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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO
RIO DE JANEIRO
Rosinere Evaristo Carvalho (Mestre em
Educação);
Thamara Evaristo Bittencourt
(Graduanda em Letras)
TERRITÓRIOS; FRONTEIRAS DE FUMAÇA:
O ÍNDIO NA LITERATURA BRASILEIRA E
NO LIVRO DIDÁTICO
Objetivo: O objetivo precípuo deste
ensaio é analisar como os povos
indígenas são representados na
Literatura Brasileira e nos Livros
Didáticos de História. Assim refletir
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Para Hasesbaert o conceito de território deve ser
pensado por três dimensões que se articulam:
1) jurídico-política, segundo a qual “o território
é visto como um espaço delimitado e
controlado sobre o qual se exerce um
determinado poder, especialmente o de caráter
estatal”; 2) cultural(ista), que “prioriza
dimensões simbólicas e mais subjetivas, o
território visto primeiramente como produto da
apropriação feita através do imaginário e/ou
identidade social sobre o espaço”:
3) econômica, “que destaca a desterritorialização
em sua perspectiva material, como produto
espacial do embate entre classes sociais e da
relação capital-trabalho” (HAESBAERT apud
SPOSITO, 2004, p.18).
É possível então refletir que alguns grupos os
indígenas são alguns desses em sentido político
são considerados minoritários e somam um
gama de desterritorializados e passa a viver na
condição de ocupante das fronteiras veladas.
O caminho localizado nas fronteiras, ao mesmo
tempo em que do pântano, é o território que
produz o outro, do “novo”, daquilo que
transcende as posições fixadas. Ainda porque,
para os habitantes das fronteiras, em qualquer
direção que se olhe, se vê um estrangeiro. Isso
mos motiva pensar que somos outros para os
demais. Já que não há uma identidade fixa. A
grande questão estar, de como nos
relacionamos com os “outros” e como as
diferenças são vistas como inferiores a um
modelo pré-estabelecido como superior.
Entre os inúmeros exemplos, os povos indígenas
integraram essa gama, que ao logo da
história, vem sendo “despidos” de suas
diferenças e sendo “vestidos” com diversas
vestes: em momentos com canibais,
preguiçosos; hora com a veste do “cavalheiro
medieval”.
A idealização do índio No Romantismo, a mistura de
fantasia e devaneio dos escritores; boa comunhão
entre índios e portugueses durante a colonização e
pós. Nessa lógica, os “portugueses” ganham o mérito
de “salvadores” dos “selvagens”, já que os tornara
“evoluídos” e cordiais.
Como o Modernismo, busca-se uma identidade nacional
dissipada do europeu como padrão, e, faz-se uma
crítica aos valores antes usados como forma de
ruptura. A liberdade de escrita e a forma gessada aos
moldes antes dominantes inspiram os novos
escritores do período. Mas, ainda assim o índio não
“fala”.
Macunaíma X Makunaima
Makunaima pertence a outro mundo, bem
diferente do de Macunaíma. Makunaima faz
parte do tempo, do espaço, do nosso universo
mítico e cultural desde o início do mundo: é a
figura mais importante quando se trata da
nossa ancestralidade. Makunaima é o pajé
que nos trouxe o peixe e a farinha, tristeza e
alegria, uma terra linda e um universo cheio
de significados (CRISTINO WAPICHANA).
Contexto: perguntas e não respostas;
anacronismo; idealizações ou exclusão?
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De elite para elite: um público consumidor
daquele mercado, os grupos minoritários não
faziam parte também por não saberem ler
(PAIVA).
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Mágica do Livro Didático: Índios no passado
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Passado cronológico: os indígenas são resíduo e
em fase de extinção como outras espécies
naturais. Passado ideológico: desapareceram
ou estão desaparecendo, vencidos pelo
progresso da “civilização” que não puderam
acompanhar. Passado simbólico: são apenas
a memória da boa sociedade perdida (CHAUÍ)
Na realidade a representação do índio nos LD,
tem sido feita ou pensada a partir da visão do
vencedor e não deles próprios. A luta agora
dever ser em dois sentidos: o primeiro é que o
Estado cumpra seu papel para que esta lei se
aplique, a segunda é que a legislação considere
também a participação desses grupos na
elaboração dos LD de todas escolas, não
apenas das escolas diferenciadas.
Assim entendemos que a representação é o
“instrumento de um conhecimento mediador
que faz ver um objeto ausente através da
substituição por uma imagem capaz de o
reconstituir em memória e de o figurar como
ele é” (CHARTIER). As representações
estereotipadas fragilização os grupos que
estão as margens da sociedade e por
consequência são politicamente submetidos
as inúmeras subalternações.
“Nós não falamos para dizer alguma coisa, mas
para obter um certo efeito.”Joseph Goebbels.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Papirus, 2004.
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Gláucia RenateGonçalves. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.
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Fundação Perseu Abramo, 2000.
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São Caetano do Sul, São Paulo, Yendis Editora, 2007.
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do descobrimento. São Paulo: FAPESP, 2000. p. 27-49.
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___________. Microfísica do Poder. 18ª ed. Rio de Janeiro: Edições Graal,
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___________. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, Hubert; RABINOW, Paul.
Michel Foucault. Uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e
da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.

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Apresentação para unioest

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  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Rosinere Evaristo Carvalho (Mestre em Educação); Thamara Evaristo Bittencourt (Graduanda em Letras)
  • 3. TERRITÓRIOS; FRONTEIRAS DE FUMAÇA: O ÍNDIO NA LITERATURA BRASILEIRA E NO LIVRO DIDÁTICO
  • 4. Objetivo: O objetivo precípuo deste ensaio é analisar como os povos indígenas são representados na Literatura Brasileira e nos Livros Didáticos de História. Assim refletir teoricamente, sobre o “lugar” e as relações estabelecidas entre o sujeito central deste estudo e tais literaturas.
  • 5. Para Hasesbaert o conceito de território deve ser pensado por três dimensões que se articulam: 1) jurídico-política, segundo a qual “o território é visto como um espaço delimitado e controlado sobre o qual se exerce um determinado poder, especialmente o de caráter estatal”; 2) cultural(ista), que “prioriza dimensões simbólicas e mais subjetivas, o território visto primeiramente como produto da apropriação feita através do imaginário e/ou identidade social sobre o espaço”:
  • 6. 3) econômica, “que destaca a desterritorialização em sua perspectiva material, como produto espacial do embate entre classes sociais e da relação capital-trabalho” (HAESBAERT apud SPOSITO, 2004, p.18). É possível então refletir que alguns grupos os indígenas são alguns desses em sentido político são considerados minoritários e somam um gama de desterritorializados e passa a viver na condição de ocupante das fronteiras veladas.
  • 7. O caminho localizado nas fronteiras, ao mesmo tempo em que do pântano, é o território que produz o outro, do “novo”, daquilo que transcende as posições fixadas. Ainda porque, para os habitantes das fronteiras, em qualquer direção que se olhe, se vê um estrangeiro. Isso mos motiva pensar que somos outros para os demais. Já que não há uma identidade fixa. A grande questão estar, de como nos relacionamos com os “outros” e como as diferenças são vistas como inferiores a um modelo pré-estabelecido como superior.
  • 8. Entre os inúmeros exemplos, os povos indígenas integraram essa gama, que ao logo da história, vem sendo “despidos” de suas diferenças e sendo “vestidos” com diversas vestes: em momentos com canibais, preguiçosos; hora com a veste do “cavalheiro medieval”.
  • 9. A idealização do índio No Romantismo, a mistura de fantasia e devaneio dos escritores; boa comunhão entre índios e portugueses durante a colonização e pós. Nessa lógica, os “portugueses” ganham o mérito de “salvadores” dos “selvagens”, já que os tornara “evoluídos” e cordiais. Como o Modernismo, busca-se uma identidade nacional dissipada do europeu como padrão, e, faz-se uma crítica aos valores antes usados como forma de ruptura. A liberdade de escrita e a forma gessada aos moldes antes dominantes inspiram os novos escritores do período. Mas, ainda assim o índio não “fala”.
  • 10. Macunaíma X Makunaima Makunaima pertence a outro mundo, bem diferente do de Macunaíma. Makunaima faz parte do tempo, do espaço, do nosso universo mítico e cultural desde o início do mundo: é a figura mais importante quando se trata da nossa ancestralidade. Makunaima é o pajé que nos trouxe o peixe e a farinha, tristeza e alegria, uma terra linda e um universo cheio de significados (CRISTINO WAPICHANA).
  • 11. Contexto: perguntas e não respostas; anacronismo; idealizações ou exclusão? (JUSTINO) De elite para elite: um público consumidor daquele mercado, os grupos minoritários não faziam parte também por não saberem ler (PAIVA).
  • 12. A Representação dos Índios nos Livros Didáticos: Mágica do Livro Didático: Índios no passado (Grupioni) Passado cronológico: os indígenas são resíduo e em fase de extinção como outras espécies naturais. Passado ideológico: desapareceram ou estão desaparecendo, vencidos pelo progresso da “civilização” que não puderam acompanhar. Passado simbólico: são apenas a memória da boa sociedade perdida (CHAUÍ)
  • 13. Na realidade a representação do índio nos LD, tem sido feita ou pensada a partir da visão do vencedor e não deles próprios. A luta agora dever ser em dois sentidos: o primeiro é que o Estado cumpra seu papel para que esta lei se aplique, a segunda é que a legislação considere também a participação desses grupos na elaboração dos LD de todas escolas, não apenas das escolas diferenciadas.
  • 14. Assim entendemos que a representação é o “instrumento de um conhecimento mediador que faz ver um objeto ausente através da substituição por uma imagem capaz de o reconstituir em memória e de o figurar como ele é” (CHARTIER). As representações estereotipadas fragilização os grupos que estão as margens da sociedade e por consequência são politicamente submetidos as inúmeras subalternações.
  • 15. “Nós não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um certo efeito.”Joseph Goebbels.
  • 16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Rubem. Aprendiz de mim: um bairro que virou escola. Campinas, SP: Papirus, 2004. AMOROSO, Marta Rosa; SAÈZ, Oscar Calavia. Filhos do Norte: o indianismo em Gonçalves Dias e Capistrano de Abreu. In: GRUPIONI, Luís Donisete Benzi. (Org.). Índios no Brasil. São Paulo: Global, 1998. p. 237-256. ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. 30. ed. Rio de Janeiro; Belo Horizonte: Villa Rica, 1997. ANTUNES, Celso. Como transformar informações em conhecimento. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. APPOLINÁRIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento científico. São Paulo, Atlas, 2009. ARRAIS, Cristiano Alencar. A Escola Metódica e o Conhecimento Histórico Como Problema. Disponível em: <http://www.catalao.ufg.br/historia/boletimemblemas/Sumario/sumario v1n2/05.pdf>. Acesso em: 05 de jun. de 2012.
  • 17. BAKHTIN, Michail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. BAUMAN, Zygmunt. A Sociedade Líquida. São Paulo, Folha de são Paulo, 19 de out. 2003. Entrevista à Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke. _______. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005, p 112. _______. Modernidade Líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. 258p. BENJAMIN, Walter. Obras Escolhidas I, Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1987. BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. 2ª Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 15. BHABHA, Homi K. A questão do “outro”: diferença, discriminação e o discurso do colonialismo. (tradução Francisco Caetano Lopes Jr.). In: BUARQUE DE HOLANDA, Heloisa. Pós-modernismoe política. Rio de Janeiro: Rocco, 1992, p. 330-347. _______. O local da cultura. Trad. Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis, Gláucia RenateGonçalves. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998. BITTENCOURT, C. M. F. Conteúdos históricos: como selecionar? In: BITTENCOURT, C. M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. p. 135-173.
  • 18. CAIXI, Daniel Matenho. Um Índio In: MUNDURUKU, Daniel; WAPICHANA, Cristino, orgs. Antologia Indígena. Cuiabá: Palavra de Índio- SEC, 2009. CALDEIRA, Claudia Passos. Revisitando o ethos indígena e a Nação no caminho da construção das identidades. 2006. 155 p. Dissertação. (Mestrado em Estudos Literários) – Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Belo Horizonte, MG. CANDIDO, Antonio. Dialética da Malandragem. In: Candido, A. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas cidades, 1993, p. 19-54. ___________. Formação da literatura brasileira: momentos decisivos. Belo Horizonte: Itatiaia, 2000. ___________. Radicalismos. In: CANDIDO, Antônio. Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995. pp. 265 – 292. ___________. Uma palavra instável. In: CANDIDO, Antônio. Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995. pp. 293–306. CARDOSO, Marília. Do Bom Selvagem ao Herói sem Escrúpulo: o índio na Literatura Brasileira. Disponível em <http://www.conexaoaluno.rj.gov.br/especiais-19d.asp>. Acesso em: 16 de jan. de 2013.
  • 19. CELLARD, A. A análise documental. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis, Vozes, 2008. CHARTIER, Roger. A História Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand, 1990. ___________. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Tradução Mary del Priore. Brasília: UnB, 1999. CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000. COUTINHO, Afrânio, Introdução à Literatura no Brasil. 9ª ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1976. COMINO, Liany Bonilla da Silveira: FREIRE, José Ribamar Bessa. Apresentação. In: FREIRE, José Ribamar Bessa; MALHEIROS, Márcia Fernanda. Aldeamentos Indígenas do Rio de Janeiro. 2º ed. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2009, 99 pp. FIGUEIREDO, N.M.A. Método e metodologia na pesquisa científica. 2º ed. São Caetano do Sul, São Paulo, Yendis Editora, 2007.
  • 20. FIORIN, José Luiz. Identidades e diferenças na construção dos espaços e atores do novo mundo. In: BARROS, Diana Luz Pessoa. (Org.). Os discursos do descobrimento. São Paulo: FAPESP, 2000. p. 27-49. FONSECA, Maria Augusta. Carta pras Icamiabas. In: ANDRADE, Mário. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Florianópolis: UFSC, 1988. FOUCAULT, Michel. Linguagem e literatura. In: MACHADO, Roberto. Foucault, a filosofia e a literatura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001, pp. 137-174. ___________. Microfísica do Poder. 18ª ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2003. ___________. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, Hubert; RABINOW, Paul. Michel Foucault. Uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.