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TÉCNICA - VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS 
CONCEITO: Sinais vitais são indicadores do funcionamento fisiológico básico, ou seja, o estado de equilíbrio térmico, endócrino, circulatório e respiratório, tais como: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. 
OBJETIVOS: 
Auxiliar no diagnóstico e tratamento 
Acompanhar a evolução da doença 
MATERIAL: 
Esfignomanômetro e estetoscópio 
Termômetro 
Relógio com ponteiros de segundos 
Canetas 
Recipiente para lixo (frasco de soro vazio cortado) 
Recipiente com bolas de algodão 
Almotolia com álcool a 70% 
TEMPERATURA PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO 1. Lavar as mãos; Prevenir infecção hospitalar 2. Preparar o material; 3. Explicar ao cliente o procedimento; Obter colaboração 4. Desinfectar o termômetro com bola de algodão embebida em álcool a 70% no sentido pedúnculo / bulbo; Prevenir infecção hospitalar 5. Abaixar a coluna do mercúrio do termômetro até 35ºC; Obter valor real da temperatura 6. Deixar o cliente em posição confortável (sentado ou deitado); 7. Colocar o termômetro diretamente na região axilar, sem enxugá- la, deixando o bulbo em contato com a pele e a mão do cliente sobre o abdome; Obter valor real da temperatura. Impedir a queda do termômetro. 8. Deixar o termômetro no cliente de 5 a 7 minutos (enquanto isso, ou outros sinais vitais podem ser verificados); Permitir o tempo necessário para que a coluna de mercúrio se eleve. 9. Retirar o termômetro segurando-o pelo pedúnculo e fazer a leitura na altura dos olhos; Obter a leitura correta. 10. Baixar o nível da coluna de mercúrio até abaixo de 35ºC e desinfectar o termômetro; 11. Anotar o valor obtido no impresso próprio; 12. Colocar o cliente em posição confortável e a unidade em ordem. 
Valores Normais da Temperatura: 
Axilar - 35,5 a 37,0ºC / Bucal - 36,0 a 37,4ºC / Retal - 36,0 a 37,5 º 
Alterações da Temperatura: 
Hipotermia: < 36ºC 
Temperatura Normal: 36 a 37,4ºC 
Hipertermia (FEBRE): 37,5 a 38,5ºC 
Pirexia: 39 a 40ºC 
Hiperpirexia: > 40ºC 
PULSO
PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO 1. Colocar os dedos indicador, médio e anular da mão direita sobre a artéria, fazendo leve pressão – evitar a compressão da artéria – e começar a contar quando as pulsações forem perceptíveis; Evitar o uso do polegar para não confundir com as próprias pulsações. 2. Contar os batimentos durante 60 segundos; Evitar alterações no valor real do pulso. 3. Anotar o valor obtido no impresso próprio; 4. Colocar o cliente em posição confortável e a unidade em ordem. 
Interpretação (Caracteres do Pulso) 
Freqüência (número – termos técnicos): 
Pulso normal – 60 a 100 bt 
Bradisfígmico – lento (< 60 bt) 
Taquisfígmico – acelerado ( > 100bt) 
Dicrótico - impressão de dois batimentos 
Ritmo: 
É dado pela seqüência das pulsações, sendo que quando ocorrem a intervalos iguais, chamamos de ritmo regular, sendo que se os intervalos são ora mais longos ora mais curtos, o ritmo é irregular 
Amplitude(Força): 
É avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria na sístole e esvaziamento na diástole. 
Comparação com a artéria contra-lateral (Igualdade): 
É sempre obrigatório o exame de pulso da artéria contra-lateral, pois a desigualdade dos pulsos podem identificar lesões anatômicas. 
RESPIRAÇÃO PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO 1. Colocar a mão no pulso do cliente, simulando verificar o pulso; Evitar alterações na freqüência respiratória. 2. Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax; os dois movimentos (inspiratório e expiratório) somam um movimento respiratório; 3. Contar os movimentos respiratórios por 60 segundos; 4. Anotar o valor obtido no impresso próprio; 5. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. 
Interpretação 
Freqüência: 
crianças - 30 a 40 movimentos respiratórios/minuto 
adulto - 14 a 20 movimentos respiratórios/minuto 
Alterações da Respiração: 
Dispnéia:é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. 
Eupnéia :respiração normal. 
Ortopnéia:é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. 
Taquipnéia:respiração rápida, acima dos valores da normalidade, freqüentemente pouco profunda. 
Bradipnéia:respiração lenta, abaixo da normalidade. 
Apnéia:ausência da respiração. 
Amplitude e Simetria Torácica 
PRESSÃO ARTERIAL PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO 1. Deixar o cliente deitado ou sentado com o braço ao nível do coração; Obter valor real da pressão arterial.
2. Suspender a manga da roupa ou retirá-la quando apertada; 3. Colocar o manguito a 3 cm, aproximadamente, acima da prega do cotovelo (fossa cubital), de modo que não fique muito apertado nem frouxo; Facilitar que o diafragma do estetoscópio ente em contato com a artéria. Obter o valor real da pressão arterial. 4. Observar para que os prolongamentos de borracha não se cruzem; Impedir os ruídos produzidos pelos prolongamentos cruzados. 5. Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio com bola de algodão embebida com álcool; Prevenir infecção hospitalar. 6. Existem basicamente 03 situações encontradas na aferição da Pressão Arterial: 1. Caso o cliente não saiba o valor da sua Pressão Arterial - localizar com os dedos a pulsação da artéria radial, fechar a válvula de controle de pressão e insuflar a Pêra até não mais sentir pulsação (valor de pressão a ser colocada no manguito); 2. Caso o cliente saiba o valor da sua Pressão Arterial – obter o valor do mesmo, descartar o valor da P. A. mínima, e acrescentar 30 mmHg do valor da P. A. máxima valor de pressão a ser colocada no manguito); 3. Em clientes inconscientes e sem pulsação periférica – insuflar imediatamente até 200 mmHg de pressão no manguito e proceder a verificação (clientes graves), caso a pressão não seja audível, desinsuflar e imediatamente, insuflar até 250 mmHg, ocorrendo o mesmo, proceder da mesma forma, indo até 300 mmHg; Nas situações citadas acima, após obter o valor da pressão a ser colocada no manguito, palpar a artéria braquial e apoiar o diafragma sobre a mesma sem comprimir em excesso; Obter local exato da posição da artéria. 7. Abrir lentamente a válvula e observar no manômetro o ponto em que é ouvido o primeiro batimento (pressão sistólica), e o ponto em que o som é ouvido por último (pressão diastólica); Obter valor real da pressão arterial. 8. Retirar o ar, em caso de dúvida, repetir a operação 1 minuto após, para confirmar; Dar tempo para que a artéria recupere a pressão. 9. Retirar todo o ar do manguito e retirá-lo do braço do cliente; 10. Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio com bola de algodão embebida com álcool; Prevenir infecção hospitalar. 11. Anotar o valor obtido no impresso próprio. 12. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. 13. Lavar e guardar os materiais. Evitar infecção hospitalar. 
Interpretação 
Valores Normais da Pressão Arterial: 
Sociedade Brasileira de Cardiologia 
Indivíduos acima de 18 anos é de 140/90 mmHg. 
Termologia básica: 
Hipertensão: acima de 150/90mmHg. 
Hipotensão: inferior a 100/60mmHg. 
PA convergente: sistólica e a diastólica se aproximam. ( Ex: 120/100mmHg). 
PA divergente: sistólica e a diastólica se distanciam. ( Ex: 120/40mmHg).
CUIDADOS indispensáveis 
PROFISSIONAL / Cliente 
Braço ao nível do coração; 
Repouso do cliente – 5 / 10min. (antes da aferição); 
Mãos e equipamentos excessivamente frios; 
Interação; 
Indagar sobre ingestão de drogas que possam vir a interferir com os mecanismos de regulação da PA. 
EVITAR : Fumo, alimentação, álcool, café, conversar, presença de dor, tensão, ansiedade durante o procedimento, bexiga cheia. 
PROFISSIONAL / Equipamento 
Posicionamento adequado da escala de valores; 
Pressão excessiva do diafragma sobre a artéria; 
Inflação excessiva; 
Deflação muito rápida; 
É fundamental que estejam calibrados - recomenda-se calibração semestral (Mion et al.1998); 
Observar periodicamente sistemas de válvulas (vazamentos) e tubos de borrachas (integridade). 
Observações importantes: 
1. Verificar a pressão arterial no menor tempo possível a fim de impedir congestão venosa, pois o manguito age como um torniquete. 
2. Retirar totalmente o ar do manguito e nunca reinsuflá-lo durante a verificação de pressão arterial. 
3. Comunicar imediatamente ao Médico caso o cliente apresente alterações no pulso, pressão arterial, temperatura e respiração. 
4. Na impossibilidade de medir a temperatura na região axilar, utilizar as regiões: inguinal, retal e bucal. 
5. Na verificação de temperatura bucal, o bulbo do termômetro deverá ficar sob a língua. 
6. Na verificação de temperatura retal, o bulbo do termômetro deverá ser lubrificado e introduzido 2 cm no ânus. Proceder à limpeza e à desinfecção do termômetro. 
7. A temperatura obtida nas regiões bucal e retal devem ser anotadas, especificando a região de verificação. 
8. Em caso de dúvida nos valores obtidos de SSVV, repetir a técnica. Persistindo a dúvida, solicitar o auxílio de outro profissional. 
9. Em cliente com patologias cardíacas verificar o pulso novamente durante um minuto. 
10. Fazer a desinfecção de oliva e diafragma antes e após a verificação de SSVV 
Insuficiência renal aguda 
Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a perda rápida de função renal devido a dano aos rins, resultando em retenção de produtos de degradação nitrogenados (uréia e creatinina) e não-nitrogenados, que são normalmente excretados pelo rim. Dependendo da severidade e da duração da disfunção renal, este acúmulo é acompanhado por distúrbios metabólicos, tais como acidose metabólica (acidificação do sangue) e hipercalemia (níveis elevados de potássio), mudanças nobalanço hídrico corpóreo e efeitos em outros órgãos e sistemas. Pode ser caracterizada por oligúria ou por anúria (diminuição ou parada de produção de urina), embora a IRA não-oligúrica possa ocorrer. É uma doença grave e tratada como uma emergência médica. 
Diagnóstico
A Insuficiência R enal é geralmente diagnosticada quando os testes de creatinina e de nitrogênio uréico sanguíneo estão marcadamente elevados em um paciente enfermo, especialmente quando oligúria estiver presente. Medidas prévias da função renal podem oferecer comparação, que é especialmente importante caso um paciente for sabidamente portador de insuficiência renal crônica. Se a causa não for aparente, uma bateria de exames de sangue e a análise de uma amostra de urina são tipicamente realizadas para se elucidar a causa de falência renal aguda. Os exames de sangue geralmente incluem provas de função hepática, eletrólitos, cálcio, magnésio, desidrogenase láctica (DHL), creatinoquinase (CK ou CPK), estudos de coagulação e um perfil imunológico básico. Uma radiografia de tórax (RX de Tórax) é geralmente solicitada e um estudo ultrassonográfico do trato urinário é essencial, para se afastar causa obstrutiva. Critérios de consenso[1][2] para o diagnóstico de IRA são:  Risco: creatinina sérica aumentada uma vez e meia o valor prévio ou a produção de débito urinário, em seis horas, de menos de 0.5 ml/kg de peso corpóreo;  Injúria: creatinina sérica aumentada duas vezes o valor prévio ou a produção de débito urinário, em doze horas, de menos de 0.5 ml/kg de peso corpóreo;  Falência: creatinina sérica aumentada três vezes ou débito urinário abaixo de 0.3 ml/kg, em vinte e quatro horas;  Perda: IRA persistente ou mais de quatro semanas de perda completa da função renal;  Insuficiência Renal estágio terminal: doença renal em estágio final, com mais de três meses (tratada como doença renal crônica). Biópsia renal não é tipicamente realizada em insuficiência renal aguda, a menos que a causa permaneça obscura após extensa investigação ou quando há várias possibilidades diagnósticas, onde as propostas terapêuticas seriam diferentes. Causas Insuficiência renal, se crônica ou aguda, é usualmente classificada, de acordo com as suas causas, em pré-renal, renal e pós-renal:  Pré-renal (causas relacionadas ao suprimento ou fluxo sanguíneo):  hipotensão (fluxo sanguíneo diminuído), habitualmente por choque ou desidratação e perda de líquido, ataque cardíaco;  problemas vasculares, tais como doença ateroembólica e trombose da veia renal (que em parte pode ser secundária à perda de fatores de coagulação devido à disfunção renal);  Renal (dano ao rim propriamente dito):  infecção;  toxinas ou medicamentos (por exemplo, alguns antiinflamatórios não-esteroidais (AINHs), antibióticos aminoglicosídeos, anfotericina B, contrastes iodados, lítio);  rabdomiólise (destruição de tecido muscular) - a conseqüente liberação de mioglobina no sangue afeta o rim; pode ser causada por injúria (especialmente injúria por esmagamento e trauma fechado extenso), estatinas, MDMA (ecstasy) e algumas outras drogas;  hemólise (destruição de glóbulos vermelhos) – a hemoglobina danifica os túbulos; pode ser causada por várias condições, tais como anemia falciforme e lupus eritematoso
 mieloma múltiplo, quer por hipercalcemia ou por "nefropatia de deposição" (mieloma múltiplo também pode determinar insuficiência renal crônica, por outro mecanismo);  hiperparatireoidismo primário em razão da hipercalcemia;  Pós-renal (causas no trato urinário):  retenção urinária (como um efeito colateral de medicamentos ou devido à hipertrofia prostática benigna, cálculos renais);  pielonefrite;  obstrução devido a neoplasias abdominais (câncer ovariano, câncer colo-retal). 
Tratamento 
Conservador: 
- Reverter a causa subjacente e corrigir distúrbioshidroeletrolíticos; 
- Substâncias nefrotóxicas devem ser descontinuadas; 
- Hipercalemia deve ser tratada por resinas de troca, glicoinsulina e correção da acidose; 
- Acidose metabólica pode ser tratada com bicarbonato de sódio; 
- Doses de medicações excretadas pelo rim devem ser ajustadas; 
- Como a causa mais comum de morte na IRA é sepse, todo esforço deve ser dirigido à prevenção e tratamento de complicações infecciosas. 
Dialítico: está indicado quando houver hipervolemia, 
hipercalemia ou acidose metabólica refratárias ao manejo 
conservador ou sinais e sintomas de uremia severa. Pode ser 
realizado através de: 
- Hemodiálise intermitente; 
- Hemodiálise ou hemofiltração contínuas; 
- Diálise peritoneal. 
Outras terapêuticas propostas: 
- Dopamina em baixas doses (dose “renal”): ensaios clínicos randomizados conduzidos nos últimos anos tem demonstrado que a dopamina em baixas doses não exerce qualquer efeito na creatinina plasmática, na necessidade de diálise ou na mortalidade de pacientes com IRA; alguns sub-grupos de pacientes podem, inclusive, sofrer efeitos deletérios do uso deste medicamento.
- Furosemida: doses elevadas de furosemida podem converter uma IRA oligúrica em não-oligúrica, mas esse efeito não está associado à redução da necessidade de diálise ou da mortalidade. Apesar desses resultados negativos, o uso de furosemida está indicado na IRA em determinadas situações:hipervolemia, hemoglobinúria ou mioglobinúria, intoxicação por drogas de excreção urinária (lítio, teofilina, salicilatos) e em casos de síndrome de lise tumoral. 
- Manitol: como o manitol pode exercer efeitos deletérios e não existem ensaios clínicos avaliando seu uso em situações de IRA, seu emprego não é recomendado. 
- Peptídeo natriurético atrial: resultados promissores em modelos animais de IRA, mas seus efeitos benéficos não foram confirmados em ensaios clínicos. 
- Fatores de crescimento (IGF-1, EGF e HGF): aceleram a recuperação da função renal em modelos animais de IRA, no entanto o teste de IGF-1 em humanos não confirmou seus efeitos benéficos. 
- Transplante de células tronco da medula óssea: resultados iniciais positivos em modelo de IRA em ratos. Embora o risco envolvido nesse procedimento não o torne atrativocomo tratamento da IRA na prática clínica, o sucesso obtidoem animais fornece uma base conceitual para O desenvolvimento de estratégias terapêuticas destinadas a aumentar a proliferação, mobilização e localização de células tronco endógenas no rim e dessa maneira acelerar a recuperação da IRA 
Esterilização de materiais é a total eliminação da vida microbiológica destes materiais. É diferente de limpeza e diferente de assepsia. Como exemplo, uma tesoura cirúrgica pode ser lavada, e ela estará apenas limpa. Para ser esterilizada é necessário que seja submetida ao calor durante um determinado tempo, destruindo todas as bactérias, seus esporos, vírus e fungos. Existem várias técnicas de esterilização, que apresentam vantagens e desvantagens; contudo, a técnica usada mais regularmente é a autoclavagem Conceito técnico Esterilização de materiais é na verdade a tendencia de eliminação de todas as bactérias ou redução da população de umacolônia, pois ainda depois da esterilização o material supostamente estéril ainda possui uma porção minima de bacterias portanto depois de esteril estes materiais são colocados com uma data de validade e armazenados em uma sala com temperatura controlada, isto é, se não forem usados neste período os materiais deverão serem esterilizados novamente. A questão da temperatura vai de acordo com o método de esterilização, quanto maior a temperatura menor é o tempo de exposição dos materiais isto se referindo a esterilização a vapor, hoje em dia existem dois tipos de temperaturas, 121 °C e de 134 °C em autoclaves, para manter a segurança e aumentar a confiabilidade no fim do processo, os materiais não devem sairem molhados deste tipo de equipamento,o que seca o material no fim da esterilização ou fase de secagem é a temperatura que o material fica exposto da "camara externa",que por sua vez a pressão é geralmente maior que a pressão na camara onde ficam os materiais,a maioria das auto claves contem duas camaras facilitando este processo."
apesar de toda esta tecnologia que temos hoje o conceito de que o material está totalmente estéril é falso, podemos falar em métodos mais seguros que é o correcto. A proximidade de um processo de esterilização com qualidade encontra-se na validação e qualificação do equipamento, no suprimento de água do vapor, da manutenção. [editar]Flambagem A flambagem é a colocação do material sobre o fogo até que o metal fique vermelho.  Vantagem: fácil execução  Desvantagem: Não é seguro, pode não esterilizar alguns tipos de bactérias pelo baixo tempo de exposição. O material fica com uma cor preta, e com cheiro forte. [editar]fervura Fever o material por 15 minutos (contar o tempo após o início da fervera).Após a fervura, escorrer a água e deixar mais um pouco dentro da vasilha para secar; pegar o material sempre pelo cabo e com as mãos bem lavadas. Após isso, secar bem o material com um pano limpo e guardá-lo em recipiente com tampa, até oseu uso. [editar]Calor seco Atua sobre os microorganismos provocando a oxidação dos constituintes celulares orgânicos e a desnaturação e coagulação das proteínas. Penetra nas substâncias de uma forma mais lenta que o calor úmido e por isso exige temperaturas mais elevadas e tempos mais longos, para que haja uma eficaz esterilização. São utilizadas as estufas. Conforme o calor gerado recomenda-se um certo tempo: a 170 Graus Celsius, são necessários 60 minutos. A 120 Graus são necessários 12 horas.  Vantagens: não forma ferrugem, não danifica materiais de corte. É o ideal para vidros, metais, algumas gorduras e substâncias em pó.  Desvantagens: O material deve ser resistente a variação da temperatura. Não esteriliza líquidos. [editar]Calor úmido Atua também desnaturando e coagulando as proteínas das células microbianas, mas a água vai influenciar a destruição das membranas e enzimas pois pode induzir a destruição dasligações de hidrogénio, o que vai tornar estes processos mais eficazes e diminuir o tempo de exposição. 1. Autoclavagem: é a exposição do material a vapor de água sob pressão, a 122 °C durante 15min. É o processo mais usado e os materiais devem ser embalados de forma a permitirem o contacto total do material com o vapor de água. Deve ser realizado no vácuo para permitir que a temperatura não seja inferior à desejada, permitir a penetração do vapor nos poros dos corpos porosos e impedir a formação de uma camada inferior mais fria. Podem ser usados autoclaves de parede simples (que são mais rudimentares) ou de parede dupla, que permitem melhor extracção do ar e melhor secagem. É muito usado para o vidro seco e materiais que não oxidem com água (os materiais termolábeis não podem ser esterilizados por esta técnica). É utilizada ainda para esterilizar tecidos. A sua eficácia é valiada por dois métodos. Indicadores químicos: mudam de cor consoante a temperatura (ex. tubos de Brown a fita adesiva Bowie-Dick). Indicadores biológicos: tubo com suspensão de esporos de bactérias muito resistente (Bacillus
stearothermophylus) que morrem quando expostos por 12 min ou mais a uma temperatura de 122 °C. Após um repouso de 14h, faz-se uma sementeira dos esporos, que deve dar negativa. Verautoclave.  Vantagens: fácil uso, custo acessível para grandes hospitais.  Desvantagens: Não serve para esterilizar pós e líquidos. 2. Nota:Hoje já existem modelos de autoclaves que esterilizam cargas líquidas. 3. Ebulição: Não é um verdadeiro método, pois não elimina formas resistentes. A sua condição mínima é a fervura a 100 °C durante 15 min. 4. Tindalização: o material é submetido a 3 sessões de exposição a vapor de água a 100 °C, durante 20-45min, 45min e 20-45min, com um tempo de repouso entre elas de 24h. Consegue-se a esterilização, visto que permite a germinação dos esporos entre duas sessões e sua posterior destruição. É usada para soluções açucaradas ou que contenhamgelatina. [editar]Raios Gama/Cobalto Os raios-gama têm comprimentos de onda ainda menores do que o tamanho dos átomos. Os fótons de raio-gama levam muita energia e são mortais.  Vantagens: Esteriliza uma variedade de materiais  Desvantagens: caro e perigoso, requer equipe altamente especializada. [editar]Métodos químicos 1. Gás Óxido de Etileno:O gás óxido de etileno é um produto altamente tóxico usado para esterilizar materiais.  Vantagens: Não danifica os materiais  Desvantagens: Danos ao meio ambiente quando manipulado erroneamente, alto custo, tóxico para o manipulador, requer aeração de 48 horas. demorado. 2. Glutaraldeído: Fornecido na forma de líquido a 25 ou 50%, são pouco voláteis a frio e utilizados para a desinfecção de instrumentos médicos. Irritante das mucosas e tóxico, necessita de cuidados especiais  Vantagens: facilidade de uso  Desvantagens: esterilização é tempo dependente. É necessário a imersão total do material. Alergênico, tóxico e irritante. Mycobacterias podem ser resistentes, bem como esporos. 3. Formaldeído: Atualmente utilizado em processos fechados com autoclave especial. A esterilização é eficiente mas depende de umidade local controlada.  Vantagens: Barato. Muito eficiente. Ciclo de 6 horas. Baixa temperatura (55 °C)  Desvantagens: Requer equipamento específico e controle rigoroso. 4. Ácido peracético: Líquido que esteriliza materiais por imersão.  Vantagens: rapidez: em 20 minutos sob imersão apresenta esterilização  Desvantagens: Tóxico, o material deve ser submergido, impossibilitando seu uso para pós e líquidos. 5. Plasma de Peróxido de Hidrogênio: Sistema à gás que utiliza equipamento complexo composto de alto vácuo e gerador eletrico de plasma. Processo químico eficiente e de baixa temperatura (35~40 °C).
 Vantagens: Rapidez, eficiencia, baixa temperatura.  Desvantagens: Custo alto do equipamento e processo, incompatibilidade de embalagens. [editar]Filtração Usa-se habitualmente em soluções e gases termolábeis. As substâncias atravessam superfícies filtrantes, e a técnica é considerada esterilizante conforme o diâmetro dos poros. Se os poros tiverem um diâmetro igual ou inferior a 0.2 μm, embora não retenham vírus. Os filtros podem ser de vários tipos – velas porosas, discos de amianto, filtros de vidro poroso, de celulose, e fiutros “millipore” (membranas de acetato de celulose ou de policarbonato). Cuidados enfermagem pré e pós operatório Definição de pré-operatório É o período de tempo que tem início no momento em que se reconhece a necessidade de uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega à sala de operação. Subdivide-se em mediato (desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior a ela) e em imediato (corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia). Intervenções de enfermagem Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas (esclarecimento de dúvidas); Verificar sinais vitais; Pesar o paciente; Colher material para exames conforme solicitação médica; Observar e anotar a aceitação da dieta; Orientar higiene oral e corporal antes de encaminhar o paciente para o centro cirúrgico; Manter o paciente em jejum, conforme rotina; Fazer tricotomia conforme rotina; Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da cirurgia; Retirar próteses dentárias, jóias, ornamentos e identificá-los; Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico Definição de pós – operatório É o período que se inicia a partir da saída do paciente da sala de cirurgia e perdura até a sua total recuperação
Subdivide-se em: Mediato: (após 24 horas e até 7 dias depois) Tardio: (após 07 dias do recebimento da alta) Intervenções de enfermagem Receber e transferir o paciente da maca para o leito com cuidado, observando sondas e soro etc. Posicionar o paciente no leito, conforme o tipo de anestesia; Verificar sinais vitais; Observar o estado de consciência (sonolência); Avaliar drenagens e soroterapia; Fazer medicações conforme prescrição; Realizar movimentos dos membros superiores ou inferiores livres se possível; Controlar a diurese; Assistir psicologicamente o paciente e os familiares; Observar e relatar as seguintes complicações: (pulmonares “cianose, dispnéia, agitação”); Urinárias (infecção e retenção urinária); Gastrointestinais (náuseas, vômitos, constipação intestinal, sede); Vasculares (Cianoses e edemas); da ferida operatória (hemorragia, infecção e deiscência) e choque. 1. Cirurgia Cardíaca A cirurgia do coração aberto é mais comumente realizada para a doença da artéria
coronariana, disfunção valvular e defeitos cardíacos congênitos. 1.1. Tipos de cirurgia cardíaca: 1-Cirurgia de “transposição” da artéria coronária. 2-Cirurgia valvular. 3-Cirurgia cardíaca congênita. 1.2. Conduta pré – operatória/cuidados de enfermagem: Rever a doença do paciente para determinar o estado dos sistemas pulmonar, hepático, hematológico e metabólico. Obter estudos laboratoriais pré-operatórios. Avaliar os esquemas medicamentosos; digital, diuréticos, Bloqueadores beta- adrenergicos, psicotrópicos, anti-hipertensivos, álcool, anticoagulantes, corticosteróides, antibióticos profiláticos. Melhorar a doença pulmonar subjacente e a função respiratória para reduzir o risco de complicações. Estimular o paciente a interromper o fumo. Tratar a infecção e a congestão pulmonar vascular. Preparar o paciente para os acontecimentos no período pós – operatório. Avaliar estado emocional do paciente e tentar diminuir as ansiedades. Preparação cirúrgica. 1.3. Conduta pós-operatória/cuidados de enfermagem: Garantir uma oxigenação adequada no período pós-operatório imediato a insuficiência; a insuficiência respiratória é comum após a cirurgia de coração aberto. Empregar a monitorização hemodinâmica durante o período pós-operatório imediato, para avaliar o estado cardiovascular e respiratório e o equilíbrio hidroeletrolitico, no sentido de evitar complicações ou reconhecê-las o mais cedo possível. Monitorar a drenagem dos drenos torácicos mediastinais e pleurais. Monitorar rigorosamente o equilíbrio hidroeletrolítico, podem ocorrer a acidose metabólica e o equilíbrio eletrolítico depois do uso de um oxigenador de bomba. Administrar medicamentos pós-operatórios. Monitorar quanto a complicações. Instituir o marcapasso cardíaco se indicado através dos fios do marca-passo temporário. 1.4. Intervenções de enfermagem Minimizar ansiedade; Promover uma troca gasosa adequada;
Manutenção do débito cardíaco adequado; Mantendo o volume adequado de líquido; Aliviar a dor; Promover a orientação perceptiva e psicológica; Outras responsabilidades de enfermagem evitando complicações. G1- Arritmias G2- Tamponamento cardíaco G3- IM G4- Embolização G5- Sangramento G6- Febre/infecção G7- Insuficiência renal 2. Cirurgia Ortopédica 2.1. Tipos de cirurgia: Redução aberta Fixação interna Enxerto ósseo Artroplastia Substituição articular Substituição articular total
Minescectomia Transferência tendinosa Fasciotomia Amputação 2.2. Cuidados de enfermagem no pré-operatório Avaliar o estado nutricional: hidratação ingesta protéica e calórica maximizar a cicatrização e reduzir o risco de complicações pelo fornecimento de líquidos intravenosos, vitaminas e suplementos nutricionais, conforme indicado. Determinar se a pessoa recebeu previamente terapia com corticosteróides. Determinar se a pessoa apresenta infecção poderia contribuir para o surgimento de osteomielite após cirugia. Preparar o paciente para as rotinas pré-operatórias: tosse e respiração profunda, checagem freqüente dos sinais vitais. Pedir ao paciente que pratique como urinar na comadre ou no compadre na posição de decúbito dorsal, antes da cirurgia. Familiarizar o paciente com o aparelho de tração e a necessidade de uma tala ou um aparelho gessado, conforme indicado pelo tipo de cirurgia 2.3. Cuidados de enfermagem no pós – operatório: Monitorar o estado neurovascular e tentar eliminar a tumefação causada por edema e sangramento para dentro dos tecidos. Imobilizar a área afetada e eliminar as atividades a fim de proteger o local operado e estabilizar as estruturas músculo esqueléticas. Monitorar quanto a hemorragia e choque, que podem resultar de um sangramento significativo e de uma hemostasia precária dos músculos que ocorre com a cirurgia ortopédica. 2.4. Intervenções de enfermagem Monitorando quanto choque e hemorragia Promovendo um padrão respiratório eficaz Monitorando o estado neurovascular periférico Aliviando a dor Prevenindo infecção Minimizando os efeitos da imobilidade Proporcionando cuidados adicionais de enfermagem
3. Cirurgia Gastrintestinal 3.1. Tipos de cirurgia: Cirurgias Gástricas Cirurgia para Hernia Cirurgias Intestinais Cirurgias Laparoscópica 3.2. Tratamento pré-operatório/cuidados de enfermagem Explicar todas as provas diagnosticas e procedimentos para promover uma colaboração e relaxamento. Descrever o motivo e o tipo do procedimento cirúrgico, bem como os cuidados pós- operatórios (isto é soro, bomba de analgesia controlada pelo paciente, sonda nasogástrica, drenos, cuidados com a incisão, possibilidade de ostomia. Explicar os fundamentos da respiração profunda e ensinar ao paciente como virar-se tossir, respirar, usar o espirômetro de incentivo e mobilizar a incisão. Essas medidas minimizarão as complicações pós – operatórias Administrar líquidos IV ou nutrição parenteral total (NPT) antes da cirurgia, conforme determinado para melhorar o equilíbrio hidroeletrolítico e o estado nutricional. Monitorar a ingestão e a eliminação. Enviar amostras de sangue conforme prescrito para estudos laboratoriais pré- operatórios, e monitorar os resultados. Informar que o preparo do intestino será iniciado 1 a 2 dias antes da cirurgia para uma melhor visualização. Administrar antibióticos, conforme prescrito.
Coordenar uma consulta como enfermeiro terapeuta quando o paciente estiver programado para uma ostomia a fim de iniciar o conhecimento o tratamento precoce dos cuidados pós – operatórios. Explicar que o paciente estará em dieta zero após a meia noite da véspera da cirurgia 3.3. Tratamento Pós – operatório/cuidados de enfermagem: Realizar um exame físico completo pelo menos uma vez por plantão ou mais freqüentemente, conforme indicado. Monitorar os resultados dos exames laboratoriais e avaliar o paciente quanto a sinais e sintomas de desequilíbrio eletrolítico. Manter drenos, acessos IV e todos os cateteres. Manter a SNG, quando prescrito. Aplicar meias elásticas. Estimular e ajudar o paciente a virar-se, tossir, respirar profundamente e usar o espirômetro de incentivo a cada 2 Hs e conforme necessidade. Instruir sobre o uso de analgesia controlada pelo paciente ou fornecer conforto com outros analgésicos. Mudar os curativos todos os dias ou quando necessário, mantendo uma técnica asséptica. Aumentar a dieta conforme prescrito o retorno dos sons intestinais indica que o trato GI readquiriu a motilidade. Orientar quanto aos hábitos dietéticos. 4. Cirurgia Renal
A cirurgia renal pode incluir a nefrectomia (remoção do rim), transplante renal para insuficiência renal crônica, procedimentos para remover obstrução, tal como cálculos ou tumores, procedimentos para introduzir tubos de drenagem, (nefrostomia). As abordagens variam mas podem envolver o flanco, as regiões torácicas e abdominal. A nefrectomia é mais utilizada, para tumores malignos do rim, mas também pode estar indicada para traumatismo e rim que não mais funciona devido a distúrbios obstrutivos e outras doenças renais. A ausência de um rim não leva a uma função renal inadequada quando o rim remanescente é normal. 4.1.Tratamento pré-operatório/cuidados de enfermagem: Preparar o paciente para cirurgia, com informações a respeito da rotina da sala de cirurgia, administrar antibióticos para limpeza intestinal. Avaliar os fatores de risco para a tromboembolia (Fumo, uso de anticoncepcionais orais varizes nas extremidades inferiores) e aplicar meias elásticas, se prescrito. Rever os exercícios com a perna e fornecer informações a respeito das meias compressivas/seqüenciais que serão utilizadas no pós-operatório. Avaliar o estado pulmonar (presença de dispnéia, tosse produtiva, outros sintomas cardíacos relacionados) e ensinar os exercícios de respiração profunda, tosse eficaz e uso do espirômetro de incentivo. Se a embolização da artéria renal está sendo feita antes da cirurgia para pacientes com carcinoma de células renais, monitorar e tratar dos seguintes sintomas da síndrome pós- infarto, que pode durar até 3 dias: - Dor no flanco. - Febre. - Leucocitose. - Hipertensão. 4.2. Tratamento pós-operatório/cuidados de enfermagem: Monitorar os sinais vitais e a área da incisão quanto a indícios de sangramento ou hemorragia. Avaliar quanto a complicações pulmonares de atelectasia, pneumonia, pneumotórax. Manter os pulmões limpos e boa drenagem do tubo torácico, quando usado (a proximidade da cavidade torácica com a região operada pode levar à necessidade de uma drenagem torácica pela colocação de um dreno no pós-operatório). Manter a permeabilidade dos tubos de drenagem urinária (nefrostomia, cateter suprapubiano ou uretral) e extensores uretrais, quando indicados. Monitorar as extremidades inferiores e o estado respiratório quanto a complicações trombólicas.
Avaliar sons intestinais, distensão abdominal e dor que possa indicar íleo paralítico e necessidade de descompressão nasogástrica. Para os pacientes de transplante renal, administrar medicamentos imunossupressores (corticosteróides, associados com azatioprina [imuran] ou agente semelhante), conforme prescrito, e monitorar os sinais precoces de rejeição- temperatura superior a 38.5ºC, débito urinário diminuído, aumento de peso de 1kg ou mais durante a noite, dor ou hipersensibilidade sobre o local do enxerto. Hipertensão, creatinina sérica aumentada. 4.3. Intervenções de enfermagem Aliviando a dor. Promovendo a eliminação urinária. Evitando a infecção. Mantendo o equilíbrio hídrico. 5. Cirurgias proctológicas A cirurgia proctológicas pode ser feita para HPB ou câncer de próstata. A abordagem cirúrgica depende do tamanho da glândula, intensidade da obstrução, idade, saúde subjacente e doença prostática. 5.1. Intervenções cirúrgicas Ressecção trasuretral da próstata (RTU ou RTUP)- a mais comum e feita sem uma incisão por meio de instrumento endoscópico. Prostatectomia aberta Suprapubaiana- incisão na área suprapubiana e através da parede vesical; feita freqüentemente para HBP Perineal – incisão entre o escroto e a área retal; pode ser feita em pacientes com baixo risco cirúrgico, mas produz uma incidência mais elevada de incontinência urinária e impotência. Retropúbica- incisão ao nível da sínfise pubiana; conserva os nervos responsáveis pela função sexual em 50% de pacientes. 5.2. Tratamento pré-operatório / cuidados de Enfermagem Explicar a natureza da cirurgia e os cuidados pós-operatórios presvistos, incluindo a drenagem por cateter, irrigação e monitoramento da hematúria. Discutir as complicações da cirurgia e como o paciente se adaptará. Incontinência ou gotejamento da urina por até 1 ano após a operação; exercícios
perineais (kegel) ajudam a readquirir o controle urinário. Ejaculação retrógrada – líquido seminal liberado para dentro da bexiga e eliminado na urina me vez da uretra durante as relações sexuais; a impotência geralmente não é uma complicação da RTU, mas é freqüentemente uma complicação da prostatectomia aberta. Administrar a preparação intestinal conforme prescrito, ou instruir o paciente na administração doméstica e manter-se em jejum após a meia – noite. Garantir um bom estado cardíaco, respiratório e circulatório para diminuir o risco de complicações. Administrar antibióticos profiláticos, conforme prescrito. 5.3. Tratamento pós – operatório/cuidados de Enfermagem: Manter a drenagem urinária e monitorar quanto à hemorragia. Proporcionar cuidados com a ferida e evitar a infecção. Aliviar a dor e promover a deambulação precoce. Monitorar e evitar as complicações : - Infecção e deiscência da ferida. - Obstrução ou infecção urinária. - Hemorragia. - Tromboflebite, embolia pulmonar. - Incontinência urinária, disfunção sexual. 5.4. Intervenções de enfermagem Facilitando a drenagem Urinária. Evitando a infecção. Aliviando a Dor. Reduzindo a ansiedade. 6. Cirurgia neurológica
Os avanços tecnológicos e o refinamento dos procedimentos de imageamento e das técnicas cirúrgicas tornaram possível aos neurocirurgiões localizar e tratar das lesões intracranianas com maior precisão que outrora. Os instrumentos microcirúrgicos permitem que o delicado tecido seja separado sem trauma. O uso de armações e equipamentos estereotáxicos possibilita a localização de um alvo puntiforme específico no cérebro; as condutas esterotáxicas são utilizadas com lasers e bisturi gama. Os vasos às estruturas podem ser coagulados sem provocar lesões para as próprias estruturas. Para alguns pacientes, a craniotomia permanece como a conduta mais apropriada; ela pode ser combinada a outras modalidades de tratamento. 6.1. Tratamento pré-operatório Em geral são colocados sob medicamentos anticonvulsivantes antes da cirurgia para diminuir o risco de convulsões pós – operatórias. Antes da cirurgia, os esteróides podem ser administrados para reduzir o edema cerebral. Os líquidos podem ser restringidos. Um agente hiperosmótico e um diurético podem ser administrados imediatamente antes e por vezes, no decorrer da cirurgia, caso o paciente tenda a reter líquidos, como acontece com muitos portadores de disfunção intracraniana. Uma sonda urinária de demora é inserida antes que o paciente seja levado para a sala de cirurgia, de modo a drenar a bexiga durante a administração dos diuréticos e para permitir que o débito urinário seja monitorizado. O paciente pode ter um acesso central instalado para a administração de líquidos e para a monitorização da pressão venosa central depois da cirurgia. O paciente pode receber antibióticos, caso exista um possibilidade de contaminação cerebral, ou diazepam antes da cirurgia para combater a ansiedade. O couro cabeludo é tricotomizado imediatamente antes da cirurgia, de modo que quaisquer abrasões superficiais resultantes não tenham tempo para ficar infectadas. 6.2. Tratamentos pós – operatório: Um acesso arterial e uma linha de pressão venosa central podem estar posicionados para monitorizar a pressão arterial e a pressão venosa central. O paciente pode estar
intubado e pode receber oxigenoterapia suplementar. Além disso deve-se obter os seguintes resultados: Reduzir o edema cerebral. Aliviar a dor e prevenindo as convulsões. Monitorar a PIC. 6.3. Tratamento de Enfermagem: O histórico pré-operatório serve como uma linha basal contral a qual podem ser julgados o estado pós-operatório e a recuperação. Esse histórico inclui a avaliação do nível de consciência e responsividade aos estímulos e a identificação de quaisquer déficits neurológicos, como a paralisia, disfunção visual, alterações na personalidade e na fala, bem como distúrbios vesicais e intestinais. A função motora dos membros é testada pela força de preensão manual ou pela impulsão com os pés. A compreensão que o paciente e a família têm do procedimento cirúrgico previsto e suas possíveis seqüelas é avaliada, juntamente com suas reações à cirurgia iminente. Avalia- se a disponibilidade de sistemas de suporte para o paciente e para a família. Na preparação para a cirurgia, os estados físico e emocional do paciente são trabalhados até um nível ótimo, a fim de reduzir o risco de complicações pós-operatórias. O estado físico do paciente é avaliado para os déficits neurológicos e seus impactos potenciais depois da cirurgia. Quando os braços ou as pernas estão paralisados, os apoios de trocanter são aplicados aos membros e os pés são posicionados contra uma prancha de pé. Um paciente está afásico, os materiais para escrever ou os cartões com figuras e palavras, indicando a comadre, copo para água, cobertor e outros itens freqüentemente utilizados, podem ser fornecidos para ajudar a melhorar a comunicação. O preparo emocional do paciente inclui fornecer informações sobre o que esperar depois da cirurgia. O grande curativo craniano aplicado depois da cirurgia pode comprometer temporariamente a cura. A visão pode ficar limitada, caso os olhos apresentem edema. Quando uma traqueostomia ou tubo endotraqueal está em posição, o paciente será incapaz de falar até que o tubo seja removido, de modo que deve ser estabelecido um método alternativo de comunicação. Um estado cognitivo alterado pode fazer com que o paciente não fique ciente da cirurgia iminente. Mesmo assim, são necessários o encorajamento e a atenção para as necessidades do paciente. A despeito do estado de consciência do paciente, os membros da família precisam de tranqüilização e apoio porque eles reconhecem a gravidade da cirurgia cerebral. 6.4. Prescrições de Enfermagem: Obter a homeostase neurológica. Regular a temperatura.
Melhorar a troca gasosa. Tratar a privação de sensação. Estimular a auto – imagem. Monitorar a PIC aumentada, o sangramento e o choque hipovolêmico. Prevenir as infecções. Monitorar a atividade convulsiva. 7. Cirurgias ginecológicas As cirurgias ginecológicas são uma gama de cirurgia relacionada ou aparelho reprodutor feminino, entre algumas delas pode-se relacionar: a histectomia, salpingectomia, oforectomia, portos cesarianos, perinioplastia, ligadura tubária entre outras, todas elas possuem cuidados em comuns estes cuidados também irá depender bastante das necessidades de cada paciente, a enfermagem tem papel fundamental para com esta paciente isso se deve pela grande influencia psicossocial que a mesma irá enfrentar, desta forma cabe a enfermagem diversos cuidados relacionados ao paciente alguns deles estão relacionados logo abaixo: 7.1. Cuidados pré – operatórios: Manter paciente em jejum. Efetuar tricotomia local. Providenciar enteroclisma. Elaborar tipagem sangüínea. Aplicar pré – anestésico prescrito. Providenciar preparo psicológico. 7.2. Cuidados pós – operatórios: Sonda vesical: deverá ser retirada 24 à 48 horas após cirurgia, observar drenagem e aspectos da urina. Monitorar e observar curativos, drenos e sangramentos vaginais. Alimentação progressiva – iniciar 24 ou 48 horas após cirurgia (critério médico). Estimular deambulação precoce. Retirar gazes de tamponamento 24 horas após determinadas cirurgias

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  • 1. TÉCNICA - VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS CONCEITO: Sinais vitais são indicadores do funcionamento fisiológico básico, ou seja, o estado de equilíbrio térmico, endócrino, circulatório e respiratório, tais como: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. OBJETIVOS: Auxiliar no diagnóstico e tratamento Acompanhar a evolução da doença MATERIAL: Esfignomanômetro e estetoscópio Termômetro Relógio com ponteiros de segundos Canetas Recipiente para lixo (frasco de soro vazio cortado) Recipiente com bolas de algodão Almotolia com álcool a 70% TEMPERATURA PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO 1. Lavar as mãos; Prevenir infecção hospitalar 2. Preparar o material; 3. Explicar ao cliente o procedimento; Obter colaboração 4. Desinfectar o termômetro com bola de algodão embebida em álcool a 70% no sentido pedúnculo / bulbo; Prevenir infecção hospitalar 5. Abaixar a coluna do mercúrio do termômetro até 35ºC; Obter valor real da temperatura 6. Deixar o cliente em posição confortável (sentado ou deitado); 7. Colocar o termômetro diretamente na região axilar, sem enxugá- la, deixando o bulbo em contato com a pele e a mão do cliente sobre o abdome; Obter valor real da temperatura. Impedir a queda do termômetro. 8. Deixar o termômetro no cliente de 5 a 7 minutos (enquanto isso, ou outros sinais vitais podem ser verificados); Permitir o tempo necessário para que a coluna de mercúrio se eleve. 9. Retirar o termômetro segurando-o pelo pedúnculo e fazer a leitura na altura dos olhos; Obter a leitura correta. 10. Baixar o nível da coluna de mercúrio até abaixo de 35ºC e desinfectar o termômetro; 11. Anotar o valor obtido no impresso próprio; 12. Colocar o cliente em posição confortável e a unidade em ordem. Valores Normais da Temperatura: Axilar - 35,5 a 37,0ºC / Bucal - 36,0 a 37,4ºC / Retal - 36,0 a 37,5 º Alterações da Temperatura: Hipotermia: < 36ºC Temperatura Normal: 36 a 37,4ºC Hipertermia (FEBRE): 37,5 a 38,5ºC Pirexia: 39 a 40ºC Hiperpirexia: > 40ºC PULSO
  • 2. PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO 1. Colocar os dedos indicador, médio e anular da mão direita sobre a artéria, fazendo leve pressão – evitar a compressão da artéria – e começar a contar quando as pulsações forem perceptíveis; Evitar o uso do polegar para não confundir com as próprias pulsações. 2. Contar os batimentos durante 60 segundos; Evitar alterações no valor real do pulso. 3. Anotar o valor obtido no impresso próprio; 4. Colocar o cliente em posição confortável e a unidade em ordem. Interpretação (Caracteres do Pulso) Freqüência (número – termos técnicos): Pulso normal – 60 a 100 bt Bradisfígmico – lento (< 60 bt) Taquisfígmico – acelerado ( > 100bt) Dicrótico - impressão de dois batimentos Ritmo: É dado pela seqüência das pulsações, sendo que quando ocorrem a intervalos iguais, chamamos de ritmo regular, sendo que se os intervalos são ora mais longos ora mais curtos, o ritmo é irregular Amplitude(Força): É avaliada pela sensação captada em cada pulsação e está diretamente relacionada com o grau de enchimento da artéria na sístole e esvaziamento na diástole. Comparação com a artéria contra-lateral (Igualdade): É sempre obrigatório o exame de pulso da artéria contra-lateral, pois a desigualdade dos pulsos podem identificar lesões anatômicas. RESPIRAÇÃO PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO 1. Colocar a mão no pulso do cliente, simulando verificar o pulso; Evitar alterações na freqüência respiratória. 2. Observar os movimentos de abaixamento e elevação do tórax; os dois movimentos (inspiratório e expiratório) somam um movimento respiratório; 3. Contar os movimentos respiratórios por 60 segundos; 4. Anotar o valor obtido no impresso próprio; 5. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. Interpretação Freqüência: crianças - 30 a 40 movimentos respiratórios/minuto adulto - 14 a 20 movimentos respiratórios/minuto Alterações da Respiração: Dispnéia:é a respiração difícil, trabalhosa ou curta. É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou lenta e gradativa. Eupnéia :respiração normal. Ortopnéia:é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. Taquipnéia:respiração rápida, acima dos valores da normalidade, freqüentemente pouco profunda. Bradipnéia:respiração lenta, abaixo da normalidade. Apnéia:ausência da respiração. Amplitude e Simetria Torácica PRESSÃO ARTERIAL PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO 1. Deixar o cliente deitado ou sentado com o braço ao nível do coração; Obter valor real da pressão arterial.
  • 3. 2. Suspender a manga da roupa ou retirá-la quando apertada; 3. Colocar o manguito a 3 cm, aproximadamente, acima da prega do cotovelo (fossa cubital), de modo que não fique muito apertado nem frouxo; Facilitar que o diafragma do estetoscópio ente em contato com a artéria. Obter o valor real da pressão arterial. 4. Observar para que os prolongamentos de borracha não se cruzem; Impedir os ruídos produzidos pelos prolongamentos cruzados. 5. Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio com bola de algodão embebida com álcool; Prevenir infecção hospitalar. 6. Existem basicamente 03 situações encontradas na aferição da Pressão Arterial: 1. Caso o cliente não saiba o valor da sua Pressão Arterial - localizar com os dedos a pulsação da artéria radial, fechar a válvula de controle de pressão e insuflar a Pêra até não mais sentir pulsação (valor de pressão a ser colocada no manguito); 2. Caso o cliente saiba o valor da sua Pressão Arterial – obter o valor do mesmo, descartar o valor da P. A. mínima, e acrescentar 30 mmHg do valor da P. A. máxima valor de pressão a ser colocada no manguito); 3. Em clientes inconscientes e sem pulsação periférica – insuflar imediatamente até 200 mmHg de pressão no manguito e proceder a verificação (clientes graves), caso a pressão não seja audível, desinsuflar e imediatamente, insuflar até 250 mmHg, ocorrendo o mesmo, proceder da mesma forma, indo até 300 mmHg; Nas situações citadas acima, após obter o valor da pressão a ser colocada no manguito, palpar a artéria braquial e apoiar o diafragma sobre a mesma sem comprimir em excesso; Obter local exato da posição da artéria. 7. Abrir lentamente a válvula e observar no manômetro o ponto em que é ouvido o primeiro batimento (pressão sistólica), e o ponto em que o som é ouvido por último (pressão diastólica); Obter valor real da pressão arterial. 8. Retirar o ar, em caso de dúvida, repetir a operação 1 minuto após, para confirmar; Dar tempo para que a artéria recupere a pressão. 9. Retirar todo o ar do manguito e retirá-lo do braço do cliente; 10. Desinfectar as olivas e o diafragma do estetoscópio com bola de algodão embebida com álcool; Prevenir infecção hospitalar. 11. Anotar o valor obtido no impresso próprio. 12. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. 13. Lavar e guardar os materiais. Evitar infecção hospitalar. Interpretação Valores Normais da Pressão Arterial: Sociedade Brasileira de Cardiologia Indivíduos acima de 18 anos é de 140/90 mmHg. Termologia básica: Hipertensão: acima de 150/90mmHg. Hipotensão: inferior a 100/60mmHg. PA convergente: sistólica e a diastólica se aproximam. ( Ex: 120/100mmHg). PA divergente: sistólica e a diastólica se distanciam. ( Ex: 120/40mmHg).
  • 4. CUIDADOS indispensáveis PROFISSIONAL / Cliente Braço ao nível do coração; Repouso do cliente – 5 / 10min. (antes da aferição); Mãos e equipamentos excessivamente frios; Interação; Indagar sobre ingestão de drogas que possam vir a interferir com os mecanismos de regulação da PA. EVITAR : Fumo, alimentação, álcool, café, conversar, presença de dor, tensão, ansiedade durante o procedimento, bexiga cheia. PROFISSIONAL / Equipamento Posicionamento adequado da escala de valores; Pressão excessiva do diafragma sobre a artéria; Inflação excessiva; Deflação muito rápida; É fundamental que estejam calibrados - recomenda-se calibração semestral (Mion et al.1998); Observar periodicamente sistemas de válvulas (vazamentos) e tubos de borrachas (integridade). Observações importantes: 1. Verificar a pressão arterial no menor tempo possível a fim de impedir congestão venosa, pois o manguito age como um torniquete. 2. Retirar totalmente o ar do manguito e nunca reinsuflá-lo durante a verificação de pressão arterial. 3. Comunicar imediatamente ao Médico caso o cliente apresente alterações no pulso, pressão arterial, temperatura e respiração. 4. Na impossibilidade de medir a temperatura na região axilar, utilizar as regiões: inguinal, retal e bucal. 5. Na verificação de temperatura bucal, o bulbo do termômetro deverá ficar sob a língua. 6. Na verificação de temperatura retal, o bulbo do termômetro deverá ser lubrificado e introduzido 2 cm no ânus. Proceder à limpeza e à desinfecção do termômetro. 7. A temperatura obtida nas regiões bucal e retal devem ser anotadas, especificando a região de verificação. 8. Em caso de dúvida nos valores obtidos de SSVV, repetir a técnica. Persistindo a dúvida, solicitar o auxílio de outro profissional. 9. Em cliente com patologias cardíacas verificar o pulso novamente durante um minuto. 10. Fazer a desinfecção de oliva e diafragma antes e após a verificação de SSVV Insuficiência renal aguda Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a perda rápida de função renal devido a dano aos rins, resultando em retenção de produtos de degradação nitrogenados (uréia e creatinina) e não-nitrogenados, que são normalmente excretados pelo rim. Dependendo da severidade e da duração da disfunção renal, este acúmulo é acompanhado por distúrbios metabólicos, tais como acidose metabólica (acidificação do sangue) e hipercalemia (níveis elevados de potássio), mudanças nobalanço hídrico corpóreo e efeitos em outros órgãos e sistemas. Pode ser caracterizada por oligúria ou por anúria (diminuição ou parada de produção de urina), embora a IRA não-oligúrica possa ocorrer. É uma doença grave e tratada como uma emergência médica. Diagnóstico
  • 5. A Insuficiência R enal é geralmente diagnosticada quando os testes de creatinina e de nitrogênio uréico sanguíneo estão marcadamente elevados em um paciente enfermo, especialmente quando oligúria estiver presente. Medidas prévias da função renal podem oferecer comparação, que é especialmente importante caso um paciente for sabidamente portador de insuficiência renal crônica. Se a causa não for aparente, uma bateria de exames de sangue e a análise de uma amostra de urina são tipicamente realizadas para se elucidar a causa de falência renal aguda. Os exames de sangue geralmente incluem provas de função hepática, eletrólitos, cálcio, magnésio, desidrogenase láctica (DHL), creatinoquinase (CK ou CPK), estudos de coagulação e um perfil imunológico básico. Uma radiografia de tórax (RX de Tórax) é geralmente solicitada e um estudo ultrassonográfico do trato urinário é essencial, para se afastar causa obstrutiva. Critérios de consenso[1][2] para o diagnóstico de IRA são:  Risco: creatinina sérica aumentada uma vez e meia o valor prévio ou a produção de débito urinário, em seis horas, de menos de 0.5 ml/kg de peso corpóreo;  Injúria: creatinina sérica aumentada duas vezes o valor prévio ou a produção de débito urinário, em doze horas, de menos de 0.5 ml/kg de peso corpóreo;  Falência: creatinina sérica aumentada três vezes ou débito urinário abaixo de 0.3 ml/kg, em vinte e quatro horas;  Perda: IRA persistente ou mais de quatro semanas de perda completa da função renal;  Insuficiência Renal estágio terminal: doença renal em estágio final, com mais de três meses (tratada como doença renal crônica). Biópsia renal não é tipicamente realizada em insuficiência renal aguda, a menos que a causa permaneça obscura após extensa investigação ou quando há várias possibilidades diagnósticas, onde as propostas terapêuticas seriam diferentes. Causas Insuficiência renal, se crônica ou aguda, é usualmente classificada, de acordo com as suas causas, em pré-renal, renal e pós-renal:  Pré-renal (causas relacionadas ao suprimento ou fluxo sanguíneo):  hipotensão (fluxo sanguíneo diminuído), habitualmente por choque ou desidratação e perda de líquido, ataque cardíaco;  problemas vasculares, tais como doença ateroembólica e trombose da veia renal (que em parte pode ser secundária à perda de fatores de coagulação devido à disfunção renal);  Renal (dano ao rim propriamente dito):  infecção;  toxinas ou medicamentos (por exemplo, alguns antiinflamatórios não-esteroidais (AINHs), antibióticos aminoglicosídeos, anfotericina B, contrastes iodados, lítio);  rabdomiólise (destruição de tecido muscular) - a conseqüente liberação de mioglobina no sangue afeta o rim; pode ser causada por injúria (especialmente injúria por esmagamento e trauma fechado extenso), estatinas, MDMA (ecstasy) e algumas outras drogas;  hemólise (destruição de glóbulos vermelhos) – a hemoglobina danifica os túbulos; pode ser causada por várias condições, tais como anemia falciforme e lupus eritematoso
  • 6.  mieloma múltiplo, quer por hipercalcemia ou por "nefropatia de deposição" (mieloma múltiplo também pode determinar insuficiência renal crônica, por outro mecanismo);  hiperparatireoidismo primário em razão da hipercalcemia;  Pós-renal (causas no trato urinário):  retenção urinária (como um efeito colateral de medicamentos ou devido à hipertrofia prostática benigna, cálculos renais);  pielonefrite;  obstrução devido a neoplasias abdominais (câncer ovariano, câncer colo-retal). Tratamento Conservador: - Reverter a causa subjacente e corrigir distúrbioshidroeletrolíticos; - Substâncias nefrotóxicas devem ser descontinuadas; - Hipercalemia deve ser tratada por resinas de troca, glicoinsulina e correção da acidose; - Acidose metabólica pode ser tratada com bicarbonato de sódio; - Doses de medicações excretadas pelo rim devem ser ajustadas; - Como a causa mais comum de morte na IRA é sepse, todo esforço deve ser dirigido à prevenção e tratamento de complicações infecciosas. Dialítico: está indicado quando houver hipervolemia, hipercalemia ou acidose metabólica refratárias ao manejo conservador ou sinais e sintomas de uremia severa. Pode ser realizado através de: - Hemodiálise intermitente; - Hemodiálise ou hemofiltração contínuas; - Diálise peritoneal. Outras terapêuticas propostas: - Dopamina em baixas doses (dose “renal”): ensaios clínicos randomizados conduzidos nos últimos anos tem demonstrado que a dopamina em baixas doses não exerce qualquer efeito na creatinina plasmática, na necessidade de diálise ou na mortalidade de pacientes com IRA; alguns sub-grupos de pacientes podem, inclusive, sofrer efeitos deletérios do uso deste medicamento.
  • 7. - Furosemida: doses elevadas de furosemida podem converter uma IRA oligúrica em não-oligúrica, mas esse efeito não está associado à redução da necessidade de diálise ou da mortalidade. Apesar desses resultados negativos, o uso de furosemida está indicado na IRA em determinadas situações:hipervolemia, hemoglobinúria ou mioglobinúria, intoxicação por drogas de excreção urinária (lítio, teofilina, salicilatos) e em casos de síndrome de lise tumoral. - Manitol: como o manitol pode exercer efeitos deletérios e não existem ensaios clínicos avaliando seu uso em situações de IRA, seu emprego não é recomendado. - Peptídeo natriurético atrial: resultados promissores em modelos animais de IRA, mas seus efeitos benéficos não foram confirmados em ensaios clínicos. - Fatores de crescimento (IGF-1, EGF e HGF): aceleram a recuperação da função renal em modelos animais de IRA, no entanto o teste de IGF-1 em humanos não confirmou seus efeitos benéficos. - Transplante de células tronco da medula óssea: resultados iniciais positivos em modelo de IRA em ratos. Embora o risco envolvido nesse procedimento não o torne atrativocomo tratamento da IRA na prática clínica, o sucesso obtidoem animais fornece uma base conceitual para O desenvolvimento de estratégias terapêuticas destinadas a aumentar a proliferação, mobilização e localização de células tronco endógenas no rim e dessa maneira acelerar a recuperação da IRA Esterilização de materiais é a total eliminação da vida microbiológica destes materiais. É diferente de limpeza e diferente de assepsia. Como exemplo, uma tesoura cirúrgica pode ser lavada, e ela estará apenas limpa. Para ser esterilizada é necessário que seja submetida ao calor durante um determinado tempo, destruindo todas as bactérias, seus esporos, vírus e fungos. Existem várias técnicas de esterilização, que apresentam vantagens e desvantagens; contudo, a técnica usada mais regularmente é a autoclavagem Conceito técnico Esterilização de materiais é na verdade a tendencia de eliminação de todas as bactérias ou redução da população de umacolônia, pois ainda depois da esterilização o material supostamente estéril ainda possui uma porção minima de bacterias portanto depois de esteril estes materiais são colocados com uma data de validade e armazenados em uma sala com temperatura controlada, isto é, se não forem usados neste período os materiais deverão serem esterilizados novamente. A questão da temperatura vai de acordo com o método de esterilização, quanto maior a temperatura menor é o tempo de exposição dos materiais isto se referindo a esterilização a vapor, hoje em dia existem dois tipos de temperaturas, 121 °C e de 134 °C em autoclaves, para manter a segurança e aumentar a confiabilidade no fim do processo, os materiais não devem sairem molhados deste tipo de equipamento,o que seca o material no fim da esterilização ou fase de secagem é a temperatura que o material fica exposto da "camara externa",que por sua vez a pressão é geralmente maior que a pressão na camara onde ficam os materiais,a maioria das auto claves contem duas camaras facilitando este processo."
  • 8. apesar de toda esta tecnologia que temos hoje o conceito de que o material está totalmente estéril é falso, podemos falar em métodos mais seguros que é o correcto. A proximidade de um processo de esterilização com qualidade encontra-se na validação e qualificação do equipamento, no suprimento de água do vapor, da manutenção. [editar]Flambagem A flambagem é a colocação do material sobre o fogo até que o metal fique vermelho.  Vantagem: fácil execução  Desvantagem: Não é seguro, pode não esterilizar alguns tipos de bactérias pelo baixo tempo de exposição. O material fica com uma cor preta, e com cheiro forte. [editar]fervura Fever o material por 15 minutos (contar o tempo após o início da fervera).Após a fervura, escorrer a água e deixar mais um pouco dentro da vasilha para secar; pegar o material sempre pelo cabo e com as mãos bem lavadas. Após isso, secar bem o material com um pano limpo e guardá-lo em recipiente com tampa, até oseu uso. [editar]Calor seco Atua sobre os microorganismos provocando a oxidação dos constituintes celulares orgânicos e a desnaturação e coagulação das proteínas. Penetra nas substâncias de uma forma mais lenta que o calor úmido e por isso exige temperaturas mais elevadas e tempos mais longos, para que haja uma eficaz esterilização. São utilizadas as estufas. Conforme o calor gerado recomenda-se um certo tempo: a 170 Graus Celsius, são necessários 60 minutos. A 120 Graus são necessários 12 horas.  Vantagens: não forma ferrugem, não danifica materiais de corte. É o ideal para vidros, metais, algumas gorduras e substâncias em pó.  Desvantagens: O material deve ser resistente a variação da temperatura. Não esteriliza líquidos. [editar]Calor úmido Atua também desnaturando e coagulando as proteínas das células microbianas, mas a água vai influenciar a destruição das membranas e enzimas pois pode induzir a destruição dasligações de hidrogénio, o que vai tornar estes processos mais eficazes e diminuir o tempo de exposição. 1. Autoclavagem: é a exposição do material a vapor de água sob pressão, a 122 °C durante 15min. É o processo mais usado e os materiais devem ser embalados de forma a permitirem o contacto total do material com o vapor de água. Deve ser realizado no vácuo para permitir que a temperatura não seja inferior à desejada, permitir a penetração do vapor nos poros dos corpos porosos e impedir a formação de uma camada inferior mais fria. Podem ser usados autoclaves de parede simples (que são mais rudimentares) ou de parede dupla, que permitem melhor extracção do ar e melhor secagem. É muito usado para o vidro seco e materiais que não oxidem com água (os materiais termolábeis não podem ser esterilizados por esta técnica). É utilizada ainda para esterilizar tecidos. A sua eficácia é valiada por dois métodos. Indicadores químicos: mudam de cor consoante a temperatura (ex. tubos de Brown a fita adesiva Bowie-Dick). Indicadores biológicos: tubo com suspensão de esporos de bactérias muito resistente (Bacillus
  • 9. stearothermophylus) que morrem quando expostos por 12 min ou mais a uma temperatura de 122 °C. Após um repouso de 14h, faz-se uma sementeira dos esporos, que deve dar negativa. Verautoclave.  Vantagens: fácil uso, custo acessível para grandes hospitais.  Desvantagens: Não serve para esterilizar pós e líquidos. 2. Nota:Hoje já existem modelos de autoclaves que esterilizam cargas líquidas. 3. Ebulição: Não é um verdadeiro método, pois não elimina formas resistentes. A sua condição mínima é a fervura a 100 °C durante 15 min. 4. Tindalização: o material é submetido a 3 sessões de exposição a vapor de água a 100 °C, durante 20-45min, 45min e 20-45min, com um tempo de repouso entre elas de 24h. Consegue-se a esterilização, visto que permite a germinação dos esporos entre duas sessões e sua posterior destruição. É usada para soluções açucaradas ou que contenhamgelatina. [editar]Raios Gama/Cobalto Os raios-gama têm comprimentos de onda ainda menores do que o tamanho dos átomos. Os fótons de raio-gama levam muita energia e são mortais.  Vantagens: Esteriliza uma variedade de materiais  Desvantagens: caro e perigoso, requer equipe altamente especializada. [editar]Métodos químicos 1. Gás Óxido de Etileno:O gás óxido de etileno é um produto altamente tóxico usado para esterilizar materiais.  Vantagens: Não danifica os materiais  Desvantagens: Danos ao meio ambiente quando manipulado erroneamente, alto custo, tóxico para o manipulador, requer aeração de 48 horas. demorado. 2. Glutaraldeído: Fornecido na forma de líquido a 25 ou 50%, são pouco voláteis a frio e utilizados para a desinfecção de instrumentos médicos. Irritante das mucosas e tóxico, necessita de cuidados especiais  Vantagens: facilidade de uso  Desvantagens: esterilização é tempo dependente. É necessário a imersão total do material. Alergênico, tóxico e irritante. Mycobacterias podem ser resistentes, bem como esporos. 3. Formaldeído: Atualmente utilizado em processos fechados com autoclave especial. A esterilização é eficiente mas depende de umidade local controlada.  Vantagens: Barato. Muito eficiente. Ciclo de 6 horas. Baixa temperatura (55 °C)  Desvantagens: Requer equipamento específico e controle rigoroso. 4. Ácido peracético: Líquido que esteriliza materiais por imersão.  Vantagens: rapidez: em 20 minutos sob imersão apresenta esterilização  Desvantagens: Tóxico, o material deve ser submergido, impossibilitando seu uso para pós e líquidos. 5. Plasma de Peróxido de Hidrogênio: Sistema à gás que utiliza equipamento complexo composto de alto vácuo e gerador eletrico de plasma. Processo químico eficiente e de baixa temperatura (35~40 °C).
  • 10.  Vantagens: Rapidez, eficiencia, baixa temperatura.  Desvantagens: Custo alto do equipamento e processo, incompatibilidade de embalagens. [editar]Filtração Usa-se habitualmente em soluções e gases termolábeis. As substâncias atravessam superfícies filtrantes, e a técnica é considerada esterilizante conforme o diâmetro dos poros. Se os poros tiverem um diâmetro igual ou inferior a 0.2 μm, embora não retenham vírus. Os filtros podem ser de vários tipos – velas porosas, discos de amianto, filtros de vidro poroso, de celulose, e fiutros “millipore” (membranas de acetato de celulose ou de policarbonato). Cuidados enfermagem pré e pós operatório Definição de pré-operatório É o período de tempo que tem início no momento em que se reconhece a necessidade de uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega à sala de operação. Subdivide-se em mediato (desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior a ela) e em imediato (corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia). Intervenções de enfermagem Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas (esclarecimento de dúvidas); Verificar sinais vitais; Pesar o paciente; Colher material para exames conforme solicitação médica; Observar e anotar a aceitação da dieta; Orientar higiene oral e corporal antes de encaminhar o paciente para o centro cirúrgico; Manter o paciente em jejum, conforme rotina; Fazer tricotomia conforme rotina; Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da cirurgia; Retirar próteses dentárias, jóias, ornamentos e identificá-los; Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico Definição de pós – operatório É o período que se inicia a partir da saída do paciente da sala de cirurgia e perdura até a sua total recuperação
  • 11. Subdivide-se em: Mediato: (após 24 horas e até 7 dias depois) Tardio: (após 07 dias do recebimento da alta) Intervenções de enfermagem Receber e transferir o paciente da maca para o leito com cuidado, observando sondas e soro etc. Posicionar o paciente no leito, conforme o tipo de anestesia; Verificar sinais vitais; Observar o estado de consciência (sonolência); Avaliar drenagens e soroterapia; Fazer medicações conforme prescrição; Realizar movimentos dos membros superiores ou inferiores livres se possível; Controlar a diurese; Assistir psicologicamente o paciente e os familiares; Observar e relatar as seguintes complicações: (pulmonares “cianose, dispnéia, agitação”); Urinárias (infecção e retenção urinária); Gastrointestinais (náuseas, vômitos, constipação intestinal, sede); Vasculares (Cianoses e edemas); da ferida operatória (hemorragia, infecção e deiscência) e choque. 1. Cirurgia Cardíaca A cirurgia do coração aberto é mais comumente realizada para a doença da artéria
  • 12. coronariana, disfunção valvular e defeitos cardíacos congênitos. 1.1. Tipos de cirurgia cardíaca: 1-Cirurgia de “transposição” da artéria coronária. 2-Cirurgia valvular. 3-Cirurgia cardíaca congênita. 1.2. Conduta pré – operatória/cuidados de enfermagem: Rever a doença do paciente para determinar o estado dos sistemas pulmonar, hepático, hematológico e metabólico. Obter estudos laboratoriais pré-operatórios. Avaliar os esquemas medicamentosos; digital, diuréticos, Bloqueadores beta- adrenergicos, psicotrópicos, anti-hipertensivos, álcool, anticoagulantes, corticosteróides, antibióticos profiláticos. Melhorar a doença pulmonar subjacente e a função respiratória para reduzir o risco de complicações. Estimular o paciente a interromper o fumo. Tratar a infecção e a congestão pulmonar vascular. Preparar o paciente para os acontecimentos no período pós – operatório. Avaliar estado emocional do paciente e tentar diminuir as ansiedades. Preparação cirúrgica. 1.3. Conduta pós-operatória/cuidados de enfermagem: Garantir uma oxigenação adequada no período pós-operatório imediato a insuficiência; a insuficiência respiratória é comum após a cirurgia de coração aberto. Empregar a monitorização hemodinâmica durante o período pós-operatório imediato, para avaliar o estado cardiovascular e respiratório e o equilíbrio hidroeletrolitico, no sentido de evitar complicações ou reconhecê-las o mais cedo possível. Monitorar a drenagem dos drenos torácicos mediastinais e pleurais. Monitorar rigorosamente o equilíbrio hidroeletrolítico, podem ocorrer a acidose metabólica e o equilíbrio eletrolítico depois do uso de um oxigenador de bomba. Administrar medicamentos pós-operatórios. Monitorar quanto a complicações. Instituir o marcapasso cardíaco se indicado através dos fios do marca-passo temporário. 1.4. Intervenções de enfermagem Minimizar ansiedade; Promover uma troca gasosa adequada;
  • 13. Manutenção do débito cardíaco adequado; Mantendo o volume adequado de líquido; Aliviar a dor; Promover a orientação perceptiva e psicológica; Outras responsabilidades de enfermagem evitando complicações. G1- Arritmias G2- Tamponamento cardíaco G3- IM G4- Embolização G5- Sangramento G6- Febre/infecção G7- Insuficiência renal 2. Cirurgia Ortopédica 2.1. Tipos de cirurgia: Redução aberta Fixação interna Enxerto ósseo Artroplastia Substituição articular Substituição articular total
  • 14. Minescectomia Transferência tendinosa Fasciotomia Amputação 2.2. Cuidados de enfermagem no pré-operatório Avaliar o estado nutricional: hidratação ingesta protéica e calórica maximizar a cicatrização e reduzir o risco de complicações pelo fornecimento de líquidos intravenosos, vitaminas e suplementos nutricionais, conforme indicado. Determinar se a pessoa recebeu previamente terapia com corticosteróides. Determinar se a pessoa apresenta infecção poderia contribuir para o surgimento de osteomielite após cirugia. Preparar o paciente para as rotinas pré-operatórias: tosse e respiração profunda, checagem freqüente dos sinais vitais. Pedir ao paciente que pratique como urinar na comadre ou no compadre na posição de decúbito dorsal, antes da cirurgia. Familiarizar o paciente com o aparelho de tração e a necessidade de uma tala ou um aparelho gessado, conforme indicado pelo tipo de cirurgia 2.3. Cuidados de enfermagem no pós – operatório: Monitorar o estado neurovascular e tentar eliminar a tumefação causada por edema e sangramento para dentro dos tecidos. Imobilizar a área afetada e eliminar as atividades a fim de proteger o local operado e estabilizar as estruturas músculo esqueléticas. Monitorar quanto a hemorragia e choque, que podem resultar de um sangramento significativo e de uma hemostasia precária dos músculos que ocorre com a cirurgia ortopédica. 2.4. Intervenções de enfermagem Monitorando quanto choque e hemorragia Promovendo um padrão respiratório eficaz Monitorando o estado neurovascular periférico Aliviando a dor Prevenindo infecção Minimizando os efeitos da imobilidade Proporcionando cuidados adicionais de enfermagem
  • 15. 3. Cirurgia Gastrintestinal 3.1. Tipos de cirurgia: Cirurgias Gástricas Cirurgia para Hernia Cirurgias Intestinais Cirurgias Laparoscópica 3.2. Tratamento pré-operatório/cuidados de enfermagem Explicar todas as provas diagnosticas e procedimentos para promover uma colaboração e relaxamento. Descrever o motivo e o tipo do procedimento cirúrgico, bem como os cuidados pós- operatórios (isto é soro, bomba de analgesia controlada pelo paciente, sonda nasogástrica, drenos, cuidados com a incisão, possibilidade de ostomia. Explicar os fundamentos da respiração profunda e ensinar ao paciente como virar-se tossir, respirar, usar o espirômetro de incentivo e mobilizar a incisão. Essas medidas minimizarão as complicações pós – operatórias Administrar líquidos IV ou nutrição parenteral total (NPT) antes da cirurgia, conforme determinado para melhorar o equilíbrio hidroeletrolítico e o estado nutricional. Monitorar a ingestão e a eliminação. Enviar amostras de sangue conforme prescrito para estudos laboratoriais pré- operatórios, e monitorar os resultados. Informar que o preparo do intestino será iniciado 1 a 2 dias antes da cirurgia para uma melhor visualização. Administrar antibióticos, conforme prescrito.
  • 16. Coordenar uma consulta como enfermeiro terapeuta quando o paciente estiver programado para uma ostomia a fim de iniciar o conhecimento o tratamento precoce dos cuidados pós – operatórios. Explicar que o paciente estará em dieta zero após a meia noite da véspera da cirurgia 3.3. Tratamento Pós – operatório/cuidados de enfermagem: Realizar um exame físico completo pelo menos uma vez por plantão ou mais freqüentemente, conforme indicado. Monitorar os resultados dos exames laboratoriais e avaliar o paciente quanto a sinais e sintomas de desequilíbrio eletrolítico. Manter drenos, acessos IV e todos os cateteres. Manter a SNG, quando prescrito. Aplicar meias elásticas. Estimular e ajudar o paciente a virar-se, tossir, respirar profundamente e usar o espirômetro de incentivo a cada 2 Hs e conforme necessidade. Instruir sobre o uso de analgesia controlada pelo paciente ou fornecer conforto com outros analgésicos. Mudar os curativos todos os dias ou quando necessário, mantendo uma técnica asséptica. Aumentar a dieta conforme prescrito o retorno dos sons intestinais indica que o trato GI readquiriu a motilidade. Orientar quanto aos hábitos dietéticos. 4. Cirurgia Renal
  • 17. A cirurgia renal pode incluir a nefrectomia (remoção do rim), transplante renal para insuficiência renal crônica, procedimentos para remover obstrução, tal como cálculos ou tumores, procedimentos para introduzir tubos de drenagem, (nefrostomia). As abordagens variam mas podem envolver o flanco, as regiões torácicas e abdominal. A nefrectomia é mais utilizada, para tumores malignos do rim, mas também pode estar indicada para traumatismo e rim que não mais funciona devido a distúrbios obstrutivos e outras doenças renais. A ausência de um rim não leva a uma função renal inadequada quando o rim remanescente é normal. 4.1.Tratamento pré-operatório/cuidados de enfermagem: Preparar o paciente para cirurgia, com informações a respeito da rotina da sala de cirurgia, administrar antibióticos para limpeza intestinal. Avaliar os fatores de risco para a tromboembolia (Fumo, uso de anticoncepcionais orais varizes nas extremidades inferiores) e aplicar meias elásticas, se prescrito. Rever os exercícios com a perna e fornecer informações a respeito das meias compressivas/seqüenciais que serão utilizadas no pós-operatório. Avaliar o estado pulmonar (presença de dispnéia, tosse produtiva, outros sintomas cardíacos relacionados) e ensinar os exercícios de respiração profunda, tosse eficaz e uso do espirômetro de incentivo. Se a embolização da artéria renal está sendo feita antes da cirurgia para pacientes com carcinoma de células renais, monitorar e tratar dos seguintes sintomas da síndrome pós- infarto, que pode durar até 3 dias: - Dor no flanco. - Febre. - Leucocitose. - Hipertensão. 4.2. Tratamento pós-operatório/cuidados de enfermagem: Monitorar os sinais vitais e a área da incisão quanto a indícios de sangramento ou hemorragia. Avaliar quanto a complicações pulmonares de atelectasia, pneumonia, pneumotórax. Manter os pulmões limpos e boa drenagem do tubo torácico, quando usado (a proximidade da cavidade torácica com a região operada pode levar à necessidade de uma drenagem torácica pela colocação de um dreno no pós-operatório). Manter a permeabilidade dos tubos de drenagem urinária (nefrostomia, cateter suprapubiano ou uretral) e extensores uretrais, quando indicados. Monitorar as extremidades inferiores e o estado respiratório quanto a complicações trombólicas.
  • 18. Avaliar sons intestinais, distensão abdominal e dor que possa indicar íleo paralítico e necessidade de descompressão nasogástrica. Para os pacientes de transplante renal, administrar medicamentos imunossupressores (corticosteróides, associados com azatioprina [imuran] ou agente semelhante), conforme prescrito, e monitorar os sinais precoces de rejeição- temperatura superior a 38.5ºC, débito urinário diminuído, aumento de peso de 1kg ou mais durante a noite, dor ou hipersensibilidade sobre o local do enxerto. Hipertensão, creatinina sérica aumentada. 4.3. Intervenções de enfermagem Aliviando a dor. Promovendo a eliminação urinária. Evitando a infecção. Mantendo o equilíbrio hídrico. 5. Cirurgias proctológicas A cirurgia proctológicas pode ser feita para HPB ou câncer de próstata. A abordagem cirúrgica depende do tamanho da glândula, intensidade da obstrução, idade, saúde subjacente e doença prostática. 5.1. Intervenções cirúrgicas Ressecção trasuretral da próstata (RTU ou RTUP)- a mais comum e feita sem uma incisão por meio de instrumento endoscópico. Prostatectomia aberta Suprapubaiana- incisão na área suprapubiana e através da parede vesical; feita freqüentemente para HBP Perineal – incisão entre o escroto e a área retal; pode ser feita em pacientes com baixo risco cirúrgico, mas produz uma incidência mais elevada de incontinência urinária e impotência. Retropúbica- incisão ao nível da sínfise pubiana; conserva os nervos responsáveis pela função sexual em 50% de pacientes. 5.2. Tratamento pré-operatório / cuidados de Enfermagem Explicar a natureza da cirurgia e os cuidados pós-operatórios presvistos, incluindo a drenagem por cateter, irrigação e monitoramento da hematúria. Discutir as complicações da cirurgia e como o paciente se adaptará. Incontinência ou gotejamento da urina por até 1 ano após a operação; exercícios
  • 19. perineais (kegel) ajudam a readquirir o controle urinário. Ejaculação retrógrada – líquido seminal liberado para dentro da bexiga e eliminado na urina me vez da uretra durante as relações sexuais; a impotência geralmente não é uma complicação da RTU, mas é freqüentemente uma complicação da prostatectomia aberta. Administrar a preparação intestinal conforme prescrito, ou instruir o paciente na administração doméstica e manter-se em jejum após a meia – noite. Garantir um bom estado cardíaco, respiratório e circulatório para diminuir o risco de complicações. Administrar antibióticos profiláticos, conforme prescrito. 5.3. Tratamento pós – operatório/cuidados de Enfermagem: Manter a drenagem urinária e monitorar quanto à hemorragia. Proporcionar cuidados com a ferida e evitar a infecção. Aliviar a dor e promover a deambulação precoce. Monitorar e evitar as complicações : - Infecção e deiscência da ferida. - Obstrução ou infecção urinária. - Hemorragia. - Tromboflebite, embolia pulmonar. - Incontinência urinária, disfunção sexual. 5.4. Intervenções de enfermagem Facilitando a drenagem Urinária. Evitando a infecção. Aliviando a Dor. Reduzindo a ansiedade. 6. Cirurgia neurológica
  • 20. Os avanços tecnológicos e o refinamento dos procedimentos de imageamento e das técnicas cirúrgicas tornaram possível aos neurocirurgiões localizar e tratar das lesões intracranianas com maior precisão que outrora. Os instrumentos microcirúrgicos permitem que o delicado tecido seja separado sem trauma. O uso de armações e equipamentos estereotáxicos possibilita a localização de um alvo puntiforme específico no cérebro; as condutas esterotáxicas são utilizadas com lasers e bisturi gama. Os vasos às estruturas podem ser coagulados sem provocar lesões para as próprias estruturas. Para alguns pacientes, a craniotomia permanece como a conduta mais apropriada; ela pode ser combinada a outras modalidades de tratamento. 6.1. Tratamento pré-operatório Em geral são colocados sob medicamentos anticonvulsivantes antes da cirurgia para diminuir o risco de convulsões pós – operatórias. Antes da cirurgia, os esteróides podem ser administrados para reduzir o edema cerebral. Os líquidos podem ser restringidos. Um agente hiperosmótico e um diurético podem ser administrados imediatamente antes e por vezes, no decorrer da cirurgia, caso o paciente tenda a reter líquidos, como acontece com muitos portadores de disfunção intracraniana. Uma sonda urinária de demora é inserida antes que o paciente seja levado para a sala de cirurgia, de modo a drenar a bexiga durante a administração dos diuréticos e para permitir que o débito urinário seja monitorizado. O paciente pode ter um acesso central instalado para a administração de líquidos e para a monitorização da pressão venosa central depois da cirurgia. O paciente pode receber antibióticos, caso exista um possibilidade de contaminação cerebral, ou diazepam antes da cirurgia para combater a ansiedade. O couro cabeludo é tricotomizado imediatamente antes da cirurgia, de modo que quaisquer abrasões superficiais resultantes não tenham tempo para ficar infectadas. 6.2. Tratamentos pós – operatório: Um acesso arterial e uma linha de pressão venosa central podem estar posicionados para monitorizar a pressão arterial e a pressão venosa central. O paciente pode estar
  • 21. intubado e pode receber oxigenoterapia suplementar. Além disso deve-se obter os seguintes resultados: Reduzir o edema cerebral. Aliviar a dor e prevenindo as convulsões. Monitorar a PIC. 6.3. Tratamento de Enfermagem: O histórico pré-operatório serve como uma linha basal contral a qual podem ser julgados o estado pós-operatório e a recuperação. Esse histórico inclui a avaliação do nível de consciência e responsividade aos estímulos e a identificação de quaisquer déficits neurológicos, como a paralisia, disfunção visual, alterações na personalidade e na fala, bem como distúrbios vesicais e intestinais. A função motora dos membros é testada pela força de preensão manual ou pela impulsão com os pés. A compreensão que o paciente e a família têm do procedimento cirúrgico previsto e suas possíveis seqüelas é avaliada, juntamente com suas reações à cirurgia iminente. Avalia- se a disponibilidade de sistemas de suporte para o paciente e para a família. Na preparação para a cirurgia, os estados físico e emocional do paciente são trabalhados até um nível ótimo, a fim de reduzir o risco de complicações pós-operatórias. O estado físico do paciente é avaliado para os déficits neurológicos e seus impactos potenciais depois da cirurgia. Quando os braços ou as pernas estão paralisados, os apoios de trocanter são aplicados aos membros e os pés são posicionados contra uma prancha de pé. Um paciente está afásico, os materiais para escrever ou os cartões com figuras e palavras, indicando a comadre, copo para água, cobertor e outros itens freqüentemente utilizados, podem ser fornecidos para ajudar a melhorar a comunicação. O preparo emocional do paciente inclui fornecer informações sobre o que esperar depois da cirurgia. O grande curativo craniano aplicado depois da cirurgia pode comprometer temporariamente a cura. A visão pode ficar limitada, caso os olhos apresentem edema. Quando uma traqueostomia ou tubo endotraqueal está em posição, o paciente será incapaz de falar até que o tubo seja removido, de modo que deve ser estabelecido um método alternativo de comunicação. Um estado cognitivo alterado pode fazer com que o paciente não fique ciente da cirurgia iminente. Mesmo assim, são necessários o encorajamento e a atenção para as necessidades do paciente. A despeito do estado de consciência do paciente, os membros da família precisam de tranqüilização e apoio porque eles reconhecem a gravidade da cirurgia cerebral. 6.4. Prescrições de Enfermagem: Obter a homeostase neurológica. Regular a temperatura.
  • 22. Melhorar a troca gasosa. Tratar a privação de sensação. Estimular a auto – imagem. Monitorar a PIC aumentada, o sangramento e o choque hipovolêmico. Prevenir as infecções. Monitorar a atividade convulsiva. 7. Cirurgias ginecológicas As cirurgias ginecológicas são uma gama de cirurgia relacionada ou aparelho reprodutor feminino, entre algumas delas pode-se relacionar: a histectomia, salpingectomia, oforectomia, portos cesarianos, perinioplastia, ligadura tubária entre outras, todas elas possuem cuidados em comuns estes cuidados também irá depender bastante das necessidades de cada paciente, a enfermagem tem papel fundamental para com esta paciente isso se deve pela grande influencia psicossocial que a mesma irá enfrentar, desta forma cabe a enfermagem diversos cuidados relacionados ao paciente alguns deles estão relacionados logo abaixo: 7.1. Cuidados pré – operatórios: Manter paciente em jejum. Efetuar tricotomia local. Providenciar enteroclisma. Elaborar tipagem sangüínea. Aplicar pré – anestésico prescrito. Providenciar preparo psicológico. 7.2. Cuidados pós – operatórios: Sonda vesical: deverá ser retirada 24 à 48 horas após cirurgia, observar drenagem e aspectos da urina. Monitorar e observar curativos, drenos e sangramentos vaginais. Alimentação progressiva – iniciar 24 ou 48 horas após cirurgia (critério médico). Estimular deambulação precoce. Retirar gazes de tamponamento 24 horas após determinadas cirurgias