dormir, somente uma pessoa em seis recebia um cobertor.
Aquele que recebia o cobertor, quando ia para a cama, tinha de decidir.: 'Abro o cobertor
para cobrir as outras cinco pessoas que não ganharam um, ou puxo-o todo para mim e fico
aquecido?'"
E Rabino Finkel disse: "Era durante este momento decisivo que aprendíamos sobre o poder
do espírito humano, porque nós abríamos o cobertor para os outros cinco."
E com isso, ele levantou-se e disse: "Peguem seu cobertor. Leve-o de volta para os Estados
Unidos e abra-o para cinco outras pessoas."
Voltará para você de tempos em tempos, e recomendar a seus amigos e colegas.
Fonte:CHABAD.ORGChabad-Lubavitch Media Center
Atenciosamente,
Adriano Cláudio Rosanelli
Contato
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