Os limites entre o público e o privado na era digital
1. EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
A COR DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É CINZA.
MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA
2º DIA
CADERNO
6 CINZA
2011
PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 9 No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço
90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira: compreendido no círculo correspondente à opção escolhida
a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a
de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
b. as questões de número 136 a 180 são relativas à 10 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta
área de Matemática e suas Tecnologias. minutos.
ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua
estrangeira. Você deverá responder apenas às questões 11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA.
Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE
relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
no ato de sua inscrição.
12 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE
2 Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a REDAÇÃO.
quantidade de questões e se essas questões estão na ordem
mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja 13 Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e
incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-
RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele
tome as providências cabíveis. 14 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas
duas horas do início da aplicação e poderá levar seu CADERNO
3 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, que DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de provas nos
se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados últimos 30 minutos que antecedem o término da prova.
estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência,
15 Você será excluído do exame no caso de:
comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
a) prestar, em qualquer documento, declaração falsa
4 ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome nos ou inexata;
espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA e da FOLHA DE b) agir com incorreção ou descortesia para com
REDAÇÃO com caneta esferográfica de tinta preta. qualquer participante ou pessoa envolvida no
5 ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO- processo de aplicação das provas;
RESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando as letras c) perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de
maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase: aplicação das provas, incorrendo em comportamento
indevido durante a realização do Exame;
A palidez do dia é levemente dourada. d) se comunicar, durante as provas, com outro
participante verbalmente, por escrito ou por
qualquer outra forma;
6 Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a e) utilizar qualquer tipo de equipamento eletrônico e
opção correspondente à cor desta capa. ATENÇÃO: se você de comunicação durante a realização do Exame;
assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os campos f) utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em
em branco, sua prova não será corrigida. benefício próprio ou de terceiros, em qualquer
7 Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA, etapa do Exame;
pois ele não poderá ser substituído. g) utilizar livros, notas ou impressos durante a
realização do Exame;
8 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções h) se ausentar da sala de provas levando consigo o
identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido
responde corretamente à questão. e/ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo.
*CINZ25DOM0*
2. *cinZ25dom1*
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema VIVER EM REDE NO
SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO, apresentando proposta de conscientização social
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
/LEHUGDGH VHP ¿R
A ONU acaba de declarar o acesso à rede um direito fundamental do ser humano – assim como saúde, moradia
e educação. No mundo todo, pessoas começam a abrir seus sinais privados de ZL¿, organizações e governos se
mobilizam para expandir a rede para espaços públicos e regiões onde ela ainda não chega, com acesso livre e gratuito.
ROSA, G.; SANTOS, P. Galileu. Nº 240, jul. 2011 (fragmento).
$ LQWHUQHW WHP RXYLGRV H PHPyULD
Uma pesquisa da consultoria Forrester Research revela que, nos Estados Unidos, a população já passou
mais tempo conectada à internet do que em frente à televisão. Os hábitos estão mudando. No Brasil, as pessoas
já gastam cerca de 20% de seu tempo on-line em redes sociais. A grande maioria dos internautas (72%, de
DFRUGR FRP R ,ERSH 0tGLD
3. SUHWHQGH FULDU DFHVVDU H PDQWHU XP SHU¿O HP UHGH ³)D] SDUWH GD SUySULD VRFLDOL]DomR
do indivíduo do século XXI estar numa rede social. Não estar equivale a não ter uma identidade ou um número
de telefone no passado”, acredita Alessandro Barbosa Lima, CEO da e.Life, empresa de monitoração e análise
de mídias.
$V UHGHV VRFLDLV VmR yWLPDV SDUD GLVVHPLQDU LGHLDV WRUQDU DOJXpP SRSXODU H WDPEpP DUUXLQDU UHSXWDo}HV 8P
GRV PDLRUHV GHVD¿RV GRV XVXiULRV GH LQWHUQHW p VDEHU SRQGHUDU R TXH VH SXEOLFD QHOD (VSHFLDOLVWDV UHFRPHQGDP
que não se deve publicar o que não se fala em público, pois a internet é um ambiente social e, ao contrário do que
se pensa, a rede não acoberta anonimato, uma vez que mesmo quem se esconde atrás de um pseudônimo pode
VHU UDVWUHDGR H LGHQWL¿FDGR $TXHOHV TXH SRU LPSXOVR VH exaltam e cometem gafes podem pagar caro.
Disponível em: http://www.terra.com.br. Acesso em: 30 jun. 2011 (adaptado).
DAHMER, A. Disponível em: http://malvados.wordpress.com. Acesso em: 30 jun. 2011.
INSTRUÇÕES:
‡ 2 UDVFXQKR da redação deve ser feito no espaço apropriado.
‡ 2 WH[WR GH¿QLWLYR deve ser escrito à tinta, na IROKD SUySULD, em até 30 linhas.
‡ $ UHGDomR FRP DWp VHWH
4. OLQKDV HVFULWDV VHUi FRQVLGHUDGD ³LQVX¿FLHQWH´ H UHFHEHUi QRWD ]HUR
‡ $ UHGDomR TXH IXJLU DR WHPD RX TXH QmR DWHQGHU DR WLSR GLVVHUWDWLYRDUJXPHQWDWLYR receberá nota zero.
‡ $ UHGDomR TXH DSUHVHQWDU FySLD GRV WH[WRV GD 3URSRVWD GH 5HGDomR RX GR DGHUQR GH 4XHVW}HV WHUi R
número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 1
5. *cinZ25dom2*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS O projeto Mappiness, idealizado pela London School of
Questões de 91 a 135 Economics, ocupa-se do tema relacionado
4XHVW}HV GH D RSomR LQJOrV
6. A ao nível de felicidade das pessoas em tempos de
guerra.
QUESTÃO 91
B j GL¿FXOGDGH GH PHGLU R QtYHO GH IHOLFLGDGH GDV
Going to university seems to reduce the risk of pessoas a partir de seu humor.
dying from coronary heart disease. An American study
that involved 10 000 patients from around the world has C ao nível de felicidade das pessoas enquanto falam
found that people who leave school before the age of 16 ao celular com seus familiares.
DUH ¿YH WLPHV PRUH OLNHO WR VXIIHU D KHDUW DWWDFN DQG GLH D à relação entre o nível de felicidade das pessoas e o
than university graduates. ambiente no qual se encontram.
World Report News. 0DJD]LQH 6SHDN 8S. Ano XIV, nº 170. Editora Camelot, 2001.
E j LQÀXrQFLD GDV LPDJHQV JUD¿WDGDV SHODV UXDV QR
Em relação às pesquisas, a utilização da expressão aumento do nível de felicidade das pessoas.
university graduates evidencia a intenção de informar que
A as doenças do coração atacam dez mil pacientes. QUESTÃO 93
B as doenças do coração ocorrem na faixa dos
dezesseis anos.
C as pesquisas sobre doenças são divulgadas no meio
DFDGrPLFR
D jovens americanos são alertados dos riscos de
doenças do coração.
E maior nível de estudo reduz riscos de ataques do
coração.
QUESTÃO 92
+RZ¶V RXU PRRG
For an interesting attempt to measure cause and
effect try Mappiness, a project run by the London School
of Economics, which offers a phone app that prompts
GLASBERGEN, R. 7RGD¶V FDUWRRQ.
you to record your mood and situation.
Disponível em: http://www.glasbergen.com. Acesso em: 23 jul. 2010.
7KH 0DSSLQHVV ZHEVLWH VDV ³:H¶UH SDUWLFXODUO
LQWHUHVWHG LQ KRZ SHRSOH¶V KDSSLQHVV LV DIIHFWHG E WKHLU Na fase escolar, é prática comum que os professores
ORFDO HQYLURQPHQW DLU SROOXWLRQ QRLVH JUHHQ VSDFHV passem atividades extraclasse e marquem uma data
DQG VR RQ ZKLFK WKH GDWD IURP 0DSSLQHVV ZLOO EH para que as mesmas sejam entregues para correção.
absolutely great for investigating.” No caso da cena da charge, a professora ouve uma
Will it work? With enough people, it might. But there estudante apresentando argumentos para
DUH RWKHU SUREOHPV :H¶YH EHHQ XVLQJ KDSSLQHVV DQG A discutir sobre o conteúdo do seu trabalho já entregue.
well-being interchangeably. Is that ok? The difference B HORJLDU R WHPD SURSRVWR SDUD R UHODWyULR VROLFLWDGR
FRPHV RXW LQ D VHQWLPHQW OLNH ³:H ZHUH KDSSLHU GXULQJ C VXJHULU WHPDV SDUD QRYDV SHVTXLVDV H UHODWyULRV
the war.” But was our well-being also greater then? D reclamar do curto prazo para entrega do trabalho.
Disponível em: http://www.bbc.co.uk. Acesso em: 27 jun. 2011 (adaptado). E FRQYHQFHU GH TXH IH] R UHODWyULR VROLFLWDGo.
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 2
7. *cinZ25dom3*
QUESTÃO 94
'LVSRQtYHO HP KWWSZZZJDU¿HOGFRP $FHVVR HP MXO
$ WLUD GH¿QLGD FRPR XP VHJPHQWR GH KLVWyULD HP TXDGULQKRV SRGH WUDQVPLWLU XPD mensagem com efeito de humor.
$ SUHVHQoD GHVVH HIHLWR QR GLiORJR HQWUH -RQ H *DU¿HOG DFRQWHFH SRUTXH
A -RQ SHQVD TXH VXD H[QDPRUDGD p PDOXFD H TXH *DU¿HOG QmR VDELD GLVVR
B -RGHOO p D ~QLFD QDPRUDGD PDOXFD TXH -RQ WHYH H *DU¿HOG DFKD LVVR HVWUDQKR
C *DU¿HOG WHP FHUWH]D GH TXH D H[QDPRUDGD GH -RQ p VHQVDWD R PDOXFR p R DPLJR
D *DU¿HOG FRQKHFH DV H[QDPRUDGDV GH -RQ H FRQVLGHUD PDLV GH XPD FRPR PDOXFD
E -RQ FDUDFWHUL]D D H[QDPRUDGD FRPR PDOXFD H QmR HQWHQGH D FDUD GH *DU¿HOG
QUESTÃO 95
War
Until the philosophy which holds one race superior War in the east, war in the west,
And another inferior :DU XS QRUWK ZDU GRZQ VRXWK
,V ¿QDOO DQG SHUPDQHQWO GLVFUHGLWHG DQG DEDQGRQHG :DU ZDU 5XPRUV RI ZDU
(YHUZKHUH LV ZDU 0H VD ZDU And until that day, the African continent will not know peace.
:H $IULFDQV ZLOO ¿JKW ZH ¿QG LW QHFHVVDU
That until there is no longer And we know we shall win
First class and second class citizens of any nation, $V ZH DUH FRQ¿GHQW LQ WKH YLFWRU
8QWLO WKH FRORU RI D PDQ¶V VNLQ […]
,V RI QR PRUH VLJQL¿FDQFH WKDQ WKH FRORU RI KLV HHV MARLEY, B. Disponível em: http://www.sing365.com. Acesso em: 30 jun. 2011 (fragmento).
Me say war.
[…]
And until the ignoble and unhappy regimes
that hold our brothers in Angola, in Mozambique,
South Africa, sub-human bondage have been toppled,
8WWHUO GHVWURHG
:HOO HYHUZKHUH LV ZDU 0H VD ZDU
Bob Marley foi XP DUWLVWD SRSXODU H DWUDLX PXLWRV ImV FRP VXDV FDQo}HV LHQWH GH VXD LQÀXrQFLD VRFLDO QD P~VLFD
War, o cantor se utiliza de sua arte para alertar sobre
A a inércia do continente africano diante das injustiças sociais.
B D SHUVLVWrQFLD GD JXHUUD HQTXDQWR KRXYHU GLIHUHQoDV UDFLDLV H VRFLDLV
C as acentuadas diferenças culturais entre os países africanos.
D DV GLVFUHSkQFLDV VRFLDLV HQWUH PRoDPELFDQRV H DQJRODQRV FRPR FDXVD GH FRQÀLWRV
E D IUDJLOLGDGH GDV GLIHUHQoDV UDFLDLV H VRFLDLV FRPR MXVWL¿FDWLYDV SDUD R LQtFLo de uma guerra.
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8. *cinZ25dom4*
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS 2 RPLWr do Patrimônio Mundial reúne-se regularmente
Questões de 91 a 135 para deliberar sobre ações que visem à conservação e
4XHVW}HV GH D RSomR HVSDQKRO
9. à preservação do patrimônio mundial. Entre as tarefas
atribuídas às delegações nacionais que participaram
QUESTÃO 91
GD 6HVVmR GR RPLWr GR 3DWULP{QLR 0XQGLDO
µ'HVPDFKXSL]DU¶ HO WXULVPR destaca-se a
Es ya un lugar común escuchar aquello de que A participação em reuniões do Conselho Internacional
hay que desmachupizar el turismo en Perú y buscar
visitantes en las demás atracciones (y son muchas) que de Monumentos e Sítios.
WLHQH HO SDtV QDWXUDOHV DUTXHROyJLFDV SHUR OD FLXGDGHOD B realização da cerimônia de recepção da Convenção
inca tiene un imán innegable. La Cámara Nacional de do Patrimônio Mundial.
7XULVPR FRQVLGHUD TXH 0DFKX 3LFFKX VLJQL¿FD HO C organização das análises feitas pelo Ministério da
de los ingresos por turismo en Perú, ya que cada turista
que tiene como primer destino la ciudadela inca visita Cultura brasileiro.
entre tres y cinco lugares más (la ciudad de Cuzco, la D discussão sobre o estado de conservação dos bens
de Arequipa, las líneas de Nazca, el Lago Titicaca y la já declarados patrimônios mundiais.
VHOYD
10. GHMD HQ HO SDtV XQ SURPHGLR GH GyODUHV
(unos 1 538 euros). E HVWUXWXUDomR GD SUy[LPD UHXQLmR GR RPLWr GR
Patrimônio Mundial.
Carlos Canales, presidente de DQDWXU VHxDOy TXH
la ciudadela tiene capacidad para recibir más visitantes QUESTÃO 93
que en la actualidad (un máximo de 3 000) con un sistema
SODQL¿FDGR GH KRUDULRV UXWDV SHUR QR TXLVR DYDQ]DU Los fallos de software en aparatos médicos, como
una cifra. Sin embargo, la Unesco ha advertido en varias marcapasos, van a ser una creciente amenaza para la
ocasiones que el monumento se encuentra cercano al
SXQWR GH VDWXUDFLyQ HO *RELHUQR QR GHEH HPSUHQGHU salud pública, según el informe de Software Freedom Law
QLQJXQD SROtWLFD GH FDSWDFLyQ GH QXHYRV YLVLWDQWHV DOJR Center (SFLC) que ha sido presentado hoy en Portland
con lo que coincide el viceministro Roca Rey. (EEUU), en la Open Source Convention (OSCON).
Disponível em: http://www.elpais.com. Acesso em: 21 jun. 2011.
/D SRQHQFLD ³0XHUWR SRU HO FyGLJR WUDQVSDUHQFLD
A reportagem do jornal espanhol mostra a preocupação
de software en los dispositivos médicos implantables”
diante de um problema no Peru, que pode ser resumido
SHOR YRFiEXOR ³GHVPDFKXSL]DU´ UHIHULQGRVH aborda el riesgo potencialmente mortal de los defectos
A à escassez de turistas no país. informáticos en los aparatos médicos implantados en las
B ao difícil acesso ao lago Titicaca. personas.
C à destruição da arqueologia no país.
Según SFLC, millones de personas con condiciones
D ao excesso de turistas na terra dos incas.
E à falta de atrativos turísticos em Arequipa. FUyQLFDV GHO FRUD]yQ HSLOHSVLD GLDEHWHV REHVLGDG H
LQFOXVR OD GHSUHVLyQ GHSHQGHQ GH LPSODQWHV SHUR HO
QUESTÃO 92 software permanece oculto a los pacientes y sus médicos.
%LHQYHQLGR D %UDVtOLD
La SFLC recuerda graves fallos informáticos
El Gobierno de Brasil, por medio del Ministerio de la ocurridos en otros campos, como en elecciones, en la
XOWXUD GHO ,QVWLWXWR GHO 3DWULPRQLR +LVWyULFR $UWtVWLFR IDEULFDFLyQ GH FRFKHV HQ ODV OtQHDV DpUHDV FRPHUFLDOHV
Nacional (IPHAN), da la bienvenida a los participantes
GH OD 6HVLyQ GHO RPLWp GHO 3DWULPRQLR 0XQGLDO R HQ ORV PHUFDGRV ¿QDQcieros.
HQFXHQWUR UHDOL]DGR SRU OD 2UJDQL]DFLyQ GH ODV 1DFLRQHV Disponível em: http://www.elpais.com. Acesso em: 24 jul. 2010 (adaptado).
8QLGDV SDUD OD (GXFDFLyQ OD LHQFLD OD XOWXUD
O título da palestra, citado no texto, antecipa o tema que
(UNESCO).
será tratado e mostra que o autor tem a intenção de
5HVSDOGDGR SRU OD RQYHQFLyQ GHO 3DWULPRQLR
0XQGLDO GH HO RPLWp UH~QH HQ VX VHVLyQ PiV A UHODWDU QRYDV H[SHULrQFLDV HP WUDWDPHQWR GH VD~GH
de 180 delegaciones nacionales para deliberar sobre las B alertar sobre os riscos mortais de determinados
QXHYDV FDQGLGDWXUDV HO HVWDGR GH FRQVHUYDFLyQ GH softwares de uso médico para o ser humano.
riesgo de los bienes ya declarados Patrimonio Mundial, C denunciar falhas médicas na implantação de
con base en los análisis del Consejo Internacional de softwares em seres humanos.
Monumentos y Sitios (Icomos), del Centro Internacional
D divulgar novos softwares presentes em aparelhos
SDUD HO (VWXGLR GH OD 3UHVHUYDFLyQ OD 5HVWDXUDFLyQ GHO
3DWULPRQLR XOWXUDO ,520
11. GH OD 8QLyQ ,QWHUQDFLRQDO médicos lançados no mercado.
SDUD OD RQVHUYDFLyQ GH OD Naturaleza (IUCN). E apresentar os defeitos mais comuns de softwares
Disponível em: http://www.34whc.brasilia2010.org.br. Acesso em: 28 jul. 2010. em aparelhos médicos.
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12. *cinZ25dom5*
QUESTÃO 94 QUESTÃO 95
(V SRVLEOH UHGXFLU OD EDVXUD (O WDQJR
En México se producen más de 10 millones de m3 Ya sea como danza, música, poesía o cabal
de basura mensualmente, depositados en más de 50 mil H[SUHVLyQ GH XQD ¿ORVRItD GH YLGD HO WDQJR SRVHH XQD
tiraderos de basura legales y clandestinos, que afectan larga y valiosa trayectoria, jalonada de encuentros y
de manera directa nuestra calidad de vida, pues nuestros desencuentros, amores y odios, nacida desde lo más
recursos naturales son utilizados desproporcionalmente, hondo de la historia argentina.
como materias primas que luego desechamos y tiramos
El nuevo ambiente es el cabaret, su nuevo cultor
convirtiéndolos en materiales inútiles y focos de
la clase media porteña, que ameniza sus momentos
LQIHFFLyQ
GH GLYHUVLyQ FRQ QXHYDV FRPSRVLFLRQHV VXVWLWXHQGR
Todo aquello que compramos y consumimos tiene el carácter malevo del tango primitivo por una nueva
XQD UHODFLyQ GLUHFWD FRQ OR TXH WLUDPRV RQVXPLHQGR poesía más acorde con las concepciones estéticas
UDFLRQDOPHQWH HYLWDQGR HO GHUURFKH XVDQGR VyOR OR provenientes de Londres y París.
indispensable, directamente colaboramos con el cuidado
Ya en la década del ‘20 el tango se anima incluso
del ambiente.
a traspasar las fronteras del país, recalando en lujosos
Si la basura se compone de varios desperdicios salones parisinos donde es aclamado por públicos
y si como desperdicios no fueron basura, si los selectos que adhieren entusiastas a la sensualidad
separamos adecuadamente, podremos controlarlos del nuevo baile. Ya no es privativo de los bajos fondos
y evitar posteriores problemas. Reciclar se traduce porteños; ahora se escucha y se baila en salones
en importantes ahorros de energía, ahorro de agua elegantes, clubs y casas particulares.
potable, ahorro de materias primas, menor impacto en
El tango revive con juveniles fuerzas en ajironadas
los ecosistemas y sus recursos naturales y ahorro de
versiones de grupos rockeros, presentaciones en
tiempo, dinero y esfuerzo.
elegantes reductos de San Telmo, Barracas y La Boca y
Es necesario saber para empezar a actuar... películas foráneas que lo divulgan por el mundo entero.
Disponível em: http://www.tododecarton.com. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado). Disponível em: http://www.elpolvorin.over-blog.es. Acesso em: 22 jun. 2011 (adaptado).
$ SDUWLU GR TXH VH D¿UPD QR ~OWLPR SDUiJUDIR ³(V Sabendo-se que a produção cultural de um país
necesario saber para empezar a actuar...”, pode-se SRGH LQÀXHQFLDU UHWUDWDU RX LQFOXVLYH VHU UHÀH[R GH
constatar que o texto foi escrito com a intenção de DFRQWHFLPHQWRV GH VXD KLVWyULD R WDQJR GHQWUR GR
A informar o leitor a respeito da importância da FRQWH[WR KLVWyULFR DUJHQWLQR p UHFRQKHFLGR SRU
reciclagem para a conservação do meio ambiente.
B indicar os cuidados que se deve ter para não consumir A PDQWHUVH LQDOWHUDGR DR ORQJR GH VXD KLVWyULD QR
alimentos que podem ser focos de infecção. país.
C denunciar o quanto o consumismo é nocivo, pois é o B LQÀXHQFLDU RV VXE~UELRV VHP FKHJDU D RXWUDV
gerador dos dejetos produzidos no México. regiões.
D ensinar como economizar tempo, dinheiro e esforço C sobreviver e se difundir, ultrapassando as fronteiras
D SDUWLU GRV PLO GHSyVLWRV GH OL[R OHJDOL]DGRV do país.
E alertar a população mexicana para os perigos D manifestar seu valor primitivo nas diferentes
causados pelos consumidores de matéria-prima camadas sociais.
reciclável. E LJQRUDU D LQÀXrQFLD GH SDtVHV HXURSHXV FRPR
Inglaterra e França.
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 5
13. *cinZ25dom6*
QUESTÃO 96
COSTA, C. 6XSHULQWHUHVVDQWH. Fev. 2011 (adaptado).
Os amigos são um dos principais indicadores de bem-estar na vida social das pessoas. Da mesma forma que em
RXWUDV iUHDV D LQWHUQHW WDPEpP LQRYRX DV PDQHLUDV GH YLYHQFLDU D DPL]DGH 'D OHLWXUD GR LQIRJUi¿FR GHSUHHQGHPVH
GRLV WLSRV GH DPL]DGH YLUWXDO D VLPpWULFD H D DVVLPpWULFD DPEDV FRP VHXV SUyV H FRQWUDV (QTXDQWR D SULPHLUD VH
baseia na relação de reciprocidade, a segunda
A reduz o número de amigos virtuais, ao limitar o acesso à rede.
B SDUWH GR DQRQLPDWR REULJDWyULR SDUD VH GLIXQGLU
C UHIRUoD D FRQ¿JXUDomR GH ODoRV PDLV SURIXQGRV GH DPL]DGH
D facilita a interação entre pessoas em virtude de interesses comuns.
E tem a responsabilidade de promover a proximidade física.
QUESTÃO 97
Na modernidade, o corpo foi descoberto, despido e modelado pelos exercícios físicos da moda. Novos espaços
e práticas esportivas e de ginástica passaram a convocar as pessoas a modelarem seus corpos. Multiplicaram-se
as academias de ginástica, as salas de musculação e o número de pessoas correndo pelas ruas.
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. DGHUQR GR SURIHVVRU: educação física. São Paulo, 2008.
Diante do exposto, é possível perceber que houve um aumento da procura por
A exercícios físicos aquáticos (natação/hidroginástica), que são exercícios de baixo impacto, evitando o atrito
(não prejudicando as articulações), e que previnem o envelhecimento precoce e melhoram a qualidade de vida.
B mecanismos que permitem combinar alimentação e exercício físico, que permitem a aquisição e manutenção de
níveis adequados de saúde, sem a preocupação com padrões de beleza instituídos socialmente.
C SURJUDPDV VDXGiYHLV GH HPDJUHFLPHQWR TXH HYLWDP RV SUHMXt]RV FDXVDGRV QD UHJXODomR PHWDEyOLFD IXQomR
LPXQROyJLFD LQWHJULGDGH yVVHD H PDQXWHQomR GD FDSDFLGDGH IXQFLRQDO DR ORQJR GR HQYHOKHFLPHQWR
D exercícios de relaxamento, reeducação postural e alongamentos, que permitem um melhor funcionamento do
organismo como um todo, bem como uma dieta alimentar e hábitos saudáveis com base em produtos naturais.
E dietas que preconizam a ingestão excessiva ou restrita de um ou mais macronutrientes (carboidratos, gorduras
ou proteínas), bem como exercícios que permitem um aumento de massa muscular e/ou modelar o corpo.
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 6
14. *cinZ25dom7*
QUESTÃO 98 Com base no trecho de Morte e Vida Severina (Texto I)
e na análise crítica (Texto II), observa-se que a relação
entre o texto poético e o contexto social a que ele faz
UHIHUrQFLD DSRQWD SDUD XP SUREOHPD VRFLDO H[SUHVVR
OLWHUDULDPHQWH SHOD SHUJXQWD ³RPR HQWmR GL]HU TXHP
fala / ora a Vossas Senhorias?”. A resposta à pergunta
expressa no poema é dada por meio da
A GHVFULomR PLQXFLRVD GRV WUDoRV ELRJUi¿FRV GR
personagem-narrador.
B FRQVWUXomR GD ¿JXUD GR UHWLUDQWH QRUGHVWLQR FRPR
um homem resignado com a sua situação.
Disponível em: www.ccsp.com.br. Acesso em: 26 jul. 2010 (adaptado). C UHSUHVHQWDomR QD ¿JXUD GR SHUVRQDJHPQDUUDGRU
O anúncio publicitário está intimamente ligado ao ideário de outros Severinos que compartilham sua condição.
de consumo quando sua função é vender um produto. D apresentação do personagem-narrador como uma
No texto apresentado, utilizam-se elementos linguísticos SURMHomR GR SUySULR SRHWD HP VXD FULVH H[LVWHQFLDO
H H[WUDOLQJXtVWLFRV SDUD GLYXOJDU D DWUDomR ³1RLWHV GR E descrição de Severino, que, apesar de humilde,
Terror”, de um parque de diversões. O entendimento da orgulha-se de ser descendente do coronel Zacarias.
propaganda requer do leitor QUESTÃO 100
A D LGHQWL¿FDomR FRP R S~EOLFRDOYR D TXH VH GHVWLQD
O hipertexto refere-se à escritura eletrônica não
o anúncio.
sequencial e não linear, que se bifurca e permite ao leitor o
B a avaliação da imagem como uma sátira às atrações
acesso a um número praticamente ilimitado de outros textos
de terror.
a partir de escolhas locais e sucessivas, em tempo real.
C a atenção para a imagem da parte do corpo humano
$VVLP R OHLWRU WHP FRQGLo}HV GH GH¿QLU LQWHUDWLYDPHQWH R
selecionada aleatoriamente.
ÀX[R GH VXD OHLWXUD D SDUWLU GH DVVXQWRV WUDWDGRV QR WH[WR VHP
D o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e
VH SUHQGHU D XPD VHTXrQFLD ¿[D RX D WySLFRV HVWDEHOHFLGRV
um dito popular.
por um autor. Trata-se de uma forma de estruturação textual
E D SHUFHSomR GR VHQWLGR OLWHUDO GD H[SUHVVmR ³QRLWHV
TXH ID] GR OHLWRU VLPXOWDQHDPHQWH FRDXWRU GR WH[WR ¿QDO
do terror”, equivalente à expUHVVmR ³QRLWHV de terror”.
O hipertexto se caracteriza, pois, como um processo de
QUESTÃO 99 escritura/leitura eletrônica multilinearizado, multisequencial
e indeterminado, realizado em um novo espaço de escrita.
TEXTO I Assim, ao permitir vários níveis de tratamento de um
O meu nome é Severino, tema, o hipertexto oferece a possibilidade de múltiplos
não tenho outro de pia. graus de profundidade simultaneamente, já que não tem
Como há muitos Severinos, VHTXrQFLD GH¿QLGD PDV OLJD WH[WRV QmR QHFHVVDULDPHQWH
que é santo de romaria,
deram então de me chamar correlacionados.
0$586+, / $ 'LVSRQtYHO HP KWWSZZZSXFVSEU $FHVVR HP MXQ
Severino de Maria;
como há muitos Severinos O computador mudou nossa maneira de ler e escrever,
com mães chamadas Maria,
¿TXHL VHQGR R GD 0DULD e o hipertexto pode ser considerado como um novo
GR ¿QDGR =DFDULDV HVSDoR GH HVFULWD H OHLWXUD 'H¿QLGR FRPR XP FRQMXQWR
mas isso ainda diz pouco: de blocos autônomos de texto, apresentado em meio
há muitos na freguesia, eletrônico computadorizado e no qual há remissões
por causa de um coronel associando entre si diversos elementos, o hipertexto
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo A é uma estratégia que, ao possibilitar caminhos
senhor desta sesmaria. totalmente abertos, desfavorece o leitor, ao confundir
Como então dizer quem fala os conceitos cristalizados tradicionalmente.
ora a Vossas Senhorias? B p XPD IRUPD DUWL¿FLDO GH SURGXomR GD HVFULWD
MELO NETO, J. C. 2EUD FRPSOHWD 5LR GH -DQHLUR $JXLODU IUDJPHQWR
15. que, ao desviar o foco da leitura, pode ter como
FRQVHTXrQFLD R PHQRVSUH]R SHOD HVFULWD WUDGLFLRQDO
TEXTO II C exige do leitor um maior grau de conhecimentos
João Cabral, que já emprestara sua voz ao rio, prévios, por isso deve ser evitado pelos estudantes
transfere-a, aqui, ao retirante Severino, que, como nas suas pesquisas escolares.
o Capibaribe, também segue no caminho do Recife. D facilita a pesquisa, pois proporciona uma informação
A autoapresentação do personagem, na fala inicial HVSHFt¿FD VHJXUD H YHUGDGHLUD HP TXDOTXHU site de
do texto, nos mostra um Severino que, quanto mais busca ou blog oferecidos na internet.
VH GH¿QH PHQRV VH LQGLYLGXDOL]D SRLV VHXV WUDoRV E SRVVLELOLWD DR OHLWRU HVFROKHU VHX SUySULR SHUFXUVR
ELRJUi¿FRV VmR VHPSUH SDUWLOKDGRV SRU RXWURV KRPHQV GH OHLWXUD VHP VHJXLU VHTXrQFLD SUHGHWHUPLQDGD
SECCHIN, A. C. -RmR DEUDO: a poesia do menos. constituindo-se em atividade mais coletiva e
5LR GH -DQHLUR 7RSERRNV IUDJPHQWR
17. *cinZ25dom8*
QUESTÃO 101 $R UHÀHWLU VREUH a possível extinção do livro impresso
e o surgimento de outros suportes em via eletrônica, o
4XHP p SREUH SRXFR VH DSHJD p XP JLURRJLUR QR cronista manifesta seu ponto de vista, defendendo que
vago dos gerais, que nem os pássaros de rios e lagoas. O
A R FRUGHO p XP GRV JrQHURV WH[WXDLV SRU H[HPSOR
VHQKRU Yr R =p=LP R PHOKRU PHHLUR PHX DTXL ULVRQKR que será extinto com o avanço da tecnologia.
H KDELOLGRVR 3HUJXQWR =p=LP SRU TXH p TXH YRFr B o livro impresso permanecerá como objeto cultural
QmR FULD JDOLQKDVG¶DQJROD FRPR WRGR R PXQGR ID] veiculador de impressões e de valores culturais.
4XHUR FULDU QDGD QmR PH GHX UHVSRVWD (X JRVWR C R VXUJLPHQWR GD PtGLD HOHWU{QLFD GHFUHWRX R ¿P GR
muito de mudar... [...] Belo um dia, ele tora. Ninguém prazer de se ler textos em livros e suportes impressos.
discrepa. Eu, tantas, mesmo digo. Eu dou proteção. D os textos continuarão vivos e passíveis de
[...] Essa não faltou também à minha mãe, quando eu reprodução em novas tecnologias, mesmo que os
era menino, no sertãozinho de minha terra. [...] Gente livros desapareçam.
melhor do lugar eram todos dessa família Guedes, E os livros impressos desaparecerão e, com eles,
Jidião Guedes; quando saíram de lá, nos trouxeram a possibilidade de se ler obras literárias dos mais
MXQWR PLQKD PmH H HX )LFDPRV H[LVWLQGR HP WHUULWyULR GLYHUVRV JrQHURV
baixio da Sirga, da outra banda, ali onde o de-Janeiro vai QUESTÃO 103
no São Francisco, o senhor sabe. TEXTO I
ROSA, J. G. *UDQGH 6HUWmR: Veredas. Rio de Janeiro: José Olympio (fragmento).
2QGH HVWi D KRQHVWLGDGH
Na passagem citada, Riobaldo expõe uma situação 9RFr WHP SDODFHWH UHOX]HQWH
decorrente de uma desigualdade social típica das áreas Tem joias e criados à vontade
rurais brasileiras marcadas pela concentração de terras Sem ter nenhuma herança ou parente
H SHOD UHODomR GH GHSHQGrQFLD HQWUH DJUHJDGRV H 6y DQGD GH DXWRPyYHO QD FLGDGH
fazendeiros. No texto, destaca-se essa relação porque E o povo pergunta com maldade:
o personagem-narrador Onde está a honestidade?
A UHODWD D VHX LQWHUORFXWRU D KLVWyULD GH =p=LP Onde está a honestidade?
demonstrando sua pouca disposição em ajudar seus O seu dinheiro nasce de repente
agregados, uma vez que superou essa condição E embora não se saiba se é verdade
graças à sua força de trabalho. 9RFr DFKD QDV UXDV GLDULDPHQWH
B descreve o processo de transformação de um meeiro Anéis, dinheiro e felicidade...
— espécie de agregado — em proprietário de terra. Vassoura dos salões da sociedade
C denuncia a falta de compromisso e a desocupação 4XH YDUUH R TXH HQFRQWUDU HP VXD IUHQWH
dos moradores, que pouco se envolvem no trabalho Promove festivais de caridade
da terra. Em nome de qualquer defunto ausente...
D mostra como a condição material da vida do ROSA, N. Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010.
VHUWDQHMR p GL¿FXOWDGD SHOD VXD GXSOD FRQGLomR GH TEXTO II
homem livre e, ao mesmo tempo, dependente. Um vulto da histyULD GD P~VLFD SRSXODU EUDVLOHLUD
E mantém o distanciamento narrativo condizente com reconhecido nacionalmente, é Noel Rosa. Ele nasceu
sua posição social, de proprietário de terras. HP QR 5LR GH -DQHLUR SRUWDQWR VH HVWLYHVVH YLYR
estaria completando 100 anos. Mas faleceu aos 26 anos
QUESTÃO 102
de idade, vítima de tuberculose, deixando um acervo de
$ GLVFXVVmR VREUH ³R ¿P GR OLYUR GH SDSHO´ FRP D grande valor para o patrimônio cultural brasileiro. Muitas
chegada da mídia eletrônica me lembra a discussão de suas letras representam a sociedade contemporânea,
LGrQWLFD VREUH D REVROHVFrQFLD GR IROKHWR GH FRUGHO 2V como se tivessem sido escritas no século XXI.
folhetos talvez não existam mais daqui a 100 ou 200 Disponível em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010.
anos, mas, mesmo que isso aconteça, os poemas de Um texto pertencente ao patrimônio literário-cultural
Leandro Gomes de Barros ou Manuel Camilo dos Santos brasileiro é atualizável, na medida em que ele se
continuarão sendo publicados e lidos — em CD-ROM, refere a valores e situações de um povo. A atualidade
HP OLYUR HOHWU{QLFR HP ³FKLSV TXkQWLFRV´ VHL Oi R TXr 2 da canção Onde está a honestidade?, de Noel Rosa,
texto é uma espécie de alma imortal, capaz de reencarnar evidencia-se por meio
em corpos variados: página impressa, livro em Braille, A da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem
IROKHWR ³coffee-table book´ FySLD PDQXVFULWD DUTXLYR duvidosa de alguns.
3') 4XDOTXHU WH[WR SRGH VH UHHQFDUQDU QHVVHV H B GD FUtWLFD DRV ULFRV TXH SRVVXHP MRLDV PDV QmR WrP
em outros) formatos, não importa se é Moby Dick ou herança.
Viagem a São Saruê, se é Macbeth ou O livro de piadas C da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.
de Casseta Planeta. D do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.
TAVARES, B. Disponível em: http://jornaldaparaiba.globo.com.
E GD LQVLVWrQFLD HP SURPRYHU HYHQWRV EHQH¿FHQWHV
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 8
18. *cinZ25dom9*
QUESTÃO 104 QUESTÃO 106
A dança é um importante componente cultural da 1mR WHP WUDGXomR
humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que
representam as tradições e a cultura de várias regiões
do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, [...]
OHQGDV IDWRV KLVWyULFRV DFRQWHFLPHQWRV GR FRWLGLDQR H /i QR PRUUR VH HX ¿]HU XPD IDOVHWD
brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas
$ 5LVROHWD GHVLVWH ORJR GR IUDQFrV H GR LQJOrV
FRP OHWUDV VLPSOHV H SRSXODUHV
19. ¿JXULQRV H FHQiULRV
representativos. A gíria que o nosso morro criou
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. 3URSRVWD XUULFXODU GR (VWDGR GH 6mR 3DXOR:
(GXFDomR )tVLFD 6mR 3DXOR DGDSWDGR
20. Bem cedo a cidade aceitou e usou
A dança, como manifestação e representação da cultura [...]
UtWPLFD HQYROYH D H[SUHVVmR FRUSRUDO SUySULD GH XP Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição
SRYR RQVLGHUDQGRD FRPR HOHPHQWR IROFOyULFR D
dança revela Não entende que o samba não tem tradução no idioma
IUDQFrV
A PDQLIHVWDo}HV DIHWLYDV KLVWyULFDV LGHROyJLFDV
LQWHOHFWXDLV H HVSLULWXDLV GH XP SRYR UHÀHWLQGR VHX Tudo aquilo que o malandro pronuncia
modo de expressar-se no mundo. RP YR] PDFLD p EUDVLOHLUR Mi SDVVRX GH SRUWXJXrV
B aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de
entretenimento de um povo, desconsiderando fatos Amor lá no morro é amor pra chuchu
KLVWyULFRV As rimas do samba não são I love you
C DFRQWHFLPHQWRV GR FRWLGLDQR VRE LQÀXrQFLD
PLWROyJLFD H UHOLJLRVD GH FDGD UHJLmR VREUHSRQGR ( HVVH QHJyFLR GH alô, alô boy e alô Johnny
aspectos políticos. 6y SRGH VHU FRQYHUVD GH WHOHIRQH
D tradições culturais de cada região, cujas
ROSA, N. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos bambas. 5HYLVWD /tQJXD 3RUWXJXHVD.
PDQLIHVWDo}HV UtWPLFDV VmR FODVVL¿FDGDV HP XP Ano 4, nº 54. São Paulo: Segmento, abr. 2010 (fragmento).
ranking das mais originais.
E OHQGDV TXH VH VXVWHQWDP HP LQYHUGDGHV KLVWyULFDV As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila
uma vez que são inventadas, e servem apenas para Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação
D YLYrQFLD O~GLFD GH XP SRYR do artista com seu tempo e com as mudanças político-
FXOWXUDLV QR %UDVLO QR LQtFLR GRV DQRV DLQGD
QUESTÃO 105 são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o
importante para diminuir o risco de infarto, mas também poeta propõe
GH SUREOHPDV FRPR PRUWH V~ELWD H GHUUDPH 6LJQL¿FD A incorporar novos costumes de origem francesa e
que manter uma alimentação saudável e praticar americana, juntamente com vocábulos estrangeiros.
DWLYLGDGH ItVLFD UHJXODUPHQWH Mi UHGX] SRU VL Vy DV B UHVSHLWDU H SUHVHUYDU R SRUWXJXrV SDGUmR FRPR
chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é forma de fortalecimento do idioma do Brasil.
importante para o controle da pressão arterial, dos níveis C valorizar a fala popular brasileira como patrimônio
de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda linguístico e forma legítima de identidade nacional.
a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, D mudar os valores sociais vigentes à época, com o
fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. advento do novo e quente ritmo da música popular
Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento brasileira.
médico e moderação, é altamente recomendável. E ironizar a malandragem carioca, aculturada pela
ATALIA, M. Nossa vida. eSRFD PDU invasão de valores étnicos de sociedades mais
desenvolvidas.
As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo
relações que atuam na construção do sentido. A esse
UHVSHLWR LGHQWL¿FDVH QR IUDJPHQWR TXH
A D H[SUHVVmR ³$OpP GLVVR´ PDUFD XPD VHTXHQFLDomR
de ideias.
B R FRQHFWLYR ³PDV WDPEpP´ LQLFLD RUDomR TXH H[SULPH
ideia de contraste.
C R WHUPR ³FRPR´ HP ³FRPR PRUWH V~ELWD H GHUUDPH´
introduz uma generalização.
D R WHUPR ³7DPEpP´ H[SULPH XPD MXVWL¿FDWLYD
E R WHUPR ³IDWRUHV´ UHWRPD FRHVLYDPHQWH ³QtYHLV GH
colesterol e de glicose no sangue”.
/ ž GLD _ DGHUQR ,1=$ 3iJLQD
21. *cinZ25dom10*
QUESTÃO 107 QUESTÃO 109
RQFHLWRV H LPSRUWkQFLD GDV OXWDV
Antes de se tornarem esporte, as lutas ou as artes
marciais tiveram duas conotações principais: eram
praticadas com o objetivo guerreiro ou tinham um apelo
¿ORVy¿FR FRPR FRQFHSomR GH YLGD EDVWDQWH VLJQL¿FDWLYR
Atualmente, nos deparamos com a grande expansão
das artes marciais em nível mundial. As raízes orientais
foram se disseminando, ora pela necessidade de luta
SHOD VREUHYLYrQFLD RX SDUD D ³GHIHVD SHVVRDO´ RUD SHOD
SRVVLELOLGDGH GH WHU DV DUWHV PDUFLDLV FRPR SUySULD
¿ORVR¿D GH YLGD
CARREIRO, E. A. (GXFDomR )tVLFD QD HVFROD: ,PSOLFDo}HV SDUD D SUiWLFD SHGDJyJLFD
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (fragmento).
8P GRV SUREOHPDV GD YLROrQFLD TXH HVWi SUHVHQWH
principalmente nos grandes centros urbanos são as
brigas e os enfrentamentos de torcidas organizadas, além
da formação de gangues, que se apropriam de gestos
%UDVtOLD DQRV. Veja 1ž QRY
das lutas, resultando, muitas vezes, em fatalidades.
Portanto, o verdadeiro objetivo da aprendizagem desses Utilizadas desde a Antiguidade, as colunas, elementos
PRYLPHQWRV IRL PDO FRPSUHHQGLGR D¿QDO DV OXWDV YHUWLFDLV GH VXVWHQWDomR IRUDP VRIUHQGR PRGL¿FDo}HV
A se tornaram um esporte, mas eram praticadas com e incorporando novos materiais com ampliação de
R REMHWLYR JXHUUHLUR D ¿P GH JDUDQWLU D VREUHYLYrQFLD possibilidades. Ainda que as clássicas colunas gregas
B apresentam a possibilidade de desenvolver o sejam retomadas, notáveis inovações são percebidas,
autocontrole, o respeito ao outro e a formação do por exemplo, nas obras de Oscar Niemeyer, arquiteto
caráter. EUDVLOHLUR QDVFLGR QR 5LR GH -DQHLUR HP 1R
C SRVVXHP FRPR REMHWLYR SULQFLSDO D ³GHIHVD SHVVRDO´ desenho de Niemeyer, das colunas do Palácio da
por meio de golpes agressivos sobre o adversário. Alvorada, observa-se
D VRIUHUDP WUDQVIRUPDo}HV HP VHXV SULQFtSLRV ¿ORVy¿FRV A a presença de um capitel muito simples, reforçando
em razão de sua disseminação pelo mundo. a sustentação.
E se disseminaram pela necessidade de luta pela B o traçado simples de amplas linhas curvas opostas,
VREUHYLYrQFLD RX FRPR ¿ORVR¿D SHVVRDO GH YLGD resultando em formas marcantes.
QUESTÃO 108 C a disposição simétrica das curvas, conferindo
VDOLrQFLD H GLVWRUomR j EDVH
O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes D D RSRVLomR GH FXUYDV HP FRQFUHWR FRQ¿JXUDQGR
¿OyVRIRV DR ORQJR GRV WHPSRV 8P GRV PHOKRUHV OLYURV certo peso e rebuscamento.
sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador E o excesso de linhas curvas, levando a um exagero
romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota, na ornamentação.
SULPHLUDPHQWH TXH WRGDV DV LGDGHV WrP VHXV HQFDQWRV
H VXDV GL¿FXOGDGHV ( GHSRLV DSRQWD SDUD XP SDUDGR[R
da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa,
R TXH VLJQL¿FD YLYHU PXLWRV DQRV 4XDQGR UHDOL]DPRV
a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um
estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de
Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar
melhor a passagem do tempo.
NOGUEIRA, P. Saúde Bem-Estar Antienvelhecimento. eSRFD. 28 abr. 2008.
O autor discute problemas relacionados ao
envelhecimento, apresentando argumentos que levam a
inferir que seu objetivo é
A esclarecer que a velhice é inevitável.
B contar fatos sobre a arte de envelhecer.
C defender a ideia de que a velhice é desagradável.
D LQÀXHQFLDU R OHLWRU SDUD TXH OXWH FRQWUD R
envelhecimento.
E mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem
angústia, o envelhecimento.
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 10
23. XP GRV
Estrada mais valorizados no mundo artístico, tanto em termos
¿QDQFHLURV TXDQWR KLVWyULFRV FULRX D REUD Guernica
Esta estrada onde moro, entre duas voltas do caminho, em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade basca
Interessa mais que uma avenida urbana. de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salão
Internacional de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda
Nas cidades todas as pessoas se parecem.
a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MoMA,
Todo mundo é igual. Todo mundo é toda a gente. GH RQGH VDLULD DSHQDV HP (VVD REUD FXELVWD
Aqui, não: sente-se bem que cada um traz a sua alma. DSUHVHQWD HOHPHQWRV SOiVWLFRV LGHQWL¿FDGRV SHOR
Cada criatura é única. A SDLQHO LGHRJUi¿FR PRQRFURPiWLFR TXH HQIRFD YiULDV
Até os cães. dimensões de um evento, renunciando à realidade,
(VWHV FmHV GD URoD SDUHFHP KRPHQV GH QHJyFLRV colocando-se em plano frontal ao espectador.
B KRUURU GD JXHUUD GH IRUPD IRWRJUi¿FD FRP R XVR
Andam sempre preocupados. da perspectiva clássica, envolvendo o espectador
E quanta gente vem e vai! nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano.
E tudo tem aquele caráter impressivo que faz meditar: C uso das formas geométricas no mesmo plano, sem
Enterro a pé ou a carrocinha de leite puxada por um emoção e expressão, despreocupado com o volume,
bodezinho manhoso. D SHUVSHFWLYD H D VHQVDomR HVFXOWyULFD
D esfacelamento dos objetos abordados na mesma
Nem falta o murmúrio da água, para sugerir, pela voz
narrativa, minimizando a dor humana a serviço da
dos símbolos,
objetividade, observada pelo uso do claro-escuro.
4XH D YLGD SDVVD TXH D YLGD SDVVD E uso de vários ícones que representam personagens
E que a mocidade vai acabar. fragmentados bidimensionalmente, de forma fotográ-
BANDEIRA, M. 2 ULWPR GLVVROXWR 5LR GH -DQHLUR $JXLODU
¿FD OLYUH GH VHQWLPHQWDOLVPo.
A lírica de Manuel Bandeira é pautada na apreensão QUESTÃO 112
GH VLJQL¿FDGRV SURIXQGRV D SDUWLU GH HOHPHQWRV GR
cotidiano. No poema Estrada, o lirismo presente no No Brasil, a condição cidadã, embora dependa da
contraste entre campo e cidade aponta para leitura e da escrita, não se basta pela enunciação do
A o desejo do eu lírico de resgatar a movimentação direito, nem pelo domínio desses instrumentos, o que,
dos centros urbanos, o que revela sua nostalgia com sem dúvida, viabiliza melhor participação social. A
relação à cidade. condição cidadã depende, seguramente, da ruptura com
B D SHUFHSomR GR FDUiWHU HIrPHUR GD YLGD SRVVLELOLWDGD o ciclo da pobreza, que penaliza um largo contingente
pela observação da aparente inércia da vida rural. populacional.
C D RSomR GR HX OtULFR SHOR HVSDoR EXFyOLFR FRPR )RUPDomR GH OHLWRUHV H FRQVWUXomR GD FLGDGDQLD PHPyULD H SUHVHQoD GR 352/(5.
Rio de Janeiro: FBN, 2008.
possibilidade de meditação sobre a sua juventude.
D a visão negativa da passagem do tempo, visto que Ao argumentar que a aquisição das habilidades de leitura
esta gera insegurança. H HVFULWD QmR VmR VX¿FLHQWHV SDUD JDUDQWLU R H[HUFtFLR GD
E D SURIXQGD VHQVDomR GH PHGR JHUDGD SHOD UHÀH[mR cidadania, o autor
acerca da morte. A critica os processos de aquisição da leitura e da
QUESTÃO 111 escrita.
B fala sobre o domínio da leitura e da escrita no Brasil.
C incentiva a participação efetiva na vida da
comunidade.
D faz uma avaliação crítica a respeito da condição
cidadã do brasileiro.
E GH¿QH LQVWUXPHQWRV H¿FD]HV SDUD HOHYDU D FRQGLomR
social da população do Brasil.
PICASSO, P. Guernica ÏOHR VREUH WHOD ; FP 0XVHX 5HLQD 6R¿D (VSDQKD
'LVSRQtYHO HP KWWSZZZIGGUHLV¿OHVZRUGSUHVVFRP $FHVVR HP MXO
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 11
25. Disponível em: http://www.itaucultural.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
Toca do Salitre - Piauí
Nessa estranha dignidade e nesse abandono, o objeto Disponível em: http://www.fumdham.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
IRL H[DOWDGR GH PDQHLUD LOLPLWDGD H JDQKRX XP VLJQL¿FDGR
TEXTO II
TXH VH SRGH FRQVLGHUDU PiJLFR 'Dt VXD ³YLGD LQTXLHWDQWH
e absurda”. Tornou-se ídolo e, ao mesmo tempo, objeto de
zombaria. Sua realidade intrínseca foi anulada.
JAFFÉ, A. O simbolismo nas artes plásticas. In: JUNG, C.G. (org.).
2 KRPHP H RV VHXV VtPERORV. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
A relação observada entre a imagem e o texto
apresentados permite o entendimento da intenção de
um artista contemporâneo. Neste caso, a obra apresenta
características
A IXQFLRQDLV H GH VR¿VWLFDomR GHFRUDWLYD
B futuristas e do abstrato geométrico.
C construtivistas e de estruturas modulares.
D abstracionistas e de releitura do objeto.
E ¿JXUDWLYDV H GH UHSUHVHQWDomR GR FRWLGLDQR Arte Urbana. Foto: Diego Singh
Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
QUESTÃO 114
2 JUD¿WH FRQWHPSRUkQHR FRQVLGHUDGR HP DOJXQV
1R FDSULFKR momentos como uma arte marginal, tem sido
O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava comparado às pinturas murais de várias épocas e
pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de jV HVFULWDV SUpKLVWyULFDV 2EVHUYDQGR DV LPDJHQV
uma senhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que apresentadas, é possível reconhecer elementos comuns
R FDE{FR DGPLUDYD WDO ¿JXUD SHUJXQWRX ³4XH WDO *RVWD entre os tipos de pinturas murais, tais como
desse quadro?” A D SUHIHUrQFLD SRU WLQWDV QDWXUDLV HP UD]mR GH VHX
E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá efeito estético.
DR FDE{FR GD URoD ³0DV SHOR DPRU GH 'HXV KHLQ GRW{ B a inovação na técnica de pintura, rompendo com
4XH PXLp IHLD 3DUHFH ¿RWH GH FUXLVFUHGR SDUHQWH GR modelos estabelecidos.
deus-me-livre, mais horríver que briga de cego no escuro.” C o registro do pensamento e das crenças das
sociedades em várias épocas.
Ao que o delegado não teve como deixar de D a repetição dos temas e a restrição de uso pelas
FRQIHVVDU XP SRXFR VHFDPHQWH ³e D PLQKD PmH´ ( classes dominantes.
R FDE{FR HP FLPD GD EXFKD QmR SHUGH D OLQKD ³0DLV E o uso exclusivista da arte para atender aos interesses
dotô, inté que é uma feiura caprichada.” da elite.
BOLDRIN, R. $OPDQDTXH %UDVLO GH XOWXUD 3RSXODU.
São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, nº 62, 2004 (adaptado).
Por suas características formais, por sua função e uso,
R WH[WR SHUWHQFH DR JrQHUR
A anedota, pelo enredo e humor característicos.
B crônica, pela abordagem literária de fatos do cotidiano.
C GHSRLPHQWR SHOD DSUHVHQWDomR GH H[SHULrQFLDV
pessoais.
D relato, pela descrição minuciosa de fatos verídicos.
E reportagem, pelo registro impessoal de situações reais.
LC - 2º dia | Caderno 6 - CINZA - Página 12
26. *cinZ25dom13*
QUESTÃO 116 $ SRHVLD GH *LOND 0DFKDGR LGHQWL¿FDVH FRP DV
concepções artísticas simbolistas. Entretanto, o texto
Abatidos pelo fadinho harmonioso e nostálgico dos
VHOHFLRQDGR LQFRUSRUD UHIHUrQFLDV WHPiWLFDV H IRUPDLV
desterrados, iam todos, até mesmo os brasileiros, se
modernistas, já que, nele, a poeta
concentrando e caindo em tristeza; mas, de repente,
R FDYDTXLQKR GH 3RU¿UR DFRPSDQKDGR SHOR YLROmR A SURFXUD GHVFRQVWUXLU D YLVmR PHWDIyULFD GR DPRU H
do Firmo, romperam vibrantemente com um chorado abandona o cuidado formal.
baiano. Nada mais que os primeiros acordes da B concebe a mulher como um ser sem linguagem e
música crioula para que o sangue de toda aquela gente questiona o poder da palavra.
despertasse logo, como se alguém lhe fustigasse o C questiona o trabalho intelectual da mulher e antecipa
corpo com urtigas bravas. E seguiram-se outras notas, a construção do verso livre.
e outras, cada vez mais ardentes e mais delirantes. Já D propõe um modelo novo de erotização na lírica
não eram dois instrumentos que soavam, eram lúbricos DPRURVD H SURS}H D VLPSOL¿FDomR YHUEDO
gemidos e suspiros soltos em torrente, a correrem E H[SORUD D FRQVWUXomR GD HVVrQFLD IHPLQLQD D SDUWLU
VHUSHQWHDQGR FRPR FREUDV QXPD ÀRUHVWD LQFHQGLDGD GD SROLVVHPLD GH ³OtQJXD´ H LQRYD R Op[LFR
eram ais convulsos, chorados em frenesi de amor: QUESTÃO 118
música feita de beijos e soluços gostosos; carícia de
fera, carícia de doer, fazendo estalar de gozo. Guardar
AZEVEDO, A. 2 RUWLoR 6mR 3DXOR ÈWLFD IUDJPHQWR
28. de Aluízio Azevedo, as Em cofre não se guarda coisa alguma.
personagens são observadas como elementos coletivos Em cofre perde-se a coisa à vista.
caracterizados por condicionantes de origem social,
sexo e etnia. Na passagem transcrita, o confronto *XDUGDU XPD FRLVD p ROKiOD ¿WiOD PLUiOD SRU
HQWUH EUDVLOHLURV H SRUWXJXHVHV UHYHOD SUHYDOrQFLD GR admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
elemento brasileiro, pois Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
A destaca o nome de personagens brasileiras e omite ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
o de personagens portuguesas.
B exalta a força do cenário natural brasileiro e isto é, estar por ela ou ser por ela.
FRQVLGHUD R GR SRUWXJXrV LQH[SUHVVLYR Por isso melhor se guarda o voo de um pássaro
C mostra o poder envolvente da música brasileira, que Do que um pássaro sem voos.
FDOD R IDGR SRUWXJXrV Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
D destaca o sentimentalismo brasileiro, contrário à
tristeza dos portugueses. por isso se declara e declama um poema:
E atribui aos brasileiros uma habilidade maior com Para guardá-lo:
instrumentos musicais. Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
QUESTÃO 117 Guarde o que quer que guarda um poema:
/pSLGD H OHYH Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.
Língua do meu Amor velosa e doce,
que me convences de que sou frase, Antonio Cícero. In : MORICONI, I. (org.). 2V FHP PHOKRUHV SRHPDV EUDVLOHLURV GR VpFXOR .
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
que me contornas, que me vestes quase,
como se o corpo meu de ti vindo me fosse. $ PHPyULD p XP LPSRUtante recurso do patrimônio
Língua que me cativas, que me enleias cultural de uma nação. Ela está presente nas lembranças
os surtos de ave estranha, do passado e no acervo cultural de um povo. Ao tratar o
fazer poético como uma das maneiras de se guardar o
em linhas longas de invisíveis teias,
que se quer, o texto
de que és, há tanto, habilidosa aranha...
[...] A UHVVDOWD D LPSRUWkQFLD GRV HVWXGRV KLVWyULFRV SDUD D
FRQVWUXomR GD PHPyULD VRFLDO GH XP SRYR
Amo-te as sugestões gloriosas e funestas,
B valoriza as lembranças individuais em detrimento
amo-te como todas as mulheres
das narrativas populares ou coletivas.
WH DPDP y OtQJXDODPD y OtQJXDUHVSOHQGRU C reforça a capacidade da literatura em promover a
pela carne de som que à ideia emprestas subjetividade e os valores humanos.
e pelas frases mudas que proferes D destaca a importância de reservar o texto literário
QRV VLOrQFLRV GH $PRU jTXHOHV TXH SRVVXHP PDLRU UHSHUWyULR FXOWXUDO
MACHADO, G. In: MORICONI, I. (org.). 2V FHP PHOKRUHV SRHPDV EUDVLOHLURV GR VpFXOR. E revela a superioridade da escrita poética como forma
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001 (fragmento).
ideal de preservação GD PHPyULD FXOWXUDO
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29. *cinZ25dom14*
QUESTÃO 119 QUESTÃO 121
e iJXD TXH QmR DFDED PDLV 4XDQGR RV SRUWXJXHVHV VH LQVWDODUDP QR %UDVLO
o país era povoado de índios. Importaram, depois, da
Dados preliminares divulgados por pesquisadores
da Universidade Federal do Pará (UFPA) apontaram ÈIULFD JUDQGH Q~PHUR GH HVFUDYRV 2 3RUWXJXrV R
R $TXtIHUR $OWHU GR KmR FRPR R PDLRU GHSyVLWR GH Índio e o Negro constituem, durante o período colonial,
água potável do planeta. Com volume estimado em DV WUrV EDVHV GD SRSXODomR EUDVLOHLUD 0DV QR TXH VH
86 000 quilômetros cúbicos de água doce, a reserva UHIHUH j FXOWXUD D FRQWULEXLomR GR 3RUWXJXrV IRL GH ORQJH
subterrânea está localizada sob os estados do a mais notada.
$PD]RQDV 3DUi H $PDSi ³(VVD TXDQWLGDGH GH iJXD
VHULD VX¿FLHQWH SDUD DEDVWHFHU D SRSXODomR PXQGLDO 'XUDQWH PXLWR WHPSR R SRUWXJXrV H R WXSL YLYHUDP
GXUDQWH DQRV´ GL] 0LOWRQ 0DWWD JHyORJR GD 8)3$ lado a lado como línguas de comunicação. Era o tupi
Em termos comparativos, Alter do Chão tem quase o que utilizavam os bandeirantes nas suas expedições.
dobro do volume de água do Aqu ífero Guarani (com (P GL]LD R 3DGUH $QW{QLR 9LHLUD TXH ³DV IDPtOLDV
45 000 quilômetros cúbicos). Até então, Guarani era a dos portugueses e índios em São Paulo estão tão
maior reserva subterrânea do mundo, distribuída por ligadas hoje umas com as outras, que as mulheres e os
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. ¿OKRV VH FULDP PtVWLFD H GRPHVWLFDPHQWH H D OtQJXD TXH
eSRFD. Nº 623, 26 abr. 2010.
nas ditas famílias se fala é a dos Índios, e a portuguesa
Essa notícia, publicada em uma revista de grande a vão os meninos aprender à escola.”
circulação, apresenta resultados de uma pesquisa TEYSSIER, P. +LVWyULD GD OtQJXD SRUWXJXHVD. Lisboa:
/LYUDULD 6i GD RVWD DGDSWDGR
30. FLHQWt¿FD UHDOL]DGD SRU XPD XQLYHUVLGDGH EUDVLOHLUD
1HVVD VLWXDomR HVSHFt¿FD GH FRPXQLFDomR D IXQomR A identidade de uma nação está diretamente ligada à
referencial da linguagem predomina, porque o autor do cultura de seu povo. O texto mostra que, no período
texto prioriza FRORQLDO EUDVLOHLUR R 3RUWXJXrV R ËQGLR H R 1HJUR
A as suas opiniões, baseadas em fatos. formaram a base da população e que o patrimônio
B os aspectos objetivos e precisos. linguístico brasileiro é resultado da
C os elementos de persuasão do leitor. A contribuição dos índios na escolarização dos
D os elementos estéticos na construção do texto. brasileiros.
E os aspectos subjetivos da mencionada pesquisa. B diferença entre as línguas dos colonizadores e as
dos indígenas.
QUESTÃO 120
C importância do padre Antônio Vieira para a literatura
3HTXHQR FRQFHUWR TXH YLURX FDQomR de língua portuguesa.
D origem das diferenças entre a língua portuguesa e
as línguas tupi.
Não, não há por que mentir ou esconder E LQWHUDomR SDFt¿FD QR XVR GD OtQJXD SRUWXJXHVD H GD
A dor que foi maior do que é capaz meu coração língua tupi.
1mR QHP Ki SRU TXH VHJXLU FDQWDQGR Vy SDUD H[SOLFDU
Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar
Ah, eu vou voltar pra mim
Seguir sozinho assim
Até me consumir ou consumir toda essa dor
Até sentir de novo o coração capaz de amor
9$1'5e * 'LVSRQtYHO HP KWWSZZZOHWUDVWHUUDFRPEU $FHVVR HP MXQ
Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação
da função poética da linguagem, que é percebida na
elaboração artística e criativa da mensagem, por meio
de combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do
texto, entretanto, percebe-se, também, a presença
marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da
qual o emissor
A imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal,
seus sentimentos.
B transmite informações objetivas sobre o tema de
que trata a canção.
C busca persuadir o receptor da canção a adotar um
certo comportamento.
D SURFXUD H[SOLFDU D SUySULD OLQJXDJHP TXH XWLOL]D SDUD
construir a canção.
E REMHWLYD YHUL¿FDU RX IRUWDOHFHU D H¿FLrQFLD GD
mensagem veiculada.
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31. *cinZ25dom15*
QUESTÃO 122 TEXTO II
Não podemos negar ao povo sofrido todas as
KLSyWHVHV GH SUHYLVmR GRV GHVDVWUHV 'HPDJRJRV
culpam os moradores; o governo e a prefeitura apelam
para as pessoas saírem das áreas de risco e agora
GL]HP TXH VHUi FRPSXOVyULD D UHDORFDomR (QWmR
temos a realocar o Brasil inteiro! Criemos um serviço,
VLPLODU DR 686 FRP DORFDomR REULJDWyULD GH UHFXUVRV
orçamentários com rede de atendimento preventivo,
RQGH SDUWLFLSDULDP DUTXLWHWRV HQJHQKHLURV JHyORJRV
%HP RX PDO HVVH ³686´ RUJDQL]DULD EULJDGDV QRV ORFDLV
1RV FDVRV GD GHQJXH SRU H[HPSOR SRGHULD YHUL¿FDU DV
condições de acontecer epidemias. Seriam boas ações
preventivas.
Carta do Leitor. DUWD DSLWDO. 28 abr. 2010 (adaptado).
Os textos apresentados expressam opiniões de leitores
acerca de relevante assunto para a sociedade brasileira.
Os autores dos dois textos apontam para a
A necessidade de trabalho voluntário contínuo para a
resolução das mazelas sociais.
Disponível em: http://www.ccsp.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
B importância de ações preventivas para evitar
O texto é uma propaganda de um adoçante que tem o catástrofes, indevidamente atribuídas aos políticos.
VHJXLQWH PRWH ³0XGH VXD HPEDODJHP´ $ HVWUDWpJLD TXH C incapacidade política para agir de forma diligente na
o autor utiliza para o convencimento do leitor baseia-se
resolução das mazelas sociais.
no emprego de recursos expressivos, verbais e não
verbais, com vistas a D XUJrQFLD GH VH FULDUHP QRYRV yUJmRV S~EOLFRV FRP
as mesmas características do SUS.
A ridicularizar a forma física do possível cliente do
produto anunciado, aconselhando-o a uma busca de E LPSRVVLELOLGDGH GH R KRPHP DJLU GH IRUPD H¿FD] RX
mudanças estéticas. preventiva diante das ações da natureza.
B HQIDWL]DU D WHQGrQFLD GD VRFLHGDGH FRQWHPSRUkQHD
QUESTÃO 124
de buscar hábitos alimentares saudáveis, reforçando
tal postura. (QWUH LGHLD H WHFQRORJLD
C criticar o consumo excessivo de produtos
industrializados por parte da população, propondo a O grande conceito por trás do Museu da Língua é
redução desse consumo. apresentar o idioma como algo vivo e fundamental para
D DVVRFLDU R YRFiEXOR ³Do~FDU´ j LPDJHP GR FRUSR IRUD o entendimento do que é ser brasileiro. Se nada nos
de forma, sugerindo a substituição desse produto GH¿QH FRP FODUH]D D IRUPD FRPR IDODPRV R SRUWXJXrV
pelo adoçante. nas mais diversas situações cotidianas é talvez a melhor
E relacionar a imagem do saco de açúcar a um corpo expressão da brasilidade.
humano que não desenvolve atividades físicas, SCARDOVELI, E. 5HYLVWD /tQJXD 3RUWXJXHVD. São Paulo: Segmento, Ano II, nº 6, 2006.
incentivando a prática esportiva.
2 WH[WR SURS}H XPD UHÀH[mR DFHUFD GD OtQJXD SRUWXJXHVD
QUESTÃO 123 ressaltando para o leitor a
TEXTO I A inauguração do museu e o grande investimento em
cultura no país.
O Brasil sempre deu respostas rápidas através da
B importância da língua para a construção da
solidariedade do seu povo. Mas a mesma força que nos
PRWLYD D DMXGDU R SUy[LPR GHYHULD WDPEpP QRV PRWLYDU identidade nacional.
a ter atitudes cidadãs. Não podemos mais transferir a C afetividade tão comum ao brasileiro, retratada
FXOSD SDUD TXHP p YtWLPD RX DWp PHVPR SDUD D SUySULD através da língua.
QDWXUH]D FRPR VH HVVD VHJXLVVH D OyJLFD KXPDQD D relação entre o idioma e as políticas públicas na
6REUDP GHVFXOSDV HVIDUUDSDGDV H IDOWD FRPSHWrQFLD GD área de cultura.
classe política. E GLYHUVLGDGH pWQLFD H OLQJXtVWLFD H[LVWHQWH QR WHUULWyULR
Cartas. ,VWRp. 28 abr. 2010. nacional.
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32. *cinZ25dom16*
7H[WR SDUD DV TXHVW}HV H QUESTÃO 126
2 UHFXUVR JUi¿FR XWLOL]DGR QR DQ~QFLR SXEOLFLWiULR GH
GHVWDFDU D SRWHQFLDO VXSUHVVmR GH WUHFKR GR WH[WR
UHIRUoD D H¿FiFLD SUHWHQGLGD UHYHODGD QD HVWUDWpJLD GH
A ressaltar a informação no título, em detrimento do
restante do conteúdo associado.
1yV DGRUDUtDPRV GL]HU TXH VRPRV SHUIHLWRV 4XH B incluir o leitor por meio do uso da 1ª pessoa do plural
VRPRV LQIDOtYHLV 4XH QmR FRPHWHPRV QHP PHVPR R no discurso.
PHQRU GHVOL]H ( Vy QmR IDODPRV LVVR SRU XP SHTXHQR C FRQWDU D KLVWyULD GD FULDomR GR yUJmR FRPR DUJXPHQWR
detalhe: seria uma mentira. Aliás, em vez de usar a palavra de autoridade.
³PHQWLUD´ FRPR DFDEDPRV GH ID]HU SRGHUtDPRV RSWDU D subverter o fazer publicitário pelo uso de sua
SRU XP HXIHPLVPR ³0HLDYHUGDGH´ SRU H[HPSOR VHULD metalinguagem.
XP WHUPR PXLWR PHQRV DJUHVVLYR 0DV QyV QmR XVDPRV
E impressionar o leitor pelo jogo de palavras no texto.
esta palavra simplesmente porque não acreditamos que
H[LVWD XPD ³0HLDYHUGDGH´ 3DUD R RQDU RQVHOKR QUESTÃO 127
Nacional de Autorregulamentação Publicitária, existem
a verdade e a mentira. Existem a honestidade e a 6( 12 ,19(512 e ',)Ë,/ $25'$5
desonestidade. Absolutamente nada no meio. O Conar IMAGINE DORMIR.
QDVFHX Ki DQRV YLX Vy QmR DUUHGRQGDPRV SDUD
33. com a missão de zelar pela ética na publicidade. Não Com a chegada do inverno, muitas pessoas
fazemos isso porque somos bonzinhos (gostaríamos de perdem o sono. São milhões de necessitados que
dizer isso, mas, mais uma vez, seria mentira). Fazemos lutam contra a fome e o frio. Para vencer esta
isso porque é a única forma da propaganda ter o máximo EDWDOKD HOHV SUHFLVDP GH YRFr 'HSRVLWH TXDOTXHU
GH FUHGLELOLGDGH ( Fi HQWUH QyV SDUD TXH VHUYLULD D TXDQWLD 9RFr DMXGD PLOKDUHV GH SHVVRDV D WHUHP
propaganda se o consumidor não acreditasse nela? XPD ERD QRLWH H GRUPH FRP D FRQVFLrQFLD WUDQTXLOD
4XDOTXHU SHVVRD TXH VH VLQWD HQJDQDGD SRU XPD Veja VHW DGDSWDGR
34. peça publicitária pode fazer uma reclamação ao Conar.
Ele analisa cuidadosamente todas as denúncias e, O produtor de anúncios publicitários utiliza-se de estra-
quando é o caso, aplica a punição. WpJLDV SHUVXDVLYDV SDUD LQÀXHQFLDU R FRPSRUWDPHQWR GH
Anúncio veiculado na Revista Veja. 6mR 3DXOR $EULO (G DQR Qž MXO
seu leitor. Entre os recursos argumentativos mobilizados
QUESTÃO 125 pelo autor para obter a adesão do público à campanha,
Considerando a autoria e a seleção lexical desse texto, destaca-se nesse texto
bem como os argumentos nele mobilizados, constata-se A a oposição entre individual e coletivo, trazendo um
que o objetivo do autor do texto é ideário populista para o anúncio.
A informar os consumidores em geral sobre a atuação B a utilização de tratamento informal com o leitor, o
do Conar. que suaviza a seriedade do problema.
B conscientizar publicitários do compromisso ético ao
elaborar suas peças publicitárias. C R HPSUHJR GH OLQJXDJHP ¿JXUDGD R TXH GHVYLD D
C DOHUWDU FKHIHV GH IDPtOLD SDUD TXH HOHV ¿VFDOL]HP R DWHQomR GD SRSXODomR GR DSHOR ¿QDQFHLUR
conteúdo das propagandas veiculadas pela mídia. D R XVR GRV QXPHUDLV ³PLOKDUHV´ H ³PLOK}HV´
D chamar a atenção de empresários e anunciantes em responsável pela supervalorização das condições
geral para suas responsabilidades ao contratarem dos necessitados.
publicitários sem ética.
E chamar a atenção de empresas para os efeitos E R MRJR GH SDODYUDV HQWUH ³DFRUGDU´ H ³GRUPLU´ R TXH
nocivos que elas podem causar à sociedade, se relativiza o problema do leitor em relação ao dos
compactuarem com propagandas enganosas. necessitados.
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