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Vírus do Papiloma Humano

HPV

Coord. Educação para a Saúde ECVSC – Mª João Drumond
O que é o HPV?


HPV é a abreviatura de
Human Papillomavirus ou
Vírus do Papiloma Humano
O que é o HPV?


O HPV é transmitido por
contacto sexual, podendo
infectar indivíduos de ambos
os sexos e de todas as
idades e etnias,
independentemente da
localização geográfica.
O que é o HPV?


O HPV infecta
principalmente as áreas
genitais femininas e
masculinas mas também
qualquer outra região do
corpo, bastando uma lesão
como porta de entrada da
pele ou mucosa.
Este vírus foi já encontrado em locais como: olho,
boca, faringe, vias respiratórias, ânus, recto e uretra.
Diversos estudos revelam uma
associação entre o HPV e o
desenvolvimento do carcinoma do
colo do útero, verrugas e outras
patologias anogenitais.
Actualmente já se identificaram cerca
de 120 tipos virais.
HPV de alto risco /
oncogénicos




16, 18, 31, 33, 34,
entre outros.
Os tipos 16 e 18 são
de maior potencial
oncogénico.

HPV de baixo risco / não
oncogénicos


6, 11, 42, etc.
É de extrema importância estudar
este Vírus, pois o carcinoma do colo do
útero é um dos tipos de cancro que
mais tem aumentado nos últimos anos.
Cerca de 10 a 20% da
população sexualmente
activa está infectada
pelo HPV, sendo
diagnosticados por ano
317000 novos casos
em todo o mundo.
Em Portugal,
estima-se em
1000 o número
de novos casos
de cancro do colo
do útero por ano.
Os jovens
representam o grupo
com o maior número
de infectados,
chegando a taxas de
46% em mulheres de
20 a 30 anos.
Geralmente uma infecção por HPV
não leva ao desenvolvimento de
cancro. No entanto, 99% das
mulheres que têm cancro do colo
uterino estão infectadas por estirpes
de HPV de alto risco.
O rastreio é essencial
porque detecta
alterações nas células
numa fase precoce,
permitindo que se evite
a progressão para
lesões cancerosas.

No entanto, o rastreio
não protege contra a
infecção por
Papilomavírus nem
contra as alterações
nas células.

O rastreio continua
contudo a ser
necessário para vigiar o
aparecimento de
alterações celulares

A origem vírica oferece
uma oportunidade de
prevenção primária
destas doenças e das
lesões que as
precedem, através de
vacinação

A combinação do
rastreio e da vacinação
deverão maximizar a
eficácia no combate ao
cancro do colo do
útero.
Colo do útero
As células são raspadas do colo do útero e
examinadas ao microscópio para procurar
anomalias

Colo do útero
observado através
do espéculo
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vermelho, inflamado, e com corrimento anormal
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Parede
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Colo do útero
observado através
do espéculo
A vacinação universal de rotina com a vacina do
HPV tem como objectivo a prevenção de infecções
pelo vírus e a diminuição, a longo prazo, da
incidência do cancro do colo do útero.
Vacina
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2008 -> nascidas em 1995


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jovens que fazem 13 anos
de idade no respectivo
ano civil, iniciando-se com
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se vacinem na idade
recomendada,
podem
iniciar o esquema até aos
18
anos
de
idade,
inclusive.
Esquema vacinal…



três doses
o fabricante refere que deve ser
concluído no primeiro ano após a
toma inicial.
Quanto à vacina HPV,
as jovens devem ser informadas que:

a vacina não protege contra todos os genótipos de
HPV causadores de cancro do colo do útero;

a vacina não tem eficácia terapêutica para
infecções eventualmente já existentes por
genótipos de HPV incluídos na vacina, mas será
eficaz contra os genótipos ainda não adquiridos;
Quanto à vacina HPV,
as jovens devem ser informadas que:
a vacina não protege de
sexualmente transmissíveis;

outras

infecções

devem iniciar a rotina de rastreio do cancro do colo
do útero, dois anos após o início da vida sexual
activa;
devem informar o serviço onde foram vacinadas, se
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administração desta vacina.
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•http://www.ligacontracancro.pt

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Novembro de 2008
Coord. Educação para a Saúde ECVSC – Mª João Drumond

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HPV Vírus do Papiloma Humano

  • 1. Vírus do Papiloma Humano HPV Coord. Educação para a Saúde ECVSC – Mª João Drumond
  • 2. O que é o HPV?  HPV é a abreviatura de Human Papillomavirus ou Vírus do Papiloma Humano
  • 3. O que é o HPV?  O HPV é transmitido por contacto sexual, podendo infectar indivíduos de ambos os sexos e de todas as idades e etnias, independentemente da localização geográfica.
  • 4. O que é o HPV?  O HPV infecta principalmente as áreas genitais femininas e masculinas mas também qualquer outra região do corpo, bastando uma lesão como porta de entrada da pele ou mucosa.
  • 5. Este vírus foi já encontrado em locais como: olho, boca, faringe, vias respiratórias, ânus, recto e uretra.
  • 6. Diversos estudos revelam uma associação entre o HPV e o desenvolvimento do carcinoma do colo do útero, verrugas e outras patologias anogenitais.
  • 7. Actualmente já se identificaram cerca de 120 tipos virais. HPV de alto risco / oncogénicos   16, 18, 31, 33, 34, entre outros. Os tipos 16 e 18 são de maior potencial oncogénico. HPV de baixo risco / não oncogénicos  6, 11, 42, etc.
  • 8. É de extrema importância estudar este Vírus, pois o carcinoma do colo do útero é um dos tipos de cancro que mais tem aumentado nos últimos anos.
  • 9. Cerca de 10 a 20% da população sexualmente activa está infectada pelo HPV, sendo diagnosticados por ano 317000 novos casos em todo o mundo.
  • 10. Em Portugal, estima-se em 1000 o número de novos casos de cancro do colo do útero por ano.
  • 11. Os jovens representam o grupo com o maior número de infectados, chegando a taxas de 46% em mulheres de 20 a 30 anos.
  • 12. Geralmente uma infecção por HPV não leva ao desenvolvimento de cancro. No entanto, 99% das mulheres que têm cancro do colo uterino estão infectadas por estirpes de HPV de alto risco.
  • 13. O rastreio é essencial porque detecta alterações nas células numa fase precoce, permitindo que se evite a progressão para lesões cancerosas. No entanto, o rastreio não protege contra a infecção por Papilomavírus nem contra as alterações nas células. O rastreio continua contudo a ser necessário para vigiar o aparecimento de alterações celulares A origem vírica oferece uma oportunidade de prevenção primária destas doenças e das lesões que as precedem, através de vacinação A combinação do rastreio e da vacinação deverão maximizar a eficácia no combate ao cancro do colo do útero.
  • 14.
  • 16.
  • 17. As células são raspadas do colo do útero e examinadas ao microscópio para procurar anomalias Colo do útero observado através do espéculo
  • 18. Sintomas de cervicite incluem um colo uterino vermelho, inflamado, e com corrimento anormal Colo do útero normal Cervicite
  • 19. Erosão do colo uterino Colo Uterino Parede Vaginal Vista do colo uterino através de um espéculo
  • 20. Colo Uterino normal Colo Uterino com displasia Células normais Células cancerosas ou pré-cancerosas
  • 21. Vista Anterior Cancro Colo do Útero Parede Vaginal Colo do útero observado através do espéculo
  • 22. A vacinação universal de rotina com a vacina do HPV tem como objectivo a prevenção de infecções pelo vírus e a diminuição, a longo prazo, da incidência do cancro do colo do útero.
  • 23. Vacina Quem vacinar? 2008 -> nascidas em 1995  A vacinação aplica-se às jovens que fazem 13 anos de idade no respectivo ano civil, iniciando-se com a coorte de nascimento em 1995 (13 anos em 2008). As jovens que não se vacinem na idade recomendada, podem iniciar o esquema até aos 18 anos de idade, inclusive.
  • 24. Esquema vacinal…   três doses o fabricante refere que deve ser concluído no primeiro ano após a toma inicial.
  • 25. Quanto à vacina HPV, as jovens devem ser informadas que: a vacina não protege contra todos os genótipos de HPV causadores de cancro do colo do útero; a vacina não tem eficácia terapêutica para infecções eventualmente já existentes por genótipos de HPV incluídos na vacina, mas será eficaz contra os genótipos ainda não adquiridos;
  • 26. Quanto à vacina HPV, as jovens devem ser informadas que: a vacina não protege de sexualmente transmissíveis; outras infecções devem iniciar a rotina de rastreio do cancro do colo do útero, dois anos após o início da vida sexual activa; devem informar o serviço onde foram vacinadas, se ocorrerem reacções adversas atribuídas à administração desta vacina.
  • 27.
  • 29. Prevenção Manter a higiene Visitar regularmente o Médico Atenção aos sintomas Número reduzido de parceiros sexuais (ao longo da vida)
  • 31. Co-factores de risco para cancro do colo do útero… Tabagismo Pílula IST´s Má nutrição 1ª relação sexual precoce (não tenhas pressa) Multiplos parceiros sexuais ao longo da vida
  • 32. Sê inteligente, cuida da tua Saúde!