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Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
MAGE
Mestrado em Administração e Gestão Escolar
Direito e Procedimentos AdministrativosDireito e Procedimentos Administrativos
Docente: Professor Doutor Rui Teixeira dos Santos
Sandra Luísa Santos D'Ajuda Pita de VasconcelosSandra Luísa Santos D'Ajuda Pita de Vasconcelos n.º 31442
2
Enquadramento HistóricoEnquadramento Histórico
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
A 23 de novembro de 2005, a Presidência do Conselho de Ministros em
conjunto com os Ministérios da Educação e da Cultura, através do Despacho conjunto
n.º 1081/2005, preveem a realização de um Plano, a nível nacional, para a promoção
da leitura.
Este despacho vem na sequência dos resultados divulgados pelo PISA -
Programme for International Student Assessment ou Programa Internacional de
Avaliação de Estudantes.
3
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
Enquadramento HistóricoEnquadramento Histórico
Os resultados do PISA 2000 não eram nada animadores no que dizia respeito
aos níveis de literacia no final do ensino obrigatório em Portugal, uma vez que
colocavam Portugal no final da lista.
Assim, a Presidência do Conselho de Ministros em conjunto com os
Ministérios da Educação e da Cultura decidiram que
a promoção de um plano nacional de leitura constitui uma resposta (...) à
preocupação pelos níveis de iliteracia da população em geral e
particularmente dos jovens, à saída do ensino obrigatório, definindo o
conjunto de estratégias consideradas adequadas com vista à plena aquisição
de competências de leitura. (preâmbulo do Despacho conjunto n.º 1081/2005 de 23 e
novembro)
4
Tendo então por base o relatório do PISA de 2000, o governo português, em
2005/2006 decidiu:
Plano Nacional de Leitura
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Enquadramento HistóricoEnquadramento Histórico
Criar, através do Despacho conjunto n.º 1081/2005:
✗ um plano nacional de leitura com o objetivo de desenvolver competências
nos domínios da leitura e da escrita;
✗ e o alargamento e aprofundamento dos hábitos de leitura.
5
a) A promoção da leitura diária em Jardins-de-infância e Escolas de 1.º e 2.º Ciclos
nas salas de aula;
b) A promoção da leitura em contexto familiar;
c) A promoção de leitura em bibliotecas públicas e noutros contextos;
d) O recurso aos meios de comunicação social e a campanhas para sensibilização da
opinião pública;
Plano Nacional de Leitura
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A 1 de junho de 2006, a Presidência do Conselho de Ministros, emite a
Resolução n.º 86/2006, a qual refere:
Enquadramento HistóricoEnquadramento Histórico
6
e) A produção de programas centrados no livro e na leitura a emitir pela rádio e pela
televisão;
f) O apoio a blogs e chat-rooms sobre livros e leitura para crianças, jovens e
adultos.
Plano Nacional de Leitura
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A 1 de junho de 2006, a Presidência do Conselho de Ministros, emite a
Resolução n.º 86/2006, a qual refere:
Enquadramento HistóricoEnquadramento Histórico
7
Plano Nacional de Leitura
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É um instrumento de política pública de alcance abrangente, vocacionado para
a produção de efeitos de mudança positiva nas atitudes relativamente à leitura, nas
práticas de leitura e nas competências de literacia ao nível da sociedade como um
todo – em especial, no caso dos programas de apoio à leitura orientada na escola,
para a produção desses efeitos no sistema nacional de ensino básico e de educação
pré-escolar. (Costa, 2011)
Definição de PNLDefinição de PNL
8
Este anexo encontra-se dividido em 10 partes:
1 - Introdução
2 – Objectivos do Plano Nacional de Leitura
3 – Linhas de Estratégia
4 – Destinatários e áreas de execução
5 – Fases de execução
6 - Programas
Plano Nacional de Leitura
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Em Anexo a esta Resolução, surge então a definição e traçado do PNL.
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
9
Este anexo encontra-se dividido em 10 partes:
7 – Apoios/formação
8 – Plano de comunicação
9 – Estruturas de coordenação do Plano Nacional de Leitura
10 – Estudos/avaliação do Plano Nacional de Leitura
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
10
Os resultados globais de estudos nacionais e internacionais realizados nas
últimas duas décadas demonstram que, no que respeita ao domínio da leitura, a
situação de Portugal é grave, revelando baixos níveis de literacia,
significativamente inferiores à média europeia, tanto na população adulta, como
entre crianças e jovens em idade escolar.
Plano Nacional de Leitura
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1 - Introdução
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Os resultados relativos a avaliação de níveis de leitura (literacia de leitura)
revelam que Portugal se encontra numa situação muito desfavorável. Os
primeiros elementos, publicados em 2000, colocaram 48 % dos jovens
portugueses nos patamares inferiores (1 ou 2) de uma escala de cinco níveis.
E entre a primeira apresentação de resultados e a seguinte, em 2003, não se
detectou evolução positiva.
11
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
1 - Introdução
Quadro 1 - Desempenho dos alunos em literacia de
leitura – percentagem dos alunos por
nível de proficiência
Quadro retirado do relatório do PISA 2000:
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
12
Plano Nacional de Leitura
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1 - Introdução
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
O Plano Nacional de Leitura propõe-se criar condições
para que os Portugueses alcancem níveis de leitura em
que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra
escrita em qualquer circunstância da vida, possam
interpretar a informação disponibilizada pela comunicação
social, aceder aos conhecimentos da ciência e desfrutar
as grandes obras da literatura.
13
Plano Nacional de Leitura
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2 – Objectivos do Plano Nacional de Leitura
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
a) Promover a leitura, assumindo-a como factor de desenvolvimento
individual e de progresso colectivo;
b) Criar um ambiente social favorável à leitura;
c) Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras actividades que
estimulem o prazer de ler entre crianças, jovens e adultos;
d) Criar instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas
para o desenvolvimento da leitura;
e) Enriquecer as competências dos actores sociais, desenvolvendo a acção
de professores e de mediadores de leitura, formais e informais;
f) Consolidar e ampliar o papel da rede de bibliotecas públicas e da rede de
bibliotecas escolares no desenvolvimento de hábitos de leitura;
g) Atingir resultados gradualmente mais favoráveis em estudos nacionais e
internacionais de avaliação de literacia.
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Plano Nacional de Leitura
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3 – Linhas de Estratégia
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
a) Alargar e diversificar as acções promotoras de leitura em contexto
escolar, na família e em outros contextos sociais;
b) Contribuir para criar um ambiente social favorável à leitura;
c) Assegurar formação e instrumentos de apoio;
d) Inventariar e optimizar recursos e competências;
e) Criar e manter um sistema de informação e avaliação.
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Plano Nacional de Leitura
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3 – Linhas de Estratégia
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Alargar e diversificar as acções promotoras de leitura em contexto
escolar, na família e em outros contextos sociais:
a) Lançamento de programas de promoção da leitura para os diferentes
sectores dos públicos alvo;
b) Acções de estímulo nas crianças e jovens do prazer de ler, intensificando
o contacto com o livro e a leitura na escola, designadamente nas salas de
aula, nas bibliotecas e na família;
c) Criação de oportunidades de leitura para as crianças, jovens e adultos
que requerem meios especiais de leitura;
d) Reforço da promoção da leitura em espaços convencionais de leitura,
designadamente nas bibliotecas públicas;
e) Criação de oportunidades de leitura e contacto com os livros em espaços
não convencionais de leitura.
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3 – Linhas de Estratégia
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Criar um ambiente social favorável à leitura
a) Disponibilização de informação, alargar o conhecimento e o debate
público sobre as questões da leitura e da literacia;
b) Mobilização da comunidade literária, da comunidade científica e dos
órgãos de comunicação social para a questão da leitura e para os objectivos
do Plano;
c) Reforço da cooperação e da conjugação de esforços entre a escola, a
família, as bibliotecas e outras organizações sociais;
d) Valorização, divulgação e apoio ao esforço de profissionais e instituições
com intervenção na área da leitura;
e) Estabelecimento de parcerias e desenvolvimento de acções concertadas,
mobilizando entidades públicas e privadas.
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Plano Nacional de Leitura
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3 – Linhas de Estratégia
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Assegurar formação e instrumentos de apoio
a) Definição de parâmetros para a formação de educadores, professores e
mediadores de leitura de acordo com os princípios do Plano Nacional de
Leitura;
b) Disponibilização de instrumentos, conteúdos e metodologias orientadoras
da formação de professores e mediadores de leitura;
c) Disponibilização de orientação e apoio directo e online a práticas
promotoras de leitura na escola, na biblioteca escolar, na família, na
biblioteca pública e noutros contextos culturais;
d) Mobilização de instituições de formação para ampliar a oferta na área da
leitura;
e) Coordenação e divulgação de acções de formação para mediadores de
leitura organizadas por diferentes instituições.
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Plano Nacional de Leitura
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3 – Linhas de Estratégia
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Inventariar e optimizar recursos e competências
a) Inventariar, descrever e divulgar programas, iniciativas e experiências que
têm contribuído para criar hábitos de leitura;
b) Atender aos resultados da experiência nacional e às experiências de
outros países na organização de novas iniciativas;
c) Proporcionar livros e outros recursos de informação às escolas;
d) Recorrer às novas tecnologias de comunicação para promover o acesso
ao livro estimular a diversificação das actividades de leitura e a informação
sobre livros e autores;
e) Angariar e optimizar financiamentos e co-financiamentos.
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Plano Nacional de Leitura
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3 – Linhas de Estratégia
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Criar e manter um sistema de informação e avaliação
a) Inventariar e divulgar os resultados de investigação já realizada e as
iniciativas bem sucedidas, tanto em Portugal como noutros países;
b) Disponibilizar informação actualizada sobre literacia e hábitos de leitura
dos Portugueses;
c) Criar modelos de avaliação que permitam efectuar balanços de situação;
d) Criar instrumentos de avaliação utilizáveis em contexto escolar que
permitam aos docentes dos vários níveis de escolaridade monitorizar o
desenvolvimento da leitura e da escrita dos seus alunos;
e) Avaliar políticas e acções a desenvolver no âmbito do Plano Nacional de
Leitura.
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Plano Nacional de Leitura
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4 – Destinatários e áreas de intervenção
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Devido a estudos que demonstraram que “as competências básicas ou se
adquirem precocemente, nas primeiras etapas da vida, ou dão lugar a
dificuldades que progressivamente se acumulam”, surge a necessidade de
se adotar este PNL a partir das seguintes idades:
a) Educação pré-escolar;
b) 1.º ciclo;
c) 2.º Ciclo.
Assim como a
d) Educadores e Professores
e) Pais e encarregados de educação, bibliotecários, mediadores e
animadores de leitura.
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Plano Nacional de Leitura
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4 – Destinatários e áreas de intervenção
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Público Alvo Áreas de intervenção
Crianças do pré-escolar
Alunos do ensino básico
Jardins de infância
Escolas
Bibliotecas escolares
Famílias e bibliotecas públicas
Educadores e professores
Pais, bibliotecários, mediadores e
animadores
Instituições de formação
Bibliotecas públicas
Net
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Plano Nacional de Leitura
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5 – Fases de execução
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Foram planeadas 2 fases de execução:
a) a 1.º fase iniciou-se em setembro de 2006;
b) a 2.ª fase iniciar-se-á após a conclusão da 1.ª fase, aquando da
divulgação da avaliação do PNL.
23
Plano Nacional de Leitura
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5 – Fases de execução
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Ainda relativamente à 1.ª fase, esta englobava:
a) Programas de intervenção e de formação;
b) Apoio e divulgação de projectos promovidos por outras entidades
(públicas, da sociedade civil e privadas);
c) Um plano de comunicação;
d) Estudos e avaliação do Plano Nacional de Leitura.
24
Plano Nacional de Leitura
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6 – Programas
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
1 - Programas de incentivo e promoção da leitura:
a) Em contextos escolares:
i) Nas salas de aulas;
ii) Nas bibliotecas escolares;
b) No contexto das bibliotecas públicas e outros espaços da comunidade;
c) Em contexto familiar/tempo livre;
d) Em contextos não convencionais de leitura.
2 - Projectos experimentais de promoção da leitura;
3 - Apoio a iniciativas de outras instituições (públicas, privadas e da
sociedade civil).
25
Plano Nacional de Leitura
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7 – Apoios/formação
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Estão previstos os seguintes programas apoiados:
a) A disponibilização online de orientações para as actividades de leitura,
designadamente:
i) Listas de obras recomendadas para leitura na sala de aula e para
leitura autónoma;
ii) Orientações para leitura orientada na sala de aula, para actividades
centradas nos livros e para avaliação do progresso dos alunos;
b) O financiamento gradual das escolas, com o contributo de parceiros,
mecenas e patrocinadores, para que adquiram conjuntos de obras
adequadas às actividades da hora de leitura dos vários anos;
c) A formação online e presencial dirigida aos educadores, professores,
bibliotecário, contadores de histórias, animadores e mediadores.
26
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
8 – Plano de comunicação
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Destina-se a sensibilizar a opinião pública, criar condições para um
acolhimento favorável da parte dos diferentes sectores do público alvo e da
comunicação social e mobilizar instituições, captar parceiros, mecenas e
patrocinadores. O Plano de Comunicação prevê, desde já, os seguintes
recursos:
a) O sítio do Plano Nacional de Leitura na Internet, para disponibilizar
informação e orientações, criar uma rede nacional de informação sobre
projectos e iniciativas de promoção da leitura e permitir monitorizar a acção
dos diferentes participantes;
b) A campanha de promoção da leitura e os concursos e prémios nacionais
de leitura a realizar, com o apoio de canais de televisão, de rádios, da
imprensa nacional e regional e de parceiros, mecenas e patrocinadores.
27
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
9 – Estruturas de coordenação do Plano Nacional de Leitura
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
São responsáveis pela coordenação do Plano Nacional de Leitura os
seguintes serviços e organismos:
a) O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, ao qual compete a
coordenação do Plano Nacional de Leitura;
b) O Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB), que desempenha
funções de parceiro estratégico responsável pelos programas na área da
cultura;
c) O Instituto da Comunicação Social (ICS), que desempenha funções de
parceiro estratégico para as iniciativas na área da comunicação social;
d) O Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo do
Ministério da Educação (GIASE), ao qual compete a coordenação geral dos
estudos, incluindo a avaliação do Plano.
28
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
10 – Estudos/avaliação do Plano Nacional de Leitura
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Estudos a realizar
Estudos sociológicos:
Inquérito aos hábitos de leitura dos Portugueses;
Inquérito aos hábitos de leitura da população escolar;
Inquérito sobre promoção de leitura na escola;
Identificação e análise de práticas nacionais e internacionais (OCDE) para promoção
da leitura.
Estudos linguísticos:
Levantamento de instrumentos de avaliação de leitura produzidos em Portugal;
Aferição de instrumentos de avaliação da leitura;
Definição de instrumentos a criar;
Estabelecimento de níveis de referência (benchmarks) do desenvolvimento da
leitura (dos 1.o ao 6.o anos de escolaridade).
Estudos pedagógicos — práticas pedagógicas para o desenvolvimento da leitura e
da escrita.
29
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
10 – Estudos/avaliação do Plano Nacional de Leitura
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
Avaliação do Plano Nacional de Leitura:
Execução dos programas;
Atitudes dos diferentes segmentos do público abrangido;
Impacte dos programas no desenvolvimento da leitura.
30
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011
Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura
Identificaram-se alguns pontos com impacto positivo:
✗ No desenvolvimento regular de actividades de leitura num conjunto de contextos
institucionais – escolas, bibliotecas, unidades de saúde, Centros Novas
Oportunidades, associações, clubes, famílias;
✗ No envolvimento, em iniciativas de promoção da leitura e da literacia, de uma
diversidade de actores sociais – professores e bibliotecários, educadores de infância
e formadores de adultos, médicos e enfermeiros, municípios e fundações, meios de
comunicação social e empresas, universidades e centros de investigação científica,
entre vários outros;
✗ Nas práticas de leitura dos alunos, assim como nas suas atitudes relativamente à
leitura e às bibliotecas e nas suas competências de literacia – sobretudo nos três
ciclos do ensino básico, mas abrangendo também as crianças dos jardins-de-infância
e os adultos dos Centros Novas Oportunidades;
✗ Na sensibilização da opinião pública a respeito da importância da leitura e da literacia
e das acções que visam promovê-las – associando à implementação do PNL o
desenvolvimento de um ambiente social claramente mais favorável à leitura do que
anteriormente.
31
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011
Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura
Um dos impactos mais salientes do PNL foi ter contribuído decisivamente
para que nas escolas do ensino básico de todo o país se tivesse implantado uma
actividade regular e consistente de leitura orientada em sala de aula. (Costa, 2011)
Este impacto decorre de:
✗ essa actividade ser promovida e apoiada pelo PNL de forma continuada (todos os
anos, ao longo de todo o ano);
✗ abrangente (todo o sistema público de ensino e uma parte crescente das escolas privadas) e
✗ integrada (meios financeiros para a aquisição de livros pelas escolas, sugestões de títulos e
de actividades de leitura, mobilização intensa e altamente qualificada da Rede de Bibliotecas
Escolares, disponibilização de um portal próprio e outros recursos electrónicos em rede). (Idem,
2011)
32
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011
Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura
Quadro 2 - Balanço geral do PNL segundo a percepção dos professores, 2009/10
(% de “concorda totalmente” + “concorda em parte”)
Fonte: CIES-IUL, Inquérito PNL às Escolas, 2010 (Costa, 2011:99)
33
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011
Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura
As escolas são praticamente unânimes em considerar que os professores promovem mais actividades de leitura,
as bibliotecas são mais frequentadas, os alunos lêem mais e melhor, os pais estão mais atentos à importância
da leitura para os filhos e a leitura recebe mais atenção da sociedade em geral. (Costa, 2011:99)
Segundo Costa (2011), observa-se, entre 2000 e 2009, um aumento da pontuação média obtida e uma
aproximação ao valor médio do conjunto dos países da OCDE. Se, em 2000, os resultados de Portugal no
domínio da leitura foram dos mais baixos da OCDE, em 2009 os resultados médios obtidos deixam, pela
primeira vez, de ser significativamente inferiores à média da OCDE (Costa, 2011:99).
34
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011
Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura
Quadro 3 - Desempenho médio no domínio da leitura em Portugal e na OCDE, de 2000 a 2009
Fonte: PISA 2009 (Costa, 2011)
35
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011
Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura
Quadro 4 - Níveis de desempenho em leitura em Portugal, 2000 e 2009
(em percentagem)
Fonte: PISA 2009 (Costa, 2011)
36
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
Balanço geral decorridos 4 anos da aplicação do PNL
Balanço do Plano Nacional de LeituraBalanço do Plano Nacional de Leitura
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Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
Arranque da 2.ª fase: 2012
Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura
A segunda fase, prevista para os próximos cinco anos, ganhará em prosseguir
as linhas de força orientadoras e os programas estruturantes do PNL. Mas ganhará
também em suscitar novas vertentes, desejavelmente tão estimulantes e eficazes
como as da primeira fase. (Costa, 2011)
38
Plano Nacional de Leitura
PNLPNL
BibliografiaBibliografia
Ministério da Educação (dez 2001). Resultados do Estudo Internacional PISA
2000. Lisboa: GAVE
Costa, A. F.(Coord.) (2010). Avaliação Externa do Plano Nacional de Leitura – 4.º ano.
IV Conferência Internacional. CIES – Centro de Investigação e Estudos de
Sociologia e ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
Costa, A.F. (Coord.) (2011). Avaliação do Plano Nacional de Leitura: os primeiros 5 anos.
GEPE. Lisboa: Ministério da Educação
Despacho conjunto n.º 1081/2005, de 23 de novembro
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006, de 12 de julho
http://portal.inep.gov.br/pisa-programa-internacional-de-avaliacao-de-alunos
http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt
http://www.ua.pt/sbidm/biblioteca/PageText.aspx?id=4761

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Plano Nacional de Leitura PNL Docente: Professor Doutor Rui Teixeira Santos (ESE Jean Piaget, Almada), 2013

  • 1. Plano Nacional de Leitura PNLPNL MAGE Mestrado em Administração e Gestão Escolar Direito e Procedimentos AdministrativosDireito e Procedimentos Administrativos Docente: Professor Doutor Rui Teixeira dos Santos Sandra Luísa Santos D'Ajuda Pita de VasconcelosSandra Luísa Santos D'Ajuda Pita de Vasconcelos n.º 31442
  • 2. 2 Enquadramento HistóricoEnquadramento Histórico Plano Nacional de Leitura PNLPNL A 23 de novembro de 2005, a Presidência do Conselho de Ministros em conjunto com os Ministérios da Educação e da Cultura, através do Despacho conjunto n.º 1081/2005, preveem a realização de um Plano, a nível nacional, para a promoção da leitura. Este despacho vem na sequência dos resultados divulgados pelo PISA - Programme for International Student Assessment ou Programa Internacional de Avaliação de Estudantes.
  • 3. 3 Plano Nacional de Leitura PNLPNL Enquadramento HistóricoEnquadramento Histórico Os resultados do PISA 2000 não eram nada animadores no que dizia respeito aos níveis de literacia no final do ensino obrigatório em Portugal, uma vez que colocavam Portugal no final da lista. Assim, a Presidência do Conselho de Ministros em conjunto com os Ministérios da Educação e da Cultura decidiram que a promoção de um plano nacional de leitura constitui uma resposta (...) à preocupação pelos níveis de iliteracia da população em geral e particularmente dos jovens, à saída do ensino obrigatório, definindo o conjunto de estratégias consideradas adequadas com vista à plena aquisição de competências de leitura. (preâmbulo do Despacho conjunto n.º 1081/2005 de 23 e novembro)
  • 4. 4 Tendo então por base o relatório do PISA de 2000, o governo português, em 2005/2006 decidiu: Plano Nacional de Leitura PNLPNL Enquadramento HistóricoEnquadramento Histórico Criar, através do Despacho conjunto n.º 1081/2005: ✗ um plano nacional de leitura com o objetivo de desenvolver competências nos domínios da leitura e da escrita; ✗ e o alargamento e aprofundamento dos hábitos de leitura.
  • 5. 5 a) A promoção da leitura diária em Jardins-de-infância e Escolas de 1.º e 2.º Ciclos nas salas de aula; b) A promoção da leitura em contexto familiar; c) A promoção de leitura em bibliotecas públicas e noutros contextos; d) O recurso aos meios de comunicação social e a campanhas para sensibilização da opinião pública; Plano Nacional de Leitura PNLPNL A 1 de junho de 2006, a Presidência do Conselho de Ministros, emite a Resolução n.º 86/2006, a qual refere: Enquadramento HistóricoEnquadramento Histórico
  • 6. 6 e) A produção de programas centrados no livro e na leitura a emitir pela rádio e pela televisão; f) O apoio a blogs e chat-rooms sobre livros e leitura para crianças, jovens e adultos. Plano Nacional de Leitura PNLPNL A 1 de junho de 2006, a Presidência do Conselho de Ministros, emite a Resolução n.º 86/2006, a qual refere: Enquadramento HistóricoEnquadramento Histórico
  • 7. 7 Plano Nacional de Leitura PNLPNL É um instrumento de política pública de alcance abrangente, vocacionado para a produção de efeitos de mudança positiva nas atitudes relativamente à leitura, nas práticas de leitura e nas competências de literacia ao nível da sociedade como um todo – em especial, no caso dos programas de apoio à leitura orientada na escola, para a produção desses efeitos no sistema nacional de ensino básico e de educação pré-escolar. (Costa, 2011) Definição de PNLDefinição de PNL
  • 8. 8 Este anexo encontra-se dividido em 10 partes: 1 - Introdução 2 – Objectivos do Plano Nacional de Leitura 3 – Linhas de Estratégia 4 – Destinatários e áreas de execução 5 – Fases de execução 6 - Programas Plano Nacional de Leitura PNLPNL Em Anexo a esta Resolução, surge então a definição e traçado do PNL. Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
  • 9. 9 Este anexo encontra-se dividido em 10 partes: 7 – Apoios/formação 8 – Plano de comunicação 9 – Estruturas de coordenação do Plano Nacional de Leitura 10 – Estudos/avaliação do Plano Nacional de Leitura Plano Nacional de Leitura PNLPNL Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
  • 10. 10 Os resultados globais de estudos nacionais e internacionais realizados nas últimas duas décadas demonstram que, no que respeita ao domínio da leitura, a situação de Portugal é grave, revelando baixos níveis de literacia, significativamente inferiores à média europeia, tanto na população adulta, como entre crianças e jovens em idade escolar. Plano Nacional de Leitura PNLPNL 1 - Introdução Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Os resultados relativos a avaliação de níveis de leitura (literacia de leitura) revelam que Portugal se encontra numa situação muito desfavorável. Os primeiros elementos, publicados em 2000, colocaram 48 % dos jovens portugueses nos patamares inferiores (1 ou 2) de uma escala de cinco níveis. E entre a primeira apresentação de resultados e a seguinte, em 2003, não se detectou evolução positiva.
  • 11. 11 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 1 - Introdução Quadro 1 - Desempenho dos alunos em literacia de leitura – percentagem dos alunos por nível de proficiência Quadro retirado do relatório do PISA 2000: Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
  • 12. 12 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 1 - Introdução Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 O Plano Nacional de Leitura propõe-se criar condições para que os Portugueses alcancem níveis de leitura em que se sintam plenamente aptos a lidar com a palavra escrita em qualquer circunstância da vida, possam interpretar a informação disponibilizada pela comunicação social, aceder aos conhecimentos da ciência e desfrutar as grandes obras da literatura.
  • 13. 13 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 2 – Objectivos do Plano Nacional de Leitura Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 a) Promover a leitura, assumindo-a como factor de desenvolvimento individual e de progresso colectivo; b) Criar um ambiente social favorável à leitura; c) Inventariar e valorizar práticas pedagógicas e outras actividades que estimulem o prazer de ler entre crianças, jovens e adultos; d) Criar instrumentos que permitam definir metas cada vez mais precisas para o desenvolvimento da leitura; e) Enriquecer as competências dos actores sociais, desenvolvendo a acção de professores e de mediadores de leitura, formais e informais; f) Consolidar e ampliar o papel da rede de bibliotecas públicas e da rede de bibliotecas escolares no desenvolvimento de hábitos de leitura; g) Atingir resultados gradualmente mais favoráveis em estudos nacionais e internacionais de avaliação de literacia.
  • 14. 14 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 3 – Linhas de Estratégia Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 a) Alargar e diversificar as acções promotoras de leitura em contexto escolar, na família e em outros contextos sociais; b) Contribuir para criar um ambiente social favorável à leitura; c) Assegurar formação e instrumentos de apoio; d) Inventariar e optimizar recursos e competências; e) Criar e manter um sistema de informação e avaliação.
  • 15. 15 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 3 – Linhas de Estratégia Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Alargar e diversificar as acções promotoras de leitura em contexto escolar, na família e em outros contextos sociais: a) Lançamento de programas de promoção da leitura para os diferentes sectores dos públicos alvo; b) Acções de estímulo nas crianças e jovens do prazer de ler, intensificando o contacto com o livro e a leitura na escola, designadamente nas salas de aula, nas bibliotecas e na família; c) Criação de oportunidades de leitura para as crianças, jovens e adultos que requerem meios especiais de leitura; d) Reforço da promoção da leitura em espaços convencionais de leitura, designadamente nas bibliotecas públicas; e) Criação de oportunidades de leitura e contacto com os livros em espaços não convencionais de leitura.
  • 16. 16 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 3 – Linhas de Estratégia Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Criar um ambiente social favorável à leitura a) Disponibilização de informação, alargar o conhecimento e o debate público sobre as questões da leitura e da literacia; b) Mobilização da comunidade literária, da comunidade científica e dos órgãos de comunicação social para a questão da leitura e para os objectivos do Plano; c) Reforço da cooperação e da conjugação de esforços entre a escola, a família, as bibliotecas e outras organizações sociais; d) Valorização, divulgação e apoio ao esforço de profissionais e instituições com intervenção na área da leitura; e) Estabelecimento de parcerias e desenvolvimento de acções concertadas, mobilizando entidades públicas e privadas.
  • 17. 17 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 3 – Linhas de Estratégia Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Assegurar formação e instrumentos de apoio a) Definição de parâmetros para a formação de educadores, professores e mediadores de leitura de acordo com os princípios do Plano Nacional de Leitura; b) Disponibilização de instrumentos, conteúdos e metodologias orientadoras da formação de professores e mediadores de leitura; c) Disponibilização de orientação e apoio directo e online a práticas promotoras de leitura na escola, na biblioteca escolar, na família, na biblioteca pública e noutros contextos culturais; d) Mobilização de instituições de formação para ampliar a oferta na área da leitura; e) Coordenação e divulgação de acções de formação para mediadores de leitura organizadas por diferentes instituições.
  • 18. 18 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 3 – Linhas de Estratégia Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Inventariar e optimizar recursos e competências a) Inventariar, descrever e divulgar programas, iniciativas e experiências que têm contribuído para criar hábitos de leitura; b) Atender aos resultados da experiência nacional e às experiências de outros países na organização de novas iniciativas; c) Proporcionar livros e outros recursos de informação às escolas; d) Recorrer às novas tecnologias de comunicação para promover o acesso ao livro estimular a diversificação das actividades de leitura e a informação sobre livros e autores; e) Angariar e optimizar financiamentos e co-financiamentos.
  • 19. 19 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 3 – Linhas de Estratégia Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Criar e manter um sistema de informação e avaliação a) Inventariar e divulgar os resultados de investigação já realizada e as iniciativas bem sucedidas, tanto em Portugal como noutros países; b) Disponibilizar informação actualizada sobre literacia e hábitos de leitura dos Portugueses; c) Criar modelos de avaliação que permitam efectuar balanços de situação; d) Criar instrumentos de avaliação utilizáveis em contexto escolar que permitam aos docentes dos vários níveis de escolaridade monitorizar o desenvolvimento da leitura e da escrita dos seus alunos; e) Avaliar políticas e acções a desenvolver no âmbito do Plano Nacional de Leitura.
  • 20. 20 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 4 – Destinatários e áreas de intervenção Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Devido a estudos que demonstraram que “as competências básicas ou se adquirem precocemente, nas primeiras etapas da vida, ou dão lugar a dificuldades que progressivamente se acumulam”, surge a necessidade de se adotar este PNL a partir das seguintes idades: a) Educação pré-escolar; b) 1.º ciclo; c) 2.º Ciclo. Assim como a d) Educadores e Professores e) Pais e encarregados de educação, bibliotecários, mediadores e animadores de leitura.
  • 21. 21 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 4 – Destinatários e áreas de intervenção Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Público Alvo Áreas de intervenção Crianças do pré-escolar Alunos do ensino básico Jardins de infância Escolas Bibliotecas escolares Famílias e bibliotecas públicas Educadores e professores Pais, bibliotecários, mediadores e animadores Instituições de formação Bibliotecas públicas Net
  • 22. 22 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 5 – Fases de execução Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Foram planeadas 2 fases de execução: a) a 1.º fase iniciou-se em setembro de 2006; b) a 2.ª fase iniciar-se-á após a conclusão da 1.ª fase, aquando da divulgação da avaliação do PNL.
  • 23. 23 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 5 – Fases de execução Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Ainda relativamente à 1.ª fase, esta englobava: a) Programas de intervenção e de formação; b) Apoio e divulgação de projectos promovidos por outras entidades (públicas, da sociedade civil e privadas); c) Um plano de comunicação; d) Estudos e avaliação do Plano Nacional de Leitura.
  • 24. 24 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 6 – Programas Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 1 - Programas de incentivo e promoção da leitura: a) Em contextos escolares: i) Nas salas de aulas; ii) Nas bibliotecas escolares; b) No contexto das bibliotecas públicas e outros espaços da comunidade; c) Em contexto familiar/tempo livre; d) Em contextos não convencionais de leitura. 2 - Projectos experimentais de promoção da leitura; 3 - Apoio a iniciativas de outras instituições (públicas, privadas e da sociedade civil).
  • 25. 25 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 7 – Apoios/formação Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Estão previstos os seguintes programas apoiados: a) A disponibilização online de orientações para as actividades de leitura, designadamente: i) Listas de obras recomendadas para leitura na sala de aula e para leitura autónoma; ii) Orientações para leitura orientada na sala de aula, para actividades centradas nos livros e para avaliação do progresso dos alunos; b) O financiamento gradual das escolas, com o contributo de parceiros, mecenas e patrocinadores, para que adquiram conjuntos de obras adequadas às actividades da hora de leitura dos vários anos; c) A formação online e presencial dirigida aos educadores, professores, bibliotecário, contadores de histórias, animadores e mediadores.
  • 26. 26 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 8 – Plano de comunicação Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Destina-se a sensibilizar a opinião pública, criar condições para um acolhimento favorável da parte dos diferentes sectores do público alvo e da comunicação social e mobilizar instituições, captar parceiros, mecenas e patrocinadores. O Plano de Comunicação prevê, desde já, os seguintes recursos: a) O sítio do Plano Nacional de Leitura na Internet, para disponibilizar informação e orientações, criar uma rede nacional de informação sobre projectos e iniciativas de promoção da leitura e permitir monitorizar a acção dos diferentes participantes; b) A campanha de promoção da leitura e os concursos e prémios nacionais de leitura a realizar, com o apoio de canais de televisão, de rádios, da imprensa nacional e regional e de parceiros, mecenas e patrocinadores.
  • 27. 27 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 9 – Estruturas de coordenação do Plano Nacional de Leitura Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 São responsáveis pela coordenação do Plano Nacional de Leitura os seguintes serviços e organismos: a) O Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, ao qual compete a coordenação do Plano Nacional de Leitura; b) O Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB), que desempenha funções de parceiro estratégico responsável pelos programas na área da cultura; c) O Instituto da Comunicação Social (ICS), que desempenha funções de parceiro estratégico para as iniciativas na área da comunicação social; d) O Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo do Ministério da Educação (GIASE), ao qual compete a coordenação geral dos estudos, incluindo a avaliação do Plano.
  • 28. 28 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 10 – Estudos/avaliação do Plano Nacional de Leitura Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Estudos a realizar Estudos sociológicos: Inquérito aos hábitos de leitura dos Portugueses; Inquérito aos hábitos de leitura da população escolar; Inquérito sobre promoção de leitura na escola; Identificação e análise de práticas nacionais e internacionais (OCDE) para promoção da leitura. Estudos linguísticos: Levantamento de instrumentos de avaliação de leitura produzidos em Portugal; Aferição de instrumentos de avaliação da leitura; Definição de instrumentos a criar; Estabelecimento de níveis de referência (benchmarks) do desenvolvimento da leitura (dos 1.o ao 6.o anos de escolaridade). Estudos pedagógicos — práticas pedagógicas para o desenvolvimento da leitura e da escrita.
  • 29. 29 Plano Nacional de Leitura PNLPNL 10 – Estudos/avaliação do Plano Nacional de Leitura Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006 Avaliação do Plano Nacional de Leitura: Execução dos programas; Atitudes dos diferentes segmentos do público abrangido; Impacte dos programas no desenvolvimento da leitura.
  • 30. 30 Plano Nacional de Leitura PNLPNL Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011 Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura Identificaram-se alguns pontos com impacto positivo: ✗ No desenvolvimento regular de actividades de leitura num conjunto de contextos institucionais – escolas, bibliotecas, unidades de saúde, Centros Novas Oportunidades, associações, clubes, famílias; ✗ No envolvimento, em iniciativas de promoção da leitura e da literacia, de uma diversidade de actores sociais – professores e bibliotecários, educadores de infância e formadores de adultos, médicos e enfermeiros, municípios e fundações, meios de comunicação social e empresas, universidades e centros de investigação científica, entre vários outros; ✗ Nas práticas de leitura dos alunos, assim como nas suas atitudes relativamente à leitura e às bibliotecas e nas suas competências de literacia – sobretudo nos três ciclos do ensino básico, mas abrangendo também as crianças dos jardins-de-infância e os adultos dos Centros Novas Oportunidades; ✗ Na sensibilização da opinião pública a respeito da importância da leitura e da literacia e das acções que visam promovê-las – associando à implementação do PNL o desenvolvimento de um ambiente social claramente mais favorável à leitura do que anteriormente.
  • 31. 31 Plano Nacional de Leitura PNLPNL Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011 Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura Um dos impactos mais salientes do PNL foi ter contribuído decisivamente para que nas escolas do ensino básico de todo o país se tivesse implantado uma actividade regular e consistente de leitura orientada em sala de aula. (Costa, 2011) Este impacto decorre de: ✗ essa actividade ser promovida e apoiada pelo PNL de forma continuada (todos os anos, ao longo de todo o ano); ✗ abrangente (todo o sistema público de ensino e uma parte crescente das escolas privadas) e ✗ integrada (meios financeiros para a aquisição de livros pelas escolas, sugestões de títulos e de actividades de leitura, mobilização intensa e altamente qualificada da Rede de Bibliotecas Escolares, disponibilização de um portal próprio e outros recursos electrónicos em rede). (Idem, 2011)
  • 32. 32 Plano Nacional de Leitura PNLPNL Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011 Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura Quadro 2 - Balanço geral do PNL segundo a percepção dos professores, 2009/10 (% de “concorda totalmente” + “concorda em parte”) Fonte: CIES-IUL, Inquérito PNL às Escolas, 2010 (Costa, 2011:99)
  • 33. 33 Plano Nacional de Leitura PNLPNL Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011 Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura As escolas são praticamente unânimes em considerar que os professores promovem mais actividades de leitura, as bibliotecas são mais frequentadas, os alunos lêem mais e melhor, os pais estão mais atentos à importância da leitura para os filhos e a leitura recebe mais atenção da sociedade em geral. (Costa, 2011:99) Segundo Costa (2011), observa-se, entre 2000 e 2009, um aumento da pontuação média obtida e uma aproximação ao valor médio do conjunto dos países da OCDE. Se, em 2000, os resultados de Portugal no domínio da leitura foram dos mais baixos da OCDE, em 2009 os resultados médios obtidos deixam, pela primeira vez, de ser significativamente inferiores à média da OCDE (Costa, 2011:99).
  • 34. 34 Plano Nacional de Leitura PNLPNL Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011 Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura Quadro 3 - Desempenho médio no domínio da leitura em Portugal e na OCDE, de 2000 a 2009 Fonte: PISA 2009 (Costa, 2011)
  • 35. 35 Plano Nacional de Leitura PNLPNL Avaliação da 1.ª fase: 2006-2011 Avaliação do Plano Nacional de LeituraAvaliação do Plano Nacional de Leitura Quadro 4 - Níveis de desempenho em leitura em Portugal, 2000 e 2009 (em percentagem) Fonte: PISA 2009 (Costa, 2011)
  • 36. 36 Plano Nacional de Leitura PNLPNL Balanço geral decorridos 4 anos da aplicação do PNL Balanço do Plano Nacional de LeituraBalanço do Plano Nacional de Leitura
  • 37. 37 Plano Nacional de Leitura PNLPNL Arranque da 2.ª fase: 2012 Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de Leitura A segunda fase, prevista para os próximos cinco anos, ganhará em prosseguir as linhas de força orientadoras e os programas estruturantes do PNL. Mas ganhará também em suscitar novas vertentes, desejavelmente tão estimulantes e eficazes como as da primeira fase. (Costa, 2011)
  • 38. 38 Plano Nacional de Leitura PNLPNL BibliografiaBibliografia Ministério da Educação (dez 2001). Resultados do Estudo Internacional PISA 2000. Lisboa: GAVE Costa, A. F.(Coord.) (2010). Avaliação Externa do Plano Nacional de Leitura – 4.º ano. IV Conferência Internacional. CIES – Centro de Investigação e Estudos de Sociologia e ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa Costa, A.F. (Coord.) (2011). Avaliação do Plano Nacional de Leitura: os primeiros 5 anos. GEPE. Lisboa: Ministério da Educação Despacho conjunto n.º 1081/2005, de 23 de novembro Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006, de 12 de julho http://portal.inep.gov.br/pisa-programa-internacional-de-avaliacao-de-alunos http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt http://www.ua.pt/sbidm/biblioteca/PageText.aspx?id=4761