SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  51
LIPÍDIOS
 Biomoléculas orgânicas cuja estrutura não segue
 padrões

 Lipídios = substâncias orgânicas insolúveis em água
ESTRUTURA COMUM
 ÁCIDOS GRAXOS
    Ácidos orgânicos, a maioria de cadeia alquila longa, com
     mais de 12 carbono
ÁCIDOS GRAXOS
 PODEM SER:
    SATURADOS: Sem ligações duplas
    INSATURADOS: Com ligações duplas
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
 Ponto de fusão depende do número de insaturações.
LIPÍDIOS - CLASSIFICAÇÃO
LIPÍDIOS SIMPLES
- Glicerídios, Triglicerídios e Cerídios.

LIPÍDIOS COMPOSTO
- Fosfolipídios, Glicolipídios e Lipoproteínas.

ESTERÓIDES
- Hormônios sexuais, Vitamina D, Sais biliares e
  Colesterol.
LIPÍDIOS - CLASSIFICAÇÃO
LIPÍDIOS SIMPLES + ÁLCOOL
       ÁCIDO GRAXO
Exemplo:
TRIGLICERÍDIOS – 3 Ácidos Graxo + Glicerol
LIPÍDIOS SIMPLES
 CERAS:
  Ácidos graxos de cadeia longa (14 a 36 C) saturados ou
  insaturados + álcoois de longa cadeia (16 a 30 C).
FUNÇÕES
 Encontrados na forma de óleos e gorduras
    1. Componentes de reserva
   2. Isolante térmico
   3. Isolante elétrico
   4. Proteção contra impactos
   5. Impermeabilização
RENDIMENTO ENERGÉTICO
 1 Glicose = 32 ATPs
 1 Triglicerídeo = +-395 ATP’s
    Os lipídeos são quebrados em inúmeros “pedaços”
    Cada “pedaço” entra direto no ciclo de Krebs na forma de
     Acetil CoA
“Gotículas” de
lipídeos
Produção de gorduras a partir de óleo
LIPÍDIOS COMPOSTOS
 ÁCIDO GRAXO + ÁLCOOL + OUTRA SUBSTÂNCIA

 Exemplo:
 Glicerofosfolipídios – Glicerol + Ac.Graxo + Fosfato
FOSFOLIPÍDEOS   TRIGLICERÍDEOS
ESFINGOLIPÍDEOS


   ÁCIDO GRAXO + ESFINGOSINA + OUTRA
             SUBSTÂNCIA
TIPO SANGUÍNEO
LIPÍDEOS DE MEMBRANA
MEMBRANA PLASMÁTICA
ESTERÓIDES
 Moléculas constituídas por um grupo central de
 quatro anéis carbônicos ligados entre si.
ESTERÓIDES - FUNÇÕES
- Produção de hormônios.
testosterona – caracteres sexuais masculinos
estrógeno – caracteres sexuais femininos

- Composição de vitaminas
vitamina D – anti-raquítica

                                        ESTRÓGENO
COLESTEROL
O colesterol pode ser transportado no sangue
humano associado a lipoproteínas:
- LDL (Low Density Lipoprotein)           :   Fornece
colesterol aos tecidos (mau colesterol)


- HDL (High Density Lipoprotein): Remove o
colesterol dos tecidos e leva ao fígado que excreta na
forma de sais biliares.
ATEROSCLEROSE
O COLESTEROL NO SANGUE
            1- O colesterol forma um complexo
            com os lipídeos e proteínas,
            chamado lipoproteína. A forma que
            realmente    apresenta    malefício,
            quando em excesso, é a LDL.




            2- Nesta interação, a LDL pode
            acabar sendo oxidada por radicais
            livres presentes na célula.
O COLESTEROL NO SANGUE
            3- Esta oxidação aciona o
            mecanismo         de        defesa,
            desencadeando      um      processo
            inflamatório com infiltração de
            leucócitos. Moléculas inflamatórias
            acabam por promover a formação de
            uma capa de coágulos sobre o núcleo
            lipídico.



            4- Após algum tempo cria-se uma
            placa (ateroma) no vaso sanguíneo;
            sobre esta placa, pode ocorrer uma
            lenta deposição de cálcio, numa
            tentativa de isolar a área afetada.
O COLESTEROL NO SANGUE
            5- Isto pode interromper o fluxo
            sanguíneo normal (aterosclerose) e
            vir a provocar inúmeras doenças
            cardíacas. De fato, a concentração
            elevada de LDL no sangue é a
            principal causa de cardiopatias.
VALEW...
Digestão e Oxidação
Fontes
 Alimentação


 Gorduras Armazenadas na célula
    Gotículas lipídicas em adipócitos
    Células que sintetizam hormônios esteróides


 Gorduras Sintetizadas em um órgão e transportada
  para outro
Digestão
 1 – Os sais biliares degradam as gorduras e
 transformam em micelas (conjuntos) de sais biliares e
 triglicerídeos

 2 – As lipases convertem os triglicerídeos em mono, di,
 ac.graxos livres e glicerol

 3 – Os lipídeos são absorvidos e reconvertidos em
 triglicerídeos
Digestão
 4 – Os Triglicerídeos são agrupados com Colesterol e
 Apolipoproteínas e formam os Quilomícrom

   Apolipoproteínas = Proteínas presentes no sangue que
    se ligam ao lipídeos para transporte
   Lipoproteínas = Agregados de lipídeos + Proteínas
       A densidade pode variar de acordo com as combinações de
        lipídeos e apolipoproteínas
Digestão
 5 – Os Quilomícrons migram para os tecidos através da
  corrente sanguínea e linfática

 6 – Nos capilares ocorre a Hidrólise dos triacilgliceróis
  a glicerol e ácidos graxos pela ação da lipoproteína
  lipase

 7 – Captura dos compostos pela célula alvo
Mobilização do Ac.Graxo
 Quando falta glicose os hormônios Glucagon e
 Epinefrina são secretados que estimula a saída dos
 Ac.Graxos dos pontos de reserva

 No sangue os Ac.Graxo é capturado pela albumina e
 transportado até o alvo
•   Estágio 1- um ácido graxo de cadeia
    longa é oxidado para produzir
    resíduos de acetil –CoA.

•   Estágio 2- os grupos acetil são
    oxidados a CO2, NADH e FADH2
    através do ciclo do ácido cítrico.

•   Estágio 3- os elétrons provenientes
    das reações acima passam pela
    cadeia respiratória produzindo ATP.
Oxidação de ácidos graxos

 -oxidação de ácidos graxos saturados (mitocôndria)


 -oxidação de ácidos graxos insaturados (mitocôndria)


 -oxidação de ácidos graxos ramificados (peroxissomos).


 -oxidação de ácidos graxos (retículo endoplasmático)
Oxidação de ácidos graxos
 Ácidos graxos com 12 ou menos átomos de carbono
 entram na mitocôndria sem necessidade de
 transportadores.

 Ácidos graxos com 14 ou mais átomos de carbono, que
 constituem a maioria dos obtidos na dieta ou por
 mobilização de adipócitos necessitam de um
 transportador (Carnitina)
FADH2      •Desidrogenação (acil CoA
           desidrogenase)

           •Hidratação (enoil Coa Hidratase)




NADH + H   •Oxidação ( hidroxil Coa
           Desidrogenase)



           • Tiólise (Tioláse – Acil Coa
           Acetiltransferase)
 A cada ciclo de beta-oxidação, origina-se UMA
 molécula de Acetil CoA e tem-se a redução de UMA
 molécula de NAD+ e UMA molécula de FAD+

 A beta-oxidação de um ácido graxo de n Carbonos,
 originará 1/2 n moléculas de Acetil CoA, (1/2 n –1)
 moléculas de NADH e (1/2 n –1) moléculas de FADH2

 Por exemplo, a beta-oxidação de um ácido graxo de 16
 Carbonos irá gerar 8 moléculas de Acetil CoA e 7
 moléculas de NADH e 7 moléculas de FADH2
Rendimento Energético da Oxidação do Ácido
             Palmítico (C16)




           TOTAL 106 ATPs !!!!
Degradação de Ácidos Graxos




                                Triacilglicerol



                  Lipases



                                 Ácido Graxo

       Glicerol
                                  Acetil-CoA
    Gliceraldeído 3 P
                             Ácido cítrico Acetoacetato

Glicólise   Gliconeogênese
                        Ciclo de Krebs         Corpos
            CICLO DE KREBS                 Corpos Cetônicos
O acetil-CoA formado pela Beta-oxidação dos ácidos graxos só entra
para o Ciclo de Krebs se a degradação de lípides e carboidratos estiver
                             equilibrada.




       A entrada do acetil-CoAno ciclo de Krebs depende da
                 disponibilidade de oxalacetato.
     A concentração de oxalacetato diminui muito quando não
                   há glicídeos disponíveis.
     O oxalacetato é normalmente formado a partir do piruvato
      (produto final da glicólise em aerobiose), por ação da
                       piruvato carboxilase.
No jejum prologando e no diabetes, o oxalacetato entra para a
gliconeogênese e não estará disponível para condensar com o
                        acetil-CoA.


        Nestas condições, o acetil-CoA é desviado para a
                formação de corpos cetônicos.

                    O que são Corpos Cetônicos?
Corpos Cetônicos são derivados do Acetil-CoA




     O fígado é o principal local de síntese de corpos cetônicos.
A produção de corpos cetônicos é um mecanismo importante de
                       sobrevivência.
   A córtex adrenal e o músculo cardíaco utilizam corpos cetônicos
   (acetoacetato) preferencialmente como combustíveis celulares.
No jejum prolongado e no diabetes, o cérebro se adapta à utilização de
             corpos cetônicos como combustível celular.
Pulmões

 Acetona não é utilizada pelo organismo e é expelida pelos pulmões
Uma indicação que uma pessoa está produzindo corpos cetônicos é
            a presença de acetona em sua respiração.


    Acetoacetato e beta-hidroxibutirato podem ser convertidos
                    novamente a acetil-CoA.
Corpos Cetônicos são produzidos em pequenas
        quantidades por pessoas sadias.
A concentração no sangue de mamíferos normais é
              de cerca de 1 mg/dL.
A perda urinária no homem é de menos que 1 mg/24
                      horas.
  Em algumas condições como jejum ou diabetes,
 corpos cetônicos atingem altos níveis, acarretando
cetonemia e cetonúria. O quadro geral é denominado
                      cetose.
 A excreção urinária desses ácidos provoca acidez
                      da urina.
  Os rins produzem amônea para neutralizar essa
acidez, resultando em diminuição da reserva alcalina
      e um quadro denominado “cetoacidose”.

Contenu connexe

Tendances (20)

Lipídios prof. Sandro Baldez
Lipídios  prof. Sandro BaldezLipídios  prof. Sandro Baldez
Lipídios prof. Sandro Baldez
 
Lipidios
LipidiosLipidios
Lipidios
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Sais minerais bioquimica
Sais minerais bioquimicaSais minerais bioquimica
Sais minerais bioquimica
 
Metabolismo de lipídeos fsp
Metabolismo de lipídeos fspMetabolismo de lipídeos fsp
Metabolismo de lipídeos fsp
 
Lipidios
LipidiosLipidios
Lipidios
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídios
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Triacilgliceróis
TriacilgliceróisTriacilgliceróis
Triacilgliceróis
 
Metabolismo de lipídeos
Metabolismo de lipídeosMetabolismo de lipídeos
Metabolismo de lipídeos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Macronutrientes
MacronutrientesMacronutrientes
Macronutrientes
 
Lipídios
Lipídios Lipídios
Lipídios
 
Lipídios ( Power Point )
Lipídios ( Power Point )Lipídios ( Power Point )
Lipídios ( Power Point )
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Os lipídeos - Bioquímica
Os lipídeos - BioquímicaOs lipídeos - Bioquímica
Os lipídeos - Bioquímica
 
Digestão das proteínas e lipidios
Digestão das proteínas e lipidiosDigestão das proteínas e lipidios
Digestão das proteínas e lipidios
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Lipídeos
LipídeosLipídeos
Lipídeos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 

En vedette (6)

Lipídios - Bioquímica
Lipídios - Bioquímica Lipídios - Bioquímica
Lipídios - Bioquímica
 
Acidos graxos
Acidos graxosAcidos graxos
Acidos graxos
 
Catabolismo de lipídios
Catabolismo de lipídiosCatabolismo de lipídios
Catabolismo de lipídios
 
Bioquimica (completo)
Bioquimica (completo)Bioquimica (completo)
Bioquimica (completo)
 
Digestão e absorção de lipídios
Digestão e absorção de lipídiosDigestão e absorção de lipídios
Digestão e absorção de lipídios
 
Aula de Bromatologia sobre Lipídios ou Extrato Etéreo
Aula de Bromatologia sobre Lipídios ou Extrato EtéreoAula de Bromatologia sobre Lipídios ou Extrato Etéreo
Aula de Bromatologia sobre Lipídios ou Extrato Etéreo
 

Similaire à Lipídios - Geral

Metabolismo de lipídeos para enfermagem
Metabolismo de lipídeos para enfermagemMetabolismo de lipídeos para enfermagem
Metabolismo de lipídeos para enfermagem
Adriana Quevedo
 
Metabolismo De Lipídios Veterinária
Metabolismo De Lipídios    VeterináriaMetabolismo De Lipídios    Veterinária
Metabolismo De Lipídios Veterinária
Adriana Quevedo
 
Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológicoNh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Eric Liberato
 
T3 regulação e integração metabólica
T3   regulação e integração metabólicaT3   regulação e integração metabólica
T3 regulação e integração metabólica
Carina Marinho
 
Bioquímica ii 12 biossíntese do colesterol (arlindo netto)
Bioquímica ii 12   biossíntese do colesterol (arlindo netto)Bioquímica ii 12   biossíntese do colesterol (arlindo netto)
Bioquímica ii 12 biossíntese do colesterol (arlindo netto)
Jucie Vasconcelos
 
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Marcialila
 
Bioquímica ii 10 lipogênese (arlindo netto)
Bioquímica ii 10   lipogênese (arlindo netto)Bioquímica ii 10   lipogênese (arlindo netto)
Bioquímica ii 10 lipogênese (arlindo netto)
Jucie Vasconcelos
 
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdf
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdfaula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdf
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdf
DiegoM74
 

Similaire à Lipídios - Geral (20)

Aula sobre metabolismo de lipídeos: Lipólise, lipogênese, cetogênese e síntes...
Aula sobre metabolismo de lipídeos: Lipólise, lipogênese, cetogênese e síntes...Aula sobre metabolismo de lipídeos: Lipólise, lipogênese, cetogênese e síntes...
Aula sobre metabolismo de lipídeos: Lipólise, lipogênese, cetogênese e síntes...
 
Lipidos
LipidosLipidos
Lipidos
 
Metabolismo de lipídeos para enfermagem
Metabolismo de lipídeos para enfermagemMetabolismo de lipídeos para enfermagem
Metabolismo de lipídeos para enfermagem
 
Metabolismo De Lipídios Veterinária
Metabolismo De Lipídios    VeterináriaMetabolismo De Lipídios    Veterinária
Metabolismo De Lipídios Veterinária
 
Beta oxidação 2017.pdf
Beta oxidação 2017.pdfBeta oxidação 2017.pdf
Beta oxidação 2017.pdf
 
catabolismo dos lipídeos
  catabolismo dos lipídeos  catabolismo dos lipídeos
catabolismo dos lipídeos
 
Resumo bioquimica-2
Resumo bioquimica-2Resumo bioquimica-2
Resumo bioquimica-2
 
Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológicoNh   aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
Nh aula 4 - metabolismo integrado fisiopatológico
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídios
 
T3 regulação e integração metabólica
T3   regulação e integração metabólicaT3   regulação e integração metabólica
T3 regulação e integração metabólica
 
Bioquímica ii 12 biossíntese do colesterol (arlindo netto)
Bioquímica ii 12   biossíntese do colesterol (arlindo netto)Bioquímica ii 12   biossíntese do colesterol (arlindo netto)
Bioquímica ii 12 biossíntese do colesterol (arlindo netto)
 
Resumos 2
Resumos 2Resumos 2
Resumos 2
 
Síntese de lípides
Síntese de lípidesSíntese de lípides
Síntese de lípides
 
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
Aula 2 e_3_-_carboidratos,_glicólise, _ciclo_de_krebs_e_via_das_pentoses (1)
 
Apostila i bioquímica iii
Apostila i   bioquímica iiiApostila i   bioquímica iii
Apostila i bioquímica iii
 
Bioquímica ii 10 lipogênese (arlindo netto)
Bioquímica ii 10   lipogênese (arlindo netto)Bioquímica ii 10   lipogênese (arlindo netto)
Bioquímica ii 10 lipogênese (arlindo netto)
 
Bioq.clinica carboidratos
Bioq.clinica   carboidratosBioq.clinica   carboidratos
Bioq.clinica carboidratos
 
Metabolismo de Lipídeos. pdf.pdf
Metabolismo de Lipídeos. pdf.pdfMetabolismo de Lipídeos. pdf.pdf
Metabolismo de Lipídeos. pdf.pdf
 
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdf
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdfaula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdf
aula-4---fermentacao-e-ciclo-acido-citrico.pdf
 
002 glicolise
002 glicolise002 glicolise
002 glicolise
 

Plus de Rodolfo Pimentel Oliveira

Plus de Rodolfo Pimentel Oliveira (20)

Proteínas final
Proteínas finalProteínas final
Proteínas final
 
Carboidratos aula (2)
Carboidratos aula (2)Carboidratos aula (2)
Carboidratos aula (2)
 
Aula parasito
Aula parasitoAula parasito
Aula parasito
 
Geologia - Geoturismo
Geologia - GeoturismoGeologia - Geoturismo
Geologia - Geoturismo
 
Governo lula
Governo lulaGoverno lula
Governo lula
 
Petróleo
PetróleoPetróleo
Petróleo
 
1a aula sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
1a aula   sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...1a aula   sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
1a aula sangue (composição, caracterização geral e origem das células sangü...
 
Metabolismo2
Metabolismo2Metabolismo2
Metabolismo2
 
Caatinga
CaatingaCaatinga
Caatinga
 
Parque nacional da serra da canastra 2
Parque nacional da serra da canastra 2Parque nacional da serra da canastra 2
Parque nacional da serra da canastra 2
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Freire (2)
Freire (2)Freire (2)
Freire (2)
 
Extinção kt 2
Extinção kt 2Extinção kt 2
Extinção kt 2
 
Epigenética
EpigenéticaEpigenética
Epigenética
 
Distribuição espacial de peixes(1)
Distribuição espacial de peixes(1)Distribuição espacial de peixes(1)
Distribuição espacial de peixes(1)
 
Propriedades físico químicas da água e sua importância limnológica2
Propriedades físico químicas da água e sua importância limnológica2Propriedades físico químicas da água e sua importância limnológica2
Propriedades físico químicas da água e sua importância limnológica2
 
Um passo rumo a evolução do ensino de
Um passo rumo a evolução do ensino deUm passo rumo a evolução do ensino de
Um passo rumo a evolução do ensino de
 
Carboidratos aula
Carboidratos aulaCarboidratos aula
Carboidratos aula
 
Poster 3 2.1
Poster 3 2.1Poster 3 2.1
Poster 3 2.1
 
Translocacao genica
Translocacao genicaTranslocacao genica
Translocacao genica
 

Dernier

A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
Ana Lemos
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 

Dernier (20)

A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 

Lipídios - Geral

  • 1.
  • 2. LIPÍDIOS  Biomoléculas orgânicas cuja estrutura não segue padrões  Lipídios = substâncias orgânicas insolúveis em água
  • 3. ESTRUTURA COMUM  ÁCIDOS GRAXOS  Ácidos orgânicos, a maioria de cadeia alquila longa, com mais de 12 carbono
  • 4. ÁCIDOS GRAXOS  PODEM SER:  SATURADOS: Sem ligações duplas  INSATURADOS: Com ligações duplas
  • 5.
  • 6. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS  Ponto de fusão depende do número de insaturações.
  • 7.
  • 8. LIPÍDIOS - CLASSIFICAÇÃO LIPÍDIOS SIMPLES - Glicerídios, Triglicerídios e Cerídios. LIPÍDIOS COMPOSTO - Fosfolipídios, Glicolipídios e Lipoproteínas. ESTERÓIDES - Hormônios sexuais, Vitamina D, Sais biliares e Colesterol.
  • 10. LIPÍDIOS SIMPLES + ÁLCOOL ÁCIDO GRAXO Exemplo: TRIGLICERÍDIOS – 3 Ácidos Graxo + Glicerol
  • 11. LIPÍDIOS SIMPLES  CERAS:  Ácidos graxos de cadeia longa (14 a 36 C) saturados ou insaturados + álcoois de longa cadeia (16 a 30 C).
  • 12. FUNÇÕES  Encontrados na forma de óleos e gorduras  1. Componentes de reserva  2. Isolante térmico  3. Isolante elétrico  4. Proteção contra impactos  5. Impermeabilização
  • 13. RENDIMENTO ENERGÉTICO  1 Glicose = 32 ATPs  1 Triglicerídeo = +-395 ATP’s  Os lipídeos são quebrados em inúmeros “pedaços”  Cada “pedaço” entra direto no ciclo de Krebs na forma de Acetil CoA
  • 15. Produção de gorduras a partir de óleo
  • 16. LIPÍDIOS COMPOSTOS ÁCIDO GRAXO + ÁLCOOL + OUTRA SUBSTÂNCIA  Exemplo:  Glicerofosfolipídios – Glicerol + Ac.Graxo + Fosfato
  • 17. FOSFOLIPÍDEOS TRIGLICERÍDEOS
  • 18.
  • 19.
  • 20. ESFINGOLIPÍDEOS ÁCIDO GRAXO + ESFINGOSINA + OUTRA SUBSTÂNCIA
  • 24. ESTERÓIDES Moléculas constituídas por um grupo central de quatro anéis carbônicos ligados entre si.
  • 25. ESTERÓIDES - FUNÇÕES - Produção de hormônios. testosterona – caracteres sexuais masculinos estrógeno – caracteres sexuais femininos - Composição de vitaminas vitamina D – anti-raquítica ESTRÓGENO
  • 26.
  • 27. COLESTEROL O colesterol pode ser transportado no sangue humano associado a lipoproteínas: - LDL (Low Density Lipoprotein) : Fornece colesterol aos tecidos (mau colesterol) - HDL (High Density Lipoprotein): Remove o colesterol dos tecidos e leva ao fígado que excreta na forma de sais biliares.
  • 29. O COLESTEROL NO SANGUE 1- O colesterol forma um complexo com os lipídeos e proteínas, chamado lipoproteína. A forma que realmente apresenta malefício, quando em excesso, é a LDL. 2- Nesta interação, a LDL pode acabar sendo oxidada por radicais livres presentes na célula.
  • 30. O COLESTEROL NO SANGUE 3- Esta oxidação aciona o mecanismo de defesa, desencadeando um processo inflamatório com infiltração de leucócitos. Moléculas inflamatórias acabam por promover a formação de uma capa de coágulos sobre o núcleo lipídico. 4- Após algum tempo cria-se uma placa (ateroma) no vaso sanguíneo; sobre esta placa, pode ocorrer uma lenta deposição de cálcio, numa tentativa de isolar a área afetada.
  • 31. O COLESTEROL NO SANGUE 5- Isto pode interromper o fluxo sanguíneo normal (aterosclerose) e vir a provocar inúmeras doenças cardíacas. De fato, a concentração elevada de LDL no sangue é a principal causa de cardiopatias.
  • 34. Fontes  Alimentação  Gorduras Armazenadas na célula  Gotículas lipídicas em adipócitos  Células que sintetizam hormônios esteróides  Gorduras Sintetizadas em um órgão e transportada para outro
  • 35. Digestão  1 – Os sais biliares degradam as gorduras e transformam em micelas (conjuntos) de sais biliares e triglicerídeos  2 – As lipases convertem os triglicerídeos em mono, di, ac.graxos livres e glicerol  3 – Os lipídeos são absorvidos e reconvertidos em triglicerídeos
  • 36. Digestão  4 – Os Triglicerídeos são agrupados com Colesterol e Apolipoproteínas e formam os Quilomícrom  Apolipoproteínas = Proteínas presentes no sangue que se ligam ao lipídeos para transporte  Lipoproteínas = Agregados de lipídeos + Proteínas  A densidade pode variar de acordo com as combinações de lipídeos e apolipoproteínas
  • 37. Digestão  5 – Os Quilomícrons migram para os tecidos através da corrente sanguínea e linfática  6 – Nos capilares ocorre a Hidrólise dos triacilgliceróis a glicerol e ácidos graxos pela ação da lipoproteína lipase  7 – Captura dos compostos pela célula alvo
  • 38.
  • 39. Mobilização do Ac.Graxo  Quando falta glicose os hormônios Glucagon e Epinefrina são secretados que estimula a saída dos Ac.Graxos dos pontos de reserva  No sangue os Ac.Graxo é capturado pela albumina e transportado até o alvo
  • 40. Estágio 1- um ácido graxo de cadeia longa é oxidado para produzir resíduos de acetil –CoA. • Estágio 2- os grupos acetil são oxidados a CO2, NADH e FADH2 através do ciclo do ácido cítrico. • Estágio 3- os elétrons provenientes das reações acima passam pela cadeia respiratória produzindo ATP.
  • 41. Oxidação de ácidos graxos  -oxidação de ácidos graxos saturados (mitocôndria)  -oxidação de ácidos graxos insaturados (mitocôndria)  -oxidação de ácidos graxos ramificados (peroxissomos).  -oxidação de ácidos graxos (retículo endoplasmático)
  • 42. Oxidação de ácidos graxos  Ácidos graxos com 12 ou menos átomos de carbono entram na mitocôndria sem necessidade de transportadores.  Ácidos graxos com 14 ou mais átomos de carbono, que constituem a maioria dos obtidos na dieta ou por mobilização de adipócitos necessitam de um transportador (Carnitina)
  • 43. FADH2 •Desidrogenação (acil CoA desidrogenase) •Hidratação (enoil Coa Hidratase) NADH + H •Oxidação ( hidroxil Coa Desidrogenase) • Tiólise (Tioláse – Acil Coa Acetiltransferase)
  • 44.  A cada ciclo de beta-oxidação, origina-se UMA molécula de Acetil CoA e tem-se a redução de UMA molécula de NAD+ e UMA molécula de FAD+  A beta-oxidação de um ácido graxo de n Carbonos, originará 1/2 n moléculas de Acetil CoA, (1/2 n –1) moléculas de NADH e (1/2 n –1) moléculas de FADH2  Por exemplo, a beta-oxidação de um ácido graxo de 16 Carbonos irá gerar 8 moléculas de Acetil CoA e 7 moléculas de NADH e 7 moléculas de FADH2
  • 45. Rendimento Energético da Oxidação do Ácido Palmítico (C16) TOTAL 106 ATPs !!!!
  • 46. Degradação de Ácidos Graxos Triacilglicerol Lipases Ácido Graxo Glicerol Acetil-CoA Gliceraldeído 3 P Ácido cítrico Acetoacetato Glicólise Gliconeogênese Ciclo de Krebs Corpos CICLO DE KREBS Corpos Cetônicos
  • 47. O acetil-CoA formado pela Beta-oxidação dos ácidos graxos só entra para o Ciclo de Krebs se a degradação de lípides e carboidratos estiver equilibrada. A entrada do acetil-CoAno ciclo de Krebs depende da disponibilidade de oxalacetato. A concentração de oxalacetato diminui muito quando não há glicídeos disponíveis. O oxalacetato é normalmente formado a partir do piruvato (produto final da glicólise em aerobiose), por ação da piruvato carboxilase.
  • 48. No jejum prologando e no diabetes, o oxalacetato entra para a gliconeogênese e não estará disponível para condensar com o acetil-CoA. Nestas condições, o acetil-CoA é desviado para a formação de corpos cetônicos. O que são Corpos Cetônicos?
  • 49. Corpos Cetônicos são derivados do Acetil-CoA O fígado é o principal local de síntese de corpos cetônicos. A produção de corpos cetônicos é um mecanismo importante de sobrevivência. A córtex adrenal e o músculo cardíaco utilizam corpos cetônicos (acetoacetato) preferencialmente como combustíveis celulares. No jejum prolongado e no diabetes, o cérebro se adapta à utilização de corpos cetônicos como combustível celular.
  • 50. Pulmões Acetona não é utilizada pelo organismo e é expelida pelos pulmões Uma indicação que uma pessoa está produzindo corpos cetônicos é a presença de acetona em sua respiração. Acetoacetato e beta-hidroxibutirato podem ser convertidos novamente a acetil-CoA.
  • 51. Corpos Cetônicos são produzidos em pequenas quantidades por pessoas sadias. A concentração no sangue de mamíferos normais é de cerca de 1 mg/dL. A perda urinária no homem é de menos que 1 mg/24 horas. Em algumas condições como jejum ou diabetes, corpos cetônicos atingem altos níveis, acarretando cetonemia e cetonúria. O quadro geral é denominado cetose. A excreção urinária desses ácidos provoca acidez da urina. Os rins produzem amônea para neutralizar essa acidez, resultando em diminuição da reserva alcalina e um quadro denominado “cetoacidose”.