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SAÚDE MERECIDA, DEVIDA E RECEBIDA NO BRASIL
        COM MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES
           DEMANDAS E OFERTAS DE AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE DO BRASIL
              *PROGRAMAS-AIS ARTICULADOS COM *RECURSOS-AIS, *CUSTOS POR PROCESSOS-AIS, *RECEITAS-AIS, *DESEMPENHOS-AIS

                                                                                           por Orlando Cândido dos Passos*
                                                                                             USANDO FERRAMENTAS E BDs DA SIATOEF
                                                                                                              passos@siatoef.com.br

1-ARTICULAÇÕES BÁSICAS - COM VISÃO OPERACIONAL
          PROGRAMAS DE                                                                                PROGRAMAS DE
          PROCEDIMENTOS                                                                               PROCEDIMENTOS

              RECURSOS                                                                                     RECURSOS
              HUMANOS                                                                                      HUMANOS

          INVESTIMENTOS                                                                                INVESTIMENTOS

        DESPESAS DIRETAS                                                                            DESPESAS DIRETAS
       DESPESAS INDIRETAS                                                                          DESPESAS INDIRETAS

          C U S T O S                                                                                 C U S T O S
          R E C E I T A S                                                                             R E C E I T A S

             INDICAÇÕES                                                                                   INDICAÇÕES
               BÁSICAS                                                                                      BÁSICAS

2-DE ANÁLISES, SISTEMATIZAÇÕES E CONSOLIDAÇÕES DE:
                                                      Aspectos Técnicos
                  QUE PROCEDIMENTOS-AIS SÃO DISPONIBILIZADOS E NECESSÁRIOS, PARA QUAIS VIDAS, ONDE E COMO
                                                   Aspectos Operacionais
   RECURSOS HUMANOS, INVESTIMENTOS, DESPESAS DIRETAS E DESPESAS INDIRETAS DISPONÍVEIS E NECESSÁRIOS AOS PROGRAMAS- AIS
                                                 Aspectos Administrativos
                          FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS DISPONÍVEIS E NECESSÁRIAS AOS PROGRAMAS-AIS
                                             Aspectos Econômico-Financeiros
        DEMANDAS, OFERTAS, RECURSOS, CUSTOS POR PROCESSOS, RECEITAS E DESEMPENHOS DOS PROGRAMAS-AIS – NO TEMPO


3-PARA A NAVEGAÇÃO ORÇAMENTÁRIA POR PROCESSOS-AIS – INTEGRADOS E INTEGRADORES:

   DIAGNÓSTICO-AIS.RDID0                                                                 PROGNÓSTICO-AIS.RON
     SITUAÇÃO ATUAL PARAMETRIZADA                                                                     BENCHMARKN



                                    TRATAMENTOS DE RDID1 A RON-1
                                                     BENCHMARKINGS1aN-1

Eliminando as lacunas ainda ignoradas na situação atual - disponibilizando:
Leis-de-Formação de AIS/LCA ou Métricas Inferidas e Determinantes - aplicáveis no que se entende por Administração e, portanto,
válidas nos mercados de fatores de serviços;
Valor Agregado de AIS/LCA - em nível de procedimento;
Demandas ou Prognóstico-AIS/LCA.RONBenchmark;
Ofertas ou Diagnóstico-AIS.RDID09Recursos Desbalanceados, Inadequados e Desarticulados - parametrizados;
Tratamentos de RDID à ROBenchmarkings - Eventos que compõem Metas e Objetivos na direção de AIS.RO;
Navegador Orçamentário por Processos ou Ferramenta de Monitoramento das Conformidades-AIS/LCA(processos dos protocolos de
AIS/LCA aplicáveis aos perfis epidemiológicos das populações pediátrica, gestante, adulta e terceira idade);
Exclusões de Vidas com AIS – por gestões-RDID(problemas estruturais) e por Falta de Recursos;
Custo-Saúde no Custo-Brasil ou deseconomias do setor de saúde contabilizadas nos demais setores- referenciais importantes nas
inescapáveis agendas positivas do setor;
Modelagem de agenda positiva com demonstrações do quanto se agrega DA e NA sociedade.


                  OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS .
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
SAÚDE MERECIDA, DEVIDA E RECEBIDA NO BRASIL
      COM MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES




Orlando Cândido dos Passos
*
 Experiência de mais de quatro décadas em administração executiva eou formuladora de soluções integradas e integradoras – nas fases
de planejamento, implantação, operação, readequações e mistas - de INSTITUIÇÕES DE SAÚDE(IS) de qualquer porte(pública, filantrópica,
privada e mista). Pesquisador independente, especialista em entrelaçamentos equalizados dos aspectos TÉCNICOS-IS com
OPERACIONAIS-IS – usando adequadas FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS que, simultaneamente, fazem as explicitações ECONÔMICO-
FINANCEIRAS respectivas. Com esse MODELO OPERACIONAL PARA INSTITUIÇÕES DE SAÚDEMOIS assegura-se a integridade das
Informações-IS PÚBLICAS, FILANTRÓPICAS, PRIVADAS e MISTAS. Neste, os processamentos ocorrem sem renomenclaturarizações eou
mutilações de conceitos universais validados. Trata-se de modelagens que internalizam as leis-de-formação dos processos dos
protocolos das LINHAS DE CUIDADOS ASSISTENCIAIS-IS - aplicáveis aos perfis epidemiológicos de suas populações pediátrica, gestante,
adulta e terceira idade, conforme seus perfis epidemiológicos.
Na década de 1970 lecionou Micro-Economia, Econometria, Economia de Empresas em várias faculdades, tais como: São LuizSP,
AnchietaJundiaí, FGV.EAESPConvênio com HCFMUSP. Palestrante convidado em Cursos de Especialização em Administração
Hospitalar e Sistemas de Saúde e no Mestrado em Administração em Saúde do PROAHSA da FGV.Professor convidado para ministrar,
esporadicamente em outros estados, a Disciplinas de Custos e Orçamento nos Cursos de Especialização em Administração Hospitalar e
Sistemas de Saúde do PROAHSA da FGV.
                                                                                                             passos@siatoef.com.br


                 OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS      0
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
Orlando Cândido dos Passos




      SAÚDE MERECIDA, DEVIDA E RECEBIDA NO BRASIL
         COM MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES




                             1ª edição




                                             São Paulo
                                         Edição do Autor
                                                    2011
Copyright © 2011 by Orlando Cândido dos Passos
            Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 5.988 de 14/12/73. Nenhuma parte deste livro,
            sem autorização prévia por escrito do autor, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais
            forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.




Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

 PASSOS, ORLANDO CÂNDIDO DOS
       SAÚDE MERECIDA, DEVIDA        E RECEBIDA NO BRASIL COM
        MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES / ORLANDO CÂNDIDO
        DOS PASSOS. -- 1. ED. -- SÃO PAULO: ED. DO AUTOR, 2011.


              Bibliografia:
                              ISBN 978-85-911971-0-1


 1.ECONOMIA DA SAÚDE 2.INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – ADMINISTRAÇÃO
 3.INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – BRASIL 4.INSTITUIÇÕES DE SAÚDE –
 CUSTOS 5.INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – ORÇAMENTO 6.INSTITUIÇÕES
 DE SAÚDE – PLANEJAMENTO I.TÍTULO.


 11-02544                                             CDD-362.10981

Índices para catálogo sistemático:
1.BRASIL: SAÚDE: ADMINISTRAÇÃO: ECONOMIA DA SAÚDE - 362.10981
2.BRASIL: SAÚDE: PLANEJAMENTO: BEM ESTAR SOCIAL - 362.10981




                                                                         Orlando Cândido dos Passos
                                                                               passos@siatoef.com.br
                                                                                  11 3804-85059520-3263
À   memória de meus pais, com amor e gratidão,
                                                  Manoel Cândido dos Passos
                                                  e
                                                  Julieta Pereira dos Santos




                  Aos saudosos amigos, é inescapável dizer que permanece a minha profunda gratidão:
                   *por terem disponibilizado momentos mágicos que me fizeram consolidar enorme amor pela educação e cultura:
                   AURO DE MOURA ANDRADE, CARLOS ALBERTO ALVES DE CARVALHO PINTO, PEDRO TUCCURI, VALDECY VALENÇA e VICTOR GIALUISI NETO
                   e
                   *pela parceria na crença de que administrar saúde é uma boa forma de promover o desenvolvimento - desde que
                   operacionalizada sistemicamente:
                   ANTONIO SALLES LEITE e OSCAR CEZAR LEITE.




 Aos meus filhos Orlando, Athayde e Ademar - registro minha imensa gratidão, com muito amor e carinho, por terem me liberado para
essa jornada de busca do setor de saúde que todos merecem. Também quero estender esses agradecimentos aos demais entes
queridos - que entenderam que essa missão restringe meu tempo para agenda social.




            Acreditoque minha vida foi iluminada e elevada a melhores níveis -de várias formas- por profissionais eou amigos(as),
           aos quais devo agradecer de coração – consignando minha amizade incondicional:
                                                                                                                Ademar Kyotoshi Sato,
                                                                                                                    Albino Borini Filho,
                                                                                                   Alfredo Manoel da Silva Fernandes,
                                                                                                                         Athayde Rosa,
                                                                                                                         Angelo Atalla,
                                                                                                                Carlos Roberto Catelli,
                                                                                                  Cristovam Wanderley Picanço Diniz,
                                                                                                                Ernani Calbucci Junior
                                                                                                                         Fúlvio Pileggi,
                                                                                                                   Giuseppina Raineri,
                                                                                                    José Manoel de Camargo Teixeira,
                                                                                                                  Luiz Alberto Tavares,
                                                                                                                    Maria Emília Dias e
                                                                                                                       Nadir Trivellato.


                   OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS .                   2
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
SAÚDE MERECIDA, DEVIDA E RECEBIDA NO BRASIL
   COM MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES
        DEMANDAS E OFERTAS DE AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE DO BRASIL
         *PROGRAMAS-AIS ARTICULADOS COM *RECURSOS-AIS, *CUSTOS POR PROCESSOS-AIS, *RECEITAS-AIS, *DESEMPENHOS-AIS



   DIAGNÓSTICO-AIS.RDID0                                                      PROGNÓSTICO-AIS.RON
    SITUAÇÃO ATUAL PARAMETRIZADA                                                          BENCHMARKN



                                 TRATAMENTOS DE RDID1 A RON-1
                                                BENCHMARKINGS1aN-1




Sumário Geral:

0-Apresentação Pág07

1-Indicações Básicas-AIS^Brasil-2009 – Incluindo Simulações do Período 2010-2030 Pág12

2-Metodologia-SIATOEF(Sistema Integrador de Administração Técnico-Operacional com Econômico-
  Financeiro para Instituições de Saúde)Aplicação com Visão Operacional Pág45

3-Programas-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág81

4-Recursos Humanos por Processos-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág114

5-Despesas Diretas^Indiretas por Processos-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág157

6-Investimentos por Processos-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág170

7-Custos por Processos-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág209

8-Referenciais de Preços de Venda-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág228

9-Alguns Referenciais das Ofertas-AIS.RDID^Brasil-2009 Pág239

10-Elucidações Complementares Pág246
10a-Símbolos, Siglas e Conceituação Aplicada Pág247
10b-Sumário das Demandas-AIS.RO e Ofertas-AIS.RDIDBrasil-2009 e DST-Br2009 Pág266
10c-Cenários-AIS/LCA do DST.RO-Br2009 – PROGRAMAS articulados com RECURSOS,
    CUSTOS POR PROCESSOS e RECEITAS POR FONTES Pág269

10d-Numerologia da Política SalarialPolítica de Recursos Humanos-AIS/LCA.RO^Br2009
    por Equipe e Cargo-Função – em Carreira Profissional Pág324
10e-Sumário dos Efeitos das Ofertas-AIS.RDID do Brasil^2010-2030 Pág403
10f-Evolução das Exclusões de Vidas com AIS do Brasil^2011-2030 Pág405




                 OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS      6
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
DEMANDAS E OFERTAS DE AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE DO BRASIL
 *PROGRAMAS-AIS ARTICULADOS COM *RECURSOS-AIS, *CUSTOS POR PROCESSOS-AIS, *RECEITAS-AIS, *DESEMPENHOS-AIS




   DIAGNÓSTICO-AIS.RDID0                                                 PROGNÓSTICO-AIS.RON
    SITUAÇÃO ATUAL PARAMETRIZADA                                                    BENCHMARKN




                                TRATAMENTOS DE RDID1 A RON-1
                                              BENCHMARKINGS1aN-1




0-Apresentação
Este item é uma visão de conjunto das DEMANDAS e OFERTAS de ações integrais de saúde(AIS) na escala do Brasil-
2009. A partir daí têm-se as CAPACIDADES DE ATENDIMENTOS com recursos alocados no mercado de fatores - pelo
SUS e sistemas AMS e Particular.
Como corolário direto têm-se as Exclusões de Vidas com AIS(DEMANDAS REPRIMIDAS), explicitadas por problemas
estruturais ou GESTÕES-RDID(RECURSOS DESBALANCEADOS, INADEQUADOS E DESARTICULADOS) e por FALTA DE RECURSOS – que
Indiretamente podem ser atribuídas às gestões-RDID.
O fechamento desse cenário se dá com a sinalização das externalidades do setor de saúde como CUSTO-SAÚDE NO
CUSTO-BRASIL.
Trata-se de explanação que demonstra a gravidade dos problemas estruturais do setor de saúde brasileiro e
pretende evidenciar, já nesse primeiro passo, a existência de proposta de operacionalização de círculo virtuoso
capaz de eliminar amigavelmente essa situação extremamente desconfortável.




                OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS      7.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
0-Apresentação
“A teoria faz a estranha afirmação de que cada observador em movimento relativo tem uma percepção diferente das
distâncias e do tempo. Isso significa, como veremos, que os ponteiros de dois relógios idênticos usados por dois
indivíduos em movimento relativo avançarão a ritmos diferentes e, portanto, não estarão de acordo quanto ao tempo
transcorrido entre dois eventos determinados. A relatividade especial demonstra que essa afirmação não é uma
denúncia quanto à falta de precisão dos relógios, e sim que ela reflete uma característica do próprio tempo. Do
mesmo modo, dois observadores em movimento relativo não concordarão quanto ao comprimento das distânci as
que medem. Também aqui, isso não se deve à imprecisão dos instrumentos de medida nem a erros cometidos em
seu uso. ...Já faz quase um século que Einstein revelou ao mundo a sua descoberta sensacional e, no entanto,
praticamente todos nós continuamos a pensar no espaço e tempo em termos absolutos. A relatividade especial não
existe dentro de nós; nós não a sentimos. As suas implicações não formam parte da nossa intuição.”Brian Greene
em “O Universo elegante”Editora Schwarcz-2001.
Acredito na máxima que surgiu com advento da ONU: ADMINISTRAR SAÚDE É UMA BOA FORMA DE SE PROMOVER O
DESENVOLVIMENTO. Logo, devo usar essa crença como motivação maior para realizar este livro. Mas, ao que parece,
o que se entende por Administração passa ao largo do setor de saúde brasileiro – sem gerar desconfortos aos seus
administradoresgestores. A situação atual, que vem de longe, explicita desorbitamento incomum que torna
inescapável a percepção de que - o que se entende por Administração inexiste dentro deles. É inexplicável como
não se dão conta que somar unidades heterogêneas como hemograma com m2 de área limpa e cirurgia, por
exemplo, é inaceitável em qualquer cultura. E, por falar em cultura, a de desculpas também. Com essas somas,
geram vistosos relatórios que resultam em reuniões, livros, palestras, matérias para as mídias e consubstanciam as
grades que lecionam. Ao final, têm-se os mesmos discutindo o mesmo e ampliando o círculo com seus discípulos –
que entram nessa armadilha e não sabem como sair. Como culpá-los? É o que podem fazer e recebem bem por
isso. Trata-se de um setor muito sistêmico e importante que está sendo operacionalizado com gestões-RDID(RECURSOS
DESBALANCEADOS, INADEQUADOS E DESARTICULADOS) – que só acentuam seus problemas estruturais. Mas, por conta dessas posturas,

O SETOR DE SAÚDE QUE TODOS MERECEM - fica excluído de agenda positiva.
Nesse cenário, foi inevitável deixar de observar as lacunas básicas das gestões-RDID e focar a inicialização de suas
eliminações - com a internalização de novos conhecimentos, tecnologias e ferramentas próprias para instituições de
saúde como instituições de conhecimentos, que são. É esse o alvo deste livro.
O que veremos em “Saúde Merecida, Devida e Recebida do BrasilMétricas Inferidas e Determinantes” não é uma
denúncia sobre os processos dos protocolos técnico-operacionais aplicáveis aos perfis epidemiológicos
das populações pediátrica, gestante, adulta e terceira idade do Brasil-2009. Trata-se de evidências dos níveis
de desbalanceamentos, inadequações e desarticulações dos recursos alocados ou problemas estruturais do setor
de saúde brasileiro – que estão gerando desorbitamentos nos níveis aceitáveis de eficiência e eficácia econômica
ou custos e preços. Ocorre que ao longo do tempo, esse desempenho insatisfatório impacta os aspectos técnicos e
operacionais e seus respectivos níveis de eficiência e eficácia.
Se pararmos para ver e enxergar a saúde da população, parece inescapável a percepção de que isso já vem
ocorrendo. Os que aceitam essa realidade como já em curso e estão interessados na reversão - perguntam: o que
está errado e como consertar? Ao que tudo indica, o que está errado é ignorar a disciplina Administração focada nos
processos dos protocolos de AIS/LCA(AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE/LINHAS DE CUIDADOS ASSISTENCIAIS). Em outras palavras, Administrar
saúde sistemicamente. Por isso, o setor de saúde acumulou os atuais níveis estratosféricos de problemas
estruturais – que chamo de gestões-RDID. E o como consertar, no tempo, é a proposta deste livro.
No momento, o setor de saúde continua sendo tocado por “administração com modelo operacional de indústria e
comércio” onde o mais importante é o resultado financeiro – evidenciada pela quase inexistente atenção dada aos
problemas estruturais de grande monta e crescentes. Além disso, preponderantemente, é um ambiente hostil às
discussões de modelos aderentes às especificidades das IS (INSTITUIÇÕES DE SAÚDE) como instituições de conhecimentos.
Estou falando de modelo que capture e processe sistemicamente as complexidades de detalhes e dinâmicas das IS.
Trata-se de seus aspectos técnico-operacionais integrados com os econômico-financeiros respectivos. É esse o
grande diferencial que, sistematicamente, têm sido desperdiçado.
É inaceitável que se continue a tratar fragmentariamente as linhas de cuidados assistenciais das instituições de
saúde – que compõem AIS ou setor de saúde. O que deve ser feito é processar as LCA/IS sistemicamente - com as
propriedades sinérgicas das modelagens integradas e integradoras. Se o alvo é operacionalizar o SETOR DE SAÚDE
QUE TODOS MERECEM é inescapável vê-lo se auto-organizando de forma integrativa e cooperativa, no espaço e no
tempo. Para isso, o setor de saúde, em nível de tipo de atenção, deve contar com ferramentas adequadas para
viabilizar a Administração das Conformidades-IS, em tempo real.
Para visualizarmos esse aspecto recorro ao raciocínio de Fritjof Capra que em seu livro “O Ponto de
Mutação”Ed.Cultrix-1982^Pg275 têm-se a “Árvore sistêmica representando vários níveis de complexidade dentro de
um organismo vivo individual.” Através dessa árvore, ele ilustra a existência de “interligações e interdependências
entre todos os níveis sistêmicos; cada nível interage e comunica-se com seu meio ambiente total. O tronco da
árvore sistêmica indica que o organismo individual está ligado a sistemas sociais e ecológicos mais vastos, que, por
sua vez, têm a mesma estrutura da árvore.”


                  OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS           8.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
Similarmente, podemos visualizar uma INSTITUIÇÃO DE SAÚDE(ORGANISMO) composta por *UNIDADES DE ADMINISTRAÇÃO
GERAL(SISTEMA DE ÓRGÃOS OU DIREÇÃO GERAL, DIREÇÃO DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR, DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA E DIREÇÃO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO),
*UNIDADES DE GESTÃO(ÓRGÃOS OU UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE, AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES, PROGRAMAS ESPECIAIS, EMERGÊNCIA^URGÊNCIA, INTERNAÇÕES EM
ENFERMARIAS, INTERNAÇÕES ESPECIAISUTIS, CENTRO CIRÚRGICO, CENTRO GINECO-OBSTÉTRICO, SERVIÇOS AUXILIARES AOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS, UNIDADES DE APOIO
                                                                       que contemplam as *LINHAS DE CUIDADOS ASSISTENCIAIS
DIRETO, UNIDADES DE APOIO INDIRETO, ENSINO E PESQUISA NOS AMBIENTES DE ASSISTÊNCIA)

COM OS     PROCESSOS DE SEUS PROTOCOLOS(TECIDOS) e que, por sua vez, atendem as populações(PEDIÁTRICA, GESTANTE, ADULTA E
TERCEIRA IDADE – CONFORME PERFIS EPIDEMIOLÓGICO RESPECTIVOS) pelos *PROFISSIONAIS/EQUIPE(CÉLULAS OU EQUIPES MÉDICA, ENFERMAGEM,

MULTIPROFISSIONAL DIRETA e MULTIPROFISSIONAL INDIRETA).

Observe que as LCA contemplam as interações dos Processos de seus Protocolos interagindo com as populações
usuárias(PEDIÁTRICA, GESTANTE, ADULTA E TERCEIRA IDADE) de acordo com seus perfis epidemiológicos e, simultaneamente, matem
suas interdependências para sustentar o funcionamento satisfatório das IS – conforme os determinismos e
determinantes de suas metas e objetivos, no tempo.
Cada LCA está ligada às demais pelos perfis epidemiológicos e delas dependem mutuamente para se
adaptarem e evoluírem. Os processos dos protocolos de cada LCA lhes dão identidade e autonomia no
âmbito de suas inter-relações. Mas, no todo ou âmbito da IS, são suas interdependências com as demais
LCA que lhes assegura adaptação com evolução e, simultaneamente, com sua influência auto-organizadora
promove o equilíbrio dinâmico do todo ou IS.
Acreditando nesses processos sistêmicos –integrados e integradores- julguei indispensável pensar em atuar
diretamente na eliminação de lacunas básicas, ainda ignoradas pelas inaceitáveis gestões-RDID, disponibilizando
as ferramentas que viabilizam as melhores posturas proativas e propositivas de Administração por gestões de
desempenho sustentável, ou seja:
   Leis-de-Formação de AIS/LCA ou Métricas Inferidas e Determinantes - válidas nos mercados de fatores de
  serviços;
   Valor Agregado de AIS/LCA - em nível de procedimento;
   Demandas ou Prognóstico-AIS/LCA.RONBenchmark(RECURSOS OTIMIZADOS NO MOMENTO DE QUALIDADE MÁXIMA COM CUSTOS MÉDIOS
 MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS OU EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DOS PROCESSOS DOS PROTOCOLOS TÉCNICO-OPERACIONAIS DE SAÚDE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE PERENIDADE)
  – em UnEsp(HEMOGRAMA, CONSULTA, M2 DE ÁREA LIMPA, M3 DE OXIGÊNIO, CIRURGIA, INTERNAÇÃO) equalizadas com UnEqv(neste livro a UnEqv é a
  consulta médica sem procedimentos, devidamente contextualizada – que pode ser substituída por qualquer outro Procedimento-AIS);

   Ofertas ou Diagnóstico-AIS.RDID0(RECURSOS DESBALANCEADOS, INADEQUADOS E DESARTICULADOS – PARAMETRIZADOS) – em UnEsp
  equalizadas com UnEqv;
  Tratamentos de RDID1 à RON-1Benchmarkings – com eventos que compõem METAS e OBJETIVOS na direção de
  AIS.RON – em UnEsp equalizada com UnEqv;
   Navegador Orçamentário por Processos ou Ferramenta de Monitoramento das Conformidades-
  AIS/LCA0aN(PROCESSOS DOS PROTOCOLOS DE AIS/LCA APLICÁVEIS AOS PERFIS EPIDEMIOLÓGICOS DAS POPULAÇÕES PEDIÁTRICA, GESTANTE, ADULTA E TERCEIRA IDADE),
  em UnEsp equalizadas com UnEqv;
   Exclusões de Vidas com AIS por gestões-RDID(PROBLEMAS ESTRUTURAIS) - em Vidas, UnEsp e UnEqv e R$;
   Exclusões de Vidas com AIS por Falta de Recursos (DECORRENTES DAS GESTÕES-RDID) - em Vidas, UnEsp e UnEqv e R$;
   Custo-Saúde no Custo-Brasil ou deseconomias do setor de saúde contabilizadas nos demais setores,
  referenciais importantes nas inescapáveis agendas positivas do setor - em Vidas, UnEsp e UnEqv e R$;
   Agenda positiva com demonstrações do quanto se agrega DA e NA sociedade - em Vidas, UnEsp e UnEqv e R$.
Com essas ferramentas o setor de saúde poderá economizar a energia gasta com explicações fragmentárias e
predatórias atuando sistemicamente - porque números são números e ao discordar é só trocá-los. Mas, terá de
verificar se a resultante sinaliza informações consistentes e factíveis. Se for o caso, é só agir - focando o dever do
setor de saúde em relação à sociedade. Dessa forma, pode manter atualizados os indicadores de eficiência e
eficácia técnico-operacionais de saúde econômico-financeira de perenidade.
Antes de apresentar as ferramentas em questão, ressalto que no Item-1INDICAÇÕES BÁSICAS/Pg12 - têm-se um
sumário dos cenários numerológicos das Ofertas-AIS/LCA.RDID^Brasil-2009 comparados com as Demandas-
AIS/LCA.RO ou ponto onde deveríamos está. Aí, espero, o leitor verá que o novo ferramental está disponível com
visão operacional e aplicado em AIS/LCA do Brasil-2009. Também, observará que está diante de um livro que
independe de consulta bibliográfica adicional – porque suas demonstrações são feitas com o uso do BD-
SIATOEF(QUE CONTEMPLA DADOS PRIMÁRIOS E DERIVADOS PRÓPRIOS MAIS DADOS DOS DEMAIS) - que para se manter atualizado internaliza dados
primários das demais fontes que são acessáveis via web, tais como: *IBGE; *DataSUS; *ANSAgência Nacional de
Saúde Suplementar; *SIOPSSistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde; *SenadoOrçamento
da União; *CNESCadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; *Secretarias Estaduais de Saúde; *Secretarias
Municipais de Saúde; *Ministério da Fazenda; *Secretarias Estaduais de Finanças, *Secretarias Municipais de
Fazenda; *Ministério do Planejamento; *Secretarias Estaduais de Planejamento; *Secretarias Municipais de
Planejamento; *FGV-Dados; *IPEAInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada; *Banco Central; *Outros(ABRAFARMA,
ANAHP, BIREME, CEBES, FEBRAPAR, FIOCRUZ, FIPE, IESS, IESCUFRJ, NESP, INDICADORES-PROAHSA). Assim, conta com as informações
necessárias e suficientes para perceber eou testar as consistências respectivas. Também, conta com referenciais
absolutos e relativos. Além disso, têm-se uma nanosíntese do que deve ser feito para a reversão indispensável.


                       OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS                                  9.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
O Item 2METODOLOGIA-SIATOEF/Pg.45(SISTEMA INTEGRADOR DE ADMINISTRAÇÃO TÉCNICO-OPERACIONAL COM ECONÔMICO-FINANCEIRO PARA INSTITUIÇÕES
DE SAÚDE), apresenta suas modelagens integradas e integradoras de processamentos de complexidades dinâmicas e

de detalhes em diagramas que contemplam a numerologia processada.
A partir daí o leitor terá as decodificações eou elaboração das leis-de-formação agrupadas nos “tijolos” das
Demandas-AIS/LCA^Brasil-2009Benchmark. Em outras palavras, tem os *Programas-AIS/LCA.RO sinergicamente
articulados com *Recursos-AIS/LCA.RO, *Custos por Processos-AIS/LCA, *Receitas por Fontes-AIS/LCA.RO e
*Desempenhos-AIS/LCA.RO.
No Item-3PROGRAMAS-AIS/LCA^BRASIL-2009PARAMETRIZAÇÃO/Pg81, o leitor terá as MÉTRICAS que determinam as
Demandas-AIS/LCA.RO ou Programas-AIS/LCA.RO. Trata-se das LEIS-DE-FORMAÇÃO ou métricas dos processos
dos protocolos aplicáveis aos programas de procedimentos necessários e suficientes para atender plenamente as
necessidades das populações pediátrica, gestante adulta e terceira idade - conforme perfis epidemiológicos
respectivos. As numerologias estão agregadas por LCA. As informações respectivas em nível de procedimento
estão no anexo 10c.1(Programas-AIS/LCA do DST.RO^Brasil-2009Pg271a277) e 10c.2(Ambientes de Internações de 10c.2Pg278).
O Item-4RECURSOS HUMANOS-AIS/LCA^BRASIL-2009/Pg114 consiste nas métricas que determinam os Recursos
Humanos/Equipe e Cargo-Função necessários e suficientes às Demandas-AIS/LCA.RO constantes no Item-3. Trata-
se da captura das propriedades dos Programas-AIS/LCA.RO constantes no Item 3 e conversão nas suas LEIS-DE-
FORMAÇÃO ou métricas de alocação de RECURSOS HUMANOS/EQUIPE e CARGO-FUNÇÃO - para as disponibilizações das
demandas em questão. Aqui, também, as numerologias estão agregadas por LCA e as informações respectivas em
nível de procedimento estão no anexo 10c.3(Recursos Humanos-AIS/LCA do DST.RO^Brasil-2009Pg279a285).
No Item-5DESPESAS DIRETAS E INDIRETAS-AIS/LCA^BRASIL-2009PARAMETRIZAÇÃO-Pg157, o leitor terá as DESPESAS
DIRETAS E INDIRETAS necessárias e suficientes às disponibilizações das demandas referenciadas no Item-3, conforme
as MÉTRICAS decorrentes das propriedades dos programas em questão. Os valores são os sintéticos por LCA com
os em nível de procedimento no anexo 10c.4(Despesas Diretas e Indiretas-AIS/LCA do DST.RO^Brasil-2009Pg286a290).
Ao se chegar no Item-6INVESTIMETOS-AIS/LCA^BRASIL-2009PARAMETRIZAÇÃO-Pg170, têm-se as propriedades dos
Programas-AIS/LCA constantes no Item 3 convertidas nas LEIS-DE-FORMAÇÃO aplicáveis - na alocação de
INVESTIMENTOS necessários e suficientes às disponibilizações das demandas em questão. Lembrando que esses
INVESTIMENTOS compreendem: *Edificações, *Equipamentos(CLÍNICOS, CIRÚRGICOS, LABORATORIAIS, MECÂNICOS, DEMAIS), *Veículos,
*Informática, *Requalificações, *Especializações e *Capital de Giro. As numerologias estão agregadas por LCA com
as em nível de procedimento no anexo 10c.5(Investimentos,Custos de Capital e Capital de Giro do DST.RO^Brasil-2009Pg291a296).
No Item-7CUSTOS POR PROCESSOS-AIS/LCA^BRASIL-2009PARAMETRIZAÇÃO-Pg209, têm-se a captura do conjunto de
propriedades dos *PROGRAMAS-AIS/LCA.RO articulados com os de *RECURSOS HUMANOS-AIS/LCA.RO, *DESPESAS
DIRETAS E INDIRETAS-AIS/LCA.RO e *INVESTIMENTOS-AIS/LCA.RO – que são convertidas nas LEIS-DE-FORMAÇÃO de
CUSTOS POR PROCESSOS-AIS/LCA.RO(IS-Públicas, IS-Filantrópicas, IS-Privadas e IS-Mistas). Logo, têm-se MÉTRICAS processadas
internalizando eficiência e eficácia técnico-operacionais. Assim, têm-se os CUSTOS que representam indicadores de
eficiência econômica válidos no mercado de fatores. Como nos itens anteriores, as numerologias estão agregadas
por LCA com as em nível de procedimento no anexo 10c.6(Custos Totais e Médios do DST.RO^Brasil-2009Pg297a316).
Já o Item 8REFERENCIAIS DE PREÇOS DE VENDA-AIS/LCA^BRASIL-2009-Pg228 consiste nos referenciais de RECEITAS
POR FONTES-AIS/LCA.RO(Clientes-SUS, Clientes-AMS e Clientes-Particular) e corresponde aos indicadores de eficácia econômica
porque são embasados nos CUSTOS POR PROCESSOS respectivos. As MÉTRICAS de Preços de Venda por Fontes-
AIS/LCA são dadas pela captura de CUSTOS POR PROCESSOS e internalização dos protocolos aplicáveis às MARGENS
DE LUCRO(sistemas AMSParticular) e dos ENCARGOS SOBRE FATURAMENTOS. Também aqui, as numerologias estão
agregadas por LCA com as em nível de procedimento no anexo 10c.7 (Preços de Venda do DST.RO^Brasil-2009Pg317a323).
No Item 9Alguns Referenciais das Ofertas-AIS.RDID^Brasil-2009-Pg239 - têm-se algumas sinalizações dos
desorbitamentos nos equipamentos, leitos, internações, recursos humanos e sucateamento.
As elucidações complementares estão no Item 10 -Pg246 e corresponde ao analítico dos demais itens, ou seja:
aSímbolos, Siglas e Conceituação Aplicada; bSumário das Demandas-AIS e Ofertas-AIS do Brasil-2009 com
explicitação das Exclusões de Vidas com AIS e Custo Saúde no Custo-Brasil com valores nominais da ANS e
equalizados pelo SIATOEF; cProgramas-AIS/LCA.RO articulados com Recursos-AIS/LCA, Custos por Processos-
AIS/LCA, Receitas por Fontes-AIS/LCA e Desempenhos-AIS/LCA – em nível de procedimento; dReferenciais de
Política de Recursos Humanos^Política Salarial - por Equipe e Cargo-Função com remunerações consideradas
como dignas. Os valores percebidos acima desses referenciais são computados como LUCRO; eSumário dos
Cenários-AIS.RDIDBrasil^2010-2030 e fSumário dos Cenários-AIS.ROBrasil ^2010-2030.
Quero finalizar esta apresentação destacando os dados que motivaram o título deste livro - “SAÚDE MERECIDA,
DEVIDA E RECEBIDA NO BRASIL COM MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES”.
O Brasil-2009 contava com 188,643 milhões de vidas e tinha recursos alocados que poderiam ter atendido 142,288
milhões de vidas com ações integrais de saúde (AIS). Mas, só atendeu até 79,53 milhões. Logo, as métricas de
AIS/LCA sinalizam Exclusões de 109,114 milhões de Vidas com AIS. Além disso, essas EXCLUSÕES geram R$09
1,022 TRILHÃO/ANO - de deseconomias que são contabilizadas nos demais setores da sociedade. Trata-se do CUSTO-
SAÚDE NO CUSTO-BRASIL.
Nessa condição, de devedor em níveis estratosféricos, não faz sentido olhar para traz. O mais recomendável é focar
as melhores posturas proativas e propositivas da Administração e partir para a reversão. Estou falando das


                   OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS                10.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
eliminações dos problemas estruturais do setor de saúde ou gestões-RDID – refletidas como deseconomias geradas
pelo setor de saúde.
Com esse status, nada bom, o setor de saúde deve seduzir os demais setores propondo agenda positiva com
pleitos que demonstrem o quanto agregam DA e NA sociedade. Em outras palavras, quanto de APOIO FINANCEIRO
necessita para converter em RECURSOS para eliminar seus problemas estruturais. Evidentemente, está implícito que
essa solicitação de apoio financeiro deve ser explicitada – devidamente casada com a inescapável contraprestação
da eliminação das deseconomias geradas pelo setor ou CUSTO-SAÚDE NO CUSTO-BRASIL.
Como no Item 1 veremos esses aspectos com mais detalhes, vamos para uma visão de conjunto explicitando o
entendimento do que se chama de saúde “merecida”, “devida” e “recebida”.
                                    Quadro-1a: Demandas x Capacidade x Ofertas DisponibilizadasBrasil-2009
                                              1                       2                           3                               4
   Discriminação             DemandasMerecida      DemandasMerecida           CapacidadeDevida           Ofertas.RDIDRecebidas
                                 5                         5                                 5                                  5
                            Vidas No.   % s/Tot-Br   Vidas No.      % s/Tot-Br      Vidas No.          % s/Tot-Br       Vidas No..      % s/Tot-Br
SUS                     133.329.707      70,678%      165.809.022      87,896%       105.719.835          56,042%          58.680.151        31,106%
              6
Sistema-AMS              53.427.174      28,322%      21.899.024       11,609%        35.070.140          18,591%          19.949.009        10,575%
Particular                  1.886.433     1,000%       935.267         0,496%         1.497.781            0,794%           900.581          0,477%
 Brasil-2009             188.643.313    100,00%      188.643.313     100,00%      142.287.756       75,43%         79.529.741     42,16%
         1                                                                                                                    2
Notas: Corresponde ao atendimento pleno das Demandas-AIS/LCA da população por cobertura com Dados Nominais da ANS; Corresponde ao
                                                                                                              3
atendimento pleno das Demandas-AIS/LCA das população por cobertura com Dados-ANSEqualizados;                   Corresponde a Capacidade de
Atendimento de Vidas com AIS - equalizadas pelo SIATOEF(Sistema Integrador de Administração Técnico-Operacional com Econômico-Financeiro para
                       4                                                                                                         5
Instituições de Saúde); Corresponde às Ofertas-AIS.RDID. Trata-se do atendimento do setor de saúde quantificado em Vidas com AIS; Vidas com
                                     6
AIS - equalizadas pelo SIATOEF; AMS=Assistência Médica Suplementar que é composta por: Medicina de Grupo, Cooperativas Médicas,
Planos Próprios das Empresas, CIEFAS, Seguradoras.
                        Quadro-1b: Exclusões de Vidas com AIS com Dados Nominais da ANS e EqualizadosBrasil-2009
                            DISCRIMINAÇÃO                      COM DADOS NOMINAIS-ANS       COM DADOS-ANSEQUALIZADOS
                                                                    VIDASNO.          % S/TOT-BR              VIDASNO.            % S/TOT-BR
             1-S U S                                                    74.649.556           39,572%            107.128.871            98,181%
             2-Sistema-AMS                                              33.478.165           30,682%                1.950.016            1,787%
             3-Particular                                                  985.852               0,904%                34.686            0,032%
             Exclusões de Vidas com AIS no Brasil-2009                 109.113.573           100,00%            109.113.573            100,00%
             >Exclusões por Gestões-RDID                                62.758.016               57,52%          49.024.386              44,93%
             >Exclusões por Falta de Recursos                           46.355.557               42,48%          60.089.187              55,07%
As MÉTRICAS de AIS/LCA sinalizam que as Exclusões são devidas às gestões-RDID e contam com dois tipos de
Exclusões. Para calcular esses dois tipos com os dados nominais da ANS considere: POR GESTÕES-
RDID(DIRETAMENTE) as CAPACIDADES menos OFERTAS e POR FALTA DE RECURSOS as DEMANDAS menos CAPACIDADE.
Estas, indiretamente, são por gestões-RDID porque não contam com planejamento com as propriedades do setor de
saúde - que viabiliza agenda positiva para interagir com os demais setores da sociedade. Os dados equalizados
consideram as médias contratadas pelos sistemas AMS e Particular. Logo, inexiste FALTA DE RECURSOS. Mas, por
gestões-RDID existe e se aplica o mínimo das amostragens do BD-SIATOEF. Assim, ao se calcular a diferença
entre DEMANDAS-SUSEQUALIZADA menos CAPACIDADE-SUS tem-se as EXCLUSÕES POR FALTA DE RECURSOS. A parcela
por GESTÕES-RDID é a diferença entre esta e o TOTAL DE EXCLUSÕES.
Parece claro a existência de grande interesse dos DEMAIS SETORES DA SOCIEDADE para discutir mais apoio
financeiro para o SETOR DE SAÚDE. Mas, para isso carecem de agenda positiva – contemplando “o que”, “para
quem”, “como”, “quando”, “com quem”, “com o que” e “quem é quem”. Ao final, querem visualizar tudo
isso - em termos de valor agregada DA e NA sociedade.
                                     Gráfico-1Custo-Saúde no Custo-Brasil
      Com Dados Nominais da ANS: R$09 1,218 Trilhão/Ano                            Com Dados-ANSEqualizados: R$09 1,022 Trilhão/Ano

                                                                                                                5,662%
                                                         2,996%
                       40,609%                                                                                                        0,413%

    SUS                                                                                                                                     SUS
    AMS                                                                                                                                     AMS
    Particular                                                                                                                              Particular
                                                                                   93,925%
                                                56,395%




                       OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS                               11.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
DEMANDAS E OFERTAS DE AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE DO BRASIL
 *PROGRAMAS-AIS ARTICULADOS COM *RECURSOS-AIS, *CUSTOS POR PROCESSOS-AIS, *RECEITAS-AIS, *DESEMPENHOS-AIS




   DIAGNÓSTICO-AIS.RDID0                                                 PROGNÓSTICO-AIS.RON
    SITUAÇÃO ATUAL PARAMETRIZADA                                                    BENCHMARKN




                                TRATAMENTOS DE RDID1 A RON-1
                                              BENCHMARKINGS1aN-1




1-Indicações Básicas-AIS^Brasil-2009
Este item também é uma visão de conjunto e corresponde ao detalhamento do anterior. Mas, é uma síntese dos
seguintes. A idéia é avançar da forma mais amigável possível.
1.1-Demandas-AIS/LCA do Brasil-2009 Pág13
    a-Demandas-AIS.RONominais
    b-Demandas-AIS.ROEqualizadas
1.2-Ofertas-AIS/LCA do Brasil-2009 Pág15
    a-Ofertas-AIS.RDID^Factíveis
    b-Ofertas-AIS.RDID^Realizadas
1.3-Capacidade de Atendimentos de Vida com AIS^Brasil-2009 Pág19
1.4-Exclusões de Vidas com AIS^Brasil-2009 Pág20
1.5-Custo-Saúde no Custo-Brasil do Brasil-2009 Pág21
    a-Custo-Saúde no Custo-Brasil do BrasilCom Exclusões
    b-Custo-Saúde no Custo-Brasil do BrasilSem Exclusões
1.6-Visão Holística do Setor de Saúde do Brasil no Período 2010-2030 Pág24
    a-Demanda-AIS.RO do Brasil no Período 2010-2030
    b-Ofertas-AIS.RDID do Brasil no Período 2010-2030
    c-Capacidade de Atendimento do Brasil no Período 2010-2030
    d-Exclusões de Vidas com AIS do Brasil no Período 2010-2030
    e-Custo-Saúde no Custo-Brasil no Período 2010-2030
1.7-Indicação Básica ou Proposta do Que Deve Ser Feito Pág30
    a-Quanto do Apoio Financeiro à Saúde é Convertido em Recursos Diretos?
    b-Operacionalizar o Círculo Virtuoso é o Que Deve Ser Feito na Saúde
    c-Uma Visão Textual da Implementação do Círculo Virtuoso da Saúde
    d-Cenário Receptivo ao Que Deve Ser Feito
    e-Qual Custo Anual de Saúde Econômico-Financeira de Perenidade do DST i?
    f-Recursos Materiais Necessários e Suficientes no DST i-AIS/LCA.RO
    g-Recursos Humanos Necessários e Suficientes no DST i-AIS/LCA.RO
    h-Como se Transforma os Cenários das Oferta-AIS/LCA.RDID nos das Demandas-AIS/LCA.RO?
    i-Substituição Gradativa dos DST i-AIS.RDID pelo DST i-AIS.RO e Quanto Agrega DA e NA Sociedade
    j-Sugestão dos Três Primeiros DST i-AIS/LCA.RO.
    k-Diagrama do Protocolo de Implantação dos DSTi-AIS/LCA.RO.




                OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS    12.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
1-Indicações Básicas
Parece claro que o setor de saúde, a exemplo dos demais setores, deve conhecer as DEMANDAS e OFERTAS de suas
populações(PEDIÁTRICA, GESTANTE, ADULTA E TERCEIRA IDADE), por LINHA DE CUIDADOS ASSISTENCIAIS(LCA) e INSTITUIÇÃO DE SAÚDE, de
acordo com perfis epidemiológicos respectivos. Lembrando que no entendimento de Administração, está implícito
que essas demandas e ofertas devem ser processadas com MÉTRICAS que as tornem comparáveis e
contextualizáveis.
Em outras palavras, as melhores posturas proativas e propositivas de Administração por gestões de desempenho
sustentável das LCA/IS - só ocorrem quando as leis-de-formação dos processos de seus protocolos disponibilizam:
 Tamanho das DEMANDAS e OFERTAS(EM UNIDADES ESPECÍFICAS EQUALIZADAS COM UNIDADE HOMOGÊNEA) - com as participações das
 populações pediátrica, gestante, adulta e terceira idade;
                                                                      1     2
  Participações dessas populações nos TIPOS DE ATENÇÃO /LCA
                                            1
                                             TIPOS DE ATENÇÃO=Unidade Básica de Saúde, Ambulatório de Especialidades, Unidade de Programas Especiais,
                                            EmergênciaUrgência, Internação em Enfermaria, Internação Especial, Centro Cirúrgico, Centro Gineco-Obstétrico,
                                            Serviços Auxiliares aos Diagnósticos e Terapêuticos, Apoio Direto, Apoio Indireto e Ensino e Pesquisa na Assistência.
                                            2
                                             LCA=Atenção Médica, Atenção Odontológica, Atenção de Enfermagem, Atenção Multiprofissional Direta e Atenção
                                            Multiprofissional Indireta.
  Participações      dessas populações no MERCADO DE FATORES/TIPO DE INSTITUIÇÃO DE SAÚDE(IS-PÚBLICA, IS-PRIVADA SEM FINS
 LUCRATIVOS, IS-PRIVADA COM FINS LUCRATIVOS e IS-MISTAS);
  Participações       dessas populações no MERCADO DE SERVIÇOS/TIPO DE FONTE(CLIENTES-SUS,                                         CLIENTES-AMS e CLIENTES-
 PARTICULAR);
  Recursos       por Processos-AIS(AÇÕES            INTEGRAIS        SAÚDE).
                                                                 Lembrando que RECURSOS compreende: *Investimentos
                                                                 DE

 (Edificações, Equipamentos, Veículos, Informática, Requalificações, Especializações, Ferramentas Administrativas e Capital de Giro);
                                                                                                                   *Recursos
  Humanos/Equipe e Cargo-Função, *Despesas Diretas e Despesas Indiretas - alocados em AIS/LCA;
   Custos por Processos-AIS(INDICADORES DE EFICIÊNCIA ECONÔMICA) dos Procedimentos/LCA de IS-Públicas, IS-Privadas Sem
  Fins Lucrativos, IS-Privadas Com Fins Lucrativos e IS-Mistas;
   Receitas-AIS(INDICADORAS DE EFICÁCIA ECONÔMICA) dos Procedimentos/LCA de Clientes-SUS, Clientes-AMS e Clientes-
  Particulares.
   Desempenhos-LCA(RESULTADOS“ENTRADAS”-“SAÍDAS”; VALOR AGREGADORECEITAS-FORNECEDORES EXTERNOS e NÍVEIS-RDID) e
   Navegador Orçamentário por Processos-IS como ferramenta de monitoramentos integrados e integradores das
  Conformidades-ISTécnico-Operacionais e Econômico-Financeiras, no tempo. Trata-se de ferramenta que sumaria
  seus aspectos técnico-operacionais integrados com os econômico-financeiros respectivos – a partir de capturas
  sistêmicas de suas ferramentas referenciais, ou seja:
    a-DIAGNÓSTICO-IS.RDID0 ou situação atual com recursos desbalanceados, inadequados e desarticulados
    parametrizados;
    b-PROGNÓSTICO-IS.RON ou recursos otimizados no momento de qualidade máxima com custos médios mínimos
    e remunerações dignas(BENCHMARK) e
    c-TRATAMENTOS-IS1aN-1Benchmarkings ou trajetória com rede de precedência dos pontos de estrangulamentos
    técnicos, operacionais, administrativos, econômicos e financeiros – devidamente especificados, quantificados,
    equalizados e entrelaçados com modelagens integradas e integradoras. Como corolário, têm-se as Metas-ISi e
    os Objetivos-IS na direção das IS.RON.
Nesse cenário, inexistem administrador/gestor “andando a reboque” do ontem eou “apagando incêndio do hoje”.
Têm-se todos os aspectos institucionais sendo administrados e gerenciados. Por isso, podem assegurar qualidade
máxima com custos médios mínimos e remunerações dignas - factíveis para cada momento. Assim, seduzem e
tornam os demais setores da sociedade seus parceiros – em agenda positiva.
1.1-Demandas-AIS do Brasil-2009
No setor de saúde é crônico o hábito de se somar unidades heterogêneas – sem se dá conta do quanto isso
contribui para potencializar imperfeições nos seus mercados. Com essas posturas, passam ao largo o que se
entende por Administração e comprometem o diálogo com os demais setores. Até o momento, a saúde atua com as
posturas de um planeta à parte e assume que as Demandas-AIS podem ser dadas em vidas. Até podem, se
estiverem devidamente equalizadas e contextualizadas sistemicamente. Para isso, como ponto de partida, é
indispensável fazer os processamentos dos perfis epidemiológicos com consolidações do tipo Vida/Ano com AIS
das populações pediátrica, gestante, adulta e terceira. Além disso, deve explicitar as participações dessas
populações nas LCA que compõem AIS. Mas, isso inexiste.
Nessa linha, a ANS(Agência Nacional de Saúde Suplementar) processa os planos de saúde de assistência médica e
odontológico somando seus beneficiários com contratos de coberturas diferentes. Ela não conhece as leis-de-
formação que sinalizam as Demandas-AIS/Vida-Ano como equivalente a 31,328355 UnEqv(UNIDADE EQUIVALENTE A UMA
CONSULTA MÉDICA – CONTEXTUALIZADA/IS) ou 2,610696 UnEqv/Vida-Mês. Também não sabe o quanto cada plano de assistência

médica representa dessa necessidade média e muito menos que a sua média corresponde a 16,34964 UnEqv/Vida-
Ano ou 52,188% de AIS. Também não sabe a média dos planos de assistência odontológica - que corresponde a
cerca de 0,79868 UnEqv/Vida-Ano ou 2,549% de AIS.
Parece claro, que as IS ainda estão por internalizar as competências que lhes darão as demandas e ofertas de suas
LCA em UnEqv e sua composição nos mercados de fatores e de serviços. Por exemplo, as 31,328355 UnEqv/Vida-
Ano é a média das Demandas-AIS.RO do Brasil-2009 e contempla as seguintes participações.

                      OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS                                        13.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
Observe que o Universal é porque contempla todos os Programas/Tipo de Atenção que compõem AIS. Com leis-de-
formação de rateios e apropriações, têm-se os recursos alocados nas unidades que produzem procedimentos não-
faturáveis internalizados nas que produzem os faturáveis diretamente.
Na medida em que o leitor avançar neste livro, terá o passo a passo das métricas referenciadas. Nesse estágio,
acho necessário saber que suas aplicações são muitos confiáveis e correspondem ao um sistema de equações
fundamentais de AIS/LCA ou LEIS-DE-FORMAÇÃO de *PROGRAMAS-AIS/LCA(EM UNIDADES ESPECÍFICAS EQUALIZADAS COM UNIDADE
HOMOGÊNEA), articulados com *RECURSOS-AIS/LCA(RECURSOS HUMANOS/EQUIPE E CARGO-FUNÇÃO, TERRENOS, EDIFICAÇÕES, EQUIPAMENTOS, VEÍCULOS,

INFORMÁTICA, FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS, REQUALIFICAÇÕES, ESPECIALIZAÇÕES, CAPITAL DE GIRO), *CUSTOS POR PROCESSOS-AIS/LCA(INDICADORES DE
EFICIÊNCIA ECONÔMICA   –   PORQUE INTERNALIZAM OS DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA TÉCNICO-OPERACIONAIS RESPECTIVOS DAS   IS-PÚBLICAS, IS-PRIVADAS S/FINS LUCRATIVOS, IS-
PRIVADAS C/FINS LUCRATIVOS e IS-MISTAS),
                                      *RECEITAS POR FONTES-AIS/LCA(INDICADORAS DE EFICÁCIA ECONÔMICA – PORQUE SÃO BALIZADAS POR CUSTOS POR
PROCESSOS DOS CLIENTES-SUS, CLIENTES-AMS e CLIENTES-PARTICULAR) e *DESEMPENHOS-AIS/LCA(RESULTADOS, VALOR AGREGADO E NÍVEIS-RDIDRECURSOS
DESBALANCEADOS, INADEQUADOS E DESARTICULADOS).Trata-se de banco de dados primários e derivados com 2.164 IS com 654
hospitais de médio e grande porte - que são mantidos atualizados com internalizações de DADOS PRIMÁRIOS dos
bancos de dados disponíveis, tais como: IBGE, DataSUS, ANS, SIOPS(SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM
SAÚDE), CNES(CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE) e outros aplicáveis. Vide Fontes no Item 10a.
                       Quadro-2: Demandas-AIS.ROParticipação % dos Tipos de Atenção s/Total das UnEqv^Brasil-2009
                                            DISCRIMINAÇÃO                            UNIVERSAL      PREÇO DE VENDA
                    a-ATENÇÃO BÁSICA                                                                      11,522%                 14,260%
                    b-ATENÇÃO EM AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES                                            12,226%                 15,372%
                    c-ATENÇÃO EM PROGRAMAS ESPECIAIS                                                      10,678%                 13,167%
                    d-ATENÇÃO DE EMERGÊNCIAS E URGÊNCIAS                                                    3,573%                 4,620%
                    e-ATENÇÃO NAS INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS                                                9,039%                13,285%
                    f-ATENÇÃO NAS INTERNAÇÕES ESPECIAISUTIS                                                7,996%                11,751%
                    g-ATENÇÃO EM CENTRO CIRÚRGICO                                                           3,823%                 5,138%
                    h-ATENÇÃO EM CENTRO GINECO-OBSTÉTRICO                                                   1,808%                 2,634%
                    i-ATENÇÃO NOS SERVIÇOS AUXILIARES AOS DIAG.E TERAPÊUTICOS                             16,103%                 19,772%
                    j-ENSINO E PESQUISA NOS AMBIENTES DE ASSISTÊNCIA                                        3,033%              ***
                    k-ATENÇÃO NAS UNIDADES DE APOIO DIRETO                                                  4,676%              ***
                    l-ATENÇÃO NAS UNIDADES DE APOIO INDIRETO                                              15,524%               ***
                    TOTAL                                                                                 100,00%                 100,00%
                     Fonte: BD-SIATOEF
Com a Metodologia-SIATOEF -que contempla modelagens integrada e integradoras de AIS/LCA- faz-se as
abstrações das áreas de intersecções, que são muitas. A final, a vida que está no ambulatório certamente não
estará em nenhum outro ambiente do setor. Da mesma forma, há que se ter cuidado ao se computar taxas médias
de prevalências de patologias. Logo, há que se contar referenciais médios de patologias/doente. Sem isso, o
número de doentes ficará potencializado - indicando população doente muitas vezes mais que a real, de cada
momento. Assim, é importante que a Administração não seja impactada por esses tipos de distorções. Mas, com
todos esses cuidados, é inevitável ter que lidar com dados primários estranhos. Para esses casos têm-se a riqueza
da matemática como as funções de interpolaçãoextrapolação1 e assintóticas2 - diretamente eou em conjunto com
                  3                                                                        4
engenharia reversa . Quando se tem várias alternativas, aplica-se o princípio de Occam . Nas modelagens de
otimizações a matemática disponibiliza muitas ferramentas, tais como: TEORIA DA DECISÃO, TEORIA DOS JOGOS, LEI DE
BENDFORD, DIAGRAMA DE VORONOI, TEORIA DOS GRAFOS, etc.
                                   1
                                    São funções linear, polinomial e trigonométricas que geram dados intra e extra série conhecida. Mas, aqui a mais
                                   usada é a linear que ajusta uma reta a dois pontos conhecidos ou f(x)=a+bx;
                                   2
                                    São funções aplicáveis na simulação e testes de limites – em distribuições extremas e limites dos quantis
                                   empíricos. Mas, freqüentemente, pode-se usar fórmula assintótica simples do tipo geratriz ordinária – onde se têm o
                                   somatório de f(n)xn Assim, conta-se com formas simples de se testar limites com funções assintóticas equivalentes.
                                   3
                                    A partir de determinadas informações agregadas do setor de saúde pode se decodificá-las e validá-las ou não -
                                   como coerentes. Para isso usa-se como guia o sistema de equações fundamentais da Metodologia-SIATOEF.
                                   4
                                    Ou navalha de Ockham. Diante de várias alternativas que se equivalem escolhe-se a mais amigável de se aplicar.
Agora vejamos o significado dessa discussão ou melhor dizendo, o impacto das somas heterogêneas levadas a
termo pela ANS. Se o Brasil-2009 têm 188,643 milhões de vidas, é esse o tamanho de suas Demandas-AIS/LCA.
Sim e Não. Sim, se essas vidas estiverem com suas necessidades de AIS especificadas e quantificadas por unidade
de tempo, sem esquecer as indispensáveis equalizações contextualizadas. Que é o que não se faz. Vejamos isso,
em cenários numerológicos – em dois estágios: o nominal e o equalizado. Ambos como benchmark ou Cenário-
AIS/LCA.RO^Brasil-2009 – com leitura de RECURSOS OTIMIZADOS NO MOMENTO DE QUALIDADE MÁXIMA COM CUSTOS
MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS. Em outras palavras, o setor de saúde com eficiência e eficácia técnico-
operacionais de saúde econômico-financeira de perenidade.
1.1a-Demandas-AIS.RONominais
Aqui têm-se as informações básicas das demandas das Vidas do Brasil-2009 a partir dos Dados-ANS. O número de
vidas para 2009 corresponde à média dos trimestres de 2009 constantes nos seus “Caderno de Informação da



                           OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS                                   14.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
Saúde ComplementarTabela 2^Beneficiários de Jun2010 e Set2010”. Os demais valares são calculados pelo
SIATOEF com as médias dos Cenários-AIS/LCA – constante no quadro seguinte.
                              Quadro-3: Demandas-AIS.RONecessárias e Suficientes^Brasil-2009 - Nominal
                           DISCRIMINAÇÃO                          TOTAL             SUS                AMS            PARTICULAR
  I-Demandas-AIS.ROSinalizadas com Dados-ANS: - %                      100,00%           70,678%          28,322%          1,000%
   >Em VidasNo.                                                    188.643.313       133.329.707       53.427.174       1.886.433
  II-Receitas Necessárias e Suficientes à "I'R$09               255.004.784.716   146.021.811.264   99.742.979.165   9.239.994.286
   >R$09/Vida-Ano                                                       1.351,78          1.095,19         1.866,90        4.898,13
  III-Custos dos Recursos Necessários e Suficientes à "I"R$09   210.280.475.641   146.021.811.264   61.877.588.927   2.381.075.451
   >R$09/Vida-Ano                                                       1.114,70          1.095,19         1.158,17        1.262,21
 IV-Receitas menos Custos("II"-"III"R$09                         44.724.309.074                0    37.865.390.239   6.858.918.836
 Fonte: BD-SIATOEF
Observe que o Quadro-3 sinaliza que a cobertura do Sistema-AMS corresponde a 28,322% da população brasileira.
Ao assumir o Sistema-Particular como 1%, cabe ao SUS 70,678%. Certo. Não é tão simples assim.
1.1b-Demandas-AIS.ROEqualizadas
O Quadro-4 corresponde ao Quadro-3 com as coberturas dos sistemas AMS e Particular processadas com UnEqv e
depois convertidas em Vidas com AIS.
                     Quadro-4: Demandas-AIS.RONecessárias e Suficientes^Brasil-2009 – Equalizadas com UnEqv
                         DISCRIMINAÇÃO                            TOTAL             SUS              AMS              PARTICULAR
  I-Demandas-AIS.ROEqualizadas c/Metodologia-SIATOEF: %:               100,00%           87,896%          11,609%          0,496%
   >Em UnEqvNo.                                                   5.909.884.633     5.194.523.861     686.060.396      29.300.376
   >Em VidasNo.                                                     188.643.313      165.809.022       21.899.024         935.267
  II-Receitas Necessárias e Suficientes à "I'R$09               227.057.203.107   181.592.942.453   40.883.201.638   4.581.059.016
   >R$09/Vida-Ano                                                       1.203,63          1.095,19         1.866,90        4.898,13
  III-Custos dos Recursos Necessários e Suficientes à "I"R$09   208.136.173.065   181.592.942.453   25.362.726.942   1.180.503.669
   >R$09/Vida-Ano                                                       1.103,33          1.095,19         1.158,17        1.262,21
 IV-Receitas menos Custos("II"-"III"R$09                         18.921.030.042            0,00%    15.520.474.696   3.400.555.346
 Fonte: BD-SIATOEF
Ressalte-se que os processamentos dos dois cenários mantém as margens de lucro médias praticadas (35%AMS e
225%Particular) e 16,25% de encargos sobre faturamentos.
Faça uma pausa e compare os dois Quadros e observe as distorções sinalizadas. A cobertura do SUS passou de
133,33 milhões de Vidas com AIS para 165,809 – aumentou 32,479 milhões de vidas. Em termos monetários a
distorção total é de 12,31% a mais no preço médio ou R$09 27,9476 bilhões/ano adicionais. Essa diferença pode ser
vista como uma bolha no mercado de serviços ou como inchaço para o setor de saúde. Olha-se para unidades
monetárias que não se convertem em recursos alocados na saúde. É uma espécie de profecia auto-realizável: se é
para gastar, gasta-se. São referenciais que sinalizam a contramão – porque é fundamental que o setor de saúde
represente investimento. Trata-se de setor indutor do desenvolvimento.
Com tanta numerologia o leitor pode não ter se dado conta do quanto representa R$09 27,95 bilhões/ano, para o
Brasil atual. Provavelmente, oito vezes essa quantia daria para universalizar o saneamento básico, um dos parceiros
direto da saúde. Sobre essa área a OMS têm um olhar especial e jura que cada unidade monetária nele investido
gera retorno de até 34 vezes. Acentuando a importância dessa parceira da saúde, veja como Eduardo Giannetti em
seu livro “A Ilusão da Alma” nos chama atenção, de forma indireta, sobre custos de oportunidades em políticas
públicas. Ao exemplificar, com as descobertas recentes da neurociência, que o cérebro da criança na primeira
infância consome quase 90% da energia metabólica do organismo e que essa proporção baixa para cerca 20 na
fase adulta. Logo, a criança ao adoecer nessa fase vai desviar energia em detrimento da formação cerebral. Assim,
têm-se seqüelas cognitivas, pelo menos.
1.2-Ofertas-AIS/LCA.RDID do Brasil-2009
Até aqui vimos as necessidades da população brasileira em Vidas, UnEqv, UnEqv/Vida-Ano e participação dos
Tipos de Atenção nessas necessidades. Também vimos os custos dos recursos e respectivas receitas necessárias.
Neste item vamos avançar com a visualização do que foi ofertado – em UnEqv e em Vidas com AIS.
1.2a-Ofertas-AISFactíveis
O leitor lembra-se do Artigo 196 da Constituição Federal-1988? É nele que consta: “A saúde é direito de todos e
dever do Estado”. Logo, podemos visualizar o atendimento das demandas de saúde da população brasileira pelo
ângulo contratual. Para isso, assume-se que quem fez a opção pelos sistemas AMS Particular renunciaram a esse
direito, até os limites do que foi contratado. Assim, o entendimento de Cobertura-SUS corresponde às demais vidas
mais as demandas não atendidas pelos sistemas AMS e Particular. Por isso, o quadro a seguir mantém os mesmos
números de Vidas com AIS - para esses dois sistemas. Além disso, que o que foi contratado foi disponibilizado
conforme Quadro 5.
No Quadro-4, têm-se que nossa população carece de 5,91 bilhões de UnEqv/ano. Mas, as Ofertas-RDID sinalizam
atender até 2,7835 bilhões ou 47,1% do total necessário, sendo: 35%SUS, 11,61%AMS e 0,496Particular.

                    OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS               15.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
Quadro-5: Ofertas-AIS.RDIDFactíveis^Brasil-2009
                           DISCRIMINAÇÃO                               TOTAL              SUS               AMS           PARTICULAR
   I-Ofertas-AIS.RDIDCalculadas c/Metodologia-SIATOEF: %:                47,099%           34,995%            11,609%          0,496%
    >Em UnEqvNo.                                                    2.783.507.427     2.068.146.655       686.060.396      29.300.376
    >Em VidasNo.                                                       88.849.461        66.015.170        21.899.024         935.267
  II-Receitas Observadas no Mercado de ServiçosR$09               188.592.294.721   115.783.663.381     65.472.305.351   7.336.325.989
    >R$09/Vida-Ano                                                       2.122,605         1.753,895          2.989,736      7.844,098
  III-Despesas SinalizadasR$09                                    158.291.256.474   115.783.663.381     40.617.078.320   1.890.514.774
    >R$09/Vida-Ano                                                       1.781,567         1.753,895          1.854,744      2.021,364
   IV-Receitas menos Custos("II"-"III"R$09                         30.301.038.246                  0    24.855.227.031   5.445.811.215
    >R$09/Vida-Ano                                                        160,626                0,000        1.134,992      5.822,734
   IV1-LucroR$09’                                                  18.469.635.654                  0    14.215.977.412   4.253.658.242
    >R$09/Vida-Ano                                                        207,876                0,000         649,160       4.548,068
  IV2-Encargos sobre FaturamentosR$09                              11.831.402.593                  0    10.639.249.620   1.192.152.973
    >R$09/Vida-Ano                                                        133,162                0,000         485,832       1.274,666
  Fonte: BD-SIATOEF
As Receitas-AMS é a constante no seu Caderno de Informação ao da Saúde Suplementar de Set2010Tabela-
13^Receita-2009. As Receitas-Particular são dadas pelo SIATOEF e são calculadas a partir de amostragens nos
entrelaçamentos AMSParticular - bem como os seus demais valores.
As Receitas-SUS são compostas pelas três esferas de governo, sendo dadas por: *SUS-União43,392% - valores do
Acompanhamento-SIAFI(SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL)Dotação Autorizada Até Dez2009;
*SUS-Estados27,557% - valores do Demonstrativo-LRF(LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL) das Despesas liquidadas com
Recursos Próprios por UF(UNIDADE FEDERATIVA) de 2008 reajustado com IPCA-IBGE(ÍNDICE GERAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR DO INSTITUTO
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA) para 2009. São os valores sem aplicação da Resolução 322CNS(CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE)

e *SUS-Municípios29,051% - valores do SIOPSArquivo por Município para Acompanhamento da STN (SECRETARIA DO
TESOURO NACIONAL) de 2008 reajustado com IPCA-IBGE para 2009. São os valores sem aplicação da Resolução
322CNS.
Ao se assumir o SUS com serviço pelo custo respectivo têm-se PVSUS=CSUS. Sabe-se que os custos adicionais,
margem de lucro e encargos sobre faturamentos tornam o PV AMS 70,463% maior que o do SUS. Logo, tudo o mais
permanecendo constante, obtém-se o PVSUS=CSUS. Como as Receitas-SUS são conhecidas, têm-se o número limite
de Vidas com AIS atendidas pelo SUS. Assim, ao se fazer a consolidação, observa-se que em cada 100 Vidas com
AIS da Cobertura-SUS- até 35,4 foram atendidas e 64,6 foram excluídas, pelo menos. E isso, não é tudo.
Até o momento, as analises sistêmicas das IS demonstram reduções nas suas ofertas. Falo das que são factíveis
pelo recursos alocados e usados conforme ótica das gestões-RDID. Para se saber as causas há que se mapear e
quantificar os pontos de estrangulamentos – para se determinar os níveis-RDID. Ao se fazer isso, observam-se
potencializadores tais como:
No SUS têm-se as faltas de profissionais sem justificativas eou por reuniões dispensáveis, falta de materiais e
medicamentos de aplicação direta, posturas hostis acompanhadas de ações que dificultam o acesso, inclusive a
burocracia cartorial. É um mundo de provações eou constrangimentos. Outro agravante é a percepção de que o
SUS(IS-Públicas, IS-Filantrópicas, IS-Privadas e IS-Mistas) faz atendimento gratuito. Passa ao largo de todos que cada Cliente-SUS,
atendido com AIS, custa à essa vida-cidadã R$09 1.973,13/Ano ou R$09 164,63/Mês(SEM COMPUTAR MEDICAMENTOS ADQUIRIDOS EM
FARMÁCIAS COMERCIAIS) ou 36% da média do salário mínimo de 2009. Lembrando que a demanda típica é de 31,328355

UnEqv/Vida-Ano.
Fazendo uma pausa, relato minha mais recente experiência direta com o SUS está em curso, com caso concreto. A
idéia é seguir dois caminhos para aquilatar SUS-Fragmentado x SUS-Sistêmico. Nesses dois caminhos internalizo
tentativas de atalhos com “conhecidos”. É um terror. A informática que se conhece como integradora e que deveria
está a serviço dos PROFISSIONAIS-CLIENTES na “porta de entrada” continua por vir. É um cenário onde os profissionais
e usuários não têm controle e muito menos meios para monitorar condutas eou tratamentos - no ponto eou na
função vida. É do conhecimento de todos, que em saúde é fundamental se saber que os tratamentos ocorrem de
forma correta e em tempo hábil. Os desvios devem ser conhecidos juntamente com as suas causas. São questões
importantes que devem ser resolvidas rapidamente. Veja que não quis aborrecer o leitor com questões simples
como banheiros inaceitáveis, falta de bebedouros, impressoras quebradas, impressos em demasia, orientações
dúbias e por aí vai. Não esqueça, que estou falando de São PauloCapital - onde os recursos alocados excedem e
muito os necessários e suficientes. Além disso, estou usando o SUS em bairros “mais iguais”. Mas, não há dúvidas,
os tratamentos deterministicamente são tardios.
  Do lado dos Usuários-SUS, as causas preponderantes são as dificuldades financeiras para irem e voltarem ás
  unidades de atendimentos – que são potencializadas pela não racionalização dos agendamentos. Também é
  grande o número Clientes-SUS que não conseguem se ajustar aos horários e incertezas dos atendimentos do
  SUS.
  Aqui adota-se a média mínima de exclusão adicional constatada - que é de 1 uma Vida com AIS em cada 9
  atendidas.


                     OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS                  16.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
No   Sistema-AMS, parece que as causas convergem para a burocracia cartorial – com a justificativa de que se
 trata de cumprir o contratado. Mas, as sinalizações maiores são de controles a serviço do foco financeiro. Por
 conta disso, são freqüentes os adiamentos de tratamentos. Esses adiamentos não têm sentido porque implicam
 em tratamentos tardios que custam muito mais, do que os tempo hábil. Todavia, continuam em curso. Também
 existem os desencontros nas escalas e nos interesses de grupos que resultam em muitos recursos alocados sem
 uso em níveis satisfatórios. Também é um sistema de incertezas e de situações estranhas - até do ponto de vista
 do desempenho. Me refiro às atuações simultâneas de profissionais que integram o quadro funcional da
 OPS(OPERADORA DE PLANOS DE SAÚDE) e, simultaneamente, são sócios de empresa que presta serviços aos Clientes dessa
 OPS – como empresa terceirizada.
 A média mínima de exclusão constatada é de 1 uma Vida com AIS em cada 11,25 atendidas e é a que foi
 adotada.
 No Sistema-Particular – têm-se grande entrelaçamento com o AMS e, por isso, é impactado por seus aspectos
 burocráticos. Também ocorrem os desencontros entre as agendas dos profissionais de saúde e dos seus clientes,
 que culminam em desistências. Estas, são mais freqüentes entre os clientes que se tratam fora de suas cidades
 de origem. Adotou-se a média mínima de exclusão constatada que é de 1 uma Vida com AIS em cada 27
 atendidas.
1.2b-Ofertas-AISRealizadas
Repassando, vimos no Quadro-4 que a população do Brasil carecia e merecia 5,91 bilhões de UnEqv/ano e que
pelo Quadro-5Ofertas-RDID - poderia ter sido de 2,7835 bilhões de UnEqv. Ocorre que o que foi recebido é menor e
corresponde a 291,97 milhões de UnEqv/ano ou 42,159% do merecido ou 10,489% menor que a do Quadro-5.
                                             Quadro-6: Ofertas-AIS.RDIDRealizadas^Brasil-2009
                          DISCRIMINAÇÃO                                TOTAL             SUS                AMS           PARTICULAR
  I-Ofertas-AIS.RDIDCalculadas c/Metodologia-SIATOEF: %:                 42,159%           31,106%            10,575%          0,477%
   >Em UnEqvNo.                                                     2.491.535.922     1.838.352.582       624.969.616      28.213.724
   >Em VidasNo.                                                        79.529.741        58.680.151        19.949.009         900.581
  II-Receitas Observadas no Mercado de ServiçosR$09               188.592.294.721   115.783.663.381     65.472.305.351   7.336.325.989
   >R$09/Vida-Ano                                                        2.371,343         1.973,132          3.281,983      8.146,214
  III-Despesas SinalizadasR$09                                    158.291.256.474   115.783.663.381     40.617.078.320   1.890.514.774
   >R$09/Vida-Ano                                                        1.990,340         1.973,132          2.036,045      2.099,217
  IV-Receitas menos Custos("II"-"III"R$09                          30.301.038.246                  0    24.855.227.031   5.445.811.215
   >R$09/Vida-Ano                                                         381,003                0,000        1.245,938      6.046,997
  IV1-LucroR$09’                                                   18.469.635.654                  0    14.215.977.412   4.253.658.242
   >R$09/Vida-Ano                                                         232,236                0,000         712,616       4.723,237
  IV2-Encargos sobre FaturamentosR$09                              11.831.402.593                  0    10.639.249.620   1.192.152.973
   >R$09/Vida-Ano                                                         148,767                0,000         533,322       1.323,760
 Fonte: BD-SIATOEF
Agora se visualiza o status numerológico da jornada “A saúde é direito de todos e dever do Estado” - de 1988 até o
Brasil-2009. Nele, é inescapável o foco no financeiro – com os sistemas AMS e Particular com fortes preocupações
com o lucro que, por sua vez, sinaliza um círculo vicioso de aumento das exclusões. Além disso, o SUS é permeado
por profissionais desses sistemas e a recíproca é verdadeira. Trata-se de entrelaçamento que sinalizam remeter à
discussão de seus aspectos éticos e morais. Mas, no âmbito deste livro, fica-se com a sinalização maior - de que as
exclusões desses sistemas evoluem para casos graves de tratamentos tardios e irão para o SUS.
Nesse cenário, a consolidação sinaliza que em cada 1.000 brasileiros demandantes de AIS – 311 são atendidos
pelo SUS, 106 pelo Sistema-AMS e 5 pelo Sistema-Particular. Assim, as Exclusões de Vidas com AIS
correspondem a 578 ou 57,84% da população brasileira – e são da Cobertura-SUS.
Ao que parece, não resta dúvidas de que o SUS está sob o círculo vicioso de recorrências e tratamentos tardios
comandados pelas gestões-RDID que, por sua vez, operacionalizam problemas estruturais crescentes. Em outras
palavras, o sistema de saúde brasileiro tende ao colapso, rapidamente, em decorrência da sua “administração
fragmentária focada no financeiro” – que é o que se sabe fazer.
Para evitar isso, há que se fazer a reversão – fazendo-se o que deve ser feito. Estou falando do inescapável
empenho de todos para se operacionalizar o setor de saúde sistemicamente - como ele o é. Logo, é preciso
embarcar, o quanto antes, a ADMINISTRAÇÃO DE GESTÕES DE DESEMPENHO SUSTENTÁVEL COM MODELO OPERACIONAL DE
INSTITUIÇÕES DE SAÚDE. Assim, faz-se o que deve ser feito e têm-se o monitoramento das Conformidades-AIS/LCA
em nível de IS com modelagens integradas e integradoras - porque os aspectos operacionais estão explicitados em
seus termos econômico-financeiros.
Para finalizar quero acentuar o que foi visto com os três relatos seguintes. Antes, devo ressaltar que o que foi
explicitado como SAÚDE MERECIDA e RECEBIDA(A SAÚDE DEVIDA ESTÁ NO ITEM-1.3) – têm aspectos importantes ainda não
computados. Trata-se do impacto das inaceitáveis recorrências e tratamentos tardios nas VIDAS-USUÁRIAS, PARENTES,
AMIGOS e POSTOS DE TRABALHO respectivos. Não se pode esquecer que o que se entende como setor de saúde foca
a doença e não o doente que, por sua vez, faz parte e interage com seu meio ambiente - físico e social.


                    OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS                   17.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
Voltando aos três relatos referenciados, devo dizer que eles são a regra, sem exceção registrada. É a constatação
da aplicação da Metodologia-SIATOEF, nos últimos 42 anos, em 2.164 instituições de saúde – com 654 hospitais.
O primeiro relato nos leva à UFJF(UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA – 19911992) que resolveu focar seu Hospital
Universitário como o Hospital dos Hospitais de 127 municípios da Zona da Mata de Minas Gerais. Para isso, fez-se
o PIESPlano Integrado de Educação e Saúde da UFJF. Ao se processar as LCA/AIS desses municípios ficou claro
que atuavam fragmentariamente – desperdiçando as vantagens integrativas e cooperativas. Desconheciam as
abrangências populacionais de suas LCA e atuavam em superposições predatórias – com soma negativa para
todos. Logo, era indispensável readequar e revitalizar todos os hospitais para atuarem sistemicamente. Mas, antes
era necessário priorizar o HU-UFJF porque os programas de suas LCA representavam cerca 40% dos necessários.
Além disso, o seu funcionamento com déficits e as substituições de complexidades maiores por menores colocava o
hospital em superposição com outras unidades da rede - que deveriam fazer esses procedimentos. Ao final, a
sinalização era de que o dever de casa estava situado em torno dos 20% - sem contar o de alavancar os demais
hospitais da região – que continuavam em ponto de espera.
O segundo relato nos leva à UFPA(UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – 19992000) que contava com dois hospitais articulados
com outras unidades de menor complexidade. Nesse caso, a UFPA foca um distrito de saúde completo. Quer
atender as demandas de um bairro de 486 mil vidas – no qual está inserida. Nessa ocasião, a percepção era de que
se atendia 40% da população, pelo menos. Para visualizar o tamanho do empreendimento, se fez o SISESistema
Integrado de Saúde e Educação da UFPA. Ao final do estudo têm-se a sinalização de que o sistema em operação
atende até 13,98% de Vidas com AIS. Mas, as análises dos pontos de estrangulamentos sinalizaram muita
recorrência e inviabilidade de se encaminhar as complexidades maiores. Apesar dos profissionais trabalharem mais,
ao final a população atendida com AIS correspondia a 8%. Sumariando, em Vidas com AIS, têm-se:
486.000Demanda; 194.400Percepção de Oferta(40%); 67.936Capacidade dos Recursos Alocados(13,98%) e
39.083Oferta Efetiva(8,04%). Moral da história, operacionalizar instituições de saúde com soma de unidades
heterogêneas corresponde às posturas de tentativas e erros balizados por intuições. Só acentua os problemas
estruturais.
Com o terceiro relato vamos à SMSPMSP(SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO-1996)
que resolveu usar as MÉTRICAS da Metodologia-SIATOEF para quantificar as Demandas-AIS/LCA de 15%(5,1%Região
Noroeste e 9,9%Região Sul) da população de São PauloCapital – através de sua parceria com a FESP(FUNDAÇÃO DA ESCOLA DE
SOCIOLOGIA E POLÍTICA) e FIPE(FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS). Desse estudo, no quadro a seguir, destaco as LCA-
Médicas na Atenção Básica, Ambulatório de Especialidades e de EmergênciaUrgência – para cada mil UnEqv.
                                  Quadro-7: LCAMÉD.RDID x LCAMÉD.RO em São PauloCapital-1996
                  DISCRIMINAÇÃO               SITUAÇÃO ATUAL - EM % S/TOTAL VALOR AGRE-       SITUAÇÃO ATUAL100 UNEQV
                                              OFERTAS-RDID   DEMANDAS-AIS      GADOKi       OFERTAS-RDID   DEMANDAS-AIS
     I-ATENÇÃO BÁSICA                              ***             ***            ***              65,986         96,790
      1-Consulta Médica                          49,631%        31,796%         1,000              49,631         31,796
      2-Pequena Cirurgia                         6,396%         25,418%         2,557              16,355         64,994
     II-AT.EM AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES        ***             ***            ***              36,702        275,812
      1-Consulta Médica                          8,029%         63,425%         1,243               9,980         78,837
      2-Pequena Cirurgia                         8,937%         65,878%         2,990              26,722        196,975
     III-ATENÇÃO DE EMERGÊNCIAURGÊNCIA            ***             ***            ***             522,579         54,675
      1-Consulta Médica                          42,340%         4,779%         2,234              94,588         10,676
      2-Pequena Cirurgia                         84,667%         8,704%         5,055             427,992         43,999
     IV-TOTAL - EM UNESPNO.                       ***             ***              1,4634        625,266        427,277
      1-Consulta Médica                          100,00%        100,00%             1,2711        154,199        121,310
      2-Pequena Cirurgia                         100,00%        100,00%             1,5396        471,068        305,968
     Fonte: BD-SIATOEF
Percebeu os desbalanceamentos das OFERTAS-RDID em relação à sua distribuição normal conforme perfis
epidemiológicos ou DEMANDAS?
Lembre-se que os procedimentos, em média, agregam mais recursos e, portanto, custam mais no Ambulatório de
Especialidades em relação à Atenção Básica e na EmergênciaUrgência em relação aos do Ambulatório de
Especialidades. Observe que na Atenção Básica se faz 56,1% mais consultas médicas do que as necessárias e que
só realiza 25,2% das pequenas cirurgias. Ao se focar o Ambulatório de Especialidades a situação parece muito
hostil. Veja que, em relação às necessidades, realiza 12,6% e 13,6% de consultas e de pequenas cirurgias,
respectivamente. Esses desempenhos impactam a EmergênciaUrgência que realizam 8,86 e 9,73 vezes mais
consultas e pequenas cirurgias, respectivamente. Mas, ao que parece, fica o espaço para as discussões do tipo “é
muito”, “é pouco”, “talvez”,”quem sabe” e por aí a fora. Para sair dessas posturas precisamos das métricas
aplicáveis. Nesse exemplo, considerando a Consulta Médica da Atenção Básica como nossa moeda de troca ou
UnEqv - podemos representar o valor agregado pela alocação de recursos, procedimento a procedimento. Logo,
uma consulta médica no Ambulatório agrega 24,3% mais recursos do que na Atenção Básica – enquanto que essa
relação é de 122,3% na EmergênciaUrgência. Com relação às pequenas cirurgias, ela vale 2,557 UnEqv na
Atenção Básica, 2,99 UnEqv no Ambulatório de Especialidades e 5,06 na EmergênciaUrgência. Não me


                  OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS            18.
PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
surpreenderia se o leitor perguntasse: para que tudo isso? A resposta mais educada seria dizer que é para sairmos
da barbárie de se somar unidades heterogêneas – e viabilizar o que se entende por Administração.
Agora vá para as duas últimas colunas e observe que os atendimentos respectivos convertidos em UnEqv - são
somáveis e comparáveis. Além disso, estão equalizadas e contextualizadas. Logo, têm-se as sinalizações
comparativas para fins decisoriais. Nesse momento, pode se dizer que os recursos alocados permitem atender
46,34%{[(625,266/427,277)-1]*100} mais que o necessário e suficiente, sendo: 27,11%Consulta Médias e
53,96%Pequenas Cirurgias e Outros Procedimentos Médicos. Em outras palavras, têm-se os indicadores para as
ações de reversões eliminadoras das gestões-RDID.
1.3-Capacidade de Atendimentos de Vida com AIS do Brasil-2009
Certamente o leitor já se deu conta que estamos num estágio em que se conhece as Demandas-AIS da população e
que elas podem ser atendidas, no mercado de serviços, aos níveis de PV de: R$ 09 1.095,19/Vida-Ano para
Cobertura-SUS; R$09 1.866,90/Vida-Ano para Cobertura-AMS e R$09 4.898,13/Vida-Ano para Cobertura-
Particular(QUADRO-4). Também sabe que nesse mercado as Receitas-SUS foram de R$09 115.783.663.381; as do
Sistema-AMS foram de R$09 65.472.305.351 e a do Sistema-Particular de R$09 7.336.325.989(QUADRO-5).
Com essas informações conhecidas, ao se dividir as receitas sinalizadas no mercado de fatores pelos PV factíveis
ou de eficiência e eficácia técnico-operacionais de saúde econômico-financeira de perenidade ou benchmark - têm-
se as CAPACIDADES DE ATENDIMENTOS DE VIDAS COM AIS, com recursos já disponíveis. Vide Quadro-8.
                             Quadro-8: Capacidades de Atendimentos de Vidas com AIS^Brasil-2009
                      DISCRIMINAÇÃO                      TOTAL              SUS              AMS        PARTICULAR
       I-Capacidade de Atendimento com AIS - %              75,427%         56,042%          18,591%         0,794%
       1-Em UnEqvNo.                                  4.457.641.302    3.312.028.508   1.098.689.778     46.923.016
       2-Em VidasNo.                                    142.287.756     105.719.835       35.070.140      1.497.781
      Fonte: BD-SIATOEF
Quando se chega nesse momento realizou-se uma caminhada que, freqüentemente, as pessoas não se dão conta
do quanto não sabem que sabem. Pare um momento e pergunte: por que o preço de venda corresponde ao
indicador de eficácia econômica? Porque, na reta final, o bem econômico com esse preço é validado como
satisfatório – pelo consumidor. Ocorre que para isso têm-se uma caminhada e tanto.
Raciocine com a lógica de engenharia reversa. Nesse caso se faz uma caminhada inversa, sem mutilar suas
propriedades. Quando se fala em preço de venda, se está no âmbito do mercado de serviços e trata-se do custo do
consumidor. Este, por sua vez, é composto pela MARGEM DE LUCRO, ENCARGOS SOBRE FATURAMENTOS e CUSTO TOTAL.
Lembrando, que MARGEM DE LUCRO não é livre. É balizada por regras de mercado. Da mesma forma, os ENCARGOS
SOBRE FATURAMENTOS - que têm suas regras balizadas pela legislação vigente.
MAS, POR QUE A VALIDAÇÃO DO PV PELO CONSUMIDOR REPRESENTA EFICÁCIA ECONÔMICA? VIMOS QUE PV=ML+EF+CT.
Na caminhada inversa chegamos ao CT onde se encontra a resposta a essa pergunta. Ocorre que o PV em questão
foi balizado por Custos por Processos-AIS/LCA, dado por CT=RH+DD+DI+CC. Trata-se de custo que captura
eficiência e eficácia dos processos dos protocolos dos Procedimentos-LCA que, por sua vez, são aplicáveis aos
perfis epidemiológicos de suas populações. Por isso, esse custo é considerado indicador de eficiência econômica.
Em outras, palavras, Custos por Processos-AIS/LCA são as expressões econômicas dos aspectos técnico-
operacionais dos procedimentos de saúde respectivos. Se ao final, tudo isso é validado pelo consumidor como
satisfatório – têm-se o PV indicador de eficácia econômica.
Que loucura! Como é que isso acontece? Observe que as LCA são compostas por procedimentos que contemplam
protocolos que são articulados com outros e formam os processos dos protocolos dessas LCA. As LCA, por sua vez,
formam os grupos de atenção do tipo UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES,
EMERGÊNCIAURGÊNCIA, INTERNAÇÕES e assim por diante. Tudo isso, devidamente regido pelos perfis epidemiológicos
das populações(PEDIÁTRICA, GESTANTE, ADULTA E TERCEIRA IDADE) em questão. Para se atender as Demandas-AIS/LCA dessas
populações têm-se as propriedades dos processos dos protocolos para balizar a alocação dos recursos necessários
e suficientes. Estes, ao receberem valores monetários do mercado de fatores - são seus custos.
Repassando. Cada procedimento conta com propriedades nativas e, para ser disponibilizado, carece agregar
RECURSOS HUMANOS, INVESTIMENTOS, DESPESAS DIRETAS e DESPESAS INDIRETAS. As articulações se dão entre
procedimentos a serem realizados com recursos necessários e suficientes - determinados pelos processos dos
protocolos respectivos. Assim, cada procedimento se correlaciona com certo aporte de recursos – em unidades
específicas. Perceba que nesse estágio do processamento está implícito que a eficiência e eficácia técnico-
operacionais já estão computadas. Sem se falar em unidades monetárias.
É nesse momento que se embarca as leis-de-formação de custos que captura esses processos -sem mutilação de
qualquer natureza- por procedimento e os explicita em termos monetários como Custos por Processos-AIS/LCA.
Lembrando que os investimentos são capturados como CUSTOS DE CAPITAL compostos por DEPRECIAÇÃO PARA
REPOSIÇÕES e REMUNERAÇÃO DE INVESTIMENTOS PARA AMORTIZAÇÕES E JUROS. Daí, a fórmula geral ser dada por:
CT=RH+DD+DI+DR+RI. Como resultante, têm-se CUSTOS POR PROCESSOS-AIS/LCA como suas expressões
econômicas e correspondem aos seus indicadores de eficiência econômica.
Resumindo, os Custos por Processos-AIS/LCA são os indicadores de eficiência econômica porque internaliza
eficiência e eficácia técnico-operacionais dos procedimentos respectivos. Contempla leis-de-formação articuladas e


                  OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS        19.
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Saúde no Brasil com métricas e determinantes

  • 1. SAÚDE MERECIDA, DEVIDA E RECEBIDA NO BRASIL COM MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES DEMANDAS E OFERTAS DE AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE DO BRASIL *PROGRAMAS-AIS ARTICULADOS COM *RECURSOS-AIS, *CUSTOS POR PROCESSOS-AIS, *RECEITAS-AIS, *DESEMPENHOS-AIS por Orlando Cândido dos Passos* USANDO FERRAMENTAS E BDs DA SIATOEF passos@siatoef.com.br 1-ARTICULAÇÕES BÁSICAS - COM VISÃO OPERACIONAL PROGRAMAS DE PROGRAMAS DE PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTOS RECURSOS RECURSOS HUMANOS HUMANOS INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS DESPESAS DIRETAS DESPESAS DIRETAS DESPESAS INDIRETAS DESPESAS INDIRETAS C U S T O S C U S T O S R E C E I T A S R E C E I T A S INDICAÇÕES INDICAÇÕES BÁSICAS BÁSICAS 2-DE ANÁLISES, SISTEMATIZAÇÕES E CONSOLIDAÇÕES DE: Aspectos Técnicos QUE PROCEDIMENTOS-AIS SÃO DISPONIBILIZADOS E NECESSÁRIOS, PARA QUAIS VIDAS, ONDE E COMO Aspectos Operacionais RECURSOS HUMANOS, INVESTIMENTOS, DESPESAS DIRETAS E DESPESAS INDIRETAS DISPONÍVEIS E NECESSÁRIOS AOS PROGRAMAS- AIS Aspectos Administrativos FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS DISPONÍVEIS E NECESSÁRIAS AOS PROGRAMAS-AIS Aspectos Econômico-Financeiros DEMANDAS, OFERTAS, RECURSOS, CUSTOS POR PROCESSOS, RECEITAS E DESEMPENHOS DOS PROGRAMAS-AIS – NO TEMPO 3-PARA A NAVEGAÇÃO ORÇAMENTÁRIA POR PROCESSOS-AIS – INTEGRADOS E INTEGRADORES: DIAGNÓSTICO-AIS.RDID0 PROGNÓSTICO-AIS.RON SITUAÇÃO ATUAL PARAMETRIZADA BENCHMARKN TRATAMENTOS DE RDID1 A RON-1 BENCHMARKINGS1aN-1 Eliminando as lacunas ainda ignoradas na situação atual - disponibilizando: Leis-de-Formação de AIS/LCA ou Métricas Inferidas e Determinantes - aplicáveis no que se entende por Administração e, portanto, válidas nos mercados de fatores de serviços; Valor Agregado de AIS/LCA - em nível de procedimento; Demandas ou Prognóstico-AIS/LCA.RONBenchmark; Ofertas ou Diagnóstico-AIS.RDID09Recursos Desbalanceados, Inadequados e Desarticulados - parametrizados; Tratamentos de RDID à ROBenchmarkings - Eventos que compõem Metas e Objetivos na direção de AIS.RO; Navegador Orçamentário por Processos ou Ferramenta de Monitoramento das Conformidades-AIS/LCA(processos dos protocolos de AIS/LCA aplicáveis aos perfis epidemiológicos das populações pediátrica, gestante, adulta e terceira idade); Exclusões de Vidas com AIS – por gestões-RDID(problemas estruturais) e por Falta de Recursos; Custo-Saúde no Custo-Brasil ou deseconomias do setor de saúde contabilizadas nos demais setores- referenciais importantes nas inescapáveis agendas positivas do setor; Modelagem de agenda positiva com demonstrações do quanto se agrega DA e NA sociedade. OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS . PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 2. SAÚDE MERECIDA, DEVIDA E RECEBIDA NO BRASIL COM MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES Orlando Cândido dos Passos * Experiência de mais de quatro décadas em administração executiva eou formuladora de soluções integradas e integradoras – nas fases de planejamento, implantação, operação, readequações e mistas - de INSTITUIÇÕES DE SAÚDE(IS) de qualquer porte(pública, filantrópica, privada e mista). Pesquisador independente, especialista em entrelaçamentos equalizados dos aspectos TÉCNICOS-IS com OPERACIONAIS-IS – usando adequadas FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS que, simultaneamente, fazem as explicitações ECONÔMICO- FINANCEIRAS respectivas. Com esse MODELO OPERACIONAL PARA INSTITUIÇÕES DE SAÚDEMOIS assegura-se a integridade das Informações-IS PÚBLICAS, FILANTRÓPICAS, PRIVADAS e MISTAS. Neste, os processamentos ocorrem sem renomenclaturarizações eou mutilações de conceitos universais validados. Trata-se de modelagens que internalizam as leis-de-formação dos processos dos protocolos das LINHAS DE CUIDADOS ASSISTENCIAIS-IS - aplicáveis aos perfis epidemiológicos de suas populações pediátrica, gestante, adulta e terceira idade, conforme seus perfis epidemiológicos. Na década de 1970 lecionou Micro-Economia, Econometria, Economia de Empresas em várias faculdades, tais como: São LuizSP, AnchietaJundiaí, FGV.EAESPConvênio com HCFMUSP. Palestrante convidado em Cursos de Especialização em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde e no Mestrado em Administração em Saúde do PROAHSA da FGV.Professor convidado para ministrar, esporadicamente em outros estados, a Disciplinas de Custos e Orçamento nos Cursos de Especialização em Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde do PROAHSA da FGV. passos@siatoef.com.br OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 0 PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 3. Orlando Cândido dos Passos SAÚDE MERECIDA, DEVIDA E RECEBIDA NO BRASIL COM MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES 1ª edição São Paulo Edição do Autor 2011
  • 4. Copyright © 2011 by Orlando Cândido dos Passos Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 5.988 de 14/12/73. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito do autor, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação(CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) PASSOS, ORLANDO CÂNDIDO DOS SAÚDE MERECIDA, DEVIDA E RECEBIDA NO BRASIL COM MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES / ORLANDO CÂNDIDO DOS PASSOS. -- 1. ED. -- SÃO PAULO: ED. DO AUTOR, 2011. Bibliografia: ISBN 978-85-911971-0-1 1.ECONOMIA DA SAÚDE 2.INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – ADMINISTRAÇÃO 3.INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – BRASIL 4.INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – CUSTOS 5.INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – ORÇAMENTO 6.INSTITUIÇÕES DE SAÚDE – PLANEJAMENTO I.TÍTULO. 11-02544 CDD-362.10981 Índices para catálogo sistemático: 1.BRASIL: SAÚDE: ADMINISTRAÇÃO: ECONOMIA DA SAÚDE - 362.10981 2.BRASIL: SAÚDE: PLANEJAMENTO: BEM ESTAR SOCIAL - 362.10981 Orlando Cândido dos Passos passos@siatoef.com.br 11 3804-85059520-3263
  • 5. À memória de meus pais, com amor e gratidão, Manoel Cândido dos Passos e Julieta Pereira dos Santos  Aos saudosos amigos, é inescapável dizer que permanece a minha profunda gratidão: *por terem disponibilizado momentos mágicos que me fizeram consolidar enorme amor pela educação e cultura: AURO DE MOURA ANDRADE, CARLOS ALBERTO ALVES DE CARVALHO PINTO, PEDRO TUCCURI, VALDECY VALENÇA e VICTOR GIALUISI NETO e *pela parceria na crença de que administrar saúde é uma boa forma de promover o desenvolvimento - desde que operacionalizada sistemicamente: ANTONIO SALLES LEITE e OSCAR CEZAR LEITE.  Aos meus filhos Orlando, Athayde e Ademar - registro minha imensa gratidão, com muito amor e carinho, por terem me liberado para essa jornada de busca do setor de saúde que todos merecem. Também quero estender esses agradecimentos aos demais entes queridos - que entenderam que essa missão restringe meu tempo para agenda social.  Acreditoque minha vida foi iluminada e elevada a melhores níveis -de várias formas- por profissionais eou amigos(as), aos quais devo agradecer de coração – consignando minha amizade incondicional: Ademar Kyotoshi Sato, Albino Borini Filho, Alfredo Manoel da Silva Fernandes, Athayde Rosa, Angelo Atalla, Carlos Roberto Catelli, Cristovam Wanderley Picanço Diniz, Ernani Calbucci Junior Fúlvio Pileggi, Giuseppina Raineri, José Manoel de Camargo Teixeira, Luiz Alberto Tavares, Maria Emília Dias e Nadir Trivellato. OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS . 2 PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 6. SAÚDE MERECIDA, DEVIDA E RECEBIDA NO BRASIL COM MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES DEMANDAS E OFERTAS DE AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE DO BRASIL *PROGRAMAS-AIS ARTICULADOS COM *RECURSOS-AIS, *CUSTOS POR PROCESSOS-AIS, *RECEITAS-AIS, *DESEMPENHOS-AIS DIAGNÓSTICO-AIS.RDID0 PROGNÓSTICO-AIS.RON SITUAÇÃO ATUAL PARAMETRIZADA BENCHMARKN TRATAMENTOS DE RDID1 A RON-1 BENCHMARKINGS1aN-1 Sumário Geral: 0-Apresentação Pág07 1-Indicações Básicas-AIS^Brasil-2009 – Incluindo Simulações do Período 2010-2030 Pág12 2-Metodologia-SIATOEF(Sistema Integrador de Administração Técnico-Operacional com Econômico- Financeiro para Instituições de Saúde)Aplicação com Visão Operacional Pág45 3-Programas-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág81 4-Recursos Humanos por Processos-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág114 5-Despesas Diretas^Indiretas por Processos-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág157 6-Investimentos por Processos-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág170 7-Custos por Processos-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág209 8-Referenciais de Preços de Venda-AIS/LCA.RO^Brasil-2009Parametrização Pág228 9-Alguns Referenciais das Ofertas-AIS.RDID^Brasil-2009 Pág239 10-Elucidações Complementares Pág246 10a-Símbolos, Siglas e Conceituação Aplicada Pág247 10b-Sumário das Demandas-AIS.RO e Ofertas-AIS.RDIDBrasil-2009 e DST-Br2009 Pág266 10c-Cenários-AIS/LCA do DST.RO-Br2009 – PROGRAMAS articulados com RECURSOS, CUSTOS POR PROCESSOS e RECEITAS POR FONTES Pág269 10d-Numerologia da Política SalarialPolítica de Recursos Humanos-AIS/LCA.RO^Br2009 por Equipe e Cargo-Função – em Carreira Profissional Pág324 10e-Sumário dos Efeitos das Ofertas-AIS.RDID do Brasil^2010-2030 Pág403 10f-Evolução das Exclusões de Vidas com AIS do Brasil^2011-2030 Pág405 OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 6 PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 7. DEMANDAS E OFERTAS DE AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE DO BRASIL *PROGRAMAS-AIS ARTICULADOS COM *RECURSOS-AIS, *CUSTOS POR PROCESSOS-AIS, *RECEITAS-AIS, *DESEMPENHOS-AIS DIAGNÓSTICO-AIS.RDID0 PROGNÓSTICO-AIS.RON SITUAÇÃO ATUAL PARAMETRIZADA BENCHMARKN TRATAMENTOS DE RDID1 A RON-1 BENCHMARKINGS1aN-1 0-Apresentação Este item é uma visão de conjunto das DEMANDAS e OFERTAS de ações integrais de saúde(AIS) na escala do Brasil- 2009. A partir daí têm-se as CAPACIDADES DE ATENDIMENTOS com recursos alocados no mercado de fatores - pelo SUS e sistemas AMS e Particular. Como corolário direto têm-se as Exclusões de Vidas com AIS(DEMANDAS REPRIMIDAS), explicitadas por problemas estruturais ou GESTÕES-RDID(RECURSOS DESBALANCEADOS, INADEQUADOS E DESARTICULADOS) e por FALTA DE RECURSOS – que Indiretamente podem ser atribuídas às gestões-RDID. O fechamento desse cenário se dá com a sinalização das externalidades do setor de saúde como CUSTO-SAÚDE NO CUSTO-BRASIL. Trata-se de explanação que demonstra a gravidade dos problemas estruturais do setor de saúde brasileiro e pretende evidenciar, já nesse primeiro passo, a existência de proposta de operacionalização de círculo virtuoso capaz de eliminar amigavelmente essa situação extremamente desconfortável. OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 7. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 8. 0-Apresentação “A teoria faz a estranha afirmação de que cada observador em movimento relativo tem uma percepção diferente das distâncias e do tempo. Isso significa, como veremos, que os ponteiros de dois relógios idênticos usados por dois indivíduos em movimento relativo avançarão a ritmos diferentes e, portanto, não estarão de acordo quanto ao tempo transcorrido entre dois eventos determinados. A relatividade especial demonstra que essa afirmação não é uma denúncia quanto à falta de precisão dos relógios, e sim que ela reflete uma característica do próprio tempo. Do mesmo modo, dois observadores em movimento relativo não concordarão quanto ao comprimento das distânci as que medem. Também aqui, isso não se deve à imprecisão dos instrumentos de medida nem a erros cometidos em seu uso. ...Já faz quase um século que Einstein revelou ao mundo a sua descoberta sensacional e, no entanto, praticamente todos nós continuamos a pensar no espaço e tempo em termos absolutos. A relatividade especial não existe dentro de nós; nós não a sentimos. As suas implicações não formam parte da nossa intuição.”Brian Greene em “O Universo elegante”Editora Schwarcz-2001. Acredito na máxima que surgiu com advento da ONU: ADMINISTRAR SAÚDE É UMA BOA FORMA DE SE PROMOVER O DESENVOLVIMENTO. Logo, devo usar essa crença como motivação maior para realizar este livro. Mas, ao que parece, o que se entende por Administração passa ao largo do setor de saúde brasileiro – sem gerar desconfortos aos seus administradoresgestores. A situação atual, que vem de longe, explicita desorbitamento incomum que torna inescapável a percepção de que - o que se entende por Administração inexiste dentro deles. É inexplicável como não se dão conta que somar unidades heterogêneas como hemograma com m2 de área limpa e cirurgia, por exemplo, é inaceitável em qualquer cultura. E, por falar em cultura, a de desculpas também. Com essas somas, geram vistosos relatórios que resultam em reuniões, livros, palestras, matérias para as mídias e consubstanciam as grades que lecionam. Ao final, têm-se os mesmos discutindo o mesmo e ampliando o círculo com seus discípulos – que entram nessa armadilha e não sabem como sair. Como culpá-los? É o que podem fazer e recebem bem por isso. Trata-se de um setor muito sistêmico e importante que está sendo operacionalizado com gestões-RDID(RECURSOS DESBALANCEADOS, INADEQUADOS E DESARTICULADOS) – que só acentuam seus problemas estruturais. Mas, por conta dessas posturas, O SETOR DE SAÚDE QUE TODOS MERECEM - fica excluído de agenda positiva. Nesse cenário, foi inevitável deixar de observar as lacunas básicas das gestões-RDID e focar a inicialização de suas eliminações - com a internalização de novos conhecimentos, tecnologias e ferramentas próprias para instituições de saúde como instituições de conhecimentos, que são. É esse o alvo deste livro. O que veremos em “Saúde Merecida, Devida e Recebida do BrasilMétricas Inferidas e Determinantes” não é uma denúncia sobre os processos dos protocolos técnico-operacionais aplicáveis aos perfis epidemiológicos das populações pediátrica, gestante, adulta e terceira idade do Brasil-2009. Trata-se de evidências dos níveis de desbalanceamentos, inadequações e desarticulações dos recursos alocados ou problemas estruturais do setor de saúde brasileiro – que estão gerando desorbitamentos nos níveis aceitáveis de eficiência e eficácia econômica ou custos e preços. Ocorre que ao longo do tempo, esse desempenho insatisfatório impacta os aspectos técnicos e operacionais e seus respectivos níveis de eficiência e eficácia. Se pararmos para ver e enxergar a saúde da população, parece inescapável a percepção de que isso já vem ocorrendo. Os que aceitam essa realidade como já em curso e estão interessados na reversão - perguntam: o que está errado e como consertar? Ao que tudo indica, o que está errado é ignorar a disciplina Administração focada nos processos dos protocolos de AIS/LCA(AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE/LINHAS DE CUIDADOS ASSISTENCIAIS). Em outras palavras, Administrar saúde sistemicamente. Por isso, o setor de saúde acumulou os atuais níveis estratosféricos de problemas estruturais – que chamo de gestões-RDID. E o como consertar, no tempo, é a proposta deste livro. No momento, o setor de saúde continua sendo tocado por “administração com modelo operacional de indústria e comércio” onde o mais importante é o resultado financeiro – evidenciada pela quase inexistente atenção dada aos problemas estruturais de grande monta e crescentes. Além disso, preponderantemente, é um ambiente hostil às discussões de modelos aderentes às especificidades das IS (INSTITUIÇÕES DE SAÚDE) como instituições de conhecimentos. Estou falando de modelo que capture e processe sistemicamente as complexidades de detalhes e dinâmicas das IS. Trata-se de seus aspectos técnico-operacionais integrados com os econômico-financeiros respectivos. É esse o grande diferencial que, sistematicamente, têm sido desperdiçado. É inaceitável que se continue a tratar fragmentariamente as linhas de cuidados assistenciais das instituições de saúde – que compõem AIS ou setor de saúde. O que deve ser feito é processar as LCA/IS sistemicamente - com as propriedades sinérgicas das modelagens integradas e integradoras. Se o alvo é operacionalizar o SETOR DE SAÚDE QUE TODOS MERECEM é inescapável vê-lo se auto-organizando de forma integrativa e cooperativa, no espaço e no tempo. Para isso, o setor de saúde, em nível de tipo de atenção, deve contar com ferramentas adequadas para viabilizar a Administração das Conformidades-IS, em tempo real. Para visualizarmos esse aspecto recorro ao raciocínio de Fritjof Capra que em seu livro “O Ponto de Mutação”Ed.Cultrix-1982^Pg275 têm-se a “Árvore sistêmica representando vários níveis de complexidade dentro de um organismo vivo individual.” Através dessa árvore, ele ilustra a existência de “interligações e interdependências entre todos os níveis sistêmicos; cada nível interage e comunica-se com seu meio ambiente total. O tronco da árvore sistêmica indica que o organismo individual está ligado a sistemas sociais e ecológicos mais vastos, que, por sua vez, têm a mesma estrutura da árvore.” OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 8. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 9. Similarmente, podemos visualizar uma INSTITUIÇÃO DE SAÚDE(ORGANISMO) composta por *UNIDADES DE ADMINISTRAÇÃO GERAL(SISTEMA DE ÓRGÃOS OU DIREÇÃO GERAL, DIREÇÃO DE ASSISTÊNCIA MÉDICO-HOSPITALAR, DIREÇÃO DE ENSINO E PESQUISA E DIREÇÃO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO), *UNIDADES DE GESTÃO(ÓRGÃOS OU UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE, AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES, PROGRAMAS ESPECIAIS, EMERGÊNCIA^URGÊNCIA, INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS, INTERNAÇÕES ESPECIAISUTIS, CENTRO CIRÚRGICO, CENTRO GINECO-OBSTÉTRICO, SERVIÇOS AUXILIARES AOS DIAGNÓSTICOS E TERAPÊUTICOS, UNIDADES DE APOIO que contemplam as *LINHAS DE CUIDADOS ASSISTENCIAIS DIRETO, UNIDADES DE APOIO INDIRETO, ENSINO E PESQUISA NOS AMBIENTES DE ASSISTÊNCIA) COM OS PROCESSOS DE SEUS PROTOCOLOS(TECIDOS) e que, por sua vez, atendem as populações(PEDIÁTRICA, GESTANTE, ADULTA E TERCEIRA IDADE – CONFORME PERFIS EPIDEMIOLÓGICO RESPECTIVOS) pelos *PROFISSIONAIS/EQUIPE(CÉLULAS OU EQUIPES MÉDICA, ENFERMAGEM, MULTIPROFISSIONAL DIRETA e MULTIPROFISSIONAL INDIRETA). Observe que as LCA contemplam as interações dos Processos de seus Protocolos interagindo com as populações usuárias(PEDIÁTRICA, GESTANTE, ADULTA E TERCEIRA IDADE) de acordo com seus perfis epidemiológicos e, simultaneamente, matem suas interdependências para sustentar o funcionamento satisfatório das IS – conforme os determinismos e determinantes de suas metas e objetivos, no tempo. Cada LCA está ligada às demais pelos perfis epidemiológicos e delas dependem mutuamente para se adaptarem e evoluírem. Os processos dos protocolos de cada LCA lhes dão identidade e autonomia no âmbito de suas inter-relações. Mas, no todo ou âmbito da IS, são suas interdependências com as demais LCA que lhes assegura adaptação com evolução e, simultaneamente, com sua influência auto-organizadora promove o equilíbrio dinâmico do todo ou IS. Acreditando nesses processos sistêmicos –integrados e integradores- julguei indispensável pensar em atuar diretamente na eliminação de lacunas básicas, ainda ignoradas pelas inaceitáveis gestões-RDID, disponibilizando as ferramentas que viabilizam as melhores posturas proativas e propositivas de Administração por gestões de desempenho sustentável, ou seja:  Leis-de-Formação de AIS/LCA ou Métricas Inferidas e Determinantes - válidas nos mercados de fatores de serviços;  Valor Agregado de AIS/LCA - em nível de procedimento;  Demandas ou Prognóstico-AIS/LCA.RONBenchmark(RECURSOS OTIMIZADOS NO MOMENTO DE QUALIDADE MÁXIMA COM CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS OU EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DOS PROCESSOS DOS PROTOCOLOS TÉCNICO-OPERACIONAIS DE SAÚDE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE PERENIDADE) – em UnEsp(HEMOGRAMA, CONSULTA, M2 DE ÁREA LIMPA, M3 DE OXIGÊNIO, CIRURGIA, INTERNAÇÃO) equalizadas com UnEqv(neste livro a UnEqv é a consulta médica sem procedimentos, devidamente contextualizada – que pode ser substituída por qualquer outro Procedimento-AIS);  Ofertas ou Diagnóstico-AIS.RDID0(RECURSOS DESBALANCEADOS, INADEQUADOS E DESARTICULADOS – PARAMETRIZADOS) – em UnEsp equalizadas com UnEqv; Tratamentos de RDID1 à RON-1Benchmarkings – com eventos que compõem METAS e OBJETIVOS na direção de AIS.RON – em UnEsp equalizada com UnEqv;  Navegador Orçamentário por Processos ou Ferramenta de Monitoramento das Conformidades- AIS/LCA0aN(PROCESSOS DOS PROTOCOLOS DE AIS/LCA APLICÁVEIS AOS PERFIS EPIDEMIOLÓGICOS DAS POPULAÇÕES PEDIÁTRICA, GESTANTE, ADULTA E TERCEIRA IDADE), em UnEsp equalizadas com UnEqv;  Exclusões de Vidas com AIS por gestões-RDID(PROBLEMAS ESTRUTURAIS) - em Vidas, UnEsp e UnEqv e R$;  Exclusões de Vidas com AIS por Falta de Recursos (DECORRENTES DAS GESTÕES-RDID) - em Vidas, UnEsp e UnEqv e R$;  Custo-Saúde no Custo-Brasil ou deseconomias do setor de saúde contabilizadas nos demais setores, referenciais importantes nas inescapáveis agendas positivas do setor - em Vidas, UnEsp e UnEqv e R$;  Agenda positiva com demonstrações do quanto se agrega DA e NA sociedade - em Vidas, UnEsp e UnEqv e R$. Com essas ferramentas o setor de saúde poderá economizar a energia gasta com explicações fragmentárias e predatórias atuando sistemicamente - porque números são números e ao discordar é só trocá-los. Mas, terá de verificar se a resultante sinaliza informações consistentes e factíveis. Se for o caso, é só agir - focando o dever do setor de saúde em relação à sociedade. Dessa forma, pode manter atualizados os indicadores de eficiência e eficácia técnico-operacionais de saúde econômico-financeira de perenidade. Antes de apresentar as ferramentas em questão, ressalto que no Item-1INDICAÇÕES BÁSICAS/Pg12 - têm-se um sumário dos cenários numerológicos das Ofertas-AIS/LCA.RDID^Brasil-2009 comparados com as Demandas- AIS/LCA.RO ou ponto onde deveríamos está. Aí, espero, o leitor verá que o novo ferramental está disponível com visão operacional e aplicado em AIS/LCA do Brasil-2009. Também, observará que está diante de um livro que independe de consulta bibliográfica adicional – porque suas demonstrações são feitas com o uso do BD- SIATOEF(QUE CONTEMPLA DADOS PRIMÁRIOS E DERIVADOS PRÓPRIOS MAIS DADOS DOS DEMAIS) - que para se manter atualizado internaliza dados primários das demais fontes que são acessáveis via web, tais como: *IBGE; *DataSUS; *ANSAgência Nacional de Saúde Suplementar; *SIOPSSistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde; *SenadoOrçamento da União; *CNESCadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; *Secretarias Estaduais de Saúde; *Secretarias Municipais de Saúde; *Ministério da Fazenda; *Secretarias Estaduais de Finanças, *Secretarias Municipais de Fazenda; *Ministério do Planejamento; *Secretarias Estaduais de Planejamento; *Secretarias Municipais de Planejamento; *FGV-Dados; *IPEAInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada; *Banco Central; *Outros(ABRAFARMA, ANAHP, BIREME, CEBES, FEBRAPAR, FIOCRUZ, FIPE, IESS, IESCUFRJ, NESP, INDICADORES-PROAHSA). Assim, conta com as informações necessárias e suficientes para perceber eou testar as consistências respectivas. Também, conta com referenciais absolutos e relativos. Além disso, têm-se uma nanosíntese do que deve ser feito para a reversão indispensável. OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 9. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 10. O Item 2METODOLOGIA-SIATOEF/Pg.45(SISTEMA INTEGRADOR DE ADMINISTRAÇÃO TÉCNICO-OPERACIONAL COM ECONÔMICO-FINANCEIRO PARA INSTITUIÇÕES DE SAÚDE), apresenta suas modelagens integradas e integradoras de processamentos de complexidades dinâmicas e de detalhes em diagramas que contemplam a numerologia processada. A partir daí o leitor terá as decodificações eou elaboração das leis-de-formação agrupadas nos “tijolos” das Demandas-AIS/LCA^Brasil-2009Benchmark. Em outras palavras, tem os *Programas-AIS/LCA.RO sinergicamente articulados com *Recursos-AIS/LCA.RO, *Custos por Processos-AIS/LCA, *Receitas por Fontes-AIS/LCA.RO e *Desempenhos-AIS/LCA.RO. No Item-3PROGRAMAS-AIS/LCA^BRASIL-2009PARAMETRIZAÇÃO/Pg81, o leitor terá as MÉTRICAS que determinam as Demandas-AIS/LCA.RO ou Programas-AIS/LCA.RO. Trata-se das LEIS-DE-FORMAÇÃO ou métricas dos processos dos protocolos aplicáveis aos programas de procedimentos necessários e suficientes para atender plenamente as necessidades das populações pediátrica, gestante adulta e terceira idade - conforme perfis epidemiológicos respectivos. As numerologias estão agregadas por LCA. As informações respectivas em nível de procedimento estão no anexo 10c.1(Programas-AIS/LCA do DST.RO^Brasil-2009Pg271a277) e 10c.2(Ambientes de Internações de 10c.2Pg278). O Item-4RECURSOS HUMANOS-AIS/LCA^BRASIL-2009/Pg114 consiste nas métricas que determinam os Recursos Humanos/Equipe e Cargo-Função necessários e suficientes às Demandas-AIS/LCA.RO constantes no Item-3. Trata- se da captura das propriedades dos Programas-AIS/LCA.RO constantes no Item 3 e conversão nas suas LEIS-DE- FORMAÇÃO ou métricas de alocação de RECURSOS HUMANOS/EQUIPE e CARGO-FUNÇÃO - para as disponibilizações das demandas em questão. Aqui, também, as numerologias estão agregadas por LCA e as informações respectivas em nível de procedimento estão no anexo 10c.3(Recursos Humanos-AIS/LCA do DST.RO^Brasil-2009Pg279a285). No Item-5DESPESAS DIRETAS E INDIRETAS-AIS/LCA^BRASIL-2009PARAMETRIZAÇÃO-Pg157, o leitor terá as DESPESAS DIRETAS E INDIRETAS necessárias e suficientes às disponibilizações das demandas referenciadas no Item-3, conforme as MÉTRICAS decorrentes das propriedades dos programas em questão. Os valores são os sintéticos por LCA com os em nível de procedimento no anexo 10c.4(Despesas Diretas e Indiretas-AIS/LCA do DST.RO^Brasil-2009Pg286a290). Ao se chegar no Item-6INVESTIMETOS-AIS/LCA^BRASIL-2009PARAMETRIZAÇÃO-Pg170, têm-se as propriedades dos Programas-AIS/LCA constantes no Item 3 convertidas nas LEIS-DE-FORMAÇÃO aplicáveis - na alocação de INVESTIMENTOS necessários e suficientes às disponibilizações das demandas em questão. Lembrando que esses INVESTIMENTOS compreendem: *Edificações, *Equipamentos(CLÍNICOS, CIRÚRGICOS, LABORATORIAIS, MECÂNICOS, DEMAIS), *Veículos, *Informática, *Requalificações, *Especializações e *Capital de Giro. As numerologias estão agregadas por LCA com as em nível de procedimento no anexo 10c.5(Investimentos,Custos de Capital e Capital de Giro do DST.RO^Brasil-2009Pg291a296). No Item-7CUSTOS POR PROCESSOS-AIS/LCA^BRASIL-2009PARAMETRIZAÇÃO-Pg209, têm-se a captura do conjunto de propriedades dos *PROGRAMAS-AIS/LCA.RO articulados com os de *RECURSOS HUMANOS-AIS/LCA.RO, *DESPESAS DIRETAS E INDIRETAS-AIS/LCA.RO e *INVESTIMENTOS-AIS/LCA.RO – que são convertidas nas LEIS-DE-FORMAÇÃO de CUSTOS POR PROCESSOS-AIS/LCA.RO(IS-Públicas, IS-Filantrópicas, IS-Privadas e IS-Mistas). Logo, têm-se MÉTRICAS processadas internalizando eficiência e eficácia técnico-operacionais. Assim, têm-se os CUSTOS que representam indicadores de eficiência econômica válidos no mercado de fatores. Como nos itens anteriores, as numerologias estão agregadas por LCA com as em nível de procedimento no anexo 10c.6(Custos Totais e Médios do DST.RO^Brasil-2009Pg297a316). Já o Item 8REFERENCIAIS DE PREÇOS DE VENDA-AIS/LCA^BRASIL-2009-Pg228 consiste nos referenciais de RECEITAS POR FONTES-AIS/LCA.RO(Clientes-SUS, Clientes-AMS e Clientes-Particular) e corresponde aos indicadores de eficácia econômica porque são embasados nos CUSTOS POR PROCESSOS respectivos. As MÉTRICAS de Preços de Venda por Fontes- AIS/LCA são dadas pela captura de CUSTOS POR PROCESSOS e internalização dos protocolos aplicáveis às MARGENS DE LUCRO(sistemas AMSParticular) e dos ENCARGOS SOBRE FATURAMENTOS. Também aqui, as numerologias estão agregadas por LCA com as em nível de procedimento no anexo 10c.7 (Preços de Venda do DST.RO^Brasil-2009Pg317a323). No Item 9Alguns Referenciais das Ofertas-AIS.RDID^Brasil-2009-Pg239 - têm-se algumas sinalizações dos desorbitamentos nos equipamentos, leitos, internações, recursos humanos e sucateamento. As elucidações complementares estão no Item 10 -Pg246 e corresponde ao analítico dos demais itens, ou seja: aSímbolos, Siglas e Conceituação Aplicada; bSumário das Demandas-AIS e Ofertas-AIS do Brasil-2009 com explicitação das Exclusões de Vidas com AIS e Custo Saúde no Custo-Brasil com valores nominais da ANS e equalizados pelo SIATOEF; cProgramas-AIS/LCA.RO articulados com Recursos-AIS/LCA, Custos por Processos- AIS/LCA, Receitas por Fontes-AIS/LCA e Desempenhos-AIS/LCA – em nível de procedimento; dReferenciais de Política de Recursos Humanos^Política Salarial - por Equipe e Cargo-Função com remunerações consideradas como dignas. Os valores percebidos acima desses referenciais são computados como LUCRO; eSumário dos Cenários-AIS.RDIDBrasil^2010-2030 e fSumário dos Cenários-AIS.ROBrasil ^2010-2030. Quero finalizar esta apresentação destacando os dados que motivaram o título deste livro - “SAÚDE MERECIDA, DEVIDA E RECEBIDA NO BRASIL COM MÉTRICAS INFERIDAS E DETERMINANTES”. O Brasil-2009 contava com 188,643 milhões de vidas e tinha recursos alocados que poderiam ter atendido 142,288 milhões de vidas com ações integrais de saúde (AIS). Mas, só atendeu até 79,53 milhões. Logo, as métricas de AIS/LCA sinalizam Exclusões de 109,114 milhões de Vidas com AIS. Além disso, essas EXCLUSÕES geram R$09 1,022 TRILHÃO/ANO - de deseconomias que são contabilizadas nos demais setores da sociedade. Trata-se do CUSTO- SAÚDE NO CUSTO-BRASIL. Nessa condição, de devedor em níveis estratosféricos, não faz sentido olhar para traz. O mais recomendável é focar as melhores posturas proativas e propositivas da Administração e partir para a reversão. Estou falando das OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 10. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 11. eliminações dos problemas estruturais do setor de saúde ou gestões-RDID – refletidas como deseconomias geradas pelo setor de saúde. Com esse status, nada bom, o setor de saúde deve seduzir os demais setores propondo agenda positiva com pleitos que demonstrem o quanto agregam DA e NA sociedade. Em outras palavras, quanto de APOIO FINANCEIRO necessita para converter em RECURSOS para eliminar seus problemas estruturais. Evidentemente, está implícito que essa solicitação de apoio financeiro deve ser explicitada – devidamente casada com a inescapável contraprestação da eliminação das deseconomias geradas pelo setor ou CUSTO-SAÚDE NO CUSTO-BRASIL. Como no Item 1 veremos esses aspectos com mais detalhes, vamos para uma visão de conjunto explicitando o entendimento do que se chama de saúde “merecida”, “devida” e “recebida”. Quadro-1a: Demandas x Capacidade x Ofertas DisponibilizadasBrasil-2009 1 2 3 4 Discriminação DemandasMerecida DemandasMerecida CapacidadeDevida Ofertas.RDIDRecebidas 5 5 5 5 Vidas No. % s/Tot-Br Vidas No. % s/Tot-Br Vidas No. % s/Tot-Br Vidas No.. % s/Tot-Br SUS 133.329.707 70,678% 165.809.022 87,896% 105.719.835 56,042% 58.680.151 31,106% 6 Sistema-AMS 53.427.174 28,322% 21.899.024 11,609% 35.070.140 18,591% 19.949.009 10,575% Particular 1.886.433 1,000% 935.267 0,496% 1.497.781 0,794% 900.581 0,477% Brasil-2009 188.643.313 100,00% 188.643.313 100,00% 142.287.756 75,43% 79.529.741 42,16% 1 2 Notas: Corresponde ao atendimento pleno das Demandas-AIS/LCA da população por cobertura com Dados Nominais da ANS; Corresponde ao 3 atendimento pleno das Demandas-AIS/LCA das população por cobertura com Dados-ANSEqualizados; Corresponde a Capacidade de Atendimento de Vidas com AIS - equalizadas pelo SIATOEF(Sistema Integrador de Administração Técnico-Operacional com Econômico-Financeiro para 4 5 Instituições de Saúde); Corresponde às Ofertas-AIS.RDID. Trata-se do atendimento do setor de saúde quantificado em Vidas com AIS; Vidas com 6 AIS - equalizadas pelo SIATOEF; AMS=Assistência Médica Suplementar que é composta por: Medicina de Grupo, Cooperativas Médicas, Planos Próprios das Empresas, CIEFAS, Seguradoras. Quadro-1b: Exclusões de Vidas com AIS com Dados Nominais da ANS e EqualizadosBrasil-2009 DISCRIMINAÇÃO COM DADOS NOMINAIS-ANS COM DADOS-ANSEQUALIZADOS VIDASNO. % S/TOT-BR VIDASNO. % S/TOT-BR 1-S U S 74.649.556 39,572% 107.128.871 98,181% 2-Sistema-AMS 33.478.165 30,682% 1.950.016 1,787% 3-Particular 985.852 0,904% 34.686 0,032% Exclusões de Vidas com AIS no Brasil-2009 109.113.573 100,00% 109.113.573 100,00% >Exclusões por Gestões-RDID 62.758.016 57,52% 49.024.386 44,93% >Exclusões por Falta de Recursos 46.355.557 42,48% 60.089.187 55,07% As MÉTRICAS de AIS/LCA sinalizam que as Exclusões são devidas às gestões-RDID e contam com dois tipos de Exclusões. Para calcular esses dois tipos com os dados nominais da ANS considere: POR GESTÕES- RDID(DIRETAMENTE) as CAPACIDADES menos OFERTAS e POR FALTA DE RECURSOS as DEMANDAS menos CAPACIDADE. Estas, indiretamente, são por gestões-RDID porque não contam com planejamento com as propriedades do setor de saúde - que viabiliza agenda positiva para interagir com os demais setores da sociedade. Os dados equalizados consideram as médias contratadas pelos sistemas AMS e Particular. Logo, inexiste FALTA DE RECURSOS. Mas, por gestões-RDID existe e se aplica o mínimo das amostragens do BD-SIATOEF. Assim, ao se calcular a diferença entre DEMANDAS-SUSEQUALIZADA menos CAPACIDADE-SUS tem-se as EXCLUSÕES POR FALTA DE RECURSOS. A parcela por GESTÕES-RDID é a diferença entre esta e o TOTAL DE EXCLUSÕES. Parece claro a existência de grande interesse dos DEMAIS SETORES DA SOCIEDADE para discutir mais apoio financeiro para o SETOR DE SAÚDE. Mas, para isso carecem de agenda positiva – contemplando “o que”, “para quem”, “como”, “quando”, “com quem”, “com o que” e “quem é quem”. Ao final, querem visualizar tudo isso - em termos de valor agregada DA e NA sociedade. Gráfico-1Custo-Saúde no Custo-Brasil Com Dados Nominais da ANS: R$09 1,218 Trilhão/Ano Com Dados-ANSEqualizados: R$09 1,022 Trilhão/Ano 5,662% 2,996% 40,609% 0,413% SUS SUS AMS AMS Particular Particular 93,925% 56,395% OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 11. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 12. DEMANDAS E OFERTAS DE AÇÕES INTEGRAIS DE SAÚDE DO BRASIL *PROGRAMAS-AIS ARTICULADOS COM *RECURSOS-AIS, *CUSTOS POR PROCESSOS-AIS, *RECEITAS-AIS, *DESEMPENHOS-AIS DIAGNÓSTICO-AIS.RDID0 PROGNÓSTICO-AIS.RON SITUAÇÃO ATUAL PARAMETRIZADA BENCHMARKN TRATAMENTOS DE RDID1 A RON-1 BENCHMARKINGS1aN-1 1-Indicações Básicas-AIS^Brasil-2009 Este item também é uma visão de conjunto e corresponde ao detalhamento do anterior. Mas, é uma síntese dos seguintes. A idéia é avançar da forma mais amigável possível. 1.1-Demandas-AIS/LCA do Brasil-2009 Pág13 a-Demandas-AIS.RONominais b-Demandas-AIS.ROEqualizadas 1.2-Ofertas-AIS/LCA do Brasil-2009 Pág15 a-Ofertas-AIS.RDID^Factíveis b-Ofertas-AIS.RDID^Realizadas 1.3-Capacidade de Atendimentos de Vida com AIS^Brasil-2009 Pág19 1.4-Exclusões de Vidas com AIS^Brasil-2009 Pág20 1.5-Custo-Saúde no Custo-Brasil do Brasil-2009 Pág21 a-Custo-Saúde no Custo-Brasil do BrasilCom Exclusões b-Custo-Saúde no Custo-Brasil do BrasilSem Exclusões 1.6-Visão Holística do Setor de Saúde do Brasil no Período 2010-2030 Pág24 a-Demanda-AIS.RO do Brasil no Período 2010-2030 b-Ofertas-AIS.RDID do Brasil no Período 2010-2030 c-Capacidade de Atendimento do Brasil no Período 2010-2030 d-Exclusões de Vidas com AIS do Brasil no Período 2010-2030 e-Custo-Saúde no Custo-Brasil no Período 2010-2030 1.7-Indicação Básica ou Proposta do Que Deve Ser Feito Pág30 a-Quanto do Apoio Financeiro à Saúde é Convertido em Recursos Diretos? b-Operacionalizar o Círculo Virtuoso é o Que Deve Ser Feito na Saúde c-Uma Visão Textual da Implementação do Círculo Virtuoso da Saúde d-Cenário Receptivo ao Que Deve Ser Feito e-Qual Custo Anual de Saúde Econômico-Financeira de Perenidade do DST i? f-Recursos Materiais Necessários e Suficientes no DST i-AIS/LCA.RO g-Recursos Humanos Necessários e Suficientes no DST i-AIS/LCA.RO h-Como se Transforma os Cenários das Oferta-AIS/LCA.RDID nos das Demandas-AIS/LCA.RO? i-Substituição Gradativa dos DST i-AIS.RDID pelo DST i-AIS.RO e Quanto Agrega DA e NA Sociedade j-Sugestão dos Três Primeiros DST i-AIS/LCA.RO. k-Diagrama do Protocolo de Implantação dos DSTi-AIS/LCA.RO. OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 12. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 13. 1-Indicações Básicas Parece claro que o setor de saúde, a exemplo dos demais setores, deve conhecer as DEMANDAS e OFERTAS de suas populações(PEDIÁTRICA, GESTANTE, ADULTA E TERCEIRA IDADE), por LINHA DE CUIDADOS ASSISTENCIAIS(LCA) e INSTITUIÇÃO DE SAÚDE, de acordo com perfis epidemiológicos respectivos. Lembrando que no entendimento de Administração, está implícito que essas demandas e ofertas devem ser processadas com MÉTRICAS que as tornem comparáveis e contextualizáveis. Em outras palavras, as melhores posturas proativas e propositivas de Administração por gestões de desempenho sustentável das LCA/IS - só ocorrem quando as leis-de-formação dos processos de seus protocolos disponibilizam: Tamanho das DEMANDAS e OFERTAS(EM UNIDADES ESPECÍFICAS EQUALIZADAS COM UNIDADE HOMOGÊNEA) - com as participações das populações pediátrica, gestante, adulta e terceira idade; 1 2  Participações dessas populações nos TIPOS DE ATENÇÃO /LCA 1 TIPOS DE ATENÇÃO=Unidade Básica de Saúde, Ambulatório de Especialidades, Unidade de Programas Especiais, EmergênciaUrgência, Internação em Enfermaria, Internação Especial, Centro Cirúrgico, Centro Gineco-Obstétrico, Serviços Auxiliares aos Diagnósticos e Terapêuticos, Apoio Direto, Apoio Indireto e Ensino e Pesquisa na Assistência. 2 LCA=Atenção Médica, Atenção Odontológica, Atenção de Enfermagem, Atenção Multiprofissional Direta e Atenção Multiprofissional Indireta.  Participações dessas populações no MERCADO DE FATORES/TIPO DE INSTITUIÇÃO DE SAÚDE(IS-PÚBLICA, IS-PRIVADA SEM FINS LUCRATIVOS, IS-PRIVADA COM FINS LUCRATIVOS e IS-MISTAS);  Participações dessas populações no MERCADO DE SERVIÇOS/TIPO DE FONTE(CLIENTES-SUS, CLIENTES-AMS e CLIENTES- PARTICULAR);  Recursos por Processos-AIS(AÇÕES INTEGRAIS SAÚDE). Lembrando que RECURSOS compreende: *Investimentos DE (Edificações, Equipamentos, Veículos, Informática, Requalificações, Especializações, Ferramentas Administrativas e Capital de Giro); *Recursos Humanos/Equipe e Cargo-Função, *Despesas Diretas e Despesas Indiretas - alocados em AIS/LCA;  Custos por Processos-AIS(INDICADORES DE EFICIÊNCIA ECONÔMICA) dos Procedimentos/LCA de IS-Públicas, IS-Privadas Sem Fins Lucrativos, IS-Privadas Com Fins Lucrativos e IS-Mistas;  Receitas-AIS(INDICADORAS DE EFICÁCIA ECONÔMICA) dos Procedimentos/LCA de Clientes-SUS, Clientes-AMS e Clientes- Particulares.  Desempenhos-LCA(RESULTADOS“ENTRADAS”-“SAÍDAS”; VALOR AGREGADORECEITAS-FORNECEDORES EXTERNOS e NÍVEIS-RDID) e  Navegador Orçamentário por Processos-IS como ferramenta de monitoramentos integrados e integradores das Conformidades-ISTécnico-Operacionais e Econômico-Financeiras, no tempo. Trata-se de ferramenta que sumaria seus aspectos técnico-operacionais integrados com os econômico-financeiros respectivos – a partir de capturas sistêmicas de suas ferramentas referenciais, ou seja: a-DIAGNÓSTICO-IS.RDID0 ou situação atual com recursos desbalanceados, inadequados e desarticulados parametrizados; b-PROGNÓSTICO-IS.RON ou recursos otimizados no momento de qualidade máxima com custos médios mínimos e remunerações dignas(BENCHMARK) e c-TRATAMENTOS-IS1aN-1Benchmarkings ou trajetória com rede de precedência dos pontos de estrangulamentos técnicos, operacionais, administrativos, econômicos e financeiros – devidamente especificados, quantificados, equalizados e entrelaçados com modelagens integradas e integradoras. Como corolário, têm-se as Metas-ISi e os Objetivos-IS na direção das IS.RON. Nesse cenário, inexistem administrador/gestor “andando a reboque” do ontem eou “apagando incêndio do hoje”. Têm-se todos os aspectos institucionais sendo administrados e gerenciados. Por isso, podem assegurar qualidade máxima com custos médios mínimos e remunerações dignas - factíveis para cada momento. Assim, seduzem e tornam os demais setores da sociedade seus parceiros – em agenda positiva. 1.1-Demandas-AIS do Brasil-2009 No setor de saúde é crônico o hábito de se somar unidades heterogêneas – sem se dá conta do quanto isso contribui para potencializar imperfeições nos seus mercados. Com essas posturas, passam ao largo o que se entende por Administração e comprometem o diálogo com os demais setores. Até o momento, a saúde atua com as posturas de um planeta à parte e assume que as Demandas-AIS podem ser dadas em vidas. Até podem, se estiverem devidamente equalizadas e contextualizadas sistemicamente. Para isso, como ponto de partida, é indispensável fazer os processamentos dos perfis epidemiológicos com consolidações do tipo Vida/Ano com AIS das populações pediátrica, gestante, adulta e terceira. Além disso, deve explicitar as participações dessas populações nas LCA que compõem AIS. Mas, isso inexiste. Nessa linha, a ANS(Agência Nacional de Saúde Suplementar) processa os planos de saúde de assistência médica e odontológico somando seus beneficiários com contratos de coberturas diferentes. Ela não conhece as leis-de- formação que sinalizam as Demandas-AIS/Vida-Ano como equivalente a 31,328355 UnEqv(UNIDADE EQUIVALENTE A UMA CONSULTA MÉDICA – CONTEXTUALIZADA/IS) ou 2,610696 UnEqv/Vida-Mês. Também não sabe o quanto cada plano de assistência médica representa dessa necessidade média e muito menos que a sua média corresponde a 16,34964 UnEqv/Vida- Ano ou 52,188% de AIS. Também não sabe a média dos planos de assistência odontológica - que corresponde a cerca de 0,79868 UnEqv/Vida-Ano ou 2,549% de AIS. Parece claro, que as IS ainda estão por internalizar as competências que lhes darão as demandas e ofertas de suas LCA em UnEqv e sua composição nos mercados de fatores e de serviços. Por exemplo, as 31,328355 UnEqv/Vida- Ano é a média das Demandas-AIS.RO do Brasil-2009 e contempla as seguintes participações. OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 13. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 14. Observe que o Universal é porque contempla todos os Programas/Tipo de Atenção que compõem AIS. Com leis-de- formação de rateios e apropriações, têm-se os recursos alocados nas unidades que produzem procedimentos não- faturáveis internalizados nas que produzem os faturáveis diretamente. Na medida em que o leitor avançar neste livro, terá o passo a passo das métricas referenciadas. Nesse estágio, acho necessário saber que suas aplicações são muitos confiáveis e correspondem ao um sistema de equações fundamentais de AIS/LCA ou LEIS-DE-FORMAÇÃO de *PROGRAMAS-AIS/LCA(EM UNIDADES ESPECÍFICAS EQUALIZADAS COM UNIDADE HOMOGÊNEA), articulados com *RECURSOS-AIS/LCA(RECURSOS HUMANOS/EQUIPE E CARGO-FUNÇÃO, TERRENOS, EDIFICAÇÕES, EQUIPAMENTOS, VEÍCULOS, INFORMÁTICA, FERRAMENTAS ADMINISTRATIVAS, REQUALIFICAÇÕES, ESPECIALIZAÇÕES, CAPITAL DE GIRO), *CUSTOS POR PROCESSOS-AIS/LCA(INDICADORES DE EFICIÊNCIA ECONÔMICA – PORQUE INTERNALIZAM OS DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA TÉCNICO-OPERACIONAIS RESPECTIVOS DAS IS-PÚBLICAS, IS-PRIVADAS S/FINS LUCRATIVOS, IS- PRIVADAS C/FINS LUCRATIVOS e IS-MISTAS), *RECEITAS POR FONTES-AIS/LCA(INDICADORAS DE EFICÁCIA ECONÔMICA – PORQUE SÃO BALIZADAS POR CUSTOS POR PROCESSOS DOS CLIENTES-SUS, CLIENTES-AMS e CLIENTES-PARTICULAR) e *DESEMPENHOS-AIS/LCA(RESULTADOS, VALOR AGREGADO E NÍVEIS-RDIDRECURSOS DESBALANCEADOS, INADEQUADOS E DESARTICULADOS).Trata-se de banco de dados primários e derivados com 2.164 IS com 654 hospitais de médio e grande porte - que são mantidos atualizados com internalizações de DADOS PRIMÁRIOS dos bancos de dados disponíveis, tais como: IBGE, DataSUS, ANS, SIOPS(SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM SAÚDE), CNES(CADASTRO NACIONAL DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE) e outros aplicáveis. Vide Fontes no Item 10a. Quadro-2: Demandas-AIS.ROParticipação % dos Tipos de Atenção s/Total das UnEqv^Brasil-2009 DISCRIMINAÇÃO UNIVERSAL PREÇO DE VENDA a-ATENÇÃO BÁSICA 11,522% 14,260% b-ATENÇÃO EM AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES 12,226% 15,372% c-ATENÇÃO EM PROGRAMAS ESPECIAIS 10,678% 13,167% d-ATENÇÃO DE EMERGÊNCIAS E URGÊNCIAS 3,573% 4,620% e-ATENÇÃO NAS INTERNAÇÕES EM ENFERMARIAS 9,039% 13,285% f-ATENÇÃO NAS INTERNAÇÕES ESPECIAISUTIS 7,996% 11,751% g-ATENÇÃO EM CENTRO CIRÚRGICO 3,823% 5,138% h-ATENÇÃO EM CENTRO GINECO-OBSTÉTRICO 1,808% 2,634% i-ATENÇÃO NOS SERVIÇOS AUXILIARES AOS DIAG.E TERAPÊUTICOS 16,103% 19,772% j-ENSINO E PESQUISA NOS AMBIENTES DE ASSISTÊNCIA 3,033% *** k-ATENÇÃO NAS UNIDADES DE APOIO DIRETO 4,676% *** l-ATENÇÃO NAS UNIDADES DE APOIO INDIRETO 15,524% *** TOTAL 100,00% 100,00% Fonte: BD-SIATOEF Com a Metodologia-SIATOEF -que contempla modelagens integrada e integradoras de AIS/LCA- faz-se as abstrações das áreas de intersecções, que são muitas. A final, a vida que está no ambulatório certamente não estará em nenhum outro ambiente do setor. Da mesma forma, há que se ter cuidado ao se computar taxas médias de prevalências de patologias. Logo, há que se contar referenciais médios de patologias/doente. Sem isso, o número de doentes ficará potencializado - indicando população doente muitas vezes mais que a real, de cada momento. Assim, é importante que a Administração não seja impactada por esses tipos de distorções. Mas, com todos esses cuidados, é inevitável ter que lidar com dados primários estranhos. Para esses casos têm-se a riqueza da matemática como as funções de interpolaçãoextrapolação1 e assintóticas2 - diretamente eou em conjunto com 3 4 engenharia reversa . Quando se tem várias alternativas, aplica-se o princípio de Occam . Nas modelagens de otimizações a matemática disponibiliza muitas ferramentas, tais como: TEORIA DA DECISÃO, TEORIA DOS JOGOS, LEI DE BENDFORD, DIAGRAMA DE VORONOI, TEORIA DOS GRAFOS, etc. 1 São funções linear, polinomial e trigonométricas que geram dados intra e extra série conhecida. Mas, aqui a mais usada é a linear que ajusta uma reta a dois pontos conhecidos ou f(x)=a+bx; 2 São funções aplicáveis na simulação e testes de limites – em distribuições extremas e limites dos quantis empíricos. Mas, freqüentemente, pode-se usar fórmula assintótica simples do tipo geratriz ordinária – onde se têm o somatório de f(n)xn Assim, conta-se com formas simples de se testar limites com funções assintóticas equivalentes. 3 A partir de determinadas informações agregadas do setor de saúde pode se decodificá-las e validá-las ou não - como coerentes. Para isso usa-se como guia o sistema de equações fundamentais da Metodologia-SIATOEF. 4 Ou navalha de Ockham. Diante de várias alternativas que se equivalem escolhe-se a mais amigável de se aplicar. Agora vejamos o significado dessa discussão ou melhor dizendo, o impacto das somas heterogêneas levadas a termo pela ANS. Se o Brasil-2009 têm 188,643 milhões de vidas, é esse o tamanho de suas Demandas-AIS/LCA. Sim e Não. Sim, se essas vidas estiverem com suas necessidades de AIS especificadas e quantificadas por unidade de tempo, sem esquecer as indispensáveis equalizações contextualizadas. Que é o que não se faz. Vejamos isso, em cenários numerológicos – em dois estágios: o nominal e o equalizado. Ambos como benchmark ou Cenário- AIS/LCA.RO^Brasil-2009 – com leitura de RECURSOS OTIMIZADOS NO MOMENTO DE QUALIDADE MÁXIMA COM CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS. Em outras palavras, o setor de saúde com eficiência e eficácia técnico- operacionais de saúde econômico-financeira de perenidade. 1.1a-Demandas-AIS.RONominais Aqui têm-se as informações básicas das demandas das Vidas do Brasil-2009 a partir dos Dados-ANS. O número de vidas para 2009 corresponde à média dos trimestres de 2009 constantes nos seus “Caderno de Informação da OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 14. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 15. Saúde ComplementarTabela 2^Beneficiários de Jun2010 e Set2010”. Os demais valares são calculados pelo SIATOEF com as médias dos Cenários-AIS/LCA – constante no quadro seguinte. Quadro-3: Demandas-AIS.RONecessárias e Suficientes^Brasil-2009 - Nominal DISCRIMINAÇÃO TOTAL SUS AMS PARTICULAR I-Demandas-AIS.ROSinalizadas com Dados-ANS: - % 100,00% 70,678% 28,322% 1,000% >Em VidasNo. 188.643.313 133.329.707 53.427.174 1.886.433 II-Receitas Necessárias e Suficientes à "I'R$09 255.004.784.716 146.021.811.264 99.742.979.165 9.239.994.286 >R$09/Vida-Ano 1.351,78 1.095,19 1.866,90 4.898,13 III-Custos dos Recursos Necessários e Suficientes à "I"R$09 210.280.475.641 146.021.811.264 61.877.588.927 2.381.075.451 >R$09/Vida-Ano 1.114,70 1.095,19 1.158,17 1.262,21 IV-Receitas menos Custos("II"-"III"R$09 44.724.309.074 0 37.865.390.239 6.858.918.836 Fonte: BD-SIATOEF Observe que o Quadro-3 sinaliza que a cobertura do Sistema-AMS corresponde a 28,322% da população brasileira. Ao assumir o Sistema-Particular como 1%, cabe ao SUS 70,678%. Certo. Não é tão simples assim. 1.1b-Demandas-AIS.ROEqualizadas O Quadro-4 corresponde ao Quadro-3 com as coberturas dos sistemas AMS e Particular processadas com UnEqv e depois convertidas em Vidas com AIS. Quadro-4: Demandas-AIS.RONecessárias e Suficientes^Brasil-2009 – Equalizadas com UnEqv DISCRIMINAÇÃO TOTAL SUS AMS PARTICULAR I-Demandas-AIS.ROEqualizadas c/Metodologia-SIATOEF: %: 100,00% 87,896% 11,609% 0,496% >Em UnEqvNo. 5.909.884.633 5.194.523.861 686.060.396 29.300.376 >Em VidasNo. 188.643.313 165.809.022 21.899.024 935.267 II-Receitas Necessárias e Suficientes à "I'R$09 227.057.203.107 181.592.942.453 40.883.201.638 4.581.059.016 >R$09/Vida-Ano 1.203,63 1.095,19 1.866,90 4.898,13 III-Custos dos Recursos Necessários e Suficientes à "I"R$09 208.136.173.065 181.592.942.453 25.362.726.942 1.180.503.669 >R$09/Vida-Ano 1.103,33 1.095,19 1.158,17 1.262,21 IV-Receitas menos Custos("II"-"III"R$09 18.921.030.042 0,00% 15.520.474.696 3.400.555.346 Fonte: BD-SIATOEF Ressalte-se que os processamentos dos dois cenários mantém as margens de lucro médias praticadas (35%AMS e 225%Particular) e 16,25% de encargos sobre faturamentos. Faça uma pausa e compare os dois Quadros e observe as distorções sinalizadas. A cobertura do SUS passou de 133,33 milhões de Vidas com AIS para 165,809 – aumentou 32,479 milhões de vidas. Em termos monetários a distorção total é de 12,31% a mais no preço médio ou R$09 27,9476 bilhões/ano adicionais. Essa diferença pode ser vista como uma bolha no mercado de serviços ou como inchaço para o setor de saúde. Olha-se para unidades monetárias que não se convertem em recursos alocados na saúde. É uma espécie de profecia auto-realizável: se é para gastar, gasta-se. São referenciais que sinalizam a contramão – porque é fundamental que o setor de saúde represente investimento. Trata-se de setor indutor do desenvolvimento. Com tanta numerologia o leitor pode não ter se dado conta do quanto representa R$09 27,95 bilhões/ano, para o Brasil atual. Provavelmente, oito vezes essa quantia daria para universalizar o saneamento básico, um dos parceiros direto da saúde. Sobre essa área a OMS têm um olhar especial e jura que cada unidade monetária nele investido gera retorno de até 34 vezes. Acentuando a importância dessa parceira da saúde, veja como Eduardo Giannetti em seu livro “A Ilusão da Alma” nos chama atenção, de forma indireta, sobre custos de oportunidades em políticas públicas. Ao exemplificar, com as descobertas recentes da neurociência, que o cérebro da criança na primeira infância consome quase 90% da energia metabólica do organismo e que essa proporção baixa para cerca 20 na fase adulta. Logo, a criança ao adoecer nessa fase vai desviar energia em detrimento da formação cerebral. Assim, têm-se seqüelas cognitivas, pelo menos. 1.2-Ofertas-AIS/LCA.RDID do Brasil-2009 Até aqui vimos as necessidades da população brasileira em Vidas, UnEqv, UnEqv/Vida-Ano e participação dos Tipos de Atenção nessas necessidades. Também vimos os custos dos recursos e respectivas receitas necessárias. Neste item vamos avançar com a visualização do que foi ofertado – em UnEqv e em Vidas com AIS. 1.2a-Ofertas-AISFactíveis O leitor lembra-se do Artigo 196 da Constituição Federal-1988? É nele que consta: “A saúde é direito de todos e dever do Estado”. Logo, podemos visualizar o atendimento das demandas de saúde da população brasileira pelo ângulo contratual. Para isso, assume-se que quem fez a opção pelos sistemas AMS Particular renunciaram a esse direito, até os limites do que foi contratado. Assim, o entendimento de Cobertura-SUS corresponde às demais vidas mais as demandas não atendidas pelos sistemas AMS e Particular. Por isso, o quadro a seguir mantém os mesmos números de Vidas com AIS - para esses dois sistemas. Além disso, que o que foi contratado foi disponibilizado conforme Quadro 5. No Quadro-4, têm-se que nossa população carece de 5,91 bilhões de UnEqv/ano. Mas, as Ofertas-RDID sinalizam atender até 2,7835 bilhões ou 47,1% do total necessário, sendo: 35%SUS, 11,61%AMS e 0,496Particular. OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 15. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 16. Quadro-5: Ofertas-AIS.RDIDFactíveis^Brasil-2009 DISCRIMINAÇÃO TOTAL SUS AMS PARTICULAR I-Ofertas-AIS.RDIDCalculadas c/Metodologia-SIATOEF: %: 47,099% 34,995% 11,609% 0,496% >Em UnEqvNo. 2.783.507.427 2.068.146.655 686.060.396 29.300.376 >Em VidasNo. 88.849.461 66.015.170 21.899.024 935.267 II-Receitas Observadas no Mercado de ServiçosR$09 188.592.294.721 115.783.663.381 65.472.305.351 7.336.325.989 >R$09/Vida-Ano 2.122,605 1.753,895 2.989,736 7.844,098 III-Despesas SinalizadasR$09 158.291.256.474 115.783.663.381 40.617.078.320 1.890.514.774 >R$09/Vida-Ano 1.781,567 1.753,895 1.854,744 2.021,364 IV-Receitas menos Custos("II"-"III"R$09 30.301.038.246 0 24.855.227.031 5.445.811.215 >R$09/Vida-Ano 160,626 0,000 1.134,992 5.822,734 IV1-LucroR$09’ 18.469.635.654 0 14.215.977.412 4.253.658.242 >R$09/Vida-Ano 207,876 0,000 649,160 4.548,068 IV2-Encargos sobre FaturamentosR$09 11.831.402.593 0 10.639.249.620 1.192.152.973 >R$09/Vida-Ano 133,162 0,000 485,832 1.274,666 Fonte: BD-SIATOEF As Receitas-AMS é a constante no seu Caderno de Informação ao da Saúde Suplementar de Set2010Tabela- 13^Receita-2009. As Receitas-Particular são dadas pelo SIATOEF e são calculadas a partir de amostragens nos entrelaçamentos AMSParticular - bem como os seus demais valores. As Receitas-SUS são compostas pelas três esferas de governo, sendo dadas por: *SUS-União43,392% - valores do Acompanhamento-SIAFI(SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL)Dotação Autorizada Até Dez2009; *SUS-Estados27,557% - valores do Demonstrativo-LRF(LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL) das Despesas liquidadas com Recursos Próprios por UF(UNIDADE FEDERATIVA) de 2008 reajustado com IPCA-IBGE(ÍNDICE GERAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR DO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA) para 2009. São os valores sem aplicação da Resolução 322CNS(CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE) e *SUS-Municípios29,051% - valores do SIOPSArquivo por Município para Acompanhamento da STN (SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL) de 2008 reajustado com IPCA-IBGE para 2009. São os valores sem aplicação da Resolução 322CNS. Ao se assumir o SUS com serviço pelo custo respectivo têm-se PVSUS=CSUS. Sabe-se que os custos adicionais, margem de lucro e encargos sobre faturamentos tornam o PV AMS 70,463% maior que o do SUS. Logo, tudo o mais permanecendo constante, obtém-se o PVSUS=CSUS. Como as Receitas-SUS são conhecidas, têm-se o número limite de Vidas com AIS atendidas pelo SUS. Assim, ao se fazer a consolidação, observa-se que em cada 100 Vidas com AIS da Cobertura-SUS- até 35,4 foram atendidas e 64,6 foram excluídas, pelo menos. E isso, não é tudo. Até o momento, as analises sistêmicas das IS demonstram reduções nas suas ofertas. Falo das que são factíveis pelo recursos alocados e usados conforme ótica das gestões-RDID. Para se saber as causas há que se mapear e quantificar os pontos de estrangulamentos – para se determinar os níveis-RDID. Ao se fazer isso, observam-se potencializadores tais como: No SUS têm-se as faltas de profissionais sem justificativas eou por reuniões dispensáveis, falta de materiais e medicamentos de aplicação direta, posturas hostis acompanhadas de ações que dificultam o acesso, inclusive a burocracia cartorial. É um mundo de provações eou constrangimentos. Outro agravante é a percepção de que o SUS(IS-Públicas, IS-Filantrópicas, IS-Privadas e IS-Mistas) faz atendimento gratuito. Passa ao largo de todos que cada Cliente-SUS, atendido com AIS, custa à essa vida-cidadã R$09 1.973,13/Ano ou R$09 164,63/Mês(SEM COMPUTAR MEDICAMENTOS ADQUIRIDOS EM FARMÁCIAS COMERCIAIS) ou 36% da média do salário mínimo de 2009. Lembrando que a demanda típica é de 31,328355 UnEqv/Vida-Ano. Fazendo uma pausa, relato minha mais recente experiência direta com o SUS está em curso, com caso concreto. A idéia é seguir dois caminhos para aquilatar SUS-Fragmentado x SUS-Sistêmico. Nesses dois caminhos internalizo tentativas de atalhos com “conhecidos”. É um terror. A informática que se conhece como integradora e que deveria está a serviço dos PROFISSIONAIS-CLIENTES na “porta de entrada” continua por vir. É um cenário onde os profissionais e usuários não têm controle e muito menos meios para monitorar condutas eou tratamentos - no ponto eou na função vida. É do conhecimento de todos, que em saúde é fundamental se saber que os tratamentos ocorrem de forma correta e em tempo hábil. Os desvios devem ser conhecidos juntamente com as suas causas. São questões importantes que devem ser resolvidas rapidamente. Veja que não quis aborrecer o leitor com questões simples como banheiros inaceitáveis, falta de bebedouros, impressoras quebradas, impressos em demasia, orientações dúbias e por aí vai. Não esqueça, que estou falando de São PauloCapital - onde os recursos alocados excedem e muito os necessários e suficientes. Além disso, estou usando o SUS em bairros “mais iguais”. Mas, não há dúvidas, os tratamentos deterministicamente são tardios. Do lado dos Usuários-SUS, as causas preponderantes são as dificuldades financeiras para irem e voltarem ás unidades de atendimentos – que são potencializadas pela não racionalização dos agendamentos. Também é grande o número Clientes-SUS que não conseguem se ajustar aos horários e incertezas dos atendimentos do SUS. Aqui adota-se a média mínima de exclusão adicional constatada - que é de 1 uma Vida com AIS em cada 9 atendidas. OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 16. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 17. No Sistema-AMS, parece que as causas convergem para a burocracia cartorial – com a justificativa de que se trata de cumprir o contratado. Mas, as sinalizações maiores são de controles a serviço do foco financeiro. Por conta disso, são freqüentes os adiamentos de tratamentos. Esses adiamentos não têm sentido porque implicam em tratamentos tardios que custam muito mais, do que os tempo hábil. Todavia, continuam em curso. Também existem os desencontros nas escalas e nos interesses de grupos que resultam em muitos recursos alocados sem uso em níveis satisfatórios. Também é um sistema de incertezas e de situações estranhas - até do ponto de vista do desempenho. Me refiro às atuações simultâneas de profissionais que integram o quadro funcional da OPS(OPERADORA DE PLANOS DE SAÚDE) e, simultaneamente, são sócios de empresa que presta serviços aos Clientes dessa OPS – como empresa terceirizada. A média mínima de exclusão constatada é de 1 uma Vida com AIS em cada 11,25 atendidas e é a que foi adotada. No Sistema-Particular – têm-se grande entrelaçamento com o AMS e, por isso, é impactado por seus aspectos burocráticos. Também ocorrem os desencontros entre as agendas dos profissionais de saúde e dos seus clientes, que culminam em desistências. Estas, são mais freqüentes entre os clientes que se tratam fora de suas cidades de origem. Adotou-se a média mínima de exclusão constatada que é de 1 uma Vida com AIS em cada 27 atendidas. 1.2b-Ofertas-AISRealizadas Repassando, vimos no Quadro-4 que a população do Brasil carecia e merecia 5,91 bilhões de UnEqv/ano e que pelo Quadro-5Ofertas-RDID - poderia ter sido de 2,7835 bilhões de UnEqv. Ocorre que o que foi recebido é menor e corresponde a 291,97 milhões de UnEqv/ano ou 42,159% do merecido ou 10,489% menor que a do Quadro-5. Quadro-6: Ofertas-AIS.RDIDRealizadas^Brasil-2009 DISCRIMINAÇÃO TOTAL SUS AMS PARTICULAR I-Ofertas-AIS.RDIDCalculadas c/Metodologia-SIATOEF: %: 42,159% 31,106% 10,575% 0,477% >Em UnEqvNo. 2.491.535.922 1.838.352.582 624.969.616 28.213.724 >Em VidasNo. 79.529.741 58.680.151 19.949.009 900.581 II-Receitas Observadas no Mercado de ServiçosR$09 188.592.294.721 115.783.663.381 65.472.305.351 7.336.325.989 >R$09/Vida-Ano 2.371,343 1.973,132 3.281,983 8.146,214 III-Despesas SinalizadasR$09 158.291.256.474 115.783.663.381 40.617.078.320 1.890.514.774 >R$09/Vida-Ano 1.990,340 1.973,132 2.036,045 2.099,217 IV-Receitas menos Custos("II"-"III"R$09 30.301.038.246 0 24.855.227.031 5.445.811.215 >R$09/Vida-Ano 381,003 0,000 1.245,938 6.046,997 IV1-LucroR$09’ 18.469.635.654 0 14.215.977.412 4.253.658.242 >R$09/Vida-Ano 232,236 0,000 712,616 4.723,237 IV2-Encargos sobre FaturamentosR$09 11.831.402.593 0 10.639.249.620 1.192.152.973 >R$09/Vida-Ano 148,767 0,000 533,322 1.323,760 Fonte: BD-SIATOEF Agora se visualiza o status numerológico da jornada “A saúde é direito de todos e dever do Estado” - de 1988 até o Brasil-2009. Nele, é inescapável o foco no financeiro – com os sistemas AMS e Particular com fortes preocupações com o lucro que, por sua vez, sinaliza um círculo vicioso de aumento das exclusões. Além disso, o SUS é permeado por profissionais desses sistemas e a recíproca é verdadeira. Trata-se de entrelaçamento que sinalizam remeter à discussão de seus aspectos éticos e morais. Mas, no âmbito deste livro, fica-se com a sinalização maior - de que as exclusões desses sistemas evoluem para casos graves de tratamentos tardios e irão para o SUS. Nesse cenário, a consolidação sinaliza que em cada 1.000 brasileiros demandantes de AIS – 311 são atendidos pelo SUS, 106 pelo Sistema-AMS e 5 pelo Sistema-Particular. Assim, as Exclusões de Vidas com AIS correspondem a 578 ou 57,84% da população brasileira – e são da Cobertura-SUS. Ao que parece, não resta dúvidas de que o SUS está sob o círculo vicioso de recorrências e tratamentos tardios comandados pelas gestões-RDID que, por sua vez, operacionalizam problemas estruturais crescentes. Em outras palavras, o sistema de saúde brasileiro tende ao colapso, rapidamente, em decorrência da sua “administração fragmentária focada no financeiro” – que é o que se sabe fazer. Para evitar isso, há que se fazer a reversão – fazendo-se o que deve ser feito. Estou falando do inescapável empenho de todos para se operacionalizar o setor de saúde sistemicamente - como ele o é. Logo, é preciso embarcar, o quanto antes, a ADMINISTRAÇÃO DE GESTÕES DE DESEMPENHO SUSTENTÁVEL COM MODELO OPERACIONAL DE INSTITUIÇÕES DE SAÚDE. Assim, faz-se o que deve ser feito e têm-se o monitoramento das Conformidades-AIS/LCA em nível de IS com modelagens integradas e integradoras - porque os aspectos operacionais estão explicitados em seus termos econômico-financeiros. Para finalizar quero acentuar o que foi visto com os três relatos seguintes. Antes, devo ressaltar que o que foi explicitado como SAÚDE MERECIDA e RECEBIDA(A SAÚDE DEVIDA ESTÁ NO ITEM-1.3) – têm aspectos importantes ainda não computados. Trata-se do impacto das inaceitáveis recorrências e tratamentos tardios nas VIDAS-USUÁRIAS, PARENTES, AMIGOS e POSTOS DE TRABALHO respectivos. Não se pode esquecer que o que se entende como setor de saúde foca a doença e não o doente que, por sua vez, faz parte e interage com seu meio ambiente - físico e social. OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 17. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 18. Voltando aos três relatos referenciados, devo dizer que eles são a regra, sem exceção registrada. É a constatação da aplicação da Metodologia-SIATOEF, nos últimos 42 anos, em 2.164 instituições de saúde – com 654 hospitais. O primeiro relato nos leva à UFJF(UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA – 19911992) que resolveu focar seu Hospital Universitário como o Hospital dos Hospitais de 127 municípios da Zona da Mata de Minas Gerais. Para isso, fez-se o PIESPlano Integrado de Educação e Saúde da UFJF. Ao se processar as LCA/AIS desses municípios ficou claro que atuavam fragmentariamente – desperdiçando as vantagens integrativas e cooperativas. Desconheciam as abrangências populacionais de suas LCA e atuavam em superposições predatórias – com soma negativa para todos. Logo, era indispensável readequar e revitalizar todos os hospitais para atuarem sistemicamente. Mas, antes era necessário priorizar o HU-UFJF porque os programas de suas LCA representavam cerca 40% dos necessários. Além disso, o seu funcionamento com déficits e as substituições de complexidades maiores por menores colocava o hospital em superposição com outras unidades da rede - que deveriam fazer esses procedimentos. Ao final, a sinalização era de que o dever de casa estava situado em torno dos 20% - sem contar o de alavancar os demais hospitais da região – que continuavam em ponto de espera. O segundo relato nos leva à UFPA(UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – 19992000) que contava com dois hospitais articulados com outras unidades de menor complexidade. Nesse caso, a UFPA foca um distrito de saúde completo. Quer atender as demandas de um bairro de 486 mil vidas – no qual está inserida. Nessa ocasião, a percepção era de que se atendia 40% da população, pelo menos. Para visualizar o tamanho do empreendimento, se fez o SISESistema Integrado de Saúde e Educação da UFPA. Ao final do estudo têm-se a sinalização de que o sistema em operação atende até 13,98% de Vidas com AIS. Mas, as análises dos pontos de estrangulamentos sinalizaram muita recorrência e inviabilidade de se encaminhar as complexidades maiores. Apesar dos profissionais trabalharem mais, ao final a população atendida com AIS correspondia a 8%. Sumariando, em Vidas com AIS, têm-se: 486.000Demanda; 194.400Percepção de Oferta(40%); 67.936Capacidade dos Recursos Alocados(13,98%) e 39.083Oferta Efetiva(8,04%). Moral da história, operacionalizar instituições de saúde com soma de unidades heterogêneas corresponde às posturas de tentativas e erros balizados por intuições. Só acentua os problemas estruturais. Com o terceiro relato vamos à SMSPMSP(SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO-1996) que resolveu usar as MÉTRICAS da Metodologia-SIATOEF para quantificar as Demandas-AIS/LCA de 15%(5,1%Região Noroeste e 9,9%Região Sul) da população de São PauloCapital – através de sua parceria com a FESP(FUNDAÇÃO DA ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA) e FIPE(FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS). Desse estudo, no quadro a seguir, destaco as LCA- Médicas na Atenção Básica, Ambulatório de Especialidades e de EmergênciaUrgência – para cada mil UnEqv. Quadro-7: LCAMÉD.RDID x LCAMÉD.RO em São PauloCapital-1996 DISCRIMINAÇÃO SITUAÇÃO ATUAL - EM % S/TOTAL VALOR AGRE- SITUAÇÃO ATUAL100 UNEQV OFERTAS-RDID DEMANDAS-AIS GADOKi OFERTAS-RDID DEMANDAS-AIS I-ATENÇÃO BÁSICA *** *** *** 65,986 96,790 1-Consulta Médica 49,631% 31,796% 1,000 49,631 31,796 2-Pequena Cirurgia 6,396% 25,418% 2,557 16,355 64,994 II-AT.EM AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES *** *** *** 36,702 275,812 1-Consulta Médica 8,029% 63,425% 1,243 9,980 78,837 2-Pequena Cirurgia 8,937% 65,878% 2,990 26,722 196,975 III-ATENÇÃO DE EMERGÊNCIAURGÊNCIA *** *** *** 522,579 54,675 1-Consulta Médica 42,340% 4,779% 2,234 94,588 10,676 2-Pequena Cirurgia 84,667% 8,704% 5,055 427,992 43,999 IV-TOTAL - EM UNESPNO. *** *** 1,4634 625,266 427,277 1-Consulta Médica 100,00% 100,00% 1,2711 154,199 121,310 2-Pequena Cirurgia 100,00% 100,00% 1,5396 471,068 305,968 Fonte: BD-SIATOEF Percebeu os desbalanceamentos das OFERTAS-RDID em relação à sua distribuição normal conforme perfis epidemiológicos ou DEMANDAS? Lembre-se que os procedimentos, em média, agregam mais recursos e, portanto, custam mais no Ambulatório de Especialidades em relação à Atenção Básica e na EmergênciaUrgência em relação aos do Ambulatório de Especialidades. Observe que na Atenção Básica se faz 56,1% mais consultas médicas do que as necessárias e que só realiza 25,2% das pequenas cirurgias. Ao se focar o Ambulatório de Especialidades a situação parece muito hostil. Veja que, em relação às necessidades, realiza 12,6% e 13,6% de consultas e de pequenas cirurgias, respectivamente. Esses desempenhos impactam a EmergênciaUrgência que realizam 8,86 e 9,73 vezes mais consultas e pequenas cirurgias, respectivamente. Mas, ao que parece, fica o espaço para as discussões do tipo “é muito”, “é pouco”, “talvez”,”quem sabe” e por aí a fora. Para sair dessas posturas precisamos das métricas aplicáveis. Nesse exemplo, considerando a Consulta Médica da Atenção Básica como nossa moeda de troca ou UnEqv - podemos representar o valor agregado pela alocação de recursos, procedimento a procedimento. Logo, uma consulta médica no Ambulatório agrega 24,3% mais recursos do que na Atenção Básica – enquanto que essa relação é de 122,3% na EmergênciaUrgência. Com relação às pequenas cirurgias, ela vale 2,557 UnEqv na Atenção Básica, 2,99 UnEqv no Ambulatório de Especialidades e 5,06 na EmergênciaUrgência. Não me OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 18. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE
  • 19. surpreenderia se o leitor perguntasse: para que tudo isso? A resposta mais educada seria dizer que é para sairmos da barbárie de se somar unidades heterogêneas – e viabilizar o que se entende por Administração. Agora vá para as duas últimas colunas e observe que os atendimentos respectivos convertidos em UnEqv - são somáveis e comparáveis. Além disso, estão equalizadas e contextualizadas. Logo, têm-se as sinalizações comparativas para fins decisoriais. Nesse momento, pode se dizer que os recursos alocados permitem atender 46,34%{[(625,266/427,277)-1]*100} mais que o necessário e suficiente, sendo: 27,11%Consulta Médias e 53,96%Pequenas Cirurgias e Outros Procedimentos Médicos. Em outras palavras, têm-se os indicadores para as ações de reversões eliminadoras das gestões-RDID. 1.3-Capacidade de Atendimentos de Vida com AIS do Brasil-2009 Certamente o leitor já se deu conta que estamos num estágio em que se conhece as Demandas-AIS da população e que elas podem ser atendidas, no mercado de serviços, aos níveis de PV de: R$ 09 1.095,19/Vida-Ano para Cobertura-SUS; R$09 1.866,90/Vida-Ano para Cobertura-AMS e R$09 4.898,13/Vida-Ano para Cobertura- Particular(QUADRO-4). Também sabe que nesse mercado as Receitas-SUS foram de R$09 115.783.663.381; as do Sistema-AMS foram de R$09 65.472.305.351 e a do Sistema-Particular de R$09 7.336.325.989(QUADRO-5). Com essas informações conhecidas, ao se dividir as receitas sinalizadas no mercado de fatores pelos PV factíveis ou de eficiência e eficácia técnico-operacionais de saúde econômico-financeira de perenidade ou benchmark - têm- se as CAPACIDADES DE ATENDIMENTOS DE VIDAS COM AIS, com recursos já disponíveis. Vide Quadro-8. Quadro-8: Capacidades de Atendimentos de Vidas com AIS^Brasil-2009 DISCRIMINAÇÃO TOTAL SUS AMS PARTICULAR I-Capacidade de Atendimento com AIS - % 75,427% 56,042% 18,591% 0,794% 1-Em UnEqvNo. 4.457.641.302 3.312.028.508 1.098.689.778 46.923.016 2-Em VidasNo. 142.287.756 105.719.835 35.070.140 1.497.781 Fonte: BD-SIATOEF Quando se chega nesse momento realizou-se uma caminhada que, freqüentemente, as pessoas não se dão conta do quanto não sabem que sabem. Pare um momento e pergunte: por que o preço de venda corresponde ao indicador de eficácia econômica? Porque, na reta final, o bem econômico com esse preço é validado como satisfatório – pelo consumidor. Ocorre que para isso têm-se uma caminhada e tanto. Raciocine com a lógica de engenharia reversa. Nesse caso se faz uma caminhada inversa, sem mutilar suas propriedades. Quando se fala em preço de venda, se está no âmbito do mercado de serviços e trata-se do custo do consumidor. Este, por sua vez, é composto pela MARGEM DE LUCRO, ENCARGOS SOBRE FATURAMENTOS e CUSTO TOTAL. Lembrando, que MARGEM DE LUCRO não é livre. É balizada por regras de mercado. Da mesma forma, os ENCARGOS SOBRE FATURAMENTOS - que têm suas regras balizadas pela legislação vigente. MAS, POR QUE A VALIDAÇÃO DO PV PELO CONSUMIDOR REPRESENTA EFICÁCIA ECONÔMICA? VIMOS QUE PV=ML+EF+CT. Na caminhada inversa chegamos ao CT onde se encontra a resposta a essa pergunta. Ocorre que o PV em questão foi balizado por Custos por Processos-AIS/LCA, dado por CT=RH+DD+DI+CC. Trata-se de custo que captura eficiência e eficácia dos processos dos protocolos dos Procedimentos-LCA que, por sua vez, são aplicáveis aos perfis epidemiológicos de suas populações. Por isso, esse custo é considerado indicador de eficiência econômica. Em outras, palavras, Custos por Processos-AIS/LCA são as expressões econômicas dos aspectos técnico- operacionais dos procedimentos de saúde respectivos. Se ao final, tudo isso é validado pelo consumidor como satisfatório – têm-se o PV indicador de eficácia econômica. Que loucura! Como é que isso acontece? Observe que as LCA são compostas por procedimentos que contemplam protocolos que são articulados com outros e formam os processos dos protocolos dessas LCA. As LCA, por sua vez, formam os grupos de atenção do tipo UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE, AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES, EMERGÊNCIAURGÊNCIA, INTERNAÇÕES e assim por diante. Tudo isso, devidamente regido pelos perfis epidemiológicos das populações(PEDIÁTRICA, GESTANTE, ADULTA E TERCEIRA IDADE) em questão. Para se atender as Demandas-AIS/LCA dessas populações têm-se as propriedades dos processos dos protocolos para balizar a alocação dos recursos necessários e suficientes. Estes, ao receberem valores monetários do mercado de fatores - são seus custos. Repassando. Cada procedimento conta com propriedades nativas e, para ser disponibilizado, carece agregar RECURSOS HUMANOS, INVESTIMENTOS, DESPESAS DIRETAS e DESPESAS INDIRETAS. As articulações se dão entre procedimentos a serem realizados com recursos necessários e suficientes - determinados pelos processos dos protocolos respectivos. Assim, cada procedimento se correlaciona com certo aporte de recursos – em unidades específicas. Perceba que nesse estágio do processamento está implícito que a eficiência e eficácia técnico- operacionais já estão computadas. Sem se falar em unidades monetárias. É nesse momento que se embarca as leis-de-formação de custos que captura esses processos -sem mutilação de qualquer natureza- por procedimento e os explicita em termos monetários como Custos por Processos-AIS/LCA. Lembrando que os investimentos são capturados como CUSTOS DE CAPITAL compostos por DEPRECIAÇÃO PARA REPOSIÇÕES e REMUNERAÇÃO DE INVESTIMENTOS PARA AMORTIZAÇÕES E JUROS. Daí, a fórmula geral ser dada por: CT=RH+DD+DI+DR+RI. Como resultante, têm-se CUSTOS POR PROCESSOS-AIS/LCA como suas expressões econômicas e correspondem aos seus indicadores de eficiência econômica. Resumindo, os Custos por Processos-AIS/LCA são os indicadores de eficiência econômica porque internaliza eficiência e eficácia técnico-operacionais dos procedimentos respectivos. Contempla leis-de-formação articuladas e OPERACIONALIZAÇÃO DA SAÚDE COM QUALIDADE MÁXIMA, CUSTOS MÉDIOS MÍNIMOS E REMUNERAÇÕES DIGNAS 19. PROCESSOS DE ELIMINAÇÕES DOS DESBALANCEAMENTOS, INADEQUAÇÕES E DESARTICULAÇÕES DOS RECURSOS DAS INSTITUIÇÕES DE SAÚDE