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Coordenador pedagógico
O papel do Coordenador ,[object Object]
Final dos anos 80 – para substituir o “supervisor escolar” surge o papel do coordenador pedagógico;
LDB/96 – gestão democrática reafirmando o papel do coordenador;
Atual concepção – facilitador na formação dos professores.,[object Object]
HTPCs Professores sentados com suas bolsas ou pertences pessoais a tiracolo prontos para irem embora, para quem sabe iniciar mais uma jornada de trabalho. Se um educador faz uma pergunta, os demais o olham censurando, pois o tempo poderá ser estendido.
“A formação continuada não se apresenta por si só como a solução para os problemas de qualidade no ensino, mas abre perspectivas de construir ações coletivas, na busca da qualificação do trabalho docente”.  DINÉIA HYPOLITTO
Indisciplina Procedimento, ato ou dito contrário à disciplina: desobediência, desordem, rebelião. Assim indisciplinado é aquele que age contra a disciplina.
Segundo Aquino “estamos em outro tempo e precisamos estabelecer outras relações”. O aluno precisa ser considerado no meio ou momento histórico em que está inserido.  O aluno que não está integrado ao processo ensino aprendizagem passa apresentar comportamentos que causam preocupação à escola são manifestações que surgem na forma de agitação ou, contrária a ela, comportamentos de apatia e descomprometimento.
Síndrome da transferência Uma pesquisa indicou que quando o professor não enfrenta o problema logo no começo ele acaba perdendo cerca de 50% do tempo útil em sala de aula, buscando alternativas de “sobrevivência” ou embate; gerando assim, mais indisciplina.
O  socorro ,[object Object]
Ajudar manter uma visão de totalidade do problema, fazendo com que o professor reflita sobre sua própria postura e metodologia adotada;
Não designar alguém na escola só para cuidar da disciplina;
Subsidiar, apoiar o professor para que possa ser o autor da ação educativa, dialogar com o aluno;
Resgatar o saber docente; buscando os pontos positivos do aluno;
Ser afetuoso (colo) quando necessário, mas também ser firme se a situação assim exigir;
Apoiar  o  professor diante da comunidade. Saber enfrentar pressões e pais equivocados.,[object Object]
atitudes Os comportamentos apresentados pelos agressores podem ser apresentados como: colocar apelidos, agredir fisicamente, oralmente e virtualmente (ciberbullying); discriminar. Intimidar, roubar, perseguir, quebrar pertences, aterrorizar, tiranizar e dominar.
Quem são? ,[object Object]
Vítimas - geralmente são crianças ou jovens com baixa auto estima, inseguras que não dispõem de habilidades para reagir ou fazer cessar os atos contra si.Muitos passam a apresentar desinteresse escolar e convivência social, principalmente nas atividades escolares. Podem ainda apresentar sintomas de depressão, perda de sono e pesadelos.,[object Object]
Estatísticas O bullying já atinge 45% dos estudantes de Ensino Fundamental do país, seja como agressor, vítima ou em ambas as posições; 2.000 entrevistados, 49% estavam envolvidos com a prática; 22% eram vítimas, 15% agressores, e 12%, vítimas agressoras;
Esses números batem com estatísticas internacionais e traçam um perfil: as vítimas são tímidas, de ambos os sexos, possuem alguma característica marcante, tanto comportamental como física (obesidade ou baixa estatura, por exemplo), possuem, em média, 11 anos e não reagem contra a gozação. Já os agressores têm entre 13 e 14 anos e gostam de mostrar poder, por isso, costumam serem líderes de seu grupo de amigos e, em muitos casos, foram mimados pelos pais e a maioria é constituída por meninos (60%). "Mas as meninas são mais cruéis. Tramam fofocas e intrigas para excluir colegas"  
Transtorno do déficit de atenção/hiperatividade  O termo Transtorno é usado para indicar a existência de um conjunto de sintomas ou comportamentos clinicamente reconhecível associado na maioria dos casos, a sofrimento e interferência com funções pessoais. De base genética é caracterizado por sintomas de desatenção, acompanhada ou não de hiperatividade e impulsividade.
Características
Tratamento
TDA/H  na escola Qual é a dificuldade mais importante do aluno portador deTDAH? O que mais atrapalha no desempenho escolar daquele aluno? Depois disso, o segundo passo importante é saber distinguir o que o aluno é capaz de fazer do que ele não é (principalmente ao lidar com comportamentos destrutivos) e assim não criar expectativas irreais. Talvez essa seja uma das partes mais difíceis, mas não desanime observar o aluno e estudar sobre o TDAH são as melhores formas de se preparar para fazer essa distinção sobre o que é sintoma e/ou consequência do transtorno daquilo que não é. Nesse sentido, cuidado para não repreender o tempo todo: sintomas primários NÃO podem ser punidos!

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O coordenador Pedagógico e os problemas Comportamentais

  • 2.
  • 3. Final dos anos 80 – para substituir o “supervisor escolar” surge o papel do coordenador pedagógico;
  • 4. LDB/96 – gestão democrática reafirmando o papel do coordenador;
  • 5.
  • 6. HTPCs Professores sentados com suas bolsas ou pertences pessoais a tiracolo prontos para irem embora, para quem sabe iniciar mais uma jornada de trabalho. Se um educador faz uma pergunta, os demais o olham censurando, pois o tempo poderá ser estendido.
  • 7. “A formação continuada não se apresenta por si só como a solução para os problemas de qualidade no ensino, mas abre perspectivas de construir ações coletivas, na busca da qualificação do trabalho docente”. DINÉIA HYPOLITTO
  • 8. Indisciplina Procedimento, ato ou dito contrário à disciplina: desobediência, desordem, rebelião. Assim indisciplinado é aquele que age contra a disciplina.
  • 9. Segundo Aquino “estamos em outro tempo e precisamos estabelecer outras relações”. O aluno precisa ser considerado no meio ou momento histórico em que está inserido. O aluno que não está integrado ao processo ensino aprendizagem passa apresentar comportamentos que causam preocupação à escola são manifestações que surgem na forma de agitação ou, contrária a ela, comportamentos de apatia e descomprometimento.
  • 10. Síndrome da transferência Uma pesquisa indicou que quando o professor não enfrenta o problema logo no começo ele acaba perdendo cerca de 50% do tempo útil em sala de aula, buscando alternativas de “sobrevivência” ou embate; gerando assim, mais indisciplina.
  • 11.
  • 12. Ajudar manter uma visão de totalidade do problema, fazendo com que o professor reflita sobre sua própria postura e metodologia adotada;
  • 13. Não designar alguém na escola só para cuidar da disciplina;
  • 14. Subsidiar, apoiar o professor para que possa ser o autor da ação educativa, dialogar com o aluno;
  • 15. Resgatar o saber docente; buscando os pontos positivos do aluno;
  • 16. Ser afetuoso (colo) quando necessário, mas também ser firme se a situação assim exigir;
  • 17.
  • 18. atitudes Os comportamentos apresentados pelos agressores podem ser apresentados como: colocar apelidos, agredir fisicamente, oralmente e virtualmente (ciberbullying); discriminar. Intimidar, roubar, perseguir, quebrar pertences, aterrorizar, tiranizar e dominar.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Estatísticas O bullying já atinge 45% dos estudantes de Ensino Fundamental do país, seja como agressor, vítima ou em ambas as posições; 2.000 entrevistados, 49% estavam envolvidos com a prática; 22% eram vítimas, 15% agressores, e 12%, vítimas agressoras;
  • 22. Esses números batem com estatísticas internacionais e traçam um perfil: as vítimas são tímidas, de ambos os sexos, possuem alguma característica marcante, tanto comportamental como física (obesidade ou baixa estatura, por exemplo), possuem, em média, 11 anos e não reagem contra a gozação. Já os agressores têm entre 13 e 14 anos e gostam de mostrar poder, por isso, costumam serem líderes de seu grupo de amigos e, em muitos casos, foram mimados pelos pais e a maioria é constituída por meninos (60%). "Mas as meninas são mais cruéis. Tramam fofocas e intrigas para excluir colegas"  
  • 23. Transtorno do déficit de atenção/hiperatividade O termo Transtorno é usado para indicar a existência de um conjunto de sintomas ou comportamentos clinicamente reconhecível associado na maioria dos casos, a sofrimento e interferência com funções pessoais. De base genética é caracterizado por sintomas de desatenção, acompanhada ou não de hiperatividade e impulsividade.
  • 24.
  • 27. TDA/H na escola Qual é a dificuldade mais importante do aluno portador deTDAH? O que mais atrapalha no desempenho escolar daquele aluno? Depois disso, o segundo passo importante é saber distinguir o que o aluno é capaz de fazer do que ele não é (principalmente ao lidar com comportamentos destrutivos) e assim não criar expectativas irreais. Talvez essa seja uma das partes mais difíceis, mas não desanime observar o aluno e estudar sobre o TDAH são as melhores formas de se preparar para fazer essa distinção sobre o que é sintoma e/ou consequência do transtorno daquilo que não é. Nesse sentido, cuidado para não repreender o tempo todo: sintomas primários NÃO podem ser punidos!
  • 28. professores Lembretes em agendas e/ou cadernos Listas de tarefas Anotações em provas e trabalhos Quadro de Avisos e cronogramas, servindo como ferramentas organizadoras de horários e datas importantes. Uma outra dica é eleger juntos com os alunos alguns representantes para serem responsáveis por cada um desses recursos; Evitar ambientes com muitos estímulos; Evitar explicações longas ou enunciados; Provas ou atividades que requeiram mais atenção deverão ser realizadas no inicio da aula; Conversar sempre com o aluno e familiares.
  • 29. Transtorno de conduta O transtorno de conduta caracteriza-se por um padrão repetitivo e persistente de conduta anti social, agressiva ou desafiadora, por no mínimo seis meses. Basicamente consiste em comportamentos que perturbam quem está próximo, com atividades perigosas e até mesmo ilegais.
  • 30. características Conduta agressiva que causa ameaça ou danos a outras pessoas e/ou animais; Conduta não agressiva mas que causa perdas ou danos a propriedades; Furto e/ou roubo; Violação habitual das regras. Esses comportamentos costumam estar presentes em diferentes contextos sociais.
  • 31. diagnóstico O diagnóstico de Transtorno de Conduta deve ser feito muito cuidadosamente, tendo em vista a possibilidade dos sintomas serem indício de alguma outra patologia, como por exemplo, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Devido à excelente capacidade das pessoas com Transtorno de Conduta manipular o ambiente e dissimular seus comportamentos anti-sociais, o psiquiatra precisa recorrer a informantes para avaliar com mais precisão o quadro clínico.  Deve ser feito somente se o comportamento anti-social continuar por um período de pelo menos seis meses, e assim representar um padrão repetitivo e persistente. Devem estar presentes algumas características importantes para o diagnóstico:
  • 32. Roubo sem confrontação com a vítima em mais de uma ocasião (incluindo falsificação).  Fuga de casa durante a noite, pelo menos duas vezes enquanto vivendo na casa dos pais (ou em um lar adotivo) ou uma vez sem retornar.   Mentira freqüente (por motivo que não para evitar abuso físico ou sexual).   Envolvimento deliberadamente em provocações de incêndio.   Desrespeita frequentemente na escola (para pessoa mais velha, ausência ao trabalho).   Violação de casa, edifício ou carro de uma outra pessoa.   Destruição deliberadamente de propriedade alheia (incêndio, depredação) Crueldade física com animais. Forçar alguma atividade sexual com ele ou ela.   Uso de arma em mais de uma briga.   Frequentemente inicia lutas físicas.   Roubo com confrontação da vítima (por exemplo: assalto, roubo de carteira, extorsão, roubo à mão armada).   Crueldade física com pessoas.
  • 33. Intervenção educacional Conversas com o aluno e familiares; Encaminhamento para atividades esportivas e ou artísticas; Apresentar modelos de comportamento; Conhecer o que o aluno gosta, suas aptidões e habilidades; Buscar auxílio de assistente social, psicólogo e psiquiatra.
  • 34. “A formação é uma viagem aberta, uma viagem que não pode ser antecipada, é uma viagem interior, na qual alguém se deixa influenciar a si próprio, se deixa seduzir e solicitar por quem vai ao seu encontro...” Jorge Larrosa