SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  10
Télécharger pour lire hors ligne
6- CONFORTO TÉRMICO E TRATAMENTO DO AR
Um dos principais objetivos da climatização de ambientes é a
garantia do conforto térmico dos ocupantes de um ambiente. Claro que
há diversas outras aplicações envolvendo a área de telecomunicações, a
indústria de componentes, as salas limpas hospitalares etc.
No caso da climatização com a finalidade de conforto térmico das
pessoas, devemos entender que as principais trocas de calor entre o
corpo e o meio exterior são através da evaporação do suor, da
convecção e da radiação. O calor gerado pelo metabolismo do corpo
humano deve ser liberado para o meio externo com o intuito de manter
a temperatura corporal interna constante. Como mostrado na Figura 12,
o corpo pode perder calor pela evaporação do suor bem como receber
ou ceder calor para o ambiente pelos mecanismos de respiração,
radiação e convecção, dependendo da temperatura do ar.
Figura 12- Trocas térmicas do homem com o seu meio.
Segundo a ASHRAE (1997), conforto térmico é um estado de
espírito que reflete satisfação com o ambiente térmico que envolve uma
pessoa. É, portanto, uma sensação subjetiva que depende de aspectos
biológicos, físicos e emocionais dos ocupantes, não sendo, desta forma,
possível satisfazer com uma determinada condição térmica todos os
indivíduos que ocupam um recinto. O estudo do conforto térmico tem
como objetivo a determinação das condições ambientais que
possibilitam o conforto térmico para um maior número de pessoas
possíveis.
Esta sensação de conforto depende da facilidade com que o
indivíduo estabelece um balanço térmico com o meio, com o intuito de
manter a temperatura interna corporal em 37°C. Mesmo que o equilíbrio
térmico seja alcançado, uma pessoa pode não se sentir confortável, por
exemplo, se estiver na presença de um campo assimétrico de radiação.
Segundo Fanger (1970), é possível dividir os fatores que afetam a
sensação do conforto térmico em variáveis individuais e ambientais. As
principais variáveis individuais são o tipo de atividade e o vestuário, e
as principais variáveis ambientais são: temperatura de bulbo seco do ar,
temperatura média radiante, velocidade relativa do ar e umidade relativa
do ar.
Dos estudos de Fanger foram elaboradas algumas tabelas
estabelecendo quais as condições recomendáveis para climatização de
um ambiente no verão.
Tabela 9- Condições Internas de Conforto para Verão - RESUMO
Finalidade Local Recomendável Máxima
TBS
(°C)
UR
(%)
TBS
(°C)
UR
Conforto Residências, hotéis,
Escritórios
Escolas e Bancos
23 a 25 40 a 60 26,5 65
Lojas de curto
Tempo de
Ocupação
Barbearias, Cabeleireiros,
Lojas e Magazines e
Supermercados
24 a 26 40 a 60 27 65
Ambientes com
grandes
Cargas de calor
latente e/ou
sensível
Teatros, Auditórios,
Templos, Cinemas,
Bares, Lanchonetes,
Restaurantes, Bibliotecas
e Estúdios TV
24 a 26 40 a 65 27 65
Na climatização é muito importante a realização de operações que
envolvem o tratamento do ar atmosférico. O estudo do tratamento do ar
é realizado pela área de conhecimento chamada Psicrometria. O ar
atmosférico não é totalmente seco, mas sim uma mistura de ar e de
vapor d’água, resultando daí a importância da psicrometria. Em alguns
processos a água é removida do ar, enquanto em outros é adicionada. O
ar atmosférico é uma mistura de muitos gases e de alguns poluentes.
Deixando de lado os poluentes, que podem variar consideravelmente de
lugar para outro, a composição de ar seco é relativamente constante,
variando levemente com o tempo, localização e altitude. O ar que
contém vapor d’água é chamado de ar úmido. O que não contém
absolutamente nada de vapor d’água é chamado de ar seco.
O Ar atmosférico é composto de ar seco + vapor d’água +
poluentes. O Ar seco é uma mistura de: Oxigênio (~21%), Nitrogênio
(~78%), Argônio e Dióxido de Carbono entre outros componentes
(~1%).
As condições do ar nas mais diversas pressões podem ser
determinadas a partir de cartas psicrométricas. As cartas psicrométricas
são representações das propriedades psicrométricas do ar. O uso destas
cartas permite a análise gráfica de dados e processos psicrométricos
facilitando assim a solução de muitos problemas práticos, que de outro
modo requereriam soluções matemáticas mais difíceis.
Na figura 13 ilustra-se o esquema de uma carta psicrométrica típica.
A explicação de cada linha ou escala é dada nos parágrafos que se
seguem.
1
2
4
6
5
7
8
3
9
Figura 13- Principais propriedades representadas na carta psicrométrica.
1. Temperatura de bulbo seco (TBS) indicada na carta por linhas retas verticais-
grau (o
C);
2. Umidade absoluta (w) representada por linhas horizontais- (kgv/kga);
3. Escala da umidade absoluta;
4. Temperatura de bulbo úmido (TBU). A escala de TBU está localizada na linha
de saturação na extremidade esquerda da carta. A sua Unidade é o
C;
5. Volume específico (v) – A sua unidade é m3
/kga.
6. Entalpia específica (h). A sua unidade é kJ/kga de ar seco e seu símbolo é “h”.
7- Temperatura do ponto de orvalho (Torv) - (na linha de saturação). A sua
Unidade é o
C
8- Umidade relativa (φ) – expressa em porcentagem.
9- Escala referente ao Fator de calor sensível (FCS).
Conforme observado na carta psicrométrica as principais
propriedades do ar utilizadas em psicrometria são: temperatura de
orvalho, umidade relativa, umidade absoluta, temperatura de bulbo
seco, temperatura de bulbo úmido, entalpia e pressão de saturação.
A temperatura na qual o vapor de água da atmosfera fica saturado
é conhecida como temperatura de orvalho do ar. Esta propriedade é
muito importante, pois a partir dela pode-se calcular as espessuras de
isolamento adequadas para dutos, câmaras frigoríficas e refrigeradores
domésticos. Ou seja, se o isolamento é ruim, haverá uma temperatura
superficial externa baixa da parede da câmara e desta forma, haverá
condensação do vapor d´água presente no ar sobre esta parede. Na
figura 14, ilustra-se a obtenção gráfica da temperatura de orvalho de
uma dada quantidade de ar úmido no estado “1”.
Para exemplificar podemos avaliar se devido a um fluxo de ar a
uma temperatura de 15°C passando dentro de um duto não isolado
através de um ambiente a TBS de 32 °C e TBU de 23 °C haverá ou não
condensação em sua face externa. Para resolver este tipo de questão,
basta utilizar a carta psicrométrica e marcar o ponto referente à
temperatura do ar externo e traçando uma linha horizontal da direita
para a esquerda, verificar o ponto em que há cruzamento com a linha de
saturação. Neste ponto, situa-se a temperatura de orvalho do ar externo,
ou seja, se a temperatura do ar é resfriada abaixo deste valor, haverá
condensação. Neste exemplo a temperatura de orvalho é de 19,2°C e a
temperatura da face externa do duto é praticamente de 15°C, o que faz
com que a condensação da umidade seja inevitável. A solução deste
problema geralmente é conseguida através do isolamento do duto.
TEMPERATURA DE BULBO SECO
1
LINHA
DE
SATURAÇÃO
T orvalho
UMIDADEABSOLUTA
Figura 14- Obtenção da temperatura de orvalho
A temperatura de bulbo seco do ar (TBS) é a temperatura medida
por um termômetro comum com proteção contra a radiação.
Se dois termômetros precisos forem colocados numa corrente de ar
em movimento rápido, ambos registrarão exatamente a mesma
temperatura. Porém, se o bulbo de um dos termômetros for coberto com
uma mecha molhada, a sua temperatura descerá primeiro rapidamente e
depois lentamente até atingir um ponto estacionário. A leitura neste
ponto é chamada a temperatura de bulbo úmido do ar.
Sempre teremos TBU menor que TBS do ar. Isto se deve ao fato da
umidade da mecha retirar calor do bulbo para evaporar, o que reduz a
temperatura do termômetro.
Se o ar que passa pelo bulbo úmido já estivesse saturado com
umidade, não evaporaria nenhuma água do bulbo para o ar e não
haveria resfriamento no termômetro de bulbo úmido. Neste caso, TBS
seria igual à TBU. Quanto mais seco for o ar que passa pela mecha do
termômetro de bulbo úmido, maior será a quantidade que se evaporará
para a corrente de ar. Quanto maior for a quantidade de umidade
evaporada para a corrente de ar, mais baixa será a leitura no termômetro
de bulbo úmido. A diferença entre as leituras nos termômetros de
bulbos úmido e seco é chamada depressão de bulbo úmido. Na figura
15, ilustra-se este processo.
RAC
TBU
TBS
T
MECHA
UMEDECIDA
Var
TBU é sempre
menor ou igual
que TBS. Interessante!
Figura 15- Ilustração da obtenção da TBU e TBS.
Para trabalhos de precisão deve-se usar água destilada para
umidificar a mecha.
Agora que você já conhece algumas propriedades do ar, é preciso
analisar como os equipamentos de climatização resfriam e
desumidificam o ar. Geralmente, o resfriamento e desumidificação do ar
acontecem simultaneamente quando um fluxo de ar passa através de um
evaporador, também chamado de serpentina de resfriamento e
desumidificação, (SRD). Neste processo há redução da temperatura do
ar e da umidade absoluta do mesmo, com condensação de parte do
vapor d´água dissolvido no ar, o que acarreta na necessidade de
providências quanto à instalação de bandeja de condensado com dreno.
O processo de aquecimento ocorre quando um fluxo de ar
atravessa um elemento aquecido. Este elemento pode ser uma bateria de
resistências elétricas ou mesmo um trocador de calor.
Observa-se ainda que nos processos de aquecimento simples, não
há modificação da umidade absoluta do ar. Dessa forma, na carta
psicrométrica os estados termodinâmicos do ar na entrada e na saída
estão localizados sobre uma linha reta horizontal paralela ao eixo da
temperatura de bulbo seco.
Questionamentos:
1- Quais as temperaturas de conforto recomendadas para o verão
para residências?
2- Qual a definição de conforto térmico?
3- Como o organismo reage às variações de temperatura do
ambiente?

Contenu connexe

Tendances

Questoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmicaQuestoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmicasjfnet
 
Exercícios resolvidos sobre entropia e 2º lei termodinamica
Exercícios resolvidos sobre entropia e 2º lei termodinamicaExercícios resolvidos sobre entropia e 2º lei termodinamica
Exercícios resolvidos sobre entropia e 2º lei termodinamicaMarcelo Leite Matias
 
Escoamento Laminar e turbulento
Escoamento Laminar e turbulentoEscoamento Laminar e turbulento
Escoamento Laminar e turbulentoDiego Henrique
 
Gases perfeitos questões resolvidas - termologia
Gases perfeitos   questões resolvidas - termologiaGases perfeitos   questões resolvidas - termologia
Gases perfeitos questões resolvidas - termologiaDrica Salles
 
Fluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosFluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosValdineilao Lao
 
Exercicios respondidos hidraulica i
Exercicios respondidos hidraulica iExercicios respondidos hidraulica i
Exercicios respondidos hidraulica iHygor Freitas
 
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e TuboDimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e TuboThomas Willams
 
Diagrama de Rede e Cronograma
Diagrama de Rede e CronogramaDiagrama de Rede e Cronograma
Diagrama de Rede e CronogramaMarcelo Coutinho
 
Termodinâmica resolvido
Termodinâmica resolvidoTermodinâmica resolvido
Termodinâmica resolvidoflavio moura
 
95850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-2012
95850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-201295850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-2012
95850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-2012João Carlos Gaspar Teixeira
 
Exercício - Torre de Resfriamento - Termodinâmica
Exercício - Torre de Resfriamento - TermodinâmicaExercício - Torre de Resfriamento - Termodinâmica
Exercício - Torre de Resfriamento - TermodinâmicaRodrigo Thiago Passos Silva
 
Gabarito das questões de Termologia - 2º Ano
Gabarito das questões de Termologia - 2º AnoGabarito das questões de Termologia - 2º Ano
Gabarito das questões de Termologia - 2º AnoEdson Marcos Silva
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Nelson Virgilio Carvalho Filho
 
Termologia -profª_luciana
Termologia  -profª_lucianaTermologia  -profª_luciana
Termologia -profª_lucianaffilipelima
 
Física 2 Ramalho (testes propostos)
Física 2 Ramalho (testes propostos)Física 2 Ramalho (testes propostos)
Física 2 Ramalho (testes propostos)Guilherme Fernando
 
Aula 7 hidrodinamica perdas de carga
Aula 7 hidrodinamica   perdas de cargaAula 7 hidrodinamica   perdas de carga
Aula 7 hidrodinamica perdas de cargaPetronnium
 
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.UFMT
 

Tendances (20)

Questoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmicaQuestoes resolvidas de termodinmica
Questoes resolvidas de termodinmica
 
Exercícios resolvidos sobre entropia e 2º lei termodinamica
Exercícios resolvidos sobre entropia e 2º lei termodinamicaExercícios resolvidos sobre entropia e 2º lei termodinamica
Exercícios resolvidos sobre entropia e 2º lei termodinamica
 
Relatório viscosidade
Relatório viscosidade Relatório viscosidade
Relatório viscosidade
 
Escoamento Laminar e turbulento
Escoamento Laminar e turbulentoEscoamento Laminar e turbulento
Escoamento Laminar e turbulento
 
Gases perfeitos questões resolvidas - termologia
Gases perfeitos   questões resolvidas - termologiaGases perfeitos   questões resolvidas - termologia
Gases perfeitos questões resolvidas - termologia
 
Fluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosFluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostos
 
Equilibrio1.daniela
Equilibrio1.danielaEquilibrio1.daniela
Equilibrio1.daniela
 
Exercicios respondidos hidraulica i
Exercicios respondidos hidraulica iExercicios respondidos hidraulica i
Exercicios respondidos hidraulica i
 
Tabelas termo 07
Tabelas termo 07Tabelas termo 07
Tabelas termo 07
 
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e TuboDimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
Dimensionamento de um trocador de calor tipo casco e Tubo
 
Diagrama de Rede e Cronograma
Diagrama de Rede e CronogramaDiagrama de Rede e Cronograma
Diagrama de Rede e Cronograma
 
Termodinâmica resolvido
Termodinâmica resolvidoTermodinâmica resolvido
Termodinâmica resolvido
 
95850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-2012
95850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-201295850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-2012
95850647 fenomenos-de-transporte-exerc-resolv-em-04-jun-2012
 
Exercício - Torre de Resfriamento - Termodinâmica
Exercício - Torre de Resfriamento - TermodinâmicaExercício - Torre de Resfriamento - Termodinâmica
Exercício - Torre de Resfriamento - Termodinâmica
 
Gabarito das questões de Termologia - 2º Ano
Gabarito das questões de Termologia - 2º AnoGabarito das questões de Termologia - 2º Ano
Gabarito das questões de Termologia - 2º Ano
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
Termologia -profª_luciana
Termologia  -profª_lucianaTermologia  -profª_luciana
Termologia -profª_luciana
 
Física 2 Ramalho (testes propostos)
Física 2 Ramalho (testes propostos)Física 2 Ramalho (testes propostos)
Física 2 Ramalho (testes propostos)
 
Aula 7 hidrodinamica perdas de carga
Aula 7 hidrodinamica   perdas de cargaAula 7 hidrodinamica   perdas de carga
Aula 7 hidrodinamica perdas de carga
 
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
Relatório de Experimento: Perdas de Carga Localizada.
 

Similaire à CONFORTO TÉRMICO

Psicrometria almeida-2004
Psicrometria almeida-2004Psicrometria almeida-2004
Psicrometria almeida-2004Adoniran José
 
Aulas psicrometria jesue
Aulas  psicrometria jesueAulas  psicrometria jesue
Aulas psicrometria jesueDavid Chacón
 
Avaliação do conforto termico fundacentro
Avaliação do conforto termico   fundacentroAvaliação do conforto termico   fundacentro
Avaliação do conforto termico fundacentrosegutrabalho
 
C$r psicrometria2012(1)blogar
C$r psicrometria2012(1)blogarC$r psicrometria2012(1)blogar
C$r psicrometria2012(1)blogarCaetanoJoseMaria
 
Complementos de mudança de estado
Complementos de mudança de estadoComplementos de mudança de estado
Complementos de mudança de estadoRildo Borges
 
calor- - power point - Valter.ppt
calor- - power point - Valter.pptcalor- - power point - Valter.ppt
calor- - power point - Valter.pptJorgeSilva682571
 
HIGI CALOR 21 09 07.pptx
HIGI CALOR 21 09 07.pptxHIGI CALOR 21 09 07.pptx
HIGI CALOR 21 09 07.pptxPereiraJr2
 
Ciclo refrigeracao refrigerantes
Ciclo refrigeracao refrigerantesCiclo refrigeracao refrigerantes
Ciclo refrigeracao refrigerantesAlan de Souza
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...Danilo Max
 

Similaire à CONFORTO TÉRMICO (20)

Psicrometria almeida-2004
Psicrometria almeida-2004Psicrometria almeida-2004
Psicrometria almeida-2004
 
Aula Pós
Aula PósAula Pós
Aula Pós
 
Aulas psicrometria jesue
Aulas  psicrometria jesueAulas  psicrometria jesue
Aulas psicrometria jesue
 
Torre
TorreTorre
Torre
 
3. psicrometria (4)
3. psicrometria (4)3. psicrometria (4)
3. psicrometria (4)
 
APOSTILA DE PNEUMÁTICA E ELETROPNEUMÁTICA
APOSTILA DE PNEUMÁTICA E ELETROPNEUMÁTICAAPOSTILA DE PNEUMÁTICA E ELETROPNEUMÁTICA
APOSTILA DE PNEUMÁTICA E ELETROPNEUMÁTICA
 
Refrigeração 5
Refrigeração 5Refrigeração 5
Refrigeração 5
 
Aula 05 - pressão
Aula 05 - pressãoAula 05 - pressão
Aula 05 - pressão
 
Avaliação do conforto termico fundacentro
Avaliação do conforto termico   fundacentroAvaliação do conforto termico   fundacentro
Avaliação do conforto termico fundacentro
 
Refrigeração 2
Refrigeração 2Refrigeração 2
Refrigeração 2
 
Humidades
HumidadesHumidades
Humidades
 
C$r psicrometria2012(1)blogar
C$r psicrometria2012(1)blogarC$r psicrometria2012(1)blogar
C$r psicrometria2012(1)blogar
 
Complementos de mudança de estado
Complementos de mudança de estadoComplementos de mudança de estado
Complementos de mudança de estado
 
Seanc tst 22 aula 03 calor paolo
Seanc tst 22 aula 03   calor paoloSeanc tst 22 aula 03   calor paolo
Seanc tst 22 aula 03 calor paolo
 
Tub vapor
Tub vaporTub vapor
Tub vapor
 
calor- - power point - Valter.ppt
calor- - power point - Valter.pptcalor- - power point - Valter.ppt
calor- - power point - Valter.ppt
 
HIGI CALOR 21 09 07.pptx
HIGI CALOR 21 09 07.pptxHIGI CALOR 21 09 07.pptx
HIGI CALOR 21 09 07.pptx
 
Ciclo refrigeracao refrigerantes
Ciclo refrigeracao refrigerantesCiclo refrigeracao refrigerantes
Ciclo refrigeracao refrigerantes
 
Termologia ii
Termologia iiTermologia ii
Termologia ii
 
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 3: Elementos de Hi...
 

Plus de Reginaldo Dantas

Aula 11 - princípios da instalação
Aula 11 - princípios da instalaçãoAula 11 - princípios da instalação
Aula 11 - princípios da instalaçãoReginaldo Dantas
 
Aula 09 - tipos de sistemas
Aula 09 - tipos de sistemasAula 09 - tipos de sistemas
Aula 09 - tipos de sistemasReginaldo Dantas
 
Aula 08 - ciclos da refrigeração
Aula 08 - ciclos da refrigeraçãoAula 08 - ciclos da refrigeração
Aula 08 - ciclos da refrigeraçãoReginaldo Dantas
 
Aula 07- nocões de carga térmica
Aula 07- nocões de carga térmicaAula 07- nocões de carga térmica
Aula 07- nocões de carga térmicaReginaldo Dantas
 
Aula 03 - transferência de calor
Aula 03 - transferência de calorAula 03 - transferência de calor
Aula 03 - transferência de calorReginaldo Dantas
 
Circuitos elétricos joseph a. edminister - coleção schaum
Circuitos elétricos   joseph a. edminister - coleção schaumCircuitos elétricos   joseph a. edminister - coleção schaum
Circuitos elétricos joseph a. edminister - coleção schaumReginaldo Dantas
 
Aterramentos elétricos silvério visacro filho
Aterramentos elétricos   silvério visacro filhoAterramentos elétricos   silvério visacro filho
Aterramentos elétricos silvério visacro filhoReginaldo Dantas
 
Aterramento elétrico geraldo kindermann
Aterramento elétrico   geraldo kindermannAterramento elétrico   geraldo kindermann
Aterramento elétrico geraldo kindermannReginaldo Dantas
 

Plus de Reginaldo Dantas (15)

Aula 13 - procedimentos
Aula 13 - procedimentosAula 13 - procedimentos
Aula 13 - procedimentos
 
Aula 12 - interligação
Aula 12 - interligaçãoAula 12 - interligação
Aula 12 - interligação
 
Aula 11 - princípios da instalação
Aula 11 - princípios da instalaçãoAula 11 - princípios da instalação
Aula 11 - princípios da instalação
 
Aula 10 - tipos de splits
Aula 10 - tipos de splitsAula 10 - tipos de splits
Aula 10 - tipos de splits
 
Aula 09 - tipos de sistemas
Aula 09 - tipos de sistemasAula 09 - tipos de sistemas
Aula 09 - tipos de sistemas
 
Aula 08 - ciclos da refrigeração
Aula 08 - ciclos da refrigeraçãoAula 08 - ciclos da refrigeração
Aula 08 - ciclos da refrigeração
 
Aula 07- nocões de carga térmica
Aula 07- nocões de carga térmicaAula 07- nocões de carga térmica
Aula 07- nocões de carga térmica
 
Aula 04 - temperatura
Aula 04 - temperaturaAula 04 - temperatura
Aula 04 - temperatura
 
Aula 03 - transferência de calor
Aula 03 - transferência de calorAula 03 - transferência de calor
Aula 03 - transferência de calor
 
Aula 02 - energia
Aula 02 - energiaAula 02 - energia
Aula 02 - energia
 
Aula 01-introducao
Aula 01-introducaoAula 01-introducao
Aula 01-introducao
 
Circuitos elétricos joseph a. edminister - coleção schaum
Circuitos elétricos   joseph a. edminister - coleção schaumCircuitos elétricos   joseph a. edminister - coleção schaum
Circuitos elétricos joseph a. edminister - coleção schaum
 
Capacitores
CapacitoresCapacitores
Capacitores
 
Aterramentos elétricos silvério visacro filho
Aterramentos elétricos   silvério visacro filhoAterramentos elétricos   silvério visacro filho
Aterramentos elétricos silvério visacro filho
 
Aterramento elétrico geraldo kindermann
Aterramento elétrico   geraldo kindermannAterramento elétrico   geraldo kindermann
Aterramento elétrico geraldo kindermann
 

Dernier

HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptAlineSilvaPotuk
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoSilvaDias3
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoCelianeOliveira8
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxDeyvidBriel
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLaseVasconcelos1
 

Dernier (20)

HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.pptTREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
TREINAMENTO - BOAS PRATICAS DE HIGIENE NA COZINHA.ppt
 
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basicoPRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
PRIMEIRO---RCP - DEA - BLS estudos - basico
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
(76- ESTUDO MATEUS) A ACLAMAÇÃO DO REI..
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e femininoGametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
Gametogênese, formação dos gametas masculino e feminino
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptxÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
ÁREA DE FIGURAS PLANAS - DESCRITOR DE MATEMATICA D12 ENSINO MEDIO.pptx
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdfLinguagem verbal , não verbal e mista.pdf
Linguagem verbal , não verbal e mista.pdf
 

CONFORTO TÉRMICO

  • 1. 6- CONFORTO TÉRMICO E TRATAMENTO DO AR Um dos principais objetivos da climatização de ambientes é a garantia do conforto térmico dos ocupantes de um ambiente. Claro que há diversas outras aplicações envolvendo a área de telecomunicações, a indústria de componentes, as salas limpas hospitalares etc. No caso da climatização com a finalidade de conforto térmico das pessoas, devemos entender que as principais trocas de calor entre o corpo e o meio exterior são através da evaporação do suor, da convecção e da radiação. O calor gerado pelo metabolismo do corpo humano deve ser liberado para o meio externo com o intuito de manter a temperatura corporal interna constante. Como mostrado na Figura 12, o corpo pode perder calor pela evaporação do suor bem como receber ou ceder calor para o ambiente pelos mecanismos de respiração, radiação e convecção, dependendo da temperatura do ar. Figura 12- Trocas térmicas do homem com o seu meio.
  • 2. Segundo a ASHRAE (1997), conforto térmico é um estado de espírito que reflete satisfação com o ambiente térmico que envolve uma pessoa. É, portanto, uma sensação subjetiva que depende de aspectos biológicos, físicos e emocionais dos ocupantes, não sendo, desta forma, possível satisfazer com uma determinada condição térmica todos os indivíduos que ocupam um recinto. O estudo do conforto térmico tem como objetivo a determinação das condições ambientais que possibilitam o conforto térmico para um maior número de pessoas possíveis. Esta sensação de conforto depende da facilidade com que o indivíduo estabelece um balanço térmico com o meio, com o intuito de manter a temperatura interna corporal em 37°C. Mesmo que o equilíbrio térmico seja alcançado, uma pessoa pode não se sentir confortável, por exemplo, se estiver na presença de um campo assimétrico de radiação. Segundo Fanger (1970), é possível dividir os fatores que afetam a sensação do conforto térmico em variáveis individuais e ambientais. As principais variáveis individuais são o tipo de atividade e o vestuário, e as principais variáveis ambientais são: temperatura de bulbo seco do ar, temperatura média radiante, velocidade relativa do ar e umidade relativa do ar. Dos estudos de Fanger foram elaboradas algumas tabelas estabelecendo quais as condições recomendáveis para climatização de um ambiente no verão.
  • 3. Tabela 9- Condições Internas de Conforto para Verão - RESUMO Finalidade Local Recomendável Máxima TBS (°C) UR (%) TBS (°C) UR Conforto Residências, hotéis, Escritórios Escolas e Bancos 23 a 25 40 a 60 26,5 65 Lojas de curto Tempo de Ocupação Barbearias, Cabeleireiros, Lojas e Magazines e Supermercados 24 a 26 40 a 60 27 65 Ambientes com grandes Cargas de calor latente e/ou sensível Teatros, Auditórios, Templos, Cinemas, Bares, Lanchonetes, Restaurantes, Bibliotecas e Estúdios TV 24 a 26 40 a 65 27 65 Na climatização é muito importante a realização de operações que envolvem o tratamento do ar atmosférico. O estudo do tratamento do ar é realizado pela área de conhecimento chamada Psicrometria. O ar atmosférico não é totalmente seco, mas sim uma mistura de ar e de vapor d’água, resultando daí a importância da psicrometria. Em alguns processos a água é removida do ar, enquanto em outros é adicionada. O ar atmosférico é uma mistura de muitos gases e de alguns poluentes. Deixando de lado os poluentes, que podem variar consideravelmente de lugar para outro, a composição de ar seco é relativamente constante, variando levemente com o tempo, localização e altitude. O ar que
  • 4. contém vapor d’água é chamado de ar úmido. O que não contém absolutamente nada de vapor d’água é chamado de ar seco. O Ar atmosférico é composto de ar seco + vapor d’água + poluentes. O Ar seco é uma mistura de: Oxigênio (~21%), Nitrogênio (~78%), Argônio e Dióxido de Carbono entre outros componentes (~1%). As condições do ar nas mais diversas pressões podem ser determinadas a partir de cartas psicrométricas. As cartas psicrométricas são representações das propriedades psicrométricas do ar. O uso destas cartas permite a análise gráfica de dados e processos psicrométricos facilitando assim a solução de muitos problemas práticos, que de outro modo requereriam soluções matemáticas mais difíceis. Na figura 13 ilustra-se o esquema de uma carta psicrométrica típica. A explicação de cada linha ou escala é dada nos parágrafos que se seguem. 1 2 4 6 5 7 8 3 9
  • 5. Figura 13- Principais propriedades representadas na carta psicrométrica. 1. Temperatura de bulbo seco (TBS) indicada na carta por linhas retas verticais- grau (o C); 2. Umidade absoluta (w) representada por linhas horizontais- (kgv/kga); 3. Escala da umidade absoluta; 4. Temperatura de bulbo úmido (TBU). A escala de TBU está localizada na linha de saturação na extremidade esquerda da carta. A sua Unidade é o C; 5. Volume específico (v) – A sua unidade é m3 /kga. 6. Entalpia específica (h). A sua unidade é kJ/kga de ar seco e seu símbolo é “h”. 7- Temperatura do ponto de orvalho (Torv) - (na linha de saturação). A sua Unidade é o C 8- Umidade relativa (φ) – expressa em porcentagem. 9- Escala referente ao Fator de calor sensível (FCS). Conforme observado na carta psicrométrica as principais propriedades do ar utilizadas em psicrometria são: temperatura de orvalho, umidade relativa, umidade absoluta, temperatura de bulbo seco, temperatura de bulbo úmido, entalpia e pressão de saturação. A temperatura na qual o vapor de água da atmosfera fica saturado é conhecida como temperatura de orvalho do ar. Esta propriedade é muito importante, pois a partir dela pode-se calcular as espessuras de isolamento adequadas para dutos, câmaras frigoríficas e refrigeradores domésticos. Ou seja, se o isolamento é ruim, haverá uma temperatura
  • 6. superficial externa baixa da parede da câmara e desta forma, haverá condensação do vapor d´água presente no ar sobre esta parede. Na figura 14, ilustra-se a obtenção gráfica da temperatura de orvalho de uma dada quantidade de ar úmido no estado “1”. Para exemplificar podemos avaliar se devido a um fluxo de ar a uma temperatura de 15°C passando dentro de um duto não isolado através de um ambiente a TBS de 32 °C e TBU de 23 °C haverá ou não condensação em sua face externa. Para resolver este tipo de questão, basta utilizar a carta psicrométrica e marcar o ponto referente à temperatura do ar externo e traçando uma linha horizontal da direita para a esquerda, verificar o ponto em que há cruzamento com a linha de saturação. Neste ponto, situa-se a temperatura de orvalho do ar externo, ou seja, se a temperatura do ar é resfriada abaixo deste valor, haverá condensação. Neste exemplo a temperatura de orvalho é de 19,2°C e a temperatura da face externa do duto é praticamente de 15°C, o que faz com que a condensação da umidade seja inevitável. A solução deste problema geralmente é conseguida através do isolamento do duto.
  • 7. TEMPERATURA DE BULBO SECO 1 LINHA DE SATURAÇÃO T orvalho UMIDADEABSOLUTA Figura 14- Obtenção da temperatura de orvalho A temperatura de bulbo seco do ar (TBS) é a temperatura medida por um termômetro comum com proteção contra a radiação. Se dois termômetros precisos forem colocados numa corrente de ar em movimento rápido, ambos registrarão exatamente a mesma temperatura. Porém, se o bulbo de um dos termômetros for coberto com uma mecha molhada, a sua temperatura descerá primeiro rapidamente e depois lentamente até atingir um ponto estacionário. A leitura neste ponto é chamada a temperatura de bulbo úmido do ar. Sempre teremos TBU menor que TBS do ar. Isto se deve ao fato da umidade da mecha retirar calor do bulbo para evaporar, o que reduz a temperatura do termômetro.
  • 8. Se o ar que passa pelo bulbo úmido já estivesse saturado com umidade, não evaporaria nenhuma água do bulbo para o ar e não haveria resfriamento no termômetro de bulbo úmido. Neste caso, TBS seria igual à TBU. Quanto mais seco for o ar que passa pela mecha do termômetro de bulbo úmido, maior será a quantidade que se evaporará para a corrente de ar. Quanto maior for a quantidade de umidade evaporada para a corrente de ar, mais baixa será a leitura no termômetro de bulbo úmido. A diferença entre as leituras nos termômetros de bulbos úmido e seco é chamada depressão de bulbo úmido. Na figura 15, ilustra-se este processo. RAC TBU TBS T MECHA UMEDECIDA Var TBU é sempre menor ou igual que TBS. Interessante! Figura 15- Ilustração da obtenção da TBU e TBS. Para trabalhos de precisão deve-se usar água destilada para umidificar a mecha.
  • 9. Agora que você já conhece algumas propriedades do ar, é preciso analisar como os equipamentos de climatização resfriam e desumidificam o ar. Geralmente, o resfriamento e desumidificação do ar acontecem simultaneamente quando um fluxo de ar passa através de um evaporador, também chamado de serpentina de resfriamento e desumidificação, (SRD). Neste processo há redução da temperatura do ar e da umidade absoluta do mesmo, com condensação de parte do vapor d´água dissolvido no ar, o que acarreta na necessidade de providências quanto à instalação de bandeja de condensado com dreno. O processo de aquecimento ocorre quando um fluxo de ar atravessa um elemento aquecido. Este elemento pode ser uma bateria de resistências elétricas ou mesmo um trocador de calor. Observa-se ainda que nos processos de aquecimento simples, não há modificação da umidade absoluta do ar. Dessa forma, na carta psicrométrica os estados termodinâmicos do ar na entrada e na saída estão localizados sobre uma linha reta horizontal paralela ao eixo da temperatura de bulbo seco. Questionamentos: 1- Quais as temperaturas de conforto recomendadas para o verão para residências?
  • 10. 2- Qual a definição de conforto térmico? 3- Como o organismo reage às variações de temperatura do ambiente?