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Correntes Estilísticas BásicasCorrentes Estilísticas Básicas
na Artena Arte
NaturalismoNaturalismo
IdealismoIdealismo
ExpressionismoExpressionismo
Tendências surreais e fantásticasTendências surreais e fantásticas
Correntes Estilísticas BásicasCorrentes Estilísticas Básicas
na Artena Arte
 Nas diversas épocas e culturas variam osNas diversas épocas e culturas variam os
enfoques seletivos, sempre de acordo comenfoques seletivos, sempre de acordo com
valores vigentes. Não são valores eternos. O quevalores vigentes. Não são valores eternos. O que
vem a ser importante numa geração, talvez nãovem a ser importante numa geração, talvez não
seja mais importante na geração seguinte.seja mais importante na geração seguinte.
 Os enfoques variam de acordo com aOs enfoques variam de acordo com a
personalidade do artista e possivelmente nopersonalidade do artista e possivelmente no
amadurecimento de seu desenvolvimentoamadurecimento de seu desenvolvimento
artístico.artístico.
 Na multiplicidade de enfoques possíveis podemosNa multiplicidade de enfoques possíveis podemos
distinguir três atitudes básicas. Elas representam modosdistinguir três atitudes básicas. Elas representam modos
de vivenciar, ou seja, maneiras diversas de se encarar ede vivenciar, ou seja, maneiras diversas de se encarar e
elaborar a experiência do viver.elaborar a experiência do viver.
 Como se fossem correntes submarinas moldando oComo se fossem correntes submarinas moldando o
curso das ondas, as grandes correntes estilísticascurso das ondas, as grandes correntes estilísticas
caracterizam essencialmente os diversos estiloscaracterizam essencialmente os diversos estilos
históricos assim como os estilos individuais dos artistas.históricos assim como os estilos individuais dos artistas.
1. Naturalismo1. Naturalismo
 O artista procede de modo bastanteO artista procede de modo bastante objetivoobjetivo, procurando, procurando
respeitar a naturalidade, sem introduzir detalhes formaisrespeitar a naturalidade, sem introduzir detalhes formais
que não lhe pertencem, e descrevendo com relativaque não lhe pertencem, e descrevendo com relativa
fidelidade.fidelidade.
 Mesmo assim o artista não deixará de deformar.Mesmo assim o artista não deixará de deformar.
Selecionando sempre, fixará no objeto apenas asSelecionando sempre, fixará no objeto apenas as
qualidades que o atraírem e comoverem.qualidades que o atraírem e comoverem.
 Caracteriza-se por efeitos convincentes de luz e texturaCaracteriza-se por efeitos convincentes de luz e textura
na superfície, o que causa a impressão de fidelidade àna superfície, o que causa a impressão de fidelidade à
aparência natural de forma consistente.aparência natural de forma consistente.
 Na Arte Pré-histórica, por exemplo, asNa Arte Pré-histórica, por exemplo, as
motivações mágicas de caça levaram os artistas amotivações mágicas de caça levaram os artistas a
representarem os animais com a maiorrepresentarem os animais com a maior
semelhança possível, caracterizandosemelhança possível, caracterizando
especialmente as qualidades que maisespecialmente as qualidades que mais
importavam dos animais, sua tensão e vitalidade.importavam dos animais, sua tensão e vitalidade.
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 Temos como um outro exemplo, os artistasTemos como um outro exemplo, os artistas
impressionistas que descrevem, em vez de umimpressionistas que descrevem, em vez de um
objeto material, um fenômeno da natureza:objeto material, um fenômeno da natureza: aa
luminosidade atmosféricaluminosidade atmosférica..
 Esse fenômeno é observado e pintado com umEsse fenômeno é observado e pintado com um
rigor e uma objetividade quase científicos. E,rigor e uma objetividade quase científicos. E,
obviamente, sem intenções mágicas.obviamente, sem intenções mágicas.
Impressionismo
Monet
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 Pode parecer estranho, mas ambas as atitudes: aPode parecer estranho, mas ambas as atitudes: a
científica (impressionista) e a mágica (pré-científica (impressionista) e a mágica (pré-
histórica), cabem no enfoque do Naturalismo.histórica), cabem no enfoque do Naturalismo.
 Ambas apresentam a necessidade de observarAmbas apresentam a necessidade de observar
particularidades específicas, ao se transmitiremparticularidades específicas, ao se transmitirem
as emoções geradas pelo fenômeno descrito.as emoções geradas pelo fenômeno descrito.
 Nas pinturas de Monet, por exemplo, o temaNas pinturas de Monet, por exemplo, o tema
real não é a fachada de prédios, com sua matériareal não é a fachada de prédios, com sua matéria
de pedra, e sim os reflexos coloridos produzidosde pedra, e sim os reflexos coloridos produzidos
pela luminosidade nas várias horas do dia.pela luminosidade nas várias horas do dia.
Impressionismo
Monet
 Não só a Arte Pré-histórica e o ImpressionismoNão só a Arte Pré-histórica e o Impressionismo
podem ser classificados como Naturalismo, maspodem ser classificados como Naturalismo, mas
também diversas obras de muitos outrostambém diversas obras de muitos outros
movimentos artísticos.movimentos artísticos.
Monalisa (1503 – 1506)
Leonardo da Vinci
O casamento de Giovanni Arnolfini e
Giovanna Cenami (1434) Jan Van Eyck
Madonna no Prado (1500)
Giovanni Bellini
Paisagem com ponte
(1518 – 1520)
Albrecht Altdorfer
2. Idealismo2. Idealismo
 Procura reduzir, ou mesmo omitir, certos detalhes individuais,Procura reduzir, ou mesmo omitir, certos detalhes individuais,
indicando apenas características gerais, idealizando assim asindicando apenas características gerais, idealizando assim as
formas da natureza de acordo com um padrão geral.formas da natureza de acordo com um padrão geral.
 O Idealismo afirma que o mundo físico é menos importante doO Idealismo afirma que o mundo físico é menos importante do
que a mente ou o espírito que lhe dá forma.que a mente ou o espírito que lhe dá forma.
 Ênfase na alma e na mente em lugar do seu corpo, do material eÊnfase na alma e na mente em lugar do seu corpo, do material e
do histórico.do histórico.
 Os ideais regulam o modo como o artista representa o mundo.Os ideais regulam o modo como o artista representa o mundo.
Leda e o cisne (1530) – Michelangelo
Esta obra mostra o físico humano idealizado
em toda sua grandeza olímpica. As figuras de
Michelangelo são moldadas a partir do seu
conceito de ideal, e não na observação de
corpos reais. Têm as mesmas proporções das
esculturas monumentais.
A Virgem dos rochedos (1493 - 1506)
Leonardo da Vinci
3. Expressionismo3. Expressionismo
 Funda-se na intensificação de nossas emoções.Funda-se na intensificação de nossas emoções.
O artista procura selecionar apenas os detalhesO artista procura selecionar apenas os detalhes
que considere essenciais do ponto de vistaque considere essenciais do ponto de vista
emotivo. Assim o artista intensifica formalmenteemotivo. Assim o artista intensifica formalmente
exagerando em muito sua eventual aparência naexagerando em muito sua eventual aparência na
natureza.natureza.
O banho dos soldados (1915)
Ernst Ludwig Kirchner
Cores cruas, pinceladas
grosseiras e figuras
distorcidas tornam a pintura
tipicamente expressionista.
A obra tem impacto
emocional carregado, que
combina sentimentos
pessoais do artista com
crítica social. O pintor
transmite sua própria
vulnerabilidade durante a
guerra: ele havia sido
convocado, mas ganhou
dispensa devido à doença
mental.
Ao mesmo tempo, Kirchner
expressa seu ódio pela
sociedade conformista e
brutalizadora na qual vivia.
O Grito (1895)
Edvard Munch
Ansiedade (1894)
Edvard Munch
A Persiana (1914)
Juan Gris
Retrato de Juan Gris
(1912) Pablo Picasso
Natureza-morta em
cadeira de palha (1912)
Pablo Picasso
Tendências surreais e fantásticasTendências surreais e fantásticas
 Tratam-se das artes fantásticas, não representandoTratam-se das artes fantásticas, não representando
uma corrente estilística e sim uma temáticauma corrente estilística e sim uma temática
específica.específica.
 Esta temática procura ilustrar a presença deEsta temática procura ilustrar a presença de
aspectos imaginativos irracionais dentro da nossaaspectos imaginativos irracionais dentro da nossa
realidade.realidade.
 Os artistas fazem ligações estranhas entre objetosOs artistas fazem ligações estranhas entre objetos
familiares.familiares.
 A arte surrealista parte de componentes individuaisA arte surrealista parte de componentes individuais
realistas e os recombina em contextos incoerentesrealistas e os recombina em contextos incoerentes
deliberadamente.deliberadamente.
A persistência da memória (1912) Salvador Dalí
O vestido da noiva (1940) Max Ernst
Esta obra subverte o naturalismo da
arte ao representar realisticamente um
tema fantástico. Salvador Dalí usava
frequentemente a mesma técnica.
A arquitetura clássica refere-se ao
racionalismo, mas se tornou cenário
de um rito erótico e perturbador, no
qual uma mulher mascarada é levada
à cerimônia de seu casamento por um
homem-pássaro.
Os surrealistas tinham gosto em
revelar o primitivo (na forma de
impulsos sexualmente agressivos)
sob a superfície racional da vida
cotidiana.
Mulher com a garganta cortada (1932) – Alberto Giacometti
Essa escultura mostra uma mulher como criatura parecida com um inseto. As pontas ao
longo da coluna são reminiscentes de uma armadilha, sugerindo que ela é tanto agressora
quanto vítima, e a coluna está arqueada, sugerindo morte ou orgasmo.
Os surrealistas combinavam e justapunham elementos diferentes na escultura como meio
de representar medos e fantasias subconscientes.
Recapitulando...Recapitulando...
 Correntes Estilísticas Básicas:Correntes Estilísticas Básicas:
 Representam modos de vivenciar, ou seja, maneiras diversas de se encararRepresentam modos de vivenciar, ou seja, maneiras diversas de se encarar
e elaborar a experiência do viver;e elaborar a experiência do viver;
 Caracterizam essencialmente os diversos estilos históricos assim como osCaracterizam essencialmente os diversos estilos históricos assim como os
estilos individuais dos artistas;estilos individuais dos artistas;
Recapitulando...Recapitulando...
 Naturalismo:Naturalismo:
 Descreve objetos ou fenômenos com fidelidade ao real.Descreve objetos ou fenômenos com fidelidade ao real.
 O artista não deixa de deformar a imagem.O artista não deixa de deformar a imagem.
 Nem todas as imagens na pintura são detalhadas.Nem todas as imagens na pintura são detalhadas.
 A figura principal é bem observada, enquanto que as outras são vistas deA figura principal é bem observada, enquanto que as outras são vistas de
uma forma generalizada.uma forma generalizada.
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 Idealismo:Idealismo:
 Reduz ou omite certos detalhes individuais;Reduz ou omite certos detalhes individuais;
 Indica apenas características gerais;Indica apenas características gerais;
 Representação fictícia de algo que será mais satisfatório para o espírito doRepresentação fictícia de algo que será mais satisfatório para o espírito do
que a realidade objetiva.que a realidade objetiva.
Recapitulando...Recapitulando...
 Expressionismo:Expressionismo:
 Intensificação das emoções;Intensificação das emoções;
 Seleção dos detalhes essenciais do ponto de vista emotivo;Seleção dos detalhes essenciais do ponto de vista emotivo;
 Intensificação da forma exagerando sua aparência na natureza.Intensificação da forma exagerando sua aparência na natureza.
Recapitulando...Recapitulando...
 Tendências surreais e fantásticas:Tendências surreais e fantásticas:
 Não representa uma corrente estilística e sim uma temática específica;Não representa uma corrente estilística e sim uma temática específica;
 Ilustra a presença de aspectos imaginativos irracionais dentro da nossaIlustra a presença de aspectos imaginativos irracionais dentro da nossa
realidade;realidade;
 Ligações estranhas entre objetos familiares;Ligações estranhas entre objetos familiares;
 Parte de componentes individuais realistas;Parte de componentes individuais realistas;
 Recombina esses componentes em contextos incoerentes.Recombina esses componentes em contextos incoerentes.
BibliografiaBibliografia
 LITTLE, Stephen.LITTLE, Stephen. Ismos: para entender a arte.Ismos: para entender a arte. São Paulo:São Paulo:
Globo, 1ª ed. 2010.Globo, 1ª ed. 2010.
 OSTROWER, Fayga.OSTROWER, Fayga. Universos da ArteUniversos da Arte.. Rio de Janeiro:Rio de Janeiro:
Elsevier. 2004.Elsevier. 2004.
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Correntes estilísticas básicas na arte

  • 1. Correntes Estilísticas BásicasCorrentes Estilísticas Básicas na Artena Arte NaturalismoNaturalismo IdealismoIdealismo ExpressionismoExpressionismo Tendências surreais e fantásticasTendências surreais e fantásticas
  • 2. Correntes Estilísticas BásicasCorrentes Estilísticas Básicas na Artena Arte  Nas diversas épocas e culturas variam osNas diversas épocas e culturas variam os enfoques seletivos, sempre de acordo comenfoques seletivos, sempre de acordo com valores vigentes. Não são valores eternos. O quevalores vigentes. Não são valores eternos. O que vem a ser importante numa geração, talvez nãovem a ser importante numa geração, talvez não seja mais importante na geração seguinte.seja mais importante na geração seguinte.  Os enfoques variam de acordo com aOs enfoques variam de acordo com a personalidade do artista e possivelmente nopersonalidade do artista e possivelmente no amadurecimento de seu desenvolvimentoamadurecimento de seu desenvolvimento artístico.artístico.
  • 3.  Na multiplicidade de enfoques possíveis podemosNa multiplicidade de enfoques possíveis podemos distinguir três atitudes básicas. Elas representam modosdistinguir três atitudes básicas. Elas representam modos de vivenciar, ou seja, maneiras diversas de se encarar ede vivenciar, ou seja, maneiras diversas de se encarar e elaborar a experiência do viver.elaborar a experiência do viver.  Como se fossem correntes submarinas moldando oComo se fossem correntes submarinas moldando o curso das ondas, as grandes correntes estilísticascurso das ondas, as grandes correntes estilísticas caracterizam essencialmente os diversos estiloscaracterizam essencialmente os diversos estilos históricos assim como os estilos individuais dos artistas.históricos assim como os estilos individuais dos artistas.
  • 4. 1. Naturalismo1. Naturalismo  O artista procede de modo bastanteO artista procede de modo bastante objetivoobjetivo, procurando, procurando respeitar a naturalidade, sem introduzir detalhes formaisrespeitar a naturalidade, sem introduzir detalhes formais que não lhe pertencem, e descrevendo com relativaque não lhe pertencem, e descrevendo com relativa fidelidade.fidelidade.  Mesmo assim o artista não deixará de deformar.Mesmo assim o artista não deixará de deformar. Selecionando sempre, fixará no objeto apenas asSelecionando sempre, fixará no objeto apenas as qualidades que o atraírem e comoverem.qualidades que o atraírem e comoverem.  Caracteriza-se por efeitos convincentes de luz e texturaCaracteriza-se por efeitos convincentes de luz e textura na superfície, o que causa a impressão de fidelidade àna superfície, o que causa a impressão de fidelidade à aparência natural de forma consistente.aparência natural de forma consistente.
  • 5.  Na Arte Pré-histórica, por exemplo, asNa Arte Pré-histórica, por exemplo, as motivações mágicas de caça levaram os artistas amotivações mágicas de caça levaram os artistas a representarem os animais com a maiorrepresentarem os animais com a maior semelhança possível, caracterizandosemelhança possível, caracterizando especialmente as qualidades que maisespecialmente as qualidades que mais importavam dos animais, sua tensão e vitalidade.importavam dos animais, sua tensão e vitalidade.
  • 7.  Temos como um outro exemplo, os artistasTemos como um outro exemplo, os artistas impressionistas que descrevem, em vez de umimpressionistas que descrevem, em vez de um objeto material, um fenômeno da natureza:objeto material, um fenômeno da natureza: aa luminosidade atmosféricaluminosidade atmosférica..  Esse fenômeno é observado e pintado com umEsse fenômeno é observado e pintado com um rigor e uma objetividade quase científicos. E,rigor e uma objetividade quase científicos. E, obviamente, sem intenções mágicas.obviamente, sem intenções mágicas.
  • 10.  Pode parecer estranho, mas ambas as atitudes: aPode parecer estranho, mas ambas as atitudes: a científica (impressionista) e a mágica (pré-científica (impressionista) e a mágica (pré- histórica), cabem no enfoque do Naturalismo.histórica), cabem no enfoque do Naturalismo.  Ambas apresentam a necessidade de observarAmbas apresentam a necessidade de observar particularidades específicas, ao se transmitiremparticularidades específicas, ao se transmitirem as emoções geradas pelo fenômeno descrito.as emoções geradas pelo fenômeno descrito.
  • 11.  Nas pinturas de Monet, por exemplo, o temaNas pinturas de Monet, por exemplo, o tema real não é a fachada de prédios, com sua matériareal não é a fachada de prédios, com sua matéria de pedra, e sim os reflexos coloridos produzidosde pedra, e sim os reflexos coloridos produzidos pela luminosidade nas várias horas do dia.pela luminosidade nas várias horas do dia.
  • 13.  Não só a Arte Pré-histórica e o ImpressionismoNão só a Arte Pré-histórica e o Impressionismo podem ser classificados como Naturalismo, maspodem ser classificados como Naturalismo, mas também diversas obras de muitos outrostambém diversas obras de muitos outros movimentos artísticos.movimentos artísticos.
  • 14. Monalisa (1503 – 1506) Leonardo da Vinci O casamento de Giovanni Arnolfini e Giovanna Cenami (1434) Jan Van Eyck Madonna no Prado (1500) Giovanni Bellini Paisagem com ponte (1518 – 1520) Albrecht Altdorfer
  • 15. 2. Idealismo2. Idealismo  Procura reduzir, ou mesmo omitir, certos detalhes individuais,Procura reduzir, ou mesmo omitir, certos detalhes individuais, indicando apenas características gerais, idealizando assim asindicando apenas características gerais, idealizando assim as formas da natureza de acordo com um padrão geral.formas da natureza de acordo com um padrão geral.  O Idealismo afirma que o mundo físico é menos importante doO Idealismo afirma que o mundo físico é menos importante do que a mente ou o espírito que lhe dá forma.que a mente ou o espírito que lhe dá forma.  Ênfase na alma e na mente em lugar do seu corpo, do material eÊnfase na alma e na mente em lugar do seu corpo, do material e do histórico.do histórico.  Os ideais regulam o modo como o artista representa o mundo.Os ideais regulam o modo como o artista representa o mundo.
  • 16. Leda e o cisne (1530) – Michelangelo Esta obra mostra o físico humano idealizado em toda sua grandeza olímpica. As figuras de Michelangelo são moldadas a partir do seu conceito de ideal, e não na observação de corpos reais. Têm as mesmas proporções das esculturas monumentais. A Virgem dos rochedos (1493 - 1506) Leonardo da Vinci
  • 17. 3. Expressionismo3. Expressionismo  Funda-se na intensificação de nossas emoções.Funda-se na intensificação de nossas emoções. O artista procura selecionar apenas os detalhesO artista procura selecionar apenas os detalhes que considere essenciais do ponto de vistaque considere essenciais do ponto de vista emotivo. Assim o artista intensifica formalmenteemotivo. Assim o artista intensifica formalmente exagerando em muito sua eventual aparência naexagerando em muito sua eventual aparência na natureza.natureza.
  • 18. O banho dos soldados (1915) Ernst Ludwig Kirchner Cores cruas, pinceladas grosseiras e figuras distorcidas tornam a pintura tipicamente expressionista. A obra tem impacto emocional carregado, que combina sentimentos pessoais do artista com crítica social. O pintor transmite sua própria vulnerabilidade durante a guerra: ele havia sido convocado, mas ganhou dispensa devido à doença mental. Ao mesmo tempo, Kirchner expressa seu ódio pela sociedade conformista e brutalizadora na qual vivia.
  • 19. O Grito (1895) Edvard Munch Ansiedade (1894) Edvard Munch
  • 21. Retrato de Juan Gris (1912) Pablo Picasso Natureza-morta em cadeira de palha (1912) Pablo Picasso
  • 22. Tendências surreais e fantásticasTendências surreais e fantásticas  Tratam-se das artes fantásticas, não representandoTratam-se das artes fantásticas, não representando uma corrente estilística e sim uma temáticauma corrente estilística e sim uma temática específica.específica.  Esta temática procura ilustrar a presença deEsta temática procura ilustrar a presença de aspectos imaginativos irracionais dentro da nossaaspectos imaginativos irracionais dentro da nossa realidade.realidade.  Os artistas fazem ligações estranhas entre objetosOs artistas fazem ligações estranhas entre objetos familiares.familiares.  A arte surrealista parte de componentes individuaisA arte surrealista parte de componentes individuais realistas e os recombina em contextos incoerentesrealistas e os recombina em contextos incoerentes deliberadamente.deliberadamente.
  • 23. A persistência da memória (1912) Salvador Dalí
  • 24. O vestido da noiva (1940) Max Ernst Esta obra subverte o naturalismo da arte ao representar realisticamente um tema fantástico. Salvador Dalí usava frequentemente a mesma técnica. A arquitetura clássica refere-se ao racionalismo, mas se tornou cenário de um rito erótico e perturbador, no qual uma mulher mascarada é levada à cerimônia de seu casamento por um homem-pássaro. Os surrealistas tinham gosto em revelar o primitivo (na forma de impulsos sexualmente agressivos) sob a superfície racional da vida cotidiana.
  • 25. Mulher com a garganta cortada (1932) – Alberto Giacometti Essa escultura mostra uma mulher como criatura parecida com um inseto. As pontas ao longo da coluna são reminiscentes de uma armadilha, sugerindo que ela é tanto agressora quanto vítima, e a coluna está arqueada, sugerindo morte ou orgasmo. Os surrealistas combinavam e justapunham elementos diferentes na escultura como meio de representar medos e fantasias subconscientes.
  • 26. Recapitulando...Recapitulando...  Correntes Estilísticas Básicas:Correntes Estilísticas Básicas:  Representam modos de vivenciar, ou seja, maneiras diversas de se encararRepresentam modos de vivenciar, ou seja, maneiras diversas de se encarar e elaborar a experiência do viver;e elaborar a experiência do viver;  Caracterizam essencialmente os diversos estilos históricos assim como osCaracterizam essencialmente os diversos estilos históricos assim como os estilos individuais dos artistas;estilos individuais dos artistas;
  • 27. Recapitulando...Recapitulando...  Naturalismo:Naturalismo:  Descreve objetos ou fenômenos com fidelidade ao real.Descreve objetos ou fenômenos com fidelidade ao real.  O artista não deixa de deformar a imagem.O artista não deixa de deformar a imagem.  Nem todas as imagens na pintura são detalhadas.Nem todas as imagens na pintura são detalhadas.  A figura principal é bem observada, enquanto que as outras são vistas deA figura principal é bem observada, enquanto que as outras são vistas de uma forma generalizada.uma forma generalizada.
  • 28. Recapitulando...Recapitulando...  Idealismo:Idealismo:  Reduz ou omite certos detalhes individuais;Reduz ou omite certos detalhes individuais;  Indica apenas características gerais;Indica apenas características gerais;  Representação fictícia de algo que será mais satisfatório para o espírito doRepresentação fictícia de algo que será mais satisfatório para o espírito do que a realidade objetiva.que a realidade objetiva.
  • 29. Recapitulando...Recapitulando...  Expressionismo:Expressionismo:  Intensificação das emoções;Intensificação das emoções;  Seleção dos detalhes essenciais do ponto de vista emotivo;Seleção dos detalhes essenciais do ponto de vista emotivo;  Intensificação da forma exagerando sua aparência na natureza.Intensificação da forma exagerando sua aparência na natureza.
  • 30. Recapitulando...Recapitulando...  Tendências surreais e fantásticas:Tendências surreais e fantásticas:  Não representa uma corrente estilística e sim uma temática específica;Não representa uma corrente estilística e sim uma temática específica;  Ilustra a presença de aspectos imaginativos irracionais dentro da nossaIlustra a presença de aspectos imaginativos irracionais dentro da nossa realidade;realidade;  Ligações estranhas entre objetos familiares;Ligações estranhas entre objetos familiares;  Parte de componentes individuais realistas;Parte de componentes individuais realistas;  Recombina esses componentes em contextos incoerentes.Recombina esses componentes em contextos incoerentes.
  • 31. BibliografiaBibliografia  LITTLE, Stephen.LITTLE, Stephen. Ismos: para entender a arte.Ismos: para entender a arte. São Paulo:São Paulo: Globo, 1ª ed. 2010.Globo, 1ª ed. 2010.  OSTROWER, Fayga.OSTROWER, Fayga. Universos da ArteUniversos da Arte.. Rio de Janeiro:Rio de Janeiro: Elsevier. 2004.Elsevier. 2004. Profº Raphael Lanzillotte Artes Visuais