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EUA x China
A disputa pela supremacia no mundo
globalizado
Robson Lelles, MBA
falecom@robsonlelles.com
+55(21)98858-5492
Agenda
1. Como chegamos a esse embate?
2. Que forças estão em jogo?
3. EUA x China é uma dicotomia real?
4. Há realmente uma disputa pelo predomínio econômico?
5. China: do século XVIII ao século XXI
6. EUA: do século VXIII ao século XXI
7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças
8. Hipóteses mais prováveis
9. Rotas mais prováveis para a economia brasileira
1. Como chegamos a esse embate?
1. Como chegamos a esse embate?
• Desvalorização do Yuhan
• Desaceleração do crescimento econômico chinês – de
10% para 7,5%
• De um lado, o grande exportador de meios de
pagamento.
• Do outro lado, o maior importador de matéria-prima
do planeta – e segunda maior economia
• Se a China cresce menos, os exportadores vendem
menos.
• Se os exportadores vendem menos, empregam
menos.
• Se os empregos somem, a sociedade se desestabiliza.
• Se a sociedade se desestabiliza, ocorrem conflitos.
1. Como chegamos a esse embate?
• Graças aos avanços das telecomunicações, o mundo
inteiro está conectado on-line 24hx7d
• Tanta interconectividade aumenta enormemente a
interdependência das economias
2. Que forças estão em jogo?
Forças econômicas:
• Preço das commodities
• Petróleo – em queda
• Aço – em queda
• Água – em alta
• Estabilidade cambial
• Dólar – variando com o mercado
• Euro – variando com o mercado
• Libra – variando com o mercado
• Yuhan – variando artificialmente
2. Que forças estão em jogo?
Forças Militares:
• Potências nucleares estabelecidas
• EUA
• Rússia
• Zona do Euro
• Reino Unido
• Índia
• Japão
• China
• Potência nuclear candidata
• Irã
2. Que forças estão em jogo?
Forças Sociais:
• Liberalismo econômico
• Comunismo remanescente
• Teocracia islâmica
• Populismo latino
3. EUA x China é uma dicotomia real?
• Conceito de “dicotomia”
• China depende da matéria-prima do mundo para girar
sua economia
• EUA depende da sua moeda forte para girar sua
economia
• Os atores coadjuvantes são vários...
3. EUA x China é uma dicotomia real?
Rússia
Alemanha
Grécia
OPEC
BRICS
Cuba
Coréia do Norte
Bloco Islâmico
Israel
4. Há realmente uma disputa pelo predomínio
econômico?
Há muito mais um clima de vigilância mútua, do que uma
disputa pela supremacia econômica, propriamente dito.
Ex.1: Recente visita de Obama ao Alaska, abreviada pela
presença da frota chinesa, em exercício militar no Pacífico
Norte.
Ex.2: Visita relâmpago do então presidente George W.
Bush à China por ocasião de um suposto projeto chinês
de trocar 20% de suas reservas (US$) em Euros.
Detalhe: Adivinhem qual país tem mais dólares em caixa
fora dos EUA? Adivinhou...
4. Há realmente uma disputa pelo predomínio
econômico?
Supremacia econômica é geralmente estabelecida por
ocasião de eventos disruptivos em escala global, tais
como:
1. Conflitos internacionais de grande porte
4. Há realmente uma disputa pelo predomínio
econômico?
Supremacia econômica é geralmente estabelecida por
ocasião de eventos disruptivos em escala global, tais
como:
2. Surtos epidêmicos em escala global
4. Há realmente uma disputa pelo predomínio
econômico?
Supremacia econômica é geralmente estabelecida por
ocasião de eventos disruptivos em escala global, tais
como:
3. Eventos climáticos intensos e em larga escala
4. Há realmente uma disputa pelo predomínio
econômico?
Sempre haverá muita relutância em relação a intervenções
de terceiros em conflitos considerados regionais.
O problema é que a causa da não intervenção passa longe
de critérios ideológicos, como isenção, autonomia etc.
O problema é que ações militares de grande porte
descapitalizam fortemente a economia do interventor.
Ex.1: Europa pós-guerra
5. China: do século VXIII ao século XXI
China possui cultura milenar, diversificada, multiétnica...
e repleta de conflitos internos!
Definitivamente, chinês não é tudo igual!
Histórico preponderantemente aristocrático, dinástico,
multifragmentado, unificado no século XX pela Revolução
Cultural Maoísta.
RCM: Viés comunista, totalitário, anti-religioso, ateu...
5. China: do século VXIII ao século XXI
Com a morte do patriarca Mao Zedong, experimentou
uma purga violenta nas altas esferas do poder.
Partiu para um modelo híbrido: capitalismo selvagem
para com o resto do mundo, controlado internamente
com mão de ferro pelo estado totalitário.
Câmbio artificial, direitos humanos deficientes, produção
em massa de commodities e política hermética tem sido
as molas propulsoras da pujança econômica chinesa.
6. EUA: do século XVIII ao século XXI
Tornou-se independente do Reino Unido em 1776,
abandonando o viés monarquista, para abraçar a visão
democrática moderna, preconizada pelos ideais da
Revolução Francesa, sob patrocínio da Maçonaria.
Adotou a visão econômica protestante, expansionista,
territorialista, avançando sobre possessões espanholas,
francesas e nativas, até chegar à atual conformação
territorial e política.
Tornou-se potência econômica e militar hegemônica após
a II Guerra Mundial, representando a vertente capitalista
democrática, em oposição ao comunismo totalitário
soviético até o fim da década de 1980, com a derrocada
da URSS.
6. EUA: do século XVIII ao século XXI
A bipolaridade política passaria à China, não fosse pela
ascensão de Vladimir Putin ao poder na Rússia
militarizada.
Hoje, a preocupação é dupla, portanto.
Sem esquecer da ascensão do radicalismo islâmico, é
claro!
Definitivamente, não tem sido fácil ser o guardião do
mundo nesses últimos dias!
7. Comparativo de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
7. Comparativo de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
7. Comparativo de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
Forças:
• Estabilidade política, mantida sob rígido controle estatal.
• Estabilidade econômica, mantida sob câmbio artificial e
padrões de produção intensivos, voltados para a
exportação de manufaturados commoditizados,
produzidos em série e de forma massiva, a custos muito
baixos, por vezes subsidiados.
• Potência militar majoritária na Ásia.
• Maior reserva mundial de dólares fora dos EUA.
7. Comparativo de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
Fraquezas:
• Dependência extrema de matéria-prima importada para
manutenção da sua produção.
• Maior importador mundial de tecnologia.
• Barreiras idiomáticas externas.
• Barreiras sociais internas.
• Baixa confiabilidade em relação à propriedade industrial.
• Segundo maior poluidor do planeta
7. Comparativo de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
Oportunidades:
• Evolução do padrão de qualidade da sua produção,
através de submissão aos processos de certificação
internacionalmente conhecidos.
• Maior distribuição de riqueza entre a classe proletária.
• Abertura econômica gradual.
7. Comparativo de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
Ameaças:
• Sanções econômicas internacionais, com motivações
políticas e ideológicas – a exemplo do que aconteceu
com a Rússia em 2014, por ocasião da invasão da
Ucrânia.
• Disputas internas e corrupção no poder central podem
desestabilizara implementação do plano econômico.
7. Comparativo de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
7. Comparativo de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
Forças:
• Estabilidade política, mantida sob rígido controle social.
• Estabilidade econômica, mantida sob forte política de
manutenção do câmbio e padrões de produção
intensivos, voltados para a exportação de produtos e
serviços de alto valor agregado.
• Estímulo à livre iniciativa e ao risco calculado.
• Potência militar majoritária no mundo.
• Proprietário do principal meio de pagamento
internacional.
• Grandes reservas de petróleo e gás.
7. Comparativo de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
Fraquezas:
• Dependência de matéria-prima importada para
manutenção da sua produção.
• Alvo preferencial de iniciativas extremistas.
• Barreiras sociais internas.
• Perda gradual da liderança tecnológica para outros
países.
• Maior poluidor do planeta.
7. Comparativo de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
Oportunidades:
• Consolidação do papel de estado regulador da paz
mundial.
• Retomada da liderança tecnológica mundial através do
estímulo à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias
disruptivas.
• Continuidade das ações de desmobilização de
movimentos extremistas.
7. Comparativo de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças
Ameaças:
• Sua condição de alvo preferencial de movimentos
extremistas o expõe a ações de grupos terroristas.
• Banalização do consumo de drogas pesadas.
• Mudanças climáticas tem afetado o desempenho de sua
produção agropecuária.
8. Hipóteses mais prováveis
a. Hipótese Otimista
• Pressionada pela conjuntura da crise mundial, a
China evolui inexoravelmente para um regime
capitalista de mercado, ainda que mantenha seu
regime político intacto.
b. Hipótese Neutra
• EUA e China permanecem por mais algumas
décadas no jogo de vigilância mútua, sem
mudanças significativas de parte a parte.
c. Hipótese Pessimista
• O enfraquecimento das instituições
democráticas permite o avanço dos movimentos
extremistas e o mundo é levado ao uma nova
crise de credibilidade econômica, desdobrando-
se em conflitos internacionais pela posse de
matérias-primas essenciais
8. Hipóteses mais prováveis
a. Hipótese Otimista
• A desvalorização inicial do Yuhan devolverá a
China a uma posição secundária no tabuleiro do
poder mundial. Isso terá reflexos diretos sobre a
economia, principalmente sobre os exportadores.
b. Hipótese Neutra
• O único risco aparente é a ocorrência de algum
evento exógeno disruptivo, que mude a regra do
jogo.
c. Hipótese Pessimista
• EUA experimentarão situação semelhante à do
Reino Unido atualmente – perda da supremacia
econômica, sem no entanto perder o poderio
militar. Essa pode ser a condição inicial para o
recrudescimento de ações contra os fatores
causadores da perda da sua supremacia.
9. Rotas mais prováveis para a economia brasileira
• Manutenção da sua vocação de provedor de matérias-
primas alimentadoras das manufaturas dos países
detentores das tecnologias de produção.
• Minérios (incluindo o Pré-sal)
• Agricultura
• Pecuária
• Extrativismo intensivo
9. Rotas mais prováveis para a economia brasileira
• Manutenção da sua vocação de polo tecnológico
regional da América Latina.
• Centro de distribuição de tecnologia estrangeira
• Exportação de talentos para os grandes centros
tecnológicos mundiais
• Pesquisa e desenvolvimento voltadas para o
aperfeiçoamento de sua vocação de provedor de
matérias-primas
9. Rotas mais prováveis para a economia brasileira
• Só que nada disso acontece, sem antes:
• Sanearmos os três poderes...
• ...nas três esferas governamentais:
• Federal
• Estadual
• Municipal
• Extinguirmos o voto obrigatório, vinculado a
legendas, que mantém dinastias corruptas no
poder
• Extinguirmos a imunidade parlamentar que
fomenta o banditismo político
EUA x China
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Muito obrigado!

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Eua x China: A Disputa pela Supremacia 20150909 rl

  • 1. EUA x China A disputa pela supremacia no mundo globalizado Robson Lelles, MBA falecom@robsonlelles.com +55(21)98858-5492
  • 2. Agenda 1. Como chegamos a esse embate? 2. Que forças estão em jogo? 3. EUA x China é uma dicotomia real? 4. Há realmente uma disputa pelo predomínio econômico? 5. China: do século XVIII ao século XXI 6. EUA: do século VXIII ao século XXI 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças 8. Hipóteses mais prováveis 9. Rotas mais prováveis para a economia brasileira
  • 3. 1. Como chegamos a esse embate?
  • 4. 1. Como chegamos a esse embate? • Desvalorização do Yuhan • Desaceleração do crescimento econômico chinês – de 10% para 7,5% • De um lado, o grande exportador de meios de pagamento. • Do outro lado, o maior importador de matéria-prima do planeta – e segunda maior economia • Se a China cresce menos, os exportadores vendem menos. • Se os exportadores vendem menos, empregam menos. • Se os empregos somem, a sociedade se desestabiliza. • Se a sociedade se desestabiliza, ocorrem conflitos.
  • 5. 1. Como chegamos a esse embate? • Graças aos avanços das telecomunicações, o mundo inteiro está conectado on-line 24hx7d • Tanta interconectividade aumenta enormemente a interdependência das economias
  • 6. 2. Que forças estão em jogo? Forças econômicas: • Preço das commodities • Petróleo – em queda • Aço – em queda • Água – em alta • Estabilidade cambial • Dólar – variando com o mercado • Euro – variando com o mercado • Libra – variando com o mercado • Yuhan – variando artificialmente
  • 7. 2. Que forças estão em jogo? Forças Militares: • Potências nucleares estabelecidas • EUA • Rússia • Zona do Euro • Reino Unido • Índia • Japão • China • Potência nuclear candidata • Irã
  • 8. 2. Que forças estão em jogo? Forças Sociais: • Liberalismo econômico • Comunismo remanescente • Teocracia islâmica • Populismo latino
  • 9. 3. EUA x China é uma dicotomia real? • Conceito de “dicotomia” • China depende da matéria-prima do mundo para girar sua economia • EUA depende da sua moeda forte para girar sua economia • Os atores coadjuvantes são vários...
  • 10. 3. EUA x China é uma dicotomia real? Rússia Alemanha Grécia OPEC BRICS Cuba Coréia do Norte Bloco Islâmico Israel
  • 11. 4. Há realmente uma disputa pelo predomínio econômico? Há muito mais um clima de vigilância mútua, do que uma disputa pela supremacia econômica, propriamente dito. Ex.1: Recente visita de Obama ao Alaska, abreviada pela presença da frota chinesa, em exercício militar no Pacífico Norte. Ex.2: Visita relâmpago do então presidente George W. Bush à China por ocasião de um suposto projeto chinês de trocar 20% de suas reservas (US$) em Euros. Detalhe: Adivinhem qual país tem mais dólares em caixa fora dos EUA? Adivinhou...
  • 12. 4. Há realmente uma disputa pelo predomínio econômico? Supremacia econômica é geralmente estabelecida por ocasião de eventos disruptivos em escala global, tais como: 1. Conflitos internacionais de grande porte
  • 13. 4. Há realmente uma disputa pelo predomínio econômico? Supremacia econômica é geralmente estabelecida por ocasião de eventos disruptivos em escala global, tais como: 2. Surtos epidêmicos em escala global
  • 14. 4. Há realmente uma disputa pelo predomínio econômico? Supremacia econômica é geralmente estabelecida por ocasião de eventos disruptivos em escala global, tais como: 3. Eventos climáticos intensos e em larga escala
  • 15. 4. Há realmente uma disputa pelo predomínio econômico? Sempre haverá muita relutância em relação a intervenções de terceiros em conflitos considerados regionais. O problema é que a causa da não intervenção passa longe de critérios ideológicos, como isenção, autonomia etc. O problema é que ações militares de grande porte descapitalizam fortemente a economia do interventor. Ex.1: Europa pós-guerra
  • 16. 5. China: do século VXIII ao século XXI China possui cultura milenar, diversificada, multiétnica... e repleta de conflitos internos! Definitivamente, chinês não é tudo igual! Histórico preponderantemente aristocrático, dinástico, multifragmentado, unificado no século XX pela Revolução Cultural Maoísta. RCM: Viés comunista, totalitário, anti-religioso, ateu...
  • 17. 5. China: do século VXIII ao século XXI Com a morte do patriarca Mao Zedong, experimentou uma purga violenta nas altas esferas do poder. Partiu para um modelo híbrido: capitalismo selvagem para com o resto do mundo, controlado internamente com mão de ferro pelo estado totalitário. Câmbio artificial, direitos humanos deficientes, produção em massa de commodities e política hermética tem sido as molas propulsoras da pujança econômica chinesa.
  • 18. 6. EUA: do século XVIII ao século XXI Tornou-se independente do Reino Unido em 1776, abandonando o viés monarquista, para abraçar a visão democrática moderna, preconizada pelos ideais da Revolução Francesa, sob patrocínio da Maçonaria. Adotou a visão econômica protestante, expansionista, territorialista, avançando sobre possessões espanholas, francesas e nativas, até chegar à atual conformação territorial e política. Tornou-se potência econômica e militar hegemônica após a II Guerra Mundial, representando a vertente capitalista democrática, em oposição ao comunismo totalitário soviético até o fim da década de 1980, com a derrocada da URSS.
  • 19. 6. EUA: do século XVIII ao século XXI A bipolaridade política passaria à China, não fosse pela ascensão de Vladimir Putin ao poder na Rússia militarizada. Hoje, a preocupação é dupla, portanto. Sem esquecer da ascensão do radicalismo islâmico, é claro! Definitivamente, não tem sido fácil ser o guardião do mundo nesses últimos dias!
  • 20. 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças
  • 21. 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças
  • 22. 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças Forças: • Estabilidade política, mantida sob rígido controle estatal. • Estabilidade econômica, mantida sob câmbio artificial e padrões de produção intensivos, voltados para a exportação de manufaturados commoditizados, produzidos em série e de forma massiva, a custos muito baixos, por vezes subsidiados. • Potência militar majoritária na Ásia. • Maior reserva mundial de dólares fora dos EUA.
  • 23. 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças Fraquezas: • Dependência extrema de matéria-prima importada para manutenção da sua produção. • Maior importador mundial de tecnologia. • Barreiras idiomáticas externas. • Barreiras sociais internas. • Baixa confiabilidade em relação à propriedade industrial. • Segundo maior poluidor do planeta
  • 24. 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças Oportunidades: • Evolução do padrão de qualidade da sua produção, através de submissão aos processos de certificação internacionalmente conhecidos. • Maior distribuição de riqueza entre a classe proletária. • Abertura econômica gradual.
  • 25. 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças Ameaças: • Sanções econômicas internacionais, com motivações políticas e ideológicas – a exemplo do que aconteceu com a Rússia em 2014, por ocasião da invasão da Ucrânia. • Disputas internas e corrupção no poder central podem desestabilizara implementação do plano econômico.
  • 26. 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças
  • 27. 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças Forças: • Estabilidade política, mantida sob rígido controle social. • Estabilidade econômica, mantida sob forte política de manutenção do câmbio e padrões de produção intensivos, voltados para a exportação de produtos e serviços de alto valor agregado. • Estímulo à livre iniciativa e ao risco calculado. • Potência militar majoritária no mundo. • Proprietário do principal meio de pagamento internacional. • Grandes reservas de petróleo e gás.
  • 28. 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças Fraquezas: • Dependência de matéria-prima importada para manutenção da sua produção. • Alvo preferencial de iniciativas extremistas. • Barreiras sociais internas. • Perda gradual da liderança tecnológica para outros países. • Maior poluidor do planeta.
  • 29. 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças Oportunidades: • Consolidação do papel de estado regulador da paz mundial. • Retomada da liderança tecnológica mundial através do estímulo à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias disruptivas. • Continuidade das ações de desmobilização de movimentos extremistas.
  • 30. 7. Comparativo de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças Ameaças: • Sua condição de alvo preferencial de movimentos extremistas o expõe a ações de grupos terroristas. • Banalização do consumo de drogas pesadas. • Mudanças climáticas tem afetado o desempenho de sua produção agropecuária.
  • 31. 8. Hipóteses mais prováveis a. Hipótese Otimista • Pressionada pela conjuntura da crise mundial, a China evolui inexoravelmente para um regime capitalista de mercado, ainda que mantenha seu regime político intacto. b. Hipótese Neutra • EUA e China permanecem por mais algumas décadas no jogo de vigilância mútua, sem mudanças significativas de parte a parte. c. Hipótese Pessimista • O enfraquecimento das instituições democráticas permite o avanço dos movimentos extremistas e o mundo é levado ao uma nova crise de credibilidade econômica, desdobrando- se em conflitos internacionais pela posse de matérias-primas essenciais
  • 32. 8. Hipóteses mais prováveis a. Hipótese Otimista • A desvalorização inicial do Yuhan devolverá a China a uma posição secundária no tabuleiro do poder mundial. Isso terá reflexos diretos sobre a economia, principalmente sobre os exportadores. b. Hipótese Neutra • O único risco aparente é a ocorrência de algum evento exógeno disruptivo, que mude a regra do jogo. c. Hipótese Pessimista • EUA experimentarão situação semelhante à do Reino Unido atualmente – perda da supremacia econômica, sem no entanto perder o poderio militar. Essa pode ser a condição inicial para o recrudescimento de ações contra os fatores causadores da perda da sua supremacia.
  • 33. 9. Rotas mais prováveis para a economia brasileira • Manutenção da sua vocação de provedor de matérias- primas alimentadoras das manufaturas dos países detentores das tecnologias de produção. • Minérios (incluindo o Pré-sal) • Agricultura • Pecuária • Extrativismo intensivo
  • 34. 9. Rotas mais prováveis para a economia brasileira • Manutenção da sua vocação de polo tecnológico regional da América Latina. • Centro de distribuição de tecnologia estrangeira • Exportação de talentos para os grandes centros tecnológicos mundiais • Pesquisa e desenvolvimento voltadas para o aperfeiçoamento de sua vocação de provedor de matérias-primas
  • 35. 9. Rotas mais prováveis para a economia brasileira • Só que nada disso acontece, sem antes: • Sanearmos os três poderes... • ...nas três esferas governamentais: • Federal • Estadual • Municipal • Extinguirmos o voto obrigatório, vinculado a legendas, que mantém dinastias corruptas no poder • Extinguirmos a imunidade parlamentar que fomenta o banditismo político
  • 36. EUA x China A disputa pela supremacia no mundo globalizado Robson Lelles, MBA falecom@robsonlelles.com +55(21)98858-5492 Muito obrigado!