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Em Desenho Técnico, usa-se um processo de projecção
paralela a que se costuma chamar também de
“Perspectiva”, dada a forma como os objectos, assim
representados, se assemelharem com a realidade. Estas
perspectivas desempenham várias funções úteis e
técnicas à saber:
– Permitem a representação rigorosa de um objecto
– Possuem um conjunto de regras bem definidas
– Os desenhos obtidos não apresentam ambiguidade de
interpretação em nenhuma das particularidades do
objecto.
– Os desenhos obtidos não apresentam
ambiguidade de interpretação em nenhuma das
particularidades do objecto.
Entre as representações assim obtidas figuram
três:
 Axonometria isométrica
 Axonometria dimétrica e
 Axonometria cavaleira .
A representação isométrica caracteriza-se pela
projecção apresentar dois ângulos de 30º e três
eixos na posição indicada na figura 2.1, sobre os
quais se marcam por convenção o comprimento real
de cada uma das arestas constituintes do objecto a
representar.
Em representação isométrica, todas as arestas,
de qualquer objecto, são desenhadas segundo as
suas medidas reais.
A representação dimétrica caracteriza-se pela
projecção apresentar três eixos colocados na
posição indicada na figura 2.3, e dois ângulos sendo
um de 7º e o outro de 42º, sobre os quais se
marcam arestas em verdadeira grandeza (arestas a
7º e as verticais) e arestas reduzidas a metade
(arestas a 42º)
Em representação dimétrica, nem todas
arestas são desenhadas em verdadeira
grandeza; são representadas em verdadeira
Grandeza apenas as arestas verticais e as
que tiverem uma inclinação de 7º. As
arestas com inclinação de 42º, devem
sempre ser projectadas, com a sua medida
real reduzida à metade.
A representação cavaleira caracteriza-se pela
projecção apresentar três eixos colocados na
posição indicada na figura 2.5, e dois ângulos sendo
um de 0º e o outro de 45º, sobre os quais se
marcam arestas em verdadeira grandeza (arestas a
0º e as verticais) e arestas reduzidas a metade
(arestas a 45º).
Em representação cavaleira, nem todas
arestas são desenhadas em verdadeira
grandeza; são representadas em verdadeira
Grandeza apenas as arestas verticais e as
que tiverem uma inclinação de 0º. As
arestas com inclinação de 45º, devem
sempre ser desenhadas, com metade da sua
medida real.

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  • 1.
  • 2. Em Desenho Técnico, usa-se um processo de projecção paralela a que se costuma chamar também de “Perspectiva”, dada a forma como os objectos, assim representados, se assemelharem com a realidade. Estas perspectivas desempenham várias funções úteis e técnicas à saber: – Permitem a representação rigorosa de um objecto – Possuem um conjunto de regras bem definidas – Os desenhos obtidos não apresentam ambiguidade de interpretação em nenhuma das particularidades do objecto.
  • 3. – Os desenhos obtidos não apresentam ambiguidade de interpretação em nenhuma das particularidades do objecto. Entre as representações assim obtidas figuram três:  Axonometria isométrica  Axonometria dimétrica e  Axonometria cavaleira .
  • 4. A representação isométrica caracteriza-se pela projecção apresentar dois ângulos de 30º e três eixos na posição indicada na figura 2.1, sobre os quais se marcam por convenção o comprimento real de cada uma das arestas constituintes do objecto a representar.
  • 5.
  • 6. Em representação isométrica, todas as arestas, de qualquer objecto, são desenhadas segundo as suas medidas reais.
  • 7. A representação dimétrica caracteriza-se pela projecção apresentar três eixos colocados na posição indicada na figura 2.3, e dois ângulos sendo um de 7º e o outro de 42º, sobre os quais se marcam arestas em verdadeira grandeza (arestas a 7º e as verticais) e arestas reduzidas a metade (arestas a 42º)
  • 8.
  • 9. Em representação dimétrica, nem todas arestas são desenhadas em verdadeira grandeza; são representadas em verdadeira Grandeza apenas as arestas verticais e as que tiverem uma inclinação de 7º. As arestas com inclinação de 42º, devem sempre ser projectadas, com a sua medida real reduzida à metade.
  • 10. A representação cavaleira caracteriza-se pela projecção apresentar três eixos colocados na posição indicada na figura 2.5, e dois ângulos sendo um de 0º e o outro de 45º, sobre os quais se marcam arestas em verdadeira grandeza (arestas a 0º e as verticais) e arestas reduzidas a metade (arestas a 45º).
  • 11.
  • 12. Em representação cavaleira, nem todas arestas são desenhadas em verdadeira grandeza; são representadas em verdadeira Grandeza apenas as arestas verticais e as que tiverem uma inclinação de 0º. As arestas com inclinação de 45º, devem sempre ser desenhadas, com metade da sua medida real.