O documento discute vários métodos anticoncepcionais, incluindo sua história, técnicas de uso e indicações. Aborda métodos naturais como a tabelinha e a temperatura basal, bem como preservativos, diafragma, anticoncepcionais orais e injetáveis, DIU, laqueadura tubária e vasectomia.
2. Planejamento Familiar
Proporcionar aos casais informações e meios
necessários para que possam decidir de forma
livre e consciente sobre o numero de filhos e
oportunidades em que irão tê-los.
3. Atuação dos profissionais de
saúde na assistência a
anticoncepção
Atividades
educativas
Aconselha
mento
Atividades
clinicas
Oferecer à clientela os conhecimentos
necessários para a escolha e posterior
utilização do método anticoncepcional
mais adequado, assim como propiciar o
questionamento e reflexão sobre os
temas relacionados com a prática da
anticoncepção, inclusive a sexualidade.
Pressupõe a capacidade de estabelecer
uma relação de confiança entre os
interlocutores visando o resgate dos
recursos internos do indivíduo para que
ele tenha possibilidade de reconhecer-
se como sujeito de sua própria saúde e
transformação"
4. Evolução Dos Métodos
Concepcionais
Coito interrompido;
A mulher era a única responsável por evitar a
gravidez;
Em gestações indesejadas utilizavam ervas,
amuletos e orações com intuito de interromper
a gestação;
Utilização de espermicidas naturais aplicados
diretamente na vagina;
5. 1564 primeiros preservativos confeccionados
com linho, posteriormente a base de intestino
de animais;
No inicio do século XX surgiram os
preservativos de látex;
No final do século XX surgiram os diafragmas,
dispositivos intrauterinos e o capuz cervical;
Tabelinha em 1930;
Evolução Dos Métodos
Concepcionais
6. Em 1934 surgiu a esterilização cirúrgica
feminina;
Em 1960 o aparecimento da pílula
anticoncepcional;
A vasectomia se tornou popular;
O anticoncepcional injetável é aprovado em
1992;
Em 1993 o preservativo feminino.
Evolução Dos Métodos
Concepcionais
7. Métodos Anticoncepcionais Na
Atualidade
Critérios de elegibilidade os métodos
1. O método pode ser usado sem
restrição.
2. O método pode ser usado com
restrição.
3. O método não deve ser usado.
4. O método não deve ser utilizado
pois representa risco a saúde.
8. Características Dos Métodos
• Eficácia
• Efeitos secundários
• Aceitabilidade
• Disponibilidade
• Fatores de uso
• Reversibilidade
• Proteção á doenças sexualmente transmissíveis (DST) e
infecção pelo HIV
9. Fatores Individuais Relacionados
Aos Usuários Do Método
Condições econômicas
Estado de saúde
Características da personalidade da
mulher e/ou do homem.
Fase da vida
11. Tabelinha
Consiste na determinação do período fértil por
meio de observação do padrão menstrual
prévio, durante seis a doze meses, e na
realização de cálculos para encontrar o inicio
e o fim do período fértil.
Subtrai-se 18 do ciclo mais curto
obtém-se o dia do inicio da fase fértil;
Subtrai-se 11 do ciclo mais longo se
obtém-se o fim da fase fértil;
Nesse intervalo não ter relações
sexuais.
12. Temperatura Basal
Fundamenta-se nas alterações da
temperatura corporal a mulher ao longo do
ciclo menstrual;
A mulher deve verificar a temperatura
diariamente a partir o primeiro dia do ciclo,
pela manhã, antes de qualquer atividade,
durante pelo menos 5 minutos;
Para não engravidar evitar atividades sexuais
durante a primeira fase do ciclo, no pré-
ovulatório e até a manhã do dia seguinte.
13. Coito Interrompido
Consiste retirar o pênis da vagina antes que
ocorra ejaculação, evitando a deposição de
esperma em seu interior.
14. Amenorreia da Lactação (LAM)
Baseia-se na amamentação exclusiva da
mulher em amenorreia durante o período de
até 6 meses após o parto.
15.
16. Preservativo Masculino
(Camisinha)
Consiste em um envoltório de látex que
recobre o pênis durante o ato sexual e retém
esperma por ocasião da ejaculação impedindo
contato com a vagina, assim como impede
que o microrganismos da vagina entrem e
contato com o pênis ou vice-versa.
17. Técnica De Uso
Deve ser colocado antes da penetração,
após obtida a ereção peniana. O
receptáculo existente na extremidade do
preservativo deve ser apertado
durante a colocação, retirando todo o ar do
seu interior.
Ainda segurando a ponta do preservativo,
desenrolá-lo até a base do pênis.
18. Após a ejaculação, retirar o preservativo
com o pênis ainda ereto
Retirar o preservativo
segurando-o pela base
para que não haja
vazamento de
esperma.
O preservativo não deve ser
reutilizado, devendo ser
descartado no lixo após o uso.
19. Preservativo feminino
O preservativo feminino é um tubo de
poliuretano com uma extremidade fechada e a
outra aberta, acoplado a dois anéis flexíveis
também de poliuretano.
O primeiro, que fica solto dentro do tubo,
serve para ajudar na inserção e na fixação de
preservativo no interior da vagina.
O segundo anel constitui o reforço externo do
preservativo que, quando corretamente
colocado,
cobre parte da vulva.
20. Técnica De Uso
Com o dedo indicador, ele deve ser empurrado o
mais profundamente possível para alcançar o
colo do útero.
O anel (externo) deve ficar
aproximadamente 3cm para fora
da vagina. Durante a penetração,
o pênis deve ser guiado para o
centro do anel externo. O
preservativo não
deve ficar retorcido.
21. Deve ser utilizado um novo
preservativo a cada nova
relação. Para retirá-lo, segure
as bordas do anel externo
fazendo um movimento de
torção para manter o esperma
dentro do preservativo. Puxe-o
delicadamente para fora da
vagina, jogando-o no lixo.
22. Diafragma
É um método anticoncepcional de uso
feminino que consiste num anel flexível,
coberto no centro com uma delgada
membrana de látex ou silicone em forma de
cúpula que se coloca na vagina cobrindo
completamente o colo uterino e a parte
superior da vagina, impedindo a penetração
dos espermatozoides no útero e trompas.
23. Técnicas De Medição Do
Diafragma
Antes que a mulher comece a usá-lo é importante que
aprenda a identificar o colo do útero por meio do auto-
toque vaginal da seguinte forma:
Após lavar as mãos, introduzir o dedo médio na
vagina, dirigindo-o para trás.
Movendo suavemente o dedo dentro da vagina,
procurar o colo uterino, cuja forma e consistência se
assemelham à ponta do nariz.
Quando colocar o diafragma, a usuária deve ser capaz
de sentir o colo do útero através da borracha, portanto
deve estar bem familiarizada com tal identificação.
24. Técnica de Uso
1) Segurar o diafragma com uma das mãos, com a parte côncava virada
para cima (com a geléia dentro), pressionar e unir as bordas com os dedos
médio e polegar.
2) Afastar os lábios da vulva
com a outra mão e colocar,
dentro da vagina, o diafragma
dobrado, empurrando-o na
direção do fundo posterior da
vagina até onde seja possível.
3) Com o dedo indicador,
empurrar a borda anterior do
diafragma até que esta se apóie
na face posterior do púbis.
25. 4) Verificar a correta colocação do diafragma por meio do auto toque,
certificando-se de que o colo uterino esteja coberto pela membrana de
borracha.
5) O diafragma não deve ser retirado antes de um período de 6 horas
após a última relação sexual, e deve-se evitar duchas vaginais durante
esse período.
26. Geleia Espermicida
São substâncias químicas que recobrem a
vagina e o colo do útero, impedindo a
penetração dos espermatozoides no canal
cervical e, bioquimicamente, imobilizando ou
destruindo os espermatozoides.
27. Técnica De Uso
1) Tirar a tampa do tubo e colocar o aplicador
na abertura do mesmo, girando-o.
2) Apertar o tubo desde o fundo,
forçando seu conteúdo para o
cilindro do aplicador, até que o
êmbolo esteja totalmente exposto e
o cilindro completamente cheio.
3) Segurar o aplicador
cheio e inseri-lo na vagina
o mais profundo possível.
29. Atuam por meio da inibição do eixo
hipotalamo-hipofise-ovario, por
retroalimentação negativa, impedindo a
ovulação.
Anticoncepcionais Hormonais
Orais
São utilizados por 21
dias com uma pausa de
7 dias, nos quais não
devem ocorrer atividade
sexual.
30. Anticoncepcionais Hormonais
Orais
Hemorragia uterina
disfuncional;
Dismenorreia.;
Endometriose;
Tensão pré-menstrual;
Hipoplasia uterina;
Hirsutíismo;
Acne.
Hipertensão grave e
moderada;
Diabetes
insulinodependentes;
Hepatopatia aguda ou
crônica;
Câncer;
Tromboembolismo;
Etc.
Outras Indicações Contra indicações
31. Anticoncepcionais Hormonais
Injetáveis
Podem ser mensais ou trimestrais;
Aplicação via intramuscular;
Composição combinada (estrogênio e
progestogênio) ou isolada (somente o
progestôgenio), com doses hormonais de
longa duração;
Atua inibindo a ovulação pelo bloqueio
do pico de LH(hormônio luteinizante),
que permanece em níveis basais que,
secundariamente, alteram o muco
cervical, o endométrio a peristalse
tubária, ampliando o potencial
contraceptivo.
32. Anticoncepcional Hormonal
Vaginal
Anel vaginal Consiste em um anel
flexível contendo hormônios á base de
estrógenos e progestogênos, sendo
liberados de forma constante,
absorvidos pela mucosa vaginal,
atingindo a circulação sistêmica.
33. Implantes Contraceptivos
Consiste em uma cápsula de silicone
polimerizada, contendo em seu interior
progestogênio, que é liberado continuamente
na corrente sanguínea, proporcionando efeito
contraceptivo.
Inibe a ovulação, aumenta a viscosidade muco
cervical, e produz efeitos na espessura do
endométrio.
34. Contracepção de Emergência
Composta por hormônios
concentrados, estrogênio e
progestogênio, ou somente
progestogênio, que possui esquema
de dose única ou dupla.
Indicado apenas em ocasiões
EMERGÊNCIAIS.
Utilizado até 72 horas após o coito
desprotegido.
35. Dispositivo Intrauterino
Artefatos de polietileno, em
forma de T que são inseridos na
cavidade uterina.
Atua como uma reação ao
corpo estranho, provocando
alterações no endométrio e
interferindo no transporte de
espermatozoides no aparelho
genital.
36. Laqueadura Tubária
As trompas de falópio são
seccionadas, ligadas ou
ocluídas por eletro cautério.
A obstrução mecânica impede
que os espermatozoides
migrem ao encontro do óvulo,
evitando a fertilização.
Permanente.
37. Vasectomia
Consiste na secção ou
oclusão do canal deferente,
bloqueando a passagem dos
espermatozoides.
Não interfere no prazer sexual.
38. Referencias
BARROS, Sonia Maria Oliveira. Enfermagem Obstétrica e ginecológica:
Guia para prática assistencial. 2 ed – São Paulo: Roca, 2009.
Ministério da Saúde. Assistência em Planejamento Familiar: manual
técnico. 4 ed. Brasilia, 2002.