O documento discute estratégias para promover a aprendizagem ativa, como dinâmicas de grupo, uso de recursos audiovisuais e a "sala de aula invertida". A professora defende que tais métodos ajudam a manter os alunos mais engajados e favorecem a aprendizagem significativa e colaborativa.
2. Profa. Dra. Rosária Helena Ruiz Nakashima
• Pedagoga
• Mestre em Educação pela Unicamp
• Doutora em Educação pela USP
• Docente na Universidade Federal do Tocantins
• Áreas de pesquisa:
• Educação e tecnologias
• Formação de professores
• Didática
• Práticas de ensino
• Processos de aprendizagem
3. Objetivos
• Identificar formas de como manter os ouvintes
atentos.
• Conhecer como utilizar recursos audiovisuais.
• Conhecer as características de um bom orador.
4. Inovar para quê?
• Aprimorar o processo de
aprendizagem significativa.
• Mobilizar o debate reflexivo.
• Motivar a aprendizagem
colaborativa.
8. Ler
Ouvir
Ver imagens e
vídeos
Assistir a demonstrações
Expor ideias verbalmente
Realizar atividades colaborativas
Simular ou modelar uma experiência
real
Cone de Aprendizagem
Edgar Dale (1969)
50% do que vemos e
ouvimos
20 % do que ouvimos
30 % do que vemos
70 % do que
dizemos
90 % do que
dizemos e
fazemos
P
a
s
s
i
v
o
A
t
i
v
o
10 % do que lemos
Fonte: http://stelapiconez.blogspot.com.br/
13. Tempestade cerebral
• Expressar em palavras ou
frases curtas as ideias
sugeridas a partir da questão
proposta.
• Registrar e organizar a
relação de ideias
espontâneas.
• Fazer a seleção das ideias
conforme critérios
estabelecidos pelo grupo.
14. Tempestade cerebral (Brainstorming)
Regras:
• Não julgue ou critique as ideias.
• Seja livre. Ideias diferentes ampliam
as possibilidades de ação.
• Vá pela quantidade. Quanto mais
ideias, melhor!
• Construa novas ideias a partir das
sugestões dos membros do grupo. Fonte: CAIN, 2012.
18. Grupo de verbalização e de observação
(GV/GO)
• Dividir a turma em dois grupos, um para verbalização de um
tema/problema e outro de observação.
• Organizá-los em dois círculos, um interno e outro externo, dividindo o
número de membros conforme o número de estudantes da turma.
Em classes muito numerosas o grupo de observação será
numericamente maior que o de verbalização.
• Num primeiro momento, o grupo interno verbaliza, expõe, discute o
tema. Enquanto isso, o GO observa, registra conforme a tarefa que
lhe tenha sido atribuída. Em classes muito numerosas, as tarefas
podem ser diferenciadas para grupos destacados na observação.
• Fechamento: o GO passa a oferecer sua contribuição, conforme a
tarefa que lhe foi atribuída, ficando o GV na escuta.
• Em classes com menor número de estudantes, o grupo externo pode
trocar de lugar e mudar a função - de observador para verbalizador.
• Divide-se o tempo conforme a capacidade do tema em manter os
estudantes mobilizados.
• O professor deve fazer o fechamento da discussão.
23. Uso do PowerPoint
• Sherry Turkle, professora de
Estudos de Ciências Sociais e
Tecnologia do Massachussets
Institute of Technology (MIT) critica
a utilização inadequada do
PowerPoint.
• Destaca a importância do
planejamento pedagógico e
atenção do professor.
24. De instituições de ensino a fluxos de
aprendizagem
• Para uma mudança se concretizar, diversos fatores alinhados entram
em ação. É isso o que mostra o mapa De Instituições de Ensino a
Fluxos de Aprendizagem (livre tradução para From Educational
Institutions to Learning Flows), criado pelo centro de
pesquisa Institute for the Future, que mostra como as tendências em
educação para a próxima década não se encerram em caixas
herméticas, mas estão interconectadas em novos fluxos de
aprendizagem.
• Segundo o estudo, uma combinação de fatores está rompendo as
barreiras da aprendizagem e tem feito com que uma série de
ambientes institucionais tradicionais se aproximem de contextos
cotidianos. A difusão de tecnologias de conexão móvel e a
proliferação de conteúdos abertos são apontadas pela pesquisa
como as principais causas dessa transformação. Além disso, elas
são potencializadas quando somadas aos novos modos de trabalho
do mundo contemporâneo, que estão demandando um profissional
com habilidades mais relacionadas com a vida como um todo do que
apenas com a academia. Isso reforça o aprendizado como fluxo
contínuo, fora dos muros da escola.
25. Uso do
PowerPoint
• Apresentação dos
pontos mais
relevantes.
• Apoio para a
exposição
argumentativa sobre
o tema.
• Enriquecimento da
apresentação com
diferentes
linguagens visual,
sonora, imagética,
interativa, infográfica
etc.
26. Um bom orador
• Conhece o seu público.
• Respeita a duração da palestra.
• Reforça a mensagem principal de cada slide.
• Utiliza linguagem clara.
• Utiliza os recursos de comunicação de forma correta:
• Tamanho das fontes e cores
• Exploração dos recursos da web
• PowerPoint como apoio para a exposição oral
• Oportunidade de participação do público
29. Referências
• CAIN, Susan. O poder dos quietos: como os tímidos e
introvertidos podem mudar um mundo que não para de
falar. Rio de Janeiro: Agir, 2012.
• FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 2. ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1975.