2. • Stuart Mill foi um filosofo e economista inglês, nascido
em londres, em 1806; morreu em Avignon, 1873. Foi
submetido pelo pai a uma educação intelectual austera.
• Aos 14 anos, já depois de ter estudado grego, latim,
logica, filosofia, matemática, economia e algumas das
ciências naturais, foi para o sul de frança, facto que
afastou da pressão intelectual a que o pai o sujeitara.
Stuart Mill (Biografia)
3. • Defende a uma ética consequencialista e hedonista que
considera o critério de moralidade a utilidade e a
felicidade para o maior número de pessoas envolvidas.
O Que Defende Mill?
4. • “ A felicidade de cada pessoa é um bem para essa
pessoa e a felicidade geral é, um bem para o agregado
de todas as pessoas …” - Stuart Mill
5. • Fim da moralidade e a felicidade;
• O que torna uma ação boa, e a sua utilidade, isto e, o
seu contributo para criar maior felicidade;
• Na avaliação de consequências devemos de ter em conta
felicidade / infelicidade e prazer / sofrimento que ela
provocara.
O que e o utilitarismo?
6. • O utilitarismo avalia a moralidade dos atos baseado no
seguinte princípio:
• Uma ação moralmente correta é a que produz maior
prazer (bem) e/ou menor sofrimento (mal) para a
maioria.
7. • Devemos agir de modo a que da nossa ação resulte a
maior felicidade ou bem - estar possível para as pessoas
por ela afetadas. Uma ação boa é a que é mais útil, ou
seja, a que produz mais felicidade global ou, dadas as
circunstâncias, menos infelicidade. Quando não é
possível produzir felicidade ou prazer devemos tentar
reduzir a infelicidade.
A ideia central do
utilitarismo
8. • O critério da moralidade de um ação é o princípio de
utilidade. Uma ação deve ser realizada somente se dela
resultar a máxima felicidade possível para as pessoas ou
as partes que por ela são afetadas. O princípio de
utilidade é por isso conhecido também como princípio da
maior felicidade.
O PRINCÍPIO DE
UTILIDADE
9. • A Felicidade e um estado de bem-estar, isto e, de
prazer e ausência de dor ou sofrimento. Chama-se
hedonismo a este tipo de conceção.
O que e a Felicidade?
10. • Na possibilidade de alcançar o bem-estar para o maior
número de pessoas.
• O bem-estar consiste no maior número de prazeres e no
menor número de dores.
• O critério utilitário não consiste na maior felicidade do
agente, mas na maior soma de felicidade geral.
Em que consiste a
felicidade?
11. • Propiciar o máximo de felicidade possível para o maior
número de pessoas e o mínimo de dor para o menor
número de pessoas. Desse modo a felicidade estava
ligada ao prazer e a infelicidade à dor.
OBJECTIVOS
12. • O FIM DE TODAS AS ATIVIDADES HUMANAS É A FELICIDADE OU O BEM
ESTAR
• PERSPETIVA HEDONISTA – IDENTIFICA A FELICIDADE COM O PRAZER OU
BEM ESTAR
• HÁ PRAZERES SUPERIORES E INFERIORES – OS PRAZERES DO ESPÍRITO E
OS PRAZERES INTELECTUAIS SÃO SUPERIORES
• REJEIÇÃO DE UMA CONCEPÇÃO QUNTITATIVA DO PRAZER – UMA
QUANTIDADE MENOR DE PRAZERES SUPERIORES É PREFERÍVEL A UMA
QUNTIDADE MEIOR DE PRAZERES INFERIORES
A FELICIDADE COMO FINALIDADE
ÚLTIMA DE TODAS AS AÇÕES
13. • A decisão de agir deve considerar a utilidade
das consequências que dela resultam.
• Só assim será possível garantir que estas ações
produzam o maior grau de felicidade possível.
• Nas situações concretas da vida, quando somos
chamados a decidir se devemos praticar esta
ou aquela ação, o que devemos ter em conta é
qual delas produzirá resultados mais úteis.
CRITÉRIO DA UTILIDADE
15. • Uma ação será correta do ponto de vista
moral, se das suas consequências resultar o
maior grau de felicidade e bem-estar para o
maior número possível de pessoas.
• Um médico que, pelo exercício da sua
profissão, salvasse um grande número de
pessoas, praticaria uma ação moralmente
louvável, quer a sua intenção fosse ajudar o
próximo, quer fosse alcançar a fama e a
fortuna.
RESUMINDO
16. • O valor moral das ações não se mede , nem pela «pura
intenção do agente», nem pela sua submissão a um
princípio estabelecido «a priori», mede-se pelas
consequências que produz.
• A ética utilitarista exige que o agente se coloque de um
ponto de vista imparcial e desinteressado.
• Não é a sua felicidade pessoal, mas a felicidade geral
que serve de critério para determinar o valor moral das
ações praticadas.
• O progresso moral dos indivíduos deve ser acompanhado
pelo aumento do bem estar da humanidade.
O UTILITARISMO É UMA MORAL
CONSEQUENCIALISTA
17. • Ao reduzir o princípio da moralidade à mera
satisfação das nossas necessidades sensíveis,
o ser humano fica reduzido ao mais baixo grau
de animalidade.
«Não se pode comparar a
felicidade que os indivíduos
pretendem alcançar com
aquilo que torna um porco
feliz»
CRÍTICAS AO UTILITARISMO
18. • A utilidade não é o único critério para
determinar o que é ou não é moralmente
correto.
• As consequências não são a única coisa que
importa.
OBJECÇÕES AO
UTILITARISMO
19. • Justiça - A justiça exige que tratemos a
pessoa com equidade, segundo as suas
necessidades e méritos individuais. Assim, uma
teoria ética segundo a qual a utilidade é tudo o
que conta não pode estar correta.
Argumentos anti-
utilitarismo
20. • Direitos - O utilitarismo está em conflito com
a ideia de que as pessoas têm direitos que não
podem ser espezinhados apenas porque alguém
antecipa bons resultados. O indivíduo não pode
ser tratado como meio para atingir um fim,
mesmo que esse fim traga felicidade para a
maioria.
21. • Contribui para alterações de vida social e
económica
• Alerta para o empenhamento social dos
indivíduos
• Instituições
• Sociedade
• Para a responsabilidade na construção do bem
geral.
Aspetos positivos do
utilitarismo
22. • Todas as atividades humanas têm um objetivo último,
isto é, são meios para uma finalidade que é o ponto de
convergência de todas. Esse fim é a felicidade ou bem-
estar.
• Procuramos em todas as atividades a que nos dedicamos
viver experiências aprazíveis e evitar experiências
dolorosas ou desagradáveis. Esta perspetiva que
identifica a felicidade com o prazer ou o bem-estar tem
o nome de hedonismo.
UMA TEORIA ÉTICA
HEDONISTA
23. • O utilitarismo e o kantismo são contemporâneos e rivais, ambos
se mantiveram vivos ao longo de mais de dois séculos. O
utilitarismo dominando o mundo anglófono, o kantismo impondo-
se em França.
• O utilitarismo defende que a felicidade pessoal deve ter o
mesmo peso moral do que a felicidade dos outros, ou seja,
apoia-se, tal como o kantismo, no principio da imparcialidade.
• Ao contrário de Kant, Stuart Mill não distingue desejo de
vontade, embora não reduza um ao outro.
• Stuart Mill crítica, claramente, o imperativo categórico de
Kant, considera que a lei moral de Kant é perigosa pelo fato
de esta não passar de um imperativo formal ao qual falta
levar em conta a felicidade geral.
Comparação das duas teorias-
utilitarismo e kantismo
24. Eu, Kant, acho que o valor
moral da ação está na intenção
com que ela é feita, no
princípio que a orienta…
… não me interessam os
resultados do que faço, mas a
razão porque faço o
que faço…
EM QUE CIRCUNSTÂNCIAS É
QUE UMA ACÇÃO É
MORALMENTE BOA?
25. Não concordo nada com Kant!
O que interessa numa ação são os
efeitos que ela produz, são as
consequências que dela resultam…
Daí, dizerem que sou um
consequencialista!!
26. • Enquanto os seguidores de Kant afirmam
que uma ação é boa e tem valor moral
quando é feita por puro respeito a um
princípio, os que seguem Stuart Mill
defendem que a moralidade da ação
depende dos seus resultados.
27. • O utilitarismo foi a tentativa mais coerente de traduzir
racionalmente o mandamento ama o próximo como a ti
mesmo, a tentativa mais forte de dar uma definição
racional de altruísmo e continua a ser um dos modelos
fundamentais na construção do moderno estado do bem-
estar.
O utilitarismo e as
democracias liberais
28. • A finalidade da moralidade é a felicidade
• O critério de moralidade das ações (o que torna uma
ação boa) é a sua utilidade, o seu contributo para criar
a maior felicidade
• Fazer uma opção moral exige inventariação e avaliação
das consequências possíveis para se poder escolher
a que previsivelmente produzirá mais felicidade
ou bem-estar
Conclusão do utilitarismo
de Stuart Mill
29. • O que é utilitarismo?
• Porque é que egoísmo ético e o utilitarismo distinguem –
se?
• Que teoria é a ética utilitarista? Justifica
• Caracteriza o Princípio Da Utilidade?
Questões sobre o
Utilitarismo
31. • O que é utilitarismo?
• Uma teoria ética não – consequencialista .É uma teoria ética que avalia a moralidade das ações
baseando – se nas suas consequências.
• Porque é que egoísmo ético e o utilitarismo distinguem – se?
• Um egoísta ético afirma que devemos agir em vista do nosso próprio bem enquanto um utilitarista
defende que devemos ter em vista o bem de todos os que são afetados pelos nossos atos ou que
sentirão os efeitos resultantes do que fazemos;
• Que teoria é a ética utilitarista? Justifica
• Hedonista porque entende que o fim último das atividades humanas é a felicidade;
• Caracteriza o Princípio Da Utilidade?
• O critério da moralidade de um ação é o princípio de utilidade. Uma ação deve ser realizada somente
se dela resultar a máxima felicidade possível para as pessoas ou as partes que por ela são afetadas.
O princípio de utilidade é por isso conhecido também como princípio da maior felicidade.
Soluções Questões