SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  19
ZONAS COSTEIRAS

Escola Secundária Francisco de Holanda . Biologia e Geologia . 2013/2014 . 11CT7
Erosão da zona costeira. Todos se queixam do
mar e a culpa é 90% do homem
O mar vai ganhando metros às praias do país, mas só 10%a 15% da erosão é
natural se deve à subida do nível da água.
As praias são como um rio de areia. E como qualquer rio, têm uma nascente e uma
foz. É costume "dizer-se que as praias nascem nas montanhas", mas também já é
frequente ver "as praias a morrerem no caminho para o mar”. E só uma parte
pequena da culpa se deve à subida do nível médio da água ou a fenómenos como o
ocorrido no início deste mês, em que ondas gigantes alcançaram terra adentro em
vários locais da costa de Portugal Continental - entre 85 a 90% da erosão costeira
encontra a sua causa no lado do homem, garante o investigador. E os portugueses
importam-se muito pouco com isto. A linha entre o Douro e a Nazaré é um exemplo
"paradigmático" de como a acção humana, aliada aos factores naturais, em muito
agrava o desgaste das zonas costeiras. "Em condições naturais as areias vinham
essencialmente do rio Douro, chegavam ao mar e, devido à acção das ondas, eram
transportadas para sul, ao longo do litoral". Se um rio seca quando "deixa de haver
água nas nascentes", também as praias "nascem nas montanhas" mas acabam "por
morrer no caminho", devido à "cascata de barragens" que se construiu ao longo do
Douro, avisou o investigador.
Litoral
Atualmente, a dinâmica da faixa litoral
é condicionada pela intervenção de
fenómenos naturais e antrópicos.
O litoral é a área de influência direta ou
indireta da ação do mar.
O mar faz-se sentir, sobretudo, sobre a
linha de costa – área de contacto entre
a terra e a mar.
As águas do mar atuam sobre os
materiais do litoral ( linha de costa)
desgastando-os através da sua ação
química e da sua ação mecânica.
Conceito e formas de litoral
A linha de costa portuguesa tem:
Uma extensão de cerca de 950km
 Cerca de 75% da população
portuguesa vive na zona costeira
 É na zona costeira que se gera cerca
de 85% do Produto Interno Bruto,
sendo fortemente do ponto de vista
socioeconómico.
 É uma faixa complexa, dinâmica,
mutável e sujeita a vários processos
geológicos.

Zona Costeira
A zona costeira corresponde à zona de
transição entre o domínio continental e
o domínio marinho.
A ação mecânica das ondas, das
correntes e das marés são importantes
fatores modeladores das zonas
costeiras.
A energia das ondas, correntes e marés
vai modelando continuamente as faixas
costeiras. Como resultado dessa ação
originam-se:
 Formas de erosão
 Formas de deposição
Zona Costeira
A erosão provocada pela persistente
rebentação das ondas, carregadas de
partículas, contras as rochas funcionam
como autênticas lixas. Quanto mais vezes
bater, mas pequena a rocha fica, e acontece
até se tornar em muitos grãos de areia.

Este tipo de erosão, combinada com a
pressão urbanística pode levar a sérios
prejuízos às populações.
Tal como a ocupação pelo Homem das
regiões litorais pode encarar-se com
problemas de ordem geológica que é
necessário precaver.
Zonas Costeira
Na transição do continente para o oceano,
é possível distinguir duas formas distintas:


Costa de arriba- alta e escarpadaonde a linha de costa se insere num
relevo alto constituído por formações
rochosas mais resistentes à erosão
marinha.



Costa de praia- baixa e arenosaonde a linha de costa se insere num
relevo baixo ou as formações
rochosas são menos resistentes.
Zona Costeira
Resumindo…
Os factores modeladores das zonas
costeiras são, fundamentalmente:
 Ação mecânica das ondas
 Subida e descida das marés
 Correntes marinhas
Que levam a:
 Erosão
 Deposição
Modelados costeiros mais comuns:
 Arribas
 Praias
Formas de Erosão
Uma arriba é considerada viva quando
ainda é modelada pela água do mar,
mas quando não é, diz-se arriba morta
ou fóssil.
Nas arribas consideradas vivas
predominam os fenómenos de abrasão
marinhas.
A ação combinada do impacto
constante da ondulação (abrasão) e da
dissolução das rochas que, ao escavar a
base da escarpa, a torna instável,
acabando por desabar.
Formas de Erosão
Plataforma de abrasão:
Superfície aplanada e irregular, situada
na basa da arriba, onde se depositam
detritos rochosos resultantes do
desmoronamento da arriba.
Praias
As praias são depósitos de sedimentos, mais usualmente arenosos.
Geralmente, estes locais são mais frágeis do que as arribas. Por vezes, em
algumas praias encontramos dunas, que são de grande importância, pois
impedem o avanço das águas do mar.
Evolução do Litoral
As zonas litorais são um recurso
insubstituível e não renovável do qual o
Homem obtém alimentos, recursos
minerais, lazer e turismo.
No entanto, estas zonas são muitos
dinâmicas. O litoral evolui, algumas
formas modicam-se, mudam de
posição, e outras aparecem e
desaparecem.
São sistemas dinâmicos, condicionados
por factores naturais e antrópicos.
Evolução do Litoral
De entre os fenómenos naturais, aos quais
o Homem não pode contrariar:


Alternância entre regressões (descida
do nível médio da água do mar) e
transgressões marinhas (subida do nível
médio da água do mar).



A existência de correntes marinhas
litorais variadas que, ao provocarem a
erosão, transporte e a deposição de
sedimentos, condicionam a morfologia
das costas



Movimentos tectónicos originam a
deformação das margens dos
continentes, provocando a elevação ou
afundamento das zonas litorais.
Evolução do Litoral
De entre os fenómenos causados pelo
Homem, salientam-se:
- Excesso de produção de CO2 aumento do
efeito de estufa fusão das massas
geladas expansão da agua dos oceanos
- Ocupação da faixa litoral com estruturas de
lazer e edifícios habitacionais
- Construção de barragens nos rio que levam
à diminuição de quantidade de sedimentos
que chega ao litoral
- Destruição das defesas naturais (destruição
de dunas, construção desordenada de
habitações, arranque da cobertura vegetal e
a extração de inertes para a construção.
Espaços litorais em risco geológico
Devido aos fatores naturais e antrópicos, 90% do litoral
está num processo rápido de erosão. No caso de
Portugal, facilmente se percebe que o nosso litoral não
tem sido gerido da melhor maneira, estando 30% da sua
extensão em forte risco, devido ao avanço das aguas do
mar.
Nos locais ocupados pelas arribas, apesar de a
submersão ser reduzida as rochas serão mais
submetidas a erosão. Por outro lado, as praias
constituídas por sedimentos, podem sofrer grandes
alterações morfológicas ao serem atacadas pela água, o
que levaria consequências económicas e sociais.
Como consequência, monumentos, hotéis, os habitats
de muitos seres vivos poderão estar em risco.
Medidas de prevenção
Existem várias medidas de prevenção para evitar as consequências da erosão
costeira. Embora, algumas delas já estejam implementadas, são ignoradas por
muitas pessoas, apenas resolverem os problemas temporariamente, podendo
ser transferidos para locais próximos e terem um elevado custo na sua
construção, além de não favorecer a paisagem
As medidas mais usadas em Portugal são:
Dragagens, Enroncamentos, Paredões, Quebra mares, Esporões

Esporão
Estrutura perpendicular à linha
de costa que se destina a evitar
o arrastamento de sedimentos
e areias.
Medidas de prevenção
Planos de ornamento do litoral
Para diminuir a erosão e a artificialização do litoral, procedeu-se à elaboração
dos POOC – Planos de Ordenamento da Orla Costeira. Estes abrangem uma
faixa ao longo do litoral, designada por zona terrestre de proteção.
Estes planos de ordenamento tem como propósitos:
 Ordenar os diversos usos e atividades especificas da faixa costeira
 Classificar as praias e regulamentar o uso balnear
 Valorizar e qualificar as praias consideradas estratégicas por motivos
ambientais e turisticos
 Enquadrar o desenvolvimento das atividades especificas da orla costeira
 Assegurar a defesa e conservação da natureza.
Trabalho realizado por
Rita Oliveira
Ângela Pinto
Arlindo Pinto
Catarina Rodrigues
11CT7
Escola Secundária Francisco de Holanda

Contenu connexe

Tendances

1 ocupação antrópica - zonas costeiras
1   ocupação antrópica - zonas costeiras1   ocupação antrópica - zonas costeiras
1 ocupação antrópica - zonas costeirasmargaridabt
 
Estrutura Interna Da Terra
Estrutura Interna Da TerraEstrutura Interna Da Terra
Estrutura Interna Da TerraTânia Reis
 
Resumos Biologia & Geologia (GEOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia & Geologia (GEOLOGIA) 11º AnoResumos Biologia & Geologia (GEOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia & Geologia (GEOLOGIA) 11º AnoVitor Perfeito
 
BioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosBioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosRita Rainho
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placasmargaridabt
 
Grandes Problemas Ambientais
Grandes Problemas AmbientaisGrandes Problemas Ambientais
Grandes Problemas Ambientaislidia76
 
Formas relevo litoral
Formas relevo litoralFormas relevo litoral
Formas relevo litoralmanjosp
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsIlda Bicacro
 
Cheias e inundações
Cheias e inundaçõesCheias e inundações
Cheias e inundaçõesJMCDINIS
 
Princípios básicos do raciocínio geológico
Princípios básicos do raciocínio geológicoPrincípios básicos do raciocínio geológico
Princípios básicos do raciocínio geológicomargaridabt
 
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...Hugo Martins
 
Vulcões
VulcõesVulcões
Vulcõeslidia76
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópicaguest50f9e
 
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º AnoResumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º AnoVitor Perfeito
 
A terra e os seus subsistemas em interação
A terra e os seus subsistemas em interaçãoA terra e os seus subsistemas em interação
A terra e os seus subsistemas em interaçãoMarília Pereira
 

Tendances (20)

1 ocupação antrópica - zonas costeiras
1   ocupação antrópica - zonas costeiras1   ocupação antrópica - zonas costeiras
1 ocupação antrópica - zonas costeiras
 
Estrutura Interna Da Terra
Estrutura Interna Da TerraEstrutura Interna Da Terra
Estrutura Interna Da Terra
 
Resumos Biologia & Geologia (GEOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia & Geologia (GEOLOGIA) 11º AnoResumos Biologia & Geologia (GEOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia & Geologia (GEOLOGIA) 11º Ano
 
BioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosBioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferos
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placas
 
Grandes Problemas Ambientais
Grandes Problemas AmbientaisGrandes Problemas Ambientais
Grandes Problemas Ambientais
 
Beneficios do vulcanismo
Beneficios do vulcanismoBeneficios do vulcanismo
Beneficios do vulcanismo
 
Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico
 
Marés negras
Marés negrasMarés negras
Marés negras
 
Formas relevo litoral
Formas relevo litoralFormas relevo litoral
Formas relevo litoral
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima português
 
Cheias e inundações
Cheias e inundaçõesCheias e inundações
Cheias e inundações
 
Princípios básicos do raciocínio geológico
Princípios básicos do raciocínio geológicoPrincípios básicos do raciocínio geológico
Princípios básicos do raciocínio geológico
 
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...(3) biologia e geologia   10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
(3) biologia e geologia 10º ano - compreender a estrutura e dinâmica da geo...
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Vulcões
VulcõesVulcões
Vulcões
 
8 sismologia
8   sismologia8   sismologia
8 sismologia
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º AnoResumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º Ano
Resumos Biologia Geologia (BIOLOGIA) 11º Ano
 
A terra e os seus subsistemas em interação
A terra e os seus subsistemas em interaçãoA terra e os seus subsistemas em interação
A terra e os seus subsistemas em interação
 

Similaire à Zonas costeiras em risco

trabalho
trabalhotrabalho
trabalhosshjj2
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1sshjj2
 
Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2sshjj2
 
Destruíção das zonas costeiras
Destruíção das zonas costeirasDestruíção das zonas costeiras
Destruíção das zonas costeirasTiago Pinto
 
Destruíção das zonas costeiras
Destruíção das zonas costeirasDestruíção das zonas costeiras
Destruíção das zonas costeirasTiago Pinto
 
VIVER COM A EROSÃO COSTEIRA NA EUROPA
VIVER COM A EROSÃO  COSTEIRA  NA EUROPAVIVER COM A EROSÃO  COSTEIRA  NA EUROPA
VIVER COM A EROSÃO COSTEIRA NA EUROPACláudio Carneiro
 
Trabalho de geologia
Trabalho de geologia   Trabalho de geologia
Trabalho de geologia biomaniacas
 
Relatório de visita de estudo ao litoral norte
Relatório de visita de estudo ao litoral norteRelatório de visita de estudo ao litoral norte
Relatório de visita de estudo ao litoral norteMaria Paredes
 
Trabalho: Visita ao litoral norte
Trabalho: Visita ao litoral norteTrabalho: Visita ao litoral norte
Trabalho: Visita ao litoral norteMaria Paredes
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualIdalina Leite
 
Power point destruição das áreas costeiras
Power point destruição das áreas costeirasPower point destruição das áreas costeiras
Power point destruição das áreas costeiraskatheerine
 

Similaire à Zonas costeiras em risco (20)

trabalho
trabalhotrabalho
trabalho
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 
Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2
 
Destruíção das zonas costeiras
Destruíção das zonas costeirasDestruíção das zonas costeiras
Destruíção das zonas costeiras
 
Destruíção das zonas costeiras
Destruíção das zonas costeirasDestruíção das zonas costeiras
Destruíção das zonas costeiras
 
Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Água - Geografia 9ºAno
Água - Geografia 9ºAnoÁgua - Geografia 9ºAno
Água - Geografia 9ºAno
 
VIVER COM A EROSÃO COSTEIRA NA EUROPA
VIVER COM A EROSÃO  COSTEIRA  NA EUROPAVIVER COM A EROSÃO  COSTEIRA  NA EUROPA
VIVER COM A EROSÃO COSTEIRA NA EUROPA
 
Trabalho de geologia
Trabalho de geologia   Trabalho de geologia
Trabalho de geologia
 
Relatório de visita de estudo ao litoral norte
Relatório de visita de estudo ao litoral norteRelatório de visita de estudo ao litoral norte
Relatório de visita de estudo ao litoral norte
 
Trabalho: Visita ao litoral norte
Trabalho: Visita ao litoral norteTrabalho: Visita ao litoral norte
Trabalho: Visita ao litoral norte
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Trabalho final
Trabalho finalTrabalho final
Trabalho final
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Costa portuguesa
Costa portuguesaCosta portuguesa
Costa portuguesa
 
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
 
Power point destruição das áreas costeiras
Power point destruição das áreas costeirasPower point destruição das áreas costeiras
Power point destruição das áreas costeiras
 

Dernier

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 

Dernier (20)

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 

Zonas costeiras em risco

  • 1. ZONAS COSTEIRAS Escola Secundária Francisco de Holanda . Biologia e Geologia . 2013/2014 . 11CT7
  • 2. Erosão da zona costeira. Todos se queixam do mar e a culpa é 90% do homem O mar vai ganhando metros às praias do país, mas só 10%a 15% da erosão é natural se deve à subida do nível da água. As praias são como um rio de areia. E como qualquer rio, têm uma nascente e uma foz. É costume "dizer-se que as praias nascem nas montanhas", mas também já é frequente ver "as praias a morrerem no caminho para o mar”. E só uma parte pequena da culpa se deve à subida do nível médio da água ou a fenómenos como o ocorrido no início deste mês, em que ondas gigantes alcançaram terra adentro em vários locais da costa de Portugal Continental - entre 85 a 90% da erosão costeira encontra a sua causa no lado do homem, garante o investigador. E os portugueses importam-se muito pouco com isto. A linha entre o Douro e a Nazaré é um exemplo "paradigmático" de como a acção humana, aliada aos factores naturais, em muito agrava o desgaste das zonas costeiras. "Em condições naturais as areias vinham essencialmente do rio Douro, chegavam ao mar e, devido à acção das ondas, eram transportadas para sul, ao longo do litoral". Se um rio seca quando "deixa de haver água nas nascentes", também as praias "nascem nas montanhas" mas acabam "por morrer no caminho", devido à "cascata de barragens" que se construiu ao longo do Douro, avisou o investigador.
  • 3. Litoral Atualmente, a dinâmica da faixa litoral é condicionada pela intervenção de fenómenos naturais e antrópicos. O litoral é a área de influência direta ou indireta da ação do mar. O mar faz-se sentir, sobretudo, sobre a linha de costa – área de contacto entre a terra e a mar. As águas do mar atuam sobre os materiais do litoral ( linha de costa) desgastando-os através da sua ação química e da sua ação mecânica.
  • 4. Conceito e formas de litoral A linha de costa portuguesa tem: Uma extensão de cerca de 950km  Cerca de 75% da população portuguesa vive na zona costeira  É na zona costeira que se gera cerca de 85% do Produto Interno Bruto, sendo fortemente do ponto de vista socioeconómico.  É uma faixa complexa, dinâmica, mutável e sujeita a vários processos geológicos. 
  • 5. Zona Costeira A zona costeira corresponde à zona de transição entre o domínio continental e o domínio marinho. A ação mecânica das ondas, das correntes e das marés são importantes fatores modeladores das zonas costeiras. A energia das ondas, correntes e marés vai modelando continuamente as faixas costeiras. Como resultado dessa ação originam-se:  Formas de erosão  Formas de deposição
  • 6. Zona Costeira A erosão provocada pela persistente rebentação das ondas, carregadas de partículas, contras as rochas funcionam como autênticas lixas. Quanto mais vezes bater, mas pequena a rocha fica, e acontece até se tornar em muitos grãos de areia. Este tipo de erosão, combinada com a pressão urbanística pode levar a sérios prejuízos às populações. Tal como a ocupação pelo Homem das regiões litorais pode encarar-se com problemas de ordem geológica que é necessário precaver.
  • 7. Zonas Costeira Na transição do continente para o oceano, é possível distinguir duas formas distintas:  Costa de arriba- alta e escarpadaonde a linha de costa se insere num relevo alto constituído por formações rochosas mais resistentes à erosão marinha.  Costa de praia- baixa e arenosaonde a linha de costa se insere num relevo baixo ou as formações rochosas são menos resistentes.
  • 8. Zona Costeira Resumindo… Os factores modeladores das zonas costeiras são, fundamentalmente:  Ação mecânica das ondas  Subida e descida das marés  Correntes marinhas Que levam a:  Erosão  Deposição Modelados costeiros mais comuns:  Arribas  Praias
  • 9. Formas de Erosão Uma arriba é considerada viva quando ainda é modelada pela água do mar, mas quando não é, diz-se arriba morta ou fóssil. Nas arribas consideradas vivas predominam os fenómenos de abrasão marinhas. A ação combinada do impacto constante da ondulação (abrasão) e da dissolução das rochas que, ao escavar a base da escarpa, a torna instável, acabando por desabar.
  • 10. Formas de Erosão Plataforma de abrasão: Superfície aplanada e irregular, situada na basa da arriba, onde se depositam detritos rochosos resultantes do desmoronamento da arriba.
  • 11. Praias As praias são depósitos de sedimentos, mais usualmente arenosos. Geralmente, estes locais são mais frágeis do que as arribas. Por vezes, em algumas praias encontramos dunas, que são de grande importância, pois impedem o avanço das águas do mar.
  • 12. Evolução do Litoral As zonas litorais são um recurso insubstituível e não renovável do qual o Homem obtém alimentos, recursos minerais, lazer e turismo. No entanto, estas zonas são muitos dinâmicas. O litoral evolui, algumas formas modicam-se, mudam de posição, e outras aparecem e desaparecem. São sistemas dinâmicos, condicionados por factores naturais e antrópicos.
  • 13. Evolução do Litoral De entre os fenómenos naturais, aos quais o Homem não pode contrariar:  Alternância entre regressões (descida do nível médio da água do mar) e transgressões marinhas (subida do nível médio da água do mar).  A existência de correntes marinhas litorais variadas que, ao provocarem a erosão, transporte e a deposição de sedimentos, condicionam a morfologia das costas  Movimentos tectónicos originam a deformação das margens dos continentes, provocando a elevação ou afundamento das zonas litorais.
  • 14. Evolução do Litoral De entre os fenómenos causados pelo Homem, salientam-se: - Excesso de produção de CO2 aumento do efeito de estufa fusão das massas geladas expansão da agua dos oceanos - Ocupação da faixa litoral com estruturas de lazer e edifícios habitacionais - Construção de barragens nos rio que levam à diminuição de quantidade de sedimentos que chega ao litoral - Destruição das defesas naturais (destruição de dunas, construção desordenada de habitações, arranque da cobertura vegetal e a extração de inertes para a construção.
  • 15. Espaços litorais em risco geológico Devido aos fatores naturais e antrópicos, 90% do litoral está num processo rápido de erosão. No caso de Portugal, facilmente se percebe que o nosso litoral não tem sido gerido da melhor maneira, estando 30% da sua extensão em forte risco, devido ao avanço das aguas do mar. Nos locais ocupados pelas arribas, apesar de a submersão ser reduzida as rochas serão mais submetidas a erosão. Por outro lado, as praias constituídas por sedimentos, podem sofrer grandes alterações morfológicas ao serem atacadas pela água, o que levaria consequências económicas e sociais. Como consequência, monumentos, hotéis, os habitats de muitos seres vivos poderão estar em risco.
  • 16. Medidas de prevenção Existem várias medidas de prevenção para evitar as consequências da erosão costeira. Embora, algumas delas já estejam implementadas, são ignoradas por muitas pessoas, apenas resolverem os problemas temporariamente, podendo ser transferidos para locais próximos e terem um elevado custo na sua construção, além de não favorecer a paisagem As medidas mais usadas em Portugal são: Dragagens, Enroncamentos, Paredões, Quebra mares, Esporões Esporão Estrutura perpendicular à linha de costa que se destina a evitar o arrastamento de sedimentos e areias.
  • 18. Planos de ornamento do litoral Para diminuir a erosão e a artificialização do litoral, procedeu-se à elaboração dos POOC – Planos de Ordenamento da Orla Costeira. Estes abrangem uma faixa ao longo do litoral, designada por zona terrestre de proteção. Estes planos de ordenamento tem como propósitos:  Ordenar os diversos usos e atividades especificas da faixa costeira  Classificar as praias e regulamentar o uso balnear  Valorizar e qualificar as praias consideradas estratégicas por motivos ambientais e turisticos  Enquadrar o desenvolvimento das atividades especificas da orla costeira  Assegurar a defesa e conservação da natureza.
  • 19. Trabalho realizado por Rita Oliveira Ângela Pinto Arlindo Pinto Catarina Rodrigues 11CT7 Escola Secundária Francisco de Holanda