SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  31
• O Governo Lula caracterizou-se pela baixa inflação, redução do
desemprego e constantes recordes da balança comercial. Promoveu
o incentivo às exportações, à diversificação dos investimentos feitos
pelo BNDES, estimulou o micro-crédito e ampliou os investimentos
na agricultura familiar através do PRONAF (Programa Nacional da
Agricultura Familiar).Na gestão do presidente Lula observou-se o
recorde na produção da indústria automobilística, em 2005 e o maior
crescimento real do salário mínimo , resultando na recuperação do
poder de compra dessa parte da população. Também houve o
refortalecimento da Petrobras, que culminou com o renascimento da
indústria naval brasileira, que em 2009 passou a ser a sexta maior do
mundo.
• Em 2010, Alan Mulally, presidente mundial da Ford afirmou que
graças aos programas de incentivo do Governo Lula foi possível ao
país sair de forma efetiva da crise mundial.Durante a crise a retração
do PIB foi de apenas 0,2%, mostrando um resultado melhor que as
grandes economias do mundo obtiveram.
• A classe média no país aumentou, entre 2009 e 2010 cresceu a
demanda interna em 8%. Além disso, a inflação ficou controlada.
• Na área econômica a gestão do Governo Lula
é caracterizada pela estabilidade econômica e
por uma balança comercial superavitária. O
endividamento interno cresceu de 731 bilhões
de reais (em 2002) para um trilhão e cem
bilhões de reais em dezembro de 2006,
diminuindo, todavia a proporção da dívida
sobre Produto Interno Bruto.
Concomitantemente, a dívida externa teve
uma queda de 168 bilhões de reais.
• O Programa Fome Zero foi a principal plataforma eleitoral de
Luiz Inácio Lula da Silva em 2002. Nessa campanha eleitoral,
ele pregava a eliminação da fome no Brasil. O programa Fome
Zero começou como uma tentativa do Presidente da
República de mobilizar as massas em favor dos pobres em
estado de extrema miséria ainda muito presente no Brasil. O
programa Fome Zero não deu certo e costuma ser citado
pelos críticos como um dos principais fracassos da
administração Lula, conforme editorial do Jornal do Brasil. O
programa hoje é considerado extinto e substituído pelo Bolsa-
Família.
• Durante o governo Lula houve incremento na
geração de empregos. Segundo o IBGE, de
2003 a 2006 a taxa de desemprego caiu e o
número de pessoas contratadas com carteira
assinada cresceu mais de 985 mil, enquanto o
total de empregos sem carteira assinada
diminuiu 3,1%. Já o total de pessoas ocupadas
cresceu 8,6% no período de 2003 a 2006.
• O salário mínimo passou, em oito anos, de
200 para 510 reais (aumento de 155%). O
nível de desemprego registrou queda no
Governo Lula, caindo de uma taxa de 12% em
2003, para 9% em 2007.
2004: um ano decisivo para o PT e o
governo Lula
• Depois de um ano da grandiosa vitória eleitoral de Lula e do PT - Partido dos
Trabalhadores – bem como da formação de um governo de coalizão com partidos
até então considerados adversários, os conflitos se intensificam no interior do
partido. O dia 14 de dezembro de 2003 ficará na história do PT como uma mancha
escura, um corte de imensas conseqüências em sua tradição democrática: com
base na acusação de repetida “quebra da disciplina partidária” o Diretório
Nacional do PT decidiu (por 55 votos a favor e 27 contra) expulsar três deputados
federais – Luciana Genro (RS), João Batista Babá (PA) e João Fontes (SE) – e a
senadora Heloísa Helena (AL), seguindo o parecer da Comissão de Ética do PT. No
Caso da Heloísa, ela negou-se a defender a “Reforma da Previdência”, que
recupera propostas de governos anteriores, mas que não tiveram êxito
precisamente porque houve resistência da esquerda, da CUT – Central Única dos
Trabalhadores – e de setores do Judiciário. Um projeto de Emenda Constitucional
foi votado, mas ainda não está claro quando de fato entrará em vigor. Heloísa
defende as mesmas posições que o PT historicamente defendeu e é favorável a
uma reforma da Previdência que traga reais benefícios à maioria da população e
que não se coloque a serviço da propaganda neoliberal contra os “super-salários”,
pregando a taxação dos inativos e ocasionando prejuízos à maioria dos atuais
aposentados. O MES – Movimento
• Esquerda Socialista –, tendência interna à qual pertencem Luciana Genro e Babá,
anuncia que o “PT morreu” e está disposta a abandonar coletivamente o partido. Já
há mais tempo esta tendência vinha apontando para a necessidade de criação de um
novo partido. A DS e outras tendências de esquerda no interior do PT se posicionam
contrários a essa iniciativa e avaliam o abandono do PT como uma estratégia
precipitada. Um ano após tomar posse, as últimas pesquisas de opinião continuam
apresentando altos índices de popularidade em favor do presidente Lula, apesar da
crise conjuntural, do aumento do desemprego, da diminuição do poder aquisitivo da
população e das dificuldades na realização de efetivas reformas sociais em função da
rígida contenção de gastos. Até agora Lula e a equipe de marketing têm conseguido
manter a imagem de um presidente que consegue realizar reformas, que impulsiona
programas de combate à fome e à pobreza e que, enfim, continua sendo o portador
da esperança de milhões de brasileiros. A confiança depositada em Lula continua
muito forte e se manifesta em vários momentos, como, recentemente, por ocasião
do anúncio do novo Plano Nacional de Reforma Agrária, onde a promessa de
aceleração na implementação de assentamentos foi bem recebida por milhares de
agricultores do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra -, reunidos no
Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. As crescentes críticas estão,
primeiramente, direcionadas ao próprio governo, o qual vem sendo responsabilizado
tanto pelo fraco desempenho no combate ao desemprego e na realização da reforma
agrária como pela continuação da política neoliberal de FHC. A política externa é a
que vem sendo menos criticada, pois se diferencia claramente daquela do governo
anterior, em especial no que se refere à relação com os Estados Unidos e à tentativa
de formação de alianças com outros países “subdesenvolvidos”, em torno de
interesses pontuais.
• A partir de 2004, o governo Lula enfrentou crises
políticas, que atingiram seu grande desempenho
em julho de 2005 quando denunciaram um
suposto esquema de compra de votos de
deputados no congresso e suposto financiamento
de campanhas por "Caixa 2". Várias outras
denúncias de escândalos foram sendo
descobertas, como o caso da quebra de sigilo de
um caseiro pelo do estado, que levou a demissão
do ministro Antonio Palocci, além da tentativa de
compra de um dossiê por parte de agentes da
campanha do PT de São Paulo.
• CORRUPÇÃO NOS CORREIOS
• O banditismo: em maio de 2005, VEJA publicou reportagem sobre
Maurício Marinho, um funcionário dos Correios flagrado em vídeo
embolsando propina de 3 000 reais. A revista informou que Marinho fazia
parte de uma rede de corrupção que arrecadava recursos para o PTB, de
Roberto Jefferson, com o aval do PT. Outros órgãos federais, como o IRB,
também estavam no esquema.
• A podridão: o ex-ministro José Dirceu classificou a reportagem como
"golpismo das elites", afirmou que o governo Lula "não rouba nem deixa
roubar" e garantiu que a corrupção nos Correios era "um caso isolado". O
PT tentou impedir o Congresso de investigar o caso.
• O desfecho: funcionários das empresas confirmaram as denúncias. Todos
os diretores dos Correios e do IRB foram afastados.RB foram afastados.
• DINHEIRO NA CUECA
• O banditismo: em julho de 2005, José Adalberto Vieira da
Silva foi preso no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo,
com 100 000 dólares e 200 000 reais escondidos na
cueca. Ele era assessor do deputado cearense José Nobre
Guimarães, irmão de José Genoino, ex-presidente do PT.
• A podridão: Adalberto tentou dizer que o dinheiro havia
sido obtido com a venda de "legumes e verduras".
Guimarães foi poupado de dar explicações. Sua única
punição foi ser expulso da executiva do partido no Ceará.
• O desfecho: apesar de ter sido apanhado em flagrante,
José Adalberto teve a prisão relaxada logo em seguida.
Ninguém foi preso nem punido pelo episódio.
CASO BOB MARQUES
• O banditismo: em 3 de agosto de 2005, VEJA trazia uma
informação que afetava diretamente o ex-ministro José
Dirceu. A CPI dos Correios havia encontrado uma autorização
de saque no valerioduto no valor de 50 000 reais em nome
de Roberto Marques, conhecido como Bob, secretário
particular de Dirceu.
• A podridão: José Dirceu disse que quem aparecia na lista era
um homônimo do seu secretário. O ex-ministro se esforçou
para esconder o nome de Bob Marques porque sabia que a
autorização de saque em nome de seu assessor era a prova
cabal de sua ligação com o dinheiro sujo do valerioduto.
• O desfecho: apesar de tentar ocultar suas relações com
Marcos Valério, Dirceu foi cassado pela Câmara em
novembro do ano passado e não poderá se candidatar a
nenhum cargo público até 2015.
PALOCCI E OS LOBISTAS
• O banditismo: no fim de agosto, a revista informou que
Antonio Palocci, então ministro da Fazenda, mantinha
perigosas relações com um grupo de lobistas. Na semana
seguinte, revelou que eles se encontravam em uma
luxuosa mansão no Lago Sul de Brasília.
• A podridão: Antonio Palocci convocou uma entrevista
coletiva naquele fim de semana para refutar todas as
afirmações da revista. Também disse que não se
encontrava com os lobistas e que, se tivesse ido à tal
casa, deixaria seu cargo no governo.
• O desfecho: Palocci foi desmentido por Rogério Buratti,
seu ex-assessor, e por Francenildo Costa, o caseiro da
mansão.
• O candidato do PT obteve mais de 58 milhões de votos, derrotando o tucano
Geraldo Alckmin que, no primeiro turno, surpreendeu ao obter 41,6% dos votos
válidos, levando a disputa para um até então impensável segundo turno.
• A expressiva votação de Lula superou a marca dos 52,4 milhões de votos que
obteve em 2002. O resultado demonstra que migraram para o petista o total do
número de votos dos outros cinco candidatos que disputaram o primeiro turno e
pelo menos 2 milhões de eleitores do adversário Geraldo Alckmin (PSDB).
• Apoiado numa avaliação positiva recorde do seu governo, (53% de ótimo e bom,
segundo o Datafolha), Lula disse que o combate à pobreza terá prioridade nos
próximos quatro anos em seu primeiro discurso após a proclamação da reeleição.
“Continuaremos a governar o Brasil para todos, mas continuaremos a dar mais
atenção aos mais necessitados. Os pobres terão preferência em nosso governo”.
• O ano de 2007 é marcado pela retomada da atividade em vários
setores da economia, em virtude principalmente da recuperação da
renda da população e pela expansão do crédito no país. maior para
a agropecuária, com desempenho puxado pelo aumento do
consumo interno de alimentos e da demanda internacional por
commodities. As melhores condições de renda e crédito também
impulsionaram o desempenho da indústria, com para os recordes
de produção do setor automotivo, além do setor de construção
civil, grande gerador de empregos no período. Com a retomada da
atividade, o PIB brasileiro apresentou expansão de 5,4% em 2007, a
maior taxa de crescimento desde 2004, quando houve crescimento
de 5,7%. A partir da criação da Secretaria Nacional dos Portos, no
dia 7 de maio de 2007, o governo passou a ter 37 ministérios.
• Em janeiro de 2007, foi lançado o PAC (Programa
de Aceleração do Crescimento), um conjunto de
medidas que visava à aceleração do ritmo de
crescimento da economia brasileira, com
previsão de investimentos de mais de 500
bilhões de reais para os quatro anos do segundo
mandato do presidente, além de uma série de
mudanças administrativas e legislativas.
• O PAC, no entanto, vem apresentando problemas
de execução(atrasos).
• Os gastos com bens e serviços de saúde no
Brasil foram de R$ 224,5 bilhões em 2007, o
que equivale a 8,4% do PIB daquele ano, sendo
4,8% dos gastos de famílias e apenas 3,5% do
PIB de consumo da administração pública. O
secretário-executivo substituto do Ministério
da Saúde, Luiz Fernando Beskow, diz que os
gastos públicos no país, na área de Saúde
(41,6%) estão abaixo da média da OCDE
(Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico), que é de 72%.
• No início de 2008 começava uma nova crise: a crise do uso de cartões
corporativos. Denúncias sobre irregularidades sobre o uso de cartões
corporativos começaram a aparecer. As denúncias levaram à demissão da
Ministra da Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que foi a
recordista de gastos com o cartão em 2007. O ministro dos Esportes
Orlando Silva devolveu aos cofres públicos mais de R$ 30 mil, evitando
uma demissão. A denúncia que gerou um pedido de abertura de CPI por
parte do Congresso foi a utilização de um cartão corporativo de um
segurança da filha de Lula, Lurian Cordeiro Lula da Silva, com gasto de R$
55 mil entre abril e dezembro de 2007. A investigação, no entanto, contou
com a abrangência desde o período de governo do então presidente
Fernando Henrique Cardoso. A imprensa revelou que o Palácio do Planalto
montou um dossiê que detalhava gastos da família de FHC e que os
documentos estariam sendo usados para intimidar a oposição na CPI, mas
a Casa Civil negou a existência do dossiê. Meses depois, sob críticas da
oposição, a CPI dos Cartões Corporativos isentou todos os ministros do
governo Lula acusados de irregularidades no uso dos cartões e não
mencionou a montagem do dossiê com gastos do ex-presidente FHC.
• A Crise Econômica Mundial de 2008 foi o mais grave
acontecimento da era da mundialização do
Capitalismo e o mais sério desequilíbrio desde 1929.
Sua deflagração trouxe uma única certeza: Após a
poeira baixar, a ordem econômica - e por conseguinte
o próprio equilíbrio geopolítico - da era pós-sovietica
seria drasticamente alterado. No nosso país, isso
ascendeu luzes amarelas justamente no momento
em que o país voltava a se desenvolver depois da
longa noite que foi da falência do Estado Varguista
até o PAC. A sensação de termo sido atropelados por
circunstâncias exteriores a nós e o histórico negativo
do Brasil em crises nos anos anteriores deixaram os
ânimos em polvorosa. O Brasil registrou uma queda
de apenas 0,2% no ano todo.
• Em 2009, penúltimo ano do Governo Lula, estudo anual realizado
pela ONG Transparência Internacional informou que o Brasil ocupa
a 75ª posição, num ranking de 180 países, sobre percepção de
corrupção. O estudo deu ao Brasil nota 3,7, o que indica problemas
de corrupção, segundo a entidade. As notas atribuídas pela
Transparência vão de 0 (países vistos como muito corruptos) a 10
(considerados pouco corruptos), com base análises de especialistas
e líderes empresariais de pelo menos dez instituições
internacionais. No ranking geral, a Nova Zelândia (com nota 9,4) é
vista como país menos corrupto, e a Somália (nota 1,1) é a nação
com maior percepção de corrupção, de acordo com a
Transparência.O Brasil piorou no ranking entre 2002 (nota 4,0, em
45º no ranking) e 2009 (nota 3,7, em 75º no ranking).
• O combate à escravidão e ao trabalho degradante foram
fortificados do governo do presidente Lula. Quando Lula
assumiu, FHC tinha deixado um Plano Nacional de
Erradicação do Trabalho Escravo, uma base sobre a qual o
governo Lula poderia trabalhar . O resultado foi que, entre
1995 e 2009, o Brasil resgatou cerca de 30 mil pessoas da
condição de trabalho escravo, a maioria no Governo Lula.
Porém, as punições ao trabalho escravo no Brasil
continuam brandas. Segundo a OIT (Organização
Internacional do Trabalho), até hoje houve no país apenas
uma condenação com pena de prisão, sendo aplicadas
normalmente apenas multas, indenizações às vítimas e
bloqueio de ficha de empresas para o recebimento de
financiamentos.
• O Plano Nacional de Educação (PNE) estabeleceu 295
objetivos para nortear o planejamento da educação no
Brasil, da creche à pós-graduação, até 2010. Mas às
vésperas de chegar ao fim, muito deixou de ser cumprido.
É o que avaliaram especialistas entrevistados pela Agência
Brasil: O PNE determinava que o analfabetismo deveria ser
erradicado até 2010, mas o Brasil ainda tem 14 milhões de
pessoas que não sabem ler e escrever, cerca de 10% da
população acima de 15 anos. De acordo com o plano, 30%
das crianças de zero até 3 anos de idade deveriam estar
matriculadas em creches. Mas segundo dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a taxa de
atendimento está em 18%. Já na pré-escola (entre 4 e 5
anos), a meta foi atingida.
• O MEC prevê que até o fim de 2010 o atendimento chegará a 80%,
exatamente o que estava previsto no plano. Ao final do Governo
Lula, o Brasil apresenta alta repetência e baixos índices de
conclusão da educação básica, aponta o relatório "Monitoramento
de Educação para Todos 2010", lançado pela UNESCO (Organização
das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). Na região
da América Latina e Caribe, a taxa de repetência média para todas
as séries do ensino fundamental é de 4,4%. No Brasil, o índice é de
18,7%, o maior de todos os países da região. Apesar disso, o Brasil
está no grupo de países intermediários em relação ao
cumprimento de metas sobre acesso e qualidade de ensino
estabelecidos pela organização. O país ocupa a 88ª posição em um
ranking de 128 países. Entre as quatro principais metas
estabelecidas pela UNESCO, o Brasil tem um bom desempenho na
alfabetização, no acesso ao ensino fundamental e na igualdade de
gênero. Mas tem um baixo desempenho quando se analisa o
percentual de alunos que conseguem passar do 5º ano do ensino
fundamental.
• E em 2010, com 56% dos votos, a
então ministra Dilma Rousseff,
com apoio de Lula, foi eleita a
presidente do Brasil.
Governo Lula: estabilidade econômica e redução da pobreza
Governo Lula: estabilidade econômica e redução da pobreza

Contenu connexe

Tendances

O governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoO governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoEdenilson Morais
 
Brasil Pós-Ditadura Militar
Brasil Pós-Ditadura MilitarBrasil Pós-Ditadura Militar
Brasil Pós-Ditadura MilitarPaulo Alexandre
 
Governo FHC - governo LULA
Governo FHC -    governo LULAGoverno FHC -    governo LULA
Governo FHC - governo LULAEdenilson Morais
 
O governo collor e itamar franco
O governo collor e itamar francoO governo collor e itamar franco
O governo collor e itamar francoludmyla123
 
Fernando Henrique Cardoso - Prof.Altair Aguilar
Fernando Henrique Cardoso - Prof.Altair AguilarFernando Henrique Cardoso - Prof.Altair Aguilar
Fernando Henrique Cardoso - Prof.Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Governo dilma (apresentação thiago e rafael)
Governo dilma (apresentação thiago e rafael)Governo dilma (apresentação thiago e rafael)
Governo dilma (apresentação thiago e rafael)Kerol Brombal
 
A redemocratização do Brasil
A redemocratização do BrasilA redemocratização do Brasil
A redemocratização do BrasilAlunos Alunos
 
O governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoO governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoEdenilson Morais
 
Período democrático (1985-2010)
Período democrático (1985-2010)Período democrático (1985-2010)
Período democrático (1985-2010)Laércio Góes
 
Brasil Contemporâneo - Prof. Medeiros
Brasil Contemporâneo - Prof. MedeirosBrasil Contemporâneo - Prof. Medeiros
Brasil Contemporâneo - Prof. MedeirosJoão Medeiros
 
A Nova República (1985 )
A Nova República (1985 )A Nova República (1985 )
A Nova República (1985 )Isaquel Silva
 

Tendances (20)

O governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoO governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique Cardoso
 
Brasil Pós-Ditadura Militar
Brasil Pós-Ditadura MilitarBrasil Pós-Ditadura Militar
Brasil Pós-Ditadura Militar
 
O governo de FHC
O governo de FHCO governo de FHC
O governo de FHC
 
Governo FHC - governo LULA
Governo FHC -    governo LULAGoverno FHC -    governo LULA
Governo FHC - governo LULA
 
A Era FHC (1994-2002)
A Era FHC (1994-2002)A Era FHC (1994-2002)
A Era FHC (1994-2002)
 
Governo José Sarney
Governo José SarneyGoverno José Sarney
Governo José Sarney
 
O governo collor e itamar franco
O governo collor e itamar francoO governo collor e itamar franco
O governo collor e itamar franco
 
Governo lula
Governo lulaGoverno lula
Governo lula
 
Era vargas
Era vargasEra vargas
Era vargas
 
Fernando Henrique Cardoso - Prof.Altair Aguilar
Fernando Henrique Cardoso - Prof.Altair AguilarFernando Henrique Cardoso - Prof.Altair Aguilar
Fernando Henrique Cardoso - Prof.Altair Aguilar
 
Governo dilma (apresentação thiago e rafael)
Governo dilma (apresentação thiago e rafael)Governo dilma (apresentação thiago e rafael)
Governo dilma (apresentação thiago e rafael)
 
A Redemocratização do Brasil
A Redemocratização do BrasilA Redemocratização do Brasil
A Redemocratização do Brasil
 
A redemocratização do Brasil
A redemocratização do BrasilA redemocratização do Brasil
A redemocratização do Brasil
 
Governo dilma e temer
Governo dilma e temerGoverno dilma e temer
Governo dilma e temer
 
O governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique CardosoO governo Fernando Henrique Cardoso
O governo Fernando Henrique Cardoso
 
Governos Itamar e FHC
Governos Itamar e FHCGovernos Itamar e FHC
Governos Itamar e FHC
 
Governo Sarney
Governo SarneyGoverno Sarney
Governo Sarney
 
Período democrático (1985-2010)
Período democrático (1985-2010)Período democrático (1985-2010)
Período democrático (1985-2010)
 
Brasil Contemporâneo - Prof. Medeiros
Brasil Contemporâneo - Prof. MedeirosBrasil Contemporâneo - Prof. Medeiros
Brasil Contemporâneo - Prof. Medeiros
 
A Nova República (1985 )
A Nova República (1985 )A Nova República (1985 )
A Nova República (1985 )
 

En vedette

Governo lula 2007 2010
Governo lula 2007 2010Governo lula 2007 2010
Governo lula 2007 2010Amanda Ulrich
 
Governo Lula-Dilma: Uma análise Econômica do período
Governo Lula-Dilma: Uma análise Econômica do períodoGoverno Lula-Dilma: Uma análise Econômica do período
Governo Lula-Dilma: Uma análise Econômica do períodoManoel Romão
 
Estudo: Governo Dilma - O início discreto
Estudo: Governo Dilma  - O início discretoEstudo: Governo Dilma  - O início discreto
Estudo: Governo Dilma - O início discretoMiti Inteligência
 
O governo Collor e Itamar Franco
O governo Collor e Itamar FrancoO governo Collor e Itamar Franco
O governo Collor e Itamar FrancoThays Maia
 
Slide GlobalizaçãO
Slide GlobalizaçãOSlide GlobalizaçãO
Slide GlobalizaçãOrsaloes
 

En vedette (6)

Governo lula 2007 2010
Governo lula 2007 2010Governo lula 2007 2010
Governo lula 2007 2010
 
Governo Lula-Dilma: Uma análise Econômica do período
Governo Lula-Dilma: Uma análise Econômica do períodoGoverno Lula-Dilma: Uma análise Econômica do período
Governo Lula-Dilma: Uma análise Econômica do período
 
Estudo: Governo Dilma - O início discreto
Estudo: Governo Dilma  - O início discretoEstudo: Governo Dilma  - O início discreto
Estudo: Governo Dilma - O início discreto
 
Brasil Ditadura Militar
Brasil Ditadura MilitarBrasil Ditadura Militar
Brasil Ditadura Militar
 
O governo Collor e Itamar Franco
O governo Collor e Itamar FrancoO governo Collor e Itamar Franco
O governo Collor e Itamar Franco
 
Slide GlobalizaçãO
Slide GlobalizaçãOSlide GlobalizaçãO
Slide GlobalizaçãO
 

Similaire à Governo Lula: estabilidade econômica e redução da pobreza

Análise sobre as diferenças da Gestão Lula para a gestão da presidente Dilma.
Análise sobre as diferenças da Gestão Lula para a gestão da presidente Dilma.Análise sobre as diferenças da Gestão Lula para a gestão da presidente Dilma.
Análise sobre as diferenças da Gestão Lula para a gestão da presidente Dilma.Bruno de Almeida
 
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
 
Eleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lulaEleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lulaNelia Salles Nantes
 
Eleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lulaEleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lulaNelia Salles Nantes
 
O Brasil na nova ordem mundial
O Brasil na nova ordem mundialO Brasil na nova ordem mundial
O Brasil na nova ordem mundialJeovanny Costa
 
Recessão versus estabilidade econômica
Recessão versus estabilidade econômicaRecessão versus estabilidade econômica
Recessão versus estabilidade econômicaCIRINEU COSTA
 
governolula-120605170150-phpapp01 (1).pptx
governolula-120605170150-phpapp01 (1).pptxgovernolula-120605170150-phpapp01 (1).pptx
governolula-120605170150-phpapp01 (1).pptxMahBarbosa
 
Eleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lulaEleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lulahistoriando
 
Brasil em Debate - volume 1: O Governo Lula e o Combate à Corrupção
Brasil em Debate - volume 1: O Governo Lula e o Combate à CorrupçãoBrasil em Debate - volume 1: O Governo Lula e o Combate à Corrupção
Brasil em Debate - volume 1: O Governo Lula e o Combate à CorrupçãoEdinho Silva
 
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis John
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis JohnGOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis John
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...Edinho Silva
 
Brasil em Debate - volume 3: Governo Lula e o Novo Papel do Estado Brasileiro, O
Brasil em Debate - volume 3: Governo Lula e o Novo Papel do Estado Brasileiro, OBrasil em Debate - volume 3: Governo Lula e o Novo Papel do Estado Brasileiro, O
Brasil em Debate - volume 3: Governo Lula e o Novo Papel do Estado Brasileiro, OEdinho Silva
 
Cartilha de realizações no governo Lula
Cartilha de realizações no governo LulaCartilha de realizações no governo Lula
Cartilha de realizações no governo LulaJoao Carlos Passari
 
Brasil 1994 ao 1º mandato de lula
Brasil 1994 ao 1º mandato de lulaBrasil 1994 ao 1º mandato de lula
Brasil 1994 ao 1º mandato de lulahistoriando
 
O Governo Collor e Itamar Franco
O Governo Collor e Itamar FrancoO Governo Collor e Itamar Franco
O Governo Collor e Itamar FrancoRenzo-3M4
 
Dilma roussef x aécio neves no 2º turno das eleições presidenciais
Dilma roussef x aécio neves no 2º turno das eleições presidenciaisDilma roussef x aécio neves no 2º turno das eleições presidenciais
Dilma roussef x aécio neves no 2º turno das eleições presidenciaisFernando Alcoforado
 

Similaire à Governo Lula: estabilidade econômica e redução da pobreza (20)

Governolula
GovernolulaGovernolula
Governolula
 
Análise sobre as diferenças da Gestão Lula para a gestão da presidente Dilma.
Análise sobre as diferenças da Gestão Lula para a gestão da presidente Dilma.Análise sobre as diferenças da Gestão Lula para a gestão da presidente Dilma.
Análise sobre as diferenças da Gestão Lula para a gestão da presidente Dilma.
 
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
 
Eleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lulaEleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lula
 
Eleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lulaEleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lula
 
O Brasil na nova ordem mundial
O Brasil na nova ordem mundialO Brasil na nova ordem mundial
O Brasil na nova ordem mundial
 
Recessão versus estabilidade econômica
Recessão versus estabilidade econômicaRecessão versus estabilidade econômica
Recessão versus estabilidade econômica
 
governolula-120605170150-phpapp01 (1).pptx
governolula-120605170150-phpapp01 (1).pptxgovernolula-120605170150-phpapp01 (1).pptx
governolula-120605170150-phpapp01 (1).pptx
 
Eleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lulaEleições 2006 e o 2º governo lula
Eleições 2006 e o 2º governo lula
 
Brasil em Debate - volume 1: O Governo Lula e o Combate à Corrupção
Brasil em Debate - volume 1: O Governo Lula e o Combate à CorrupçãoBrasil em Debate - volume 1: O Governo Lula e o Combate à Corrupção
Brasil em Debate - volume 1: O Governo Lula e o Combate à Corrupção
 
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis John
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis JohnGOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis John
GOVERNO LULA e DILMA - Prof. Elvis John
 
Governo lula
Governo lulaGoverno lula
Governo lula
 
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...
Brasil em Debate - volume 4: Governo Lula e a construção de um Brasil mais ju...
 
Resumo e atividades sobre nova república
Resumo e atividades sobre  nova repúblicaResumo e atividades sobre  nova república
Resumo e atividades sobre nova república
 
Brasil em Debate - volume 3: Governo Lula e o Novo Papel do Estado Brasileiro, O
Brasil em Debate - volume 3: Governo Lula e o Novo Papel do Estado Brasileiro, OBrasil em Debate - volume 3: Governo Lula e o Novo Papel do Estado Brasileiro, O
Brasil em Debate - volume 3: Governo Lula e o Novo Papel do Estado Brasileiro, O
 
Brasil republicano
Brasil republicano Brasil republicano
Brasil republicano
 
Cartilha de realizações no governo Lula
Cartilha de realizações no governo LulaCartilha de realizações no governo Lula
Cartilha de realizações no governo Lula
 
Brasil 1994 ao 1º mandato de lula
Brasil 1994 ao 1º mandato de lulaBrasil 1994 ao 1º mandato de lula
Brasil 1994 ao 1º mandato de lula
 
O Governo Collor e Itamar Franco
O Governo Collor e Itamar FrancoO Governo Collor e Itamar Franco
O Governo Collor e Itamar Franco
 
Dilma roussef x aécio neves no 2º turno das eleições presidenciais
Dilma roussef x aécio neves no 2º turno das eleições presidenciaisDilma roussef x aécio neves no 2º turno das eleições presidenciais
Dilma roussef x aécio neves no 2º turno das eleições presidenciais
 

Governo Lula: estabilidade econômica e redução da pobreza

  • 1.
  • 2. • O Governo Lula caracterizou-se pela baixa inflação, redução do desemprego e constantes recordes da balança comercial. Promoveu o incentivo às exportações, à diversificação dos investimentos feitos pelo BNDES, estimulou o micro-crédito e ampliou os investimentos na agricultura familiar através do PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar).Na gestão do presidente Lula observou-se o recorde na produção da indústria automobilística, em 2005 e o maior crescimento real do salário mínimo , resultando na recuperação do poder de compra dessa parte da população. Também houve o refortalecimento da Petrobras, que culminou com o renascimento da indústria naval brasileira, que em 2009 passou a ser a sexta maior do mundo. • Em 2010, Alan Mulally, presidente mundial da Ford afirmou que graças aos programas de incentivo do Governo Lula foi possível ao país sair de forma efetiva da crise mundial.Durante a crise a retração do PIB foi de apenas 0,2%, mostrando um resultado melhor que as grandes economias do mundo obtiveram. • A classe média no país aumentou, entre 2009 e 2010 cresceu a demanda interna em 8%. Além disso, a inflação ficou controlada.
  • 3. • Na área econômica a gestão do Governo Lula é caracterizada pela estabilidade econômica e por uma balança comercial superavitária. O endividamento interno cresceu de 731 bilhões de reais (em 2002) para um trilhão e cem bilhões de reais em dezembro de 2006, diminuindo, todavia a proporção da dívida sobre Produto Interno Bruto. Concomitantemente, a dívida externa teve uma queda de 168 bilhões de reais.
  • 4. • O Programa Fome Zero foi a principal plataforma eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002. Nessa campanha eleitoral, ele pregava a eliminação da fome no Brasil. O programa Fome Zero começou como uma tentativa do Presidente da República de mobilizar as massas em favor dos pobres em estado de extrema miséria ainda muito presente no Brasil. O programa Fome Zero não deu certo e costuma ser citado pelos críticos como um dos principais fracassos da administração Lula, conforme editorial do Jornal do Brasil. O programa hoje é considerado extinto e substituído pelo Bolsa- Família.
  • 5. • Durante o governo Lula houve incremento na geração de empregos. Segundo o IBGE, de 2003 a 2006 a taxa de desemprego caiu e o número de pessoas contratadas com carteira assinada cresceu mais de 985 mil, enquanto o total de empregos sem carteira assinada diminuiu 3,1%. Já o total de pessoas ocupadas cresceu 8,6% no período de 2003 a 2006.
  • 6. • O salário mínimo passou, em oito anos, de 200 para 510 reais (aumento de 155%). O nível de desemprego registrou queda no Governo Lula, caindo de uma taxa de 12% em 2003, para 9% em 2007.
  • 7. 2004: um ano decisivo para o PT e o governo Lula • Depois de um ano da grandiosa vitória eleitoral de Lula e do PT - Partido dos Trabalhadores – bem como da formação de um governo de coalizão com partidos até então considerados adversários, os conflitos se intensificam no interior do partido. O dia 14 de dezembro de 2003 ficará na história do PT como uma mancha escura, um corte de imensas conseqüências em sua tradição democrática: com base na acusação de repetida “quebra da disciplina partidária” o Diretório Nacional do PT decidiu (por 55 votos a favor e 27 contra) expulsar três deputados federais – Luciana Genro (RS), João Batista Babá (PA) e João Fontes (SE) – e a senadora Heloísa Helena (AL), seguindo o parecer da Comissão de Ética do PT. No Caso da Heloísa, ela negou-se a defender a “Reforma da Previdência”, que recupera propostas de governos anteriores, mas que não tiveram êxito precisamente porque houve resistência da esquerda, da CUT – Central Única dos Trabalhadores – e de setores do Judiciário. Um projeto de Emenda Constitucional foi votado, mas ainda não está claro quando de fato entrará em vigor. Heloísa defende as mesmas posições que o PT historicamente defendeu e é favorável a uma reforma da Previdência que traga reais benefícios à maioria da população e que não se coloque a serviço da propaganda neoliberal contra os “super-salários”, pregando a taxação dos inativos e ocasionando prejuízos à maioria dos atuais aposentados. O MES – Movimento
  • 8. • Esquerda Socialista –, tendência interna à qual pertencem Luciana Genro e Babá, anuncia que o “PT morreu” e está disposta a abandonar coletivamente o partido. Já há mais tempo esta tendência vinha apontando para a necessidade de criação de um novo partido. A DS e outras tendências de esquerda no interior do PT se posicionam contrários a essa iniciativa e avaliam o abandono do PT como uma estratégia precipitada. Um ano após tomar posse, as últimas pesquisas de opinião continuam apresentando altos índices de popularidade em favor do presidente Lula, apesar da crise conjuntural, do aumento do desemprego, da diminuição do poder aquisitivo da população e das dificuldades na realização de efetivas reformas sociais em função da rígida contenção de gastos. Até agora Lula e a equipe de marketing têm conseguido manter a imagem de um presidente que consegue realizar reformas, que impulsiona programas de combate à fome e à pobreza e que, enfim, continua sendo o portador da esperança de milhões de brasileiros. A confiança depositada em Lula continua muito forte e se manifesta em vários momentos, como, recentemente, por ocasião do anúncio do novo Plano Nacional de Reforma Agrária, onde a promessa de aceleração na implementação de assentamentos foi bem recebida por milhares de agricultores do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra -, reunidos no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. As crescentes críticas estão, primeiramente, direcionadas ao próprio governo, o qual vem sendo responsabilizado tanto pelo fraco desempenho no combate ao desemprego e na realização da reforma agrária como pela continuação da política neoliberal de FHC. A política externa é a que vem sendo menos criticada, pois se diferencia claramente daquela do governo anterior, em especial no que se refere à relação com os Estados Unidos e à tentativa de formação de alianças com outros países “subdesenvolvidos”, em torno de interesses pontuais.
  • 9. • A partir de 2004, o governo Lula enfrentou crises políticas, que atingiram seu grande desempenho em julho de 2005 quando denunciaram um suposto esquema de compra de votos de deputados no congresso e suposto financiamento de campanhas por "Caixa 2". Várias outras denúncias de escândalos foram sendo descobertas, como o caso da quebra de sigilo de um caseiro pelo do estado, que levou a demissão do ministro Antonio Palocci, além da tentativa de compra de um dossiê por parte de agentes da campanha do PT de São Paulo.
  • 10. • CORRUPÇÃO NOS CORREIOS • O banditismo: em maio de 2005, VEJA publicou reportagem sobre Maurício Marinho, um funcionário dos Correios flagrado em vídeo embolsando propina de 3 000 reais. A revista informou que Marinho fazia parte de uma rede de corrupção que arrecadava recursos para o PTB, de Roberto Jefferson, com o aval do PT. Outros órgãos federais, como o IRB, também estavam no esquema. • A podridão: o ex-ministro José Dirceu classificou a reportagem como "golpismo das elites", afirmou que o governo Lula "não rouba nem deixa roubar" e garantiu que a corrupção nos Correios era "um caso isolado". O PT tentou impedir o Congresso de investigar o caso. • O desfecho: funcionários das empresas confirmaram as denúncias. Todos os diretores dos Correios e do IRB foram afastados.RB foram afastados.
  • 11.
  • 12. • DINHEIRO NA CUECA • O banditismo: em julho de 2005, José Adalberto Vieira da Silva foi preso no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com 100 000 dólares e 200 000 reais escondidos na cueca. Ele era assessor do deputado cearense José Nobre Guimarães, irmão de José Genoino, ex-presidente do PT. • A podridão: Adalberto tentou dizer que o dinheiro havia sido obtido com a venda de "legumes e verduras". Guimarães foi poupado de dar explicações. Sua única punição foi ser expulso da executiva do partido no Ceará. • O desfecho: apesar de ter sido apanhado em flagrante, José Adalberto teve a prisão relaxada logo em seguida. Ninguém foi preso nem punido pelo episódio.
  • 13.
  • 14. CASO BOB MARQUES • O banditismo: em 3 de agosto de 2005, VEJA trazia uma informação que afetava diretamente o ex-ministro José Dirceu. A CPI dos Correios havia encontrado uma autorização de saque no valerioduto no valor de 50 000 reais em nome de Roberto Marques, conhecido como Bob, secretário particular de Dirceu. • A podridão: José Dirceu disse que quem aparecia na lista era um homônimo do seu secretário. O ex-ministro se esforçou para esconder o nome de Bob Marques porque sabia que a autorização de saque em nome de seu assessor era a prova cabal de sua ligação com o dinheiro sujo do valerioduto. • O desfecho: apesar de tentar ocultar suas relações com Marcos Valério, Dirceu foi cassado pela Câmara em novembro do ano passado e não poderá se candidatar a nenhum cargo público até 2015.
  • 15. PALOCCI E OS LOBISTAS • O banditismo: no fim de agosto, a revista informou que Antonio Palocci, então ministro da Fazenda, mantinha perigosas relações com um grupo de lobistas. Na semana seguinte, revelou que eles se encontravam em uma luxuosa mansão no Lago Sul de Brasília. • A podridão: Antonio Palocci convocou uma entrevista coletiva naquele fim de semana para refutar todas as afirmações da revista. Também disse que não se encontrava com os lobistas e que, se tivesse ido à tal casa, deixaria seu cargo no governo. • O desfecho: Palocci foi desmentido por Rogério Buratti, seu ex-assessor, e por Francenildo Costa, o caseiro da mansão.
  • 16.
  • 17. • O candidato do PT obteve mais de 58 milhões de votos, derrotando o tucano Geraldo Alckmin que, no primeiro turno, surpreendeu ao obter 41,6% dos votos válidos, levando a disputa para um até então impensável segundo turno. • A expressiva votação de Lula superou a marca dos 52,4 milhões de votos que obteve em 2002. O resultado demonstra que migraram para o petista o total do número de votos dos outros cinco candidatos que disputaram o primeiro turno e pelo menos 2 milhões de eleitores do adversário Geraldo Alckmin (PSDB). • Apoiado numa avaliação positiva recorde do seu governo, (53% de ótimo e bom, segundo o Datafolha), Lula disse que o combate à pobreza terá prioridade nos próximos quatro anos em seu primeiro discurso após a proclamação da reeleição. “Continuaremos a governar o Brasil para todos, mas continuaremos a dar mais atenção aos mais necessitados. Os pobres terão preferência em nosso governo”.
  • 18. • O ano de 2007 é marcado pela retomada da atividade em vários setores da economia, em virtude principalmente da recuperação da renda da população e pela expansão do crédito no país. maior para a agropecuária, com desempenho puxado pelo aumento do consumo interno de alimentos e da demanda internacional por commodities. As melhores condições de renda e crédito também impulsionaram o desempenho da indústria, com para os recordes de produção do setor automotivo, além do setor de construção civil, grande gerador de empregos no período. Com a retomada da atividade, o PIB brasileiro apresentou expansão de 5,4% em 2007, a maior taxa de crescimento desde 2004, quando houve crescimento de 5,7%. A partir da criação da Secretaria Nacional dos Portos, no dia 7 de maio de 2007, o governo passou a ter 37 ministérios.
  • 19. • Em janeiro de 2007, foi lançado o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), um conjunto de medidas que visava à aceleração do ritmo de crescimento da economia brasileira, com previsão de investimentos de mais de 500 bilhões de reais para os quatro anos do segundo mandato do presidente, além de uma série de mudanças administrativas e legislativas. • O PAC, no entanto, vem apresentando problemas de execução(atrasos).
  • 20. • Os gastos com bens e serviços de saúde no Brasil foram de R$ 224,5 bilhões em 2007, o que equivale a 8,4% do PIB daquele ano, sendo 4,8% dos gastos de famílias e apenas 3,5% do PIB de consumo da administração pública. O secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, Luiz Fernando Beskow, diz que os gastos públicos no país, na área de Saúde (41,6%) estão abaixo da média da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que é de 72%.
  • 21.
  • 22. • No início de 2008 começava uma nova crise: a crise do uso de cartões corporativos. Denúncias sobre irregularidades sobre o uso de cartões corporativos começaram a aparecer. As denúncias levaram à demissão da Ministra da Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, que foi a recordista de gastos com o cartão em 2007. O ministro dos Esportes Orlando Silva devolveu aos cofres públicos mais de R$ 30 mil, evitando uma demissão. A denúncia que gerou um pedido de abertura de CPI por parte do Congresso foi a utilização de um cartão corporativo de um segurança da filha de Lula, Lurian Cordeiro Lula da Silva, com gasto de R$ 55 mil entre abril e dezembro de 2007. A investigação, no entanto, contou com a abrangência desde o período de governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. A imprensa revelou que o Palácio do Planalto montou um dossiê que detalhava gastos da família de FHC e que os documentos estariam sendo usados para intimidar a oposição na CPI, mas a Casa Civil negou a existência do dossiê. Meses depois, sob críticas da oposição, a CPI dos Cartões Corporativos isentou todos os ministros do governo Lula acusados de irregularidades no uso dos cartões e não mencionou a montagem do dossiê com gastos do ex-presidente FHC.
  • 23. • A Crise Econômica Mundial de 2008 foi o mais grave acontecimento da era da mundialização do Capitalismo e o mais sério desequilíbrio desde 1929. Sua deflagração trouxe uma única certeza: Após a poeira baixar, a ordem econômica - e por conseguinte o próprio equilíbrio geopolítico - da era pós-sovietica seria drasticamente alterado. No nosso país, isso ascendeu luzes amarelas justamente no momento em que o país voltava a se desenvolver depois da longa noite que foi da falência do Estado Varguista até o PAC. A sensação de termo sido atropelados por circunstâncias exteriores a nós e o histórico negativo do Brasil em crises nos anos anteriores deixaram os ânimos em polvorosa. O Brasil registrou uma queda de apenas 0,2% no ano todo.
  • 24. • Em 2009, penúltimo ano do Governo Lula, estudo anual realizado pela ONG Transparência Internacional informou que o Brasil ocupa a 75ª posição, num ranking de 180 países, sobre percepção de corrupção. O estudo deu ao Brasil nota 3,7, o que indica problemas de corrupção, segundo a entidade. As notas atribuídas pela Transparência vão de 0 (países vistos como muito corruptos) a 10 (considerados pouco corruptos), com base análises de especialistas e líderes empresariais de pelo menos dez instituições internacionais. No ranking geral, a Nova Zelândia (com nota 9,4) é vista como país menos corrupto, e a Somália (nota 1,1) é a nação com maior percepção de corrupção, de acordo com a Transparência.O Brasil piorou no ranking entre 2002 (nota 4,0, em 45º no ranking) e 2009 (nota 3,7, em 75º no ranking).
  • 25. • O combate à escravidão e ao trabalho degradante foram fortificados do governo do presidente Lula. Quando Lula assumiu, FHC tinha deixado um Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo, uma base sobre a qual o governo Lula poderia trabalhar . O resultado foi que, entre 1995 e 2009, o Brasil resgatou cerca de 30 mil pessoas da condição de trabalho escravo, a maioria no Governo Lula. Porém, as punições ao trabalho escravo no Brasil continuam brandas. Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), até hoje houve no país apenas uma condenação com pena de prisão, sendo aplicadas normalmente apenas multas, indenizações às vítimas e bloqueio de ficha de empresas para o recebimento de financiamentos.
  • 26. • O Plano Nacional de Educação (PNE) estabeleceu 295 objetivos para nortear o planejamento da educação no Brasil, da creche à pós-graduação, até 2010. Mas às vésperas de chegar ao fim, muito deixou de ser cumprido. É o que avaliaram especialistas entrevistados pela Agência Brasil: O PNE determinava que o analfabetismo deveria ser erradicado até 2010, mas o Brasil ainda tem 14 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever, cerca de 10% da população acima de 15 anos. De acordo com o plano, 30% das crianças de zero até 3 anos de idade deveriam estar matriculadas em creches. Mas segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a taxa de atendimento está em 18%. Já na pré-escola (entre 4 e 5 anos), a meta foi atingida.
  • 27. • O MEC prevê que até o fim de 2010 o atendimento chegará a 80%, exatamente o que estava previsto no plano. Ao final do Governo Lula, o Brasil apresenta alta repetência e baixos índices de conclusão da educação básica, aponta o relatório "Monitoramento de Educação para Todos 2010", lançado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). Na região da América Latina e Caribe, a taxa de repetência média para todas as séries do ensino fundamental é de 4,4%. No Brasil, o índice é de 18,7%, o maior de todos os países da região. Apesar disso, o Brasil está no grupo de países intermediários em relação ao cumprimento de metas sobre acesso e qualidade de ensino estabelecidos pela organização. O país ocupa a 88ª posição em um ranking de 128 países. Entre as quatro principais metas estabelecidas pela UNESCO, o Brasil tem um bom desempenho na alfabetização, no acesso ao ensino fundamental e na igualdade de gênero. Mas tem um baixo desempenho quando se analisa o percentual de alunos que conseguem passar do 5º ano do ensino fundamental.
  • 28.
  • 29. • E em 2010, com 56% dos votos, a então ministra Dilma Rousseff, com apoio de Lula, foi eleita a presidente do Brasil.