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Influência de rigor mortis na qualidade e
tempo de prateleira da carne
Sérgio Valoi – AgroP. 3º Ano
Introdução
• A carne é considerada um alimento de alto
valor nutricional para o Homem;
• Nutrientes: proteínas, lipídios, vitaminas e sais
minerais importantes para manutenção da vida;
• após ao abate, seus músculos, tecidos e células
sofrem transformações → qualidade
Problema
• Nas zonas rurais por falta das condições para a
conservação da carne (frio), a carne abatida tem
tido curto tempo de prateleira e com uma
qualidade baixa (cor e sabor).
• O não reconhecimento da importância da fase de
rigor mortis na conversão do músculo em carne
leva na maioria das vezes a consumo de carne que
pode na maioria das vezes perigar a sua saúde
(muito acida)
Justificativa
• Após a morte do animal, seus músculos,
tecidos e células passam por um complexo
sistema de transformações →rigor mortis;
• Mudanças físicas, bioquímicas e
microbiológicas;
• O músculo, perde neste processo água por
evaporação e exsudação em torno de 2% a 5%
→ qualidade e tempo prateleira da carne
Objectivos
• Geral
• Estudar o efeito do rigor mortis na qualidade e
no tempo de prateleira da carne;
Objectivos
• Específicos
• Identificar os principais eventos no rigor
mortis que condicionam as alterações
bioquímicas e estruturais do músculo para
carne;
• Demonstrar a influencia de rigor mortis na
conversão do músculo em carne.
Questões de estudo e hipóteses
• Q1. Será que existem alguns eventos no rigor
mortis que condicionam as alterações bioquímicas
e estruturais do músculo em carne.
• Ho – Nenhum evento no rigor mortis condiciona
as alterações bioquímicas e estruturais do
músculo em carne.
• H1- Existem alguns eventos no rigor mortis que
condicionam as alterações bioquímicas e
estruturais do músculo em carne
Questões de estudo e hipóteses
• Q2. Será que o rigor mortis influencia na
qualidade e no tempo de prateleira da carne?
• Ho – O rigor mortis não influencia na qualidade e
no tempo de prateleira da carne
• H1- O rigor mortis influencia na qualidade e no
tempo de prateleira da carne.
Carne
• Segundo Art. 2, decr. 26/2009 B R
• Carne – tecido muscular das espécies animais
comestíveis, com vasos, nervos, tendões e
aponevroses, gorduras e ossos adjacentes;
genericamente a expressão "carne" abrange
também miudezas.
Tecido Muscular →Carne
Carne de qualidade?
• Carne que atende as exigências:
• Nutricionais;
• Sanidade, e;
• Organolépticas (cheiro, cor, sabor e
suculência, e maciez)
Factores que influenciam a
qualidade da carne
• Idade do animal;
• Genética/ Hereditariedade/ Raça;
• Nutrição;
• Sexo;
• Espécie animal;
• Rigor mortis (rigidez cadavérica)
Rigor mortis, o que é?
• Contracção muscular
sem relaxamento, ≠ de
um musculo vivo;
• Pouco tempo depois da
morte do animal;
• Mudancas bioquimicas
e estruturais ocorrem;
→ Musculo → Carne
Rigor mortis- Mudanças estruturais
• Perda da elasticidade e
extensibilidade;
• Encurtamento muscular
(encolhimento das
miofibrilas)
• Aumento da tensão;
• Deslizamento da actina
sobre a miosina.
Porquê?
• Potencial de acção
→Receptores nicotínicos (
canais de sódio) →fibras
musculares
• O retículo sarcoplasmático
libera grande quat. de Ca2+
• Ca2+ provoca grandes forças
atrativas entre os filamentos
de actina e de miosina;
• Após fração de segundos, os
íons cálcio são bombeados
de volta ao retículo
Contracção muscular
Rigor mortis – Mudanças bioquímicas
• Depois da sangria, o organismo tenta pela homoestasia
repor as suas funcoes vitais;
• Cessa a rota aeróbica de fornecimento de energia
pelo ciclo de citrato e o sistema de citocromo;
• Começa a rota anaeróbica (menos produção de energia
em forma de ATP), do modo similar ao que acontece
na falta de O₂ para o músculo vivo após o exercício
intenso (mecanismo homeostático)
Rigor mortis – Mudanças bioquímicas
• As principais mudanças que ocorrem são:
• ↓ das fontes de energia (ATP, ADP,
fosfocreatina);
• ↓ reservas de glicogênio muscular
• ↑ Produção e acúmulo de ácido lático;
• Diminuição do pH da carne
Rigor mortis – Mudanças bioquímicas
Efeitos de rigor mortis na carne
PSE
NM
DFD
Cor da carne
Efeitos de rigor mortis na carne
• Maciez
• Sensação de resistência mecânica do tecido
muscular a mastigação.
• A carne que não passa do rigor mortis e mais
dura, mais consistente;
• Há maior desenvolvimento das fibras (não
degradação das proteínas)
Efeitos de rigor mortis na carne
• Odor e sabor
• Determinados pela rancificação das gorduras;
• Mede-se também quantidade de água que
evapora durante a maturação;
• Durante o rigor, as substâncias responsáveis
pela extracção de cheiro desagravel na carne,
na sua maioria são eliminadas.
Efeitos de rigor mortis na carne
• Nutrientes
• Carne que registou o rigor mortis, apresenta:
Efeitos de rigor mortis na carne
• Tempo de prateleira (deterioração)
• O acido láctico (↓ pH)retarda a deterioração da
carne, criando um meio acido e difícil
infestação pelas bactérias.
• A carne que deteriora rapidamente:
• 1. Peixe 2. Suínos 3. aves 4. bovino 5. Cabra e
Ovelha
O rigor mortis depende?
• As condições do período anterior ao abate
podem modificar as transformações
musculares e afectar a qualidade da carne:
• Transporte para o matadouro ;
• Imobilização e o atordoamento prévios ao
abate → ≠ zona rural;
• Stress ante-morte
• Quantidade de glicogénio existente no
músculo
Aparecimento de rigor/ espécie
Considerações finais
• Animais mortos por doenças;
• Por asfixia ou stressado no abate;
• Animais abatidos muito cansado e sem jejum;
• Tem pouco ou quase que não passam pelo
rigor mortis e que culmina com a baixa
qualidade e fácil deterioração
Considerações finais
• O rigor mortis, processo de transformação de
músculo, influi na coloração,
• Maciez,
• Odor e sabor;
• Nutrientes;
• Aumenta o tempo de prateleira e a qualidade
da carne
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Influencia de rigor mortis na qualidade da carne valoi

  • 1. Influência de rigor mortis na qualidade e tempo de prateleira da carne Sérgio Valoi – AgroP. 3º Ano
  • 2. Introdução • A carne é considerada um alimento de alto valor nutricional para o Homem; • Nutrientes: proteínas, lipídios, vitaminas e sais minerais importantes para manutenção da vida; • após ao abate, seus músculos, tecidos e células sofrem transformações → qualidade
  • 3. Problema • Nas zonas rurais por falta das condições para a conservação da carne (frio), a carne abatida tem tido curto tempo de prateleira e com uma qualidade baixa (cor e sabor). • O não reconhecimento da importância da fase de rigor mortis na conversão do músculo em carne leva na maioria das vezes a consumo de carne que pode na maioria das vezes perigar a sua saúde (muito acida)
  • 4. Justificativa • Após a morte do animal, seus músculos, tecidos e células passam por um complexo sistema de transformações →rigor mortis; • Mudanças físicas, bioquímicas e microbiológicas; • O músculo, perde neste processo água por evaporação e exsudação em torno de 2% a 5% → qualidade e tempo prateleira da carne
  • 5. Objectivos • Geral • Estudar o efeito do rigor mortis na qualidade e no tempo de prateleira da carne;
  • 6. Objectivos • Específicos • Identificar os principais eventos no rigor mortis que condicionam as alterações bioquímicas e estruturais do músculo para carne; • Demonstrar a influencia de rigor mortis na conversão do músculo em carne.
  • 7. Questões de estudo e hipóteses • Q1. Será que existem alguns eventos no rigor mortis que condicionam as alterações bioquímicas e estruturais do músculo em carne. • Ho – Nenhum evento no rigor mortis condiciona as alterações bioquímicas e estruturais do músculo em carne. • H1- Existem alguns eventos no rigor mortis que condicionam as alterações bioquímicas e estruturais do músculo em carne
  • 8. Questões de estudo e hipóteses • Q2. Será que o rigor mortis influencia na qualidade e no tempo de prateleira da carne? • Ho – O rigor mortis não influencia na qualidade e no tempo de prateleira da carne • H1- O rigor mortis influencia na qualidade e no tempo de prateleira da carne.
  • 9. Carne • Segundo Art. 2, decr. 26/2009 B R • Carne – tecido muscular das espécies animais comestíveis, com vasos, nervos, tendões e aponevroses, gorduras e ossos adjacentes; genericamente a expressão "carne" abrange também miudezas.
  • 11. Carne de qualidade? • Carne que atende as exigências: • Nutricionais; • Sanidade, e; • Organolépticas (cheiro, cor, sabor e suculência, e maciez)
  • 12. Factores que influenciam a qualidade da carne • Idade do animal; • Genética/ Hereditariedade/ Raça; • Nutrição; • Sexo; • Espécie animal; • Rigor mortis (rigidez cadavérica)
  • 13. Rigor mortis, o que é? • Contracção muscular sem relaxamento, ≠ de um musculo vivo; • Pouco tempo depois da morte do animal; • Mudancas bioquimicas e estruturais ocorrem; → Musculo → Carne
  • 14. Rigor mortis- Mudanças estruturais • Perda da elasticidade e extensibilidade; • Encurtamento muscular (encolhimento das miofibrilas) • Aumento da tensão; • Deslizamento da actina sobre a miosina.
  • 15. Porquê? • Potencial de acção →Receptores nicotínicos ( canais de sódio) →fibras musculares • O retículo sarcoplasmático libera grande quat. de Ca2+ • Ca2+ provoca grandes forças atrativas entre os filamentos de actina e de miosina; • Após fração de segundos, os íons cálcio são bombeados de volta ao retículo Contracção muscular
  • 16. Rigor mortis – Mudanças bioquímicas • Depois da sangria, o organismo tenta pela homoestasia repor as suas funcoes vitais; • Cessa a rota aeróbica de fornecimento de energia pelo ciclo de citrato e o sistema de citocromo; • Começa a rota anaeróbica (menos produção de energia em forma de ATP), do modo similar ao que acontece na falta de O₂ para o músculo vivo após o exercício intenso (mecanismo homeostático)
  • 17. Rigor mortis – Mudanças bioquímicas • As principais mudanças que ocorrem são: • ↓ das fontes de energia (ATP, ADP, fosfocreatina); • ↓ reservas de glicogênio muscular • ↑ Produção e acúmulo de ácido lático; • Diminuição do pH da carne
  • 18. Rigor mortis – Mudanças bioquímicas
  • 19. Efeitos de rigor mortis na carne PSE NM DFD Cor da carne
  • 20. Efeitos de rigor mortis na carne • Maciez • Sensação de resistência mecânica do tecido muscular a mastigação. • A carne que não passa do rigor mortis e mais dura, mais consistente; • Há maior desenvolvimento das fibras (não degradação das proteínas)
  • 21. Efeitos de rigor mortis na carne • Odor e sabor • Determinados pela rancificação das gorduras; • Mede-se também quantidade de água que evapora durante a maturação; • Durante o rigor, as substâncias responsáveis pela extracção de cheiro desagravel na carne, na sua maioria são eliminadas.
  • 22. Efeitos de rigor mortis na carne • Nutrientes • Carne que registou o rigor mortis, apresenta:
  • 23. Efeitos de rigor mortis na carne • Tempo de prateleira (deterioração) • O acido láctico (↓ pH)retarda a deterioração da carne, criando um meio acido e difícil infestação pelas bactérias. • A carne que deteriora rapidamente: • 1. Peixe 2. Suínos 3. aves 4. bovino 5. Cabra e Ovelha
  • 24. O rigor mortis depende? • As condições do período anterior ao abate podem modificar as transformações musculares e afectar a qualidade da carne: • Transporte para o matadouro ; • Imobilização e o atordoamento prévios ao abate → ≠ zona rural; • Stress ante-morte • Quantidade de glicogénio existente no músculo
  • 26. Considerações finais • Animais mortos por doenças; • Por asfixia ou stressado no abate; • Animais abatidos muito cansado e sem jejum; • Tem pouco ou quase que não passam pelo rigor mortis e que culmina com a baixa qualidade e fácil deterioração
  • 27. Considerações finais • O rigor mortis, processo de transformação de músculo, influi na coloração, • Maciez, • Odor e sabor; • Nutrientes; • Aumenta o tempo de prateleira e a qualidade da carne