SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  20
Télécharger pour lire hors ligne
1




   BIOQUÍMICA
    CELULAR


        2 PERIODO

    CIÊNCIAS BIOLÓGICAS -
LICENCIATURA E BACHARELADO
   EM GESTÃO AMBIENTAL




PROFESSORA: ANDRÉA CARLA
      LEITE CHAVES
2




EXERCÍCIOS
3



                                                  Ácidos nucleicos
01. Após a análise e o sequenciamento do DNA do bacteriófago M13 obteve-se os seguintes resultados:
    A=20%, G=30%, T=35% e C= 15%. Baseando-se nestes resultados, qual o tipo de material genético
    deste vírus, DNA ou RNA? De fita simples ou dupla?

02. Suponha que você queira marcar radioativamente o DNA, mas não o RNA, em bactérias que estão
    crescendo e se dividindo. Que molécula marcada com radioativo você adicionaria ao meio de
    cultura? Justifique.

03. Qual o número de nucleotídeos do mRNA da enzima ribonuclease ( proteína com 124 aminoácidos)?
       Por que o número de nucleotídeos do gene da ribonuclease pode ser maior do que o número de
       nucleotídeos do seu mRNA? Faça a replicação e a transcrição do fragmento de DNA da
       ribonuclease    que      tem    a     seguinte    seqüência      de     nucleotídeos:   5’-
       AATTCGGCTTACGGATCTCGAATGCAAAG-3’

04. Baseando-se no gráfico abaixo responda as perguntas abaixo:


                                                          E. coli
                                %C+G




                                                  Esperma de salmão
                                                levedo
                                             bacteriófago

                                              T ( 0. C)
a) Sabendo que Tm é a temperatura média necessária para romper as duas cadeias complementares de
       um DNA, qual o DNA tem maior Tm, o da E. coli ou o do esperma de salmão? Justifique.
b) Se o esperma de salmão apresenta 70% de C + G, qual será a porcentagem de A + T? Justifique.
c) Dos DNAs apresentados no gráfico, qual o que desnatura primeiro com o aumento da temperatura?
       Justifique.

05. Uma determinada seqüência de um mRNA codifica apenas uma seqüência de aminoácidos de uma
    proteína. A partir da seqüência de aminoácidos da proteína citocromo podemos predizer a seqüência
    de nucleotídeos do mRNA que codifica esta proteína. Justifique.

06.O aminoácido valina é especificado por 4 códons diferentes. Qual dos códons abaixo prevaleceria em
   algas isoladas de correntes vulcânicas? GUU, GCC, GUG, GUA. Justifique.

                                             Aminoácidos e proteínas

01. Fez-se a curva de titulação de um aminoácido e obteve-se a seguinte curva:



                                 11,0


                                       8,5
                           pH




                                       3,0


                                                      Equivalentes de OH-


O aminoácido apresenta quantos Pks? É um aminoácido básico, ácido ou neutro? Qual o valor do seu
PI? Este aminoácido tem força tamponante no pH 6,4? Justifique.

02. A gema de ovo contém enxofre, que se move da beira da gema formando uma margem cinza
    quando o ovo é cozido por muito tempo. O enxofre é parte vital das proteínas do corpo. Qual a
    importância do enxofre nas proteínas? Citar o aminoácido que contem enxofre importante na
    estrutura das proteínas.
4



03. Histonas são proteínas presentes nos núcleos das células eucariotas. Elas estão firmente ligadas ao
    DNA que possui muitos grupos fosfato (negativos). O ponto isoelétrico das histonas é muito alto,
    perto de 10,8. Quais os aminoácidos devem estar presentes em grandes quantidades nas histonas?
    De que forma estes aminoácidos contribuem para a ligação entre as histonas e o DNA?

04. Um polipeptídeo sintético formado de lisinas (Lis) tem uma forma aleatória em pH=7,0, entretanto,
    quando colocada em pH=10,0 ele transforma-se em hélice. Explique esta mudança
    confromacional dependente do pH.

05. A proteína do feijão apresenta baixos teores dos aminoácidos Cys e Met. Os cereais (milho e arroz)
    por sua vez apresentam quantidades limitadas dos aminoácidos Lis e Trp. O que aconteceria se um
    indivíduo se alimentasse somente de feijão? Os povos do terceiro mundo sobrevivem bem com uma
    dieta combinada de feijão com milho ou arroz com feijão. Por que?

OBS: Use a tabela de PKs para responder os exercícios a seguir.
Valores de pK dos grupos ionizáveis de alguns aa a 25C

  Aminoácido                pK1                pK2                pK3
                          -COOH               -NH3              grupo R
Gly                         2,34                9,6
Ala                         2,34               9,69
Leu                         2,36               9,60
Ser                         2,21               9,15
Thr                         2,63              10,43
Gln                         2,17               9,13
Asp                         2,09               9,82               3,86
Glu                         2,19               9,67               4,25
His                         1,82               9,17                6,0
Cys                         1,71              10,78               8,33
Tyr                         2,20               9,11              10,07
Lys                         2,18               8,95              10,53
Arg                         2,17               9,04              12,48

06.    A pepsina do suco gástrico (pH = 1,1) é uma proteína que tem ponto isoelétrico igual a 1,5. Quais
      os grupos funcionais devem estar presentes em número relativamente grande para dar a esta
      proteína um ponto isoelétrico tão baixo? Quais os aminoácidos podem fornecer estes grupos?

07. Um método de separar peptídeos se baseia nas suas solubilidades diferenciais. A solubilidade dos
    peptídeos depende da polaridade dos grupos R neles presentes, particularmente do número de
    grupos ionizáveis. Quanto maior o número de grupos ionizáveis mais solúvel é o peptídeo. Qual o
    polipeptídeo dos pares apresentados abaixo é mais solúvel:
    a) (Gli)20 ou (Glu)20;
    b) (Lis-Ala)3 ou (phe-Met)3;
    c) (Ala-Ser-Gli)5 ou (Asn-Ser-His)3;
    d) (Glu-Asp)5 ou ( Glu-Asp-Ser)2;

08. Quando colocados num campo elétrico, aminoácidos e peptídeos migrarão para o anodo (polo +) ou
    para o catodo (polo -), dependendo da carga que ele apresente num determinado pH. Determine o
    sentido de migração (anodo ou catodo) dos aminoácidos e peptídeos abaixo:
a) Glu (pH 7,0)
b) Glu (pH 10,0)
c) Asp-His (pH 1,0)
d) Asp-His (pH 10,0)
e) Asp-Lis-Ala-Glu ( pH 3,0)

09. Uma gota de uma mistura contendo Gli, Ala, Glu, Lis, Arg e His foi aplicada no centro de uma tira de
    papel. O papel foi umedecido em tampão de pH = 6,0 e foi aplicada corrente elétrica nas pontas das
    fita. Quais os aminoácidos movem para o anodo? Quais movem para o catodo? Quais permanecem
    no ponto de aplicação?

10. O aminoácido glicina é freqüentemente utilizado como o principal reagente de tampões em
    experimentos bioquímicos. Seus grupos ionizáveis tem valor de pK igual a 9,6 e 2,6. Qual o valor
5


      corresponde ao grupo amino e carboxila da glicina? A glicina tem força tamponante no pH do sangue
      (7,4)? Justifique.

11. Duas amostras de sangue, uma contendo hemoglobina C (HbC) e outra contendo hemoglobina S
    (HbS), perderam seus rótulos no congeladro. Sabendo-se que o 6 aminoácido da cadeia
    polipeptídica da HbC é Lis e da HbS é Val, como você poderia determinar qual é uma e qual é outra?
    Dado PI Val= 6,0, PI Lis = 9,8.

                                               Enzimas

01. O sabor adocicado do milho recém-colhido é devido ao alto nível de glicose nos grãos. O milho
    armazenado, vários dias após a colheita, não é mais tão doce, porque cerca de 50% da glicose é
    convertida em amido. Para preservar o sabor doce do milho fresco, as espigas descascadas são
    mergulhadas em água fervente por alguns minutos, em seguida resfriadas com água fria e depois
    congelado para manter o sabor doce. Qual é a base Bioquímica deste procedimento?

02. A qualidade nutricional da soja é prejudicada pela presença de certos compostos químicos, que
    interferem na utilização de suas proteínas pelo organismo. Estes compostos são chamados de
    fatores antinutricionais e alguns deles a planta usa para se defender de animais predadores. O mais
    importante destes fatores é um inibidor da tripsina, enzima secretada pelo pâncreas que quebra as
    ligações peptídicas durante a digestão das proteínas. Após a fervura da soja ocorre a redução ou
    eliminação dos efeitos dos fatores antinutricionais. Perguntas: O que são inibidores? Qual a
    importância de se ferver a soja antes de consumi-la?

03. Algumas serpentes peçonhentas apresentam em seu veneno uma proteína, a quistrina (estrutura
    semelhante ao fibrinogênio), que é capaz de impedir a formação de coágulos sangüíneos. A
    quistrina injetada junto com a droga TPA (ativador do plasminogênio tecidual) dissolve os coágulos
    em vítimas de infarto. Quando esta droga é utilizada na ausência da quistrina os coágulos podem
    reaparecer. De acordo com a análise do gráfico abaixo responda: a) Que tipo de inibição a quistrina
    induz na formação de coágulos? Por que?


                                       Vr             Sem quistrina




                                  Vmax/2               Com quistrina




04. O padrão característico dos gatos siameses é resultado da ação de uma enzima envolvida na
    síntese de pigmentos escuros existentes nos pelos. O pigmento escuro aparece apenas nas partes
    frias do animal. Explique por que este fenômeno ocorre em funçao da temperatura. Esquematize um
    gráfico da atividade desta enzima em fun’~ao da temperatura.

05. A peroxidase, uma enzima largamente distribuída no reino vegetal, é responsável por alterações
    indesejáveis da qualidade dos alimentos. A atividade da peroxidase de cenouras durante o
    armazenamento é mais pronunciada do que em outras peroxidases estudadas. Estudos mostraram
    que a atividade enzimática da peroxidase da cenoura está entre o pH 6,0 a 6,4. Faça um gráfico da
    Vr x pH para a peroxidase. Explique porque valores de pH interferem na atividade enzimática.

05. Um exemplo de controle irreversível das atividades enzimáticas é:
     OBS: identifique cada tipo de inibição das alternativas.
     a) Fosforilação pelas proteínas quinases;
     b) Ligação do substrato no sítio regulador;
     c) Ligação do inibidor no sítio do substrato;
     d) Conversão proteolítica das enzimas digestivas;

06.   A constante de Michaelis (Km) é:
a)    Inalterada pela presença de um inibidor competitivo;
b)    A concentração de substrato onde se obtém a Vmax.
c)    A concentração de enzima onde se obtém metade da velocidade máxima;
d)    Baixa quando a afinidade da enzima pelo substrato é alta;
6



07. A captoprila, um inibidor competitivo da enzima conversora da angiotensina, pode ser utilizada como
    agente terapêutico na hipertensão. Os inibidores competitivos alteram:
    a) A velocidade máxima da reação;
    b) A afinidade da enzima pelo substrato;
    c) Tanto a velocidade máxima da reação a afinidade da enzima pelo substrato ;

08. Quando soluções de enzimas são aquecidas ocorre uma progressiva perda de atividade catalítica
                                                               º
    com o tempo. Uma solução de hexoquinase incubada a 45 C perde 50% de sua atividade em 12
    minutos. Entretanto quando a enzima é incubada a mesma temperatura na presença de grandes
    quantidades de glicose (seu substrato), ela perde apenas 12% de sua atividade no mesmo período
                                                                            º
    de tempo. Porquê a enzima perde sua atividade quando incubada a 45 C? Porque a perda de
    atividade é diminuída na presença de excesso de glicose?

                                               Lipídeos e membranas

01. O ácido esteárico e o estearato de cálcio não apresentam ação detergente, já o estearato de sódio
    constitui um bom detergente. Justifique. Lembre-se da prática de propriedades dos lípides.

02. As superfícies de plantas nativas suculentas das regiões áridas geralmente são cobertas por uma
    capa de cera. Como isto ajuda a planta a sobreviver?

03. Durante o preparo do molho de Bearnaise a lecitina (fosfatidilcolina) da gema do ovo é incorporada
    na manteiga fundida para estabilizar o molho e evitar a separação das fases água-óleo. Explique
    como isto funciona.

04. Algumas gorduras usadas na cozinha, como a manteiga líquida, se estragam rapidamente após
    exposição ao ar à temperatura ambiente, enquanto outras, como a manteiga sólida permanecem
    inalteradas. Por que?

05. A Citronela é um óleo extraído de um tipo de grama chamada Cymbopogon mardus, que também
     está presente na casca da laranja. A citronela é usada como repelente, devido ao seu odor
     característico que irrita os insetos. A casca da laranja quando aquecida libera citronela em
     pequenas quantidades. A citronela é constituída principalmente de que tipo de ácidos graxos,
     saturados ou insaturados? Seu ponto de fusão é alto ou baixo? Justifique suas respostas.

06. Coloque V ou F nas afirmativas abaixo , corrigindo as incorrretas:

(     ) Os triglicerídeos são os principais constituintes das membranas celulares;
(     ) As ceras são lipídeos anfipáticos que têm como principal função a proteção;
(     ) O colesterol não faz parte da porção lipídica das membranas celulares;
(     ) A vitamina E (antioxidante) pode aumentar o nível de rancificação das gorduras estritamente saturadas;
                         +2       +
(     ) Íons como o Ca e o Na passam livremente pelas membranas celulares através de transporte passivo;
                              9
(     ) O açido oléico (C18 ) tem maior ponto de fusão e maior solubilidade do que o ácido palmítico (C16);
                                  9, 12, 15                                                                   9
(     ) O açido linolênico (C18            ) apresenta índice de iodo menor do que o ácido palmitoleico (C16 );
(     ) O índice de saponificação do ácido esteárico (C18) é maior do que o do ácido mirístico (C14);
(     ) Os ácidos graxos saturados predominam nas gorduras de origem vegetal;
(      ) O colesterol é o precursor dos hormônios esteróides;
(     ) Os fosfolipídeos são lipídeos hidrofóbicos localizados no interior das membranas plasmáticas;
(      ) As membranas são constituídas exclusivamente de lipídeos;
(      ) As glicoproteínas de membrana têm um papel importante no reconhecimento celular.

07. O que diferencia os indivíduos dos tipos sanguíneos A, B, AB e O?

08.   Indique a(s) afirmativa (s) verdadeira (s) sobre as membranas:
a)    A estrutura da membrana pode ser modelada pelas bicamadas fosfolipídicas ou pelos lipossomos;
b)    Os fosfolipídeos são compostos anfipáticos;
c)    Em comparação com os ácidos graxos insaturados, os ácidos graxos saturados possuem menores
      pontos de ebulição e são mais líquidos;
d)    As regiões ricas em colesterol aumentam a fluidez das membranas;
e)    O colesterol está presente em todas as membranas celulares;
f)    Atuam como barreiras para os gases como CO2 e O2;
g)    A difusão facilitada é um processo de transporte passivo;
h)    Os transportadores são proteínas transmembrana extrínsecas;
7


09. Em alguns animais, os lipídeos estocados sob a pele desempenham um duplo papel . Focas, leões
     marinhos, pingüins e outros animais árticos de sangue quente são amplamente “acolchoados” com
     lipídeos. De qual tipo de lipídeo estamos falando? Como é a sua estrutura? Citar as suas funções
     nestes animais.

                                              Carboidratos

01. Ao se retirar a porção carboidrato da superfície de parasitos como o T. cruzi e a Leishmania, estes
    parasitos deixam de ser reconhecidos pelo sistema imune do hospedeiro. Por que isto ocorre?

02. Os ferormônios são recursos utilizados pelos insetos para funções essenciais de sobrevivência como
    o acasalamento e defesa. Diferenças nas estruturas destes compostos são responsáveis por
    diferenças na atividade biológica. Geralmente um enantiômero é ativo, enquanto o outro não tem
    atividade biológica. Em alguns casos, a presença de pequenas quantidades de um enantiômero
    provoca acentuado efeito inibidor. Isto ocorre com o besouro japonês Popillia japonica, cujo olfato é
    excepcionalmente refinado. Seu ferormônio sexual é constituído por um carboidrato cujo isômero R
    está representado abaixo. A mistura racêmica (mistura dos isômeros R e S) não atrai nenhum
    macho. A atração só é exercida quando apenas o isômero R é sintetizado. Perguntas: o que são
    enantiômeros? Identifique o centro quiral na estrutura. Desenhe o isômero S. Por que você acha que
    ocorre esta diferença acentuada na atividade biológica destes isômeros.

                             H
       O
                  O

03. A celulose, obtida das fibras das sementes de algodão é resistente, fobrosa e completamente
    insolúvel em água. Diferentemente, o glicogênio, obtido de músculos, dispers-se rapidamente em
    água quente formando uma solução turva. Embora estes dois polissacarídeos tenham propriedades
    físicas bastante diferentes, eles são compostos de moléculas de D-glicose polimerizadas através de
    ligações 14 e tem pesos moleculares semelhantes. Quais as características estruturais provocam
    estas propriedades tão diferentes? Quais as vantagens biológicas de suas respectivas propriedades
    físicas?

04. Baseando-se nas estruturas (confira nos livros), indique os pares de açucares que são epímeros ou
    isômeros de função:
A) D-gliceraldeído e di-hidroxiacetona;
B) D-glicose e D-frutose;
C) D-galactose e D-glicose;

05. O processo de digestão dos carboidratos começa na boca pela ação da amilase e termina no
    intestino pela ação das enzimas maltase, lactase e sacarase. Quais os monossacarídeos são
    produzidos pela ação das enzimas intestinais sobre os seus respectivos substratos?

                                    Metabolismo de carboidratos

01. Explique porque o ATP pode ser substrato e ao mesmo tempo inibidor da fosfofrutoquinase.

02. Por que a glicose é fosforilada quando entra na célula?

03. Defina o que é fosforilação a nível do substrato.

04. Os músculos esqueléticos brancos têm baixa concentração de mioglobina, mitocôndrias e glicogênio.
    Como estes músculos obtêm ATP para a realização da contração muscular? Por que a velocidade
    de contração destes músculos é mais rápida e eles têm resistência mais baixa do que os músculos
    vermelhos? Suponha que os músculos brancos sejam desprovidos da enzima lactato desidrogenase
    (catalisa a reação piruvato  lactato) eles seriam capazes de desenvolver atividade física intensa, ou
    seja, gerar ATP em alta velocidade através da glicólise? Explique.

05. Qual a importância do perfeito funcionamento do fígado para a manutenção da glicemia? Os
    músculos contribuem efetivamente para a manutenção da glicemia? Justifique.
8



06. Durante uma situação de “lutar ou correr”, a liberação de adrenalina promove a glicogenólise no
    fígado e músculos esqueléticos. Quais são os produtos finais da degradação do glicogênio nos
    músculos e no fígado? Qual a vantagem para o organismo de se ter estas vias específicas de
    degradação do glicogênio nesta situação?

07. Ë possível obter glicose a partir do piruvato se o ciclo do ácido cítrico e a fosforilação oxidativa
    estiverem totalmente inibidos?

08. Qual a importância do oxaloacetato, um intermediário do ciclo do ácido cítrico, na gliconeogênese?

09. Em que locais da célula ocorrem a glicólise, o ciclo do ácido cítrico e a cadeia respiratória? Qual a
    importância da compartimentalização destes processos?

10. Faça um balanço da metabolização da glicose em anaerobiose nas células ( número de ATP e de
    NADH), citando os pontos onde ocorre a formação destes produtos.

11. Quais os pontos da transformação de glicose à piruvato e de piruvato à glicose são irreversíveis?
    Qual a importância desta irreversibilidade?

12. Quando se faz dosagem de glicose no sangue, este é recolhido em frascos contendo fluoreto
    (inibidor enzimático). Por que isto é feito?

13. As concentrações de lactato no plasma sangüíneo antes, durante e 3 horas depois de uma corrida
    de 400 metros são, respectivamente, 50, 200 e 60 mg/dl. O que provoca a rápida elevação na
    concentração de lactato durante a corrida? O que provoca o declínio do lactato depois do término da
    corrida? Por que o declínio ocorre mais lentamente do que a elevação?

14. A frutose é encontrada no esperma humano e bovino. Os espermatozóides utilizam a frutose
    anaerobicamente para produzir ATP necessário à movimentação flagelar. Utilizando o mapa
    metabólico cite o saldo líquido de ATP e de NADH (via frutose  frutose 1-P) do catabolismo
    anaeróbico de frutose a lactato nos espermatozóides .

15. Baseando-se nos seus conhecimentos em relação à regulação do metabolismo da glicose, assinale
    F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo, corrigindo as que forem falsas.
(    ) 1- A fosfoglicoisomerase, que catalisa a transformação de gli-6P em frutose 6-P, é a principal
           enzima reguladora da glicólise;
(    ) 2- A insulina é um hormônio hiperglicemiante que aumenta a captação de glicose pelas células
           ativando a glicogenólise;
(   ) 3- O AMPc é o segundo mensageiro do hormônio glucagon , sua formação leva a fosforilação da
           glicogênio fosforilase b (inativa) transformando-a em glicogênio fosforilase a (ativa)
           favorecendo a glicólise;
( ) 4- A insulina diminui os níveis de AMPc da célula e consequentemente estimula a fosfofrutoquinase,
           ativando a glicólise;
(   ) 5- A diminuição da glicemia ativa a produção de glucagon que estimula a gliconeogênese e inibe a
           glicogênese;
( .) 6- No diabetes mellitus, a deficiência de insulina, produz um aumento da glicemia que provoca uma
           diminuição da produção de glucagon e uma diminuição da glicogenólise no fígado;

             Oxidações biológicas - Ciclo do Ácido cítrico e cadeia respiratória

01. Citar a importância biológica do ciclo de Krebs. Calcule o rendimento energético do ciclo de Krebs
    (considere a entrada das coenzimas reduzidas na cadeia respiratória). Durante o ciclo ocorre
    fosforilação à nível do substrato? Se ocorre, em que etapa?

02. Por que o transporte de elétrons e a fosforilação oxidativa são considerados processos acoplados?

03. Em que locais da célula ocorrem o ciclo do ácido cítrico e a cadeia respiratória?

04. A rotenona inibe a enzima NADH desidrogenase (bloqueia a cadeia FMNH 2        CoQ) e a antimicina
    A inibe a oxidação do ubiquinol (CoQ     citocromo). Explique porque a ingestão de rotenona é letal
    para alguns insetos e peixes e porque a antimicina A é um veneno para o tecido anima. Qual destas
    substâncias constitui um veneno mais potente. Justifique.Quais as principais função do Ciclo do
    Ácido Cítrico?
9



05. Uma paciente que toma uma dose sub-letal do agente desacoplante 2,3-dinitrofenolapresenta um
    quadro clínico de sudorese, respiração ofegante e febre. Explique bioquimicamente a sintomatologia
    deste paciente. Houve uma época que o desacoplador 2,4-dinitrofenol era prescrito como uma
    droga para provocar o emagrecimento. Como, em princípio, este desacoplador age no
    emagrecimento? Depois que o uso destes agentes provocou algumas mortes eles não mais foram
    empregados terapeuticamente. Porquê a ingestão de desacopladores podem levar à morte?

06. Quantas moléculas de NADH2 e FADH2 são produzidas na oxidação de uma molécula de glicose à
    CO2 e H2O via ciclo de Krebs? Quantos ATPs são formados à partir da oxidação destas moléculas
    na cadeia respiratória?
                               Metabolismo de lipídeos e proteínas

01. À medida que o inverno se aproxima os ursos polares se alimentam 20h/dia e consomem até 20.000
    Kcal, principalmente carboidratos, em resposta a alterações sazonais na secreção hormonal (período
    de engorda). Qual a importância da oxidação dos lipídeos durante o período de hibernação?

02. Complete o quadro abaixo:

                    Diferenças entre a via biossintética e oxidativa dos ácidos graxos
                                               Biossíntese                          Oxidação
Localização intracelular
Doador ou aceptor de elétrons
Forma em que as unidades de
carbono participam
Enzimas reguladoras
Hormônio ativador

03. Durante uma situação de “lutar ou correr”, a liberação de adrenalina promove a lipólise ou a
    lipogênese no fígado e músculos esqueléticos?

04. A quebra dos ácidos graxos nos animais leva a formação de Acetil-CoA. Porque os animais não são
    capazes de obter carboidratos à partir da quebra de ácidos graxos? Porque as plantas são capazes
    de sintetizar carboidratos à partir de ácidos graxos?

05. Associe as colunas:
A. LDL                (   ) Transporta principalmente triglicerídeos endógenos do fígado para os tecidos periféricos
B. Quilomicron ( Q)   (   ) Hormônio que ativa a lipogênese e a síntese proteica
C HDL                 (   ) Intermediário do ciclo de Krebs envolvido no transporte de AcetilCoA
D. Carnitina                 da mitocôndria para o citosol durante a lipogênese
E. VLDL               (   ) Essencial para que ocorra a degradação dos ácidos graxos na mitocôndria
F. Acetil CoA         (   ) Formado durante o jejum à partir do aumento da -oxidação no fígado
G. Colesterol         (   ) Seu aumento está relacionado ao aumento do risco de doença arterial coronária
H. Citrato            (   ) Lipídeo importante na formação das membranas celulares e precursor dos hormônios esteróides
I. Glucagon           (   ) Transporta colesterol dos tecidos periféricos para o fígado
J. Corpos cetônicos   (   ) Formado da junção dos lipídeos da dieta com apoproteínas
K. Insulina           (   ) Ativa a lipase hormônio sensível aumentando a oxidação de ácidos graxos nos adipócitos
                      (   ) Produto da -oxidação e precusrsor da lipogênese

06. Drogas como a Tolbutamida e Gliburida podem inibir a enzima Carnitina-transferase II. Por que esta
    deficiência resulta em dor muscular, fadiga e mioglobinúria após exercícios extenuantes? O uso
    contínuo destas drogas pode levar a um quadro de ceto-acidose?

07. Por que pacientes com Diabetes Mellitus insulino-dependentes, não tratados, apresentam um quadro
    de ceto-acidose?

08. O exercício físico leva a um aumento de HDL no organismo , por que a tividade física é importante
    para diminuir a formação das placas de ateroma? O nível de qual lipoproteína encontra-se
    aumentado nos pacientes com risco alto de desenvolverem doenças cardíacas? Justifique.

09. Como o grupo -amino dos aminoácidos é transportado no sangue e excretado nos mamíferos?

10. Por que durante o exercício físico ocorre um aumento do aminoácido alanina no sangue?

11. Por que a amônia é tóxica para as células dos mamíferos?
10




AULAS PRÁTICAS
11


                                 INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO

A- Objetivos gerais do curso prático de Bioquímica:

      Ao final do curso os estudantes deveram ser capazes de:

1-    Reconhecer e manipular equipamentos utilizados no laboratório de Bioquímica;
2-    Manipular material biológico;
3-    Conhecer as propriedades químicas das substâncias que compõem os organismos vivos;
4-    Interpretar resultados experimentais.

B- Normas a serem seguidas no laboratório de bioquímica:

1-    Não é permitido fumar ou comer no laboratório de bioquímica;
2-    O aluno deve trabalhar sempre protegido por avental fechado;
3-    Os estudantes deverão ocupar a mesma bancada no laboratório;
4-    Cada grupo é responsável pela manutenção da ordem e conservação da sua bancada;
5-    Cada bancada do laboratório será equipada com o material necessário à execução das práticas;
6-    Qualquer dúvida sobre a prática deve ser esclarecida com o professor ou monitor;
7-    Todos os trabalhos práticos devem ser executados com atenção e rigor técnico;
8-    Antes de iniciar a prática, faça uma leitura geral do trabalho a ser executado;
9-    Verificar se o material a ser utilizado está devidamente limpo;
10-   Não usar a boca para pipetar soluções;
11-   No caso de inutilização de algum material, o professor deverá ser informado;
12-   Ao acender o pico de gás, não abrir a torneira antes de ter à mão a chama para acendê-lo;
13-   Não operar substâncias inflamáveis (álcool, éter, etc.) nas proximidades de uma chama;
14-   Os reagentes corrosivos, como ácidos e bases fortes, não deverão ser pipetados;
15-   Após o uso de gás ou água, tomar o cuidado de fechar as torneiras;
16-    Ao lançar nas pias os produtos das reações, fazê-lo simultaneamente com descarga de água;
17-   Não lançar nas pias, papéis ou substâncias sólidas;
18-   Não lançar fósforos acesos em nenhum local do laboratório;
19-   .Terminado o trabalho prático, o estudante deverá proceder a limpeza do material e da bancada;
20-   A limpeza da vidraria deverá ser feita imediatamente após o uso, se necessário utilizar sabão;
21-   Deve ser removida qualquer tipo de marcação dos tubos de vidro, se necessário utilizar álcool;
22-   O material deve secar sobre papel toalha, os tubos devem ficar emborcados no suporte;
23-   Após a prática o relatório deve ser respondido e entregue ao professor (um por grupo);

C- Material do estudante:

Os estudantes deverão trazer para as aulas práticas:

1- Avental – proteção pessoal, NÃO será permitido ao aluno fazer a prática sem avental;
2- Apostila com os trabalhos práticos- Cada aluno deve ter o seu guia, que serve como fonte de
   orientação e consulta sem o qual é impossível realizar as práticas;
3- Caneta de marcar – sua tinta deverá ser solúvel em água;
4- Luvas- devem ser usadas obrigatoriamente ao se manipular material biológico.

D- Cuidados com os reagentes:

1- Cada bancada terá os reagentes necessários para a execução da prática;
2- As rolhas dos frascos de reagentes não devem ser trocadas;
3- Não se deve introduzir pipetas nas soluções padrões. Deve-se transferir um pouco da solução para
   um béquer limpo antes de se pipetar;
4- Não voltar o excesso das soluções padrões retiradas para o frasco original;
5- Quando autorizado pelo professor, pode-se pipetar diretamente do frasco do reagente;
12


                 AP1- AULA PRÁTICA I – INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO

A- Objetivos específicos:
    Ao final desta prática o estudante deverá ser capaz de:
1- Identificar os materiais utilizados no laboratório de bioquímica;
2- Ler as graduações de pipetas, buretas e provetas;
3- Usar pipeta, proveta, béquer, balão volumétrico para fazer medidas e preparar soluções;
4- Utilizar corretamente o bico de gás;
5- Lavar e guardar adequadamente o material utilizado;

B- Materiais e suas características:
1- Balões volumétricos- vidro comum ou pirex, com diversas capacidades. Marca um volume
    exato,.que não tem variação em temperaturas de 20C  8. Utilizados para o preparo de soluções.
2- Buretas- vidro comum ou pirex, de diversas capacidades. Utilizadas em titulações e para medidas
    precisas de volume. Deve-se fazer ambiente antes de utilizá-la;
3- Pipetas- vidro comum ou pirex.
     Volumétricas – mede volumes exatos (ex. 1, 2, 5, 10, 20, 25 ml)
     Graduadas – mede volumes fracionados ( ex: 1,2, 3,4, 7,8 ml)
     Micropipetas – mede volumes abaixo de 1,0 ml;
     OBS: Utilize sempre uma pipeta que tenha a capacidade de medir o volume mais próximo ao
             desejado;
4- Provetas- vidro comum ou pirex, com diversas capacidades, com ou sem rolha esmerilhada. Utiliza-
    se para medir volumes com precisão até 0,5%;
5- Béqueres- geralmente vidro pirex, com diversas capacidades. Não são destinados a medir volumes;
6- Erlenmeyers - vidro pirex, com diversas capacidades. Destinados principalmente à titulações;
7- Tubos de ensaio- vidro pirex ou comum. Utilizados para reações;
8- Vidros de relógio- utilizados principalmente para cobrir recipientes e colocar papel de tornassol
    destinado a medir o pH de soluções;
9- Bastões de vidro- utilizado para agitar e transferir soluções;
10- Bicos de gás- possuem uma entradas para gás e ar ajustáveis, que permitem regular o tamanho e a
    qualidade da chama (a chama deve estar azul para ser utilizada). Usar sempre a parte superior da
    chama para aquecer os tubos;
11- Funis- usados para filtrações ou transferência de líquidos para recipientes de boca estreita;
12- Garrafas lavadoras ou pizetas- Utilizadas para completar volume de soluções e para lavagem;
13- Garras ou pinças- de metal ou de madeira. Utilizadas principalmente para prender tubos de ensaio.

C- Emprego de pipetas:
Treinar a prática de pipetar usando água destilada.
 Tomar o cuidado de não deixar entrar líquido no pipetador;
 Observar a leitura do menisco ao nível do olho (soluções incolores – menisco inferior, soluções
    coloridas- menisco superior);
 Não soprar a pipeta no fim do escoamento;
 Manter a pipeta sempre na posição vertical durante o uso;

D- Operação com o bico de gás
1- Colocar cerca de 5ml de água destilada em um tubo de ensaio;
2- Aquecer a água na chama do bico de gás, agitando com cuidado até a fervura, empregando a pinça
    para segurar o tubo;
OBS: Manter agitação contínua do tubo para evitar projeção do líquido e nunca manter a boca do tubo
      dirigida para si ou para o colega;

Questão 01. Indicando o material de laboratório utilizado para cada medida:

10 l -                                               8,20 ml -
20 l -                                               10,00 ml -
100 l -                                              15,00ml -
700 l -                                              20,00 ml -
1,00 ml -                                             35,00 ml -
1,25 ml -                                             50,00 ml -
2,30 ml -                                             80,00 ml -
5,00 ml -                                             100,00 ml-
13


                      AP2- AULA PRÁTICA II – PREPARO DE SOLUÇÕES

A- Preparo de soluções (p/v):

Solução 10% (p/v):
 Pesar 10,0 g de NaCl corado;
 Transferir o NaCl para um béquer contendo aproximadamente 20 ml de água destilada;
 Agitar a solução para dissolver o sal;
 Transferir a solução para o balão volumétrico com auxílio do funil e do bastão de vidro;
 Lavar o béquer com 10 ml de água até retirar todo o sal, e repetir o ítem anterior;
 Adicionar água ao balão e completar cuidadosamente o volume;
 Inverter o balão várias vezes para homogeneizar a solução;
 Transferir a solução para o vidro rotulado: solução estoque (SE).

B- Preparo de solução (v/v):

Solução 10% (v/v):
 Medir 10 ml da solução estoque (SE);
 Transferir os 10 ml de solução corada para um balão volumétrico;
 Adicionar água destilada até próximo da marcação de volume do balão;
 Completar cuidadosamente o volume com água destilada até a marca com auxílio da pizeta;
 Homogeneizar a solução invertendo o balão várias vezes.

C- Diluições sucessivas:

Diluições 1:10:
 Tomar 10 ml da solução estoque e transferir para o tubo 1;
 Colocar 9 ml de água destilada nos tubos 2, 3 e 4;
 Transferir 1 ml do tubo 1 para o tubo 2, homogeneizar;
 Transferir 1 ml do tubo 2 para o tubo 3, homogeneizar;
 Transferir 1 ml do tubo 3 para o tubo 4, homogeneizar;

D- Preparo de solução M (molar):

Ex: Preparo de 10 ml de uma solução 0,1 M de NaCl:
 Fazer os cálculos baseando-se na relação 1M – peso molecular - 1000 ml;

Questões:

01. Qual a concentração em g/ml da solução preparada em A?

02. Qual a concentração em g/ml da solução preparada em B?

03. Qual a concentração em g/ml da solução preparada em D?

04. Calcule as concentrações das soluções obtidas em C (diluições sucessivas)e preencha o quadro:

         TUBOS                     DILUIÇÃO                CONCENTRAÇÃO (g/ml)
           1                            -
           2                          1:10
           3                         1:100
           4                         1:1000

05. Como você prepararia no laboratório 10ml de uma solução de HCl 3% (v/v)? e 1 litro de uma solução
    15% p/v de NaOH? Descreva o procedimento incluindo a vidraria utilizada.

06. Como você faria para preparar 10 ml da solução estoque 1:2 e 1:5? Qual a concentração de NaCL
    em g/ml nestas diluições?

07. Como você faria para preparar 200 ml de uma solução 0,2 M de NaOH (pm=40) ?
14


                      AP 3- AULA PRÁTICA III –pH e SOLUÇÃO TAMPÃO
                        +
1. Concentração de H e pH:

 A partir do HCl 0,1N, preparar HCl 0,01N, 0,001N, 0,0001N, 0,00001N. Estas soluções devem ser
   preparadas fazendo-se diluições seriadas de 1:10;
 Adicionar a cada tubo 1 gota do reativo de T’opfer e misturar sem inversão. Observar a cor formada
   em cada tubo e conservá-los para comparação;
 Adicionar em um tubo 9 ml de ácido ácético 0,1N + 1 gota do reativo de T’opfer e misturar sem
   inversão. Observar a cor formada e comparar com a cor dos tubos de HCl. Anotar o resultado.

2. Demonstração do efeito tampão:

 Construção de uma escala de pH: Tomar 8 tubos de ensaio e colocar 1,0 ml de cada solução
   tampão (pH 3,0 a 10,0) + 9 ml de água destilada;
 Adicionar a cada tubo 5 gotas de indicador universal. Misturar sem inversão. Observar as cores
   formadas e comparar com as cores indicadas na tabela abaixo. Conservar esta escala de pH.

                              Coloração do indicador universal em vários pH

                        PH                                                    Cor

                        <3                                                 Vermelho
                          4                                             Vermelho-laranja
                          5                                                 Laranja
                          6                                                 Amarelo
                          7                                              Verde-amarelo
                          8                                              Verde-azulado
                          9                                                   Azul
                         10                                                  Violeta
                        >10                                                 Púrpura

 Pegar outros 4 tubos de ensaio e numerá-los de 1 a 4:
   Tubos 1 e 3: colocar 10 ml de água destilada;
   Tubos 2 e 4 : colocar 9,0 ml de água destilada e 1,0 ml de tampão pH 7;
   Adicionar a cada tubo 5 gotas de indicador universal. Misturar sem inversão.

 Adicionar 2 gotas de NaOH 0,1N nos tubos 1 e 2. Misturar sem inversão. Observar se ocorreu
   mudança no pH, comparando com a escala de pH. Anotar o resultado;

 Com o auxílio de um canudinho, com cuidado, soprar ar dentro das soluções dos tubos 1 e 2 até que
   não se verifique mudança da coloração. Determinar a mudança de pH comparando com a escala .
   Anotar quanto tempo você levou para mudar o pH da solução do tubo 1 e do tubo 2;

 Adicionar 2 gotas de HCl 0,1N nos tubos 3 e 4. Misturar sem inversão. Observar se ocorreu mudança
   no pH, comparando com a escala de pH. Anotar o resultado;

 Continuar a adição de HCl 0,1N no tubo 4, gota a gota. Determinar quantas gotas de ácido devem ser
   acrescentadas até que se obtenha a mesma cor do tubo 3;

Interpretações:
Determinação de pH -A determinação do pH pode ser colorimétrica (através de indicadores líquidos ou
fitas indicadoras de pH) ou eletrométrica (através de potenciômetros). Indicadores são ácidos ou bases
orgânicas fracas cuja forma dissociada apresenta uma forma diferente da forma não dissociada. A
mudança de cor na solução de indicadores de pH depende do aumento ou do decréscimo do seu grau
                                                      +
de dissociação. O aumento da concentração de H na solução determina recuo na ionização do
                                                                                             +
indicador predominando a cor da molécula não dissociada. Ao contrário, a diminuição de H , eleva o
grau de dissociação, predominando a cor da forma dissociada do indicador. Existem as zonas de
transição de cor, onde tanto os íons como as moléculas não dissociadas se encontram em quantidades
variáveis. A faixa de indicação de cada indicador é dada pelo seu pK. Ex: Fenolftaleína – pK = 9,7 
Faixa de 8,3 (incolor) a 10,0 (vermelho);
                                                                    +
Reação:                     HIndicador              Indicador + H
                            (vermelho)              (amarelo)
15


                                              +
Nos potenciômetros a quantidade de íons H pode ser determinada medindo-se a diferença de potencial
                                                         +
entre uma solução contendo uma quantidade conhecida de H e a solução desconhecida através de um
eletrodo.

Tampões – São sistemas aquosos que tendem a resistir a alterações do seu pH quando pequenas
quantidades de base ou ácido são adicionados. Este sistema consiste geralmente de uma mistura de um
ácido fraco com sua base conjugada. Todo sistema tampão tem uma capacidade limitada de manter o
pH (zona de tamponamento). Os tampões biológicos mais importantes são o tampão fosfato e o tampão
bicarbonato.
                    -                +            -2
Fosfato:       H2PO4               H + HPO4            pKa = 6,82
                                          +              -
Bicarbonato:      H2CO3                  H + HCO3 pKa = 6,35

Questões:

1. Calcular o pH aproximado das diferentes soluções de HCl , supondo que o ácido esteja
                                            +
   completamente dissociado. PH = log 1 / [H ]

2.   Qual o pH do ácido acético 0,1N (comparando com a escala de pH de HCl)?           Porquê existe
     diferença entre o pH do ácido acético 0,1N e do HCl 0,1N?

3. Houve variação detectável de pH detectável quando foi adicionado NaOH ao tubos 1 e 2? Justifique.

4.   Por que ao soprar ar nos soluções ocorre mudança do pH? Porquê precisamos soprar mais tempo
     o tubo 2 para alterarmos o pH da solução?

5. Por que precisamos de mais gotas de HCl para acidificar a solução do tubo 4? Porquê adição de
   excesso de HCl modifica o pH da solução tampão do tubo 4?

6. O ácido acético têm valor de pk= 4,76 e a glicina tem pK=9,78. Qual destas duas substâncias
   poderia ser utilizada para preparar um tampão de pH 9,0 no laboratório.

7. Por que os tampões fosfato e bicarbonato são adequados para tamponar os líquidos fisiológicos?
16


                         AP4- AULA PRÁTICA IV – PROPRIEDADES DOS LIPÍDEOS

1. Propriedades dos ácidos graxos:

 Colocar em 3 tubos de ensaio limpos e secos:
   Tubo 1: 3 gotas de ácido acético
                                          9
   Tubo 2: 3 gotas de ácido oleico (C C18 )
   Tubo 3: pequenos fragmentos de ácido esteárico (C18)

 Verificar o aspecto físico de cada ácido. Adicionar a cada tubo 4 ml de água destilada e agitar.
   Observar e anotar quais os ácidos foram solúveis e insolúveis em água.

 Retirar uma gota de cada tubo e colocar sobre um pedaço de papel de tornassol (usar vidro de relógio
   e bastão de vidro). O papel de tornassol é um papel indicador de pH, ele fica azul em meio básico e
   vermelho em meio ácido. Observar e anotar quais os ácidos mudam a coloração azul do papel de
   tornassol para vermelho.

 Aqueça separadamente até a ebulição os três tubos. Notar o cheiro desprendido após ebulição.
  Colocar, com auxílio da pinça, na extremidade de cada um dos 3 tubos (após a ebulição), um
  pedacinho de papel azul de tornassol e observar a anotar o que ocorreu.

 Colocar em cada um dos 3 tubos uma gota de solução alcoólica de fenolftaleína. A fenolftaleína é um
   indicador de pH, em meio ácido ela fica incolor e em meio básico ela fica rosa. Adicionar gota a gota
   NaOH 2N até o aparecimento de coloração rósea. Aquecer com agitação. Verificar e anotar em quais
   os tubos houve a formação de sabão (aparecimento de espuma)

Questões:

1. Explique a diferença do estado físico dos 3 ácido: acético, oleico e esteárico.
2. Quais os ácidos foram solúveis e insolúveis em água? Justifique a diferença na solubilidade dos 3
   ácidos.
3. Quais os ácidos foram capazes de virar o papel de tornassol para vermelho? Porquê isto ocorreu?
   Porque alguns ácidos não conseguiram virar para vermelho o papel de tornassol?
4. Qual dos ácidos testados é volátil? Porquê?
5. Porquê nem todos os ácidos que você testou foi capaz de formar sabão?
17


         AP5- AULA PRÁTICA V – TITULAÇÃO E PESQUISA QUALITATIVA DOS
                      CONSTITUINTES QUÍMICOS DO LEITE
I-    Titulação da Acidez do Leite

Procedimento:
     Colocar 10 ml de leite em um bequer , pesar e anotar o peso;
     Pingar 3 gotas da solução de fenolftaleína no leite.
     Titular com bureta contendo solução de NaOH 0,1 N até a viragem do indicador (fica rosa).
     Anotar a quantidade de NaOH gastos.
     Realizar os cálculos:
      % acidez = ml NaOH 0,1 N x 0,0994 x 0,009 x 100
                          peso da amostra

A acidez do leite fresco varia de 0,12% a 0,23%

II – Separação dos constituintes do leite

     Separar 5 ml de leite em um tubo de 15 ml com tampa e congelar para ser utilizado na próxima
      prática;

Coagulação do leite, obtenção do soro seguida de obtenção dos açucares e compostos
inorgânicos:

     Em um bequer de 250 ml adicionar 50 ml de leite e 50 ml de água destilada morna;
     Adicionar ácido acético gota a gota com agitação lenta e constante ( usar bastão de vidro) até que o
      leite coagule.
     Deixar em repouso por 5 minutos;
     Filtrar o líquido sobrenadante utilizando gaze em um bequer de 250 ml (filtrado 1) e aquecer o filtrado
      até a ebulição. Deixar ferver por 10 minutos. Esfriar e filtrar novamente (filtrado 2) em um tubo de
      ensaio. Descartar os precipitados.

III.  Pesquisa de açucar:
 Colocar 2 ml do reagente de Benedict em um tubo de ensaio
 Adicionar 5 gotas do filtrado 2
 Aquecer até ebulição e observar a mudança de coloração do reagente

OBS: O teste de Benedict é positivo para açucares redutores. Os açucares redutores são aqueles que
têm o grupo aldeído ou cetona livres ou potencialmente livres para reduzir. As propriedades redutoras
desses açucares podem ser comprovadas pela sua capacidade de reduzir íons metálicos, especialmente
                                                       +2                                           +
de cobre ou prata, em solução alcalina. Quando o Cu        do reagente de Benedict é reduzido, o Cu
resultante é menos solúvel e precipita-se sob a forma de Cu2O, em sólido alaranjado ou vermelho. O
açucar redutor por sua vez é oxidado, quebrado e polimerizado na solução alcalina de Benedict.

IV    Pesquisa de fósforo
     Colocar 2 ml do filtrado 2 em um tubo de ensaio
     Adicionar 1 ml de solução de molibdato de amônia 5%. Agitar;
     O teste será positivo se houver o aparecimento de cor amarelo-esverdeado (fosfomolibdato de
      amônia);

V. Pesquisa de cálcio
 Colocar 2 ml do filtrado 2 em um tubo de ensaio
 Adicionar 10 gotas do reativo de Sulkowitch (oxalato de amônia), agitar e deixar o tubo em repouso
   por 5 minutos;
 O teste será positivo se houver o aparecimento de turvação ou precipitação branca (oxalato de
   cálcio).

VI.   Pesquisa de cloretos
     Colocar 2 ml do filtrado 2 em um tubo de ensaio
     Adicionar 2 a 3 gotas de HNO3 concentrado;
     Adicionar 10 gotas de AGNO3 , agitar deixar em repouso por 5 minuots;
     O teste será positivo se houver o aparecimento de turvação ou precipitação branca (corresponde a
      AgCl).
18


    AP5- AULA PRÁTICA V – PESQUISA QUANTITATIVA DOS CONSTITUINTES
                           QUÍMICOS DO LEITE
Usar como amostra nas dosagens o leite diluído 1:2 – 1 ml de leite + 1 ml de água destilada

1. Dosagem de proteína totais – método do biureto:

As ligações peptídicas das proteínas reagem com íons cúpricos, em meio alcalino, formando um
complexo de coloração violeta que é proporcional ao teor das proteínas do meio.

Procedimento;
Marcar 3 tubos: B (branco), P (padrão) e A (amostra) e proceder como a seguir:

                               Branco                    Padrão                    Amostra
       Amostra                     -                        -                        50l
Padrão (albumina 4g/dl)            -                      50l                         -
 Reagente de biureto            2,0 ml                    2,0ml                     2,0 ml
Homogeneizar bem e deixar em repouso por 10 minutos a temperatura ambiente. Ler a absorbância da
   amostra e do padrão em 545 nm, acertando o zero com o branco. A cor é estável por 30 minutos

Cálculo:
Proteinas (g/dl) = Absorbância da amostra x4 X 2
                  Absorbância do padrão

2. Dosagem de albumina – método do verde de bromocresol:

Em presença de albumina, o verde de bromocresol forma um complexo corado que exibe um espectro
de absorção diferente do corante no seu estado livre.

Procedimento;
Marcar 3 tubos: B (branco), P (padrão) e A (amostra) e proceder como a seguir:

                                Branco                   Padrão                    Amostra
        Amostra                     -                       -                        10l
Padrão (albumina 3,8g/dl)           -                     10l                         -
  Reagente de biureto            2,0 ml                   2,0ml                     2,0 ml
Homogeneizar bem e deixar em repouso por 10 minutos a temperatura ambiente. Ler a absorbância da
   amostra e do padrão em 545 nm, acertando o zero com o branco. A cor é estável por 30 minutos

Cálculo:
Albumina (g/dl) = Absorbância da amostra x3,8 X 2
                  Absorbância do padrão

3. Dosagem de triglicerídeos- Método enzimático colorimétrico – Trinder

A determinação enzimática dos triglicerídeos é feita de acordo com as seguintes reações:

Triglicerídeos + H2O          Lipase lipoproteica         glicerol + ácidos graxos

Glicerol + ATP            Glicerol quinase             glicerol-3-fosfato+ ADP

Glicerol-3-fosfato + O2      Glicerol-3-fosfato oxidade       Fosfato dihidroxiacetona + H2O2

4H2O2 + ESPA + 4-aminoantipirina          peroxidase            Cromógeno cereja + 4 H2O

A intensidade da cor cereja formada é diretamente proporcional à concentração de triglicerídeos da
amostra.
19


Procedimento:
Marcar 3 tubos: B (branco), P (padrão) e A (amostra) e proceder como a seguir:

                                         Branco                Padrão                 Amostra
              Amostra                        -                     -                     10l
 Padrão (triglicerídeos 100 mg/dl)           -                   10l                      -
      Reagente enzimático                 1,0 ml                1,0ml                   1,0 ml
                                                 º
Homogeneizar bem e colocar em banho-maria 37 C por 10 minutos. Ler a absorbância da amostra e do
           padrão em 490 nm, acertando o zero com o branco. A cor é estável por 30 minutos

Cálculo:
Triglicerídeos (mg/dl) = Absorbância da amostra x100 x 2
                         Absorbância do padrão

4. Dosagem de colesterol – Método enzimático colorimétrico

A determinação enzimática do colesterol é feita de acordo com as seguintes reações:

Esteres do colesterol         colesterolesterase         colesterol + ácidos graxos

Colesterol + O2    colesterol oxidase                4-colesteno-3-ona + H2O

2H2O2 + fenol + 4-aminoantipirina       peroxidase            Cromógeno cereja + 4 H2O

A intensidade da cor cereja formada é diretamente proporcional à concentração de colesterol da
amostra.

Procedimento:
Marcar 3 tubos: B (branco), P (padrão) e A (amostra) e proceder como a seguir:

                                       Branco                Padrão                 Amostra
            Amostra                        -                     -                     10l
  Padrão (colesterol 200 mg/dl)            -                   10l                      -
     Reagente enzimático                1,0 ml                1,0ml                   1,0 ml
                                               º
Homogeneizar bem e colocar em banho-maria 37 C por 10 minutos. Ler a absorbância da amostra e do
         padrão em 490 nm, acertando o zero com o branco. A cor é estável por 30 minutos

Cálculo:
Colesterol (mg/dl) = Absorbância da amostra x200 x 2
                    Absorbância do padrão
20


INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DA CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA DO LEITE

 OBJETIVOS
 Citar os objetivos da prática

 INTRODUÇÃO

 Fazer uma revisão da literatura sobre a lactação e os constituintes orgânicos e inorgânicos do
 leite bem como o efeito do processamento sobre os mesmos.

 MATERIAIS E MÉTODOS

  Descrever apenas a amostra, não precisa descrever os procedimentos técnicos pois, os mesmos
  serão iguais para todos os grupos

  RESULTADOS E DISCUSSÃO

  Colocar em tabelas os resultados obtidos e discuti-los baseando-se na literatura.
  Aspectos que devem ser obrigatoriamente discutidos:
  - Falar sobre a importância e o significado da determinação da acidez do leite e quais os
      fatores que podem alterá-la;
  - Em que se baseou os métodos de separação e obtenção dos açucares e compostos
      inorgânicos do leite;
  - Identificar e discutir a importância e função dos componentes (orgânicos e inorgânicos)
      analisados no leite; Ex: proteínas – Quais estão presentes no leite? – função destas
      proteínas.

  CONCLUSÃO

 Fazer as conclusões das aula praticas. Esclarecer se os objetivos propostos foram atingidos e
 concluir sobre a composição bioquímica da amostra.

  BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Contenu connexe

Tendances

Fotossíntese atualizado
Fotossíntese atualizadoFotossíntese atualizado
Fotossíntese atualizadoMARCIAMP
 
FermentaçãO E RespiraçãO
FermentaçãO E RespiraçãOFermentaçãO E RespiraçãO
FermentaçãO E RespiraçãOTânia Reis
 
Aula 1 fosforilação oxidativa
Aula 1 fosforilação oxidativaAula 1 fosforilação oxidativa
Aula 1 fosforilação oxidativaGlaucia Moraes
 
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)Jucie Vasconcelos
 
Questões 1 s 2° bimestre _com gabarito
Questões  1 s  2° bimestre _com gabaritoQuestões  1 s  2° bimestre _com gabarito
Questões 1 s 2° bimestre _com gabaritoIonara Urrutia Moura
 
Gabarito 1o. bim biologia
Gabarito 1o. bim   biologiaGabarito 1o. bim   biologia
Gabarito 1o. bim biologiaLigia Amaral
 
Degradação do ácido pirúvico em aerobiose
Degradação do ácido pirúvico em aerobioseDegradação do ácido pirúvico em aerobiose
Degradação do ácido pirúvico em aerobioseguest018b8f
 
Fotossíntese - Prof Raphael
Fotossíntese - Prof RaphaelFotossíntese - Prof Raphael
Fotossíntese - Prof Raphaelguestadaf2f2
 
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínasAula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínasMauro Perez
 
Plastos e mitocondrias 5 a
Plastos e mitocondrias 5 aPlastos e mitocondrias 5 a
Plastos e mitocondrias 5 aCésar Milani
 
Fotossíntese: reações fase luminosa e escura -Aula 2
Fotossíntese: reações fase luminosa e escura -Aula 2Fotossíntese: reações fase luminosa e escura -Aula 2
Fotossíntese: reações fase luminosa e escura -Aula 2cintiahelaine
 
Fotossíntese Tio Oto
Fotossíntese Tio OtoFotossíntese Tio Oto
Fotossíntese Tio OtoOTO SABINO
 
Aula nº 13 respiração celular
Aula nº 13 respiração celularAula nº 13 respiração celular
Aula nº 13 respiração celularAracy Pina
 
Obtenção de matéria seres autotróficos
Obtenção de matéria   seres autotróficosObtenção de matéria   seres autotróficos
Obtenção de matéria seres autotróficosIsabel Lopes
 
Aula 7 resp cel
Aula 7   resp celAula 7   resp cel
Aula 7 resp celMARCIAMP
 
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativaTransporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativawashington carlos vieira
 
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 5 transporte de eletrons e  sintese de atp 5 transporte de eletrons e  sintese de atp
5 transporte de eletrons e sintese de atpCarolina Tavares
 
Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!
Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!
Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!Míria Alves Cirqueira
 

Tendances (20)

Fotossíntese atualizado
Fotossíntese atualizadoFotossíntese atualizado
Fotossíntese atualizado
 
FermentaçãO E RespiraçãO
FermentaçãO E RespiraçãOFermentaçãO E RespiraçãO
FermentaçãO E RespiraçãO
 
Aula 1 fosforilação oxidativa
Aula 1 fosforilação oxidativaAula 1 fosforilação oxidativa
Aula 1 fosforilação oxidativa
 
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)Bioquímica ii 05   cadeia respiratória (arlindo netto)
Bioquímica ii 05 cadeia respiratória (arlindo netto)
 
Questões 1 s 2° bimestre _com gabarito
Questões  1 s  2° bimestre _com gabaritoQuestões  1 s  2° bimestre _com gabarito
Questões 1 s 2° bimestre _com gabarito
 
Gabarito 1o. bim biologia
Gabarito 1o. bim   biologiaGabarito 1o. bim   biologia
Gabarito 1o. bim biologia
 
Degradação do ácido pirúvico em aerobiose
Degradação do ácido pirúvico em aerobioseDegradação do ácido pirúvico em aerobiose
Degradação do ácido pirúvico em aerobiose
 
Fotossíntese - Prof Raphael
Fotossíntese - Prof RaphaelFotossíntese - Prof Raphael
Fotossíntese - Prof Raphael
 
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínasAula prática   reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
Aula prática reações qualitativa par aminoácidos e proteínas
 
Plastos e mitocondrias 5 a
Plastos e mitocondrias 5 aPlastos e mitocondrias 5 a
Plastos e mitocondrias 5 a
 
Respiracao 240809
Respiracao 240809Respiracao 240809
Respiracao 240809
 
Fotossíntese: reações fase luminosa e escura -Aula 2
Fotossíntese: reações fase luminosa e escura -Aula 2Fotossíntese: reações fase luminosa e escura -Aula 2
Fotossíntese: reações fase luminosa e escura -Aula 2
 
Fotossíntese Tio Oto
Fotossíntese Tio OtoFotossíntese Tio Oto
Fotossíntese Tio Oto
 
Bioenergetica
BioenergeticaBioenergetica
Bioenergetica
 
Aula nº 13 respiração celular
Aula nº 13 respiração celularAula nº 13 respiração celular
Aula nº 13 respiração celular
 
Obtenção de matéria seres autotróficos
Obtenção de matéria   seres autotróficosObtenção de matéria   seres autotróficos
Obtenção de matéria seres autotróficos
 
Aula 7 resp cel
Aula 7   resp celAula 7   resp cel
Aula 7 resp cel
 
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativaTransporte de elétrons e fosforilação oxidativa
Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa
 
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 5 transporte de eletrons e  sintese de atp 5 transporte de eletrons e  sintese de atp
5 transporte de eletrons e sintese de atp
 
Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!
Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!
Ciclo de Krebs,fosforilação oxidativa e cadeia de transporte de eletrons!!
 

En vedette

Químicas geral experimental__2013 (1)
Químicas geral experimental__2013 (1)Químicas geral experimental__2013 (1)
Químicas geral experimental__2013 (1)marcusramos007
 
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.comJulio Dutra
 
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasAminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasMarcia Azevedo
 
Determinação do colesterol hdl e ldl
Determinação do colesterol hdl e ldlDeterminação do colesterol hdl e ldl
Determinação do colesterol hdl e ldlAna Lúcia Paula
 
4 Pin / G24 Socket CFL to LED Conversion for Canned Lights
4 Pin / G24 Socket CFL to LED Conversion for Canned Lights4 Pin / G24 Socket CFL to LED Conversion for Canned Lights
4 Pin / G24 Socket CFL to LED Conversion for Canned Lightsdrcree
 
Bioq.clinica aminoacidos e proteinas
Bioq.clinica   aminoacidos e proteinasBioq.clinica   aminoacidos e proteinas
Bioq.clinica aminoacidos e proteinasSabrina Mourao
 
Relatório de aula de aula de campo caern natal rn
Relatório de aula de aula de campo caern natal rnRelatório de aula de aula de campo caern natal rn
Relatório de aula de aula de campo caern natal rnCélia Sales
 
Homen e Sociedade - Teoria da Evolução Aula 2
Homen e Sociedade - Teoria da Evolução Aula 2Homen e Sociedade - Teoria da Evolução Aula 2
Homen e Sociedade - Teoria da Evolução Aula 2admunip2013
 
Apostila de aula prática de 25.03
Apostila de aula prática de 25.03Apostila de aula prática de 25.03
Apostila de aula prática de 25.03Juliana Barbosa
 
Apostila de fisiologia vegetal 2009
Apostila de fisiologia vegetal 2009Apostila de fisiologia vegetal 2009
Apostila de fisiologia vegetal 2009Robbyson Melo
 
Precisão e Exatidão de Vidrarias
Precisão e Exatidão de VidrariasPrecisão e Exatidão de Vidrarias
Precisão e Exatidão de Vidrariasweberab
 
Planejamento de biologia 3º ano professor antonio carlos carneiro barroso
Planejamento de biologia 3º ano professor antonio carlos carneiro barrosoPlanejamento de biologia 3º ano professor antonio carlos carneiro barroso
Planejamento de biologia 3º ano professor antonio carlos carneiro barrosoAntonio Carneiro
 
Membrana Plasmatica
Membrana PlasmaticaMembrana Plasmatica
Membrana PlasmaticaBIOGERALDO
 

En vedette (20)

Apostila end
Apostila endApostila end
Apostila end
 
Proteinas
ProteinasProteinas
Proteinas
 
Químicas geral experimental__2013 (1)
Químicas geral experimental__2013 (1)Químicas geral experimental__2013 (1)
Químicas geral experimental__2013 (1)
 
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
1ª Aula Bioquimica - http://bio-quimica.blogspot.com
 
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínasAminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
 
Determinação do colesterol hdl e ldl
Determinação do colesterol hdl e ldlDeterminação do colesterol hdl e ldl
Determinação do colesterol hdl e ldl
 
4 Pin / G24 Socket CFL to LED Conversion for Canned Lights
4 Pin / G24 Socket CFL to LED Conversion for Canned Lights4 Pin / G24 Socket CFL to LED Conversion for Canned Lights
4 Pin / G24 Socket CFL to LED Conversion for Canned Lights
 
Bioq.clinica aminoacidos e proteinas
Bioq.clinica   aminoacidos e proteinasBioq.clinica   aminoacidos e proteinas
Bioq.clinica aminoacidos e proteinas
 
Relatório de aula de aula de campo caern natal rn
Relatório de aula de aula de campo caern natal rnRelatório de aula de aula de campo caern natal rn
Relatório de aula de aula de campo caern natal rn
 
Homen e Sociedade - Teoria da Evolução Aula 2
Homen e Sociedade - Teoria da Evolução Aula 2Homen e Sociedade - Teoria da Evolução Aula 2
Homen e Sociedade - Teoria da Evolução Aula 2
 
Apostila de aula prática de 25.03
Apostila de aula prática de 25.03Apostila de aula prática de 25.03
Apostila de aula prática de 25.03
 
Apostila de fisiologia vegetal 2009
Apostila de fisiologia vegetal 2009Apostila de fisiologia vegetal 2009
Apostila de fisiologia vegetal 2009
 
Precisão e Exatidão de Vidrarias
Precisão e Exatidão de VidrariasPrecisão e Exatidão de Vidrarias
Precisão e Exatidão de Vidrarias
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
Aula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetalAula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetal
 
Colesterol
ColesterolColesterol
Colesterol
 
Planos de biologia 3 ano reinv
Planos de biologia 3 ano reinvPlanos de biologia 3 ano reinv
Planos de biologia 3 ano reinv
 
Planejamento de biologia 3º ano professor antonio carlos carneiro barroso
Planejamento de biologia 3º ano professor antonio carlos carneiro barrosoPlanejamento de biologia 3º ano professor antonio carlos carneiro barroso
Planejamento de biologia 3º ano professor antonio carlos carneiro barroso
 
Plano de ensino biologia em 2013
Plano de ensino biologia em 2013Plano de ensino biologia em 2013
Plano de ensino biologia em 2013
 
Membrana Plasmatica
Membrana PlasmaticaMembrana Plasmatica
Membrana Plasmatica
 

Similaire à Apostila aulas praticas

Questoes para 1 s respondidas
Questoes para 1 s respondidasQuestoes para 1 s respondidas
Questoes para 1 s respondidasCotucaAmbiental
 
1 s 2bim-lista respondida
1 s 2bim-lista respondida1 s 2bim-lista respondida
1 s 2bim-lista respondidaCotucaAmbiental
 
Natureza do material genético
Natureza do material genético Natureza do material genético
Natureza do material genético URCA
 
AULÃO PAS - REVISÃO
AULÃO PAS - REVISÃOAULÃO PAS - REVISÃO
AULÃO PAS - REVISÃOCésar Milani
 
Treinamento ácidos nucléicos
Treinamento ácidos nucléicosTreinamento ácidos nucléicos
Treinamento ácidos nucléicosemanuel
 
Núcleo e a síntese protéica
Núcleo e a síntese protéicaNúcleo e a síntese protéica
Núcleo e a síntese protéicaURCA
 
Atividade 3 dna transcrição, tradução
Atividade 3 dna transcrição, traduçãoAtividade 3 dna transcrição, tradução
Atividade 3 dna transcrição, traduçãoRegina de Castro
 
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...Sheila Maria Cupertino Gomes
 
Lista de exercícios II Biologia Citologia
Lista de exercícios II Biologia CitologiaLista de exercícios II Biologia Citologia
Lista de exercícios II Biologia CitologiaCarlos Priante
 
Apostila ilustrativa de bioquímica
Apostila ilustrativa de bioquímicaApostila ilustrativa de bioquímica
Apostila ilustrativa de bioquímicaBruno Magnelli
 
Bioenergética respiração, fermentação e fotossíntese
Bioenergética   respiração, fermentação e fotossínteseBioenergética   respiração, fermentação e fotossíntese
Bioenergética respiração, fermentação e fotossínteseJoel Leitão
 

Similaire à Apostila aulas praticas (20)

Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1
 
Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1
 
Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1
 
Questoes para 1 s respondidas
Questoes para 1 s respondidasQuestoes para 1 s respondidas
Questoes para 1 s respondidas
 
1 s 2bim-lista respondida
1 s 2bim-lista respondida1 s 2bim-lista respondida
1 s 2bim-lista respondida
 
Natureza do material genético
Natureza do material genético Natureza do material genético
Natureza do material genético
 
AULÃO PAS - REVISÃO
AULÃO PAS - REVISÃOAULÃO PAS - REVISÃO
AULÃO PAS - REVISÃO
 
Treinamento ácidos nucléicos
Treinamento ácidos nucléicosTreinamento ácidos nucléicos
Treinamento ácidos nucléicos
 
Núcleo e a síntese protéica
Núcleo e a síntese protéicaNúcleo e a síntese protéica
Núcleo e a síntese protéica
 
Atividade 3 dna transcrição, tradução
Atividade 3 dna transcrição, traduçãoAtividade 3 dna transcrição, tradução
Atividade 3 dna transcrição, tradução
 
Acidos nucleicos
Acidos nucleicosAcidos nucleicos
Acidos nucleicos
 
Revisão.1ºsemetre
Revisão.1ºsemetreRevisão.1ºsemetre
Revisão.1ºsemetre
 
Aula dna 2015
Aula dna 2015Aula dna 2015
Aula dna 2015
 
Exercícios
ExercíciosExercícios
Exercícios
 
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...
 
Questoes para 1 s respondidas
Questoes para 1 s respondidasQuestoes para 1 s respondidas
Questoes para 1 s respondidas
 
Lista de exercícios II Biologia Citologia
Lista de exercícios II Biologia CitologiaLista de exercícios II Biologia Citologia
Lista de exercícios II Biologia Citologia
 
3º gd
3º gd3º gd
3º gd
 
Apostila ilustrativa de bioquímica
Apostila ilustrativa de bioquímicaApostila ilustrativa de bioquímica
Apostila ilustrativa de bioquímica
 
Bioenergética respiração, fermentação e fotossíntese
Bioenergética   respiração, fermentação e fotossínteseBioenergética   respiração, fermentação e fotossíntese
Bioenergética respiração, fermentação e fotossíntese
 

Plus de Rodrigo Tinoco

Ea e o licenciamento ambiental cb
Ea e o licenciamento ambiental cbEa e o licenciamento ambiental cb
Ea e o licenciamento ambiental cbRodrigo Tinoco
 
Fragmentação da mata atlântica
Fragmentação da mata atlânticaFragmentação da mata atlântica
Fragmentação da mata atlânticaRodrigo Tinoco
 
Amazônia questõesemergentes
Amazônia questõesemergentesAmazônia questõesemergentes
Amazônia questõesemergentesRodrigo Tinoco
 
Mata atlântica emergente
Mata atlântica emergenteMata atlântica emergente
Mata atlântica emergenteRodrigo Tinoco
 
Nocoes basicas cartografia
Nocoes basicas cartografiaNocoes basicas cartografia
Nocoes basicas cartografiaRodrigo Tinoco
 
Exercício cartografia
Exercício cartografiaExercício cartografia
Exercício cartografiaRodrigo Tinoco
 
Esquema catabolismo de aminoácidos 2 sem 2007
Esquema catabolismo de aminoácidos 2 sem 2007Esquema catabolismo de aminoácidos 2 sem 2007
Esquema catabolismo de aminoácidos 2 sem 2007Rodrigo Tinoco
 
Aula metabolismo de prote+¡nas cb
Aula metabolismo de prote+¡nas cbAula metabolismo de prote+¡nas cb
Aula metabolismo de prote+¡nas cbRodrigo Tinoco
 
Metabolismo de carboidratos
Metabolismo de carboidratosMetabolismo de carboidratos
Metabolismo de carboidratosRodrigo Tinoco
 
Metabolismo de lipídeos
Metabolismo de lipídeosMetabolismo de lipídeos
Metabolismo de lipídeosRodrigo Tinoco
 
Introdução ao metabolismo
Introdução ao metabolismoIntrodução ao metabolismo
Introdução ao metabolismoRodrigo Tinoco
 
Regulatório do Metabolismo
Regulatório do MetabolismoRegulatório do Metabolismo
Regulatório do MetabolismoRodrigo Tinoco
 
Aula de Biologia Molecular III
Aula de Biologia Molecular IIIAula de Biologia Molecular III
Aula de Biologia Molecular IIIRodrigo Tinoco
 

Plus de Rodrigo Tinoco (20)

Artigo - Bárbara
Artigo - BárbaraArtigo - Bárbara
Artigo - Bárbara
 
Metodologias de ea
Metodologias de eaMetodologias de ea
Metodologias de ea
 
Ea e o licenciamento ambiental cb
Ea e o licenciamento ambiental cbEa e o licenciamento ambiental cb
Ea e o licenciamento ambiental cb
 
Mata atlântica aula4
Mata atlântica aula4Mata atlântica aula4
Mata atlântica aula4
 
Fragmentação da mata atlântica
Fragmentação da mata atlânticaFragmentação da mata atlântica
Fragmentação da mata atlântica
 
Amazônia questõesemergentes
Amazônia questõesemergentesAmazônia questõesemergentes
Amazônia questõesemergentes
 
Mata atlântica emergente
Mata atlântica emergenteMata atlântica emergente
Mata atlântica emergente
 
Nocoes basicas cartografia
Nocoes basicas cartografiaNocoes basicas cartografia
Nocoes basicas cartografia
 
Exercício cartografia
Exercício cartografiaExercício cartografia
Exercício cartografia
 
Apostila explicativa
Apostila explicativaApostila explicativa
Apostila explicativa
 
Esquema catabolismo de aminoácidos 2 sem 2007
Esquema catabolismo de aminoácidos 2 sem 2007Esquema catabolismo de aminoácidos 2 sem 2007
Esquema catabolismo de aminoácidos 2 sem 2007
 
Aula metabolismo de prote+¡nas cb
Aula metabolismo de prote+¡nas cbAula metabolismo de prote+¡nas cb
Aula metabolismo de prote+¡nas cb
 
Metabolismo de carboidratos
Metabolismo de carboidratosMetabolismo de carboidratos
Metabolismo de carboidratos
 
Metabolismo de lipídeos
Metabolismo de lipídeosMetabolismo de lipídeos
Metabolismo de lipídeos
 
Introdução ao metabolismo
Introdução ao metabolismoIntrodução ao metabolismo
Introdução ao metabolismo
 
Regulatório do Metabolismo
Regulatório do MetabolismoRegulatório do Metabolismo
Regulatório do Metabolismo
 
Aula dna5
Aula dna5Aula dna5
Aula dna5
 
Aula de Biologia Molecular III
Aula de Biologia Molecular IIIAula de Biologia Molecular III
Aula de Biologia Molecular III
 
Rio acima
Rio acimaRio acima
Rio acima
 
Geoparkqfpucfinal
GeoparkqfpucfinalGeoparkqfpucfinal
Geoparkqfpucfinal
 

Apostila aulas praticas

  • 1. 1 BIOQUÍMICA CELULAR 2 PERIODO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA E BACHARELADO EM GESTÃO AMBIENTAL PROFESSORA: ANDRÉA CARLA LEITE CHAVES
  • 3. 3 Ácidos nucleicos 01. Após a análise e o sequenciamento do DNA do bacteriófago M13 obteve-se os seguintes resultados: A=20%, G=30%, T=35% e C= 15%. Baseando-se nestes resultados, qual o tipo de material genético deste vírus, DNA ou RNA? De fita simples ou dupla? 02. Suponha que você queira marcar radioativamente o DNA, mas não o RNA, em bactérias que estão crescendo e se dividindo. Que molécula marcada com radioativo você adicionaria ao meio de cultura? Justifique. 03. Qual o número de nucleotídeos do mRNA da enzima ribonuclease ( proteína com 124 aminoácidos)? Por que o número de nucleotídeos do gene da ribonuclease pode ser maior do que o número de nucleotídeos do seu mRNA? Faça a replicação e a transcrição do fragmento de DNA da ribonuclease que tem a seguinte seqüência de nucleotídeos: 5’- AATTCGGCTTACGGATCTCGAATGCAAAG-3’ 04. Baseando-se no gráfico abaixo responda as perguntas abaixo: E. coli %C+G Esperma de salmão levedo bacteriófago T ( 0. C) a) Sabendo que Tm é a temperatura média necessária para romper as duas cadeias complementares de um DNA, qual o DNA tem maior Tm, o da E. coli ou o do esperma de salmão? Justifique. b) Se o esperma de salmão apresenta 70% de C + G, qual será a porcentagem de A + T? Justifique. c) Dos DNAs apresentados no gráfico, qual o que desnatura primeiro com o aumento da temperatura? Justifique. 05. Uma determinada seqüência de um mRNA codifica apenas uma seqüência de aminoácidos de uma proteína. A partir da seqüência de aminoácidos da proteína citocromo podemos predizer a seqüência de nucleotídeos do mRNA que codifica esta proteína. Justifique. 06.O aminoácido valina é especificado por 4 códons diferentes. Qual dos códons abaixo prevaleceria em algas isoladas de correntes vulcânicas? GUU, GCC, GUG, GUA. Justifique. Aminoácidos e proteínas 01. Fez-se a curva de titulação de um aminoácido e obteve-se a seguinte curva: 11,0 8,5 pH 3,0 Equivalentes de OH- O aminoácido apresenta quantos Pks? É um aminoácido básico, ácido ou neutro? Qual o valor do seu PI? Este aminoácido tem força tamponante no pH 6,4? Justifique. 02. A gema de ovo contém enxofre, que se move da beira da gema formando uma margem cinza quando o ovo é cozido por muito tempo. O enxofre é parte vital das proteínas do corpo. Qual a importância do enxofre nas proteínas? Citar o aminoácido que contem enxofre importante na estrutura das proteínas.
  • 4. 4 03. Histonas são proteínas presentes nos núcleos das células eucariotas. Elas estão firmente ligadas ao DNA que possui muitos grupos fosfato (negativos). O ponto isoelétrico das histonas é muito alto, perto de 10,8. Quais os aminoácidos devem estar presentes em grandes quantidades nas histonas? De que forma estes aminoácidos contribuem para a ligação entre as histonas e o DNA? 04. Um polipeptídeo sintético formado de lisinas (Lis) tem uma forma aleatória em pH=7,0, entretanto, quando colocada em pH=10,0 ele transforma-se em hélice. Explique esta mudança confromacional dependente do pH. 05. A proteína do feijão apresenta baixos teores dos aminoácidos Cys e Met. Os cereais (milho e arroz) por sua vez apresentam quantidades limitadas dos aminoácidos Lis e Trp. O que aconteceria se um indivíduo se alimentasse somente de feijão? Os povos do terceiro mundo sobrevivem bem com uma dieta combinada de feijão com milho ou arroz com feijão. Por que? OBS: Use a tabela de PKs para responder os exercícios a seguir. Valores de pK dos grupos ionizáveis de alguns aa a 25C Aminoácido pK1 pK2 pK3 -COOH -NH3 grupo R Gly 2,34 9,6 Ala 2,34 9,69 Leu 2,36 9,60 Ser 2,21 9,15 Thr 2,63 10,43 Gln 2,17 9,13 Asp 2,09 9,82 3,86 Glu 2,19 9,67 4,25 His 1,82 9,17 6,0 Cys 1,71 10,78 8,33 Tyr 2,20 9,11 10,07 Lys 2,18 8,95 10,53 Arg 2,17 9,04 12,48 06. A pepsina do suco gástrico (pH = 1,1) é uma proteína que tem ponto isoelétrico igual a 1,5. Quais os grupos funcionais devem estar presentes em número relativamente grande para dar a esta proteína um ponto isoelétrico tão baixo? Quais os aminoácidos podem fornecer estes grupos? 07. Um método de separar peptídeos se baseia nas suas solubilidades diferenciais. A solubilidade dos peptídeos depende da polaridade dos grupos R neles presentes, particularmente do número de grupos ionizáveis. Quanto maior o número de grupos ionizáveis mais solúvel é o peptídeo. Qual o polipeptídeo dos pares apresentados abaixo é mais solúvel: a) (Gli)20 ou (Glu)20; b) (Lis-Ala)3 ou (phe-Met)3; c) (Ala-Ser-Gli)5 ou (Asn-Ser-His)3; d) (Glu-Asp)5 ou ( Glu-Asp-Ser)2; 08. Quando colocados num campo elétrico, aminoácidos e peptídeos migrarão para o anodo (polo +) ou para o catodo (polo -), dependendo da carga que ele apresente num determinado pH. Determine o sentido de migração (anodo ou catodo) dos aminoácidos e peptídeos abaixo: a) Glu (pH 7,0) b) Glu (pH 10,0) c) Asp-His (pH 1,0) d) Asp-His (pH 10,0) e) Asp-Lis-Ala-Glu ( pH 3,0) 09. Uma gota de uma mistura contendo Gli, Ala, Glu, Lis, Arg e His foi aplicada no centro de uma tira de papel. O papel foi umedecido em tampão de pH = 6,0 e foi aplicada corrente elétrica nas pontas das fita. Quais os aminoácidos movem para o anodo? Quais movem para o catodo? Quais permanecem no ponto de aplicação? 10. O aminoácido glicina é freqüentemente utilizado como o principal reagente de tampões em experimentos bioquímicos. Seus grupos ionizáveis tem valor de pK igual a 9,6 e 2,6. Qual o valor
  • 5. 5 corresponde ao grupo amino e carboxila da glicina? A glicina tem força tamponante no pH do sangue (7,4)? Justifique. 11. Duas amostras de sangue, uma contendo hemoglobina C (HbC) e outra contendo hemoglobina S (HbS), perderam seus rótulos no congeladro. Sabendo-se que o 6 aminoácido da cadeia polipeptídica da HbC é Lis e da HbS é Val, como você poderia determinar qual é uma e qual é outra? Dado PI Val= 6,0, PI Lis = 9,8. Enzimas 01. O sabor adocicado do milho recém-colhido é devido ao alto nível de glicose nos grãos. O milho armazenado, vários dias após a colheita, não é mais tão doce, porque cerca de 50% da glicose é convertida em amido. Para preservar o sabor doce do milho fresco, as espigas descascadas são mergulhadas em água fervente por alguns minutos, em seguida resfriadas com água fria e depois congelado para manter o sabor doce. Qual é a base Bioquímica deste procedimento? 02. A qualidade nutricional da soja é prejudicada pela presença de certos compostos químicos, que interferem na utilização de suas proteínas pelo organismo. Estes compostos são chamados de fatores antinutricionais e alguns deles a planta usa para se defender de animais predadores. O mais importante destes fatores é um inibidor da tripsina, enzima secretada pelo pâncreas que quebra as ligações peptídicas durante a digestão das proteínas. Após a fervura da soja ocorre a redução ou eliminação dos efeitos dos fatores antinutricionais. Perguntas: O que são inibidores? Qual a importância de se ferver a soja antes de consumi-la? 03. Algumas serpentes peçonhentas apresentam em seu veneno uma proteína, a quistrina (estrutura semelhante ao fibrinogênio), que é capaz de impedir a formação de coágulos sangüíneos. A quistrina injetada junto com a droga TPA (ativador do plasminogênio tecidual) dissolve os coágulos em vítimas de infarto. Quando esta droga é utilizada na ausência da quistrina os coágulos podem reaparecer. De acordo com a análise do gráfico abaixo responda: a) Que tipo de inibição a quistrina induz na formação de coágulos? Por que? Vr Sem quistrina Vmax/2 Com quistrina 04. O padrão característico dos gatos siameses é resultado da ação de uma enzima envolvida na síntese de pigmentos escuros existentes nos pelos. O pigmento escuro aparece apenas nas partes frias do animal. Explique por que este fenômeno ocorre em funçao da temperatura. Esquematize um gráfico da atividade desta enzima em fun’~ao da temperatura. 05. A peroxidase, uma enzima largamente distribuída no reino vegetal, é responsável por alterações indesejáveis da qualidade dos alimentos. A atividade da peroxidase de cenouras durante o armazenamento é mais pronunciada do que em outras peroxidases estudadas. Estudos mostraram que a atividade enzimática da peroxidase da cenoura está entre o pH 6,0 a 6,4. Faça um gráfico da Vr x pH para a peroxidase. Explique porque valores de pH interferem na atividade enzimática. 05. Um exemplo de controle irreversível das atividades enzimáticas é: OBS: identifique cada tipo de inibição das alternativas. a) Fosforilação pelas proteínas quinases; b) Ligação do substrato no sítio regulador; c) Ligação do inibidor no sítio do substrato; d) Conversão proteolítica das enzimas digestivas; 06. A constante de Michaelis (Km) é: a) Inalterada pela presença de um inibidor competitivo; b) A concentração de substrato onde se obtém a Vmax. c) A concentração de enzima onde se obtém metade da velocidade máxima; d) Baixa quando a afinidade da enzima pelo substrato é alta;
  • 6. 6 07. A captoprila, um inibidor competitivo da enzima conversora da angiotensina, pode ser utilizada como agente terapêutico na hipertensão. Os inibidores competitivos alteram: a) A velocidade máxima da reação; b) A afinidade da enzima pelo substrato; c) Tanto a velocidade máxima da reação a afinidade da enzima pelo substrato ; 08. Quando soluções de enzimas são aquecidas ocorre uma progressiva perda de atividade catalítica º com o tempo. Uma solução de hexoquinase incubada a 45 C perde 50% de sua atividade em 12 minutos. Entretanto quando a enzima é incubada a mesma temperatura na presença de grandes quantidades de glicose (seu substrato), ela perde apenas 12% de sua atividade no mesmo período º de tempo. Porquê a enzima perde sua atividade quando incubada a 45 C? Porque a perda de atividade é diminuída na presença de excesso de glicose? Lipídeos e membranas 01. O ácido esteárico e o estearato de cálcio não apresentam ação detergente, já o estearato de sódio constitui um bom detergente. Justifique. Lembre-se da prática de propriedades dos lípides. 02. As superfícies de plantas nativas suculentas das regiões áridas geralmente são cobertas por uma capa de cera. Como isto ajuda a planta a sobreviver? 03. Durante o preparo do molho de Bearnaise a lecitina (fosfatidilcolina) da gema do ovo é incorporada na manteiga fundida para estabilizar o molho e evitar a separação das fases água-óleo. Explique como isto funciona. 04. Algumas gorduras usadas na cozinha, como a manteiga líquida, se estragam rapidamente após exposição ao ar à temperatura ambiente, enquanto outras, como a manteiga sólida permanecem inalteradas. Por que? 05. A Citronela é um óleo extraído de um tipo de grama chamada Cymbopogon mardus, que também está presente na casca da laranja. A citronela é usada como repelente, devido ao seu odor característico que irrita os insetos. A casca da laranja quando aquecida libera citronela em pequenas quantidades. A citronela é constituída principalmente de que tipo de ácidos graxos, saturados ou insaturados? Seu ponto de fusão é alto ou baixo? Justifique suas respostas. 06. Coloque V ou F nas afirmativas abaixo , corrigindo as incorrretas: ( ) Os triglicerídeos são os principais constituintes das membranas celulares; ( ) As ceras são lipídeos anfipáticos que têm como principal função a proteção; ( ) O colesterol não faz parte da porção lipídica das membranas celulares; ( ) A vitamina E (antioxidante) pode aumentar o nível de rancificação das gorduras estritamente saturadas; +2 + ( ) Íons como o Ca e o Na passam livremente pelas membranas celulares através de transporte passivo; 9 ( ) O açido oléico (C18 ) tem maior ponto de fusão e maior solubilidade do que o ácido palmítico (C16); 9, 12, 15 9 ( ) O açido linolênico (C18 ) apresenta índice de iodo menor do que o ácido palmitoleico (C16 ); ( ) O índice de saponificação do ácido esteárico (C18) é maior do que o do ácido mirístico (C14); ( ) Os ácidos graxos saturados predominam nas gorduras de origem vegetal; ( ) O colesterol é o precursor dos hormônios esteróides; ( ) Os fosfolipídeos são lipídeos hidrofóbicos localizados no interior das membranas plasmáticas; ( ) As membranas são constituídas exclusivamente de lipídeos; ( ) As glicoproteínas de membrana têm um papel importante no reconhecimento celular. 07. O que diferencia os indivíduos dos tipos sanguíneos A, B, AB e O? 08. Indique a(s) afirmativa (s) verdadeira (s) sobre as membranas: a) A estrutura da membrana pode ser modelada pelas bicamadas fosfolipídicas ou pelos lipossomos; b) Os fosfolipídeos são compostos anfipáticos; c) Em comparação com os ácidos graxos insaturados, os ácidos graxos saturados possuem menores pontos de ebulição e são mais líquidos; d) As regiões ricas em colesterol aumentam a fluidez das membranas; e) O colesterol está presente em todas as membranas celulares; f) Atuam como barreiras para os gases como CO2 e O2; g) A difusão facilitada é um processo de transporte passivo; h) Os transportadores são proteínas transmembrana extrínsecas;
  • 7. 7 09. Em alguns animais, os lipídeos estocados sob a pele desempenham um duplo papel . Focas, leões marinhos, pingüins e outros animais árticos de sangue quente são amplamente “acolchoados” com lipídeos. De qual tipo de lipídeo estamos falando? Como é a sua estrutura? Citar as suas funções nestes animais. Carboidratos 01. Ao se retirar a porção carboidrato da superfície de parasitos como o T. cruzi e a Leishmania, estes parasitos deixam de ser reconhecidos pelo sistema imune do hospedeiro. Por que isto ocorre? 02. Os ferormônios são recursos utilizados pelos insetos para funções essenciais de sobrevivência como o acasalamento e defesa. Diferenças nas estruturas destes compostos são responsáveis por diferenças na atividade biológica. Geralmente um enantiômero é ativo, enquanto o outro não tem atividade biológica. Em alguns casos, a presença de pequenas quantidades de um enantiômero provoca acentuado efeito inibidor. Isto ocorre com o besouro japonês Popillia japonica, cujo olfato é excepcionalmente refinado. Seu ferormônio sexual é constituído por um carboidrato cujo isômero R está representado abaixo. A mistura racêmica (mistura dos isômeros R e S) não atrai nenhum macho. A atração só é exercida quando apenas o isômero R é sintetizado. Perguntas: o que são enantiômeros? Identifique o centro quiral na estrutura. Desenhe o isômero S. Por que você acha que ocorre esta diferença acentuada na atividade biológica destes isômeros. H O O 03. A celulose, obtida das fibras das sementes de algodão é resistente, fobrosa e completamente insolúvel em água. Diferentemente, o glicogênio, obtido de músculos, dispers-se rapidamente em água quente formando uma solução turva. Embora estes dois polissacarídeos tenham propriedades físicas bastante diferentes, eles são compostos de moléculas de D-glicose polimerizadas através de ligações 14 e tem pesos moleculares semelhantes. Quais as características estruturais provocam estas propriedades tão diferentes? Quais as vantagens biológicas de suas respectivas propriedades físicas? 04. Baseando-se nas estruturas (confira nos livros), indique os pares de açucares que são epímeros ou isômeros de função: A) D-gliceraldeído e di-hidroxiacetona; B) D-glicose e D-frutose; C) D-galactose e D-glicose; 05. O processo de digestão dos carboidratos começa na boca pela ação da amilase e termina no intestino pela ação das enzimas maltase, lactase e sacarase. Quais os monossacarídeos são produzidos pela ação das enzimas intestinais sobre os seus respectivos substratos? Metabolismo de carboidratos 01. Explique porque o ATP pode ser substrato e ao mesmo tempo inibidor da fosfofrutoquinase. 02. Por que a glicose é fosforilada quando entra na célula? 03. Defina o que é fosforilação a nível do substrato. 04. Os músculos esqueléticos brancos têm baixa concentração de mioglobina, mitocôndrias e glicogênio. Como estes músculos obtêm ATP para a realização da contração muscular? Por que a velocidade de contração destes músculos é mais rápida e eles têm resistência mais baixa do que os músculos vermelhos? Suponha que os músculos brancos sejam desprovidos da enzima lactato desidrogenase (catalisa a reação piruvato  lactato) eles seriam capazes de desenvolver atividade física intensa, ou seja, gerar ATP em alta velocidade através da glicólise? Explique. 05. Qual a importância do perfeito funcionamento do fígado para a manutenção da glicemia? Os músculos contribuem efetivamente para a manutenção da glicemia? Justifique.
  • 8. 8 06. Durante uma situação de “lutar ou correr”, a liberação de adrenalina promove a glicogenólise no fígado e músculos esqueléticos. Quais são os produtos finais da degradação do glicogênio nos músculos e no fígado? Qual a vantagem para o organismo de se ter estas vias específicas de degradação do glicogênio nesta situação? 07. Ë possível obter glicose a partir do piruvato se o ciclo do ácido cítrico e a fosforilação oxidativa estiverem totalmente inibidos? 08. Qual a importância do oxaloacetato, um intermediário do ciclo do ácido cítrico, na gliconeogênese? 09. Em que locais da célula ocorrem a glicólise, o ciclo do ácido cítrico e a cadeia respiratória? Qual a importância da compartimentalização destes processos? 10. Faça um balanço da metabolização da glicose em anaerobiose nas células ( número de ATP e de NADH), citando os pontos onde ocorre a formação destes produtos. 11. Quais os pontos da transformação de glicose à piruvato e de piruvato à glicose são irreversíveis? Qual a importância desta irreversibilidade? 12. Quando se faz dosagem de glicose no sangue, este é recolhido em frascos contendo fluoreto (inibidor enzimático). Por que isto é feito? 13. As concentrações de lactato no plasma sangüíneo antes, durante e 3 horas depois de uma corrida de 400 metros são, respectivamente, 50, 200 e 60 mg/dl. O que provoca a rápida elevação na concentração de lactato durante a corrida? O que provoca o declínio do lactato depois do término da corrida? Por que o declínio ocorre mais lentamente do que a elevação? 14. A frutose é encontrada no esperma humano e bovino. Os espermatozóides utilizam a frutose anaerobicamente para produzir ATP necessário à movimentação flagelar. Utilizando o mapa metabólico cite o saldo líquido de ATP e de NADH (via frutose  frutose 1-P) do catabolismo anaeróbico de frutose a lactato nos espermatozóides . 15. Baseando-se nos seus conhecimentos em relação à regulação do metabolismo da glicose, assinale F (falso) ou V (verdadeiro) nas afirmativas abaixo, corrigindo as que forem falsas. ( ) 1- A fosfoglicoisomerase, que catalisa a transformação de gli-6P em frutose 6-P, é a principal enzima reguladora da glicólise; ( ) 2- A insulina é um hormônio hiperglicemiante que aumenta a captação de glicose pelas células ativando a glicogenólise; ( ) 3- O AMPc é o segundo mensageiro do hormônio glucagon , sua formação leva a fosforilação da glicogênio fosforilase b (inativa) transformando-a em glicogênio fosforilase a (ativa) favorecendo a glicólise; ( ) 4- A insulina diminui os níveis de AMPc da célula e consequentemente estimula a fosfofrutoquinase, ativando a glicólise; ( ) 5- A diminuição da glicemia ativa a produção de glucagon que estimula a gliconeogênese e inibe a glicogênese; ( .) 6- No diabetes mellitus, a deficiência de insulina, produz um aumento da glicemia que provoca uma diminuição da produção de glucagon e uma diminuição da glicogenólise no fígado; Oxidações biológicas - Ciclo do Ácido cítrico e cadeia respiratória 01. Citar a importância biológica do ciclo de Krebs. Calcule o rendimento energético do ciclo de Krebs (considere a entrada das coenzimas reduzidas na cadeia respiratória). Durante o ciclo ocorre fosforilação à nível do substrato? Se ocorre, em que etapa? 02. Por que o transporte de elétrons e a fosforilação oxidativa são considerados processos acoplados? 03. Em que locais da célula ocorrem o ciclo do ácido cítrico e a cadeia respiratória? 04. A rotenona inibe a enzima NADH desidrogenase (bloqueia a cadeia FMNH 2 CoQ) e a antimicina A inibe a oxidação do ubiquinol (CoQ citocromo). Explique porque a ingestão de rotenona é letal para alguns insetos e peixes e porque a antimicina A é um veneno para o tecido anima. Qual destas substâncias constitui um veneno mais potente. Justifique.Quais as principais função do Ciclo do Ácido Cítrico?
  • 9. 9 05. Uma paciente que toma uma dose sub-letal do agente desacoplante 2,3-dinitrofenolapresenta um quadro clínico de sudorese, respiração ofegante e febre. Explique bioquimicamente a sintomatologia deste paciente. Houve uma época que o desacoplador 2,4-dinitrofenol era prescrito como uma droga para provocar o emagrecimento. Como, em princípio, este desacoplador age no emagrecimento? Depois que o uso destes agentes provocou algumas mortes eles não mais foram empregados terapeuticamente. Porquê a ingestão de desacopladores podem levar à morte? 06. Quantas moléculas de NADH2 e FADH2 são produzidas na oxidação de uma molécula de glicose à CO2 e H2O via ciclo de Krebs? Quantos ATPs são formados à partir da oxidação destas moléculas na cadeia respiratória? Metabolismo de lipídeos e proteínas 01. À medida que o inverno se aproxima os ursos polares se alimentam 20h/dia e consomem até 20.000 Kcal, principalmente carboidratos, em resposta a alterações sazonais na secreção hormonal (período de engorda). Qual a importância da oxidação dos lipídeos durante o período de hibernação? 02. Complete o quadro abaixo: Diferenças entre a via biossintética e oxidativa dos ácidos graxos Biossíntese Oxidação Localização intracelular Doador ou aceptor de elétrons Forma em que as unidades de carbono participam Enzimas reguladoras Hormônio ativador 03. Durante uma situação de “lutar ou correr”, a liberação de adrenalina promove a lipólise ou a lipogênese no fígado e músculos esqueléticos? 04. A quebra dos ácidos graxos nos animais leva a formação de Acetil-CoA. Porque os animais não são capazes de obter carboidratos à partir da quebra de ácidos graxos? Porque as plantas são capazes de sintetizar carboidratos à partir de ácidos graxos? 05. Associe as colunas: A. LDL ( ) Transporta principalmente triglicerídeos endógenos do fígado para os tecidos periféricos B. Quilomicron ( Q) ( ) Hormônio que ativa a lipogênese e a síntese proteica C HDL ( ) Intermediário do ciclo de Krebs envolvido no transporte de AcetilCoA D. Carnitina da mitocôndria para o citosol durante a lipogênese E. VLDL ( ) Essencial para que ocorra a degradação dos ácidos graxos na mitocôndria F. Acetil CoA ( ) Formado durante o jejum à partir do aumento da -oxidação no fígado G. Colesterol ( ) Seu aumento está relacionado ao aumento do risco de doença arterial coronária H. Citrato ( ) Lipídeo importante na formação das membranas celulares e precursor dos hormônios esteróides I. Glucagon ( ) Transporta colesterol dos tecidos periféricos para o fígado J. Corpos cetônicos ( ) Formado da junção dos lipídeos da dieta com apoproteínas K. Insulina ( ) Ativa a lipase hormônio sensível aumentando a oxidação de ácidos graxos nos adipócitos ( ) Produto da -oxidação e precusrsor da lipogênese 06. Drogas como a Tolbutamida e Gliburida podem inibir a enzima Carnitina-transferase II. Por que esta deficiência resulta em dor muscular, fadiga e mioglobinúria após exercícios extenuantes? O uso contínuo destas drogas pode levar a um quadro de ceto-acidose? 07. Por que pacientes com Diabetes Mellitus insulino-dependentes, não tratados, apresentam um quadro de ceto-acidose? 08. O exercício físico leva a um aumento de HDL no organismo , por que a tividade física é importante para diminuir a formação das placas de ateroma? O nível de qual lipoproteína encontra-se aumentado nos pacientes com risco alto de desenvolverem doenças cardíacas? Justifique. 09. Como o grupo -amino dos aminoácidos é transportado no sangue e excretado nos mamíferos? 10. Por que durante o exercício físico ocorre um aumento do aminoácido alanina no sangue? 11. Por que a amônia é tóxica para as células dos mamíferos?
  • 11. 11 INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO A- Objetivos gerais do curso prático de Bioquímica: Ao final do curso os estudantes deveram ser capazes de: 1- Reconhecer e manipular equipamentos utilizados no laboratório de Bioquímica; 2- Manipular material biológico; 3- Conhecer as propriedades químicas das substâncias que compõem os organismos vivos; 4- Interpretar resultados experimentais. B- Normas a serem seguidas no laboratório de bioquímica: 1- Não é permitido fumar ou comer no laboratório de bioquímica; 2- O aluno deve trabalhar sempre protegido por avental fechado; 3- Os estudantes deverão ocupar a mesma bancada no laboratório; 4- Cada grupo é responsável pela manutenção da ordem e conservação da sua bancada; 5- Cada bancada do laboratório será equipada com o material necessário à execução das práticas; 6- Qualquer dúvida sobre a prática deve ser esclarecida com o professor ou monitor; 7- Todos os trabalhos práticos devem ser executados com atenção e rigor técnico; 8- Antes de iniciar a prática, faça uma leitura geral do trabalho a ser executado; 9- Verificar se o material a ser utilizado está devidamente limpo; 10- Não usar a boca para pipetar soluções; 11- No caso de inutilização de algum material, o professor deverá ser informado; 12- Ao acender o pico de gás, não abrir a torneira antes de ter à mão a chama para acendê-lo; 13- Não operar substâncias inflamáveis (álcool, éter, etc.) nas proximidades de uma chama; 14- Os reagentes corrosivos, como ácidos e bases fortes, não deverão ser pipetados; 15- Após o uso de gás ou água, tomar o cuidado de fechar as torneiras; 16- Ao lançar nas pias os produtos das reações, fazê-lo simultaneamente com descarga de água; 17- Não lançar nas pias, papéis ou substâncias sólidas; 18- Não lançar fósforos acesos em nenhum local do laboratório; 19- .Terminado o trabalho prático, o estudante deverá proceder a limpeza do material e da bancada; 20- A limpeza da vidraria deverá ser feita imediatamente após o uso, se necessário utilizar sabão; 21- Deve ser removida qualquer tipo de marcação dos tubos de vidro, se necessário utilizar álcool; 22- O material deve secar sobre papel toalha, os tubos devem ficar emborcados no suporte; 23- Após a prática o relatório deve ser respondido e entregue ao professor (um por grupo); C- Material do estudante: Os estudantes deverão trazer para as aulas práticas: 1- Avental – proteção pessoal, NÃO será permitido ao aluno fazer a prática sem avental; 2- Apostila com os trabalhos práticos- Cada aluno deve ter o seu guia, que serve como fonte de orientação e consulta sem o qual é impossível realizar as práticas; 3- Caneta de marcar – sua tinta deverá ser solúvel em água; 4- Luvas- devem ser usadas obrigatoriamente ao se manipular material biológico. D- Cuidados com os reagentes: 1- Cada bancada terá os reagentes necessários para a execução da prática; 2- As rolhas dos frascos de reagentes não devem ser trocadas; 3- Não se deve introduzir pipetas nas soluções padrões. Deve-se transferir um pouco da solução para um béquer limpo antes de se pipetar; 4- Não voltar o excesso das soluções padrões retiradas para o frasco original; 5- Quando autorizado pelo professor, pode-se pipetar diretamente do frasco do reagente;
  • 12. 12 AP1- AULA PRÁTICA I – INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO A- Objetivos específicos: Ao final desta prática o estudante deverá ser capaz de: 1- Identificar os materiais utilizados no laboratório de bioquímica; 2- Ler as graduações de pipetas, buretas e provetas; 3- Usar pipeta, proveta, béquer, balão volumétrico para fazer medidas e preparar soluções; 4- Utilizar corretamente o bico de gás; 5- Lavar e guardar adequadamente o material utilizado; B- Materiais e suas características: 1- Balões volumétricos- vidro comum ou pirex, com diversas capacidades. Marca um volume exato,.que não tem variação em temperaturas de 20C  8. Utilizados para o preparo de soluções. 2- Buretas- vidro comum ou pirex, de diversas capacidades. Utilizadas em titulações e para medidas precisas de volume. Deve-se fazer ambiente antes de utilizá-la; 3- Pipetas- vidro comum ou pirex. Volumétricas – mede volumes exatos (ex. 1, 2, 5, 10, 20, 25 ml) Graduadas – mede volumes fracionados ( ex: 1,2, 3,4, 7,8 ml) Micropipetas – mede volumes abaixo de 1,0 ml; OBS: Utilize sempre uma pipeta que tenha a capacidade de medir o volume mais próximo ao desejado; 4- Provetas- vidro comum ou pirex, com diversas capacidades, com ou sem rolha esmerilhada. Utiliza- se para medir volumes com precisão até 0,5%; 5- Béqueres- geralmente vidro pirex, com diversas capacidades. Não são destinados a medir volumes; 6- Erlenmeyers - vidro pirex, com diversas capacidades. Destinados principalmente à titulações; 7- Tubos de ensaio- vidro pirex ou comum. Utilizados para reações; 8- Vidros de relógio- utilizados principalmente para cobrir recipientes e colocar papel de tornassol destinado a medir o pH de soluções; 9- Bastões de vidro- utilizado para agitar e transferir soluções; 10- Bicos de gás- possuem uma entradas para gás e ar ajustáveis, que permitem regular o tamanho e a qualidade da chama (a chama deve estar azul para ser utilizada). Usar sempre a parte superior da chama para aquecer os tubos; 11- Funis- usados para filtrações ou transferência de líquidos para recipientes de boca estreita; 12- Garrafas lavadoras ou pizetas- Utilizadas para completar volume de soluções e para lavagem; 13- Garras ou pinças- de metal ou de madeira. Utilizadas principalmente para prender tubos de ensaio. C- Emprego de pipetas: Treinar a prática de pipetar usando água destilada.  Tomar o cuidado de não deixar entrar líquido no pipetador;  Observar a leitura do menisco ao nível do olho (soluções incolores – menisco inferior, soluções coloridas- menisco superior);  Não soprar a pipeta no fim do escoamento;  Manter a pipeta sempre na posição vertical durante o uso; D- Operação com o bico de gás 1- Colocar cerca de 5ml de água destilada em um tubo de ensaio; 2- Aquecer a água na chama do bico de gás, agitando com cuidado até a fervura, empregando a pinça para segurar o tubo; OBS: Manter agitação contínua do tubo para evitar projeção do líquido e nunca manter a boca do tubo dirigida para si ou para o colega; Questão 01. Indicando o material de laboratório utilizado para cada medida: 10 l - 8,20 ml - 20 l - 10,00 ml - 100 l - 15,00ml - 700 l - 20,00 ml - 1,00 ml - 35,00 ml - 1,25 ml - 50,00 ml - 2,30 ml - 80,00 ml - 5,00 ml - 100,00 ml-
  • 13. 13 AP2- AULA PRÁTICA II – PREPARO DE SOLUÇÕES A- Preparo de soluções (p/v): Solução 10% (p/v):  Pesar 10,0 g de NaCl corado;  Transferir o NaCl para um béquer contendo aproximadamente 20 ml de água destilada;  Agitar a solução para dissolver o sal;  Transferir a solução para o balão volumétrico com auxílio do funil e do bastão de vidro;  Lavar o béquer com 10 ml de água até retirar todo o sal, e repetir o ítem anterior;  Adicionar água ao balão e completar cuidadosamente o volume;  Inverter o balão várias vezes para homogeneizar a solução;  Transferir a solução para o vidro rotulado: solução estoque (SE). B- Preparo de solução (v/v): Solução 10% (v/v):  Medir 10 ml da solução estoque (SE);  Transferir os 10 ml de solução corada para um balão volumétrico;  Adicionar água destilada até próximo da marcação de volume do balão;  Completar cuidadosamente o volume com água destilada até a marca com auxílio da pizeta;  Homogeneizar a solução invertendo o balão várias vezes. C- Diluições sucessivas: Diluições 1:10:  Tomar 10 ml da solução estoque e transferir para o tubo 1;  Colocar 9 ml de água destilada nos tubos 2, 3 e 4;  Transferir 1 ml do tubo 1 para o tubo 2, homogeneizar;  Transferir 1 ml do tubo 2 para o tubo 3, homogeneizar;  Transferir 1 ml do tubo 3 para o tubo 4, homogeneizar; D- Preparo de solução M (molar): Ex: Preparo de 10 ml de uma solução 0,1 M de NaCl:  Fazer os cálculos baseando-se na relação 1M – peso molecular - 1000 ml; Questões: 01. Qual a concentração em g/ml da solução preparada em A? 02. Qual a concentração em g/ml da solução preparada em B? 03. Qual a concentração em g/ml da solução preparada em D? 04. Calcule as concentrações das soluções obtidas em C (diluições sucessivas)e preencha o quadro: TUBOS DILUIÇÃO CONCENTRAÇÃO (g/ml) 1 - 2 1:10 3 1:100 4 1:1000 05. Como você prepararia no laboratório 10ml de uma solução de HCl 3% (v/v)? e 1 litro de uma solução 15% p/v de NaOH? Descreva o procedimento incluindo a vidraria utilizada. 06. Como você faria para preparar 10 ml da solução estoque 1:2 e 1:5? Qual a concentração de NaCL em g/ml nestas diluições? 07. Como você faria para preparar 200 ml de uma solução 0,2 M de NaOH (pm=40) ?
  • 14. 14 AP 3- AULA PRÁTICA III –pH e SOLUÇÃO TAMPÃO + 1. Concentração de H e pH:  A partir do HCl 0,1N, preparar HCl 0,01N, 0,001N, 0,0001N, 0,00001N. Estas soluções devem ser preparadas fazendo-se diluições seriadas de 1:10;  Adicionar a cada tubo 1 gota do reativo de T’opfer e misturar sem inversão. Observar a cor formada em cada tubo e conservá-los para comparação;  Adicionar em um tubo 9 ml de ácido ácético 0,1N + 1 gota do reativo de T’opfer e misturar sem inversão. Observar a cor formada e comparar com a cor dos tubos de HCl. Anotar o resultado. 2. Demonstração do efeito tampão:  Construção de uma escala de pH: Tomar 8 tubos de ensaio e colocar 1,0 ml de cada solução tampão (pH 3,0 a 10,0) + 9 ml de água destilada;  Adicionar a cada tubo 5 gotas de indicador universal. Misturar sem inversão. Observar as cores formadas e comparar com as cores indicadas na tabela abaixo. Conservar esta escala de pH. Coloração do indicador universal em vários pH PH Cor <3 Vermelho 4 Vermelho-laranja 5 Laranja 6 Amarelo 7 Verde-amarelo 8 Verde-azulado 9 Azul 10 Violeta >10 Púrpura  Pegar outros 4 tubos de ensaio e numerá-los de 1 a 4: Tubos 1 e 3: colocar 10 ml de água destilada; Tubos 2 e 4 : colocar 9,0 ml de água destilada e 1,0 ml de tampão pH 7; Adicionar a cada tubo 5 gotas de indicador universal. Misturar sem inversão.  Adicionar 2 gotas de NaOH 0,1N nos tubos 1 e 2. Misturar sem inversão. Observar se ocorreu mudança no pH, comparando com a escala de pH. Anotar o resultado;  Com o auxílio de um canudinho, com cuidado, soprar ar dentro das soluções dos tubos 1 e 2 até que não se verifique mudança da coloração. Determinar a mudança de pH comparando com a escala . Anotar quanto tempo você levou para mudar o pH da solução do tubo 1 e do tubo 2;  Adicionar 2 gotas de HCl 0,1N nos tubos 3 e 4. Misturar sem inversão. Observar se ocorreu mudança no pH, comparando com a escala de pH. Anotar o resultado;  Continuar a adição de HCl 0,1N no tubo 4, gota a gota. Determinar quantas gotas de ácido devem ser acrescentadas até que se obtenha a mesma cor do tubo 3; Interpretações: Determinação de pH -A determinação do pH pode ser colorimétrica (através de indicadores líquidos ou fitas indicadoras de pH) ou eletrométrica (através de potenciômetros). Indicadores são ácidos ou bases orgânicas fracas cuja forma dissociada apresenta uma forma diferente da forma não dissociada. A mudança de cor na solução de indicadores de pH depende do aumento ou do decréscimo do seu grau + de dissociação. O aumento da concentração de H na solução determina recuo na ionização do + indicador predominando a cor da molécula não dissociada. Ao contrário, a diminuição de H , eleva o grau de dissociação, predominando a cor da forma dissociada do indicador. Existem as zonas de transição de cor, onde tanto os íons como as moléculas não dissociadas se encontram em quantidades variáveis. A faixa de indicação de cada indicador é dada pelo seu pK. Ex: Fenolftaleína – pK = 9,7  Faixa de 8,3 (incolor) a 10,0 (vermelho); + Reação: HIndicador Indicador + H (vermelho) (amarelo)
  • 15. 15 + Nos potenciômetros a quantidade de íons H pode ser determinada medindo-se a diferença de potencial + entre uma solução contendo uma quantidade conhecida de H e a solução desconhecida através de um eletrodo. Tampões – São sistemas aquosos que tendem a resistir a alterações do seu pH quando pequenas quantidades de base ou ácido são adicionados. Este sistema consiste geralmente de uma mistura de um ácido fraco com sua base conjugada. Todo sistema tampão tem uma capacidade limitada de manter o pH (zona de tamponamento). Os tampões biológicos mais importantes são o tampão fosfato e o tampão bicarbonato. - + -2 Fosfato: H2PO4 H + HPO4 pKa = 6,82 + - Bicarbonato: H2CO3 H + HCO3 pKa = 6,35 Questões: 1. Calcular o pH aproximado das diferentes soluções de HCl , supondo que o ácido esteja + completamente dissociado. PH = log 1 / [H ] 2. Qual o pH do ácido acético 0,1N (comparando com a escala de pH de HCl)? Porquê existe diferença entre o pH do ácido acético 0,1N e do HCl 0,1N? 3. Houve variação detectável de pH detectável quando foi adicionado NaOH ao tubos 1 e 2? Justifique. 4. Por que ao soprar ar nos soluções ocorre mudança do pH? Porquê precisamos soprar mais tempo o tubo 2 para alterarmos o pH da solução? 5. Por que precisamos de mais gotas de HCl para acidificar a solução do tubo 4? Porquê adição de excesso de HCl modifica o pH da solução tampão do tubo 4? 6. O ácido acético têm valor de pk= 4,76 e a glicina tem pK=9,78. Qual destas duas substâncias poderia ser utilizada para preparar um tampão de pH 9,0 no laboratório. 7. Por que os tampões fosfato e bicarbonato são adequados para tamponar os líquidos fisiológicos?
  • 16. 16 AP4- AULA PRÁTICA IV – PROPRIEDADES DOS LIPÍDEOS 1. Propriedades dos ácidos graxos:  Colocar em 3 tubos de ensaio limpos e secos: Tubo 1: 3 gotas de ácido acético 9 Tubo 2: 3 gotas de ácido oleico (C C18 ) Tubo 3: pequenos fragmentos de ácido esteárico (C18)  Verificar o aspecto físico de cada ácido. Adicionar a cada tubo 4 ml de água destilada e agitar. Observar e anotar quais os ácidos foram solúveis e insolúveis em água.  Retirar uma gota de cada tubo e colocar sobre um pedaço de papel de tornassol (usar vidro de relógio e bastão de vidro). O papel de tornassol é um papel indicador de pH, ele fica azul em meio básico e vermelho em meio ácido. Observar e anotar quais os ácidos mudam a coloração azul do papel de tornassol para vermelho.  Aqueça separadamente até a ebulição os três tubos. Notar o cheiro desprendido após ebulição. Colocar, com auxílio da pinça, na extremidade de cada um dos 3 tubos (após a ebulição), um pedacinho de papel azul de tornassol e observar a anotar o que ocorreu.  Colocar em cada um dos 3 tubos uma gota de solução alcoólica de fenolftaleína. A fenolftaleína é um indicador de pH, em meio ácido ela fica incolor e em meio básico ela fica rosa. Adicionar gota a gota NaOH 2N até o aparecimento de coloração rósea. Aquecer com agitação. Verificar e anotar em quais os tubos houve a formação de sabão (aparecimento de espuma) Questões: 1. Explique a diferença do estado físico dos 3 ácido: acético, oleico e esteárico. 2. Quais os ácidos foram solúveis e insolúveis em água? Justifique a diferença na solubilidade dos 3 ácidos. 3. Quais os ácidos foram capazes de virar o papel de tornassol para vermelho? Porquê isto ocorreu? Porque alguns ácidos não conseguiram virar para vermelho o papel de tornassol? 4. Qual dos ácidos testados é volátil? Porquê? 5. Porquê nem todos os ácidos que você testou foi capaz de formar sabão?
  • 17. 17 AP5- AULA PRÁTICA V – TITULAÇÃO E PESQUISA QUALITATIVA DOS CONSTITUINTES QUÍMICOS DO LEITE I- Titulação da Acidez do Leite Procedimento:  Colocar 10 ml de leite em um bequer , pesar e anotar o peso;  Pingar 3 gotas da solução de fenolftaleína no leite.  Titular com bureta contendo solução de NaOH 0,1 N até a viragem do indicador (fica rosa).  Anotar a quantidade de NaOH gastos.  Realizar os cálculos: % acidez = ml NaOH 0,1 N x 0,0994 x 0,009 x 100 peso da amostra A acidez do leite fresco varia de 0,12% a 0,23% II – Separação dos constituintes do leite  Separar 5 ml de leite em um tubo de 15 ml com tampa e congelar para ser utilizado na próxima prática; Coagulação do leite, obtenção do soro seguida de obtenção dos açucares e compostos inorgânicos:  Em um bequer de 250 ml adicionar 50 ml de leite e 50 ml de água destilada morna;  Adicionar ácido acético gota a gota com agitação lenta e constante ( usar bastão de vidro) até que o leite coagule.  Deixar em repouso por 5 minutos;  Filtrar o líquido sobrenadante utilizando gaze em um bequer de 250 ml (filtrado 1) e aquecer o filtrado até a ebulição. Deixar ferver por 10 minutos. Esfriar e filtrar novamente (filtrado 2) em um tubo de ensaio. Descartar os precipitados. III. Pesquisa de açucar:  Colocar 2 ml do reagente de Benedict em um tubo de ensaio  Adicionar 5 gotas do filtrado 2  Aquecer até ebulição e observar a mudança de coloração do reagente OBS: O teste de Benedict é positivo para açucares redutores. Os açucares redutores são aqueles que têm o grupo aldeído ou cetona livres ou potencialmente livres para reduzir. As propriedades redutoras desses açucares podem ser comprovadas pela sua capacidade de reduzir íons metálicos, especialmente +2 + de cobre ou prata, em solução alcalina. Quando o Cu do reagente de Benedict é reduzido, o Cu resultante é menos solúvel e precipita-se sob a forma de Cu2O, em sólido alaranjado ou vermelho. O açucar redutor por sua vez é oxidado, quebrado e polimerizado na solução alcalina de Benedict. IV Pesquisa de fósforo  Colocar 2 ml do filtrado 2 em um tubo de ensaio  Adicionar 1 ml de solução de molibdato de amônia 5%. Agitar;  O teste será positivo se houver o aparecimento de cor amarelo-esverdeado (fosfomolibdato de amônia); V. Pesquisa de cálcio  Colocar 2 ml do filtrado 2 em um tubo de ensaio  Adicionar 10 gotas do reativo de Sulkowitch (oxalato de amônia), agitar e deixar o tubo em repouso por 5 minutos;  O teste será positivo se houver o aparecimento de turvação ou precipitação branca (oxalato de cálcio). VI. Pesquisa de cloretos  Colocar 2 ml do filtrado 2 em um tubo de ensaio  Adicionar 2 a 3 gotas de HNO3 concentrado;  Adicionar 10 gotas de AGNO3 , agitar deixar em repouso por 5 minuots;  O teste será positivo se houver o aparecimento de turvação ou precipitação branca (corresponde a AgCl).
  • 18. 18 AP5- AULA PRÁTICA V – PESQUISA QUANTITATIVA DOS CONSTITUINTES QUÍMICOS DO LEITE Usar como amostra nas dosagens o leite diluído 1:2 – 1 ml de leite + 1 ml de água destilada 1. Dosagem de proteína totais – método do biureto: As ligações peptídicas das proteínas reagem com íons cúpricos, em meio alcalino, formando um complexo de coloração violeta que é proporcional ao teor das proteínas do meio. Procedimento; Marcar 3 tubos: B (branco), P (padrão) e A (amostra) e proceder como a seguir: Branco Padrão Amostra Amostra - - 50l Padrão (albumina 4g/dl) - 50l - Reagente de biureto 2,0 ml 2,0ml 2,0 ml Homogeneizar bem e deixar em repouso por 10 minutos a temperatura ambiente. Ler a absorbância da amostra e do padrão em 545 nm, acertando o zero com o branco. A cor é estável por 30 minutos Cálculo: Proteinas (g/dl) = Absorbância da amostra x4 X 2 Absorbância do padrão 2. Dosagem de albumina – método do verde de bromocresol: Em presença de albumina, o verde de bromocresol forma um complexo corado que exibe um espectro de absorção diferente do corante no seu estado livre. Procedimento; Marcar 3 tubos: B (branco), P (padrão) e A (amostra) e proceder como a seguir: Branco Padrão Amostra Amostra - - 10l Padrão (albumina 3,8g/dl) - 10l - Reagente de biureto 2,0 ml 2,0ml 2,0 ml Homogeneizar bem e deixar em repouso por 10 minutos a temperatura ambiente. Ler a absorbância da amostra e do padrão em 545 nm, acertando o zero com o branco. A cor é estável por 30 minutos Cálculo: Albumina (g/dl) = Absorbância da amostra x3,8 X 2 Absorbância do padrão 3. Dosagem de triglicerídeos- Método enzimático colorimétrico – Trinder A determinação enzimática dos triglicerídeos é feita de acordo com as seguintes reações: Triglicerídeos + H2O Lipase lipoproteica glicerol + ácidos graxos Glicerol + ATP Glicerol quinase glicerol-3-fosfato+ ADP Glicerol-3-fosfato + O2 Glicerol-3-fosfato oxidade Fosfato dihidroxiacetona + H2O2 4H2O2 + ESPA + 4-aminoantipirina peroxidase Cromógeno cereja + 4 H2O A intensidade da cor cereja formada é diretamente proporcional à concentração de triglicerídeos da amostra.
  • 19. 19 Procedimento: Marcar 3 tubos: B (branco), P (padrão) e A (amostra) e proceder como a seguir: Branco Padrão Amostra Amostra - - 10l Padrão (triglicerídeos 100 mg/dl) - 10l - Reagente enzimático 1,0 ml 1,0ml 1,0 ml º Homogeneizar bem e colocar em banho-maria 37 C por 10 minutos. Ler a absorbância da amostra e do padrão em 490 nm, acertando o zero com o branco. A cor é estável por 30 minutos Cálculo: Triglicerídeos (mg/dl) = Absorbância da amostra x100 x 2 Absorbância do padrão 4. Dosagem de colesterol – Método enzimático colorimétrico A determinação enzimática do colesterol é feita de acordo com as seguintes reações: Esteres do colesterol colesterolesterase colesterol + ácidos graxos Colesterol + O2 colesterol oxidase 4-colesteno-3-ona + H2O 2H2O2 + fenol + 4-aminoantipirina peroxidase Cromógeno cereja + 4 H2O A intensidade da cor cereja formada é diretamente proporcional à concentração de colesterol da amostra. Procedimento: Marcar 3 tubos: B (branco), P (padrão) e A (amostra) e proceder como a seguir: Branco Padrão Amostra Amostra - - 10l Padrão (colesterol 200 mg/dl) - 10l - Reagente enzimático 1,0 ml 1,0ml 1,0 ml º Homogeneizar bem e colocar em banho-maria 37 C por 10 minutos. Ler a absorbância da amostra e do padrão em 490 nm, acertando o zero com o branco. A cor é estável por 30 minutos Cálculo: Colesterol (mg/dl) = Absorbância da amostra x200 x 2 Absorbância do padrão
  • 20. 20 INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DA CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA DO LEITE OBJETIVOS Citar os objetivos da prática INTRODUÇÃO Fazer uma revisão da literatura sobre a lactação e os constituintes orgânicos e inorgânicos do leite bem como o efeito do processamento sobre os mesmos. MATERIAIS E MÉTODOS Descrever apenas a amostra, não precisa descrever os procedimentos técnicos pois, os mesmos serão iguais para todos os grupos RESULTADOS E DISCUSSÃO Colocar em tabelas os resultados obtidos e discuti-los baseando-se na literatura. Aspectos que devem ser obrigatoriamente discutidos: - Falar sobre a importância e o significado da determinação da acidez do leite e quais os fatores que podem alterá-la; - Em que se baseou os métodos de separação e obtenção dos açucares e compostos inorgânicos do leite; - Identificar e discutir a importância e função dos componentes (orgânicos e inorgânicos) analisados no leite; Ex: proteínas – Quais estão presentes no leite? – função destas proteínas. CONCLUSÃO Fazer as conclusões das aula praticas. Esclarecer se os objetivos propostos foram atingidos e concluir sobre a composição bioquímica da amostra. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA