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Contribuições Clínicas
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um diálogo entre o direito, a psicologia e a
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José Leão de Carvalho Jr.
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Objetivo: manutenção da abstinência.
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MANUTENÇÃO DA
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Reabilitação Nova Esperança, em Curitiba, PR.
O OBJETIVO DO TRABALHO É AVALIAR A RELEVÂNCIA DO
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COMO TODOS OS PACIENTES PASSARAM POR
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TRATAMENTO:
 SE A INTERNAÇÃO FOI VOLUNTÁRIA OU INVOLUNTÁRIA
 O TEMPO DE INTERNAÇÃO
 O TIPO DE ALTA
 SE HOUVE OU NÃO ACOMPANHAMENTO EM CLÍNICA-DIA
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(PSICOTERÁPICO OU PSIQUIÁTRICO).
Foram considerados os pacientes que receberam alta da
internação integral durante o ano de 2011 (até 31/12/2011),
com seguimento até 31/12/2012.
O tempo mínimo de acompanhamento foi de 12 meses e o
máximo de 24 meses
A população estudada (n) foi de 112 pacientes, todos com o
diagnóstico de dependência química (F10 a F19).
Não foi levado em consideração se havia ou não
comorbidades psiquiátricas
VISÃO GERAL
Do total (112) de pacientes acompanhados, 71 recaíram e 41
mantiveram a abstinência até o final do período.
63%
37%
Porcentagem de recaídas
sim
não
TIPO DE INTERNAÇÃO E
MANUTENÇÃO DA ABSTINÊNCIA
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
recaídos abstinentes
TIPO DE INTERNAÇÃO
voluntária
involuntária
TIPO DE ALTA
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
RECAÍDAS X TIPO DE ALTA
percentual de recaída
TRATAMENTO AMBULATORIAL
sim não
37%
82%
63%
18%
Participação em
tratamentos ambulatoriais
recaíram abstinentes
CLÍNICA-DIA
sim não
17%
76%
83%
24%
PELO MENOS SEIS MESES
recaíram abstinentes
CONTATOS
www.clinicanovaesperanca.com.br
leao@clinicanovaesperanca.com.br
jleao.jr@bol.com.br
Anexo
Em 2011, os gastos com
Dependência Química
chegaram a 2,5% do orçamento do
Ministério da Saúde.
= 0,25% do total para a Saúde.
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Dependência química tratamento modalidades

  • 1. Contribuições Clínicas Novas políticas sobre drogas no Paraná: um diálogo entre o direito, a psicologia e a psiquiatria José Leão de Carvalho Jr.
  • 2. Tratamento da Dependência Química Interromper as eventuais recaídas. Tolerância zero com recaída = recaiu, rever tratamento. Prevenção de recaída. Abstinência de todas as substâncias psicoativas.
  • 3. Proposta de Enfrentamento Clínico Atendimento multiprofissional integrado (medicina, psicologia, terapia ocupacional, serviço social, educação física, musicoterapia, enfermagem, nutrição, fisioterapia). Atendimentos familiares. Tempo estimado: 45 dias. Objetivo: o paciente sair com suas comorbidades sob controle e consciente da necessidade de tratamento delas e da sua dependência química. 1º) Período curto de internação integral em CLÍNICA:
  • 4. Objetivo: manutenção da abstinência. Reinserção familiar e social. Prazer sem as substâncias psicoativas. Proposta de Enfrentamento Clínico Atendimento multiprofissional integrado (medicina, psicologia, terapia ocupacional, serviço social, educação física, musicoterapia, nutrição, fisioterapia). Grupo de voluntariado. Atendimentos familiares. Grupos de surfe e de corrida/caminhada. 2º) Tratamento em regime de clínica-dia (ou CAPS-AD): Tempo estimado: 6 a 24 meses.
  • 5. 3º) Atendimento ambulatorial Médico (psiquiatra e especialidades das comorbidades) e psicológico (psicoterapia individual e orientação familiar). Desde a alta da internação integral, por tempo indeterminado. Objetivo: manutenção da abstinência. Controle das comorbidades. Prazer sem as substâncias psicoativas. Proposta de Enfrentamento Clínico
  • 6. Funciona? Qual é a resolutividade? Como avaliar os benefícios deste tratamento?
  • 7. MANUTENÇÃO DA ABSTINÊNCIA EM DEPENDENTES QUÍMICOS E MODALIDADE DE TRATAMENTO Trabalho realizado com dados de pacientes internados no ano de 2011 na Clínica de Reabilitação Nova Esperança, em Curitiba, PR.
  • 8. O OBJETIVO DO TRABALHO É AVALIAR A RELEVÂNCIA DO TIPO DE TRATAMENTO NA OCORRÊNCIA OU NÃO DE RECAÍDA DE DEPENDENTES QUÍMICOS. COMO TODOS OS PACIENTES PASSARAM POR INTERNAÇÃO INTEGRAL, ENTENDE-SE O TIPO DE TRATAMENTO:  SE A INTERNAÇÃO FOI VOLUNTÁRIA OU INVOLUNTÁRIA  O TEMPO DE INTERNAÇÃO  O TIPO DE ALTA  SE HOUVE OU NÃO ACOMPANHAMENTO EM CLÍNICA-DIA  SE HOUVE OU NÃO ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL (PSICOTERÁPICO OU PSIQUIÁTRICO).
  • 9. Foram considerados os pacientes que receberam alta da internação integral durante o ano de 2011 (até 31/12/2011), com seguimento até 31/12/2012. O tempo mínimo de acompanhamento foi de 12 meses e o máximo de 24 meses A população estudada (n) foi de 112 pacientes, todos com o diagnóstico de dependência química (F10 a F19). Não foi levado em consideração se havia ou não comorbidades psiquiátricas
  • 10. VISÃO GERAL Do total (112) de pacientes acompanhados, 71 recaíram e 41 mantiveram a abstinência até o final do período. 63% 37% Porcentagem de recaídas sim não
  • 11. TIPO DE INTERNAÇÃO E MANUTENÇÃO DA ABSTINÊNCIA 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% recaídos abstinentes TIPO DE INTERNAÇÃO voluntária involuntária
  • 13. TRATAMENTO AMBULATORIAL sim não 37% 82% 63% 18% Participação em tratamentos ambulatoriais recaíram abstinentes
  • 14. CLÍNICA-DIA sim não 17% 76% 83% 24% PELO MENOS SEIS MESES recaíram abstinentes
  • 16. Anexo Em 2011, os gastos com Dependência Química chegaram a 2,5% do orçamento do Ministério da Saúde.
  • 17. = 0,25% do total para a Saúde. Lei Orçamentária Anual 2014 Valor total para o Ministério da Saúde= 92,3 bilhões (Investimentos da Petrobrás em 2013 = 102 bilhões)