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O RECONHECIMENTO DE
FACES NA ALEXITIMIA
Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde
Universidade de Aveiro Departamento de Educação
2013
Orientação: Prof. Dr.ª Sandra Soares
Coorientação: Prof. Dr.ª Isabel Santos
Rebeca Macedo Mendes
As faces e a comunicação interpessoal
A comunicação interpessoal envolve a perceção, aprendizagem, interpretação e
reconhecimento da informação social disponibilizada.
Faces:
Estímulo não-verbal relevante para o processo de comunicação interpessoal.
Fornecem pistas que permitem inferir um conjunto de características sobre o outro.
A representação desenvolvida facilita a codificação e a recuperação
(Nakashima et al., 2011)
(Herzmann, Danthir, Schacht, Sommer, & Wilhelm, 2008)
O processamento de faces
→ identidade
assenta nas caraterísticas estruturais invariáveis
→ expressão facial
permitem uma representação social e emocional
(Herzmann et al., 2008)
O processamento de faces varia desde a recordação por longos períodos aos casos
clínicos de prosopagnosia.
(Herzmann et al., 2008)
A expressão facial
Alterações de expressão estado emocional do outro
Expressões emocionais positivas a memória de novas faces
A ansiedade reflete uma
hiperatenção para expressões
ameaçadoras e evitamento
para expressões positivas.
(Herzmann et al., 2008)
(Nakashima et al., 2011)
Na ansiedade social esta predisposição é
observada na população geral e clínica.
(Bradley, Mogg, & Millar, 2000).
(Gilboa-Schechtman, Foa, & Amir, 2010).
A identidade em faces
Prosopagnosia (défices no reconhecimento da identidade)
→ ansiedade em situações sociais
→ relações interpessoais limitadas
População geral
→ diferenças no reconhecimento da identidade
→ ansiedade social apresenta uma relação negativa com o
reconhecimento facial
(Calder & Young, 2005)
(Yardley, McDermott, Pisarski, Duchaine, & Nakayama, 2008)
(Duchaine & Nakayama, 2006)
(Davis et al., 2011)
A identidade e a ansiedade social
estratégias de segurança
→ processos comportamentais baseados no evitamento
→ processos cognitivos assentes no medo
O evitamento parece afetar a habilidade de reconhecimento da facial pela reduzida exposição e
atenção aos estímulos (Davis et al., 2011)
(Roth & Heimberg, 2001)Ansiedade
(Plasencia et al., 2011)
Interferem no desempenho social e reforçam as expetativas,
mantendo a ansiedade (Heimberg, Brozovich, & Rapee, 2010).
Traço de personalidade caraterizado por uma desregulação emocional
que afeta a identificação, experiência, reconhecimento e verbalização
de emoções
Evitamento
→ Ansiedade Social
→ Alexitimia
A ansiedade social e a alexitimia
(Taylor, Bagby, & Luminet, 2000)
Supressão emocional
Reavaliação de emoções
(Swart, Kortekaas, & Aleman, 2009)
A alexitimia pode constituir um mecanismo de defesa
para o controlo da ansiedade social.
(Dalbudak et al., 2012).
A expressão facial e a alexitimia
As estratégias adotadas afetam relações interpessoais e podem decorrer em consequências físicas e
psicológicas.
Alexitimia
(Prkachin, Casey, & Prkachin, 2009; Swart et al., 2009)
Reduzida consciência emocional
Aumentada perceção de ameaça
Estratégias desajustadas
→ Baixa sensibilidade à
expressão facial
→ Reduzida perceção de
expressões emocionais
negativas
A identidade e a alexitimia
H1 alexitimia
reconhecimento facial
H2
ansiedade social
alexitimia
H3
evitamento
reconhecimento
A amostra
55estudantes
34 F
20 M
Na maioria...
→ caucasianos
→ heterossexuais
→ solteiros
1º(n=36)
2º(n=17)
18-47(M=23; SD=6)
Os instrumentos
3 etapas
2fases
2medidas
Cambridge Face Memory Test (CMFT; Duchaine & Nakayama, 2006)
Os instrumentos
Cambridge Car Memory Test
→ baseado no CFMT
→ objetos
→ distinção de habilidades
Escala de Alexitimia de Toronto (TAS-20; Veríssimo, 2001)
(CCMT; Dennett et al., 2012)
→ identificar
→ descrever
→ pensamento orientado externamente
sentimentos
Escala de Ansiedade e Evitamento em Situações de Desempenho e Interação Social
→ desconforto
→ evitamento
(EAESDIS; Gouveia, Cunha, & Salvador, 1997)
Os instrumentos
Inventário de Estado-Traço de Ansiedade para Adultos
→ ansiedade transitória
→ ansiedade constante
Inventário de Sintomatologia Breve
→ 9 dimensões
→ 3 índices
Questionário sociodemográfico
(STAI-Y; Silva, 2003)
BSI; Canavarro, 1999
O procedimento
Apresentação Recrutamento Etapa 1
Etapa 2
Caraterísticas
perturbação emocional
EAESDIS
10desconforto (M≥115)
11evitamento (M≥105)
12alexitimia (M≥61)
BSI
TAS
Alexitimia e reconhecimentoH1
discriminação de estímulos faciais
alexitimia tempo de reação
rs= -.365; p<.005
tempo de reação
r2 ajustado=0,10; F(1,52)=5,62; p=.022
B=-.03; SE=.01; β=-.32
Alexitimia e reconhecimentoH1
alexitimia
TR etapa 1 CFMT
rs= -.475, p<.005
r2 ajustado=0,13; F(1,52)=8,77; p=.005
B=-.02; SE=.01; β=-.38
TR etapa 2 CFMT
r= -.314; p<.05
r2 ajustado=0,10; F(1,52)=5,56; p=.022
B=-.04; SE=.01; β=-.31
TR etapa 3 CFMT
r= -.154; p>.05
TR etapa 1 CCMT
r= -.281; p<.05
r2 ajustado=0,06; F(1,52)=4,39; p=.041
B=-.03; SE=.01; β=-.28
–
+
H2 Ansiedade social e alexitimia
ansiedade
social
desconforto: r= .60, p<.001
evitamento: r=.65, p<.001
alexitimia
r2 ajustado=0,44; F(2,51)=20; p=<.001
evitamento: B=.26; SE=.10; β=.48; p=.008
alexitimia
H2 Ansiedade social e alexitimia
ansiedade
social
r2 ajustado=.39; F(2,51)=17,59; p<.001
evitamento: B=.13; SE=.05; β=.44; p=.019
F2
desconforto: rs=.565, p<.001
evitamento: rs=.554, p<.001
F1
+
+
F3
desconforto: rs=.563, p<.001
evitamento: rs=.629, p<.001
evitamento: rs=.300, p<.05
r2 ajustado=.35; F(2,51)=13,62; p<.001
r2 ajustado=.06; F(2,51)=2.63; p=.082
Ansiedade social e reconhecimentoH3
discriminação CFMT
velocidade CFMT
ansiedade
social+
desconforto: r=-.311, p<.022
evitamento: r=.311, p<.022
etapa 3 CCMT
r2 ajustado=.07; F(2,51)=3,07; p=.055
–
As diferenças nos tempos de reação
rapidez na discriminação da identidade
acuidade na interpretação da expressão(Prkachin et al., 2009)
Podem estes indivíduos recorrer maioritariamente a
mecanismos de processamento da identidade?
efeito
específico
A aproximação dos tempos de reação
Complexidade Exigências Ansiedade
Progressão entre etapas
Diferençasdevelocidade
(Morrison & Heimberg, 2013)
A aproximação dos tempos de reação
Expetativas
Ansiedade
Social
Ameaça
EstratégiasDesempenho
(Heimberg et al., 2010; Prkachin et al., 2009; Roth & Heimberg, 2001)
Reduzida habilidade de
reconhecimento
A alexitimia e a ansiedade social
Evitamento Exposição Atenção
(Davis et al., 2011)
CFMT
CCMT
A ansiedade social e o reconhecimento
ansiedade social reconhecimento
Amostra
Instrumentos
→ EASIS (frequência do medo)
→ EAESDIS (quantidade desconforto/evitamento)
Limitações
Tamanho da amostra
População representativa
Explicar VELOCIDADE no tempo de reação
Estudos Futuros
Bibliografia
→ Bowles, D. C., McKone, E., Dawel, A., Duchaine, B., Palermo, R., Schmalzl, L., Rivolta, D., Wilson, C. E., & Yovel, G.
(2009). Diagnosing prosopagnosia: Effects of ageing, sex, and participant–stimulus ethnic match on the
Cambridge Face Memory Test and Cambridge Face Perception Test. Cognitive Neuropsychology, 26(5), 423-455.
DOI: http://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/02643290903343149.
→ Bradley, B. P., Mogg, K., & Millar, N. H. (2000). Covert and overt orienting of attention to emotional faces in
anxiety. Cognition & Emotion, 14(6), 789-808. DOI:
http://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/02699930050156636.
→ Calder, A. J., & Young, A. W. (2005). Understanding the recognition of facial identity and facial expression. Nature
Reviews Neuroscience, 6(8), 641-651. DOI: 10.1038/nrn1724.
→ Canavarro, M. C. S. (1999). Inventário de sintomas psicopatológicos – B. S. I. In M. R.
Simões, M. M. Gonçalves & L. S. Almeida (Eds.), Testes e provas psicológicas
em Portugal, Vol. II (pp. 95-109). Braga: APPORT/SHO.
→ Clark, D. M., & Wells, A. (1995). A cognitive model of social phobia. In: Heimberg RG, Liebowitz MR, Hope DA,
Schneier FR, editors. Social Phobia: Diagnosis, assessment and treatment. New York: Guilford Press
Bibliografia
→ Dalbudak, E., Evren, C., Aldemir, S., Coskun, K. S., Yıldırım, F. G., & Ugurlu, H. (2012). Alexithymia and personality
in relation to social anxiety among university students. Psychiatry Research. DOI:
http://dx.doi.org/10.1016/j.psychres.2012.11.027.
→ Davis, J. M., McKone, E., Dennett, H., O'Connor, K. B., O'Kearney, R., & Palermo, R. (2011). Individual differences
in the ability to recognise facial identity are associated with social anxiety. PLoS ONE, 6(12). Doi:
10.1371/journal.pone.0028800.
→ Dennett, H. W., McKone, E., Tavashmi, R., Hall, A., Pidcock, M., Edwards, M., & Duchaine, B. (2012). The
Cambridge Car Memory Test: A task matched in format to the Cambridge Face Memory Test, with norms,
reliability, sex differences, dissociations from face memory, and expertise effects. Behavior Research Methods,
44(2), 587-605. DOI: 10.3758/s13428-011-0160-2.
→ Duchaine, B., & Nakayama, K. (2006). The Cambridge Face Memory Test: Results for neurologically intact
individuals and an investigation of its validity using inverted face stimuli and prosopagnosic participants.
Neuropsychologia, 44(4), 576-585.
Bibliografia
→ Duchaine, B. C., & Weidenfeld, A. (2003). An evaluation of two commonly used tests of unfamiliar face
recognition. Neuropsychologia, 41(6), 713-720. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0028-3932(02)00222-1.
→ Gilboa-Schechtman, E., Foa, E. B., & Amir, N. (2010). Attentional biases for facial expressions in social phobia:
The face-in-the-crowd paradigm. Cognition & Emotion, 13(3), 305-318. DOI: 10.1080/026999399379294.
→ Gouveia, J. P., Cunha, M. I., & Salvador, M. C. (2003). Assessment of social phobia by self-report questionnaires:
The Social Interaction and Performance Anxiety and Avoidance Scale and the Social Phobia Safety Behaviours
Scale. Behavioural and Cognitive Psychotherapy, 31, 291-311. DOI:
http://dx.doi.org/10.1017/S1352465803003059.
→ Haxby, J. V., Hoffman, E. A., & Gobbini, M. I. (2000). The distributed human neural system for face perception.
Trends in Cognitive Sciences, 4(6), 223-233. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S1364-6613(00)01482-0.
→ Heimberg, R. G., Brozovich, F. A., & Rapee, R. M. (2010). A cognitive behavioral model of social anxiety disorder:
Update and extension. Social Anxiety: Clinical, Developmental, and Social Perspectives. New York: Academic. Vol.
2, 495-422.
Bibliografia
→ Herzmann, G., Danthir, V., Schacht, A., Sommer, W., & Wilhelm, O. (2008). Toward a comprehensive test battery
for face cognition: Assessment of the tasks. Behavior Research Methods, 40(3), 840-857. DOI:
10.3758/BRM.40.3.840.
→ Hesse, C., & Floyd, K. (2011). Affection mediates the impact of alexithymia on relationships. Personality and
Individual Differences, 50(4), 451-456. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.paid.2010.11.004.
→ Hirsch, C. R., Meynen, T., & Clark, D. M. (2004). Negative self-imagery in social anxiety contaminates social
interactions. Memory, 12(4), 496-506. Doi: http://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/09658210444000106.
→ Nakashima, S. F., Langton, S. R. H., & Yoshikawa, S. (2011). The effect of facial expression and gaze direction on
memory for unfamiliar faces. Cognition & Emotion, 26(7), 1316-1325. DOI:
http://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/02699931.2011.619734.
→ Naragon-Gainey, K., & Watson, D. (2011). Clarifying the dispositional basis of social anxiety: A hierarchical
perspective. Personality and Individual Differences, 50(7), 926-934. doi:
http://dx.doi.org/10.1016/j.paid.2010.07.012.
Bibliografia
→ Pollatos, O., Werner, N. S., Duschek, S., Schandry, R., Matthias, E., Traut-Mattausch, E., & Herbert, B. M. (2011).
Differential effects of alexithymia subscales on autonomic reactivity and anxiety during social stress. Journal of
Psychosomatic Research, 70(6), 525-533. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.jpsychores.2010.12.003.
→ Prkachin, G. C., Casey, C., & Prkachin, K. M. (2009). Alexithymia and perception of facial expressions of emotion.
Personality and Individual Differences, 46(4), 412-417. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.paid.2008.11.010.
→ Rapee, R. M., & Heimberg, R. G. (1997). A cognitive-behavioral model of anxiety in social phobia. Behav. Res.
Ther., 38(8), 741-756.
→ Roth, D. A., & Heimberg, R. G. (2001). Cognitive-behavioral models of social anxiety disorder. The Psychiatric
Clinics of North America, 24(4), 753-71.
→ Swart, M., Kortekaas, R., & Aleman, A. (2009). Dealing with Feelings: Characterization of Trait Alexithymia on
Emotion Regulation Strategies and Cognitive-Emotional Processing. PLoS ONE, 4(6), e5751.
Bibliografia
→ Taylor, G. J., Bagby, R. M., & Luminet, O. (2000). Assessment of alexithymia: Self-report and observer-rated
measures. In J. D. A. Parker, Bar-On, R. (Ed.), The handbook of emotional intelligence (pp. 301-319). San
Francisco.
→ Veríssimo, R. (2001). Versão portuguesa da Escala de Alextimia de Toronto de 20-Itens: Adaptação linguística,
validação semântica, e estudo de fiabilidade. Medicina Psicossomática, 14, 529-536.
→ Yardley, L., McDermott, L., Pisarski, S., Duchaine, B., & Nakayama, K. (2008). Psychosocial consequences of
developmental prosopagnosia: A problem of recognition. Journal of Psychosomatic Research, 65(5), 445-451.

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Apresentação de Dissertação

  • 1. O RECONHECIMENTO DE FACES NA ALEXITIMIA Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde Universidade de Aveiro Departamento de Educação 2013 Orientação: Prof. Dr.ª Sandra Soares Coorientação: Prof. Dr.ª Isabel Santos Rebeca Macedo Mendes
  • 2. As faces e a comunicação interpessoal A comunicação interpessoal envolve a perceção, aprendizagem, interpretação e reconhecimento da informação social disponibilizada. Faces: Estímulo não-verbal relevante para o processo de comunicação interpessoal. Fornecem pistas que permitem inferir um conjunto de características sobre o outro. A representação desenvolvida facilita a codificação e a recuperação (Nakashima et al., 2011) (Herzmann, Danthir, Schacht, Sommer, & Wilhelm, 2008)
  • 3. O processamento de faces → identidade assenta nas caraterísticas estruturais invariáveis → expressão facial permitem uma representação social e emocional (Herzmann et al., 2008) O processamento de faces varia desde a recordação por longos períodos aos casos clínicos de prosopagnosia. (Herzmann et al., 2008)
  • 4. A expressão facial Alterações de expressão estado emocional do outro Expressões emocionais positivas a memória de novas faces A ansiedade reflete uma hiperatenção para expressões ameaçadoras e evitamento para expressões positivas. (Herzmann et al., 2008) (Nakashima et al., 2011) Na ansiedade social esta predisposição é observada na população geral e clínica. (Bradley, Mogg, & Millar, 2000). (Gilboa-Schechtman, Foa, & Amir, 2010).
  • 5. A identidade em faces Prosopagnosia (défices no reconhecimento da identidade) → ansiedade em situações sociais → relações interpessoais limitadas População geral → diferenças no reconhecimento da identidade → ansiedade social apresenta uma relação negativa com o reconhecimento facial (Calder & Young, 2005) (Yardley, McDermott, Pisarski, Duchaine, & Nakayama, 2008) (Duchaine & Nakayama, 2006) (Davis et al., 2011)
  • 6. A identidade e a ansiedade social estratégias de segurança → processos comportamentais baseados no evitamento → processos cognitivos assentes no medo O evitamento parece afetar a habilidade de reconhecimento da facial pela reduzida exposição e atenção aos estímulos (Davis et al., 2011) (Roth & Heimberg, 2001)Ansiedade (Plasencia et al., 2011) Interferem no desempenho social e reforçam as expetativas, mantendo a ansiedade (Heimberg, Brozovich, & Rapee, 2010).
  • 7. Traço de personalidade caraterizado por uma desregulação emocional que afeta a identificação, experiência, reconhecimento e verbalização de emoções Evitamento → Ansiedade Social → Alexitimia A ansiedade social e a alexitimia (Taylor, Bagby, & Luminet, 2000) Supressão emocional Reavaliação de emoções (Swart, Kortekaas, & Aleman, 2009) A alexitimia pode constituir um mecanismo de defesa para o controlo da ansiedade social. (Dalbudak et al., 2012).
  • 8. A expressão facial e a alexitimia As estratégias adotadas afetam relações interpessoais e podem decorrer em consequências físicas e psicológicas. Alexitimia (Prkachin, Casey, & Prkachin, 2009; Swart et al., 2009) Reduzida consciência emocional Aumentada perceção de ameaça Estratégias desajustadas → Baixa sensibilidade à expressão facial → Reduzida perceção de expressões emocionais negativas
  • 9. A identidade e a alexitimia H1 alexitimia reconhecimento facial H2 ansiedade social alexitimia H3 evitamento reconhecimento
  • 10. A amostra 55estudantes 34 F 20 M Na maioria... → caucasianos → heterossexuais → solteiros 1º(n=36) 2º(n=17) 18-47(M=23; SD=6)
  • 11. Os instrumentos 3 etapas 2fases 2medidas Cambridge Face Memory Test (CMFT; Duchaine & Nakayama, 2006)
  • 12. Os instrumentos Cambridge Car Memory Test → baseado no CFMT → objetos → distinção de habilidades Escala de Alexitimia de Toronto (TAS-20; Veríssimo, 2001) (CCMT; Dennett et al., 2012) → identificar → descrever → pensamento orientado externamente sentimentos Escala de Ansiedade e Evitamento em Situações de Desempenho e Interação Social → desconforto → evitamento (EAESDIS; Gouveia, Cunha, & Salvador, 1997)
  • 13. Os instrumentos Inventário de Estado-Traço de Ansiedade para Adultos → ansiedade transitória → ansiedade constante Inventário de Sintomatologia Breve → 9 dimensões → 3 índices Questionário sociodemográfico (STAI-Y; Silva, 2003) BSI; Canavarro, 1999
  • 16. Alexitimia e reconhecimentoH1 discriminação de estímulos faciais alexitimia tempo de reação rs= -.365; p<.005 tempo de reação r2 ajustado=0,10; F(1,52)=5,62; p=.022 B=-.03; SE=.01; β=-.32
  • 17. Alexitimia e reconhecimentoH1 alexitimia TR etapa 1 CFMT rs= -.475, p<.005 r2 ajustado=0,13; F(1,52)=8,77; p=.005 B=-.02; SE=.01; β=-.38 TR etapa 2 CFMT r= -.314; p<.05 r2 ajustado=0,10; F(1,52)=5,56; p=.022 B=-.04; SE=.01; β=-.31 TR etapa 3 CFMT r= -.154; p>.05 TR etapa 1 CCMT r= -.281; p<.05 r2 ajustado=0,06; F(1,52)=4,39; p=.041 B=-.03; SE=.01; β=-.28 – +
  • 18. H2 Ansiedade social e alexitimia ansiedade social desconforto: r= .60, p<.001 evitamento: r=.65, p<.001 alexitimia r2 ajustado=0,44; F(2,51)=20; p=<.001 evitamento: B=.26; SE=.10; β=.48; p=.008 alexitimia
  • 19. H2 Ansiedade social e alexitimia ansiedade social r2 ajustado=.39; F(2,51)=17,59; p<.001 evitamento: B=.13; SE=.05; β=.44; p=.019 F2 desconforto: rs=.565, p<.001 evitamento: rs=.554, p<.001 F1 + + F3 desconforto: rs=.563, p<.001 evitamento: rs=.629, p<.001 evitamento: rs=.300, p<.05 r2 ajustado=.35; F(2,51)=13,62; p<.001 r2 ajustado=.06; F(2,51)=2.63; p=.082
  • 20. Ansiedade social e reconhecimentoH3 discriminação CFMT velocidade CFMT ansiedade social+ desconforto: r=-.311, p<.022 evitamento: r=.311, p<.022 etapa 3 CCMT r2 ajustado=.07; F(2,51)=3,07; p=.055 –
  • 21. As diferenças nos tempos de reação rapidez na discriminação da identidade acuidade na interpretação da expressão(Prkachin et al., 2009) Podem estes indivíduos recorrer maioritariamente a mecanismos de processamento da identidade? efeito específico
  • 22. A aproximação dos tempos de reação Complexidade Exigências Ansiedade Progressão entre etapas Diferençasdevelocidade (Morrison & Heimberg, 2013)
  • 23. A aproximação dos tempos de reação Expetativas Ansiedade Social Ameaça EstratégiasDesempenho (Heimberg et al., 2010; Prkachin et al., 2009; Roth & Heimberg, 2001)
  • 24. Reduzida habilidade de reconhecimento A alexitimia e a ansiedade social Evitamento Exposição Atenção (Davis et al., 2011) CFMT CCMT
  • 25. A ansiedade social e o reconhecimento ansiedade social reconhecimento Amostra Instrumentos → EASIS (frequência do medo) → EAESDIS (quantidade desconforto/evitamento)
  • 26. Limitações Tamanho da amostra População representativa Explicar VELOCIDADE no tempo de reação Estudos Futuros
  • 27. Bibliografia → Bowles, D. C., McKone, E., Dawel, A., Duchaine, B., Palermo, R., Schmalzl, L., Rivolta, D., Wilson, C. E., & Yovel, G. (2009). Diagnosing prosopagnosia: Effects of ageing, sex, and participant–stimulus ethnic match on the Cambridge Face Memory Test and Cambridge Face Perception Test. Cognitive Neuropsychology, 26(5), 423-455. DOI: http://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/02643290903343149. → Bradley, B. P., Mogg, K., & Millar, N. H. (2000). Covert and overt orienting of attention to emotional faces in anxiety. Cognition & Emotion, 14(6), 789-808. DOI: http://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/02699930050156636. → Calder, A. J., & Young, A. W. (2005). Understanding the recognition of facial identity and facial expression. Nature Reviews Neuroscience, 6(8), 641-651. DOI: 10.1038/nrn1724. → Canavarro, M. C. S. (1999). Inventário de sintomas psicopatológicos – B. S. I. In M. R. Simões, M. M. Gonçalves & L. S. Almeida (Eds.), Testes e provas psicológicas em Portugal, Vol. II (pp. 95-109). Braga: APPORT/SHO. → Clark, D. M., & Wells, A. (1995). A cognitive model of social phobia. In: Heimberg RG, Liebowitz MR, Hope DA, Schneier FR, editors. Social Phobia: Diagnosis, assessment and treatment. New York: Guilford Press
  • 28. Bibliografia → Dalbudak, E., Evren, C., Aldemir, S., Coskun, K. S., Yıldırım, F. G., & Ugurlu, H. (2012). Alexithymia and personality in relation to social anxiety among university students. Psychiatry Research. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.psychres.2012.11.027. → Davis, J. M., McKone, E., Dennett, H., O'Connor, K. B., O'Kearney, R., & Palermo, R. (2011). Individual differences in the ability to recognise facial identity are associated with social anxiety. PLoS ONE, 6(12). Doi: 10.1371/journal.pone.0028800. → Dennett, H. W., McKone, E., Tavashmi, R., Hall, A., Pidcock, M., Edwards, M., & Duchaine, B. (2012). The Cambridge Car Memory Test: A task matched in format to the Cambridge Face Memory Test, with norms, reliability, sex differences, dissociations from face memory, and expertise effects. Behavior Research Methods, 44(2), 587-605. DOI: 10.3758/s13428-011-0160-2. → Duchaine, B., & Nakayama, K. (2006). The Cambridge Face Memory Test: Results for neurologically intact individuals and an investigation of its validity using inverted face stimuli and prosopagnosic participants. Neuropsychologia, 44(4), 576-585.
  • 29. Bibliografia → Duchaine, B. C., & Weidenfeld, A. (2003). An evaluation of two commonly used tests of unfamiliar face recognition. Neuropsychologia, 41(6), 713-720. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0028-3932(02)00222-1. → Gilboa-Schechtman, E., Foa, E. B., & Amir, N. (2010). Attentional biases for facial expressions in social phobia: The face-in-the-crowd paradigm. Cognition & Emotion, 13(3), 305-318. DOI: 10.1080/026999399379294. → Gouveia, J. P., Cunha, M. I., & Salvador, M. C. (2003). Assessment of social phobia by self-report questionnaires: The Social Interaction and Performance Anxiety and Avoidance Scale and the Social Phobia Safety Behaviours Scale. Behavioural and Cognitive Psychotherapy, 31, 291-311. DOI: http://dx.doi.org/10.1017/S1352465803003059. → Haxby, J. V., Hoffman, E. A., & Gobbini, M. I. (2000). The distributed human neural system for face perception. Trends in Cognitive Sciences, 4(6), 223-233. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S1364-6613(00)01482-0. → Heimberg, R. G., Brozovich, F. A., & Rapee, R. M. (2010). A cognitive behavioral model of social anxiety disorder: Update and extension. Social Anxiety: Clinical, Developmental, and Social Perspectives. New York: Academic. Vol. 2, 495-422.
  • 30. Bibliografia → Herzmann, G., Danthir, V., Schacht, A., Sommer, W., & Wilhelm, O. (2008). Toward a comprehensive test battery for face cognition: Assessment of the tasks. Behavior Research Methods, 40(3), 840-857. DOI: 10.3758/BRM.40.3.840. → Hesse, C., & Floyd, K. (2011). Affection mediates the impact of alexithymia on relationships. Personality and Individual Differences, 50(4), 451-456. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.paid.2010.11.004. → Hirsch, C. R., Meynen, T., & Clark, D. M. (2004). Negative self-imagery in social anxiety contaminates social interactions. Memory, 12(4), 496-506. Doi: http://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/09658210444000106. → Nakashima, S. F., Langton, S. R. H., & Yoshikawa, S. (2011). The effect of facial expression and gaze direction on memory for unfamiliar faces. Cognition & Emotion, 26(7), 1316-1325. DOI: http://www.tandfonline.com/doi/pdf/10.1080/02699931.2011.619734. → Naragon-Gainey, K., & Watson, D. (2011). Clarifying the dispositional basis of social anxiety: A hierarchical perspective. Personality and Individual Differences, 50(7), 926-934. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.paid.2010.07.012.
  • 31. Bibliografia → Pollatos, O., Werner, N. S., Duschek, S., Schandry, R., Matthias, E., Traut-Mattausch, E., & Herbert, B. M. (2011). Differential effects of alexithymia subscales on autonomic reactivity and anxiety during social stress. Journal of Psychosomatic Research, 70(6), 525-533. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.jpsychores.2010.12.003. → Prkachin, G. C., Casey, C., & Prkachin, K. M. (2009). Alexithymia and perception of facial expressions of emotion. Personality and Individual Differences, 46(4), 412-417. doi: http://dx.doi.org/10.1016/j.paid.2008.11.010. → Rapee, R. M., & Heimberg, R. G. (1997). A cognitive-behavioral model of anxiety in social phobia. Behav. Res. Ther., 38(8), 741-756. → Roth, D. A., & Heimberg, R. G. (2001). Cognitive-behavioral models of social anxiety disorder. The Psychiatric Clinics of North America, 24(4), 753-71. → Swart, M., Kortekaas, R., & Aleman, A. (2009). Dealing with Feelings: Characterization of Trait Alexithymia on Emotion Regulation Strategies and Cognitive-Emotional Processing. PLoS ONE, 4(6), e5751.
  • 32. Bibliografia → Taylor, G. J., Bagby, R. M., & Luminet, O. (2000). Assessment of alexithymia: Self-report and observer-rated measures. In J. D. A. Parker, Bar-On, R. (Ed.), The handbook of emotional intelligence (pp. 301-319). San Francisco. → Veríssimo, R. (2001). Versão portuguesa da Escala de Alextimia de Toronto de 20-Itens: Adaptação linguística, validação semântica, e estudo de fiabilidade. Medicina Psicossomática, 14, 529-536. → Yardley, L., McDermott, L., Pisarski, S., Duchaine, B., & Nakayama, K. (2008). Psychosocial consequences of developmental prosopagnosia: A problem of recognition. Journal of Psychosomatic Research, 65(5), 445-451.