2. O que é Senso comum O senso comum são as crenças e proposições que aparecem como normal, sem depender de uma investigação detalhada para alcançar verdades mais profundas como as científicas. No senso comum não há análise profunda e sim uma espontaneidade de ações relativa aos limites do conhecimento do indivíduo que vão passando por gerações,como exemplo temos:Quando alguém reclama de dores no fígado, esta pessoa pode fazer um chá de boldo que já era usada pelos avós de nossos avós, sem no entanto conhecer o princípio ativo.
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4. As Crenças com que Vivemos Exemplo: O homem, como também o animal, está cercado pelas coisas.O homem sendo racional irá modificar o seu mundo, e encontrar meios e facilidades para sobreviver, enquanto o animal se submete a natureza sem o medo ou receio. Com a convicção da crença vem a dúvida do estar ou não certo ou se ela é verdadeira ou não. Hegenberg nos mostra que o homem pensa quando “não sabe o que fazer com as crenças” tentando assim entendê-las e dar um significado lógico a elas. “Enquanto crê, o homem não precisa pensar. É a incerteza que o obriga a meditar...”
5. Os limites da opinião A opinião é a idéia confusa acerca da realidade e que se opõe ao conhecimento verdadeiro. O primeiro momento da filosofia que a levou a sabedoria consistiu no questionar a opinião e revelar-lhe o erro da mesma. Ela pretende estar fundada no “real”, e o real é o que ela vê!!
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7. O ponto de Partida Inseguro: Senso Comum e Crítica “A ciência, a filosofia, o pensamento racional, todos devem partir do senso comum”. O senso comum por ter as vezes idéias vagas e incertas acaba sendo até tidas como malucas. Toda a Ciência e toda a Filosofia são senso comum esclarecido. Segundo Popper, o ponto de partida da ciência é o senso comum e o grande instrumento para progredir é a crítica.
8. CIÊNCIA X OPINIÃO Tanto em sua necessidade de acabamento quanto em seu espírito, a ciência opõe-se radicalmente á opinião. Nada pode fundamentar-se em opiniões: primeiramente é necessário destruí-las. É o primeiro obstáculo a ultrapassar. Não bastaria,por exemplo, retificá-la e em alguns pontos manter-lá, como uma espécie de moral provisória, um conhecimento vulgar provisório. Antes de mais nada, é preciso saber colocar o problema como uma questão científica.